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UNIVERSIDADE CEUMA – CAMPUS IMPERATRIZ


ENGENHARIA CIVIL
ANDRÉ LUIZ SOUSA DE OLIVEIRA
CPD: 92779

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

IMPERATRIZ – MA
2022
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ANDRÉ LUIZ SOUSA DE OLIVEIRA


CPD: 92779

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado: Gestão,


Projetos e Obras, apresentado a Universidade
Ceuma, como requisito básico para a conclusão do
curso de Engenharia Civil.

Orientador: Prof° Ciguivon José de Oliveira Junior


Supervisor: Eng. Civil Khayro Lopes Martins Lessa

IMPERATRIZ – MA
2022
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 3
2 ESPECIFICAÇÕES DO ESTÁGIO .......................................................................... 4
2.1 A empresa ............................................................................................................. 4
2.2 Descrição da Obra................................................................................................. 4
3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 5
3.1 Elementos de uma construção .............................................................................. 5
3.2 Fases de uma construção ..................................................................................... 5
3.2.1 Serviços preliminares ......................................................................................... 6
3.2.2 Canteiro de obras ............................................................................................... 6
3.2.3 Fundação ........................................................................................................... 7
3.2.4 Superestrutura .................................................................................................... 8
3.2.5 Alvenaria ............................................................................................................ 8
3.2.6 Cobertura ........................................................................................................... 9
3.2.7 Instalações hidrossanitárias, elétricas e complementares .................................. 9
3.2.8 Acabamentos ................................................................................................... 10
4 PROCEDIMENTOS DA EXECUÇÃO DA OBRA ................................................... 11
4.1 Serviços preliminares .......................................................................................... 11
4.2 Canteiro de obras ................................................................................................ 12
4.3 Ferramentas ........................................................................................................ 12
4.4 Fundação ............................................................................................................ 12
4.5 Pilares ................................................................................................................. 12
4.6 Vigas ................................................................................................................... 13
4.7 Alvenarias............................................................................................................ 13
4.8 Contrapiso ........................................................................................................... 14
4.9 Cobertura ............................................................................................................ 15
4.10 Esquadrias ........................................................................................................ 15
4.11 Outros elementos .............................................................................................. 15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 17
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1 APRESENTAÇÃO

O presente relatório de estágio refere-se às experiências práticas realizadas na


obra de um prédio comercial da Getúlio Vargas, sob responsabilidade da empresa Liv
Engenharia Comércio e Serviços Ltda, no período relativo ao tempo do estágio
supervisionado, que foi de 14 de setembro a 14 de dezembro de 2022, com uma carga
horária de 30 horas semanais, sendo desenvolvido sob a orientação do professor
Ciguivon José de Oliveira Junior e sob a supervisão do Engenheiro Civil Khayro Lopes
Martins Lessa.
Segundo Cunha (2015) o estágio supervisionado como componente curricular
vai além do aspecto do exercício prático profissional, se apresentando como uma
atividade acadêmica de aprendizagem social e cultural, proporcionando ao graduando
a oportunidade de participar de atividades reais integradas à comunidade ou junto a
pessoas jurídicas de direito público ou privado. Além disso, o estágio supervisionado
funciona como importante vínculo entre universidade e mercado/sociedade, o que
possibilita constante atualização e reformulação do ensino às novas necessidades do
mercado e vice-versa (RIOS, 2003).
Portanto, o objetivo do estágio é possibilitar ao estudante vivenciar a dinâmica
aluno/mercado de trabalho, bem como o exercício de integração teoria/prática,
vivenciado durante a realização de todo o curso, e dessa forma, proporcionar ao aluno
um conhecimento mais amplo das práticas exercidas no âmbito profissional,
correlacionando os conceitos e conteúdos por ele adquiridos durante a realização do
seu curso.
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2 ESPECIFICAÇÕES DO ESTÁGIO

Durante o período referente a realização do estágio foram observados diversos


aspectos relativos a construção civil, sendo os principais: a construção de lajes e o
uso de estruturas metálicas e mistas de aço-concreto na superestrutura e na
infraestrutura. Esses métodos construtivos foram adotados visando principalmente a
velocidade de montagem e concretagem.

