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INSTRUÇÃO Nº 01/98-CG

(HOMENAGENS PÓSTUMAS A MILITARES FALECIDOS)

Rfr.: Decreto nº 91.652, de 12Set85;

Decreto nº 2.243, de 03Jun97.

“ Os fatos não deixam de existir,


simplesmente, por serem ignorados.”

- Aldous Huxley -

1 FINALIDADE

1.1 Regular, no âmbito da Polícia Militar, os procedimentos a serem adotados


pela Corporação por ocasião de Honras Fúnebres envolvendo o sepultamento de
seus militares.

1.2 Estabelecer critérios e definir responsabilidades na execução das


homenagens.

2 OBJETIVOS

2.1 Homenagear postumamente os despojos mortais de militares, em especial


daqueles que, em cumprimento da missão policial ou de bombeiro-militar, vierem a
falecer em decorrência de situações de confronto com criminosos ou em ações
para socorrer/salvar vidas;

2.2 Adequar a homenagem póstuma ao grau hierárquico do militar extinto.

2.3 Orientar e padronizar atribuições e procedimentos das OPM por ocasião do


falecimento de militares.

3 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO

O exercício da função policial-militar ou de bombeiro-militar envolve,


permanentemente, o enfrentamento de situações de risco pessoal em prol da
segurança pública.

A formação e atualização profissional do homem, seu equipamento, o


armamento adotado, o planejamento preliminar das ações e sua adequada
execução, em que pese sempre reduzirem o grau de perigo envolvido, não são
capazes, entretanto, de eliminá-lo por completo.
A morte de um militar no cumprimento da missão policial, no combate direto
aos criminosos ou em ações para socorrer/salvar vidas, mais do que qualquer
outra causa, constitui motivo de enorme pesar para a Corporação, merecendo a
demonstração pública desse sentimento que a todos envolve e entristece.

4 CONCEITOS

4.1 As Honras Fúnebres são homenagens póstumas prestadas diretamente aos


despojos mortais de militares da Polícia Militar, de acordo com a posição
hierárquica que ocupava.

4.2 As Honras Fúnebres completas na Polícia Militar são constituídas de:

a) Guarda Fúnebre;

b) Escolta Fúnebre;

c) Salvas Fúnebres;

d) Ritual da Bandeira;

e) Toque de Silêncio;

f) Comissão de Pêsames.

4.2.1 Guarda Fúnebre

É a tropa armada e especialmente postada para render honras aos


despojos mortais de militares da ativa da Polícia Militar;

4.2.2 Escolta Fúnebre

É a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos mortais de militares


da ativa da Polícia Militar;

4.2.3 Salvas Fúnebres

São as descargas de tiro de festim, em número de três, executadas por


Guarda Fúnebre, ou parte dela, por ocasião da aproximação do féretro.

4.2.4 Ritual da Bandeira

É a cerimônia de entrega formal da Bandeira do Brasil a um familiar do


extinto, realizada antes de baixar o ataúde à sepultura.

4.2.5 Toque de Silêncio

O Toque de Silêncio é um conjunto de notas sucessivas, executadas por


cometa ou clarim, em horários de recolhimento e em cerimônias fúnebres.
4.2.6 Comissão de Pêsames

São representações constituídas para acompanhar e velar os restos mortais


de militares da ativa, da reserva ou reformados, e demonstrar publicamente o
sentimento de pesar que a todos envolve.

5 ORIENTAÇOES DO COMANDO GERAL

5.1 As Honras Fúnebres serão prestadas de acordo com o R Cont, observando-


se ainda as seguintes prescrições:

5.1.1 Falecimento de militar da ativa:

a) confronto com criminosos no cumprimento da missão policial-militar:

- Honras Fúnebres completas;

b) ação empreendida para socorrer/salvar vida de terceiros:

- Honras Fúnebres completas;

c) outras situações consideradas Ato de Serviço:

- Guarda Fúnebre;

- Salvas Fúnebres;

- Toque de Silêncio;

- Comissão de Pêsames.

5.1.2 Falecimento de militar da reserva ou reformado:

a) as Honras Fúnebres restringir-se-ão ao envio de Comissão de


Pêsames;

b) Excepcionalmente, serão prestadas ao pessoal da reserva e reformados


as honras destinadas a militares da ativa se o óbito for decorrente de ação
empreendida para socorrer e/ou salvar vidas de terceiros, ou por relevantes
serviços prestados à Polícia Militar e ao Estado, a critério do Comandante-Geral.

5.2 As Honras Fúnebres não serão prestadas quando:

a) o óbito guardar relação direta, imediata ou não, com a prática de crime


doloso, anteriormente cometido pelo falecido.

b) Houver dispensa expressa da família.

c) o falecido tiver sido transferido para a inatividade por incapacidade moral.


5.3 Atribuições a cargo da OPM do militar

5.3.1 Procedimentos iniciais no caso de falecimento de militares da ativa:

a) comparecimento ao local do CPU da UEOp em cuja área ocorreu o


evento, devendo inteirar-se dos fatos e buscar elementos de convicção sobre o
ocorrido. O apurado deve ser comunicado de imediato ao CeGeCOp e constituir
objeto de posterior participação;

b) transmissão do apurado à Unidade do militar e à PM5;

c) quando o militar estiver sob os cuidados de Unidade de Saúde da


Corporação, caberá a essa Unidade comunicar de imediato o óbito à OPM do
militar, à PM5 e ao Oficial Superior de Permanência do CeGeCOp.

