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COLÉGIO ALFREDO DANTAS

TENSÕES NACIONALISTAS
NAS REGIÕES MARÍTIMAS
DA CHINA

ALESSANDRA PEQUENO, ARTHUR NUNES, CAIO CÉSAR, ERICK PORTO, JHONNATA MIKAEL, MIGUEL
CHAVES, LÍVIA TITO, LUIZ GUILHERME, RAPHAEL SOUSA & THAYANE VITÓRIA
1. 2. 3.
ANTECEDENTES REIVINDICAÇÕES
INTRODUÇÃO
HISTÓRICOS TERRITORIAIS

4. 5. 6.
RECURSOS
NATURAIS E CONFLITOS E ENVOLVIMENTO
INCIDENTES INCIDENTES INTERNACIONAL
ECONÔMICOS

7. 8. 9.
IMPLICAÇÕES
PERSPECTIVAS
POLÍTICAS E CONCLUSÃO

TÓPICOS
DE RESOLUÇÃO
ESTRATÉGICAS
INTRODUÇÃO
DIVERSOS PAÍSES DA ÁSIA ORIENTAL REIVINDICAM
TERRITÓRIOS MARÍTIMOS NO MAR DO SUL DA CHINA, QUE
ABRIGAM ROTAS CRUCIAIS, ASSIM COMO RECURSOS
NATURAIS.

HÁ ANOS A CHINA VEM CONSTRUINDO ESTRUTURAS NO MAR


COMO FORMA DE OCUPAR PARTE DO TERRITÓRIO.

NESSA LINHA, APRESENTA-SE UM EMBATE ENTRE A PROJEÇÃO


DE PODER DAS PRINCIPAIS POTÊNCIAS MUNDIAIS, E POR ISSO
TEM RELEVÂNCIA ATIVA NA POLÍTICA GLOBAL.

OU SEJA, AS ALTAS RESERVAS DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E


PORÇÕES DE TERRITÓRIO COM SOBERANIA AINDA "NÃO
OFICIAIS" SE TORNAM INDÍCIOS DE UM CONFLITO MARÍTIMO
ENTRE POTENCIAS.
ANTECEDENTES
As tensões nacionalistas na região marítima chinesa têm
raízes profundas e estão ligadas a eventos históricos e
disputas territoriais.

HISTÓRICOS
Guerras do Ópio (1839-1860): Durante as Guerras do Ópio, a China perdeu parte
de Hong Kong e foi forçada a abrir seus portos para o comércio internacional.
Esses conflitos tiveram um impacto duradouro nas relações sino-ocidentais.

Guerra Sino-Japonesa (1894-1895): A China enfrentou o Japão em uma guerra que


resultou na perda de Taiwan e na abertura de mais portos chineses ao comércio
estrangeiro.

Guerra Russo-Japonesa (1904-1905): A China não estava diretamente envolvida,


mas essa guerra afetou a região e levou à ocupação japonesa da Manchúria.

Guerra Civil Chinesa (1927-1937; 1946-1949): O conflito entre o Partido


Nacionalista Chinês (Kuomintang) e os comunistas liderados por Mao Tsé-Tung
resultou na divisão da China em dois regimes: o continente controlado pelos
comunistas e Taiwan controlado pelos nacionalistas.
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS
Disputas no Mar do Sul da China: O Mar do Sul da China é um ponto de tensão geopolítica. Ele
é cercado por vários países, incluindo China, Taiwan, Filipinas, Vietnã, Brunei, Indonésia e
Malásia. As disputas envolvem ilhas, recifes e áreas marítimas, com reivindicações territoriais
baseadas em registros históricos, ocupação militar e interesses econômicos.

A China reivindica quase todo o Mar do Sul da China com base na chamada "Linha de Nove
Traços" (Nine-Dash Line), que ultrapassa os limites estabelecidos pela Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).

Importância Estratégica: Além das disputas territoriais, o Mar do Sul da China é vital para o
comércio global. Ele abriga rotas de petróleo, gás natural e bens transportados por navio.
Estima-se que existam bilhões de barris de petróleo inexplorados em seu leito marinho¹.

As tensões na região marítima chinesa são multifacetadas, envolvendo questões históricas,


geopolíticas e econômicas. A busca por poder e controle nessa área continua a moldar as
relações internacionais na região.
REINVINDICAÇÕES
TERRITORIAIS
MAR DA CHINA:
O mar da China meridional é uma das rotas comerciais mais
importantes do mundo, com destaque em gás natural e petróleo.

