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Licenciatura em Direito
Universidade Save
Maxixe
2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................................1
Renato Tiago Batata
Educação Para Paz, Democracia e Direitos Humanos......................................................................2
Educação Para Paz.............................................................................................................................2
Contextualização histórica.................................................................................................................2
Conceito.............................................................................................................................................2
A Paz como necessidade...................................................................................................................3
Democracia e processo de democratização em Moçambique...........................................................4
Democracia........................................................................................................................................4
Conceito.............................................................................................................................................4
Educação Para Paz, Democracia e Direitos Humanos
Processo de democratização em Moçambique..................................................................................5
Direitos humanos e sistema de protecção de direitos humanos em Moçambique.............................7
O Desafio do empoderamento dos cidadãos em matéria dos Direitos Humanos............................10
Género e Direitos Humanos............................................................................................................10
Trabalho de investigação apresentado ao
Conclusão........................................................................................................................................12
Departamento de Direito, Delegação da
Referências bibliográficas...............................................................................................................13
Maxixe para efeitos de avaliação, na Cadeira
de Tema Transversal II: Educação para paz
democracia e direitos humanos.
Universidade Save
Maxixe
2023
Introdução
Contextualização
O tema da Educação para a Paz tem sido abundantes nessa última década, pois, falar deste tema,
está num caminho em que se cruzam entre o respeito humano, a valorização pessoal, a
capacitação profissional, a inclusão social, a tolerância e a igualdade de direitos, que nesse cenário
mapeiam todo o processo. Entretanto, nos dias de hoje, a Educação em Direitos Humanos e para a
Paz é concebida em sua tripla finalidade de informar, formar e transformar, constituindo um
importante instrumento de construção de uma nova cultura, aspiração antiga da sociedade e na
história da educação, assimilada e integrada hoje transversalmente por algumas reformas
educacionais em todo o mundo. E quanto a democracia pode ser entendida como sendo o sistema
ético-político baseado no pluralismo de expressão, na organização política, no respeito e garantia
dos direitos e liberdades fundamentais do Homem.
Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo analisar e compreender sobre a Educação para Paz,
Democracia e Direitos Humanos.
Objectivos específicos
Metodologia do trabalho
Estrutura de Trabalho
Contextualização histórica
Segundo JARES, a primeira onda da Educação para a Paz - surge como primeira iniciativa sólida
no início do século XX como reflexão educativa pela paz no movimento denominado Escola
Nova. No entanto, tinha um carácter internacionalista agrupando experiências pedagógicas e
pedagogos de diversas partes do mundo, pois, esse movimento abria espaço para um “modelo
pretendido de educação para a paz, que vai desde o enfoque dos grandes problemas sociais à
transformação do meio escolar”1.
Ou seja, o pacto educacional global pela paz e contra todos os tipos de violência, a educação tem
de desempenhar um papel activo e comprometido, abrangendo os currículos, a formação de
professores, os conteúdos das diferentes áreas, os materiais curriculares, bem como os processos
organizacionais2. Portanto, a educação para a paz tem um legado amplo, rico e plural, com
diferentes ênfases, matizes e fontes geradoras, das quais a primeira fundamenta-se,
pedagogicamente, tanto na teoria quanto na prática, no movimento da Escola Nova que tem início
no século XX3.
Conceito
Paz é o estado de tranquilidade ou harmonia e pela ausência de conflitos ou violência, que pode
ser experienciado na sua vida pessoal, profissional, em família, com amigos, ou até mesmo
1
JARES, apud. TÂNIA, Tereza, pág. 32.
2
JARES, apud. PIMENTA, Jussara Santos. Pág. 84.
3
Ibdem JARES, apud. PIMENTA, Jussara Santos. Pág. 85.
4
PIMENTA, Jussara Santos, conceito de educação surge em princípios dos anos de 1960 e procura recuperar os
pressupostos enunciados pelo educador Paulo Freire. Pág. 87.
5
Wikipédia, acessado através de https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o.
2
globalmente6. Por isso que não é possível falar de Cultura de Paz e Educação para a Paz sem,
naturalmente, termos que nos remeter à questão da violência7.
Entretanto, a cultura de paz se constitui dos valores, atitudes e comportamentos que reflectem o
respeito à vida, à pessoa humana e a sua dignidade, aos direitos humanos, entendidos em seu
conjunto, interdependentes e indissociáveis. Viver em uma cultura de paz passou a significar um
“repúdio a todas as formas de violência, especialmente a quotidiana e promover os princípios da
liberdade, justiça, solidariedade e tolerância, bem como estimular a compreensão entre os povos e
as pessoas”8.
