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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

PRÁTICA PROFISSIONAL

GUARULHOS
ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

LUCIENE TEIXEIRA CHAVES

PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROFISSIONAL

Trabalho apresentado a disciplina Prática


Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no
Curso de (Segunda Licenciatura em História), como
pré-requisito para aprovação.

NOVA MAMORÉ
2023
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ORIENTAÇÕES DE PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. TÍTULO
Surto Urbano: o caramujo africano em contexto escolar

2. APRESENTAÇÃO
O Projeto surto urbano: o caramujo africano em contexto escolar foi elaborado
para investigar as percepções dos alunos do ensino fundamental sobre a
espécie (Achatina fulica) caramujo africano e os riscos que esses moluscos
oferece para a população do distrito de nova dimensão e na escola estadual
Maria Laurinda Groff. Justifica pelo fato de uma grande infestação de
caramujos africano na comunidade nos ultimo 2 anos, a incidência é de 50% na
comunidade geral deixando a população preocupada.
.
O caramujo africano foi introduzido no Brasil a partir de uma feira
agropecuária em Curitiba, no Paraná, em 1988. A intenção era
estimular sua produção para a alimentação humana, o que foi feito
através da venda de matrizes e caixas para a montagem de criações
em feiras agropecuárias, em vários estados brasileiros. Contudo, não
houve interesse por parte das pessoas, e os caramujos passaram a
ser solto na natureza. A ausência de predadores naturais e
principalmente de patógenos, somada á sua adaptação ás condições
brasileiros, também favoreceu a multiplicação e dispersão para todos
os estados, com exceção do Rio grande do Sul. (MATRANGOLO;
THIENGO; GOMES, 2018, p. 8).

O caramujo africano é caracterizado comumente como um voraz consumidor


de materiais vegetais, como hortaliças e outros recursos vegetais e também
pode se alimentar de resto orgânicos. (FISCHER; SCHNEIDER, 2009, p. 70).
O trabalho de Matrangolo (2018), desenvolvido em sistema de produção
orgânico e agroecológicos em propriedade rurais trouxe compreensões sobre a
infestação dos caramujos africanos e medidas de prevenção na comunidade
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local e que normalmente os caramujos passam o dia escondido em ambiente


sujo, úmido, lixo urbano, terrenos baldios e com
sombra pra se proliferar.
Matrangolo (op. Cit.) identifica em seus estudos que os ovos fertilizados dos
caramujos são depositados diretamente no solo e sobre as folhas, e esclodem
depois de onze a quinze dias, e gerando pequenos caracóis, e que existem
alguns casos já registrados no Brasil, em 2007 mais no momento não há
registro de transmissão pelo caramujo africano. Pois a infecção do homem
pode ocorrer pela ingestão acidental do molusco ou ingestão de hortaliças
contaminadas com larvas, por isso é importante lavar bem as verduras em
água corrente e deixar de molho por 30 minutos com água sanitária antes de
ser consumidas.
Para que alcancemos esse objetivo devemos incentivar os alunos da escola
desenvolvendo métodos de coletas freqüentemente na comunidade e o mesmo
conscientizar as famílias manutenção de terrenos limpos sem resíduos
orgânicos que dificulta a instalação de caramujos, limpezas de jardins,
reciclagem do lixo e utilização de compostagem para resíduos orgânicos.
Matrangolo (op. Cit.) identifica em seus estudos que muitos moradores jogam
sal sobre o solo, para acabar com os caramujos ou empacotamento de animais
vivos e seu envio para o lixão, acreditando que esses animais morrerão no
caminho mais dessa maneira de agir contribuem para um novo ciclo de
disseminação da praga.
O conhecimento histórico natural da espécie é um subsidio
fundamental para compreender os aspectos envolvidos com a
invasão e automaticamente para a tomada de decisão quanto á
melhor ação de controle e manejo. Porém, por causa da alta
adaptabilidade da espécie esses aspectos devem ser estudado
localmente em cada ponto de invasão, para ser possível o
estabelecimento de medida direcionadas. (FICHER; SCHNEIDER,
2009, p. 93)
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Um dos objetivos da escola é garantir uma aprendizagem significativa para os


alunos, por meio de atividade educativa, com conhecimentos de forma amplos
e lúdicos, e fazer com que os alunos vejam na pratica o que acontece dentro
da própria comunidade que vive. O projeto será realizado com apresentações
de roda de leitura compartilhada e interativa, sobre caramujo africano (Achatina
fulica) em parceria com os professores e a equipe gestora da escola.
A pratica profissional envolveu toda turma com aplicação de questionário,
dinâmicas e observação no pátio da escola, além do estudo sobre molusco
terrestre também conhecido como caramujo gigante africano. Com medidas de
prevenção que contribuem para disseminação da praga, na comunidade e no
âmbito escolar.
.

