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BELÉM
2023
ALICE DOS SANTOS BORGES
ANDRESSA SANTOS BARBOSA
YASMIM MORAES SILVA
BELÉM
2023
Banca Examinadora:
Data: 20/12/2023
BELÉM
2023
Agradecimentos:
“Deem graças ao senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre! Salmos 136”
Agradeço ao meu pai Francisco que em tudo me proporcionou o melhor, com seu
trabalho para que esse sonho se tornasse realidade, agradeço a minha mãe que me ouviu e me
acolheu nos momentos de cansaço durante esses quatro anos, sem vocês nada disso seria
possível.
Venho agradecer aos meus irmãos Wanderson e Amanda que sempre me apoiaram,
dando a força necessária para que a cada dia eu vencesse na vida.
Obrigada minha sobrinha, pois através do seu nascimento eu me encantei mais pela
profissão que me escolheu, vi em você cada fase a importância da fonoaudiologia em cada
momento da sua vida.
Agradeço a minha avó que tanto me inspira em ser a mulher independente, a mulher
que andou, para minha mãe correr, para que hoje eu possa conquistar tudo que estou vivendo,
meu muito obrigada vó e para meu avô obrigada por contribuir sendo minha inspiração de
vida, me mostrando a ser forte em meio a diversidades da vida.
A minha família, em especial aos meus avós Auxiliadora e Raimundo, meus pais Simone
e Alexsandro, minha tia Andrea e sua família, meu tio Anderson, por todo o apoio e incentivo
por esse sonho.
Ao meu noivo Daniel Borges, que durante essa reta final foi compreensivo, paciente e
principalmente cuidadoso, segurou a minha mão dia após dia e me incentivou a não desistir
dessa trajetória.
Por fim agradeço a mim, por essa conquista, por ter me esforçado dia após dia quando
vinha os dias difíceis, por ter mantido meu catráter e minha essência em Cristo Jesus e por ter
crescido e avançado durante essa trajetória.
- Alice Borges
A minha caminhada acadêmica conciliou-se a tantos obstáculos, dificuldades e desafios.
Mas ao redor de alguém que venceu, sempre existe uma equipe que apoiou.
Agradeço e dedico essa conquista aos meus avós Ana Moraes e Vicente Silva, que hoje
não estão mais aqui, mas que muito me amaram, incentivaram, investiram e oraram para que
eu chegasse até aqui.
À minha querida mãe, Regina Moraes, por todo auxílio e dedicação, sem ela jamais
conseguiria.
Aos meus tios que seguraram minha mão durante essa caminhada e a tantos familiares e
amigos que contribuíram e facilitaram a minha jornada.
Às minhas companheiras de TCC, Alice e Andressa, que muito nos ombreamos durante
todo o processo de construção e conclusão deste trabalho, aos meus professores, em especial,
à prof. Cristiane Guerreiro, nossa orientadora, e a todos os colegas de curso.
Sobretudo, agradeço ao Deus da minha vida por essa vitória, sem seu sustento e graça eu
teria, com certeza, esmorecido, a Ele, sim, toda glória eternamente.
- Yasmim Moraes
RESUMO
Este estudo teve como objetivo principal analisar as competências metafonológicas e sua
relação com o grau de severidade do transtorno fonológico. A pesquisa foi realizada com 20
crianças diagnosticadas com transtorno fonológico matriculadas na clínica de Fonoaudiologia
da UNAMA, com idade entre cinco e dez anos. A metodologia da pesquisa foi do tipo
descritiva com abordagem quantitativa, que ocorreu após a aprovação do Comitê de Ética em
Pesquisa da UNAMA, sob o parecer nº 6.326.014 de 26 de setembro de 2023. As
pesquisadoras convidaram crianças com transtornos fonológicos, de forma presencial, após
conversa com os responsáveis, individualmente, e aqueles que aceitaram assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Assentimento. Foi, então, aplicado o
PROHFON- protocolo de avaliação das habilidades metafonológicas para a avaliação das
habilidades metafonológicas das crianças com diagnóstico de transtorno fonológico, e
também foi aplicado o índice de gravidade de Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC-R)
após a análise das provas de fonologia do protocolo (ABFW) de cada criança com diagnóstico
de Transtorno Fonológico, esse instrumento tem como objetivo principal verificar as medidas
quantitativas de classificação da gravidade do Transtorno Fonológico. Após a coleta, os dados
receberam tratamento estatístico, tabulação em Excel e em seguida foram analisados de forma
descritiva e confrontados quantitativamente com as informações obtidas na avaliação da
consciência metafonológica e o índice de gravidade do Transtorno Fonológico. Os resultados
foram encaminhados para apreciação de comissões científicas de eventos científicos, assim
como de publicações científicas para divulgação.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5
.........