2.1 A empresa

A Liv Engenharia Comércio e Serviços Ltda, fica localizada na Rua Urbano


Santos, Centro, n° 155, na cidade de Imperatriz - MA, e tem por nome fantasia Liv
Engenharia e Arquitetura. A empresa foi criada com a finalidade de oferecer, ao
mercado da construção civil, serviços de qualidade visando o bem-estar dos usuários.
As obras da construtora são de responsabilidade do Eng. Civil Khayro Lopes Martins
Lessa.

2.2 Descrição da Obra

A obra do prédio comercial está localizada na Avenida Getúlio Vargas, com


frente a Companhia de Água e Esgoto do Maranhão - CAEMA, Imperatriz - MA. A
empresa Liv Engenharia e Arquitetura ficou responsável pela construção do mesmo,
desde a abertura do canteiro de obras até a finalização.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO

A construção civil é um setor complexo, porém, de fundamental importância


para a sociedade, uma vez que é responsável pela construção de edificações e obras
de infraestrutura, incluindo edifícios residenciais, comerciais, industriais e públicos,
bem como saneamento, instalações de energia elétrica, gás, telecomunicações entre
outras (FIRJAN, 2021). Seu processo tem início com a elaboração do projeto e a
definição do local onde a obra será realizada.

3.1 Elementos de uma construção

De acordo com Silva (2008), os elementos de uma construção podem ser


divididos em três categorias: os essenciais, que são indispensáveis na própria obra,
tais como pilares, paredes, vigas, telhado, cobertura e pisos; os secundários que
podem ser paredes divisórias ou de vedação, portas, janelas e etc.; e os auxiliares
que são aqueles utilizados durante a construção da obra, tais como cercas, tapumes,
andaimes, elevadores e guinchos.

3.2 Fases de uma construção

O início propriamente dito de uma obra de construção dá-se com a implantação


do canteiro de obras. Essa implantação requer um projeto especifico, que deve ser
cuidadosamente elaborado a partir das necessidades da obra e das condições do
local de implantação. No entanto, antes mesmo da implantação do canteiro, algumas
atividades prévias podem estar sendo realizadas. Tais atividades são usualmente
denominadas de "serviços preliminares" e geralmente envolvem: a análise do terreno,
a verificação da disponibilidade de instalações provisórias; as demolições (quando
existem construções remanescentes no local); a retirada de entulho; e a
terraplanagem (SILVA, 2008).
Segundo Rossi (2022) após a implantação do canteiro de obras, dá-se início
aos trabalhos da construção propriamente dita, que envolvem a execução da
fundação, da parte estrutural (pilares, vigas, laje), da alvenaria, das instalações
hidrossanitárias, elétricas e complementares, da cobertura e dos serviços de
acabamento, que são os trabalhos finais da construção (assentamento das esquadrias
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e dos rodapés; instalação do forro; revestimento de pisos e paredes; louças e metais;


pintura geral, entre outros).

3.2.1 Serviços preliminares

De acordo com Carvalho (2010) antes do início das obras deve-se realizar a
sondagem do terreno, tendo em vistas conhecer o tipo de solo, sua resistência caso
existam aterros, se o mesmo possui problemas de estabilidade ou é encharcado entre
outros fatores.
O serviço de terraplanagem normalmente é necessário antes da realização de
uma construção, podendo ser feito através do corte, do aterro ou corte mais aterro do
terreno. Segundo Silva (2008) o corte geralmente é mais desejável uma vez que
minimiza os possíveis problemas de recalque que o edifício possa vir a sofrer, mas
caso seja necessário a execução de aterros, deve-se tomar cuidado com a
compactação do terreno.

