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Universidade Federal Fluminense - Instituto de Quı́mica

Departamento de Fı́sico-Quı́mica
GFQ00042 - Fı́sico-Quı́mica IV a
2023/1 - Turma A4 - Prof. Cauê Costa

Lista 6 - Equilı́brio quı́mico

1. O que é grau de avanço ()? Como ele pode ser útil para acompanhar o andamento de uma reação
quı́mica?
2. Responda e explique: Em uma mistura de gases ideais a T constante a adição de um gás inerte
altera o valor de K?

3. Responda e explique: Considerando uma reação entre gases ideais, como a reação direta pode ser
favorecida a T constante?
4. Numa mistura de nitrogênio, hidrogênio e amônia em equilı́brio quı́mico, a 4000 C, as pressões
parciais dos três gases eram, respectivamente, 17,9 atm, 12,7 atm e 2,45 atm.

(a) Calcule K para a reação N2 (g) + 3H2 (g) 2N H3 (g)


0
(b) A 400 C, em que direção avançará a reação numa mistura em que as pressões parciais do
nitrogênio, hidrogênio e amônia são, respectivamente, 10 atm, 20 atm e 3 atm?
5. Sob que pressão deve ser colocado PCl5 (g), a 2500 C, para que se obtenha uma conversão de 30%
a PCl3 (g) e Cl2 (g). Dado K = 1, 78 e P Cl5 (g) P Cl3 (g) + Cl2 (g)

6. A 800 K, 2 moles de NO são misturados a 1 mol de O2 . A reação 2N O(g) + O2 (g) 2N O2 (g)


entra em equilı́brio a uma pressão total de 1 atm. A análise do sistema mostrou que 0,71 moles de
oxigênio estão presentes no equilı́brio
(a) Calcule a constante de equilı́brio para a reação.
(b) Calcule o valor de ∆r G0 para a reação a 800 K.
7. A 1600 K, a constante de equilı́brio da dissociação Br2 (g) 2Br(g) é igual a 0,26. Qual o grau de
dissociação do bromo nesta temperatura, sob pressão de 1 atm? Qual a massa especifica da mistura
em equilı́brio? Massa atômica do bromo: 79,9 g/mol.

8. Se amônia está 98% dissociada a 4000 C e a pressão total de 1 atm, calcule ∆r G0 (4000 C) para a
reação 2N H3 (g) N2 (g) + 3H2 (g)
9. A 250 C para a reação N2 O4 (g) 2N O2 (g), ∆r G0 = 1380 cal. Responda:
(a) Qual o grau de dissociação de N2 O4 , a 250 C, quando a pressão total é de 10 atm?
(b) Qual o grau de dissociação de N2 O4 quando a pressão total é mantida a 10 atm, na presença
de CO2 com uma pressão parcial de 5 atm?
10. A constante de equilı́brio da reação C2 H4 (g) + H2 (g) C2 H6 (g) é igual a 8,74 a 250 C. A da reação
24 0
C2 H2 (g) + H2 (g) C2 H4 (g) vale 3, 7 × 10 a 25 C. Calcule as constantes de equilı́brio e os valores
de ∆r G0 para as reações:

(a) 2C2 H4 (g) + 2H2 (g) 2C2 H6 (g)


(b) C2 H2 (g) + 2H2 (g) C2H6 (g)
11. A 500K temos os seguintes dados:
2
0 0
Substância H500K (kJ/mol) S500K (J/molK)
HI(g) 32,41 221,63
H2 (g) 5,88 145,64
I2 (g) 69,75 279,94

Um mol de H2 e um mol de I2 são colocados em um recipiente a 500K. A essa temperatura apenas


os gases estão presentes e o equilı́brio H2 (g) + I2 (g) 2HI(g) é estabelecido.
(a) Calcule K a 500 K, e a fração molar de HI presentes a 500 K e 1 atm.
(b) Qual deverá ser a fração molar de HI a 500 K e 10 atm?
12. Para o equilı́brio C(graf ite) + CO2 (g) 2CO(g) a 1123 K, a porcentagem molar de CO na fase
gasosa, é de 93,77% a uma pressão de 2 atm. Calcular:
(a) A constante de equilı́brio nessa temperatura
(b) A porcentagem molar de CO na fase gasosa no equilı́brio quando a pressão total é de 10 atm.
13. Considere a reação F eO(s) + CO(g) F e(s) + CO2 (g), para a qual temos:

t(0 C) 600 1000


K 0,900 0,396

(a) Calcule ∆r H 0 , ∆r G0 e ∆r S 0 para a reação a 6000 C


(b) Calcule a fração molar de CO2 na fase gasosa, a 600 0 C
14. A 2000 C tem-se que a ∆r H 0 = 1730 cal/mol e ∆r G0 = −1089, 6 cal/mol para a dissociação do
pentacloreto de fósforo P Cl5 (g) P Cl3 (g) + Cl2 (g):
(a) Qual a fração molar do pentacloreto no equilı́brio a 1 atm?
(b) Sob pressão de 1 atm, qual será o grau de dissociação quando xP Cl5 = 0, 11 no equilı́brio?
(c) Considerando que ∆r H 0 não varia com a temperatura, determine a temperatura em que
xP Cl5 = 0, 11 no equilı́brio sob pressão de 1 atm.
15. Considere o equilı́brio: N O2 (g) N O(g)+1/2O2 (g). Um mol de NO2 é colocado em um recipiente
e deixado chegar ao equilı́brio a uma pressão de 1 atm. A análise mostra que:

T(K) 700 800


PN O /PN O2 0,872 2,5

(a) Calcule K nas temperaturas de 700 K e 800 K.


(b) Calcule ∆r G0 e ∆r H 0 .
16. A 250 C temos os seguintes dados:

Composto ∆f G0 (kJ/mol) ∆f H 0 (kJ/mol)


C2 H4 (g) 68,1 52,3
C2 H2 (g) 209,2 226,7

(a) Calcule a constante de equilı́brio, a 250 C, para a reação: C2 H4 (g) C2 H2 (g) + H2 (g).
(b) Qual deverá ser o valor de K, no caso de 25% de C2 H4 estar dissociado em C2 H2 e H2 , a uma
pressão total de 1 atm?
(c) A que temperatura K terá o valor determinado no item anterior?
17. Se a reação F e2N (s) + 3/2H2 (g) 2F e(s) + N H3 (g) entra em equilı́brio a uma pressão total de
PN H 3
1 atm e a análise do gás mostra que a 700 K e 800 K, vale respectivamente, 2,165 e 1,083
PH 2
e se apenas H2 (g) esteja presente inicialmente juntamente com o excesso de Fe2 N (s), calcule,
considerando ∆r H 0 independente da temperatura.
3

(a) A constante de equilı́brio em cada uma das temperaturas.


(b) ∆r H 0 e ∆r S 0 a 700 K

18. Considere a sı́ntese do formaldeı́do CO(g) + H2 (g) ↔ CH2 O(g) a 250 C, ∆GO = 24 kJ/mol,
∆H 0 = −7 kJ/mol e:

Substância CP /R
CO(g) 3, 1916 + 0, 9241 × 10−3 T
H2 (g) 3, 4958 − 0, 1006 × 10−3 T
CH2 O(g) 2, 263 + 7, 021 × 10−3 T

Calcule o valor de K a 1000 K.


19. Para a reação 2C3 H6 (g) ↔ C2 H4 (g) + C4 H8 (g) obtém-se que entre 300 e 500 K:

1, 088 × 103 1, 5 × 105


ln K = −1, 04 − +
T T2
Com T em K. Calcule a entalpia e a entropia padrão de reação a 400 K.

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