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Sinopse: Todos os dias, Millie limpa a casa de Nina e Andrew Winchester de cima a baixo.

Pega a filha deles na escola. Prepara refeições deliciosas para a família toda antes de poder
se recolher e enfim comer o próprio jantar, sozinha em seu quarto minúsculo e
claustrofóbico no sótão.
Quando Nina passa a sujar todos os cômodos de propósito só para assisti-la limpar, Millie
tenta não perder a cabeça. Quando ela conta mentiras perturbadoras sobre a própria filha e
tortura psicologicamente o marido, que parece mais e mais fragilizado, Millie tenta ignorar.
Afinal, com seu passado problemático, ela tem mais é que agradecer por ter conseguido
esse emprego.
No entanto, ao olhar bem dentro dos lindos e doces olhos de Andrew e ver o sofrimento
contido neles, Millie não consegue deixar de imaginar como seria ter a vida de Nina. O closet
cheio de roupas, o carro elegante, o marido perfeito.
Logo os Winchesters vão descobrir que não fazem a menor ideia de quem Millie é de
verdade. Nem do que ela é capaz de fazer...

Seguindo bem o que diz a sinopse, o livro se propõe a acompanhar o desenrolar das
histórias de Millie e Nina, a partir do momento em que a vida de ambas se cruza, ou seja, a
partir do momento em que Millie é contratada como empregada na casa de Nina
Winchester, seu marido Andrew e sua filha Cecelia.

Acontece que Millie é uma personagem com um passado conturbado, uma ex presidiária,
que, sob liberdade condicional, precisa se sujeitar aos caprichos de sua patroa para que
possa finalmente reconstruir sua vida e obter a tão sonhada liberdade plena. Ela, inclusive,
está decidida a fazer isso.

"A única coisa que eu quero é começar de novo. Vou me matar de trabalhar se for preciso.
Vou fazer tudo que puder." (pg. 28)

Já Nina, sua nova patroa, é uma mulher difícil, ora ela está bem-humorada, ora está fazendo
da vida de Millie um inferno. Nina frequentemente muda de humor, pede coisas que depois
diz que não pediu, passa informações confusas para Millie, entre outras atitudes
perturbadas. Millie se sujeita a tudo pois precisa e quer realmente seguir a vida.

"Às vezes parece que Nina tem dupla personalidade. Ela vai de oito a oitenta muito
depressa. Diz que estava brincando, mas não tenho tanta certeza. Mas não importa, na
verdade. Não tenho outras perspectivas, e este trabalho é uma bênção." (pg. 40)

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