5.3.2 Na hipótese de falecimento em confronto com criminosos durante o


cumprimento da missão policial, em ações empreendidas para socorrer/salvar
vidas ou em outras situações também consideradas como Ato de Serviço, o seu
Comandante, além de providenciar as Honras Fúnebres, deverá adotar as
seguintes medidas:

a) fornecer à PM5 e ao Oficial Superior de Permanência do CeGeCOp, com


a possível brevidade, os seguintes dados:

- nome completo, RG e grau hierárquico do militar;

- endereço residencial;

- descrição da ação policial ou de bombeiro-militar em que se deu o


falecimento;

b) comunicará o óbito à família do militar, sempre que possível, através da


designação de um policial/bombeiro para fazê-lo pessoalmente;

c) designará um militar e uma viatura, quando houver necessidade e


disponibilidade, para acompanhar a família durante todas as providências para a
liberação do corpo e encaminhamento ao local do velório;

d) providenciará a realização do velório dos despojos do militar na Capela


da OPM, ou em outro local adequado. Na Capital esse velório será realizado, em
princípio, na Capela da APM ou no seu Ginásio Poliesportivo.

e) distribuirá “release” a imprensa noticiando o ocorrido, horário e local do


sepultamento, além de outras informações pertinentes, nos casos ocorridos no
interior;

f) encomendará coroa de flores em nome da Polícia Militar;


g) escalará batedores para abrir passagem para o comboio;

h) providenciará o transporte do esquife em viatura do Corpo de


Bombeiros até o cemitério. Onde inexistir viatura dos Bombeiros, utilizará viaturas
adequadas, de preferência em carro aberto;

i) designará um militar para administrar no cemitério as atribuições


constantes do anexo “A”;

j) escalará um oficial para coordenar o posicionamento da Guarda de


Honra e das Comissões de Pêsames, que deverão estar no local conforme
preconizado nesta Instrução 30’ (trinta minutos) antes do horário de sepultamento.

k) providenciará a presença de Capelão/Pastor ou outra autoridade


eclesiástica, para as práticas pertinentes;

l) providenciará, quando necessário e possível, o transporte da família do


militar durante o translado do corpo até o cemitério e para o retorno da mesma à
sua residência;

m) designará um militar para orientação e acompanhamento da família na


consecução de todos os documentos necessários para requerer os benefícios
devidos junto ao IPSM, seguradoras e Pensão Acidentária;

n) providenciará a documentação necessária para propor promoção “post-


mortem”.

5.3.3 Falecimento de militares das Unidades de Apoio

No caso de falecimento de militares pertencentes às Diretorias e Centros,


Gab CG, Aj-Geral, T]M e EMPM, as providências serão tomadas pelos respectivos
Diretores e Chefes de Centros, Aj-Geral e Chefes de Seções do EMPM, junto à
APM e BPGd, no que diz respeito às homenagens póstumas e local do velório.

5.4 Atribuição dos elementos subordinados

a) Centro de Promoção Social

- remeterá ao EMPM uma cópia da escala mensal de sobreaviso dos


capelães;

b) Diretoria de Saúde:

- providenciará uma ambulância com equipamento e equipe médica,


integrada também por psicólogos, para comparecimento aos cemitérios por
ocasião do sepultamento de militares mortos no confronto com criminosos, em
cumprimento da missão policial, em ações empreendidas para socorrer/salvar
vidas ou em decorrência de outras situações também consideradas como Ato de
Serviço, mediante solicitação da PM5 ou do Oficial Superior de Permanência do
CeGeCOp, no caso de sepultamento na RMBH, caso haja necessidade e
disponibilidade;

c) Diretoria de Apoio Logístico:

- fornecerá a Bandeira a ser usada no sepultamento, que será


entregue à família do extinto nas situações previstas em “5.1.1 a)” e “5.1.1

d) Ajudância-Geral

- indicará as floras onde poderão ser adquiridas as coroas de flores


para homenagem aos despojos de militares da ativa, reserva e reformados, a
serem sepultados na RMBH,

6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

6.1 A PM5 responsabilizar-se-á pela adoção das seguintes providências:

a) comunicará o óbito ao Comando Geral da Corporação e ao Gabinete Militar


do Governador do Estado, fornecendo os dados sobre o militar e as circunstâncias
do falecimento;

b) logo que tomar ciência, complementará o comunicado, informando dia,


hora e local do sepultamento;

c) expedirá “release” sobre os fatos à imprensa, nos casos ocorridos na


RMBH;

d) providenciará coroa de flores com os dizeres “HOMENAGEM DA POLÍCIA


MILITAR DE MINAS GERAIS”, quando o sepultamento ocorrer na Capital;

e) acionará, se necessário, ambulância junto ao HPM, com equipe médica,


para o local do sepultamento;

f) manterá, prévia e periodicamente, cópia da escala de sobreaviso de Bandas


de Música no CeGeCOp;

g) escalará corneteiro para execução do toque de silêncio, quando o


sepultamento for na Capital;

