Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Psicografia
Francisco Cândido Xavier
Coleção 1
Livro 1
1-A Caminho da Luz
2- O Consolador
3- Roteiro
4- Emmanuel
5-Pensamento e Vida
6-Religião do Espíritos
Livro 1
A Caminho da Luz
Antelóquio
EMMANUEL
AS CONSTRUÇÕES CELULARES
O SISTEMA DE CAPELA
Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça,
aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas
desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres
de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas.
Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na
Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade
sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir
os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração
cotidiana e a sua vinda no porvir.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um
mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do
mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam
desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura;
reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o
paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam
a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e
confortados na sua imensa misericórdia.
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
OS EGÍPCIOS
A ORGANIZAÇÃO HINDU
AS MIGRAÇÕES SUCESSIVAS
ISRAEL
A CHINA
AS PRIMEIRAS
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
Mas Jesus assinala a sua passagem pela Terra com o selo constante da
mais augusta caridade e do mais abnegado amor. Suas parábolas e
advertências estão impregnadas do perfume das verdades eternas e
gloriosas. A manjedoura e o calvário são lições maravilhosas, cujas
claridades iluminam os caminhos milenários da humanidade inteira, e
sobretudo os seus exemplos e atos constituem um roteiro de todas as
grandiosas finalidades, no aperfeiçoamento da vida terrestre. Com esses
elementos, fez uma revolução espiritual que permanece no globo há dois
milênios. Respeitando as leis do mundo, aludindo à efígie de César,
ensinou as criaturas humanas a se elevarem para Deus, na dilatada
compreensão das mais santas verdades da vida. Remodelou todos os
conceitos da vida social, exemplificando a mais pura fraternidade.
Cumprindo a Lei Antiga, encheu-lhe o organismo de tolerância, de
piedade e de amor, com as suas lições na praça pública, em frente das
criaturas desregradas e infelizes, e somente Ele ensinou o "Amai-vos uns
aos outros", vivendo a situação de quem sabia cumpri-lo.
Os Espíritos incapacitados de o compreender podem alegar que as
suas fórmulas verbais eram antigas e conhecidas; mas ninguém poderá
contestar que a sua exemplificação foi única, até agora, na face da Terra.
A maioria dos missionários religiosos da antiguidade se compunha de
príncipes, de sábios ou de grandes iniciados, que saíam da intimidade
confortável dos palácios e dos templos; mas o Senhor da semeadura e da
seara era a personificação de toda a sabedoria, de todo o amor, e o seu
único palácio era a tenda humilde de um carpinteiro, onde fazia questão de
ensinar à posteridade que a verdadeira aristocracia deve ser a do trabalho,
lançando a fórmula sagrada, definida pelo pensamento moderno, como o
coletivismo das mãos, aliado ao individualismo dos corações síntese social
para a qual caminham as coletividades dos tempos que passam - e que,
desprezando todas as convenções e honrarias terrestres, preferiu não
possuir pedra onde repousasse o pensamento dolorido, a fim de que
aprendessem os seus irmãos a lição inesquecível do "Caminho, da Verdade
e da Vida".
X
A Grécia e a missão de Sócrates
NAS VÉSPERAS
DA MAIORIDADE TERRESTRE
O POVO ETRUSCO
A MANJEDOURA
OS DESVIOS ROMANOS
OS PRIMEIROS CRISTÃOS
PENOSOS
COMPROMISSOS ROMANOS
VITÓRIAS DO CRISTIANISMO
OS MENSAGEIROS DE JESUS
AS PRIMEIRAS CRUZADAS
POBREZA INTELECTUAL
MOVIMENTOS REGENERADORES
AS LUTAS DA REFORMA
DEPOIS DA REVOLUÇÃO
A EXTINÇÃO DO CATIVEIRO
EMMANUEL
DEFINIÇÃO
Emmanuel
É por isso que o homem terá sempre um limite nas suas observações da
matéria, força e movimento, não só pela deficiência de percepção sensorial,
como também pela estrutura do olho, onde a sabedoria divina delimitou as
possibilidades humanas de análise, de modo a valorizar os esforços e
iniciativas da criatura.
20 – Como poderemos compreender o éter?
-Nos círculos científicos do planeta muito se tem falado do éter, sem que
possa alguém fornecer uma imagem perfeita da sua realidade, nas convenções
conhecidas.
E, de fato, o homem não pode imagina-lo, dentro das percepções
acanhadas da sua metade. Por nossa vez, não poderemos proporcionar a vos
outros uma noção mais avançada, em vista da ausência de termos de
analogia.
Que dizermos do homem que, sem dispor a ordem na sai própria casa,
quisesse invadir a residência dos vizinhos? Se tantas vezes as criaturas
terrestres têm menosprezado os bens que a Providência Divina lhes colocou
nas mãos, não seria justo circunscrevê-las ao seu âmbito acanhado e
mesquinho?
O insulamento da Terra é um bem inapreciável.