1.1 TEMA DO 5
ESTUDO ...............................................................................................................
1.2 8
OBJETIVOS............................................................................................................................
....
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 8
3 MATERIAL E 13
MÉTODOS ......................................................................................................
4 ANÁLISE E 16
DISCUSSÃO.........................................................................................................
5 22
CONCLUSÃO........................................................................................................................
.......
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 23
..........
ANEXO A – TCLE PARA PESQUISA COM MENORES DE 28
IDADE.............................
ANEXO B – TERMO DE 31
ASSENTIMENTO ........................................................................
ANEXO C- AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 34
FONOLÓGICA ........................................
ANEXO D- PORCENTAGEM DE CONSOANTE CORRETA (PCC- 35
R) .......................
ANEXO E- ANUÊNCIA PARA REALIZAÇÃO DA 36
PESQUISA......................................
ANEXO F- PARECER DE APROVAÇÃO COMITÊ DE ÉTICA 37
......................................
5
1 INTRODUÇÃO
Assim, o transtorno fonológico pode ser definido como uma dificuldade na utilização
dos sons da fala, podendo apresentar erros na organização, produção, uso ou representação de
fonemas como omissões ou substituições, apresentando, então, ininteligibilidade de fala e
pode ser classificado em quatro graus de gravidade calculado por meio do Percentual de
Consoantes Corretas Revisado - PCC-R (DSM IV, 2002; DSM V, 2014; Shriberg;
Kwiatkowsyi, 1982).
Existem vários fatores relacionados ao desenvolvimento fonológico, dentre eles a
consciência fonológica que é a capacidade de perceber que as palavras são constituídas por
diversos sons e que elas podem ser segmentadas em unidades menores (fonemas), além disso,
é também a habilidade de manipular esses sons: segmentar, adicionar, substituir sílabas e
fonemas, identificar e realizar rima e aliteração. (Capovilla, A; Capovilla, F, 2000; Zorzi,
2017; Moojen e Santos, 2001; Antunes; Freire; Crenitt, 2015).
Sendo assim, entende-se que o TF pode alterar a representação mental dos sons da fala e
sua produção, afetando a consciência de manipulação desses sons, podendo prejudicar as
habilidades metafonológicas, que, por conseguinte, podem acarretar que crianças com TF
apresentem riscos para o desenvolvimento da leitura e da escrita (Wagner; Torgesen;Rashotte,
1999; Marchetti; Mezzomo; CIielo 2010).
Partindo da ideia de que a consciência fonológica está diretamente relacionada ao
desenvolvimento fonológico, o presente estudo teve como objetivo analisar as competências
metafonológicas e sua relação com o grau de severidade do transtorno fonológico em crianças
que apresentam esse transtorno.
De acordo com as autoras Montenegro et al (2017), o processamento da linguagem no
cérebro humano é único, pois os mecanismos de compreensão e expressão dependem de uma
série de estruturas mentais sediadas nas áreas primárias, secundárias e terciárias, essas áreas
são responsáveis pelo processamento da linguagem, como a, análise auditiva fonêmica,
articulação dos sons e programação fonológica.
Nesse contexto, as alterações que atingem essas áreas, podem acarretar em problemas
para as habilidades comunicativas linguísticas, como no caso do estudo presente, o processo
de aquisição do sistema fonológico.
