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ATIVIDADE 1
RELATÓRIO DOS VÍDEOS
ALTAMIRA – PA
2022
RELATÓRIO DA DISCIPLINA DIREITOS DE POVOS E COMUNIDADES
TRADICIONAIS
VÍDEO 1
VÍDEO 2
A segunda aula síncrona teve como tema: “A Autodeterminação dos povos e
comunidades tradicionais e os macro-direitos relacionados à autonomia, participação
e reparação”, a qual foi debatido inicialmente sobre o conceito de macro-direitos,
visto que, o professor ressaltou que são fundamentos jurídicos que sustentam outros
direitos. Dessa maneira, o professor comentou sobre o papel do estado diante da
garantia de direitos aos povos e comunidades tradicionais, tendo como referência os
aspectos culturais dessas populações.
Neste sentido, durante a explanação da aula, ficou claro que o fato do direito
não satisfazer de forma plena às demandas e reivindicações advindas dos povos e
comunidades tradicionais tem-se observado grandes dificuldades jurídicas acerca
das situações vivenciadas aos modelos jurídicos preexistentes, os quais têm
embasado e estruturado todo ordenamento jurídico, mesmo os modelos que possam
estar relacionados às situações sociais. Assim sendo, os direitos dos povos e
comunidades tradicionais devem ser plenos, é imprescindível garantir aos povos e
comunidades tradicionais a sua reprodução física e social, consubstanciada numa
“prática social”, que se relaciona a um modo de “criar”, de “fazer” e de “viver”.
Diante do exposto, o professor comentou na aula que a cidadania
diferenciada em relação aos povos e comunidades tradicionais fica a critério do
Estado brasileiro reconhecer a decisão dessas populações de manterem relações
diferenciadas com a sociedade nacional, acerca da participação da vida política e à
seletividade na incorporação de bens e serviços.
Neste aspecto, foi mencionado que a cidadania tem um vínculo jurídico entre
Estados e indivíduos, formando a perspectiva de um corpo social com igualdade,
homogeneidade, identidade e aspirações comuns. Assim, lutar, por direitos
preservados requer uma nova cidadania, a qual significa romper os limites
conceituais à própria cidadania, ao Estado e ao direito.
Vale ressaltar que foi discutido que o princípio da autodeterminação dos
povos pode ser atuado nas modalidades de independência, associação, integração,
autonomia e reconhecimento de direitos de “minorias”, e, por possuir um enorme
conteúdo democrático, é aplicável a um povo somente em conformidade com a sua
vontade.
Verifica-se que falar hoje dos povos e comunidades tradicionais no Brasil,
significa falar de uma diversidade enorme de povos e etnias que habitam essas
terras há muitos anos. Dessa maneira, esses povos vivem hoje uma realidade
diferente daquela época, a qual os portugueses identificaram os índios como
ingênuos e, desse modo, implantaram sua cultura, sua língua, sua religião e seus
costumes para dominá-los. Todavia, a presença dos índios gerou um forte entrave
aos interesses portugueses, pois, dificultaria a posse das terras, visto que alguns
daqueles resistiriam a inserção dos portugueses que enfrentaram com a pressão
colonial que escondiam e negavam suas identidades.
Cabe inferir, que a aula foi gratificante, pois pude perceber a importância de
tais temáticas para minha formação enquanto futura licenciada em
Etnodesenvolvimento, a qual sinto-me honrada em aprender direitos fundamentais
para o meu povo, visto que a os povos indígenas fazem parte da história do povo
brasileiro Amazônida subjugadas em movimento migratório e no contexto histórico e
cultural desse território.
VÍDEO 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Sobre o diálogo intolerante.. São Paulo: Edusp,
2021.
RIBEIRO, Berta. O índio na história do Brasil. São Paulo: Global Editora, 2021.