O plano espiritual não pode quebrar o ritmo das leis do esforço próprio,
como a direção de uma escola não pode decifrar os problemas relativos à
evolução de seus discípulos.
Além de tudo, a doença incurável traz consigo profundos benefícios. Que
seria das criaturas terrestres sem as moléstias dolorosas que lhes apodrecem a
vaidade? Até onde poderiam ir o orgulho e o personalismo do espírito
humano, sem a constante ameaça de uma carne frágil e atormentada?
Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que
tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.
Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte
das energias paternais, os processos de educação moral, que formam o
caráter, tornam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo
orgânico material, e , atingida a maioridade, se a educação não se houver
feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode
renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma
reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e
reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a Luz interior dos sagrados
princípios educativos.
110 – Qual a melhor escola de preparação das almas
reencarnadas, na Terra?
-A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do
sentimento e do caráter.
Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir,
mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade
poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem.
Eis o mal.
Urge recompor os elos sagrados dessa harmonia sublime.
Eis o resgate.
Vede, pois, que o mal, essencialmente considerado, não pode existir par
Deus, em virtude de representar um desvio do homem, sendo zero na
Sabedoria e na Providência Divinas.
-Os animais e os homens quase selvagens nos dão uma ideia dos seres
que agem no planeta sob determinação absoluta. E essas criaturas servem
para estabelecer a realidade triste da mentalidade do mundo, ainda distante da
fórmula do amor, com que o homem deve ser o legítimo cooperador de Deus,
ordenando com a sua sabedoria paternal.
-Todo ser racional está sujeito ao erro, mas a ele não se encontra
obrigado.
-Os objetos, mormente os de uso pessoal, têm a sua história viva e por
vezes, podem constituir o ponto de atenção das entidades perturbadas, de seus
antigos possuidores no mundo; razão porque parecem tocados, por vezes, de
singulares influências ocultas, porém, nosso esforço deve ser o da libertação
espiritual, sendo indispensável lutarmos contra os fetiches, para considerar
tão somente os valores morais do homem na sua jornada para o Perfeito.
144 – Os fenômenos premonitórios atestam a
possibilidade da presciência com relação ao futuro?
ARTE
Entendendo a vida pelo seu prisma real, muita vez desatende ao círculo
estreito da vida terrestre, no que se refere às suas fórmulas convencionais e
aos seus preconceitos, tornando-se um estranho ao seu próprio meio, por suas
qualidades superiores e inconfundíveis.
Esse é o motivo por que a ciência terrestre, encarcerada nos cânones do
convencionalismo, presume observar no gênio uma psicose condenável,
tratando-o, quase sempre, como a célula enferma do organismo social, para
glorifica-lo, muitas vezes, depois da morte, tão logo possa aprender a
grandeza da sua visão espiritual na paisagem do futuro.
165 –Como poderemos entender o psiquismo dos
artistas, tão diferente do que caracteriza o homem
comum?
A arte, pois, será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da
espiritualidade infinita.
Ponderemos, contudo, que, se existe hoje grande número de talentos com
a preocupação excessiva de originalidade, dando curso às expressões mais
extravagantes de primitivismo, esses são os cortejadores irrequietos da glória
mundana que, mais distanciados da arte legítima, nada mais conseguem que
refletir a perturbação dos tempos que passam, apoiando o domínio transitório
da futilidade e da força. Eles, porém. Passarão como passam todas as
situações incertas de um cataclismo, como zangões da sagrada colméia da
beleza divina, que, em vez de espiritualizarem a Natureza, buscam deprimi-la
com as suas concepções extravagantes e doentias.
AFEIÇÃO
-Não devemos esquecer que o amor sexual deve ser entendido como o
impulso da vida que conduz o homem às grandes realizações do amor divino,
através da progressividade de sua espiritualização no devotamento e no
sacrifício.
Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas
fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma,
competindo às criaturas dominar o coração, guias os impulsos, orientar as
tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos.
-A boa ação é sempre aquela que visa o bem de outrem e de quantos lhe
cercam o esforço na vida.
Nesse problema, o critério do bem geral deve ser a essência de qualquer
atitude. A melhor ação pode, às vezes, padecer a incompreensão alheia, no
instante em que é exteriorizada, mas será sempre vitoriosa, a qualquer tempo,
pelo benefício prestado ao indivíduo ou à coletividade.
186 –O “acaso” deve entrar nas cogitações da vida
de um espiritista cristão?
-Essa atitude deve ser a que vos é ensinada pela lei divina, na
reencarnação em que vos encontrais, isto é, a do esquecimento de todo o mal,
para recordar apenas o bem e a sagrada oportunidade de trabalho e
edificação, no patrimônio eterno do tempo.
RAZÃO
É por esse motivo que os limites das aplicações e das análises chamadas
positivas sempre acompanham e seguirão sempre o curso da evolução
espiritual das entidades encarnadas na Terra.
