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Art.

5º As ordens legais devem ser prontamente executadas, sendo de inteira responsabilidade da


autoridade que as determinar.

www.LeisMunicipais.com.br § 1º A hierarquia confere ao superior o poder de transmitir ordens, de fiscalizar e de rever decisões
em relação ao subordinado.

§ 2º Em caso de dúvida, será assegurado esclarecimento ao subordinado.


LEI Nº 9273/2017
§ 3º Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida a responsabilidade pelos
excessos e abusos cometidos.
Institui o Regime Disciplinar da Guarda Civil Municipal de
Salvador, e dá outras providências. Art. 6º Todo servidor da Guarda Civil Municipal de Salvador que se deparar com ato contrário à disciplina
da instituição deverá adotar medida saneadora.

Parágrafo único. Caso seja superior hierárquico do infrator, o servidor da Guarda Civil Municipal de
O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara
Salvador deverá adotar as providências cabíveis pessoalmente; se subordinado, deverá comunicar às
Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
autoridades competentes.

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES DOS SERVIDORES DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DO SALVADOR
Art. 1º O Regime Disciplinar dos Servidores da Guarda Civil Municipal de Salvador, instituído por esta Lei,
Art. 7º São deveres do servidor da Guarda Civil Municipal de Salvador, além dos enumerados na Lei
tem a finalidade de definir os deveres, os direitos e tipificar as infrações disciplinares.
Complementar nº 1, de 15 de março de 1991:
Art. 2º Estão sujeitos a este regime disciplinar todos os integrantes da Guarda Civil Municipal de Salvador.
I - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;

TÍTULO II II - abster-se de tratar, fora do âmbito adequado, de assuntos internos da Guarda Civil Municipal de
DISPOSIÇÕES GERAIS Salvador ou de matéria sigilosa;

CAPÍTULO I III - zelar pela guarda, economia e conservação dos materiais e equipamentos de trabalho;
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
IV - apresentar-se em serviço com o uniforme, de acordo com a norma de procedimento vigente;
Art. 3º A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Guarda Civil Municipal de Salvador,
entendendo-se a hierarquia como a ordenação de autoridade, em diferentes níveis, existindo superiores e V - proceder, pública e particularmente, de forma que dignifique a função pública;
subordinados, e a disciplina como a observância e respeito às leis, regulamentos, decretos e demais
disposições legais, traduzindo-se pelo voluntário e adequado cumprimento ao dever funcional. VI - dedicar-se ao exercício da função, colocando os interesses da Instituição acima de suas
conveniências pessoais, esforçando-se para que a Guarda Civil Municipal de Salvador seja vista com
Art. 4º São princípios norteadores da Guarda Civil Municipal de Salvador: respeito e admiração pela população do Município.

I - proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas; Parágrafo único. O uso do uniforme da Guarda Civil Municipal de Salvador só será permitido quando o
servidor público estiver em serviço ou em razão dele.
II - respeito à justiça;
Art. 8º São direitos do servidor da Guarda Civil Municipal de Salvador, além dos enumerados nas demais

III - respeito à coisa pública; legislações às quais se submete:

IV - uso progressivo da força; I - o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, quando estiverem
respondendo a processo administrativo;
V - patrulhamento preventivo;
II - a razoável duração do processo administrativo e os meios que garantam a celeridade de sua
VI - preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas; tramitação;

VII - compromisso com a evolução social da comunidade. III - a decisões administrativas devidamente motivadas;
VII - deixar de cumprir ou retardar serviço ou ordem legal;
IV - o recolhimento à cela, isoladamente dos demais presos, quando sujeito à prisão antes da
condenação definitiva; VIII - omitir, em qualquer documento, dados indispensáveis ao esclarecimento dos fatos;

V - de petição; IX - faltar, sem motivo justificado, a serviço determinado pelo superior, quando resultar em dano
patrimonial ou pessoal;
VI - pedir reconsideração de ato ou decisão;
X - afastar-se, momentaneamente, sem justo motivo, do local em que deva encontrar-se por força de
VII - requerer ou representar a instância superior contra decisões de sua chefia para defesa de direito ordens ou disposições legais;
ou de interesse legítimo ou contra abuso ou desvio de poder e para preservar o princípio da legalidade,
moralidade, publicidade e impessoalidade dos atos administrativos, dentro das normas de urbanidade. XI - deixar de apresentar-se, nos prazos estabelecidos, sem motivo justificado, nos locais em que deva
comparecer;
Parágrafo único. O pedido de reconsideração não terá efeito suspensivo e será dirigido à autoridade
que lhe aplicou a sanção, desde que apresente fatos ou documentos que comprovem sua inocência, no XII - transportar no veículo oficial que esteja sob seu comando ou responsabilidade pessoal ou
prazo de 10 (dez) dias corridos, após oficialmente cientificado da sanção que lhe fora aplicada, através da material, sem autorização da autoridade competente.
respectiva Notificação de Penalidade. Após sua decisão, a autoridade comunicará ao penalizado.
Art. 12 São infrações disciplinares de natureza média:
TÍTULO III
I - deixar de comunicar ao superior imediato ou, na sua ausência, a outro superior informação sobre
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
perturbação da ordem pública, logo que dela tenha conhecimento;

