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A FERMOSURA DESTA FRESCA SERRA

Luís Vaz De Camões

Tema: O amor e a necessidade da mulher amada

Assunto: O soneto fala da necessidade que o sujeito poético tem de estar com a
amada, pois sem ela sente-se triste saudoso, exemplificado em “Sem ti, tudo
m’enoja e m’avorrece…”

Estado de espírito do sujeito poético: O sujeito poético sente-se triste, com


desgosto e com saudades devido à falta de sua amada

Estrutura interna: A primeira parte é constituída pelas quadras e descreve a


Natureza harmoniosa e verde, que dá origem à felicidade amorosa.

A segunda parte corresponde aos tercetos e mostra a inutilidade da bela


Natureza sem a presença da amada.

O sujeito poético usa o advérbio “enfim” para concluir a caracterização da


Natureza e dos seus efeitos.

É utilizado vário vocabulário ligado à Natureza, assim como são usadas formas
verbais no gerúndio.

São apelada as sensações visuais, “… verdes castanheiros…”, e auditivas, “…


rouco som do mar…”

Recursos expressivos: HIpérbole – “… mores alegrias, mor tristeza.”;


Adjetivação – “… fresca serra, / … verdes castanheiros, / … manso caminhar”;
Antítese – “… nas mores alegrias, mor tristeza.”; Personificação – “… o manso
caminhar destes ribeiros…”; Anáfora – “Sem ti, tudo m’enoja e m’avorrece; /
em ti, perpetuamente estou passando”

Estrutura externa: É um soneto pois tem duas quadras e dois tercetos.

Os versos são decassilábicos, têm 10 sílabas métricas.

A / fer / mo / su / ra / des / ta / fres / ca / se / rra – 10 sílabas métricas

O esquema rimático é: abba / abba / cde / dec

Tem rima interpolada, emparelhada e cruzada.

Classificação: O poema é um soneto, pois tem duas quadras e dois tercetos.

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