3.2.2 Canteiro de obras

O canteiro de obras pode ser compreendido como um local de trabalho


temporário ou fixo, que se divide em espaços operacionais e de vivência, utilizados
nas obras de construção. O canteiro é preparado de acordo com as necessidades de
cada obra, sendo feito depois que o terreno estiver limpo e com o movimento de terra
executado. Deverá ser construído um barracão de madeira, chapas compensadas, ou
de tijolos assentados com argamassa de barro, geralmente utilizando materiais
usados. Nesse barracão serão depositados os materiais e ferramentas, servindo
também para o guarda-noturno da obra (CARVALHO, 2010).
No planejamento e execução do canteiro de obras, deve-se considerar a Norma
Regulamentadora (NR) nº 18, que estabelece diretrizes de ordem administrativa,
planejamento e organização, objetivando a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente
de trabalho na indústria da construção (BRASIL, 2015). A NR-18 ressalta a
importância de o canteiro de obras ser demonstrado por meio de um leiaute que
contemple o dimensionamento das áreas de vivência.
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Silva (2008) destaca os seguintes benefícios gerados pelas melhorias de um


leiaute de canteiro de obras bem planejado e organizado:
a) menor manipulação de materiais;
b) redução da movimentação de materiais e mão-de-obra;
c) diminuição das perdas de materiais;
d) melhor controle das quantidades de materiais;
e) maior motivação;
f) bom cartão de visitas para a empresa;
g) diminuição de riscos de acidentes;
h) ambiente físico mais saudável; e
i) aumento da produtividade.

3.2.3 Fundação

A fundação de uma edificação tem a função de transmitir as cargas da estrutura


ao terreno em que ela se apoia, de maneira a não produzir excesso de deformações
do solo que prejudiquem a estrutura. A escolha do tipo de fundação depende de
alguns fatores como: a carga da edificação; a profundidade da camada resistente de
solo; o custo do método executivo e o prazo de execução, sendo que, o principal fator
a ser considerado no projeto de fundações é a Tensão Admissível, também conhecida
como resistência ou capacidade de carga do solo, que consiste basicamente no limite
de carga que o solo pode suportar sem se romper ou sofrer deformação exagerada
(ROSSI, 2022).
As fundações se dividem em dois grandes grupos: fundações rasas e
fundações profundas. De acordo com Carvalho (2010), a fundação rasa transfere as
cargas para as camadas de solo através da base do elemento estrutural da fundação,
sendo caracteriza assim, quando a camada de suporte está próxima a superfície do
solo (profundidade de até 2,0m) ou quando a cota de apoio é inferior a largura do
elemento da fundação. São exemplos de fundações rasas as sapatas isoladas,
sapatas corridas, radiers e os alicerces.
Diferentemente das fundações rasas, as fundações profundas transmitem as
cargas da edificação ao solo principalmente por atrito lateral à peça e tem
profundidade superior a 3,0m. Além disso elas tem grande comprimento em relação à
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sua base. As peças das fundações profundas são conhecidas como Estacas, e podem
ser cravadas ou escavadas (ROSSI, 2022).

3.2.4 Superestrutura

A superestrutura compreende os elementos responsáveis pela sustentação da


edificação, sendo esses os pilares, vigas e lajes. Devem ser projetados de tal maneira
que garantam a estabilidade, conforto e segurança. As peças estruturais podem ser
fabricadas in loco ou pré-fabricadas para uma posterior aplicação no local. Os
materiais mais empregados na confecção de peças estruturais são: o concreto
armado, a madeira e o aço (CARVALHO, 2010).