CAPÍTULO I II - encaminhar documento a superior hierárquico comunicando infração disciplinar inexistente ou


DA DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES instaurar procedimento administrativo disciplinar sem indícios de fundamento fático;

Art. 9º Infração disciplinar é toda violação aos deveres funcionais, aos princípios éticos e norteadores da III - desempenhar de forma desidiosa suas funções;
conduta dos integrantes da Guarda Civil Municipal de Salvador.
IV - representar a instituição em qualquer ato sem estar autorizado;
Art. 10 As infrações, quanto à sua natureza, classificam-se em:
V - assumir compromisso pela Guarda Civil Municipal de Salvador sem estar autorizado;
I - leves;
VI - sobrepor ao uniforme insígnias de sociedades particulares, entidades religiosas ou políticas ou,
II - médias; ainda, usar indevidamente medalhas desportivas, distintivos ou condecorações;

III - graves. VII - entrar ou sair da sede da Guarda Civil Municipal de Salvador, ou tentar fazê-lo, com arma de fogo
da Instituição, sem prévia autorização da autoridade competente;
Art. 11 São infrações disciplinares de natureza leve:
VIII - dirigir veículo da Guarda Civil Municipal de Salvador com negligência, imprudência ou imperícia e
I - permutar serviço sem permissão da autoridade competente, quando resultar em dano patrimonial em desacordo com a norma de procedimento vigente;
ou pessoal;
IX - atuar de encontro à moral e aos bons costumes, usando de atos, palavras ou gestos;
II - usar uniforme incompleto, contrariando as normas respectivas, ou vestuário incompatível com a
função, ou, ainda, descurar-se do asseio pessoal ou coletivo; X - responder por qualquer modo desrespeitoso a servidor da Guarda Civil Municipal de Salvador com
função superior, igual ou subordinada, ou a qualquer pessoa, por qualquer meio;
III - negar-se a receber uniforme, equipamentos ou outros objetos que lhe sejam destinados ou
devam ficar em seu poder; XI - deixar de zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado a
sua guarda ou utilização;
IV - conduzir veículo da instituição sem autorização da unidade competente da Guarda Civil Municipal
de Salvador; XII - comprometer, com sua atuação, sem motivo razoável e relevante, o equilíbrio do ecossistema,
provocando danos à vida humana, animal ou vegetal;
V - deixar de dar informações em processos, quando lhe competir;
XIII - andar armado, estando em trajes civis, sem o cuidado de ocultar a arma;
VI - suprimir a identificação do uniforme;
XIV - fazer uso do armamento, posto a sua disposição, de forma inadequada ou permitir que terceiro
não autorizado o faça;
XV - acumular ilicitamente cargos, funções e empregos públicos, se provada má-fé;
XV - disparar arma de fogo por descuido quando do ato resultar morte ou lesão à integridade física de
outrem; XVI - trabalhar em estado de embriaguez ou sob efeito de substância entorpecente;

XVI - permanecer uniformizado, não estando em serviço, em qualquer local que, pela localização, XVII - praticar violência, em serviço ou em razão dele, contra servidores ou particulares, salvo em
frequência ou prática habitual, possa comprometer a Guarda Civil Municipal e a administração pública legítima defesa ou no estrito cumprimento de dever legal;
municipal;
XVIII - nos casos de reincidência nas infrações disciplinares de natureza média.
XVII - dificultar ao servidor da Guarda Civil Municipal de Salvador, em função subordinada, a
apresentação de recurso ou o exercício do direito de petição;
CAPÍTULO II
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
XVIII - instigar ou induzir alguém, ou mesmo, descumprir ordem legal de autoridade competente;
Art. 14 As sanções disciplinares aplicáveis aos servidores da Guarda Civil Municipal de Salvador, nos
XIX - dar ordem ilegal ou claramente inexequível.
termos dos artigos precedentes, são:

Art. 13 São infrações disciplinares de natureza grave:


I - advertência;

I - desempenhar inadequadamente, de modo intencional, suas funções;


II - suspensão;

II - simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever;


III - demissão;

III - deixar de punir o infrator da disciplina;


IV - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

IV - utilizar-se de meios para dificultar sua identificação;