203 –Como apreciar os racionalistas que se
orgulham de suas realizações terrestres, nas quais
pretendem encontrar valores finais e definitivos?
É por essa razão que os espiritistas sinceros devem compreender que não
basta acreditar no fenômeno ou na veracidade da comunicação com o Além,
para que os seus sagrados deveres estejam totalmente cumpridos, pois a
obrigação primordial é o esforço, o amor ao trabalho, a serenidade nas provas
da vida, o sacrifício de si mesmo, de modo a entender plenamente a
exemplificação de Jesus Cristo, buscando a sua luz divina para a execução de
todos os trabalhos que lhes competem no mundo.
221 –A análise pela razão pode cooperar, de modo
definitivo, no trabalho de nossa iluminação
espiritual?
-É certo que o homem não pode dispensar a razão para vencer na tarefa
confiada ao seu esforço, no círculo da vida; contudo, faz-se mister considerar
que essa razão vem sendo trabalhada, de muitos séculos no planeta, pelos
vícios de toda sorte.
Por essa razão é que toda reunião de estudos sinceros, dentro da Doutrina,
é um elemento precioso para estabelecer o roteiro espiritual a quantos deseje
o bom caminho.
A missão da luz é revelar com verdade serena. O coração iluminado não
necessita de muitos recursos da palavra, porque na oficina da fraternidade
bastará o seu sentimento esclarecido no Evangelho. A grande maravilha do
amor é o seu profundo e divino contágio. Por esse motivo, o Espírito
encarnado, para regenerar os seus irmãos da sombra, necessita iluminar-se
primeiro.
ILUMINAÇÃO
Alguns séculos antes de Jesus, o plano espiritual, pela boca dos profetas e
dos filósofos, exortava o homem do mundo ao conhecimento de si mesmo. O
Evangelho é a luz interior dessa edificação. Ora, somente agora a criatura
terrestre prepara-se para o conhecimento próprio através da dor; portanto, a
evangelização da alma coletiva, para a nova era de concórdia e de
fraternidade, somente poderá efetuar-se, de modo geral, no terceiro milênio.
É certo que o planeta já possui as suas expressões isoladas de legítimo
evangelismo, raras na verdade, mas consoladora e luminosas. Essas
expressões, porém, são obrigadas às mais altas realizações de renúncia em
face da ignorância e da iniquidade do mundo. Esses apóstolos desconhecidos
são aquele “sal da Terra” e o seu esforço divino será respeitado pelas
gerações vindouras, como os símbolos vivos da iluminação espiritual com
Jesus Cristo, bem-aventurados de seu Reino, no qual souberam perseverar até
o fim.
EVOLUÇÃO
Emmanuel
DOR
Mas, toda dor física é um fenômeno, enquanto que a dor moral é essência.
Daí a razão por que a primeira vem e passa, ainda que se faça
acompanhar das transições de morte dos órgãos materiais, e só a dor
espiritual é bastante grande e profunda para promover o luminoso trabalho do
aperfeiçoamento e da redenção.
240 –De algum modo, pode-se conceber a felicidade
na Terra?
-Se todo espírito tem consigo a noção da felicidade, é sinal que ela existe
e espera as almas em alguma parte.
Tal como sonhada pelo homem do mundo, porém, a felicidade não pode
existir, por enquanto, na face do orbe, porque, em sua generalidade, as
criaturas humanas se encontram intoxicadas e não sabem contemplar a
grandeza das paisagens exteriores que as cercam no planeta. Contudo,
importa observar que é no globo terrestre que a criatura edifica as bases da
sua ventura real, pelo trabalho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes
aquisições para o mundo divino de sua consciência.
241 –Onde o maior auxílio para nossa redenção
espiritual?
Sua primeira revelação foi nas bodas de Canaã, entre os júbilos sagrados
da família. Seus ensinamentos, à margem das águas do Tiberíades,
desdobraram-se entre criaturas simples e alegres, fortalecidas na fé e no
trabalho sadio.
Em Jerusalém, contudo, junto das hipocrisias do Templo, ou em face dos
seus algozes empedernidos, o Mestre Divino não poderia sorrir, alentando a
mentira ou desenvolvendo os métodos da ingratidão e da violência.
Eis por que, em seu ambiente natural, toda a história evangélica é sempre
um poema de luz, de amor, de encantamento e de alegria.
243 –Todos os Espíritos que passaram pela Terra
tiveram as mesmas características evolutivas, no
que se refere ao problema da dor?
-A Esperança é a filha dileta da Fé. Ambas estão uma para outra, como a
luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
-O apóstolo João ainda nos adverte que “o Verbo era Deus e estava com
Deus”.
-Em todos os textos das profecias, Israel deve ser considerada como o
símbolo de toda a humanidade terrestre, sob a égide sacrossanta do Cristo.
263 –Deve-se atribuir ao judaísmo missão especial,
em comparação com as demais ideias religiosas do
tempo antigo?