h) as atribuições afetas à PM5 estarão a cargo do Oficial Superior de


Permanência em horário fora do expediente, com exceção da confecção de
“release”;

i) manterá disponível no CeGeCOp uma pasta própria exemplar da presente


Instrução e de cópias das escalas para Música e Capelães, com as instruções
para acionamento;
j) expedirá “release” à imprensa a respeito de dia, hora, e local da Missa de
Sétimo Dia, nos casos de falecimento de militar em situações de confronto com
criminosos, em cumprimento da missão policial, em ações empreendidas para
socorrer/salvar vidas ou nas demais situações consideradas Ato de Serviço;

k) expedirá mensagem circular a todas as Unidades da Corporação,


noticiando os casos de falecimentos em atos decorrentes de serviço.

6.2 Na hipótese de falecimento de militar da ativa em circunstâncias que não


constituem Ato de Serviço e nos casos de falecimento de militar da reserva
remunerada ou reformado, os dados relativos ao sepultamento e a realização da
Missa de Sétimo Dia poderão constituir matéria de divulgação, desde que
propostos pelos interessados, com antecedência, à PM5, e assim julgados
oportunos.

6.3 As honras fúnebres prestadas diretamente pela tropa aos despojos mortais
do militar da ativa, na RMBH, serão de responsabilidade do BPGd, para os órgãos
constantes em “5.3.3”deste documento.

6.4 No caso de falecimento de militar da reserva ou reformado, da RMBH, as


providências serão tomadas pela PM5 e, fora do horário de expediente, pelo
CeGeCOp que, dentre outras medidas, providenciará a escala da Comissão de
Pêsames, à qual concorrerão todos os militares da RMBH.

6.5 A coroa de flores será confeccionada sempre que o falecimento for em Ato de
Serviço. Nos demais casos, somente com autorização da Chefia do EMPM.

6.6 A coroa de flores será a de padrão n0 02 (1,35m de diâmetro) e deverá


possuir uma faixa com os seguintes dizeres: “HOMENAGEM DA POLÍCIA
MILITAR DE MINAS GERAIS”.

6.7 No caso de falecimento de militares da reserva e/ou reformados do interior, as


providências serão de responsabilidade do Comandante da UEOp onde ocorreu o
óbito. Se o sepultamento ocorrer em área diferente, caberá ao Comandante
daquela UEOp as providências complementares pertinentes.

6.8 O uniforme para os militares que comparecerão ao sepultamento e missa será


o da respectiva atividade, exceto se outro for determinado.

6.9 Quando existir Guarda de Honra, os integrantes das Comissões deverão


posicionar-se em linha, descobertos, no lado oposto ao da Guarda. Após a
passagem dos despojos mortais e dos acompanhantes, deverão também
deslocar-se até o local de sepultamento, formando alas em linha de duas fileiras,
voltadas uma frente para a outra e ladeando o túmulo.

6.10 Quando não existir Guarda de Honra, os integrantes das Comissões de


Pêsames deverão postar-se em duas linhas opostas, descobertos, no trajeto de
passagem do féretro e de preferência na vizinhança da casa mortuária. Após a
passagem dos despojos mortais e dos acompanhamentos, deverão também
deslocar-se até o local de sepultamento, formando duas alas nas proximidades do
túmulo.

6.11 Durante o deslocamento dos despojos mortais no interior do cemitério é


vedada a presença de militares à sua frente.

6.12 Ao descer do corpo à sepultura, o corneteiro deve estar postado junto ao


túmulo para execução do toque de silêncio.

6.13 As dificuldades encontradas pelas UEOp para o cumprimento da presente


Instrução deverão ser de imediato comunicadas ao EMPM, via PM5, ou ao
CeGeCOp, que têm a incumbência de prestar todo apoio que se fizer necessário.

6.14 Em qualquer caso, a família do falecido sempre deverá ser consultada sobre
as honras fúnebres, que só serão prestadas mediante o seu manifesto
consentimento.

6.15 Nos fins de semana e feriados, a coroa de flores deverá ser adquirida através
de processo ordinário ou adiantamento, em qualquer flora, observando-se o valor
de mercado e as normas legais pertinentes.

6.16 A Unidade responsável pelo pagamento deverá ser cientificada de quem foi a
ordem para a aquisição da coroa de flores, quando não se tratar de homenagem a
militar da ativa.

6.17 Os processos de promoção “Post-Mortem” e de Pensão Acidentária deverão


ter prioridade sobre os demais procedimentos administrativos em curso na UEOp.

6.18 O Ato de Promoção “Post-Mortem”, após a sua publicação em BGPM, deverá


ser emoldurado e entregue em solenidade na UEOp à família do extinto, a não ser
que sejam por ela dispensadas essas formalidades.

6.19 O Comandante Intermediário e o Comandante da UEOp comparecerão,


obrigatoriamente, ao sepultamento do militar de sua Região/Área que falecer em
decorrência de situação considerada Ato de Serviço.

6.20 Nos casos de grande repercussão junto à opinião pública, o efetivo das
Comissões de Pêsames poderá ser aumentado a critério do Comandante
Intermediário e, também, diminuído o da Guarda Fúnebre, de acordo com a
disponibilidade de efetivo.