Art. 15 As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar, levadas em
consideração as circunstâncias da falta disciplinar, o anterior comportamento do servidor, as
V - retirar ou tentar retirar de local sob a administração da Guarda Civil Municipal de Salvador objeto,
circunstâncias agravantes ou atenuantes e as consequências do fato.
veículo oficial ou animal, sem ordem dos respectivos responsáveis;
Art. 16 Na aplicação das sanções disciplinares serão considerados:
VI - abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;

I - repercussão do fato;
VII - usar armamento, munição ou equipamento não autorizado;
II - danos decorrentes da infração ao serviço público;
VIII - maltratar pessoa detida, ou sob sua guarda ou responsabilidade;
III - circunstâncias atenuantes;
IX - ofender, ameaçar, provocar ou desafiar autoridade ou servidor da Guarda Civil Municipal do
Salvador que exerça função superior, igual ou subordinada, com palavras, gestos ou ações;
IV - circunstâncias agravantes.

X - retirar, disponibilizar, transmitir, divulgar, publicar ou empregar, por qualquer meio, inclusive por
§ 1º São circunstâncias atenuantes:
meio de sistema de informática ou telemático, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer
documento, material, objeto ou equipamento do serviço público municipal, para fins particulares;
I - boa conduta funcional;

XI - referir-se depreciativamente em informações, pareceres, despachos, pela imprensa ou por


II - ter sido cometida a infração em defesa de direitos próprios ou de terceiros, ou para evitar mal
qualquer meio de divulgação às ordens legais;
maior;

XII - valer-se ou fazer uso do cargo ou função pública para praticar assédio sexual ou moral;
III - ter o agente confessado a autoria da infração ignorada ou imputada à outra pessoa;

XIII - publicar, disponibilizar, transmitir, postar ou contribuir para que sejam publicados fatos ou
IV - ter o agente procurado diminuir as consequências da infração antes da punição ou reparado o
documentos afetos à Guarda Civil Municipal de Salvador que possam concorrer para ferir a disciplina ou a
dano causado.
hierarquia, ou comprometer a segurança e levar a instituição ao descrédito;
§ 2º São circunstâncias agravantes:
XIV - deixar de assumir a responsabilidade por seus atos ou pelos atos praticados por servidor da
Guarda Civil Municipal de Salvador, em função subordinada, que agir em cumprimento de sua ordem;
I - má conduta funcional;
IX - receber ou solicitar propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por
II - prática simultânea ou conexão de duas ou mais infrações; intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções, mas em razão delas;

III - reincidência; X - exercício da advocacia administrativa;

IV - ser praticada a infração por duas ou mais pessoas durante a execução do serviço em público ou XI - incontinência pública e escandalosa, má conduta ou mau procedimento;
na presença de subordinado;
XII - revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo ou função, desde que o faça
V - ter sido praticada a infração com premeditação ou com abuso de autoridade; dolosamente, com prejuízo para o Município ou para qualquer particular.

VI - ser cometida a infração com armamento, equipamento ou veículo da Instituição. Art. 20 Além dos casos enumerados no artigo anterior, é causa de demissão a sentença criminal
transitada em julgada que condenar o integrante da Guarda Civil Municipal de Salvador a mais de 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade.
Seção I
Da Advertência
Art. 21 A demissão nos casos em que houver prejuízo ao erário implicará o ressarcimento ao município
de Salvador, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 17 A advertência será aplicada por escrito às faltas de natureza leve previstas no art. 11 desta Lei,
Art. 22 A decisão administrativa condenatória ou absolutória deverá conter os motivos fáticos e jurídicos
nos casos de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna que não
que fundamentaram a decisão.
justifique imposição de penalidade mais grave, devendo ser notificado o servidor, fazendo constar a
penalidade no prontuário individual do infrator.
Seção IV
Da Aposentadoria ou Da Disponibilidade da Cassação
Seção II
Da Suspensão

Art. 23 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que tenha praticado, na situação de
atividade, falta punível com a pena de demissão, uma vez provada, em processo disciplinar, a inexistência
Art. 18 A pena de suspensão, que não excederá a 90 (noventa) dias, será aplicada nos casos de
de motivo justo.
reincidência em faltas punidas com advertência ou na violação das faltas disciplinares previstas nos
artigos 12 e 13 desta Lei, e terá publicidade no Diário Oficial do Município e no Boletim Interno da Guarda
Civil Municipal, devendo, igualmente, ser averbada no prontuário individual do infrator. TÍTULO IV
DA REMOÇÃO TEMPORÁRIA
Seção III
Art. 24 Nos casos de apuração de infração de natureza grave que possam ensejar a aplicação da pena de
Da Demissão
demissão, o Superintendente da Guarda Civil Municipal poderá determinar, cautelarmente, a remoção
temporária do servidor para que desenvolva suas funções em outro setor, até a conclusão do processo
administrativo disciplinar instaurado.
Art. 19 Será aplicada a pena de demissão nos casos de:

Parágrafo único. A remoção temporária não implicará a perda das vantagens e direitos decorrentes
I - abandono de cargo, quando o servidor faltar ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;
do cargo e nem terá caráter punitivo, sendo cabível somente quando presentes indícios suficientes de
autoria e materialidade da infração.
II - faltas ao serviço, sem justa causa, por mais de 60 (sessenta) dias interpolados durante o ano;

III - procedimento irregular e infrações de natureza grave; TÍTULO V


DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
IV - crimes contra a administração pública;
Art. 25 Como medida cautelar e a fim de que o guarda civil municipal não venha a influir na apuração da
V - ato de improbidade administrativa; infração, a autoridade que instaurar o processo administrativo disciplinar poderá ordenar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
VI - lesão ao patrimônio ou aos cofres públicos;
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
VII - concessão de vantagens ilícitas, valendo-se da função pública; efeitos, ainda que não concluído o processo.

VIII - insubordinação grave em serviço;


TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26 Aplica-se a Lei Complementar nº 1/91, que institui o Regime Jurídico Único dos Servidores
Públicos do Município de Salvador, nos casos em que este regime disciplinar for omisso.

Art. 27 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 24 de agosto de 2017.

ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO


Prefeito

JOÃO INÁCIO RIBEIRO ROMA NETO


Chefe do Gabinete do Prefeito

MARCUS VINÍCIUS PASSOS RAIMUNDO


Secretário Municipal de Ordem Pública

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 29/09/2017


ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS
Lei Federal n. 13.022/2014 Lei Federal n. 13.022/2014
Daniel Barbosa Daniel Barbosa

LEI FEDERAL N. 13.022/2014 VII – proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,
inclusive adotando medidas educativas e preventivas;
VIII – cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;
1. Introdução IX – interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais vol-
tados à melhoria das condições de segurança das comunidades;
A Lei n. 13.022/2014 institui normas gerais para as guardas municipais. X – estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio
Dispõe o art. 2º: da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas
integradas;
Lei n. 13.022/2014, Art. 2º Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter civil, uniformi- XI – articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações interdis-
zadas e armadas conforme previsto em lei, a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas ciplinares de segurança no Município;
as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal. XII – integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a
normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;
2. Princípios XIII – garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente
quando deparar-se com elas;
São princípios mínimos de atuação das guardas municipais: XIV – encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando
o local do crime, quando possível e sempre que necessário;
• proteção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das liberda-
XV – contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por
des públicas;
ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;
• preservação da vida, redução do sofrimento e diminuição das perdas;
XVI – desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os
• patrulhamento preventivo; demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;
• compromisso com a evolução social da comunidade; e XVII – auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e
• uso progressivo da força. XVIII – atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando
de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a
3. Competências colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local.
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar
É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de
públicos municipais e instalações do Município. congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo,
O art. 5º especifica a competência das guardas municipais. Estabelece o dispositivo: diante do comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Fede-
ral, deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.
Lei n. 13.022/2014, Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as
competências dos órgãos federais e estaduais: 4. Criação
I – zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;
II – prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.
e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais; A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.
III – atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da É importante ressaltar que municípios limítrofes podem, mediante consórcio público,
população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais; utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
IV – colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que
Exemplo: consórcio entre Belo Horizonte e Ribeirão das Neves.
contribuam com a paz social;
V – colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o
5. Requisitos para Investidura
respeito aos direitos fundamentais das pessoas;
VI – exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros muni-
São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal:
cipais, nos termos da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou
• nacionalidade brasileira;
de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;

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ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS
Lei Federal n. 13.022/2014 Lei Federal n. 13.022/2014
Daniel Barbosa Daniel Barbosa

• gozo dos direitos políticos; Controle externo: será exercido por ouvidoria independente, qualquer que seja o número de ser-
• quitação com as obrigações militares e eleitorais; vidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios
• nível médio completo de escolaridade; e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor
• idade mínima de 18 (dezoito) anos; soluções, oferecer recomendações e informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orien-
• aptidão física, mental e psicológica; e tação, informação e resposta.
• idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões expedidas perante o Ademais, o Poder Executivo municipal poderá criar órgão colegiado para exercer o controle
Poder Judiciário estadual, federal e distrital. social das atividades de segurança do Município, analisar a alocação e aplicação dos recursos
públicos e monitorar os objetivos e as metas da política municipal de segurança e, posterior-
mente, a adequação e eventual necessidade de adaptação das medidas adotadas diante dos
resultados obtidos.
Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.