Em concordância com as autoras Montenegro, Ana Cristina et al (2017, p.35) ao entrar
no 1 ° ano do ensino fundamental, espera-se que crianças brasileiras entre 6 (seis) e 7 (sete)
anos tenham seu sistema fonológico organizado. Conforme a percepção dos autores Castro e
Wertzner (2012) as alterações ocorrem em período de desenvolvimento e permanecem após a
7
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
A linguagem é uma forma de expressão que permite relações entre pessoas com o
objetivo de comunicação e que depende de uma diversidade de variáveis, como, integridade
anatomofisiológica, maturação do sistema nervoso central, aspectos emocionais e sociais,
entre outros (Montenegro, et al., 2017).
Na perspectiva dos autores Tavares e Agessi (2018) o ser humano nasce com uma
habilidade inata para se comunicar, através de uma língua materna, à essa capacidade inerente
ao indivíduo, dá-se o nome de linguagem. Nesse sentido, é preciso entender que a linguagem
é o meio mais evolutivo no processo de construção da comunicação e, portanto, é necessário
que essa linguagem seja inteligível e compreendida por todas as pessoas em sociedade.
(Tavares, Agessi, 2018; Zorzi, 1993).
Ribas et al. (2013, p.374) referem que “O conhecimento do sistema fonológico durante
o desenvolvimento linguístico, ocorre de forma gradual, pela informação auditiva que vai
recebendo. Nesse sentido, a criança vai desenvolvendo e amadurecendo o seu sistema
fonológico na medida que recebe diariamente inputs auditivos linguísticos de pessoas do seu
convívio social.
Para Santos (2018) a aquisição fonológica da criança em primeiro lugar, constitui-se
pela
capacidade de perceber acusticamente as unidades discretas de uma língua e em seguida
descobrir quais são as partes que compõem a estrutura do sistema fonológico para o processo
de produção.
De acordo com a concepção das autoras Montenegro, Ana Cristina et al (2017, p.38) a
criança inicia a organização do sistema fonológica nos primeiros meses de vida,
com o balbucio, depois pelas primeiras palavras e combinações de palavras até chegar a
estágios mais complexos, logo, o desenvolvimento típico do sistema fonológico é um
processo complexo diferente em cada criança e durante esse caminho é comum ocorrer
dificuldades na produção da fala, como as substituições e/ou omissões de fonemas e na
medida que a idade avança, as habilidades auditivas e fonoarticulatórias se desenvolvem e a
criança vai superando as dificuldades.
Então, Alves (2012 p.32) define consciência fonológica como a capacidade do falante
de entender e reconhecer palavras que rimam, finalizam ou iniciam com o mesmo som, e sua
capacidade de ser composto de pequenos sons individuais para formar novas palavras.
13
3 MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi do tipo descritiva, com abordagem quantitativa e cumprida por meio de
uma pesquisa de campo. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
UNAMA em 26 de setembro de 2023, n° 6.326.014.
De acordo com o autor Gil (2008), a pesquisa do tipo descritiva é caracterizada por
descrever as características de determinada população, além de correlacionar entre as
variáveis e definir sua natureza e uma das suas principais características aparece na utilização
de técnicas padronizadas de coleta de dados. Para a autora Esperón (2017), a abordagem
quantitativa é definida na objetividade dos dados coletados, ou seja, a pesquisa tem a
capacidade de identificar e investigar as variáveis do estudo, por meio da análise estatística.
3.3 PARTICIPANTES
3.4.1 Instrumento
A coleta de dados ocorreu por meio de uma avaliação clínica, seguindo o protocolo de
avaliação das habilidades metafonológicas PROHFON (Germano. G; Capellini. S, 2016). Este
protocolo é indicado para avaliar escolares do 2° ao 5° do ensino fundamental I, sendo
possível classificar cada habilidade em duas nomenclaturas: a) "Sob Atenção" (SA)- que
revela as habilidades a serem trabalhadas, b) "Esperado" (Esp.)- quando os resultados estão de
acordo com o ano escolar.
O PROHFON é composto por quatro cadernos: Manual de Instrução para Aplicação e
Análise dos Resultados; Caderno de Aplicação Individual de dupla face (uma voltada para o
Examinador com as instruções de aplicação e outra voltada para os escolares); Caderno de
Aplicação (versão coletiva) e Caderno de Resposta (versão coletiva).