6.21 As situações de falecimento de militares da PMMG em outros Estados ou


outro País serão coordenadas pela PM5, ou pelo CeGeCOp, quando ocorrerem
fora dos horários de expediente, com envolvimento da Unidade do militar.
6.22 A Banda de Música poderá ser usada para execução da Marcha Fúnebre,
devendo, neste caso, ser suprimida a participação do corneteiro.

6.23 Excepcionalmente, o Comandante-Geral da Polícia Militar poderá expedir


“Nota do Comando” alusiva ao falecimento de militares em confronto com
criminosos ou em ações empreendidas para socorrer/salvar vidas de terceiros.

6.24 Os casos omissos serão decididos pelo Comandante-Geral.

QCG, em Belo Horizonte, 27 fevereiro de 1998.

Márcio Lopes Porto, Coronel PM


Comandante-Geral

Anexo “A” - Outras Atribuições da UEOp) à Instrução Nr 01 /98-CG

Anexo “B” - Ritual da Bandeira Nacional) à Instrução Nr 01 /98-CG

Anexo “C” - (Comissões de Pêsames) à Instrução Nr 01 /98-CG


ANEXO “ A” (OUTRAS ATRIBUIÇÕES DA UEOp) À INSTRUÇÃO NR 01/98-CG

(HOMENAGENS PÓSTUMAS A MILITARES FALECIDOS)

1 Estar disponível junto à família enlutada.

2 Conhecer a localização da equipe médica designada e com ela manter


contato por ocasião de sua chegada ao local do sepultamento.

3 Ajustar providências junto ao cemitério referente ao Livro de Pêsames,


local para flores e outros julgados pertinentes.

4 Ligar-se ao Capelão/Pastor para a realização de atos religiosos de acordo


com os familiares.

5 Incumbir-se de cobrir o ataúde com a Bandeira Nacional após o seu


fechamento.

6 Entregar a Bandeira Nacional de acordo com o previsto no Anexo “B”, aos


familiares do extinto, imediatamente antes de iniciar o ato de inumação, conforme
previsto em “4.2.4”, obedecendo-se a seguinte ordem:

a) esposa/marido;

b) filho(a);

c) pai/mãe

d) irmão/irmã;

e) outros parentes.

7 Orientar à família enlutada em relação à seqüência das homenagens que


serão prestadas.

8 Adotar outras iniciativas que se mostrarem convenientes e


proporcionarem maior conforto à família.

Márcio Lopes Porto, Coronel PM

Comandante-Geral

Distribuição: todas as Unidades da PM MG.


ANEXO “ B” (RITUAL DA BANDEIRAO À INSTRUÇÃO NR 01/98 – CG)

1. A Bandeira Nacional que cobria o caixão deve ser retirada por 04


(quatro) militares, cada um segurando numa das pontas;

2. Os militares devem dobrá-la de acordo com as normas pertinentes,


detalhadas neste “Anexo”;

3. Após dobrada, repassá-la ao P/5 da OPM do falecido ou à autoridade


designada para a entrega;

4. Os 04 (quatro) militares formarão em linha de 01 (uma) fileira,


ladeando o P/5, com a frente voltada para o túmulo do falecido;

5. O P/5, ou autoridade previamente designada para tal, fará a entrega


solene da Bandeira Nacional à família do extinto, antes de iniciar o toque de
silêncio.
ANEXO “ C” (RITUAL DA BANDEIRA À INSTRUÇÃO NR 01/98 – CG)

MILITARES DA ATIVA

Grau hierárquico do falecido Número máximo de militares


Oficial Subten/Sgt Cabo/Soldado
Cabos e Soldados 02 04 08
Subten/Sgt 02 04 08
Oficiais Subalternos, 02 05 10
Intermediários e Praças Especiais
Oficiais Superiores 03 07 12

MILITARES DA RESERVA OU REFORMADOS

Grau hierárquico do falecido Número máximo de militares


Oficial Subten/Sgt Cabo/Soldado
Cabos e Soldados 01 01 03
Subten/Sgt 01 02 04
Oficiais Subalternos, 01 03 05
Intermediários e Praças Especiais
Oficiais Superiores 01 04 06

Obs.: excepcionalmente, a critério do Comandante-Geral, poderão ser escalados


Cadetes para composição das Comissões de Pêsames.
INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE CASOS DE
FALECIMENTO DE MILITARES
(Orientações para os policiais-militares e familiares)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2

2 HPM – PROCEDIMENTOS ................................................................................ 2

3 HPM - VELÓRIO ................................................................................................. 3

4 CARTÓRIOS ....................................................................................................... 3

5 IPSM ................................................................................................................... 4

6 PREFEITURA DE BELO HORIZONTE ............................................................... 5

7 SERVIÇO FUNERÁRIO – SANTA CASA DE BELO HORIZONTE .................... 5

8 CEMITÉRIOS MUNICIPAIS ................................................................................ 6

9 ASSISTÊNCIA SOCIAL E FAMILIAR NA PMMG .............................................. 6

10 NORMAS DA CORPORAÇÃO QUE TRATAM DE PROCEDIMENTOS


MILITARES EM CASO DE FALECIMENTO DE POLICIAIS MILITARES EM
SERVIÇO ................................................................................................................ 2

10.1 Instrução Nº 01/98-CG (Homenagens Póstumas a Militares Falecidos) . 2


1 INTRODUÇÃO

Dentre as diversas atividades sociais e assistenciais do CPS,


previstas na Resolução Nr 2519, de 14Mar91, que trata da organização,
competência e funcionamento dos serviços de promoção social (antiga DPS),
cujos termos, no nível de execução, foram acolhidos pelo CPS, encontramos
aquelas relacionadas ao apoio e assistência a militares e seus dependentes
legais em casos da ocorrência de algum falecimento no seio de sua família.