As guardas municipais não podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de nature-


za militar.
6. Capacitação
O exercício das atribuições dos cargos da guarda municipal requer capacitação específica,
8. Prerrogativas
com matriz curricular compatível com suas atividades.
A seguir traremos importantes prerrogativas das guardas municipais.
Ademais, pode o Município criar órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos
A primeira delas é que os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser provi-
integrantes da guarda municipal. Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se,
dos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade.
visando à criação desse órgão.
É importante ressaltar que, para ocupação dos cargos da guarda municipal, deverá ser ob-
O Estado também poderá, mediante convênio com os Municípios interessados, manter
servado o percentual mínimo para o sexo feminino. A lei municipal que definirá esse percentual.
órgão de formação e aperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho gestor seja assegurada
Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo. O porte poderá ser suspen-
a participação dos Municípios conveniados.
so em razão de restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo
respectivo dirigente.
O órgão de formação e aperfeiçoamento criado pelo Estado mediante convênio com os Mu- É assegurado ao guarda municipal o recolhimento à cela, isoladamente dos demais presos,
nicípios não pode ser o mesmo destinado a formação, treinamento ou aperfeiçoamento de quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva.
forças militares.
9. Vedações
7. Controle A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação idêntica à
das forças militares quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e con-
O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, perma- decorações.
nentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, mediante: con-
trole interno e externo. 10. Representatividade
Controle interno: será exercido por corregedoria, naquelas guardas municipais com efetivo
É reconhecida a representatividade das guardas municipais no Conselho Nacional de Segu-
superior a 50 (cinquenta) servidores e em todas as que utilizam arma de fogo, para apurar as in-
rança Pública, no Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos Municípios,
frações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.
no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública.

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11. Outras Disposições RESUMO


As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencialmen- • É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros
te, na cor azul-marinho. públicos municipais e instalações do Município.
Ademais, é assegurada a utilização de outras denominações consagradas pelo uso, como • O Município pode criar, por lei, sua guarda municipal.
guarda civil, guarda civil municipal, guarda metropolitana e guarda civil metropolitana. • A guarda municipal é subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal.
• Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar, reciprocamente, os
serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.

Exemplo: consórcio entre Belo Horizonte e Ribeirão das Neves.


• São requisitos básicos para investidura em cargo público na guarda municipal:
− nacionalidade brasileira;
− gozo dos direitos políticos;
− quitação com as obrigações militares e eleitorais;
− nível médio completo de escolaridade;
− idade mínima de 18 (dezoito) anos;
− aptidão física, mental e psicológica; e
− idoneidade moral comprovada por investigação social e certidões expedidas perante
o Poder Judiciário estadual, federal e distrital.

Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal.

• Pode o Município criar órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos inte-


grantes da guarda municipal. Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se,
visando à criação desse órgão.
• O Estado também poderá, mediante convênio com os Municípios interessados, manter
órgão de formação e aperfeiçoamento centralizado, em cujo conselho gestor seja asse-
gurada a participação dos Municípios conveniados. O órgão de formação e aperfeiçoa-
mento criado pelo Estado mediante convênio com os Municípios não pode ser o mesmo
destinado a formação, treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares.
• O funcionamento das guardas municipais será acompanhado por órgãos próprios, per-
manentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria, me-
diante: controle interno e externo.
− Controle interno: será exercido por corregedoria, naquelas guardas municipais com
efetivo superior a 50 (cinquenta) servidores e em todas as que utilizam arma de fogo,
para apurar as infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro.
− Controle externo: será exercido por ouvidoria independente, qualquer que seja o nú-
mero de servidores da guarda municipal, para receber, examinar e encaminhar re-

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ESTATUTO GERAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS
Lei Federal n. 13.022/2014
Daniel Barbosa

clamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e


integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e
informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e
resposta.
• Os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos por membros
efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade.
• Para ocupação dos cargos da guarda municipal, deverá ser observado o percentual mínimo
para o sexo feminino. A lei municipal que definirá esse percentual.
• A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação idêntica à
das forças militares quanto aos postos e graduações, títulos, uniformes, distintivos e
condecorações.
• As guardas municipais utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, preferencial-
mente, na cor azul-marinho.

