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MARCOS 14
Os discípulos preparam a
Páscoa
Mt 26:17-19; Lc 22:7-13
O traidor é indicado
Mt 26:20-25
A Ceia do Senhor
Mt 26:26-30; Lc 22:19-23; 1Co
11:23-25
Jesus no Getsêmani
Mt 26:36-46; Lc 22:39-46
32 E foram a um lugar chamado
Getsêmani, e disse aos seus
discípulos: Assentai-vos aqui,
enquanto eu oro.
33 E tomou consigo a Pedro, e
a Tiago, e a João e começou a
ter pavor e a angustiar-se.
34 E disse-lhes: A minha alma
está profundamente triste até a
morte; ficai aqui e vigiai.
Em 1.° (getsêmani o lugar de
prensa). Getsêmani era o lugar
de espremer uvas e Jesus
estava ali sendo espremido
pelos nossos pecados.
Em 2.° (oração e vigilância).
Jesus pediu para os discípulos
ficarem vigiando enquanto ele
ia orar.
Em 3.° (vigiar e não dormir).
Jesus não ordenou os
discípulos a dormirem
enquanto ele estava orando,
mas vigiar.
Em 4.° (aqueles que são mais
chegados). Jesus escolhe três
discípulos mais próximos dele
para este momento de oração.
Em 5.° (momento de pavor).
Jesus não estava com pavor da
morte, pois foi para isso que
ele veio, mas sim, de assumir
nossos pecados fazendo-se
maldito por nós.
Em 6.° (a hora mais difícil). O
momento mais difícil de Jesus
foi assumir o pecado da
humanidade que ele não pecou
e morrer em consequência
desses pecados.
Em 7.° (enfrentar a morte
devido ao pecado dos outros).
Enfrentar a morte é um
momento de tristeza, ainda
mais enfrentando ela devido ao
pecado dos outros.
Jesus é preso
Mt 26:47-56; Lc 22:47-53; Jo
18:1-11
46 E lançaram-lhe as mãos e o
prenderam.
47 E um dos que ali estavam
presentes, puxando da espada,
feriu o servo do sumo
sacerdote e cortou-lhe uma
orelha.
Em 1.° (depois de um falso
beijo Jesus foi preso).
Em 2.° (uma brecha em que os
inimigos não poderiam achar).
Os inimigos de Jesus sempre
procurava uma oportunidade
para prendê-lo e de onde
menos esperava oportunidade
apareceu.
Em 3.° (não reagiu à prisão).
Jesus não reagiu à prisão, pelo
contrário, ele se entregou a ela.
Em 4.° (na companhia de
Jesus, mas usando a arma que
mata). Pedro estava com Jesus,
mas carregavam a espada, pelo
qual ele usou para ferir o
soldado com um golpe.
Em 5.° (sem vigilância cai na
tentação). Pedro não vigiou na
hora da oração, agora ele já
está caindo na tentação por
agir sem misericórdia.
Em 6.° (defendendo a obra de
Deus). Pedro não agiu pela
lógica cristã, não é assim que
defende a causa do reino de
Deus.
48 E, respondendo Jesus,
disse-lhes: Saístes com
espadas e porretes a prender-
me, como a um salteador?
49 Todos os dias estava
convosco ensinando no
templo, e não me prendestes;
mas isto é para que as
Escrituras se cumpram.
50 Então, deixando-o, todos
fugiram.
Em 1.° (um justo sendo preso
como malfeitor). A forma como
Jesus foi preso foi injusta, ele
não é nenhum malfeitor.
Em 2.° (pagando o bem com
mal). Jesus sempre estava
ensinando o bem no templo e
agora ele recebe o mal em
troca.
Em 3.° (ninguém pôs as mãos e
Jesus antes do tempo). Durante
todo o ministério de Jesus que
ele pregava e ensinava,
ninguém conseguia detê-lo de
anunciar o evangelho.