O CPS é responsável pelo gerenciamento do crédito


orçamentário para o custeio do sepultamento de militares (auxílio funeral),
pagamento aos beneficiários, das indenizações securitárias deixadas pelo militar
falecido, coordenação e seleção dos casos de utilização do jazigo de honra do
policial militar e apoio aos diversos procedimentos de sepultamento através de
suas assistentes sociais ou estagiárias do Serviço Social nas UEOp/RMBH.

Pelos motivos acima expostos e considerando que todos nós


estamos sujeitos a enfrentarmos um dos momentos mais difíceis de nossas vidas,
o sepultamento de um ente querido, é que nos levou registrar, ainda que de forma
superficial e sintética, estas informações e/ou orientações básicas de
procedimentos em situação de falecimento de militar ou familiar, que a seguir
listamos.

2 HPM - PROCEDIMENTOS

- A Assistente Social do HPM (Ruty) não trabalha com


atendimento de óbitos, portanto deve-se procurar, em caso de falecimento
ocorrido no interior daquele Hospital, o militar adjunto do HPM;

- O Adjunto é pessoa responsável pela centralização e


distribuição dos “problemas do HPM”, além do apoio/auxílio em casos de
falecimentos;

2.1 Em caso de falecimento um paciente do HPM:

- O encarregado do setor envia um Aviso de Óbito para o


adjunto, que entra em contato com a família;

- O chefe de Enfermagem preenche uma Declaração de Óbito


que é entregue à família para levar ao Cartório;

- Esse documento é padronizado pela Secretaria de Saúde do


Governo Federal, numerado, preenchida em três vias, sendo que a 3ª via fica no
Hospital e de 15 em 15 dias é feito um controle pela Vigilância Sanitária, que
recolhe as vias, que devem estar na sequência, inclusive as canceladas, para
controle junto ao cartório e INSS;
2.2 Ocorrência de óbito em casa ou a caminho do hospital;

- se havia um acompanhamento pelo médico do HPM e este


médico concordar, ele fornece a Declaração de Óbito para a família;

- se o médico se recusar ou se o óbito não precedia de um


acompanhamento médico, o HPM não fornece a Declaração de Óbito, neste caso,
repassa ou aciona a Polícia Civil, que encaminha ao IML, para obter a mesma;

2.3 Aviso de Óbito: de uso interno do HPM (entre setores);

2.4 Declaração de Óbito: documento entregue para família,


contendo todos os dados do falecido e declaração médica;

2.5 Certidão de Óbito: documento emitido pelo cartório.

3 VELÓRIO DO HPM

- Pode ser utilizado somente para o caso de falecimento do


militar ou dependente;

- Existem duas salas, sendo uma utilizada para velar corpo de


paciente do HPM e outra para demais militares e dependentes;

- O serviço é gratuito, deve-se procurar o adjunto do HPM,


pessoalmente, ou pelo telefone 236.5192;

4 CARTÓRIOS

4.1 Documentos necessários para emissão das Certidão de


Óbito:

- declaração de óbito do médico, preenchida corretamente, sem


rasura e devidamente assinada pelo médico;

- documentos que identifiquem a pessoa responsável pela


declaração do óbito, junto ao Cartório. Somente pode declarar o óbito um parente
do falecido, maior de 21 anos. Se não tiver parente, somente uma pessoa
autorizada por ordem judicial, que é obtida no Fórum do Município;

- A solicitação da Certidão deve se dar no prazo de 15 dias após


o óbito, transcorrido esse prazo, somente com ordem judicial do Fórum local;

- Se o falecido deixou bens é obrigado a fazer inventário, que


deve iniciar no prazo de um mês. (o inventário demora, em média, de 3 a 4 anos,
no mínimo, para ser liberado);
4.2 Horário de Atendimento dos Cartórios de 1º, 2º, 3º e 4º
Subdistrito, em Belo Horizonte:

- Segunda-Feira a Sexta-Feira — de 09:00 às 17:00 horas;

- Sábado, Domingo e Feriado — de 09:00 às 16:00 horas


(plantão, com revezamento entre os quatro cartórios (Órgão que fiscaliza os
cartórios: Corregedoria de Justiça).

5 IPSM

- O Instituto de Previdência dos Servidores Militares repassa


quantia, à título de auxílio funeral, no valor de 75% da remuneração do soldado
de ia classe, independente do posto ou graduação do militar falecido;

5.1 Condições para recebimento:

- Falecimento do próprio militar, cônjuge ou companheiro (a)


inscrito e filhos menores;

- Existe, ainda, um convênio formal, firmado com o Serviço


Funerário da Santa Casa de Belo Horizonte.