15
CgS 2 3 1 1 0 4 1 1 0.4844
CgF 4 1 2 0 0 4 1 1 0.2235
SAS 4 1 2 0 1 3 2 0 0.196
SAF 4 1 2 0 0 4 0 2 0.2508
IS 3 2 1 1 0 4 0 2 0.4844
IF 3 2 1 1 0 4 1 1 0.3627
17
R 4 1 2 0 0 4 0 2 0.3431
A 3 2 1 1 0 4 0 2 0.3477
DS 2 3 2 0 0 4 0 2 0.4844
DF 1 4 1 1 0 4 0 2 0.5456
CbS 3 2 2 0 0 4 1 1 0.3064
CbF 1 4 2 0 0 4 0 2 0.457
56.67% 43.33% 79.17% 20.83% 2.08% 97.92% 25% 75%
Total
Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de fonema (SAF),
identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de sílabas (DS) e de fonema
(DF), combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF). S.A*: Sob Atenção
No que diz respeito, aos resultados obtidos na tabela 1, surge reflexão se o grau de
severidade do transtorno fonológico influência no desempenho das habilidades
metafonológicas de crianças que apresentam o sistema fonológico alterado. Em primeira
análise, as crianças que demonstraram melhor execução de acordo com cada habilidade
avaliada de contagem de sílaba-CgS e de fonema-CgF, síntese e análise de sílaba-SAS e de
fonema-SAF, identificação de sílaba- IS e de fonema-IF, rima-R, aliteração-A, deleção de
sílaba-DS e de fonema-DF, combinação de sílaba-CbS e de fonema-CbF, foram apresentadas
pelas as crianças de grau leve-moderado em seguida do grau leve do transtorno.
No estudo de Ceron et al., (2009), as pesquisadoras analisaram o desempenho de
indivíduos com Transtorno fonológico (TF) nas diferentes habilidades de consciência
fonológica, verificando a interferência do gênero, idade e gravidade do desvio/transtorno.
Foram submetidas à avaliação, 32 crianças, sendo 12 do sexo feminino e 20 do sexo
masculino que apresentam diferentes gravidades de TF e idades entre 4:1 a 7:8 anos, que
passaram por avaliação fonológica e da consciência metafonológica. As autoras observaram
que as crianças maiores tiveram melhor desempenho nas tarefas de CF, o que, conforme as
autoras é justificado pelo fato da maior exposição à linguagem escrita dessas crianças.
Em outra pesquisa das autoras Souza e Ávila (2011), tinham como objetivo principal
caracterizar o transtorno fonológico quanto à gravidade, consciência fonológica e praxia
articulatória em um grupo de pré-escolares. Verificaram a correlação entre as variáveis a
partir de uma amostra de pré-escolares entre 4:0 (quatro) e 6:0 (seis) anos e 11 meses, do sexo
feminino e do sexo masculino, separados em grupo de pesquisa (GP) e grupo de comparação
(GC) respectivamente à presença ou ausência de alterações de fala. Foram submetidas às
avaliações de Teste de Linguagem Infantil ABFW: Fonologia; Consciência Fonológica:
Instrumento de Avaliação Sequencial – CONFIAS; e o Protocolo de Avaliação das Praxias
Articulatórias e Buco-faciais.
