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PH SANGUÍNEO

Viviane Viana de Moraes


Matrícula 04107401
Curso de Biomedicina

O sangue normalmente é levemente básico, com pH normal na faixa


de cerca de 7,35 a 7,45. Dessa maneira, o corpo mantém o pH sanguíneo próximo
de 7,40. Assim sendo, os fatores que podem causar alterações no Ph sanguíneo
têm haver com alimentação não saudável, falta de exercícios físicos, sedentarismos,
entre outras causas.
Cumpri destacar que se o pH do sangue arterial atingir valores menores que
7,4, desencadeia-se um quadro de acidose. Entretanto, a alcalose respiratória é a é
a diminuição primária da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO 2) com ou sem
redução compensatória do bicarbonato (HCO 3 −); o pH pode estar alto ou quase
normal. A causa é o aumento da frequência respiratória e/ou do volume
(hiperventilação).
Vale mencionar que a acidose é uma condição em que há um desequilíbrio
nos níveis de ácido presentes no sangue. Contudo, isso pode acontecer por conta
de um aumento na produção de ácidos naturais do corpo humano ou mesmo devido
a problemas no pulmão que causam um acúmulo de gás carbônico na corrente
sanguínea, por exemplo. Por conseguinte, a alcalose metabólica é o aumento
primário de bicarbonato (HCO3−), com ou sem aumento compensatório da pressão
parcial do dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar elevado ou quase normal.
Diante do exposto, se distúrbio ácido-básico for acidose respiratória, ele é
compensado por uma alta excreção renal de H + e, com isso, reabsorção de
bicarbonato renal para o sangue, onde ele tampona o excesso de H +. Se for acidose
metabólica, a compensação se dá pelo sistema respiratório (hiperventilação).
Neste âmbito, na alcalose respiratória, ocorre uma compensação renal
através de pouca excreção de H+, que fica na corrente sanguínea e tampona o
excesso de bicarbonato. E a alcalose metabólica é compensada por hipoventilação -
ou espirometria em circuito fechado (respirar num saco de papel).
É relevante ressaltar que, quando há “excesso” de compensação, cria-se um
novo distúrbio ácido-básico, oposto ao que o indivíduo tinha (ex: para compensar
uma acidose metabólica, a pessoa respira demasiadamente rápido e inúmeras
vezes, consumindo tanto H+ que começa a haver um excesso de bicarbonato na
corrente sanguínea, e o quadro passa a ser alcalose de causa respiratória). Para
tratar uma acidose respiratória, é preciso aumentar a ventilação pulmonar, usando
ventilação mecânica, por exemplo.
Neste aspecto, no caso de uma acidose metabólica, administra-se
bicarbonato, geralmente de sódio, ou lactato de sódio. O lactato é metabolizado pelo
fígado em bicarbonato. Portanto, se o paciente apresenta deficiências hepáticas,
não se deve administrar lactatos. No caso de cetoacidose diabética, a administração
de insulina é o suficiente para reverter esse quadro.
  Ademais, no caso de uma alcalose metabólica (exceto nos casos de
depleção de potássio), deve ser administrado H +, na forma de ácido clorídrico ou
cloreto de amônio. O NH4Cl é metabolizado em HCl pelo fígado. Logo, não se deve
utilizar NH4Cl para tratar pacientes com alcaloses metabólicas e deficiências
hepáticas.

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOGA. A, Jennifer Rocha Vargas. "Alcalose e acidose"; Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/alcalose-acidose.htm. Acesso em 28 de
outubro de 2022.

SCALAN G; WILKINS RL; STOLLER, JK. Fundamentos da Terapia Respiratória


de Egan. 7.ed. São Paulo: Manole, 2000.

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