- A funerária já concede o desconto referente ao auxílio funeral


do IPSM, sendo necessária a apresentação da Carteira da PMMG e a Certidão de
Óbito (São aceitas Notas Fiscais de qualquer funerária);

5.2 Documentação a ser apresentada no IPSM ou BPM do


interior para reembolso dos gastos com o funeral:

- formulário próprio (disponível na SAS, IPSM ou própria


funerária) ou nota promissória (caso seja final de semana ou feriado), até o
primeiro dia útil;

- Nota Fiscal original da Funerária (pode ser emitida em nome de


qualquer pessoa que tenha cuidado do sepultamento, não necessariamente de
familiares);

- Cópia da Certidão de Óbito;

- Valor será depositado em conta-corrente.

6 PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

- Atendimento a pessoas carentes — sepultamento gratuito,


através da Prefeitura Municipal;
- Secretaria de Ação Social — Assistente Social Edna —
277.4511 ou 277.4512;

- A Assistente Social realizará a avaliação e após, poderá


autorizar a emissão de guia de sepultamento e/ou velório gratuito;

6.1 Pré-requisitos para obtenção desse benefício:

- renda familiar mensal de até R$300,00;

- apresentação da declaração de óbito e documento do


responsável.

6.2 Horário de funcionamento:

- de 08:00 às 18:00 horas (segunda a sexta-feira) — Rua Tupis,


149 — Centro;

de 08:00 às 17:00 horas (sábado, domingo e feriado) — Av.


Afonso Pena, 1.212 ( Existe Convênio somente com o Serviço Funerário da Santa
Casa de Belo Horizonte).

7 SERVIÇO FUNERARIO - SANTA CASA DE BH

- Os preços variam de R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais) a


R$10.000,00 (dez mil reais), de acordo com a escolha da família;

- O preço para o militar pode ser de acordo com o repasse do


IPSM.

7.1 Cemitérios Municipais:

- Paz, Saudade, Consolação e Bonfim (jazigos totalmente


vendidos).

7.2 Formas de Atendimento:

- O atendimento é realizado por 24 horas, sendo geral somente


em Belo Horizonte e com translado do corpo para qualquer local;

7.3 Documentação solicitada:

- Declaração de óbito que será registrada posteriormente no


Cartório;

- Certidão de óbito — é obrigatória para o sepultamento


7.4 Horários de Sepultamento:

- 09:00; 09:30; 10:00; 10:30; 13:00; 14:00; 15:00; 16:00 e 17:00


horas (Os sepultamentos devem ser marcados com, no mínimo, duas horas de
antecedência);

- O sepultamento de corpo velado fora do cemitério será


realizado até as 16:00 horas e poderá ser marcado na própria funerária, já o
corpo velado dentro do cemitério poderá ser sepultado até as 17:00 horas e
deverá ser marcado na administração desse cemitério;

- O horário marcado é a hora em que o funeral sairá do velório.

- Quando o sepultamento é gratuito não pode haver o velório no


cemitério;

7.5 Locais de sepultamento gratuito:

- Adultos: Cemitério da Paz;

- Crianças: Cemitério da Saudade.

7.6 Tipos de sepultamento:

- Comunitário: paga taxas normais;

- Exclusivo: paga somente a taxa de sepultamento, taxa de


vedação e oferece, no prazo de 5 (cinco) anos após o sepultamento, o direito à
compra do terreno (a sepultura só poderá ser reaberta após decorridos 5 (cinco)
anos do último sepultamento de adultos, 3 (três) anos de crianças).

8 ASSISTENCIA SOCIAL E FAMILIAR NA PMMG

8.1 Gestão da Atividade 2.109

- A Diretoria de Pessoal é a gestora da Atividade 2.109 —


Assistência e Promoção Social -, e através do CPS é que se operacionaliza, a
nível da Corporação, a assistência social, cujo objetivo específico é o de assistir o
servidor enquanto homem, cidadão e chefe de família;

- Para realizar a assistência social, a atividade dispõe


basicamente de recursos orçamentários destinados ao Auxílio Funeral e a
Auxílios Diversos, aplicados de forma especificada a seguir:

8.1.1 Auxílio Funeral

- E o quantitativo em dinheiro destinado à indenização das


despesas com o sepultamento de militar falecido ( da ativa, da reserva ou
reformado). É um direito assegurado pelo artigo 39 da Lei Delegada n0 37/89 à
família do servidor falecido;
- O valor do auxílio funeral, de acordo com a citada Lei , é o
correspondente a 1 (um) mês de vencimentos ou proventos do servidor falecido,
calculados de acordo com a tabela vigente à data do óbito, considerado o soldo
integral do posto ou graduação, mesmo que se trate de reformado ou
vencimentos proporcionais;

- O auxílio funeral será pago a pessoa da família mediante


requerimento e apresentação do atestado de óbito, da seguinte forma:

8.1.1.1 Na Capital:

- Militar da ativa: o auxílio funeral será requerido ao


Comandante, Chefe ou Diretor do PM falecido;

- Militar da reserva ou reformado: o requerimento será feito ao


Chefe do Centro de Administração de Pessoal, situado à Rua Álvares Maciel, 58,
bairro Santa Efigênia.