No entanto, os temas Cultura de Paz e Educação para a Paz, ainda são tratados de forma casual e
pontual nas escolas e sociedade moçambicana, mas há uma crescente preocupação em abordagens
da Escola para Paz por parte de pesquisadores e teóricos da área educacional e social 9.
Portanto, a Educação para Paz faz parte de uma educação com sentido de justiça, igualdade de
direitos e oportunidades de desenvolvimento. É necessário pensar pedagogicamente acções de
construção da paz para as escolas10.
O tema da Educação para a Paz tem sido abundantes nessa última década, pois, falar deste tema,
está num caminho em que se cruzam entre o respeito humano, a valorização pessoal, a
capacitação profissional, a inclusão social, a tolerância e a igualdade de direitos, que nesse cenário
mapeiam todo o processo11.
6
Universo Continente, acessado através de https://missao.continente.pt/blog/artigos/o-que-significa-a-paz-6-
ideias-para-conquista-la/.
7
TÂNIA, Tereza, pág. 9.
8
RABBANI, apud. TÂNIA, Tereza, pág. 19.
9
TÂNIA, Tereza, os temas Cultura de Paz e Educação para a Paz, ainda são tratados de forma casual e pontual nas
escolas (…), pág. 20.
10
Idem, TÂNIA, Tereza, pág. 20.
11
TÂNIA, Tereza, as vertentes que apontam para estudos e pesquisas envolvendo o tema da Educação para a Paz
tem sido abundantes nessa última década. Pág. 31.
12
Idem, TÂNIA, Tereza, pág. 31
13
JARES, apud. TÂNIA, Tereza, pág. 31.
3
Portanto, nos dias de hoje, a Educação em Direitos Humanos e para a Paz é concebida em sua
tripla finalidade de informar, formar e transformar, constituindo um importante instrumento de
construção de uma nova cultura, aspiração antiga da sociedade e na história da educação,
assimilada e integrada hoje transversalmente por algumas reformas educacionais em todo o
mundo14.
Democracia
Conceito
Já para Dahl (1971), define a democracia como sendo a capacidade dos governos para satisfazer,
de forma continuada, as preferências dos cidadãos, num cenário de igualdade política 19.
14
TÂNIA, Tereza, buscando o sentido na Educação em Direitos Humanos e para a Paz fazem reflexão com o seguinte
comentário (…). Pág. 43.
15
GONÇALVES, Josiane Peres, 1º Simpósio Nacional de Educação XX Semana da Pedagogia, pág. 3.
16
Idem, GONÇALVES, Josiane Peres, pág. 3.
17
GUIMARÃES, Marcelo, apud. GONÇALVES, Josiane Peres, pág. 3.
18
SARTORI, Giovanni, a teoria da democracia revisitada: o debate contemporâneo.
19
DAHL, Robert A., apud. SILVA, Pedro Gustavo de Sousa, pág. 160.
20
Artigo 3 da Lei n.º 1/2018, de 12 de Junho, que aprova a revisão pontual da Constituição da República.
4
Entretanto, o estudo sobre a democratização em Moçambique decorre num momento em que o
País avança para um outro patamar crucial deste processo. Dez anos após as primeiras eleições
multipartidárias, Moçambique pode ser caracterizado como um País onde vigora uma democracia
eleitoral, com eleições regulares, livres e mais ou menos justas21.
26
Democracia e participação Política em Moçambique, relatório publicado pelo AfriMAP e pela Open Society
Initiative for Southern Africa, pág. 5.
27
Idem, Democracia e participação Política em Moçambique, relatório publicado pelo AfriMAP e pela Open Society
Initiative for Southern Africa, pág. 5.
28
LALÁ, Anícia, como limpar as nódoas do processo democrático? Os desafios da transição e democratização em
Moçambique, pág. 7.
29
Idem, LALÁ, Anícia, como limpar as nódoas do processo democrático? Os desafios da transição e democratização
em Moçambique, pág. 7.
30
LALÁ, Anícia, porém, o quadro institucional do processo da democratização foi, primariamente, determinado
pelos antigos beligerantes: a Frelimo e a Renamo. Pág. 7.
31
LALÁ, Anícia, Moçambique empenhou-se na edificação do seu processo de democratização, através do acordo de
paz firmado em 1992. Pág. 8.
6
Portanto, o sistema multipartidário implantado em Moçambique caracterizou-se, desde o início,
pelo legado do anterior conflito estrutural e pelo rivalidade existente entre a Frelimo e a Renamo,
e por conseguinte, as características bipolares do sistema partidário, a Frelimo tem conseguido
dominar o panorama político nacional32.
Patenteado nas eleições parlamentares e presidenciais bem-sucedidas de 1994, o processo de
democratização em Moçambique enfrentou o primeiro grande teste de relevo quando as eleições
das autarquias locais tiveram lugar em Maio de 1998, onde na ocasião, o boicote da Renamo,
acrescido da fraca participação de eleitores na ordem de 14.58% questionou o processo de
transição democrática33.
