O sangue normalmente é levemente básico, com pH normal na faixa
de cerca de 7,35 a 7,45. Dessa maneira, o corpo mantém o pH sanguíneo próximo de 7,40. Assim sendo, os fatores que podem causar alterações no Ph sanguíneo têm haver com alimentação não saudável, falta de exercícios físicos, sedentarismos, entre outras causas. Cumpri destacar que se o pH do sangue arterial atingir valores menores que 7,4, desencadeia-se um quadro de acidose. Entretanto, a alcalose respiratória é a é a diminuição primária da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO 2) com ou sem redução compensatória do bicarbonato (HCO 3 −); o pH pode estar alto ou quase normal. A causa é o aumento da frequência respiratória e/ou do volume (hiperventilação). Vale mencionar que a acidose é uma condição em que há um desequilíbrio nos níveis de ácido presentes no sangue. Contudo, isso pode acontecer por conta de um aumento na produção de ácidos naturais do corpo humano ou mesmo devido a problemas no pulmão que causam um acúmulo de gás carbônico na corrente sanguínea, por exemplo. Por conseguinte, a alcalose metabólica é o aumento primário de bicarbonato (HCO3−), com ou sem aumento compensatório da pressão parcial do dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar elevado ou quase normal. Diante do exposto, se distúrbio ácido-básico for acidose respiratória, ele é compensado por uma alta excreção renal de H + e, com isso, reabsorção de bicarbonato renal para o sangue, onde ele tampona o excesso de H +. Se for acidose metabólica, a compensação se dá pelo sistema respiratório (hiperventilação). Neste âmbito, na alcalose respiratória, ocorre uma compensação renal através de pouca excreção de H+, que fica na corrente sanguínea e tampona o excesso de bicarbonato. E a alcalose metabólica é compensada por hipoventilação - ou espirometria em circuito fechado (respirar num saco de papel). É relevante ressaltar que, quando há “excesso” de compensação, cria-se um novo distúrbio ácido-básico, oposto ao que o indivíduo tinha (ex: para compensar uma acidose metabólica, a pessoa respira demasiadamente rápido e inúmeras vezes, consumindo tanto H+ que começa a haver um excesso de bicarbonato na corrente sanguínea, e o quadro passa a ser alcalose de causa respiratória). Para tratar uma acidose respiratória, é preciso aumentar a ventilação pulmonar, usando ventilação mecânica, por exemplo. Neste aspecto, no caso de uma acidose metabólica, administra-se bicarbonato, geralmente de sódio, ou lactato de sódio. O lactato é metabolizado pelo fígado em bicarbonato. Portanto, se o paciente apresenta deficiências hepáticas, não se deve administrar lactatos. No caso de cetoacidose diabética, a administração de insulina é o suficiente para reverter esse quadro. Ademais, no caso de uma alcalose metabólica (exceto nos casos de depleção de potássio), deve ser administrado H +, na forma de ácido clorídrico ou cloreto de amônio. O NH4Cl é metabolizado em HCl pelo fígado. Logo, não se deve utilizar NH4Cl para tratar pacientes com alcaloses metabólicas e deficiências hepáticas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOGA. A, Jennifer Rocha Vargas. "Alcalose e acidose"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/alcalose-acidose.htm. Acesso em 28 de outubro de 2022.
SCALAN G; WILKINS RL; STOLLER, JK. Fundamentos da Terapia Respiratória
Soluções para Diabetes e Hipoglicemia (Traduzido): Como preveni-lo e livrar-se dele naturalmente, sem medicamentos, mas adotando um estilo de vida saudável