8.1.1.2 No Interior:

- Tanto para pessoal da ativa, quanto para os inativos, o


requerimento será feito ao Comandante do Batalhão da localidade onde reside o
requerente;

- Além do auxílio funeral acima especificado, existe ainda um


quantitativo funeral concedido pelo IPSM, previsto em Lei própria, cujo valor para
qualquer posto ou graduação é o mesmo, ou seja, o correspondente a 75% da
remuneração básica do Soldado PM de 1º Classe vigente a época do óbito;

- Para o recebimento deste auxílio junto ao IPSM é necessário:

- requerimento ao Diretor do IPSM;

- nota fiscal da funerária em nome do executor do funeral;

- certidão de óbito;

- E absolutamente necessário que a família do PM falecido seja


orientada e esclarecida a respeito dos valores dos auxílios funeral, para que
realizem as despesas com os funerais, somente, dentro dos limites daqueles
créditos, pois, tem sido comum que a família, num momento de emoção ou de
desorientação, realize despesas muito superiores à possibilidade de cobertura
pelos auxílios funeral.

8.1.2 Auxílios Diversos

8.1.2.1 O que é:

- E o quantitativo em dinheiro destinado à assistência a


necessitados que não se enquadram como beneficiários de auxílios específicos
previstos na legislação da Corporação ou do IPSM.
8.1.2.2 Situação em que é concedido:

- O auxílio é concedido pela DP, através do CPS, de forma


centralizada, por meio de repasse, em 2~ provisão, no objeto de gasto 3259-04,
para assistir o policial militar que, por uma circunstância adversa, imprevisível,
tenha sido conduzido a uma situação de grande carência, como casos de graves
doenças, acidentes, sinistros e outros em que fique caracterizada a necessidade
do socorrimento urgente;

8.1.2.3 Documento hábil para a concessão:

- E condição indispensável para a liberação quanto a concessão


ou não do benefício, a análise da Sindicância Social, que deverá ser instaurada
de ofício, por parte do Comandante, Diretor ou Chefe a que esteja diretamente
subordinado o servidor, ou mediante solicitação do interessado.

8.1.2.4 Importância da Sindicância Social:

- E através da Sindicância Social que o CPS verifica o grau de


carência e decide a melhor forma de realizar a assistência;

- E necessário, portanto, que o documento seja completo, com


informações precisas e atuais e que possam, à distância, subsidiar decisões
seguras;

- O sindicante deve informar sobre os motivos que levaram o PM


à situação de carência, quais são os meios de enfrentamento e quais são suas
possibilidades de participação na solução do problema;

- Em toda Sindicância Social, o sindicante deve registrar a sua


opinião criteriosa e isenta, com base em dados apurados sobre a melhor forma de
solucionar a situação adversa, indicando o valor do auxílio necessário e sugerindo
providências exequíveis e práticas.

8.1.3 Outros Benefícios e Direitos:

8.1.3.1 Traslado de Corpo:

- O traslado do corpo do militar da ativa falecido é um direito


assegurado e estabelecido no § único do Art. 38 da Lei Delegada n0 37, de
13Jan89, que contempla aos familiares com o transporte do corpo para qualquer
localidade do País, desde que solicitado. O recurso para tal fim encontra-se na
rubrica da Atv 2.109 — objeto de gasto 3259.04 — Auxílios Diversos -.

8.1.3.2 Férias Prêmio não gozadas:

- Em caso de falecimento do servidor da ativa, a família terá


ainda direito a receber o equivalente às férias-prêmio não gozadas e os dias
trabalhados, até a data do falecimento, considerado como dias vividos (dias
vividos são aqueles que compõem a fração do último mês de vida do servidor.
Tudo isto é apurado na P/1 da Unidade, mediante requerimento da parte
interessada);

- A provisão para pagamento a que fizer jus a família do


servidor falecido será solicitada à Diretoria de Pessoal.

8.1.3.3 Pensão Acidentária;

- Somente será paga quando o servidor falecer em razão de ato


de serviço, verificado através de um processo de pensão acidentária. Será
concedida à família do servidor e terá o valor correspondente que percebia à
época do falecimento, reajustável de acordo com o pessoal da Corporação, sendo
cumulativa com a pensão do IPSM.

- O benefício está previsto na Lei Delegada n0 37, de 13 de


janeiro de 1989.

8.1.3.4 Junto ao IPSM:

- Paralelamente, o IPSM, baseado em norma própria, garante


aos seus segurados os benefícios abaixo relacionados, que poderão ser
requeridos diretamente no citado Instituto; no interior, através das respectivas
Unidades;

- Pensão: é o benefício mensal pago a dependentes do


segurado falecido, provendo correspondendo atualmente a uma variação de
480/o a 800/o do vencimento do segurado;

- Pecúlio: o correspondente, em média, a uma variação de um


mês e meio, até três meses de vencimentos do segurado, pago de uma só vez
aos dependentes ou herdeiros do segurado falecido;

- Auxílio funeral: o correspondente a 75% da remuneração


básica do soldado de 1ª classe, pagamento efetuado à pessoa, cujo nome estiver
constando na nota fiscal, como executor dos funerais do segurado ou de seu
dependente;

9 SEGURO DE VIDA EM GRUPO

- Familiares de militares que falecem têm contratado


advogados para procederem ao levantamento/recebimento de numerários
deixado pelo “de cujus” a título de seguro de vida.

