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Influência greco-latina
* A brevidade da vida – Ode IX, que traduz a angústia do poeta perante a passagem do
tempo e a aproximação inexorável da morte.
* O elogio da vida rústica – Elegia I «O poeta Simónides», em que o poeta descreve a vida
calma dos lavradores e dos pastores, o colorido da paisagem, os frutos saborosos, em contraste
com a agitação da guerra e da vida urbana ou cortesã/palaciana.
* A mudança – Soneto Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades: a diferença
existente entre a mudança operada na Natureza - em sentido positivo - e a transformação
vivenciada pelo sujeito poético - em sentido negativo. É referido o facto de a própria mudança
mudar, deixando o poeta à mercê dos seus caprichos. O tempo humano é irreversível, instável,
opera alterações sem uma lei ou razão, apenas com um sentido – para pior. No tempo «natural»
há evolução, há regresso, há um ciclo.
* Está o lascivo e doce passarinho – o tema deste soneto é a paixão que domina o sujeito
poético. Tal como o passarinho «lascivo» (travesso, alegre) e descuidado, cantando sobre um
ramo, foi morto por um caçador, também o sujeito poético, livre de inquietações amorosas, foi
ferido pelas setas do Frecheiro (Cupido), escondido nos «claros olhos» da sua amada, ficando
perdidamente apaixonado.
* Aquela triste e leda madrugada – o tema deste soneto é a separação (despedida) dos
amantes numa madrugada simultaneamente «triste e leda». Triste, porque testemunha a intensa
dor que os domina (subjetivamente triste); alegre, porque se trata do romper de uma aurora
«amena e marchetada», de um dia radioso e colorido (objetivamente alegre).
* Alegres campos, verdes arvoredos – este soneto refere a tristeza saudosa de um amor
passado, que faz com que a beleza e a alegria da paisagem desapareçam, restando apenas ao
sujeito poético a possibilidade de nela semear as suas «lembranças tristes» e «regar o terreno
com lágrimas para nascerem saudades» da felicidade passada.
* A fermosura desta fresca serra – o sujeito poético expressa a necessidade da presença
da mulher amada para que a sua felicidade seja possível («Sem ti, tudo me enoja e me
aborrece...») e para que possa desfrutar da autenticidade e beleza do espaço natural.