-Os dias da atividade do Criador, tal como nos refere o texto sagrado,
correspondem aos largos períodos de evolução geológica, dentro dos
milênios indispensáveis ao trabalho da gênese planetária, salientando-se que,
com esses, a Bíblia encerra outros grandes símbolos inerentes aos tempos
imemoriais, das origens do planeta.
267 –Qual a posição do Velho Testamento no
quadro de valores da educação religiosa do homem?
Com expressões diversas, o grande enviado não poderia dar conta exata
de suas preciosas obrigações, em face da Humanidade ignorante e
materialista.
271 –Moises transmitiu ao mundo a lei definitiva?
-A lei de talião prevalece para todos os espíritos que não edificaram ainda
o santuário do amor nos corações, e que representam a quase totalidade dos
seres humanos.
-Antes de tudo, faz-se preciso considerar que a afirmativa tem sido objeto
injusto de largas discussões por parte dos adversários da nova revelação que
o Espiritismo trouxe aos homens, na sua feição de Consolador.
As expressões sectárias, todavia, devem considerar que a época de
Moisés não comportava as indagações do Invisível, porquanto o comércio
com os desencarnados se faria com um material humano excessivamente
grosseiro e inferior.
PROFETAS
-Essa leitura é sempre útil, e quando não produz a paz imediata, em vista
da heterogeneidade de condições espirituais daqueles que a ouvem em
conjunto, constitui sempre proveitosa sementeira evangélica, extensiva às
entidades do plano invisível, que a assistem, sendo lícito esperar mais tarde o
seu florescimento e frutificação.
II- EVANGELHO
JESUS
É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque
consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.
304 – Qual o espírito destas letras: - “Não cuideis
que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz,
mas a espada”?
-Num pano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que
praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário,
como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens
falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.
-João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais
perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que
cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização
terrestre, sob a misericórdia de Deus.
313 – Como entender a bem-aventurança conferida
por Jesus aos “pobres de espírito? ”.
UNIÃO
-A lei divina é uma só, isto é, a do amor que abrange todas as coisas e
todas as criaturas do Universo ilimitado.
FÉ
-A sessão espírita deveria ser, em toda parte, uma cópia fiel do cenáculo
fraterno, simples e humilde do Tiberíades, onde o Evangelho do Senhor fosse
refletido em espírito e verdade, sem qualquer convenção do mundo, de modo
que, entrelaçados todos os pensamentos na mesma finalidade amorosa e
sincera, pudesse a assembleia constituir aquela reunião de dois ou mais
corações em nome do Cristo, onde o esforço dos discípulos será sempre
santificado pela presença do seu amor.
373 –Como deve ser conduzida uma sessão espírita,
de sua abertura ao encerramento?
DESENVOLVIMENTO
-Tal interferência não é natural e deve ser muito estranhável para todos os
estudiosos de boa-vontade.
Além do mais, cada médium possui a sua esfera de ação no âmbito que
lhe foi assinalado. Abandonar a própria confiança para valer-se de outrem,
seria sobrecarregar os ombros de um companheiro de luta, esquecendo a cruz
redentora que cada Espírito encarnado deverá carregar em busca da claridade
divina.
401 –A mistificação sofrida por um médium
significa ausência de amparo dos mentores do
plano espiritual?
FIM
LIVRO 3
Roteiro
Emmanuel
FEB
1952
Definindo Rumos
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 10 de junho de 1952
1
O HOMEM ANTE A VIDA
Donde viemos?
Onde a estação de nossos destinos?
Torturado pela sede de Infinito, cresce com a dor que o repreende e com o
trabalho que o santifica.
As faculdades sensoriais são insignificantes résteas de claridade
descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.
Por nossa vez, cada dia, proclamamos com as nossas ideias, atitudes,
palavras e atos: - “Faça-se o destino!” E a vida nos traz aquilo que dela
reclamamos.
Como a lâmpada vive no seio das próprias irradiações, imitindo luz que é
também matéria sutil, a alma permanece no seio das criações que lhe são
peculiares, prendendo-se à paisagem em que prevaleçam as forças e desejos
que lhe são afins, porque o pensamento é também substância rarefeita,
matéria dentro de expressões inabordáveis até agora pelas investigações
terrestres.
Hermes é a Sabedoria.
Buda é a Renunciação.
Zoroastro é o Dever.
Moisés é a Justiça.
Confúcio é a Harmonia.
Orfeu é a Beleza.
Numa Pompílio é o Poder.
Para isso, o Mestre não exige que os homens se façam heróis ou santos de
um dia para outro. Não pede que os seguidores pratiquem milagres, nem lhes
reclama o impossível.
Dirige-se a palavra dEle à vida comum, aos campos mais simples do
sentimento, à luta vulgar e às experiências de cada dia.
Ama a Deus, Nosso Pai - ensinava Ele -, com toda a tua alma, com todo o
teu coração e com todo o teu entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Se alguém te solicita a jornada de mil passos, segue com ele dois mil.