- Os seguros de vida são declarações de vontade, em vida, com


beneficiários determinados, não fazendo parte da massa hereditária, o espólio.
Independe, pois, de ação de advogado para o seu resgate, desonerando, em
conseqüência a família de pesados honorários que são cobrados a base de 20%.

- O seguro de vida em grupo celebrado entre a Corporação e as


Companhias de Seguro Minas-Brasil, Itaú e Sul América tem por objetivo principal
garantir ao policial-militar, em caso de morte, o equivalente a 15 (quinze) vezes o
seu soldo antigo, em cada seguradora.

9.1 Características do Seguro de Vida:

- Algumas características importantes do seguro em grupo não


têm sido divulgadas convenientemente, principalmente para os mais novos, em
prejuízo da compreensão do seu alcance social, tais como:

- Pagamento do Capital Segurado, seja qual for a causa da


morte:

- O capital segurado equivale aos 15 (quinze) soldos da


graduação ou posto da PM. A cobertura do seguro estende-se ás 24 (vinte e
quatro) horas do dia, quer esteja o PM no trabalho ou não, quer a morte ocorra
em conseqüência de doença ou acidente.

- O seguro garante ao policial-militar a inclusão do seu cônjuge


com capital segurado e custo mensal equivalente a 500/o do seu.

- O policial-militar que se tornar definitivamente inválido por


motivo de acidente receberá uma indenização que varia de 03 a 1000/o do capital
segurado.

- O policial-militar julgado definitivamente incapaz par o serviço,


por motivo de doença, com direito aos vencimentos integrais, ficará isento do
pagamento do seguro e receberá 500/o do seu capital. O restante será pago a
seus beneficiários, quando do seu falecimento.

- Em caso de morte por acidente ocorrido dentro ou fora do


trabalho, de segurado ou do cônjuge segurado, o pagamento da importância
segurada se fará em dobro.

- As seguradoras realizam sorteios anuais, entre os


seguradores, de parte dos lucros auferidos no ano.

- O seguro não responde por dívidas e não forma o espólio para


fins de inventário.

9.2. Como Receber o Seguro:

- A Polícia Militar mantém convênios com a Itaú Seguradora,


Minas-Brasil e Sul América Seguros cujos processos para o recebimento dos
seguros são todos preparados no CPS e remetidos às Cias sem nenhum ônus,
bastando que se encaminhe ao citado Centro, através dos P/1 da Capital ou
interior, a documentação necessária, ou ainda, pelo comparecimento do
beneficiário ao CPS, instalado à Rua da Bahia, 2.220, bairro Funcionários —
BH/MG — CEP 30.140-012.
9.2.1 Documentos Necessários:

- São documentos necessários para requerer o pagamento do


Capital Segurado:

9.2.1.1 morte natural:

- 03 cópias do último demonstrativo segurado;

- 03 cópias da certidão de óbito e;

- 03 cópias da certidão de nascimento beneficiário(s).

9.2.1.2 morte por acidente:

- 03 cópias do último demonstrativo segurado;

- 03 cópias da certidão de óbito e;

- 03 cópias da certidão de nascimento beneficiário(s);

- 03 cópias de laudo de necrópsia e;

- 03 cópias da ocorrência policial.

9.2.1.3 Homicídio:

- 03 cópias do último demonstrativo segurado;

- 03 cópias da certidão de óbito e;

- 03 cópias da certidão de nascimento beneficiário(s);

- 03 cópias de laudo de necrópsia;

- 03 cópias da ocorrência policial e;

- 03 cópias do relatório do inquérito policial.

9.2.1.4 Invalidez Permanente:

- 03 cópias do último demonstrativo de pagamento do


segurado;

- 03 cópias da ata da ]CS que julgou o segurado incapaz e;

- 03 cópias da folha do BGPM que publicou a reforma.

9.2.1.5 Acidente de Trabalho — perda de membros:

- 03 cópias do último demonstrativo de pagamento relativo à


data do acidente;
- 03 cópias da ocorrência policial e;

- 03 avisos de sinistro, preenchidos e assinados pelo médico


que atendeu o segurado.

9.2.2 Outras Seguradoras:

- Para o recebimento de seguros junto a outras seguradoras, os


beneficiários deverão remeter a documentação diretamente às entidades
respectivas, nos seguintes endereços:

9.2.2.1 GBOEX: Rua Tupis, 185, sala 1805 — Centro, Belo


Horizonte;

9.2.2.2 CAPEMI: Av. Paraná, 485 — Centro, Belo Horizonte;

9.2.2.3 CRUZEIRO DO SUL: Av. Afonso Pena, 726/14º Andar,


sala 1403, Belo Horizonte;

9.2.2.4 SBOFA: Rua Carijós, Conj. 515 a 516, n0 244, Centro,


Belo Horizonte.

9.1 Instrução Nr 01/98-CG (Homenagens Póstumas a Militares


Falecidos)

9.2 Resolução nr 2739-CG (Normas que regulam o uso dos


jazigos da Polícia Militar)

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