3.2.5 Alvenaria

De acordo com Pereira (2019) a alvenaria é um conjunto de tijolos, blocos ou


peças sobrepostas coladas por uma argamassa, formando um elemento vertical, que
tem como função resistir a cargas gravitacionais e aos impactos, dividir e organizar os
ambientes, fornecer proteção acústica e térmica, vedar espaços, etc. A alvenaria pode
ser dividida entre alvenaria estrutural e alvenaria de vedação (convencional).
Na alvenaria de vedação as paredes são construídas utilizando tijolos
cerâmicos ou blocos de concreto que tem a função apenas de dividir os cômodos de
uma edificação. Já na alvenaria estrutural as paredes vão além da função de dividir
os cômodos, possuindo também função estrutural, uma vez que são as próprias
paredes que fazem a distribuição das cargas da estrutura, dispensando o uso de vigas
e pilares. Paredes em alvenaria estrutural podem ser em tijolos cerâmicos estruturais
ou blocos de concreto estruturais (ROSSI, 2022).
No Brasil, o sistema construtivo mais adotado é o de alvenaria de vedação.
Com ele, as possibilidades estéticas de um projeto são maiores, porém a mão de obra
é menos especializada, podendo causar patologias como paredes fora de prumo, nível
e esquadro, gerando então, retrabalho, improviso e bastante resíduo (PEREIRA,
2019).
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3.2.6 Cobertura

A cobertura é a estrutura que envolve uma edificação pela parte superior, sendo
responsável por proteger a área interna, evitando a entrada de raios solares, água da
chuva, vento e animais, contribuir com o isolamento acústico e térmico da casa, além
de possuir valor estético (PEREIRA, 2018).
A cobertura pode ser construída com diferentes tipos de telhas de acordo com
a necessidade da edificação e serem confeccionadas com vários materiais como
pedras, madeira, cerâmica, cimento, metal, vidro, etc. Além do uso de telhas, as
coberturas também podem ser feitas através de chapas e painéis, madeiras e
vegetais, e membranas (PEREIRA, 2018).
O material destinado a execução de um telhado deve apresentar as seguintes
condições:
 Ser impermeável;
 Ser resistente;
 Ser inalterável quanto à forma e peso (com exceção das alterações
devido às dilatações e contrações dos materiais);
 Ser leve;
 Ter durabilidade;
 Ter custo razoável; e
 Ser de fácil manutenção.

3.2.7 Instalações hidrossanitárias, elétricas e complementares

Segundo Rossi (2022) as instalações hidrossanitárias são divididas em:


 Instalação de água fria
 Instalação de esgoto
 Instalação de água quente
 Instalação de água de reuso (se houver)

Tais instalações devem ser feitas com bastante atenção e cuidado para evitar
vazamentos e problemas futuros. O material mais conhecido e utilizado para os tubos
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e conexões é o PVC, no entanto, existem diversos tipos de materiais além do PVC,


como o cobre, o aço, o ferro entre outros.
As instalações elétricas consistem na passagem de eletrodutos, fios e cabos,
seguida da instalação de tomadas e interruptores. Toda a instalação é dividida em
circuitos protegidos por disjuntor. Já as instalações complementares são referentes
as instalações de TV, CFTV, internet, gás, ar condicionado entre outras (ROSSI,
2022).

3.2.8 Acabamentos

Os serviços de acabamento costumam ser os mais detalhados e demorados


de uma obra, eles são os trabalhos finais da construção e envolvem: a etapa de
assentamento de pisos cerâmicos, porcelanatos, pisos laminados, azulejos, granitos;
assentamento das esquadrias de portas e janelas; assentamento dos rodapés;
instalação do forro; instalação de louças e metais; pintura interna, externa e texturas
entre outros.
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4 PROCEDIMENTOS DA EXECUÇÃO DA OBRA

O estágio na obra do prédio comercial proporcionou o acompanhamento de


diversas atividades relacionadas a área de construção civil. Essas envolveram: a
verificação de plantas e projetos; acompanhamento da execução do cronograma físico
da obra; levantamento de quantitativos dos materiais necessários; acompanhamento
de locação, prumo, esquadro e medições; acompanhamento de controle de qualidade;
verificação do uso e qualidade dos equipamentos de segurança pessoal;
acompanhamento da realização de contratos de funcionários e serviços terceirizados;
medições e controle de produção para pagamento de serviços executados, dentre
outros.