Não procures o primeiro lugar nas assembleias, para que a vaidade te não
tente o coração.
Sê misericordioso.
Cada enfermo que se refaz para a saúde é veículo de bom ânimo para a
comunidade inteira.
E, ainda, do suor sangrento das lágrimas da cruz, o Senhor faz que flua o
manancial da vida vitoriosa pra o mundo inteiro, com o sol da ressurreição a
irradiar-se para a Humanidade, sustentando-lhe o crescimento espiritual na
direção dos séculos sem-fim.
15
EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE
Para isso, lutou, amou, serviu e sofreu até à cruz, confirmando, com o
próprio sacrifício, a sua Doutrina de revolução interior, quando disse: “e
aquele que deseja fazer-se o maior no Reino do Céu, seja no mundo o
servidor de todos”.
16
EVANGELHO E CARIDADE
Afirma não haver nascido par destruir a Lei Antiga, mas para dar-lhe fiel
cumprimento.
Não guerreia.
Não condena.
Não critica.
Dá-se a todos.
Ensina com paciência e bondade o caminho real da redenção.
Divino Semeador, sabia que não basta plantar os bons princípios e sim
oferecer, antes de tudo, à semente favoráveis condições, necessários à
germinação e ao crescimento.
Aos enfermos não indaga quando à causa das aflições que os vergastam,
para irritá-los com reclamações.
Auxilia-os e cura-os.
Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto
quanto a fonte está comandada pela nascente.
Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por
benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa
condição mental.
Dos círculos mais baixos aos mais elevados da vida, existem entidades
angélicas, humanas e sub-humanas, agindo através da inteligência encarnada,
estimulando o progresso o divinizando experiências, brunindo caracteres ou
sustentando abençoadas reparações, protegendo a natureza e garantindo as
leis que nos governam.
O sábio não poderá tomar uma criança para confidente, embora a criança,
invariavelmente, detenha consigo tesouros de pureza e simplicidade que o
sábio desconhece.
Mediunidade, pois, para o serviço da revelação divina reclama estudo
constante e devotamento ao bem para o indispensável enriquecimento de
ciência e virtude.
Em suma, cada ser apenas atinge a vida, até onde possa chegar a onda do
pensamento que lhe é próprio.
A mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua
presa aos interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos.
Em razão das leis que nos governam a vida, nem sempre o mensageiro
que regressa do país da morte procede de planos superiores e nem a
mediunidade será sinônimo de sublimação.
Determinadas inteligências desencarnadas se comunicam com
determinados instrumentos mediúnicos.
Quanto mais cede a favor de todos, mais é compensado pela Lei Divina
que o enriquece de força e alegria no grande silêncio.
Ninguém vive só, mas chega sempre um momento para a alma em que é
imprescindível saber lutar em solidão para viver bem.
Para valorizar o celeiro e enriquecer a mesa, a semente descansa entre
milhões de outras que com ela se identificam; todavia, quando chamada a
produzir com a vida para o conforto geral, deve aprender a estar isolada no
seio frio da terra, desvencilhando-se dos envoltórios inferiores, como se
estivesse reduzida a lodo e morte, a fim de estender novos ramos e elevar-se
para o Sol.
A direção de uma central elétrica não pode ser confiadas às frágeis mãos
de um menino.
Como conferir, de improviso, ao primeiro candidato à prosperidade
mediúnica a chave dos interesses fundamentais e particulares de milhões de
almas, colocadas nos mais variados planos da escada evolutivas?
Mais de dois terços dos médiuns do mundo jazem, ainda, nas zonas de
desequilíbrio espiritual, sintonizados com as inteligências invisíveis que lhes
são afins. Reclamam, em razão disso, estudo e boa vontade no serviço do
bem, a fim de retomarem a subida harmônica aos cimos da luz, assim como
os cooperadores de qualquer instituição respeitável da Terra necessitam
exercício constante no trabalho esposado para crescerem na competência e no
crédito moral.
Ninguém se esqueça de que estamos assimilando incessantemente as
energias mentais daqueles com quem nos colocamos em relação.
O violino é o instrumento.
Ninguém recolherá água pura num poço terrestre, trazendo à tona o lodo
que descansa no fundo.
Não se colhe a verdade, na vida, como quem engaiola uma ave na
floresta.
Aceitai o ato de servir a ajudar, não como castigo, mas sim como preciosa
honra que o Divino Poder nos confere.
Além dos horizontes que o nosso olhar pode abranger, outros mundos e
outras humanidades evolvem no rumo da perfeição! ...
FIM
LIVRO 4
Emmanuel
Explicando...
Essa afirmativa foi para mim imenso consolo e, desde essa época, sinto
constantemente a presença desse amigo invisível que, dirigindo as minhas
atividades mediúnicas, está sempre ao nosso lado, em todas as horas difíceis,
ajudando-nos a raciocinar melhor, no caminho da existência terrestre. A sua
promessa de colaborar na difusão da consoladora Doutrina dos Espíritos tem
sido cumprida integralmente.