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§ 2º O Regimento a ser expedido pelo Chefe do Poder Executivo Municipal criará o Grupo de Apoio ao
Transporte Legal, individual e coletivo, tendo como característica principal o serviço de apoio aos agentes
e veículos utilizados na fiscalização do transporte clandestino em Salvador.

www.LeisMunicipais.com.br Art. 3º A Guarda Civil Municipal terá em sua estrutura:

I - 01 (uma) Corregedoria;

LEI Nº 9070/2016
II - 04 (quatro) Gerências;

III - 06 (seis) Coordenadorias;


Reorganiza a Superintendência de Segurança Urbana e
Prevenção à Violência - SUSPREV e a Guarda Municipal na IV - 01 (um) Centro de Formação;

forma que indica e dá outras providências.


V - 01 (um) Centro de Valorização Humana;

VI - 04 (quatro) Setores.
O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara
Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 4º Fica criada na Secretaria Municipal de Ordem Pública, com a finalidade de planejar, desenvolver e
alinhar as políticas, planos, programas e ações comunitárias de prevenção a violência urbana e de
Art. 1º A Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência - SUSPREV, antes denominada segurança pública, bem como atuar, em parceria com outros municípios e órgãos estaduais e da união,
Guarda Municipal, criada pela Lei Orgânica Municipal, regulamentada pelas Leis nº 4.992, de 06 de março com vistas à implementação de ações integradas e preventivas de proteção e preservação do patrimônio
de 1995 e 7.236, de 11 de julho de 2007 e modificada pela Lei nº 7.610, de 13 de fevereiro de 2008, fica público, a seguinte estrutura:
reorganizada conforme disposto nesta Lei.
I - 01 (uma) Diretoria;
Art. 2º A Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, passa a denominar-se Guarda
Civil Municipal - GCM, autarquia pública, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública - SEMOP, a ser II - 01 (uma) Ouvidoria;
comandada por um Inspetor Geral, e tem por finalidade planejar, coordenar e executar as ações e as
atividades de prevenção à violência, proteção e valorização do cidadão e da proteção patrimonial dos III - 02 (duas) Coordenadorias;
bens, serviços e instalações do Poder Público Municipal, com as seguintes áreas de competência:
IV - 02 (duas) Subcoordenadorias
I - prevenir atos que atentem contra os bens, instalações e serviços municipais;
Art. 5º O desdobramento estrutural das unidades administrativas citadas nos artigos 3º e 4º, bem como
II - prestar serviços de vigilância e de portaria nos prédios e instalações do Município; suas competências e atividades constarão em regimento, a ser expedido pelo Chefe do Poder Executivo
Municipal.
III - atuar como força complementar dos órgãos e entidades da Administração Municipal em
instalações internas, equipamentos urbanos, monumentos, vias públicas, parques, jardins, praças, praias e Art. 6º Ficam criados no Quadro de Cargos Comissionados da Prefeitura Municipal:
áreas de proteção ambiental;
I - o cargo de comissionado de Inspetor Geral, grau 57 com as seguintes atribuições:
IV - proteger o patrimônio ecológico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município do Salvador;
a) comandar as operações de Guarda Civil Municipal;
V - articular e intermediar ações integradas com os demais órgãos e entidades municipais, estaduais e b) representar a Autarquia, ativa e passivamente, em juízo e fora dele, podendo, inclusive, celebrar
federais e as entidades da sociedade civil; acordos, contratos, convênios ou ajustes, observada a legislação pertinente;
c) supervisionar, coordenar, orientar, dirigir e fazer executar os serviços da Autarquia;
VI - promover o desenvolvimento e a valorização dos Guardas Municipais em articulação com a d) submeter ao Conselho de Administração as matérias de sua competência, cumprindo e fazendo
Secretaria Municipal de Gestão - SEMGE; cumprir suas decisões;
e) apreciar e submeter à aprovação do Conselho de Administração a proposta orçamentária anual e
VII - orientar e prestar esclarecimentos a sociedade civil e aos cidadãos sobre ações, atitudes e plurianual, e respectivas alterações da Autarquia;
normas de condutas de caráter preventivos e/ou minimizadores de danos, na sua área de atuação. f) encaminhar, ao(a) Secretário(a) Municipal de Ordem Pública - SEMOP e ao Conselho de
Administração, relatórios e balancetes mensais das atividades da Autarquia;
§ 1º Os bens, instalações e serviços a que dispõe o inciso I englobam os equipamentos utilizados e a g) autorizar a abertura, movimentação e encerramento de contas bancárias, sempre com a assinatura
vida dos agentes na atividade de fiscalização. conjunta do Gerente Administrativo-Financeiro;
h) assinar e endossar, em conjunto com o Gerente Administrativo- Financeiro, cheques, ordens
bancárias, duplicatas, notas promissórias e outros títulos de crédito;
