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Olá, estudante!

A atividade Sistematização 01 deve ser respondida neste arquivo, após você baixá-lo;

1. Nomeie o arquivo com o nome da atividade Sistematização 01 e o seu nome,


como no exemplo: Sistematização 01 João Martins.

2. Responda as quatro questões.

3. Salve o arquivo no formato word ou pdf.

4. Anexe o arquivo no local indicado na Sistematização 1 (há também orientações


sobre como anexar arquivos na Sala de Ambientação).

Atenção:

● A resposta de cada questão deve atender ao enunciado, atentando-se para os


elementos argumentativos.

● A resposta de cada questão deve ter, no máximo, 15 linhas, com texto justificado,
fonte Arial, tamanho 12 e espaçamento simples.

● Utilize a norma padrão da língua portuguesa.

Vamos às questões:
SISTEMATIZAÇÃO 1

Aluno(a): RA:

Questão Discursiva 01

TEXTO 1:
“É normal, ao escrever um trabalho acadêmico, usar ideias de outros autores para
compor seu texto. Na universidade, é esperado que os alunos saibam articular suas
ideias e reflexões a partir de outros autores da área. Ou seja, não é errado usar as
ideias de outras pessoas. Mas é errado plagiar. O plágio é considerado crime, já que
é uma violação de direitos autorais. O plágio acontece quando alguém reescreve
frases, citações ou conceitos de outros autores, seja de livros ou da internet, sem dar
os devidos créditos. É muito importante que o uso de qualquer referência seja
explicitado no próprio trabalho.”
Disponível em:< https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/o-que-plagio-academico-como-evitar/.>
Acesso em: 8 mar. 23.

TEXTO 2:
“Pesquisa inédita realizada com alunos de graduação e pós-graduação da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que 87% deles chegaram à
universidade sem ter noção exata do que é plágio e sem ter noção exata do que é
plágio e sem saber ao certo o que configura uma citação ou uma cópia de conteúdo
em um trabalho acadêmico.

O levantamento, “Estudo para o desenvolvimento de uma política de integridade


acadêmica para a Unicamp”, foi realizado por meio de um questionário online,
seguido de entrevistas com amostras de estudantes. Ao todo, 958 estudantes de
graduação (35%) e de pós-graduação (65%), de todas as áreas do conhecimento,
responderam todas as questões.

A pesquisa mostrou, por exemplo, que a maioria dos alunos (98,4%) considera que
copiar trechos de trabalhos é algo grave ou gravíssimo. No entanto, apenas uma
minoria (4,5%) acredita que o plágio seja sempre intencional. Além disso, o
levantamento aponta que 36,7% dos alunos admitem já ter copiado trechos de textos
sem fazer a devida citação. E oito em cada dez alunos ouvidos afirmam que ações
educativas podem prevenir que alunos cometam plágio.”
Disponível em: https://veja.abril.com.br/educacao/pesquisa-87-dos-alunos-chegam-a-universidade-
sem-saber-o-que-e-plagio/. Acesso em: 8 mar.23. (adaptado).

Com base nos textos apresentados, redija um texto argumentativo com os


7principais motivos que levam os estudantes ao plágio e apresente duas
propostas que podem evitar essa situação.
Resposta da Questão 01:
(máximo de 15 linhas)

O plágio é uma prática cada vez mais comum entre estudantes, mas quais são os
motivos que levam a essa atitude? Um dos principais é a falta de tempo para realizar
as atividades acadêmicas, fazendo com que alguns optem por copiar e colar conteúdo
de outras fontes. Além disso, a pressão por notas altas e o medo do fracasso podem
levar os estudantes a recorrerem ao plágio como uma maneira de obter bons
resultados sem muito esforço.

Para evitar essa situação, uma proposta é investir em atividades que estimulem a
criatividade e a reflexão dos estudantes, permitindo que eles desenvolvam suas
próprias ideias e opiniões sobre os temas abordados. Outra opção é a implementação
de políticas educativas rigorosas, que enfatizem a importância da honestidade
acadêmica e a penalização para os casos de plágio.

É preciso conscientizar os estudantes sobre a importância de uma postura ética e


honesta na vida acadêmica, incentivando-os a buscar o conhecimento de forma
autêntica e aprimorando suas habilidades de pesquisa e escrita. Somente assim
poderemos construir um ambiente educacional mais justo e respeitoso para todos.