DISPUTAS TERRITORIAIS:
As reivindicações territoriais são um tema complexo. A China
reivindica grande parte da região com base na "linha das nove
raias", apoiada por argumentos históricos e jurídicos.

REIVINDICAÇÕES
Além da China, outros países têm reivindicações na região, que
incluem Brunei, Filipinas, Indonésia, Malásia, Taiwan e Vietnã.
Esses países reivindicam soberania sobre diferentes ilhas e áreas
marítimas
RECURSOS NATURAIS E
INTERESSES ECONÔMICOS
RECURSOS NATURAIS:

- A região é rica em recursos renováveis como solos, ar, águas,


florestas, fauna e flora.

- Existem também recursos não renováveis significativos,


incluindo depósitos de petróleo e gás natural.

- O Mar do Sul da China é estimado conter reservas de petróleo


em torno de 11 bilhões de barris.

- A região também é vital para a pesca, sustentando a segurança


alimentar de milhões na Ásia. Uma vez que é um dos habitats
marinhos mais biodiversos do mundo, com uma grande variedade
de espécies de peixes, corais e outras formas de vida marinha

- A região tem potencial para fontes de energia renovável, como


energia eólica e solar marítima.
RECURSOS NATURAIS E
INTERESSES ECONÔMICOS
INTERESSES ECONÔMICOS:
- A economia dos recursos naturais lida com a exploração desses
recursos ao longo do tempo, buscando otimização econômica e
ambiental.

- A região é estratégica para rotas comerciais marítimas e tem sido


central para o projetos de infraestrutura como a Nova Rota da Seda.

- Mais de 5,3 trilhões de dólares em comércio passam pela região,


com 1,2 trilhão pertencendo aos EUA.

- A China tem projetos significativos como o Corredor Econômico


China-Paquistão, parte de sua iniciativa Belt and Road.

- Investimentos em Infraestrutura: Países da região estão investindo


em portos, navios e outras infraestruturas para melhorar a eficiência
do transporte marítimo e acessar recursos.

- Desenvolvimento Tecnológico: Há um foco crescente no


desenvolvimento de tecnologias de exploração e conservação
marinha para uso sustentável dos recursos.
OS CONFLITOS
A REVOLUÇÃO DOS GUARDA CHUVAS (2014)
▶︎ Motivada pela decisão de Pequim de impor uma lista de
pré-candidatos ao governo em Hong Kong, gerando
insatisfação popular
▶︎ O nome da Revolução se dá pelo fato dos ativistas
usarem guarda-chuvas para se protegerem do uso de spray
de pimenta e gás lacrimogêneo por parte da polícia.

NAS MANIFESTAÇÕES ECLODIRAM EM HONG


KONG (2019)
▶︎ O estopim se deu a um projeto de lei que permitiria
extradições de honcongueses para serem jugados na China
continental - a líder de Hong Kong, Carrie Lam;
▶︎ Adiante, novas manifestações com base no sufrágio
universal;
ENVOLVIMENTO INTERNACIONAL

AUKUS (Austrália, Reino Unido, Estados Unidos) – É uma aliança militar

A China passou a assumir uma postura agressiva;

Choque entre Austrália e China - Austrália vem deixando sua postura neutra;

Mas um pouco antes disso...

Em 2016, a Austrália assina acordo de compra submarinos à diesel da França (preocupação


com defesa) mas em 2021 rompe esse acordo;

Em 2021 passa a ter o desejo comprar e produzir submarinos com propulsão nuclear;

Têm-se um problema: as frotas marítimas se aposentam em 2030 e o primeiro nuclear só


vai ser entregue em 2040.
ENVOLVIMENTO INTERNACIONAL

Aqui, existe um pilar importante do acordo: as rotações militares com submarinos de alta
tecnologia

Outras questões fundamentais

Tecnologia artificial, tecnologias quânticas e desenvolvimento de misseis hipersônicos

Da perspectiva americana: é fundamental esse conjunto de alianças;

Posição geopolítica também é importante;

Austrália é a 14º economia do mundo e possui um forte investimento em defesa;

Questões culturais também facilitam;

Integração das tropas americanas e australianas;


IMPLICAÇÕES POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS
O Mar do Sul da China é vital para o comércio internacional, com cerca de
um terço do transporte marítimo global passando por essa hidrovia. O
controle desses recursos pode afetar o meio ambiente e a economia
global.

Por outro lado, os Estados Unidos enviam regularmente seus destróieres


da Marinha para operações de liberdade de navegação perto de ilhas
contestadas, aumentando a rivalidade entre as superpotências.