18
A 0 3 4 4 0 1 0 1 0.0067
DS 0 3 2 6 1 0 1 0 0.264
DF 0 3 1 7 1 0 0 1 0.249
CbS 0 3 4 4 1 0 1 0 0.1753
CbF 0 3 2 6 1 0 0 1 0.3696
Tota 0 100% 42.7% 57.3% 91.67% 8.33% 66.67% 33.33%
l
Fontes: Autoras (2023)
Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de fonema (SAF),
identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de sílabas (DS) e de fonema
(DF), combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF). S.A*: Sob Atenção
Legenda: contagem de sílaba (CgS) e de fonema (CgF), síntese e análise de sílaba (SAS) e de fonema (SAF),
identificação de sílaba (IS) e de fonema (IF), rima (R), aliteração (A), deleção de sílabas (DS) e de fonema
(DF), combinação de sílaba (CbS) e de fonema (CbF). S.A*: Sob Atenção
melhor desempenho nas provas de habilidades metafonológicas do que as crianças com idade
inferior, conforme ( Wertzner, 2014 )
5 CONCLUSÃO
Perante aos achados deste estudo pode-se concluir que as crianças que apresentam o
transtorno fonológico, demonstram dificuldades significativas nas habilidades de consciência
metafonológica, quando comparado com o ano escolar e a idade, ou seja, os sujeitos que estão
em períodos escolares e idades mais avançadas, apresentaram melhor desempenho nas
habilidades de consciência metafonológica, enquanto as crianças que ainda estão em processo
de alfabetização (pré-escolares) verificou-se em pior desempenho. Indicando, portanto, que a
associação de alteração no planejamento linguístico dos sons da fala, influencia na percepção
e manipulação desses sons diante das habilidades de consciência metafonológica, que são
habilidades preditoras para o desenvolvimento da leitura e escrita.
Ademais, foi analisada a correlação entre os diferentes graus do transtorno fonológico
frente o desempenho nas habilidades de consciência metafonológica. De acordo com a
comparação entre os autores e os achados dos grupos avaliados, pode-se inferir que a o grau
de severidade do transtorno, não influenciou diretamente no desempenho das habilidades
metafonológicas, justificando que outros fatores associados como: a falta de estimulação
dessas habilidades, maturação cognitiva, o ano escolar e a idade, podem estar interferindo
nesse desempenho.
Por mais que haja muitos estudos sobre a relação da consciência fonológica e o
transtorno fonológico, ainda há muito que se pesquisar na área, em relação ao grau de
severidade do transtorno fonológico e sua influência nas habilidades metafonológicas, que são
de extrema importância para o desenvolvimento da leitura e escrita durante a alfabetização
infantil nos anos iniciais.
23
REFERÊNCIAS
BEFI-LOPES, Debora; LEÃO, Letícia; SOARES, Aparecido. Relações entre idade linguística
e consciência fonológica de crianças com transtorno do desenvolvimento da linguagem. Rev.
CEFAC. São Paulo, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0216/20222436521s.
acesso em 08 de dez. 2023.
ESPERÓN, Júlia. Pesquisa quantitativa na ciência da enfermagem. Escola Anna Nery, Rio
de Janeiro, v.21, n. 1, p.1-2, jan. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.5935/1414-
8145.20170027. Acesso em 14 de abr. 2023.
GALEA, Daniela. Análise do sistema fonológico em crianças de 2;1 a 3;0 anos de idade
[tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo; 2003.
GIL, Antônio. Pesquisa Social In: Gil, Antônio (Org). Métodos e técnicas de pesquisa social.
Editora Atlas S.A. 6. ed. São Paulo. 2008, p- 1-200.
MONTENEGRO, Ana Cristina; NAVAS, Ana Luzia; BOHEN, Anelise; WALTER, Cátia.
Desenvolvimento Fonológico In: LAMÔNICA, Dionísia; BRITTO, Denise ( Org.).Tratado
de Linguagem: perspectivas contemporâneas. Booktoy. 1. ed. Ribeirão Preto, SP. 2017, p. 6-
309.
MOOJEN, S.; LAMPRECHT, R..; SANTOS, R.; FREITAS, G.; BRODACZ, R.; SIQUEIRA,
M.; COSTA, A.; GUARDA, E. Consciência Fonológica: Instrumento de avaliação sequencial
– CONFIAS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O seu filho ou o menor o qual você é responsável, está sendo convidado(a) a participar do
projeto de pesquisa acima citado de autoria de (Cristiane Pereira Abdul Massih, Alice dos Santos
Borges, Andressa Santos Barbosa e Yasmim Moraes Silva). O documento abaixo contém todas as
informações necessárias sobre a pesquisa que estamos fazendo. A colaboração do seu filho ou do
(menor) neste estudo será de muita importância para nós, mas caso o mesmo desista de participar a
qualquer momento, isso não causará nenhum prejuízo ao seu filho ou a você como responsável.
Fique ciente que o seu filho não receberá remuneração e nenhum tipo de recompensa no decorrer da
pesquisa, sendo sua participação voluntária.