Questão Discursiva 02

Texto I
O desenvolvimento da consciência sobre os processos de ler e escrever é hoje
imprescindível. A leitura, a compreensão e a produção de textos são, conforme
pesquisas recentes, a grande deficiência do ensino no Brasil. A maioria dos jovens
egressos do ensino médio sai da escola sem saber ler, interpretar, ter opinião crítica
e, consequentemente, sem produzir bons textos. Assim sendo, elaborar um texto de
forma pessoal, articulada, crítica e em linguagem culta não é tarefa fácil para o aluno,
mesmo sendo um estudante universitário. Isso tudo contraria o procedimento
essencial nos Cursos de Graduação, já que as habilidades de leitura e de escrita são
indispensáveis enquanto alunos e como futuros profissionais. KRÁS, Cléa Silvia Biasi.
A interdependência entre a leitura e a produção escrita.
Disponível em: http://revista.ulbratorres.com.br/artigos/artigo08.pdf, acessado em 08 mar.2023.
Texto II
As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos
cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de
produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas
ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer
um a produção e a disponibilização de textos multissemióticos nas redes sociais e
outros ambientes da Web. Não só é possível acessar conteúdos variados em
diferentes mídias, como também produzir e publicar fotos, vídeos diversos, podcasts,
infográficos, enciclopédias colaborativas, revistas e livros digitais etc. Depois de ler
um livro de literatura ou assistir a um filme, pode-se postar comentários em redes
sociais específicas, seguir diretores, autores, escritores, acompanhar de perto seu
trabalho; podemos produzir playlists, vlogs, vídeos-minuto, escrever fanfics, produzir
e-zines, ser um booktuber, dentre outras muitas possibilidades. Em tese, a Web é
democrática: todos podem acessá-la e alimentá-la continuamente. Mas se esse
espaço é livre e bastante familiar para crianças, adolescentes e jovens de hoje, por
que a escola teria que, de alguma forma, considerá-lo?
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 09 mar. 23.

Os cursos de Graduação ocupam-se (ou deveriam se ocupar) apenas em


desenvolver competências e habilidades profissionais específicas. Entretanto,
esse desenvolvimento, por vezes, encontra-se comprometido em razão de
falhas no processo de letramento do indivíduo ao longo da Educação Básica.
Essa falha, por vezes, é acentuada pelo uso excessivo da internet e redes
sociais diversas. Nesse sentido, reflita sobre a relevância da leitura, da
compreensão, da produção de textos para alunos universitários e como as
novas ferramentas contemporâneas podem corroborar para o desenvolvimento
da competência leitora e escritora do estudante universitário, com ênfase na
sua atual área de formação.

Resposta da Questão 02
(máximo de 15 linhas)
A leitura e a produção de textos são fundamentais para o sucesso acadêmico e
profissional dos alunos universitários, especialmente na área da enfermagem, que
exige habilidades de comunicação eficazes. As novas ferramentas contemporâneas,
como softwares de correção gramatical e de escrita, podem ajudar a aprimorar a
competência leitora e escritora dos estudantes universitários. Além disso, a leitura de
artigos, livros e periódicos especializados na área da enfermagem contribui para o
desenvolvimento de um vocabulário técnico e para a compreensão dos conceitos e
práticas da profissão.
Através da leitura, os alunos têm acesso a diferentes perspectivas e conhecimentos
que podem enriquecer sua visão de mundo. Já a produção de textos permite que os
alunos expressem suas ideias com clareza e coesão, desenvolvendo habilidades de
comunicação e argumentação. Além disso, a habilidade de ler e produzir textos bem
escritos é uma competência valorizada pelo mercado de trabalho.
Questão Discursiva 03

[FAME/FUNJOBE 2020 | Questão adaptada] “A língua no seu sentido, digamos,


abstrato, é uma propriedade de todo o grupo social que a emprega. Mas isto é uma
mera abstração, essa língua não existe. O tempo, os acidentes regionais, as
profissões se encarregam de transformar essa língua abstrata numa quantidade de
linguagens concretas diversas. Cada grupinho, regional e profissional se utiliza de
uma delas. Deus me livre de negar a existência de uma língua “culta”. Mas esta é
exclusiva apenas de um dos grupinhos do grande grupo social. Essa é a língua
escrita, por excelência, tradicionalista por vício, conservadora por cacoete específico
de cultismo. Ou de classe. Mas já está mais que observado que os mesmos indivíduos
que escrevem nessa língua culta, muitas vezes se esquecem dela quando falam.
Essa língua escrita não é a mesma que a linguagem da classe burguesa, que é falada
e não tem pretensões aristocráticas de bem falar. E existem as linguagens dos
sentimentos, que fazem um burguesinho ter com a mulher uma linguagem amorosa
muito especial, ou ter tal linguagem nos momentos de cólera que jamais, como
vocabulário e sintaxe, ele empregaria na festa de aniversário da filhinha. (Andrade,
1972 [1940], p. 207-208.)

A língua pode assumir modalidades variadas em sua forma de apresentação.


De acordo com os seus conhecimentos linguísticos, estabeleça uma relação
entre a língua portuguesa em sua modalidade escrita formal e as características
da variação linguística presente nas mais variadas situações de comunicação,
ressaltando a importância da adequação da linguagem. Procure estabelecer
relações com a sua área de formação profissional.