Em 4.° (a força das escrituras
prevalece). As escrituras
cumpriram integralmente na
vida de Jesus, desde o
nascimento até a sua morte e
ressurreição.
Em 5.° (os discípulos não
estavam preparados para
aquele momento). Os
discípulos deixaram Jesus e
fugiram, eles não estavam
prontos para aquele momento.
Em 6.° (Jesus sofreu sozinho).
Ninguém compartilhou o
sofrimento de Jesus, nem
mesmo os seus discípulos, que
estavam com ele no dia a dia.
51 E um jovem o seguia,
envolto em um lençol sobre o
corpo nu. E lançaram-lhe as
mãos,
52 mas ele, largando o lençol,
fugiu nu.
Em 1.° (seria Marcos esse
jovem?). Os estudiosos dizem
que esse jovem que estava
envolvido no lençol, era
Marcos, escritor do seu
evangelho.
Em 2.° (um jovem que quase foi
preso nu). O texto nos informa
que esse jovem só levava um
lençol sobre o seu corpo e
lançaram a mão nele para
prendê-lo, mas ele fugiu.
Em 3.° (não tinha nada a ver
com a questão). O jovem não
tinha nada a ver com a questão
de Jesus, mas o seu
comportamento chamou
atenção dos guardas.
Em 4.° (fugindo nu pela cidade).
Diz o texto que o jovem deixou
o lençol que os cobriam e fugiu
nu pelo meio da cidade.
Em 5.° (dá para entender que
esse jovem era de classe
média). O lençol que o jovem
usava era material raríssimo,
só para quem tinha boas
condições para usá-lo.
55 E os principais dos
sacerdotes e todo o concílio
buscavam algum testemunho
contra Jesus, para o matar, e
não o achavam.
56 Porque muitos testificavam
falsamente contra ele, mas os
testemunhos não eram
coerentes.
Em 1.° (não encontrava mau
testemunho). Todo sinédrio
reuniu contra Jesus, mas
ninguém conseguiu achar o
mau testemunho nele.
Em 2.° (como condenar uma
pessoa inocente?). Essa era a
pauta do sinédrio, o que
deveria fazer para condenar
uma pessoa inocente.
Em 3.° (falsas testemunhas no
sinédrio). Levantaram falsas
testemunhas no sinédrio, mas
não tinha base nas suas
acusações contra Jesus.
Em 4.° (tentando de toda
maneira). Os sacerdotes e todo
o concílio buscavam de toda a
forma pelo menos uma
acusação contra ele e não
achava.
Em 5.° (quem é que deveria ser
condenado). A lei dizia para
não levantar falsa testemunha
contra ninguém, nesse caso já
havia pessoas que deveriam
ser condenadas e não Jesus.
57 E, levantando-se alguns,
testificavam falsamente contra
ele, dizendo:
58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu
derribarei este templo,
construído por mãos de
homens, e em três dias
edificarei outro, não feito por
mãos de homens.
59 E nem assim o testemunho
deles era coerente.
Em 1.° (testemunhas falsas
sem conhecer o sentido
espiritual da palavra). Mais
testemunhas que se opuseram
contra Jesus, desta feita por
falta de conhecer o sentido
espiritual das palavras Jesus.
Em 2.° (o templo que se refere a
Jesus). Jesus e não os seus
inimigos que derrubou o
templo do seu corpo e que foi
edificado no terceiro dia.
Em 3.° (o ventre de Maria para o
primeiro templo). Jesus utilizou
o ventre de Maria para
construção do primeiro templo
que a seu corpo, mas depois da
ressurreição, seria construído
o outro não por mão humana,
um corpo glorificado.
Em 4.° (os dois templos). No
primeiro templo Jesus tomou o
pecado da humanidade no seu
corpo e morreu pelos nossos
pecados, mas no segundo
templo que o seu corpo
glorificado ele nos justificou.
