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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

EGN- Escola de Gestão e Negócios

Aluna: Pâmela Priscila Oliveira da Silva

As dez qualidades do Perito Contábil

Prof.: Ms. Antonio Torquato da Silva

GOIÂNIA,
2022
As dez qualidades do Perito Contábil

Trabalho apresentado como requisito para


conclusão da disciplina Perícia Contábil e
Arbitragem como regime especial, no curso de
Ciências Contábeis, na Pontifícia Universidade
Católica de Goiás.
Prof.: Ms. Antonio Torquato da Silva

GOIÂNIA,
2022
Sumário

Introdução ................................................................................................................... 4

Desenvolvimento ......................................................................................................... 5

Conclusão ................................................................................................................. 14

Referências Bibliográficas ......................................................................................... 15


Introdução

Este trabalho tem como objetivo apresentar as dez qualidades do perito


contador e abordar a importância dessas habilidades que o profissional desta área
deve possuir.
Desenvolvimento

1. Competência

Entende-se por competência qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver


determinado assunto, determinada coisa, habilidade, aptidão, capacidade. Por
competência profissional pressupõe ao perito e ao assistente técnico demonstrar
capacidade para pesquisar, examinar, analisar, sintetizar e fundamentar a prova no
laudo pericial e no parecer pericial.

O contador, na função de perito ou assistente técnico, deve manter adequado nível


de competência profissional - capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade, pelo
conhecimento atualizado de contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade,
das técnicas contábeis, especialmente as aplicáveis à perícia, da legislação relativa à
profissão contábil e das normas jurídicas, atualizando-se permanentemente, mediante
programas de capacitação, treinamento, educação continuada e especialização,
realizando seus trabalhos com a observância da equidade.

O espírito de solidariedade do perito e do assistente técnico não induz nem justifica


a participação ou a conivência com erros ou atos infringentes das normas profissionais
e éticas que regem o exercício da profissão.

A nomeação, a escolha ou a contratação para o exercício do encargo, da função


de perito deve ser considerada como distinção e reconhecimento da capacidade e
honorabilidade do contador, devendo esse escusar-se dos serviços, motivo legítimo
ou foro íntimo, ou sempre que reconhecer não estar capacitado a desenvolvê-los,
contemplada a utilização do serviço de especialistas outras áreas, quando parte do
objeto da perícia assim o requerer.

Deve o perito do juízo oferecer as respostas aos quesitos formulados pelo juiz,
quando houver, e pelas partes, sempre buscando ser isento do entendimento da
aplicabilidade das normas legais, por estarem essas ligadas ao mérito, matéria de
direito, sendo exclusivamente de decisão do juízo. Deve, então, o perito, o expert,
abster-se de falar sobre as questões pertinentes à interpretação das leis.

2. Diligência

Diligência Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita


documentos, coisas, dados, bem como quaisquer informações necessárias à
elaboração do laudo pericial contábil ou do parecer pericial contábil. Servirá ainda
para a execução de outros trabalhos que tenham sido a ele determinados ou
solicitados por quem de direito, desde que tenham a finalidade de orientar ou
colaborar nas decisões, judiciais ou extrajudiciais.
Normas técnicas de perícia contábil - Termo de diligência A segunda etapa de
execução do trabalho pericial são as ações de diligências para a obtenção das provas,
que são meios jurídicos pelos quais se chega à verdade. A perícia é elemento de
prova judicial e as diligências destinam-se à obtenção de provas que possam estar
fora dos autos. Corroborando esse pensamento, temos em Sá (1997, p. 14) a seguinte
definição de perícia contábil: Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao
patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta.

Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações,


avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento necessário à
opinião. Os meios para o esclarecimento dos aspectos e dos fatos de litígios a serem
observados pelo perito, segundo o item 01 da norma técnica NBC Norma Brasileira
Contábil TP 01 são o exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento,
avaliação ou certificação. Os procedimentos exame, vistoria e avaliação constam no
artigo 420 do CPC Código do Processo Civil, como elementos de prova pericial.

Conforme o art. 429 do CPC, o perito-contador e os perito-contadores assistentes


técnicos podem utilizar-se de todos os meios necessários para obtenção de provas
periciais. Oitiva de testemunhas, solicitação de documentos que estejam em poder de
partes como: livros obrigatórios, livros facultativos, livros auxiliares, documentos em
arquivos de terceiros e documentos de repartições públicas. Recomenda ainda que o
laudo pericial possa ser instruído com plantas, fotografias, desenhos e outras
quaisquer peças.