Os Direitos Humanos são valores universais que são vistos como direitos relativos, tomando em
atenção aos aspectos particulares de natureza cultural, social e económica de cada país ou região 34.
No entanto, do princípio, os Direitos Humanos são universais, pois o seu critério fundamental é a
dignidade humana, isto porque que a espécie humana é una, e essa dignidade deve ser baseada nos
mesmos princípios para todos que estão contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
de 194835. Porém, os relativistas sustentam que esta Declaração não tinha a ver com todas as
culturas do mundo nem respeitava o desenvolvimento social e económico diferenciado no mundo
uma vez que os países subdesenvolvidos não participaram na sua elaboração36.
32
Ibdem, LALÁ, Anícia, pág. 8.
33
LALÁ, Anícia, como limpar as nódoas do processo democrático? Os desafios da transição e democratização em
Moçambique, pág. 8.
34
Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDM), pág. 6.
35
Idem, Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDM), pág. 6.
36
Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDM), os Direitos Humanos são universais, pois o seu critério
fundamental é a dignidade humana. Pág. 6.
37
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
38
Capítulo II, artigo 26 e seguintes da Constituição da República Popular de Moçambique de 1975.
7
relacionados aos Direitos Humanos, com destaque para Convenção das Nações Unidas para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial de 1983 e a Carta Africana dos Direitos
dos Homens e dos Povos de 198939.
A Constituição da República de 1990, reconhece o direito à vida ao consagrar que “todo o cidadão
tem direito à vida. Tem direito à integridade física e não pode ser sujeito a tortura ou tratamentos
cruéis ou desumanos. E na República de Moçambique não há pena de morte”40.
Assim, não restam dúvidas quanto à determinação de que todas as execuções perpetradas por
órgãos do Estado ou não hão-de ter-se por execuções extrajudiciais, inconstitucionais e violadoras
dos Direitos Humanos.
Já na Constituição da República de 2018, o Direito da vida humana está prevista no artigo 40,
“todo o cidadão tem direito à vida e à integridade física e moral e não pode ser sujeito à tortura ou
tratamentos cruéis ou desumano. Na república de Moçambique não há pena de morte” 45. Portanto,
assim nota-se um claro reconhecimento de Direitos Humanos em Moçambique.
39
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
40
Ao abrigo do artigo 70 da Constituição da República de Moçambique de 1990.
41
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, aprovado pela REsolucao n.o 5/91 de 12 de Dezembro.
42
Declaração Universal dos Direitos Humanos
43
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, adoptado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 16 de
Dezembro de 1966.
44
Preâmbulo, da Constituição da República de Moçambique de 2004.
45
De acordo com artigo 40 da lei n.o 1/2018, que aprova a revisão pontual da Constituição da República de
Moçambique.
8
até às Instituições especializadas46, mormente, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, criada
pela Lei n.33/2009 de 22 de Dezembro47.
Em regra, as políticas públicas actuais não são explícitas ao relacionar o seu objectivo com os
Direitos Humanos, mas as políticas específicas, como as Políticas do Ambiente e a Política do
Trabalho, por exemplo, buscam realizar o Direito Humano ao trabalho e o Direito Humano ao
ambiente saudável; ao passo que as políticas de desenvolvimento de médio-prazo, como o Plano
de Acção do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP) e o Programa Quinquenal do
Governo, referem-se à importância da protecção e promoção dos Direitos Humanos em diversas
situações, além de elencarem as estratégias e prioridades directamente relacionadas com os
Direitos Humanos, como nas áreas de habitação, género, saúde, educação, pessoas com
deficiências, de entre muitas outras49.
Entretanto, estudos apontam que, não obstante este quadro normativo, institucional e de políticas
públicas, a efectivação ou implementação dos Direitos Humanos no mundo passa por uma maior
consciencialização dos principais actores em matéria de Direitos Humanos, com destaque para os
cidadãos, sobre a existência, importância e protecção dos Direitos Humanos 50. Contudo, dos
estudos em alusão pode-se, perfeitamente, incluir Moçambique.
Ao nível nacional, podemos registar uma certa apropriação do discurso dos Direitos Humanos
pelas instituições governamentais, com uma crescente referência aos Direitos Humanos em
documentos oficiais e outras estratégias de médio-prazo, assim como nas políticas e estratégias
sectoriais51.
No entanto, a distância que separa o discurso da prática ainda é muito significativa e, se o seu
encurtamento passa pela afirmação clara do Estado, através dos seus órgãos e agentes, como
46
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
47
Lei n.o 33/2009, de 22 de Dezembro, que cria a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).