Em 5.° (fomos justificados na
glória do segundo templo).
Quando Jesus ressuscitou foi
criado um templo novo e nele,
nos justificou.
Em 6.° (nada pode ser feito
contra verdade). Tudo o que
Jesus fez teve como base a
verdade da sua palavra e não
existe argumento ao contrário.
60 E, levantando-se o sumo
sacerdote no Sinédrio,
perguntou a Jesus, dizendo:
Nada respondes? Que
testificam estes contra ti?
61 Mas ele calou-se e nada
respondeu. O sumo sacerdote
lhe tornou a perguntar e disse-
lhe: És tu o Cristo, Filho do
Deus Bendito?
62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou,
e vereis o Filho do Homem
assentado à direita do Todo-
poderoso e vindo sobre as
nuvens do céu.
Em 1.° (nada responde). Jesus
ficou calado diante do sumo
sacerdote, mas sempre estava
falando com os humildes,
pobres e quebrantados de
coração.
Em 2.° (o sumo sacerdote ficou
incomodado). O sumo
sacerdote ficou incomodado
com a paciência de Jesus, de
ficar calado diante das
acusações.
Em 3.° (Deus bendito). O sumo
sacerdote sabia que Deus era
bendito, mas eles estavam
agindo como maldito.
Em 4.° (Eu o sou, e vereis o
Filho do Homem). Jesus revela
a sua messianidade diante das
turbas, que estavam contra ele.
Em 5.° (à direita do todo-
poderoso). Jesus sabia que
Deus o pai tem todo poder e ele
estaria à sua direita do todo-
poderoso.
Em 6.° (Jesus olha para o
futuro e não para o presente).
No presente Jesus estava
sendo tratado como réu, mas
ele olha para frente onde se
assentará com todo-poderoso.
Em 7.° (falando da sua volta).
Jesus aproveita o momento tão
delicado, para falar da sua volta
gloriosa.
63 E o sumo sacerdote,
rasgando as suas vestes,
disse: Para que necessitamos
de mais testemunhas?
64 Vós ouvistes a blasfêmia;
que vos parece? E todos o
consideraram culpado de
morte.
65 E alguns começaram a
cuspir nele, e a cobrir-lhe o
rosto, e a dar-lhe punhadas, e a
dizer-lhe: Profetiza. E os
servidores davam-lhe
bofetadas.
Em 1.° (Jesus era diferente). O
sumo sacerdote não suportou
ver Jesus falando de grandeza
e de vir sobre as nuvens, mas
Jesus era diferente.
Em 2.° (rasgando as suas
vestes). O sumo sacerdote
rasgou suas vestes, pensando
que Jesus estava blasfemando,
porque para ser tudo isso que
ele ouviu, tinha que ser o filho
de Deus, mas foi aí que ele
estava enganado.
Em 3.° (vós ouvistes
blasfêmia). Falar da grandeza
de Deus para quem não
acredita, é como se fosse uma
blasfêmia.
Em 4.° (em vez de adorar
oferece a morte). Quando
Jesus revelou a sua
messianidade, era momento de
todos reverenciarem-lo e
adorá-lo, mas pelo contrário,
todos ofereceu a morte.
Em 5.° (A lei e não amor
persevera). Está escrito na lei
que todo aquele que se declara
filho de Deus, deveria ser
punido, era isso que eles
queriam vir de Jesus.
Em 6.° (Jesus não teve medo
de morrer, pois, sabia qual era
a causa da sua morte). Jesus
se quisesse poderia ficar
calado quando perguntou se
ele era o filho de Deus, mas ele
falou abertamente, sabendo
que isso lhe custaria a sua
vida.
Em 7.° (porque os judeus
rejeitaram a Jesus?). Essa foi a
causa primária dos judeus
rejeitarem Jesus, quando ele
disse ser o filho de Deus,
porque segundo a lei, isso era
uma blasfêmia.