Definidos os meios que serão utilizados para a obtenção da prova pericial, o perito-
contador nomeado ou contratado formulará o Termo de Diligência que terá como
destino a parte ou terceiros, conforme orientações consubstanciadas nos itens 49 e
50 da NBC TP 01: 49. O termo de diligência deve ser redigido pelo perito, ser
apresentado diretamente à parte, ao seu procurador, ou ao terceiro, por qualquer meio
escrito que se possa documentar a sua entrega, contendo minuciosamente o rol dos
documentos, livros, coisas, ou outros dados de que se necessite para a elaboração
do laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.

Diligenciado é qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive de direito público, que


tenha a posse de documentos, coisas, dados ou informações úteis e indispensáveis
para subsidiar a elaboração do laudo pericial contábil ou do parecer pericial contábil,
e que o destinatário, por decorrência legal ou determinação de autoridade
competente, esteja obrigado a fornecer elementos de prova.

Os procedimentos previstos, tanto na legislação do CPC como no item 01 da


NBCTP 01, coadunam com os itens 47 e 48 da mesma NBC TP01, ao definir o que
seria Termo de Diligência: 3 - INTERPRETAÇÃO TÉCNICA NBC T 13 – IT – 01 3.1
TERMO DE DILIGÊNCIA Esta Interpretação Técnica (IT) visa a explicitar e
estabelecer um modelo do Termo de Diligência, cuja adoção e utilização estão
previstas no item 13.3.4 da NBC T 13 - Da Perícia Contábil, a seguir transcrito: "13.3.4.
Nas diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente devem relacionar
os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitando-os, por escrito,
em termo de diligência."

Termo de diligência é o instrumento mediante o qual o perito solicita os


elementos necessários à elaboração do seu trabalho. O perito-contador e o perito-
contador assistente devem, no momento que entenderem oportuno, nas diligências
periciais, solicitar os elementos de que necessitem para o desenvolvimento do seu
trabalho, por meio do termo de diligência, previamente elaborado.

O termo de diligência pode ser apresentado diretamente à parte ou ao


diligenciado, por qualquer meio pelo qual se possa documentar a sua entrega. O
diligenciado é qualquer pessoa ou entidade que possua os elementos e informações
necessários para subsidiar o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil.

ESTRUTURA O termo de diligência deve conter os seguintes elementos:

a) identificação do diligenciado;

b) identificação das partes ou interessados, e, em se tratando de perícia judicial ou


arbitral, o número do processo, o tipo e o Juízo em que tramita.

c) identificação do perito-contador ou perito-contador assistente, com indicação do


número do registro profissional no Conselho Regional de Contabilidade;

d) indicação de estar sendo elaborado nos termos da NBC T 13 – Da Perícia Contábil


e da legislação específica;

e) indicação detalhada dos livros, documentos e demais dados a serem periciados,


consignando as datas e/ou períodos abrangidos, podendo identificar quesito a que se
refere;

f) indicação do prazo e local para a exibição dos livros, documentos e dados


necessários à elaboração da perícia, devendo o prazo ser compatível com aquele
concedido pelo juízo, ou ser convencionado pelas partes, considerada a quantidade
de documentos, as informações necessárias, a estrutura organizacional do
diligenciado e o local de guarda dos documentos;

g) após atendidos os requisitos da letra e, quando o exame dos livros, documentos e


dados tiver de ser realizado junto à parte que os detém, indicação das data e hora
para sua efetivação; e

h) local, data e assinatura.

3. Discrição
O perito e o assistente técnico devem cumprir os prazos estabelecidos no
processo ou contrato e zelar por suas prerrogativas profissionais, nos limites de suas
funções, fazendo-se respeitar e agindo sempre com seriedade e discrição.

4. Honestidade

Os profissionais da perícia devem exercer o seu múnus com zelo, diligência,


honestidade e capacidade técnica; e manter conduta em relação aos colegas
pautada nos princípios da consideração, respeito, apreço e solidariedade, em
consonância com os postulados de harmonia da classe previstos no Código de Ética
Profissional do Contador.

5. Imparcialidade

O perito-contador deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado


ou escolhido, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em
função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o
resultado do seu trabalho em relação à decisão.

O perito-assistente deve declarar-se suspeito quando, após contratado, verificar a


ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua
imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu
trabalho.

Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes:

(a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

(b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

(c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de
parentes desses em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades
das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

(d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

(e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

(f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da


discussão; e

(g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

O perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo, sem necessidade
de declarar suas razões. O perito pode escusar-se, ou ser recusado por impedimento;
ao aceitar a escusa, o juiz nomeará novo perito. Deve o perito se declarar impedido
quando não puder exercer suas atividades com imparcialidade e sem qualquer
interferência de terceiros, ao ser nomeado, contratado ou escolhido para o encargo, a
função, nas seguintes condições:

1. a matéria em litígio não ser de sua especialidade;

2. constatar que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não


permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que for nomeado,
contratado ou escolhido ; ou que for indicado;