4.1 Serviços preliminares

A princípio foi realizada a limpeza da área para retirada da vegetação e de


qualquer elemento que viesse a atrapalhar a construção. Posteriormente, foi realizado
o movimento de terra, pois o terreno necessitou de aterramento (Figura 1).

Figura 1: Aterramento

Fonte: Autor (2022).


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4.2 Canteiro de obras

O canteiro de obras foi composto por um barracão com um escritório, um


almoxarifado, um vestuário e um banheiro, um ambiente para montagem de fôrmas e
ferragens, um ambiente com uma betoneira e uma área para armazenagem de
materiais como tijolos, areia e brita acumulados livremente. O cimento foi armazenado
dentro do barracão sobre uma base feita de madeira.

4.3 Ferramentas

Algumas das ferramentas utilizadas na obra foram: prumo manual, escalas,


níveis, carrinho de mão, pá, picareta, machados, padiola, colher de pedreiro, escadas,
etc. A limpeza das ferramentas se dava pelo operário que a utilizava.

4.4 Fundação

Foram construídas 15 fundações para os pilares da estrutura do edifício, sendo


as escavações realizadas manualmente. Também foram feitas 15 sapatas corridas,
além das sintas de amarração. O diâmetro da ferragem utilizada foi de 10 e 12mm
para as fundações dos pilares e para a sapata corrida foi de 08mm. Toda a confecção
das armaduras, fôrmas e do concreto utilizado para a fundação foi realizada no
canteiro de obras, sendo um concreto com traço de 1:3:3 (cimento:areia:brita).

4.5 Pilares

Os pilares foram executados todos linearmente posicionados, com seção


transversal retangular (25x40) e de altura 4,50m, sendo 15 pilares ao todo. O diâmetro
da ferragem foi de 5.0mm, 6,3mm, 8.0mm, 10mm e 12,5mm para todos os pilares, e
o concreto utilizado teve um traço de 1:3:3 (cimento:areia:brita). Todo o processo das
armaduras, fôrmas e concreto foram realizados no canteiro de obras.
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4.6 Vigas

As vigas (Figura 2) foram em um total de 18 unidades, com seção transversal


15x60 e seus comprimentos variavam. Suas fôrmas foram confeccionadas no canteiro
de obras, bem como toda a ferragem e o concreto que teve traço de 1:3:3
(cimento:areia:brita). O eixo das vigas foi centrado com o eixo dos pilares sendo
posicionadas de forma que suas cargas fossem centralmente distribuídas nos eixos,
sendo também posicionadas as fôrmas da calha durante esse processo, tendo em
vista que a calha é assentada nas vigas.

Figura 2: Vigas

Fonte: Autor (2022).

4.7 Alvenarias

As alvenarias (Figura 3) foram feitas de tijolos cerâmicos com oito furos e


revestimento com argamassa em cimento, sendo alinhados com um fio de nylon e
nivelados com prumos, foram revestidas com uma argamassa e traço de 1:6
(cimento:massame), sendo precedida da aplicação de um chapisco com um traço de
1:3 (cimento:areia). Durante todo o processo foi atentado para as localizações das
esquadrias tendo em vista a fixação futura das mesmas.
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Figura 3: Construção das Alvenarias

Fonte: Autor (2022).

4.8 Contrapiso

Foi feito inicialmente um piso (Figura 4) sobre o aterro, sendo necessária a


realização de um contrapiso para regular a área do piso. O contrapiso foi feito com um
traço de 1:6 (cimento:areia).

Figura 4: Construção do piso

Fonte: Autor (2022).


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4.9 Cobertura

A cobertura foi feita em laje (Figura 5), sendo realizado primeiramente o cálculo
estrutural, a colocação das formas, a colocação das armaduras, a concretagem, a
cura do concreto e por último a retirada das formas.

Figura 5: Laje

Fonte: Autor (2022).