3. OBJETIVOS

O Objetivo geral discutir sobre as principais características da espécie e


medidas de controle da infestação da praga.

Os objetivos específicos
● Identificar o foco dos caramujos;
● Estimular o interesse da turma pelo conteúdo articulados na sala;
● Debater sobre orientações para coleta e embalagem da maneira
certa;
● Conhecer a origem dos caramujos;
● Sensibilizar os alunos sobre não deixar resto de materiais orgânico
no quintal;
● Conhecer as formas de contágios de doenças prevenção e
tratamento;
● Promover ações educativas para orientar a população da
comunidade;
● Desenvolver hábitos e atitudes;
● Criar uma campanha de conscientização sobre como prevenir a
propagação do caramujo africano na comunidade;
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4. METODOLOGIA

Através de exposição de vídeos, sobre a espécie (Achatina fulica)


caramujo africano e os riscos que esses moluscos oferecem para a população,
gerou mudanças na forma como os indivíduos da região vivem e as ações
realizadas possibilitaram uma reflexão sobre as ações para com o meio
ambiente. O grupo envolvido passou a replicar o conhecimento adquirido na
aula com familiares e amigos sobre Surto Urbano: o caramujo africano em
contexto escolar.
Os componentes curriculares envolvidos na pratica tem a finalidade de
desenvolver conhecimentos para os alunos e comunidade, com intuito de
promover a disseminação de estratégia e boas praticas de gestão de resíduos
sólidos no ambiente escolar. Por meio de projeto na educação no contexto
escolar, o objetivo é incentivá-lo os alunos desenvolver métodos de cuidados
dos terrenos baldios na comunidade e no pátio da escola. Com a proposta de
reduzir ao máximo sua geração e medidas de prevenção que contribuem para
disseminação da praga, na comunidade e no âmbito escolar.
A metodologia de ensino aplicada envolvendo Surto Urbano: o caramujo
africano em contexto escolar se tornou algo motivador para despertar o
interesse escolar nos alunos, ao ser trabalhado no contexto escolar, permite
aos alunos expandir o conhecimento adquirido na teoria e colocar em pratica
na escola e na comunidade.

5. CRONOGRAMA

O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis:


02 aulas - 18/06/2023 Professora regente da
Explicação do projeto turma.
aos alunos
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02 aulas - 20/06/2023 Professora regente da


Leituras de textos turma
04 aulas - 30/06/2023 Estagiaria do curso de
Roda de conversa licenciatura.
sobre o tema

02 aulas – 03/07/2023
Vídeos informativos Professor regente da
para os alunos turma

04 aulas – 04/07/2023
Palestras sobre o Professora regente da
caramujo africano e turma
confecção de cartazes
com os alunos
Apresentação dos 04 aulas – 05/07/2023
cartazes com a Professora regente da
pesquisa sobre o turma
caramujos
Ronda no pátio da
escola a procura de
onde tem maior foco de
caramujos e catação

6. RECURSOS NECESSÁRIOS
Livros, Mesas, Internet, Cartolina, computadores, Pen-drive, aparelho de
DVD, TV, data show, preto, lápis luvas, caixa de papelão, rastelo, saco
plástico, impressora, tesoura, cola, , lápis de cor e cartolina,

RESULTADOS ESPERADOS
A realização desse projeto favoreceu a abertura de um espaço para a
reflexão e diálogo sobre o caramujo africano na comunidade. Aonde foi
possível compreender na teoria e na pratica. Pois a intenção principal foi
proporcionar um aprendizado de forma prazerosa por meios de leituras e
dos vídeos, essa experiência fez os alunos refletir sobre a maneira de
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conscientizar é mais simples de combater aos caramujos e evitar o


nascimentos do mesmo. E também nos leva á uma ampla reflexão diante da
ação cotidiana, seja no espaço escolar, zona urbana e rural.

