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BARÃO DE COCAIS - MG
2019
INSTITUTO PROMINAS
BARÃO DE COCAIS - MG
2019
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO........................................................................4
1.1 ÁREA QUE APLICARÁ O PROJETO.................................................................4
1.2 TÍTULO................................................................................................................4
1.3 NOME DO SEU IDEALIZADOR..........................................................................4
3 OBJETIVOS........................................................................................................6
3.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 6
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................6
4 ABRANGÊNCIA E CONTEXTO.........................................................................6
6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO..................................................................9
7 RESULTADOS..................................................................................................10
8 CONCLUSÃO................................................................................................... 12
REFERENCIAS.................................................................................................12
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
[...] Ser cidadão significa ter direitos e deveres, ser súdito e ser soberano.
Tal situação está escrita na Carta de Direitos da Organização das Nações
Unidas (ONU), de 1948, que tem suas primeiras matrizes marcantes nas
cartas dos Direitos Humanos dos Estados Unidos (1776) e da Revolução
Francesa (1798). Sua proposta mais funda de cidadania é a de que todos os
homens são iguais ainda que perante a lei, sem discriminação de credo ou
cor. E ainda: a todos cabe o domínio sobre seu corpo e sua vida, a
educação, a saúde, a habitação e o lazer. E mais, é direito de todos
poderem expressar-se livremente, militar em partidos políticos e sindicatos,
fomentar movimentos sociais, lutar por seus valores. Enfim, o direito de ter
uma vida digna de ser homem (COVRE, 2003, p.9).
Porém, sabe-se que numa concepção liberal, a referência de cidadania está
associada à noção que vincula a criação dos meios que asseguram esse direito. Os
alunos, ao terem seus direitos humanos fundamentais assegurados vivenciam
plenamente sua condição de cidadão no futuro.
Atualmente, a discussão envolvendo esses temas ganhou notoriedade na
sociedade. A efetivação dos Direitos Humanos é resultante de parcerias que se
estabelecem entre sujeitos atingidos diretamente pela questão, ou seja, pessoas que
sentem a violação de seus direitos e por sujeitos que se solidarizam.
Duas perguntas nortearam este estudo como, por exemplo, o que é educar
em direitos humanos? Como respeitar os direitos dos alunos portadores de
necessidades especiais?
Em primeiro lugar é preciso compreender que a educação deve focalizar
nas estruturas de poder, a origem das discriminações que calam as vozes de grupos
socioculturais em práticas pedagógicas voltadas a padrões culturais dominantes.
Nos espaços de Educação Fundamental, os alunos precisam de garantias
para que de fato aconteça a educação inclusiva, tais como, profissionais
especializados, estrutura física, materiais pedagógicos, cuidados com a alimentação,
tudo dentro de uma ótica de respeito como pessoa humana.
Nesse sentido, educar em direitos humanos é dialogar com grupos
culturais diversificados, trabalhando atentamente para reverter as injustiças e a
violência. A educação inclusiva em direitos humanos é dificultada quando não se
transpõe o vazio existente entre o dito e o realizado, quando se fala de algo, mas
não se pratica.
A inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais
vem mobilizando toda a comunidade escolar, remetendo uma inserção total desses
alunos e criando cada vez mais uma ruptura no modelo tradicional de ensino,
mostrando que todos os alunos, independente de portar ou não algum tipo de
deficiência, devem ser incluídos nas salas de aula do ensino regular.
Por isso, essas problemáticas e desafios precisam ser enfrentados e
superados para o bom funcionamento escolar e os direitos humanos juntamente
com os profissionais sérios têm buscado espaço para incluir, sem segregação, todos
os alunos e, assim, respeitar a diversidade.
3 OBJETIVOS
4 ABRANGÊNCIA E CONTEXTO
Este projeto foi pensado para ser trabalhado por quatro meses, justamente
para verificar a identificação da escola e quais seriam os resultados após esse
período.
Primeiramente, convocou-se uma reunião com uma coordenadora para
apresentar o projeto e suas contribuições para a escola, o convite foi aceito e a partir
de então iniciou o seu desenvolvimento.
Houve um trabalho de sensibilização dos docentes e funcionários expondo
os pontos mais importantes sobre a educação inclusiva e os direitos humanos
envolvidos, pedindo o apoio destes para implantação do projeto.
Com a aprovação principalmente dos coordenadores, passou-se para uma
etapa de discussões, cujo foco era despertar nas crianças e professores tanto do
ensino regular quanto do ensino especial, a solidariedade, afetividade e a
importância de auxiliar o próximo, pois tratar as pessoas com dignidade ainda é a
melhor maneira de desenvolver o respeito.
Logo após o período de discussões, foi possível contar com a presença de
três convidados da esfera da educação e justiça para palestrarem e sanar as
dúvidas dos professores, alunos e demais funcionários da escola. O primeiro
convidado foi um advogado que trouxe informações pertinentes aos direitos
garantidos por lei aos alunos com necessidades especiais e as possíveis punições
que quem os transgride. A segunda convidada foi uma assistente social que ficou
encarregada de discursar sobre o papel da prefeitura e do Estado como um todo em
relação ao tratamento adequado para os alunos especiais. E, por último, uma
professora aposentada para compartilhar suas experiências em sala com o ensino
especial. Foram palestras muito produtivas, intercaladas em três dias e com duração
de aproximadamente duas horas cada.
Num segundo momento, foram realizadas oficinas de conhecimento para os
alunos do Fundamental II sobre os direitos humanos e as leis que protegem os
alunos com necessidades educacionais especiais. Com os alunos do Fundamental I,
brincadeiras e oficinas artísticas foram propostas e os resultados extrapolaram a
imaginação da idealizadora do projeto.
E por fim, incentivo para os professores do ensino regular trabalhar com os
alunos especiais através de trocas semanais entre os professores dos dois ensinos.
Isto gerou muita comoção e vontade por parte dos professores que trabalham com
turmas regulares sentirem na pele um pouco de como é atender a um público ao
qual não estão acostumados a trabalhar e incentivá-los a se especializarem para
trabalhar com os alunos de turmas especiais.
Nestes três meses não foi possível ainda iniciar o trabalho das atividades
com os alunos com deficiência somente. Se tratando de um projeto recente à escola,
optou-se por dar um passo de cada vez e respeitar o tempo dos alunos, professores
e da escola em geral.
De forma geral, o “feedback” foi positivo e deixou um sabor mais que
especial. A escola demonstrou o desejo de continuar com o projeto e abranger ainda
mais pessoas a ele para que essa interação e aprendizado se perpetuem e tornem a
escola um lugar para todos.
Discussões Discussões a respeito da causa, neste caso, inclusão Ivone de Lourdes Ferreira
e direitos humanos
Incentivo Encorajamento dos professores do ensino regular que Ivone de Lourdes Ferreira
nunca trabalharam com alunos especiais a se
mobilizarem pela causa
Fonte: Ivone de Lourdes Ferreira, 2019
Tabela 2 – Cronograma de Atividades
2019
ATIVIDADE
Fevereiro
Janeiro
Março
Maio
Abril
Planejamento individual para execução do
projeto a partir de fevereiro/2019 X
6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
7 RESULTADOS
REFERÊNCIAS