Resposta da Questão 03
(máximo de 15 linhas)
A língua portuguesa em sua modalidade escrita formal é uma norma padrão que
busca seguir regras gramaticais, ortográficas e de estilo. No entanto, é importante
reconhecer que a língua é viva e está em constante mudança, sendo influenciada por
fatores como a região, a classe social, a idade, entre outros. Essa variação linguística
pode ser observada em diferentes situações de comunicação, como na linguagem
coloquial, na linguagem técnica, na linguagem literária, entre outras. É importante
compreender e respeitar essa diversidade linguística para uma comunicação efetiva e
inclusiva.

A adequação da linguagem é fundamental em qualquer área, inclusive na


enfermagem. Uma comunicação clara e objetiva entre profissionais e pacientes é
essencial para garantir uma assistência de qualidade e segurança. A escolha adequada
das palavras e o uso de uma linguagem acessível podem contribuir para a
compreensão do paciente sobre o seu estado de saúde e o tratamento proposto, além
de estabelecer uma relação de confiança e empatia entre profissional e paciente.

Questão Discursiva 04

[FAME/FUNJOBE 2020 | Questão adaptada] A questão da língua que se fala, a


necessidade de nomeá-la, é uma questão necessária e que se coloca
impreterivelmente aos sujeitos de uma dada sociedade de uma dada nação. Porque
a questão da língua que se fala toca os sujeitos em sua autonomia, em sua
identidade, em sua autodeterminação. E assim é com a língua que falamos: falamos
a língua portuguesa ou a língua brasileira? Esta é uma questão que se coloca desde
os princípios da colonização no Brasil, mas que adquire uma força e um sentido
especiais ao longo do século XIX. Durante todo o tempo, naquele período, o
imaginário da língua oscilou entre a autonomia e o legado de Portugal. [...] Esta
questão, no entanto, não deixa de nos importunar, e há sempre alguma razão, um
pretexto, ou alguém que a levanta em momentos diferentes de nossa história. Isso
quer dizer que até hoje não decidimos se falamos português ou brasileiro. [...] Desde
o princípio da colonização, instala-se um acontecimento linguístico de grande
importância no Brasil: o que constitui a língua brasileira. Ao mesmo tempo em que
aqui desembarca, a língua portuguesa, ao deslocar-se de Portugal para o país
nascente – o Brasil – institui um movimento de memória, deslizamentos linguísticos
por meio dos quais uma outra língua – a brasileira – faz-se presente. [...] a partir de
sua memória, o colonizador português reconhece as coisas, os seres, os
acontecimentos e os nomeia. Mas ele o faz, transportando elementos de sua memória
linguística. Há um investimento na relação palavra/coisa, a questão incidindo sobre o
referente: na presença de um nome, estamos diante da mesma coisa (a do Brasil e a
de Portugal)? Como estamos no Brasil, há um deslocamento (transporte) que força
contornos enunciativos diferenciados. Essa diferença se torna cada vez mais uma
diferença de línguas (relação palavra/palavra, e não da palavra com a coisa). Daí
resulta todo um trabalho sobre a língua, de classificação, organização, definições em
listas de palavras, dicionários. O português, assim transportado, acaba por
estabelecer em seu próprio sítio de enunciação outra relação palavra/coisa, cuja
ambivalência pode ser lida nas remissões: no Brasil, em Portugal. [...] Nessa
perspectiva, então, falamos decididamente a língua brasileira, pois é isto que atesta
a materialidade linguístico-histórica. Se, empiricamente, podemos dizer que as
diferenças são algumas, de sotaque, de contornos sintáticos, de uma lista lexical, no
entanto, do ponto de vista discursivo, no modo como a língua se historiciza, as
diferenças são incomensuráveis: falamos diferente, produzimos diferentes
discursividades. (ORLANDI, Eni P. A língua brasileira. Revista Ciência e Cultura, São
Paulo, SBPC, v. 57, n.2, p. 29-30, 2022.)

A articulação de ideias em um todo significativo faz-se necessária na


estruturação de um determinado texto. É possível reconhecer, no texto
apresentado, o emprego de recursos que contribuem para a construção dessa
articulação. Assim, identifique três elementos utilizados para estabelecer
coesão de forma referencial entre os constituintes do texto explicando seu
funcionamento.

Re:
No texto apresentado, há diversos elementos que contribuem para a coesão
referencial, mas três deles são:
Pronomes: a utilização de pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos,
como "ela", "o", "sua", "seu", entre outros, permite que o leitor ou ouvinte
identifique a referência aos termos anteriormente mencionados no texto.
Nomes próprios: a menção a nomes próprios, como "Portugal" e "Brasil",
permite que o leitor ou ouvinte associe os termos subsequentes a essas
referências.
Repetição lexical: a repetição de um mesmo termo ou de termos relacionados,
como "língua", "português", "brasileira", "palavra", "coisa", entre outros,
estabelece uma conexão entre as ideias e contribui para a coesão referencial
do texto.

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