Desde 1933, Emmanuel têm produzido, por meu intermédio, as mais
variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades
nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o
mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando sempre todos os
problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas ideias dos outros.
EMMANUEL
DOUTRINANDO A FÉ
I
AS ALMAS ENFRAQUECIDAS
Minhas palavras de hoje são dirigidas aos que ingressam nos estudos
espiritistas, tangidos pelos azorragues impiedosos do sofrimento; no auge das
suas dores, recorreram ao amparo moral que lhes oferecia a doutrina e
sentiram que as tempestades amainavam... Seus corações reconhecidos
voltaram-se então para as coisas espirituais; todavia, os tormentos não
desapareceram. Passada uma trégua ligeira, houve recrudescência de prantos
amargos.
O QUE É
O MODERNO ESPIRITUALISMO
AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Vamos encontrar, historicamente, as concepções mais remotas da
organização religiosa na civilização chinesa, nas tradições da índia védica e
bramânica, de onde também se irradiaram as primeiras lições do culto dos
mortos, na civilização resplandecente dos faraós, na Grécia com os
ensinamentos órficos e com a simbologia mitológica, existindo já grandes
mestres, isolados intelectualmente das massas, a quem ofereciam os seus
ensinos exóticos, conservando o seu saber de iniciados no círculo restrito
daqueles que os poderiam compreender devidamente.
OS MISSIONÁRIOS DO CRISTO
A LEI MOSAICA
JESUS
Com o tesouro dos seus exemplos e das suas palavras, deixa o Mestre
entre os homens a sua Boa Nova. O Evangelho do Cristo é o transunto de
todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e
as aspirações.
O EVANGELHO E O FUTURO
Meus caros amigos, alguns de vós, que aqui vos achais, possuís dedicação
e amor à causa da Luz e da Verdade; é lícito, portanto, procuremos
corresponder aos vossos esforços e aspirações de conhecimento, ofertando-
vos todas as coisas do espírito, dentro das nossas possibilidades, para que vos
sirvam de auxílio na escalada difícil da verdade.
Numerosas são as falanges de seres que se entregam à difusão das teorias
espiritualistas e que operam, na atualidade, o milagre do ressurgimento da
filosofia cristã, em sua pureza de antanho. É que chegados são os dias das
explicações racionais de todos os séculos que tendes atravessados com os
olhos vendados para os domínios da espiritualidade, devidos aos preconceitos
das posições sociais e sentimentos de utilitarismo de vários sistemas
religiosos e filosóficos, desvirtuados em suas finalidades, em seus princípios.
Por constituir tema de interesse geral para quantos mourejam nas fainas
benditas do conhecimento da verdade, subordinei estas palavras à epígrafe
“Roma e a Humanidade”, a fim de levar-vos a minha pequena parcela de
instrução sobre o Catolicismo que, deturpando nos seus objetivos as lições do
Evangelho, se tornou uma organização política em que preponderam as
características essencialmente mundanas.
OS BISPOS DE ROMA
AS PRETENSÕES ROMANAS
O TÓXICO DO INTELECTUALISMO
A FALIBILIDADE HUMANA
O SUBLIME LEGADO
RELIGIÃO E RELIGIÕES
O que se faz preciso, em vossa época, é estabelecer a diferença entre
religião e religiões.
A religião é o sentimento divino que prende o homem ao Criador. As
religiões são organizações dos homens, falíveis e imperfeitas como eles
próprios; dignas de todo o acatamento pelo sopro de inspiração superior que
as faz surgir, são como gotas de orvalho celeste, misturadas com os
elementos da terra em que caíram. Muitas delas, porém, estão desviadas do
bom caminho pelo interesse criminoso e pela ambição lamentável dos seus
expositores; mas a verdade um dia brilhará para todos, sem necessitar da
cooperação de nenhum homem.
SABEDORIA
INTEGRAL E ORDEM INVIOLÁVEL
O quadro material que existe na Terra não foi formado pela vontade do
Altíssimo; ele é o reflexo da mente humana, desvairada pela ambição e pelo
egoísmo.
O Céu admite apenas que o mundo sofra as consequências de tão
perniciosos elementos, porque a experiência é necessária como chave bendita
que descerra as portas da compreensão.
Se para o vosso olhar existem seres invisíveis, também para o nosso eles
existem, em modalidade de vida que ainda estudamos nos seus primórdios,
porquanto os planos da evolução se caracterizam pela sua multiplicidade
dentro do Infinito.
Aqui reconhecemos quão sublime é a lei de liberdade das consciências e
dessa emancipação provém a necessidade da luta e do aprendizado.
O PROGRESSO ISOLADO DOS SERES
O FUTURO É A PERFEIÇÃO
O QUE SIGNIFICAM
AS REENCARNAÇÕES
ÉPOCA DE DESOLAÇÃO
DIFICULDADES DA COMUNICAÇÃO
NECESSIDADE DO SACRIFÍCIO
Não será a minha palavra que vá condenar qualquer religião, todas elas
nascidas de uma inspiração superior que os homens viciaram, acomodando as
determinações de ordem divina aos seus próprios interesses e conveniências,
desvirtuando-lhes os sagrados princípios.