7. REFERÊNCIAS

FISCHER, LUCIANE M; MILLÉO, CRISTINA L. C. O caramujo gigante


africano Achatina fulica no Brasil. Editora, Champagnat, Curitiba 2009

MATRANGOLO, WALTER J. R; THIENGO, SILVANA C; GOMES, SUZETE


R. Projeto Hidroambiental de Difusão de Sistemas Agroecológicos em
Propriedades Rurais na Ute Ribeirão Jequitibá 2018

https://g1.globo.com/google/amp/pi/piaui/noticia/2022/05/03/biologo-orienta-
como-combater-infestacao-de-caramujos-africanos-sal-grosso-e-pouco-
eficiente-bairros-enfrenta-infestacao-em-teresina.ghtml

https://www.pedrapreta.mt.gov.br/Noticias/Caramujo-africano-saiba-como-
agir-ao-encontrar-esse-molusco/
https://novatrento.sc.gov.br/noticia-756187/

https://zootecniabrasil.com/2021/12/01/achatina-fulica-o-caracol-africano-
alternativa-para-escargot/

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

O Presente trabalho de intervenção realizado no Centro estadual de


ensino fundamental Maria Laurinda Groff, que está situada na área rural, no
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Distrito de Nova Dimensão, Avenida Horizonte nº 391 centro, Município de


Nova Mamoré, estado de Rondônia, a escola está situada aproximadamente 60
km de distância do Município de Nova Mamoré. O relatório descreve as
atividades realizadas no dia 18 de junho na escola Maria Laurinda Groff. O
projeto foi elaborado e realizado na escola. O mesmo tem como objetivo
proporcionar conhecimentos entre a teoria e a pratica aproximando os
estudantes á realidade em que está inserido.
Para a realização do projeto foi realizado uma reunião com o diretor da
escola a fim de apresentar o tema do projeto, e explicar de forma descontraída
sobre a execução da mesma. O diretor da Instituição foi bem simpático e te
ótima comunicação com todos, assim como os demais instrutores. Durante a
observação das praticas pedagógicas foi possível notar a interação dos alunos
sobre o tema trabalhado na escola. Juntamente com a professora regente foi
feita a organização do espaço cedido pela escola, para realizar o projeto. Com
tudo pronto reunir os alunos em uma sala a onde solicitei para sentar em 3
grupos nas cadeiras. Em seguida com conversa de forma descontraída iniciei
apresentando o tema na lousa, todos contra o surto e a infestação de
caramujo. A partir da conversão do tema, solicitei aos alunos que fizessem uma
rápida pesquisa na internet sobre das duas espécies de caramujos nativos no
Brasil do gênero (Achatina fulica) e a (Megalobulimus oblongus). Na seqüência
pedir para os mesmo relatarem em cartolina a origem do caramujo africano, os
riscos á saúde humana e como ocorre a transmissão no ser humano. Após
esse momento desenvolvi um questionário sobre a proliferação do caramujo
africano nas produções de hortaliças sem agrotóxicos. Quais são as
dificuldades que a comunidade enfrenta para disseminar o molusco? E pedir
para os alunos citar alguns exemplos de animais utilizados para o controle da
praga de forma natural. Em seguida os mesmo relatar informações de ações
que pode apoiar a comunidade no controle dessa espécie invasora. Após este
momento solicitei aos alunos para identificar, dentro do contexto as medidas de
prevenção.
Após o relato da turma fomos buscar junto as reposta para a explicação
das perguntas. E logo após solicitei a turma que efetuassem uma atividades
sobre o assunto aplicado. O material didático utilizado foi Livros, revistas e
pesquisa feita no Google. Após de esse momento reunir novamente com os
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alunos no pátio para realizar uma demonstração do controle da espécie, e fazer


a apresentação dos cartazes.
Após desse momento com a utilização de data show realizei uma breve
leitura de textos sobre a ecologia a onde foi explicado que o caramujo libera
200 ovos a 500 ovos de uma so vez e que é um grande desafio para ser
eliminados, porque os ovos ficam depositados na terra. Na seqüência expliquei
como remover o animal de uma maneira correta, utilizando luvas, calçados
fechados e uma caixa com terra, e pedir para os alunos simular depositando o
caramujo em um saco plástico preto e grosso, e dando continuidade colocando
sal no animal, para desidratar-lo e levá-lo a morte.
Em seguidas solicitei aos alunos para colocar as luva descartável e
verificar o terreno e o jardim da escola, realizando a catação manual dos ovos
e retira-los, quebrando os mesmo, colocando em uma sacola plástica e
incentivei os alunos fazer o processo sempre que aparecer um caramujo e até
que não encontra mais. Após elaboramos panfletos para serem distribuídos
para o publico e a distribuição de panfleto foi no âmbito escolar para que os
alunos levassem e distribuíssem em sua comunidade.
O projeto teve um grande significado para os alunos, transmitiu conteúdos
reflexíveis e investigador capaz de produzir conhecimentos apartir da pratica
educativa, sobre o caramujo africano. Assim correspondendo as ações
pedagógicas no ambiente escolar, necessários para a elaboração e
implementação da proposta de intervenção, fundamentado nas experiências
vivenciadas e nos aspectos complementando a ação da família e da
comunidade.

O aluno deverá enviar uma declaração da instituição onde a Prática


Profissional foi aplicada.

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