4.10 Esquadrias

As esquadrias foram fixadas durante o processo de execução das alvenarias.


Todo o processo foi acompanhado segundo o projeto quanto à disposição desses
elementos, atentando-se a cuidados quanto ao prumo e alinhamento.

4.11 Outros elementos

Os demais acabamentos, como assentamento dos cerâmicas, a pintura e o


assentamento dos elementos como louça dos banheiros, da cozinha, dentre outros,
são etapas do projeto que ainda serão executadas.
As instalações hidrossanitárias foram realizados conforme as especificações
dos projetos e normas vigentes, bem como as instalações elétricas, essas foram
terceirizadas.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de todo conteúdo abordado é perceptível a importância da realização de


um estágio, uma vez que esse serve como um apoio para o estudante de engenharia
civil, oferecendo bases práticas indisponíveis no meio acadêmico. No período de
realização desse estágio, foi possível perceber a quantidade de informações e
decisões que o Engenheiro Civil precisa gerenciar para que a obra ocorra conforme o
planejado. Foi notória também, a importância do conhecimento teórico e técnico para
o desenvolvimento de todas as etapas de execução da obra, uma vez que esse
conhecimento dá ao profissional o apoio necessário para solucionar os problemas que
surgem conforme a construção vai avançando.
Por meio da realização do estágio, foi possível empregar os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso e a experiência obtida foi muito válida e extremamente
enriquecedora, uma vez que, verificar na prática como são desenvolvidos os conceitos
e conteúdos aprendidos em sala de aula, auxilia o aluno a ter mais segurança ao
adentrar o mercado de trabalho. Assim, vivenciar as atividades no cotidiano do estágio
supervisionado é de significativa importância para a formação, enquanto acadêmicos,
permitindo o aguçamento do que foi aprendido na teoria e formando alunos capazes
de interagir construtivamente com o meio em que se encontram, através do
aprimoramento do processo produtivo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora Nº 18: Condições e


Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Brasília: MTE, 2015.
Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm>. Acesso
em: Acesso em: 07 de jun. de 2022.

CARVALHO, H. P. A. F. Relatório do Estagio Supervisionado: Condomínio


Residencial Castelo da Prata. Universidade Federal de Campina Grande, Sumé –
PB, 2010. Disponível em: <https://bit.ly/3xIWBN2>. Acesso em: 08 de jun. de 2022.

CUNHA, J.; CARDOSO, M. T. S. A.; REIS, A.; OLIVEIRA JR, M.; FERREIRA, C. R.
A. Estágio supervisionado do curso de engenharia civil: avaliação e apontamentos.
Horizonte Científico, v. 9, n. 1. 2015.

FIRJAN, Construção civil, c 2022. Disponível em: <https://www.firjan.com.br/o-


sistema-firjan/setores-de-atuacao/construcao-civil.htm>. Acesso em: 07 de jun. de
2022.

PEREIRA, C. O que é Alvenaria? Escola Engenharia, 2019. Disponível em:


<https://www.escolaengenharia.com.br/alvenaria/>. Acesso em: 08 de jun. de 2022.

PEREIRA, C. Telhados. Escola Engenharia, 2018. Disponível em:


<https://www.escolaengenharia.com.br/telhados/>. Acesso em: 09 de jun. de 2022.

RIOS, R. D. A importância do estágio supervisionado no currículo do curso de


engenharia civil. XXXI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia –
COBENGE, 2003.

ROSSI, F. As Etapas e Sequência de uma Obra que VOCÊ TEM QUE


CONHECER, 2022. Disponível em: <https://pedreirao.com.br/etapas-e-sequencia-
de-uma-obra-passo-a-passo-3/>. Acesso em: 07 de jun. de 2022.

SILVA, M. W. F. Relatório de Estagio Supervisionado Obra: Reforma com


Ampliação da Agencia do Banco do Brasil. Universidade Federal de Campina
Grande, Campina Grande, 2008.

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