3. tiver atuado como assistente técnico ou prestado depoimento como testemunha no


processo;

4. ter atuado para a outra parte litigante na condição de consultor ou contador


responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em processo no qual o objeto
de perícia seja semelhante àquele em discussão;

5. exercer cargo ou função incompatível com a atividade de perito, em função de


impedimentos legais ou estatutários;

6. for parte do processo;

7. tiver cônjuge ou parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha


colateral até o terceiro grau, postulando no processo;

8. tiver interesse, direto ou indireto, mediato ou imediato, por si, por seu cônjuge ou
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou em linha colateral, até o terceiro grau
no resultado da prova pericial;

9. receber quaisquer valores e benefícios, bens ou coisas sem autorização ou


conhecimento do juiz;

10. receber dádivas de interessados no processo; e

11. subministrar meios para atender às despesas do litígio.

6. Independência

O profissional da contabilidade deve exercer a profissão com zelo, diligência


honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial
aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e
resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da
dignidade e independência profissionais, Inciso I do art. 2° do Código de Ética
Profissional do Contador - CEPC (Resolução CFC nº 803).

A indicação ou a contratação de assistente técnico ocorre quando a parte ou a


contratante desejar ser assistida por contador, ou comprovar algo que dependa de
conhecimento técnico-científico, razão pela qual o profissional só deve aceitar o
encargo, a função se reconhecer estar capacitado com conhecimento suficiente,
discernimento, com irrestrita independência e liberdade científica para a realização do
trabalho.

O perito e o assistente técnico devem evitar e dar a conhecer qualquer interferência


que possam constrangê-los em seu trabalho, não admitindo, em nenhuma hipótese,
subordinar sua apreciação a qualquer fato, pessoa, situação ou efeito que possam
comprometer sua independência, autonomia .

7. Justiça

O perito, na qualidade de auxiliar da justiça - art. 139, CPC5 -, é nomeado pelo


magistrado, ou seja, é depositário de sua confiança para a produção da prova pericial,
cujo resultado, expresso num laudo, servirá como uma das bases em que se apoiará
o mesmo para exarar sua sentença.

Dever de lealdade é decorrente da função social exercida pelo perito, pois, como
auxiliar da justiça que é, espera-se que ofereça análises e opiniões técnicas no
interesse exclusivo da justiça, sendo sincero, leal, ou nas palavras de Moacyr

Amaral Santos, "insta ao perito espelhar-se no juiz e lembrar-se de que sua missão
a deste se avizinha e como o juiz precisa comportar-se: reto, imparcial, sereno,
verdadeiro"

Esse dever, pela nova redação dada ao art. 422, foi assim tratado:

"O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi


cometido, independentemente de termo de compromisso. Os
assistentes técnicos são de confiança da parte não sujeitos a
impedimento ou
suspeição."

Qualquer desvio funcional do contador, desde que comprovado, pode ser


considerado comportamento criminoso, seja na função de perito judicial, seja na de
assistente técnico, desde que comprovado; é o que consta do art. 342, do

Código Penal, em face da redação dada pela Lei nº 10.268, de 28 de agosto


de 2001, verbis:

"Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade


como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em
processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em
juízo arbitral."

Sendo assim, o perito é prometido servir à justiça com diligência, sem dolo, ou
má-fé, sob as penas da lei.
8. Paciência

Morais e França (2000) afirmam que o perito deve ser persistente, saber criar
oportunidades que possibilitem a execução de um bom trabalho no tempo
determinado pelo Juiz e que satisfaça a atividade pericial de ambas as partes.

O perito, que é um importante aliado à magistratura para solucionar as


controvérsias forenses, carrega consigo apreensões, pressões e dispõe de prazos
para cumprir as tarefas.

Em que pese essa carga psicológica, deve ser persistente e saber criar
oportunidades para que, no tempo determinado pela Justiça, cumpra seu dever.

Ferreira (1986) define a paciência como uma qualidade ou virtude que consiste
em suportar as dores, incômodos, infortúnios, etc., sem queixas e com resignação.
Na perícia, por se tratar de assuntos em litígios, o perito muitas vezes, enfrenta
situações em que as partes não têm interesses em contribuir para o andamento dos
trabalhos, ocasião em que a tolerância deve sobrepor à má vontade encontrada.

É importante ressaltar que os litigantes também têm suas angústias, aflições,


preocupações e estresses em geral. É dever do perito ser humano, cortês e tolerante
com as pessoas envolvidas na questão periciada, comportando-se de maneira
adequada nos momentos impróprios que tem para conseguir provar o que pretende.

9. Perspicácia

É necessário que o perito organize as tarefas a fim de não deixar de atender os


pontos relevantes, dessa forma não perde tempo com assuntos insignificantes.