48
Idem, a percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
49
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
50
Pinheiro, Paulo Sérgio e Baluarte, David Carlos, apud. a percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos
Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 12.
51
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
9
promotor, protector e provedor dos Direitos Humanos, ele passa também pelo empoderamento dos
cidadãos em matéria dos Direitos Humanos52.
Entretanto, a falta de um conhecimento pleno dos cidadãos sobre os seus Direitos Humanos e
como protegê-los, tem contribuído, significativamente, para alargar a distância entre o quadro
normativo-institucional, o discurso do governo e a efectiva implementação dos Direitos Humanos
em Moçambique53.
Neste caso construir uma cultura nacional dos Direitos Humanos, mediante uma educação em
Direitos Humanos que contemple todos os segmentos da sociedade moçambicana, desde a tenra
idade até a fase adulta, mostra-se indispensável para a efectiva implementação dos Direitos
Humanos em Moçambique54.
Uma das principais críticas que se faz à construção conceptual dos Direitos Humanos é a
subalternização da questão de género. Portanto, trata-se de uma construção baseada na igualdade
formal entre homens e mulheres, ignorando as profundas desigualdades sociais e assimetrias de
poder que ainda subsistem no mundo entre estes, pondo em causa, mesmo, a essência dos Direitos
Humanos57. A necessidade de uma concepção dos Direitos Humanos que tenha em conta a
questão de género é advogada para a edificação e implementação efectiva dos Direitos Humanos.
Entretanto, desde 1979, com a aprovação, pela organização das Nações Unidas, da Convenção
sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, novas concepções
dos Direitos Humanos que tenham em conta a questão de género, são exigidas. Ou seja, a ideia de
52
Idem, a percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
53
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
54
Idem, A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
55
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
56
Idem, a percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
57
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
10
que o homem e a mulher, enquanto seres sociais, devem ter a oportunidade de fazer e refazer o
mundo, deve nortear a construção e implementação dos Direitos Humanos58.
Conclusão
Após o término da pesquisa e desenvolvimento do trabalho, cujo tema versa sobre Educação para
Paz, Democracia e Direitos Humanos, concluí que a Educação para Paz faz parte de uma
educação com sentido de justiça, igualdade de direitos e oportunidades de desenvolvimento, pois
mostra-se necessário pensar pedagogicamente acções de construção da paz para as escolas.
Entretanto, a educação para paz é fundamental no processo de implantação entre as nações, por
possibilitar a sensibilização dos educandos para as questões sociais, ambientais e relacionais de
58
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting Moçambique. Pág. 13.
59
TELES, Nair e BRÁS, Eugénio José (Org.): Género e Direitos Humanos em Moçambique. Departamento de
Sociologia da Universidade Eduardo Mondlane. 2010.
11
sua realidade local e global. E por conseguinte educar para a paz é fundamental porque permite
desenvolver a capacidade de diálogo e de negociação sem limites, visto que sempre é possível
conversar, expressar as ideias, resgatar o melhor das experiências, buscar formas de negociação
no plano interpessoal, grupal e social.
Referências bibliográficas
A percepção dos cidadãos Moçambicanos sobre Direitos Humanos, Mundi Consulting, Maputo,
Moçambique, 2020;
DAHL, Robert A. Poliarquia Participação e posição. São Paulo, editora da Universidade de São
Paulo, 1997;
12
Democracia e participação Política em Moçambique, relatório publicado pelo AfriMAP e pela
Open Society Initiative for Southern Africa;
PIMENTA, Jussara Santos, Educação para a paz construir o mundo que se espera, disponível em
https://www.fpce.up.pt/ciie/sites/default/files/ESC53_Jussara.pdf;
Rabbani, M. J., Educação para a Paz: Desenvolvimento Histórico, Objectivos e Metodologia. In o.
F. M. Milani & R. d. C. D. P. Jesus (Eds.), Cultura de Paz: Estratégias, Mapas e Bússolas.
Salvador Edições INPAZ, 2003;
SARTORI, Giovanni, a teoria da democracia revisitada: o debate contemporâneo, editora Ática,
1994;
Tânia, Tereza, Educação para a Paz e não Violência, Universidade de Aveiro, Departamento de
Educação, 2013, disponível em https://ria.ua.pt/bitstream/10773/12412/1/Tese.pdf;
TELES, Nair e BRÁS, Eugénio José (Org.): Género e Direitos Humanos em Moçambique.
Departamento de Sociologia da Universidade Eduardo Mondlane, 2010;
Legislação
13
Constituição da República de Moçambique de 1990;
Lei n.o 33/2009, de 22 de Dezembro, que cria a Comissão Nacional dos Direitos Humanos
(CNDH);
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, aprovado pela Resolução n. o 5/91 de 12 de
Dezembro;
14