A China busca aliados em sua rota de exportação pelo Estreito de Malaca,


enquanto os EUA tentam limitar essa soberania para conter o crescimento
econômico chinês.

Taiwan, aliado dos EUA, também reivindica partes do Mar do Sul da China,
adicionando complexidade à situação geopolítica.
Desde 1997, quando o império britânico devolveu
Hong Kong à China, os principais protestos na região
foram motivados pela preocupação com a influência
do continente em Hong Kong.

PERSPECTIVAS
Quando Hong Kong foi devolvida à China continental,
o país asiático assinou a Declaração Conjunta Sino-
Britânica e foram prometidos 50 anos de autonomia

DE RESOLUÇÃO através da lei “um país, dois sistemas”. Esse acordo


termina formalmente em 2047, colocando a data na
pauta sobre o futuro de Hong Kong.

Tentativa de interferência constante por parte do


governo chinês na política da província.
PERSPECTIVAS DE RESOLUÇÃO

"A China quer tomar o controle de Hong Kong em razão de


a cidade ser um tigre asiático, ou seja, ser uma das
cidades que possui uma das maiores economias na Ásia. O
país quer ter o controle total, principalmente

ERSPECTIVAS
financeiro, a fim de fortalecer a China"

E RESOLUÇÃO
Explicou coordenador do movimento Democracia Sem
Fronteiras, Mateus Salmai.
Para o coordenador do movimento, a melhor saída para a
política falha de "um país, dois sistemas", seria a
transformação, de uma vez por todas, de Hong Kong em
um país soberano. "Não deixando, portanto, a China
tomar controle dessa região e respeitando a vontade dos
cidadãos de Hong Kong", finalizou.

PERSPECTIVAS Em 2014, o Congresso Nacional do Povo na China


determinou que os candidatos a Chefe do Executivo

DE RESOLUÇÃO de Hong Kong deveriam ser aprovados pelo Partido


Comunista antes de irem a voto popular. Tal medida
desencadeou uma grande onda de protestos pró-
democracia. Por meses as ruas da província foram
tomadas por manifestantes que exigiam o direito de
escolher os seus representantes. No fim, o
movimento foi duramente reprimido pela polícia.
Em 2019, a chefe do executivo, Carrie Lam,
apresentou um projeto de lei que permitia a
extradição de suspeitos de crimes para a China
continental. Para os críticos, a proposta dava ao
governo a autorização de deter e levar ao continente
ativistas e opositores, dando a eles um julgamento
injusto. Novamente as ruas de Hong Kong foram
tomadas por manifestantes em prol da liberdade,

PERSPECTIVAS essa lei foi formalmente retirada.

DE RESOLUÇÃO
Em 2020, O secretário de Estado americano, Mike
Pompeo, ao Congresso que Hong Kong "já não mais
tão politicamente autônoma" da China e, portanto,
poderia deixar de receber um tratamento especial do
governo dos EUA. Isso significaria que Hong Kong
passaria a ser tratada da mesma maneira que a China
para questões comerciais, o que colocaria em risco
um comércio no valor de bilhões de dólares entre
Hong Kong e os EUA e afastar investidores do
território.
CONCLUSÃO
As tensões nacionalistas na região
marítima da China têm se intensificado nos
últimos anos. A assertividade militar
crescente por parte da China levou a
disputas acirradas sobre reivindicações
concorrentes na hidrovia estrategicamente
importante e rica em recursos do Mar do
Sul da China. Afetando as relações
internacionais e a segurança global, uma
vez que suas razões são complexas e têm
implicações significativamente profundas,
principalmente nos âmbitos da segurança
internacional, do comércio e do meio
ambiente.
todamateria.com
oglobo.globo.com
cnnbrasil.com.br
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/17/internaci
onal/1566034762_371967.html
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
50457821

BIBLIOGRAFIA https://www.omdn.com.br/o-que-realmente-esta-
acontecendo-em-hong-kong/amp/
https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/20
LINKS DOS SITES UTILIZADOS PARA 19/10/4-pontos-para-entender-crise-entre-china-e-
A PRODUÇÃO DO TRABALHO hong-kong-e-seu-impacto-nos-negocios.html
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/entend
a-revolta-do-guarda-chuva-que-pede-democracia-em-
hong-kong.html
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/11/18/prot
estos-em-hong-kong-o-que-esta-acontecendo-no-
territorio-explicado-em-3-minutos.ghtml
OBRIGADO
PELA
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