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1-No poema de Mário Quintana e Drummond em questão, é evidenciado características da

segunda fase do modernismo, como por exemplo a linguagem informal (coloquial) dos
poemas, a quebra do que era tradicional antigamente e as valorizações das experiências
“pessoais”. No poema do de Drummond é muito destacado os obstáculos da vida e a
repetição enfatiza a persistência dessas dificuldades, já a de Quintana pode servir de um
complemento muito bom, pois além das dificuldades todo o que está em seu caminho passará
e ele de forma leve como um passarinho (passarão) seguirá em frente.

2- Os poemas ausência e presença , apresentam uma abordagem distinta, no poema presença,


podemos observar uma linguagem lírica a qual enfatiza emoção, sentimento, carregado de
simbologia para destacar a necessidade de sentir a outra pessoa, temos também o simbolismo
da janela, onde representa a abertura para a pessoa “amada” como se respirar a pessoa fosse
essencial “uma experiência azul e luminosa” de forma geral, o texto é carregado de muita
intensidade. Já o poema ausência é desafiado a concepção tão tradicional de ausência, a
descreve como se fosse uma presença interior e íntima é descrita como se fosse integrante da
sua existência e que ninguém mais a tira além de uma aceitação pela mesma. No poema de
ausência também, percebemos menos características lírica comparada com o da “presença”

3- Vinicius de moraes como podemos observar, através de seus poemas destaca bastante
versatilidade. No poema soneto da felicidade, é representada por uma linguagem romântica e
lírica, explorando de forma profunda sobre o amor é a fidelidade onde fala sobre a
intensidade e enfermidade de tal aspecto, a expressividade sentimental é evidenciado pela
forma como ele escreve sobre a atenção, a intenção de viver a cada momento em nome do
amor, e até o zelo. Já
em “operário em construção” é demonstrada um aspecto de engajamento social e político
destacando a condição operário e ciclos da construção civil, destacando a dualidade da
condição humana, além de apresentar uma linguagem menos formal e mais cotidiana.

4-

“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou
triste: sou poeta”
Na estrofe a cima se dá a representação do instante, ela canta para celebrar a existência do
momento presente. Então a vida é completa neste instante, e a expressão poética que ela
utiliza é uma resposta à plenitude que o tempo atual oferece. Mas que além de tudo a
identificação como poeta que ela tem é muito intenso pois mostra o equilíbrio dos
sentimentos ou a não identificação com eles.

.” Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias
no vento”
Aqui a representa uma poeta das coisas transitórias. Sua relação com o mundo é marcada
pela efemeridade, e a poesia mergulha nesse vínculo de experiências rápidas, além da
imparcialidade, de não sentir nada da só existência.

. “Se desmorono ou se edifico,


se permaneço ou me desfaço,
não sei, não sei. Não sei se fico ou passo”
A poeta em si reflete sobre sua própria natureza mutável. A poesia surge da construção e da
destruição, mostrando um reflexo da instabilidade da vida, a dúvida de um todo.

Agora a última estrofe separada:

-Sei que canto. E a canção é tudo..

A poesia é a essência da existência dela.. A canção é tudo, representando a profundidade e a


importância da expressão poética na vida da mesma.

-Tem sangue eterno a asa ritmada...


Aqui a Cecília Meireles exalta a natureza eterna da poesia. A imagem da "asa ritmada"
sugere uma capacidade de viver constante na expressão que ela da

-E um dia sei que estarei mudo - mais nada”


Nessa frase específica o silêncio representa o destino inevitável da mesma, mas também
sugere a durabilidade da obra poética.

Metapoesia:
A metapoesia em si está presente na reflexão explícita sobre a condição do poeta e a própria
natureza da poesia. O poema expressa, e também contempla o ato de expressar, revelando
uma crítica sobre o “fazer” poético.

5-

A parte que eu escolhi sobre capitães de areia é a do começo “ trapiche” a qual foi discutida
em sala também. O texto descreve a transformação de um antigo trapiche à beira-mar, agitado
pelas ondas e veleiros coloridos, agora abandonado e coberto pela areia avançando por conta
do recuo do mar. . . Pedro Bala, aos 15 anos, é um líder dos capitães de areia que ganhou sua
posição após uma disputa com Raimundo, o antigo chefe. A cicatriz em seu rosto é
testemunha da luta que ele teve para chegar a esse cargo.
As crianças, vestidas de farrapos e vivendo em condições ruins, tornam então, os "donos da
cidade", chamados então de “capitães de arraia” Apesar da sujeira e com fome, eles
desenvolvem uma relação diferente com a cidade da Bahia, e o trapiche agora invadido pelos
Capitães da Areia, serve com depósito para objetos adquiridos por meio de atividades ilícitas.
A narrativa destaca a presença marcante dessas crianças abandonadas, que desafiam o
“normal” pois elas fumam pontas de cigarro e soltam palavrões. O texto então aborda sobre
causas sociais muito importantes, como abandona e resistência.

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