Todas as doutrinas religiosas têm a sua razão de ser no seio das
coletividades, onde foram chamadas a desempenhar a missão de paz e de
concórdia humana. Todos os seus males provém justamente dos abusos do
homem, em amoldá-las ao abismo de suas materialidades habituais; e, de
fato, constitui um desses abusos a instituição da confissão auricular, pela
Igreja Católica.
A CONFISSÃO AURICULAR
E SUA GRANDE VÍTIMA
A GRANDE USURPADORA
O CATOLICISMO
NA EUROPA MODERNA
A IGREJA CATÓLICA
PROVOCANDO A POBREZA NO MUNDO
AMARGOS CONTRASTES
AS OPORTUNIDADES DO SOFRIMENTO
NECESSIDADE DA EXEMPLIFICAÇÃO
Nesses olhos nublados de pranto, num corpo lavado pelo copioso suor da
agonia, gangrenado e semiapodrecido, onde os órgãos rebeldes, em conflito,
são centros das mais violentas e rudes dores, existe todo um amontoado de
mistérios indecifráveis para aqueles que ficam.
Nesses rápidos minutos, um turbilhão de pensamentos represa-se nesse
cérebro esgotado pelos sofrimentos... O Espírito, no limiar do túmulo, sente
angústia e receio; e, nos estertores de sua impotência, vê numa continuidade
assombrosa de imagens movimentadas, toda inutilidade das ilusões da vida
material. Todas as suas vaidades e enganos tombam furiosamente, como se
um ciclone impiedoso os arrancasse do seu íntimo, e os que somente para
esses enganos viveram sentem-se, na profundeza de suas consciências, como
se atravessassem um deserto árido e extenso; todos os erros do passado
gritam nos seus corações, todos os deslizes se lhes apresentam, e nessa
quietude aparente de uns lábios que se cerram no doloroso ricto da morte,
existem brados de blasfêmia e desesperação, que não escutais, em vosso
próprio benefício.
OS QUE SE DEDICAM
AS COISAS ESPIRITUAIS
Nunca nos cansaremos de repetir que a existência no orbe terreno
constitui, para as almas mais ou menos evolvidas, um estágio de aprendizado
ou degredo; junto desses seres sensíveis, vivem os espíritos retardados no seu
adiantamento e aqueles que se encontram no início da evolução.
AS ALMAS TORTURADAS
A OUTRA VIDA
ESPÍRITOS FELIZES
O UTILITARISMO
OS TEMPOS DO PORVIR
A SUBCONSCIÊNCIA
O OLVIDO TEMPORÁRIO
AS RECORDAÇÕES
A IDÉIA DE DEUS
A CONSCIÊNCIA
O ANTROPOMORFISMO
A EVOLUÇÃO
DOS SISTEMAS RELIGIOSOS
ESPONTANEIDADE IMPOSSÍVEL
Grande é a tortura dos seres racionais que, no mundo terráqueo, buscam
guarda para as suas aspirações de progresso, porquanto, do berço ao túmulo,
suas existências representam grande soma de esforços combatendo com a
Natureza inconstante, com as mais diversas condições climatéricas,
arrasadoras da saúde e causas de um combate acérrimo da parte do homem,
porque não lhe é possível viver em afinidade perfeita com a natureza
submetida às mais bruscas mutações, sendo obrigado a criar a sua moradia,
organizar a sua habitação, que representa, de fato, a sua escravidão, que
representa , de fato, a sua escravidão primeira, impedindo-lhe um a existência
cheia de harmonia e espontaneidade.
O vosso mundo vos obriga a uma vida artificial, já que sois obrigados a
buscar, cotidianamente, o sustento do corpo que se gasta e consome nessa
batalha sem tréguas. Nele, as mais belas faculdades espirituais são
frequentemente sufocadas, em virtude das mais imperiosas necessidades da
matéria.
HÁ MUNDOS INCONTÁVEIS
MUNDO DE EXÍLIO
E ESCOLA REGENERADORA
A terra não representa senão um detalhe obscuro no ilimitado da Vida,
região da amargura, da provação e do exílio; constituindo, porém, uma plaga
de sombras, varrida, muitas vezes, pelos cataclismos do infortúnio e da
destruição, deve representar, para todos quantos a habitam, uma abençoada
escola, onde se regenera o Espírito culpado e onde ele se prepara,
demandando glorioso porvir.
O ESTÍMULO DO CONHECIMENTO
Se bem haja no próprio círculo dos estudiosos dos espaços o grupo dos
opositores das grandes ideias sobre o evolucionismo do princípio espiritual
através das espécies, sou dos que o estudam, atenta e carinhosamente.