i) remeter ao Tribunal de Contas dos Municípios, na forma e prazos definidos na legislação, a II - 02 (dois) Assessores Especiais II, grau 57;
prestação de contas da Autarquia;
j) constituir comissões, homologar e dispensar licitações, observada a legislação específica; III - 02 (dois) Assessores Chefes I, grau 55;
k) expedir portarias e demais atos administrativos relativos a assuntos da Autarquia;
l) aprovar os planos, programas, projetos, orçamentos e cronogramas de execução e desembolso da IV - 01 (um) Gestor de Núcleo I, grau 53;
Autarquia;
m) promover medidas destinadas à obtenção de recursos objetivando a implantação dos programas V - 04 (quatro) Subgerentes II, grau 53;
de trabalho da Autarquia;
n) apresentar à autoridade competente o Plano Estratégico de sua Autarquia; VI - 02 (dois) Assessores Técnicos, grau 53;
o) constituir comissões consultivas de especialistas ou grupos de trabalho, mediante portaria que
disporá sobre sua competência e duração; VII - 01 (um) Motorista de Gabinete, grau 50;
p) encaminhar à SEMOP e demais autoridades competentes anteprojetos de leis, decretos ou outros
atos normativos elaborados pela Autarquia; VIII - 03 (três) Chefes de Setor B, grau 63;
q) apresentar, periodicamente, ou quando for solicitado, relatório de sua gestão, ao(a) Secretário(a)
Municipal de Ordem Pública, indicando os resultados alcançados; IX - 05 (cinco) Secretários Administrativos, grau 61.
r) promover o alinhamento estratégico, técnico e operacional, garantindo maior efetividade no
desempenho de suas atividades. Art. 9º Os cargos em comissão vinculados à Guarda Civil Municipal serão providos por membros efetivos
do quadro de carreira do órgão.
II - o cargo de comissionado de Ouvidor, grau 54 com as seguintes atribuições:
Art. 10 O quadro de Cargos em Comissão e de Funções de Confiança da Guarda Civil Municipal - GCM
a) receber, examinar, registrar no Sistema Informatizado de Gestão e buscar solução para as será o constante do Anexo I desta Lei.
sugestões, reclamações e denúncias referentes aos procedimentos e ações de agentes e setores do
respectivo Órgão ou Entidade; Art. 11 O quadro de Cargos em Comissão e de Funções de Confiança da Secretaria Municipal de Ordem
b) fornecer respostas rápidas, com clareza e objetividade, às questões apresentadas pelos cidadãos; Pública fica acrescido do constante no Anexo II desta Lei.
c) resguardar o sigilo das informações recebidas com esse caráter;
d) articular, sistematicamente, com a Ouvidoria Geral do Município, fornecendo respostas às questões Art. 12 Ficam alterados os incisos V e VIII do artigo 9º da Lei nº 8.629, de 14 de julho de 2014 que passam
apresentadas; a vigorar com as seguintes redações:
e) participar de reuniões, congressos, encontros e atividades técnicas, sempre que convocados pela
Ouvidoria Geral do Município; "Art. 9º ...
f) identificar oportunidades de melhorias na prestação dos serviços públicos e propor soluções;
g) integrar grupos de trabalho para a realização de projetos especiais vinculados ao Sistema Municipal V - Grau 54 - Atividades de assessoramento a Secretário Municipal, ou a autoridade equivalente;
de Ouvidoria; direção de Junta de Julgamento e Procuradoria Especializada; chefia de Representação Fiscal; vice-
h) viabilizar a aproximação do cidadão com o Inspetor Geral, atuando na prevenção e mediação das presidência do Conselho Municipal de Tributos; assessoramento ao cerimonial e de comunicação; de
questões que lhe forem apresentadas; Controle de Empresas Municipais; assessoria do Órgão Central de Gestão; coordenação regional e
i) sistematizar e divulgar relatórios periódicos da atuação da Ouvidoria; distrital; coordenação; gestão de projetos e de processos; corregedoria setorial; subcoordenação e
j) analisar os indicadores de avaliação da satisfação do cidadão quanto aos serviços prestados; subcoordenação central, ouvidoria, ouvidoria em saúde, assistência ao Controlador; gestão de núcleo e
k) sugerir modificações de regulamentos e atos normativos, a fim de que os cidadãos sejam atendidos de fundo, com exigência de escolaridade de nível superior;
com maior eficiência e civilidade.
...
Art. 7ºFicam criados no quadro de Cargos em Comissão e de Função de Confiança da Guarda Civil
Municipal: VIII - Grau 57 - Atividades de assistência militar ao Prefeito e Vice- Prefeito; de assessoria e segurança
do Prefeito; Inspetor-Geral assessor chefe; assessoria especial; diretoria de Autarquias e Fundações;
I - 06 (seis) Coordenadores I, grau 54; gerência de projetos estratégicos; gerência regional; gerência de Prefeitura-Bairro e coordenação do
órgão central do Sistema Municipal de Gestão; com exigência de escolaridade de nível superior". (NR)
II - 04 (quatro) Supervisores, grau 63;
Art. 13 O Chefe do Poder Executivo Municipal fica autorizado a promover, no prazo de até cento e
III - 19 (dezenove) Encarregados, grau 61. oitenta (180) dias, mediante Decreto:

Art. 8º Ficam excluídos do quadro de Cargos em Comissão e de Função de Confiança da Guarda Civil I - a adequação, complementação e fixação das estruturas regimentais dos Órgãos da Administração
Municipal, antes denominada Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência: Pública Municipal, alterados por esta Lei, com as denominações, competências e as atribuições dos
titulares dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança de suas respectivas unidades
I - 01 (um) Superintendente, grau 58; administrativas;
Secretário Municipal de Urbanismo
II - a revisão dos atos de organização, dos órgãos colegiados e fundos municipais, caso necessário,
para adequá-los às disposições decorrentes desta Lei; ÉRICO PINA MENDONÇA JÚNIOR
Secretário Municipal de Cultura e Turismo
III - a fixação da lotação dos servidores nos órgãos reestruturados, nos termos da presente Lei;
BERNARDO BATISTA DE ARAÚJO
IV - as modificações orçamentárias que se fizerem necessárias ao cumprimento desta Lei, respeitados Secretário Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego
os valores globais constantes do Orçamento em vigor.
PAULO SÉRGIO DE NORONHA FONTANA
Art. 14 Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. Secretário Municipal da Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil

Art. 15 Ficam revogadas as disposições em contrário das Leis nº 4.992/1995, nº 7.236/2007 e Lei nº IVETE ALVES DO SACRAMENTO
7.610/2008. Secretária Municipal da Reparação

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, em 04 de julho de 2016


ANEXO I

ANTONIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO


QUADRO DA GCM
Prefeito
_________________________________________________
| Cargos em Comissão |

LUIZ ANTONIO GALVÃO |=================================================|


|Denominação |Grau |Quant. |
Chefe de Gabinete do Prefeito, em exercício |-----------------------|------------|------------|
|Inspetor Geral | 57| 01|
|-----------------------|------------|------------|
MOYSES DE OLIVEIRA ANDRADE JÚNIOR |Corregedor | 56| 01|
|-----------------------|------------|------------|
Chefe da Casa Civil, em exercício |Gerente II | 55| 04|
|-----------------------|------------|------------|
|Coordenador I | 54| 06|
PAULO GANEM SOUTO |-----------------------+------------+------------|
|Funções de Confiança |
Secretário Municipal da Fazenda |-----------------------+------------+------------|
|Denominação |Grau |Quant. |
|-----------------------|------------|------------|
ROSEMMA BURLACCHINI MALUF |Chefe de Setor B | 63| 06|
|-----------------------|------------|------------|
Secretária Municipal de Ordem Pública |Supervisor | 63| 16|
|-----------------------|------------|------------|
|Encarregado | 61| 46|
SÔNIA MAGNÓLIA LEMOS DE CARVALHO |-----------------------|------------|------------|
|Secretário | 61| 02|
Secretária Municipal de Gestão |Administrativo | | |
|_______________________|____________|____________|

JOELICE RAMOS BRAGA


ANEXO II
Secretária Municipal da Educação, em exercício

ACRESCIMO NO QUADRO DA SEMOP


JOSÉ ANTÔNIO RODRIGUES ALVES
_________________________________________________
Secretário Municipal da Saúde | Cargos em Comissão |
|=================================================|
|Denominação |Grau |Quant. |
ANDRÉ MOREIRA FRAGA |-----------------------|------------|------------|
|Diretor Geral | 58| 01|
Secretário Cidade Sustentável |-----------------------|------------|------------|
|Assessor Especial II | 57| 02|
|-----------------------|------------|------------|
FÁBIO RIOS MOTA |Coordenador II | 55| 02|
|-----------------------|------------|------------|
Secretário Municipal de Mobilidade |Ouvidor I | 54| 01|
|-----------------------|------------|------------|
|Subcoordenador I | 53| 02|
ANA PAULA ANDRADE MATOS MOREIRA |-----------------------+------------+------------|

Secretária Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza, em exercício |Funções de Confiança
|-----------------------+------------+------------|
|

|Denominação |Grau |Quant. |


|-----------------------|------------|------------|
MARCÍLIO DE SOUZA BASTOS |Secretário | 61| 05|
Secretário Municipal de Manutenção da Cidade |Administrativo | | |
|_______________________|____________|____________|

JOSÈ SÉRGIO DE SOUSA GUANABARA


Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 13/07/2016

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