I) O objetivo da pesquisa: O transtorno fonológico é uma das alterações de fala e da linguagem que
está intimamente relacionada as alterações nas habilidades de consciência fonológica, interferindo na
fala e no desempenho escolar, portanto, o objetivo da pesquisa refere-se em analisar as
competências metafonológicas e sua relação com o grau de severidade do transtorno
fonológico.
II) A participação do menor na pesquisa será relacionada a submissão de avaliação da consciência
fonológica no contexto clínico fonoaudiológico e a análise do grau de severidade do Transtorno
Fonológico (PCC-R). O estudo será realizado na clínica escola de fonoaudiologia da UNAMA (CLIFA),
localizada na Av. Alcindo Cacela, 287- Umarizal Belém- PA, durante o período nos meses de
setembro a outubro, será aplicado um protocolo de avaliação das habilidades metafonológicas
chamado ( PROHFON ); cujo o objetivo principal será a identificação das habilidades metafonológicas
que estão alteradas em crianças com diagnóstico de transtorno fonológico, que estão em processo de
terapia, com isso, participarão da pesquisa 40 ( quarenta) crianças de ambos os sexos, que
apresentam o transtorno fonológico entre 5 (cinco) a 10 (dez) anos de idade e que estão submetidas
em processo de terapia na ( CLIFA).
I) Que o menor possui plena liberdade de se recusar a participar do estudo e que esta decisão não
acarretará penalização por parte dos pesquisadores;
II) Que a participação de seu filho neste projeto não tem objetivo de submeter o menor a um
tratamento;
III) Que o menor terá acesso às perguntas somente depois que tenha dado o seu consentimento;
29
IV) Dos benefícios da pesquisa: a identificação das habilidades ausentes e atrasadas permitirá a
organização do programa individual de estimulação da Consciência metafonológica, para direcionar a
terapia fonoaudiológica e minimizar as manifestações da linguagem oral. O resultado desta pesquisa
também será importante para a orientação de medidas de estimulação familiar a serem realizadas
pelos estagiários do curso de fonoaudiologia aos pais e responsáveis pelas crianças em atendimento.
Da mesma forma, conhecer a relação entre as habilidades de Consciência Metafonológica e o
transtorno fonológico trará maior subsídio para a terapia do transtorno.
V) Dos riscos da pesquisa: a participação da pesquisa poderá causar riscos; como a exposição de
dados pessoais e a perda confidencialidade das informações concedidas; no entanto, todos os
cuidados possíveis serão tomados para limitar o acesso aos dados, evitando informações que
identifique os participantes e a codificação dos registros.
VI) Que deverá esclarecer suas dúvidas e ter o tempo que for necessário para a tomada de decisão
em concordar ou não com a participação do menor na pesquisa;
VII) Que poderá retirar o seu consentimento e interromper a colaboração do menor nesta pesquisa no
momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação, sem penalização nenhuma e
sem prejuízo a saúde ou bem estar físico do seu filho.
I) Ter acesso ao teor do conteúdo do instrumento de coleta de dados (tópicos que serão abordados)
antes de responder as perguntas, esclarecer suas dúvidas e, ter o tempo que for necessário para a
tomada de decisão em participar ou não da pesquisa;
III) Responder ou não à todas as perguntas (mesmo que seja considerada obrigatória) contidas no
instrumento de coleta de dados da pesquisa, sem necessidade de explicação ou justificativa para tal;
IV) Receber assistência integral e imediata, de forma gratuita, pelo tempo que for necessário, nos
termos do item II.3 da Resolução CNS 466/12, no que se refere às complicações e danos decorrentes
da pesquisa;
V) Requerer indenização por algum dano decorrente da participação na pesquisa, através das vias
judiciais e/ou extrajudiciais, conforme a legislação brasileira (Código Civil, Lei 10.406/2002, Artigos
927 a 954; entre outras; e Resolução CNS nº 510 de 2016, Artigo 19);
VII) Ter assegurada a confidencialidade: os dados pessoais dos participantes da pesquisa serão
mantidos em sigilo pelos pesquisadores, assegurando ao participante ou voluntário a privacidade. Os
resultados poderão ser divulgados em publicações científicas mantendo sigilo dos dados pessoais;
IX) Se desejar poderá pessoalmente, ou por telefone, entrar em contato com o pesquisador
responsável para tomar conhecimento dos resultados parciais e finais desta pesquisa; Cristiane
Pereira Abdul Massih, Av. Alcindo Cacela, 287 – Umarizal, Belém – PA 91981432020,
cristianemassih@gmail.com.