Para isso precisa estar inteirado e ser conhecedor do assunto em pauta, não
se firmando em suposições. Deve sim buscar, de forma concisa, a verdade dos fatos.
É necessário que o perito organize as tarefas a fim de não deixar de atender os pontos
relevantes, dessa forma não perde tempo com assuntos insignificantes.Segundo a
NBC- TP-01, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade, o perito deve ser um
profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada, deve
ter um olhar cuidadoso, crítico, minucioso e interrogativo, para retirar das questões
contábeis, em análise, a veracidade total.

Por essas características expostas, pode-se esperar que um perito seja dotado
de agudeza de espírito ou sutileza em suas ações, que busque, com esperteza e
sagacidade, as informações necessárias às conclusões de suas opiniões.

10. Respeito
Inicialmente, conforme o Dicio, a palavra respeito, é derivada do latim respectu,
é conceituada como um “sentimento positivo que leva alguém a tratar outra pessoa
com grande atenção, consideração ou reverência”. Está relacionada também a
maneira de se portar sobre um assunto.
Conforme Lisboa (1997) o profissional perito contador deve seguir todos os
requisitos inerentes a carreira do profissional contábil, este autor cita alguns princípios
éticos aplicáveis a profissão, em específico ele traz o entendimento sobre o código de
ética em respeito à:

d. preservação da imagem profissional, mantendo-se atualizado


em relação às novas técnicas de trabalho, adotando,
igualmente, as mais altas normas profissionais de conduta. O
contador deve contribuir para o desenvolvimento e difusão dos
conhecimentos próprios da profissão. O respeito aos colegas
deve ser sempre observado (LISBOA, 1997 p. 61).

Dessa forma, o profissional perito contador deve atentar-se as competências


inerentes a sua atuação e contribuição para o desenvolvimento da profissão,
transmitindo um comportamento positivo e cordial que se deve ter com os colegas de
profissão.
O Conselho Federal de Contabilidade, em sua norma NBC PP 01, que trata
sobre o perito contábil, na parte tocante ao zelo profissional, aborda em uma parte
que: “a transparência e o respeito recíprocos entre o perito do juízo e o perito-
assistente pressupõem tratamento impessoal, restringindo os trabalhos,
exclusivamente, ao conteúdo técnico-científico.”. Em outra norma do mesmo conselho
mencionado, referente a NBC PG 100 que trata da aplicação geral aos profissionais
da contabilidade, na parte correspondente ao comportamento profissional, apresenta
que:

150.2. Na divulgação comercial das pessoas e na promoção do


seu trabalho, os profissionais da contabilidade não devem
desprestigiar a profissão. Os profissionais da contabilidade
devem ser honestos e verdadeiros e: (a) não fazer declarações
exageradas sobre os serviços que podem oferecer, as
qualificações que têm ou a experiência que obtiveram; ou (b) não
fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com
o trabalho de outros profissionais da contabilidade.
No que foi abordado anteriormente, Sá (2011) ressalta que o comportamento
na perícia judicial exercida por três peritos deve ser ético, com cordialidade e respeito,
deve haver um trabalho harmonioso entre estes peritos, deve ser excluir o
pensamento de que perito assistente não é auxiliar do perito do juiz, todos tem sua
importância para o trabalho pautado na igualdade. Com isso, Sá (2011, p. 76) afirma
que, “com um tratamento de recíproco respeito, os peritos podem valorizar um o
trabalho do outro, buscando-se o consenso”.
Conclusão

Ao longo do trabalho, foi possível identificar as qualidades que um perito


contábil e o assistente deve possuir para exercer as funções que lhes são devidas.
Um profissional possuidor das qualidades necessárias, fortalece a confiança que a
justiça deposita no trabalho. Através das qualidades levantadas, é possível afirmar
que o profissional deve ter um conjunto de qualidades morais e comportamentais para
que possa exercer a função com diligência e responsabilidade.
Referências Bibliográficas

Conselho Federal de Contabilidade. Norma Brasileira de Contabilidade – NBC PP 01


– Perito Contábil. Disponível em: <www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCPP01.pdf>.
Acesso em: 02 mai. 2022.

Conselho Federal de Contabilidade. Norma Brasileira de Contabilidade – NBC PG 100


– Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade. Disponível em:
<www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCPG100.pdf>. Acesso em: 02 mai. 2022.

Dicio: Dicionário Online de Português. Respeito. Disponível em: <


www.dicio.com.br/respeito/>. Acesso em: 13 set. 2017.

LISBOA, Lázaro Plácido (Coord.). Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,


Atuariais e Financeiras: ética geral e profissional em contabilidade. Direção geral de
Eliseu Martins. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997.

SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
LIMA, Alex Oliveira Rodrigues de. “Normas Técnicas de perícia contábil – Termo
Diligência”. NF Online.

SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. História
geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.

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