XI) Se desejar poderá também entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto
Campinense de Ensino Superior LTDA – ICES UNAMA por meio dos telefones/endereços: Av.
Alcindo Cacela, 287- Umarizal-Bloco "D", 5º Andar, CEP:66.060-902, Fone: (91) 4009-3005 (91)
99116-3574, E-mail: cep.unama@unama.br; site: http://www6.unama.br/cep. Horário de Atendimento:
30
08:00h às 12:00h e 14:30h às 18:30h (2º à 5º feira) 6º feira até às 17:00h. O CEP é a autoridade local
e a porta de entrada para um projeto de pesquisa envolvendo seres humanos. Os CEP foram criados
para defender os direitos e interesses dos participantes das pesquisas, em sua integridade e
dignidade, e para contribuir com o desenvolvimento das pesquisas dentro dos padrões éticos;
XXVI) Receber o envio de uma via do TCLE, rubricada (em todas as páginas) e assinada pelo(s)
pesquisador(res);
Tendo recebido todos os esclarecimentos acima citados e cientes dos direitos do meu filho menor de
idade, declaro, como responsável legal que concordo e autorizo a sua participação na referida
pesquisa acima, bem como autorizo a divulgação e a publicação dos resultados em periódicos,
revistas, apresentação em congressos, workshop e quaisquer eventos de caráter científico. Dessa
forma, rubrico todas as páginas e assino este termo, juntamente com o pesquisador, em duas vias, de
igual teor, ficando uma via sob meu poder e outra em poder do pesquisador(a).
______________________________________
Assinatura
Cristiane Guerreiro Pereira Abdul Massih Pesquisador responsável
Contato (cristianemassih@gmail.com, (91)981432020)
______________________________________
Assinatura
Alice dos Santos Borges Assistente de pesquisa
Contatos: ( borgessalice@yahoo.com, (91)992245920)
______________________________________
Assinatura
Andressa Santos Barbosa Assistente de pesquisa
Contatos: Andressa.asb.@outlook.com, (91)991383272)
__________________________________
Assinatura
Yasmim Moraes Silva Assistente de pesquisa
Contatos: yasmimmoraes740@gmail.com, (91)989361056)
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======================================================================
===
CONSENTIMENTO PÓS INFORMADO
Aceito, de livre e espontânea vontade, participar como voluntário(a) desta pesquisa “perfil
das habilidades metafonológicas em crianças com transtorno fonológico da clínica de
fonoaudiologia da universidade da Amazônia.
Entendi as coisas ruins e as coisas boas que podem acontecer.
Entendi que posso dizer “sim” e participar, mas que, a qualquer momento, posso
dizer “não” e desistir e que ninguém vai ficar furioso.
Os pesquisadores tiraram minhas dúvidas e conversaram com os meus
responsáveis.
Recebi uma cópia deste termo de assentimento, li e concordo em participar da
pesquisa.
Assinatura do menor:___________________________________
Testemunha 1:___________________________________
33
Testemunha 2: ___________________________________
______________________________________
Assinatura
Cristiane Guerreiro Pereira Abdul Massih Pesquisador responsável
Contato (cristianemassih@gmail.com, (91)981432020)
______________________________________
Assinatura
Alice dos Santos Borges Assistente de pesquisa
Contatos:(borgessalice@yahoo.com, (91)992245920)
______________________________________
Assinatura
Andressa Santos Barbosa Assistente de pesquisa
Contatos:(Andressa.asb@outlook.com, (91)991383272)
______________________________________
Assinatura
Yasmim Moraes Silva Assistente de pesquisa
Contatos:(yasmimmoraes740@gmail.com, (91)989361056)
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