DORES INEVITÁVEIS
A PAZ ARMADA
POSSIBILIDADES DO ORIENTE
O FANTASMA DA GUERRA
DITADURAS
E PROBLEMAS ECONÔMICOS
Mas, consideremos também que o mundo não marcha à revelia das leis
misericordiosas do Alto, e estas, no momento oportuno, saberão opor um
dique à chacina e ao arrasamento; confiemos nelas, porque os códigos
humanos serão sempre documentos transitórios, como o papel em que são
registrados, enquanto não se associarem, parágrafo por parágrafo, ao
Evangelho de Jesus.
XXI
CIVILIZAÇÃO EM CRISE
FASE DE EXPERIMENTAÇÕES
NA DEPENDÊNCIA DA GUERRA
Vê-se, mais que nunca, que toda a vida do Ocidente depende da guerra.
Milhares de operários têm suas atividades postas ao serviço da manufatura
das armas homicidas.
SENTENÇA DE DESTRUIÇÃO
MEDICINA ESPIRITUAL
RESPONDENDO ÀS OBJEÇÕES
O SANTUÁRIO DA MEMÓRIA
O PRODIGIOS ALQUIMISTA
A EVOLUÇÃO INFINITA
OS MENDIGOS DA SABEDORIA
Nos últimos tempos, a sede humana de saber o que existe além da Terra
tem feito com que o homem engendre as mais fantasiosas teorias
concernentes aos mistérios do ser e do destino, sobre o orbe terreno; no afã de
estraçalhar os véus espessos que cobrem os enigmas da sua evolução, muitos
foram os que descambaram para terrenos perigosos, onde encontram, apenas,
os espinhos do ateísmo dissolvente. Esses Espíritos que, torturados com os
problemas da vida, aí se entregam à criação de engenhosos sistemas,
afiguram-se-nos desesperados à porta da sabedoria, orgulhosos na sua
impotência e na sua incapacidade.
INSUFICIÊNCIA SENSORIAL
A INÚTIL TENTATIVA
A MATÉRIA
A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE
A FÉ ANTE A CIÊNCIA
OS ESCLARECIMENTOS
DO ESPIRITISMO
AÇÕES PERTURBADORAS
CARACTERÍSTICAS
DA SOCIEDADE MODERNA
A CIÊNCIA E A RELIGIÃO
Por todos os recantos da Terra, fazem-se ouvir, nos tempos que correm,
as vazes dos Espíritos que, na sua infatigável atividade, conduzem a luz da
verdade a todos os ambientes, dosando as suas lições segundo o grau de
perceptibilidade daqueles que as recebem.
Os ensinamentos do Espaço pululam nas escolas, nos templos, nas
oficinas e, aos poucos, ides compreendendo a comunhão do orbe terráqueo
com os planos invisíveis. O Espiritismo tem doutrinado convenientemente a
Fé e a Ciência, preparando-as para os esponsais do porvir.
O MEDIUNISMO
O QUE
REPRESENTAM AS COMUNICAÇÕES
OS PLANOS DA EVOLUÇÃO
Assim como o Infinito é uma lei para os estados das consciências, temos
o infinito de planos no Universo e todos os planos se interpenetram, dentro da
maravilhosa lei de solidariedade; cada plano recebe, daquele que lhe é
superior, apenas o bastante ao seu estado evolutivo, sendo de efeito
contraproducente ministrar-lhe conhecimentos que não poderia suportar.
A evolução, sob todos os seus aspectos, deve ser procurada com afinco,
pois é dentro dessa aspiração que vemos a verdade da afirmação evangélica –
“a quem mais tiver, mais será dado”.
OS APARELHOS MEDIÚNICOS
A IDEOPLASTICIDADE DO PENSAMENTO
A SITUAÇÃO
DOS RECÉM-LIBERTOS DA CARNE
AS EXORTAÇÕES EVANGÉLICAS
Cada alma que se vos apresenta e que leva até aos vossos ouvidos o eco
das suas palavras, traz em sua fronte o estatuto da verdade que vos compele
aos atos puros e meritórios e aos pensamentos elevados que enobrecem a
consciência.
ENSINAR E PRATICAR
ESPÍRITOS DA TERRA
COMO SE OPERA
O PROGRESSO GERAL
OS PERÍODOS DE RENOVAÇÃO
Quando se verifica um “statu quo” nas correntes evolutivas, que
parecem, às vezes, estagnar, grandes conjuntos de almas evolvidas combinam
entre si uma vinda coletiva ao orbe terreno, e ativamente abrem novas portas
à Arte, à Ciência, à Virtude e à Inteligência da Humanidade.
MISSÃO DO ESPIRITISMO
Não poucas vezes vos preocupais, nas lides planetárias, com as provações
necessárias, que julgais excessivas para as vossas forças.
Crede! O fardo que faz vergar os vossos ombros não é demasiado para as
vossas possibilidades.
A VIDA VERDADEIRA
O ESQUECIMENTO DO PASSADO
Isoladamente, cada um tem no planeta o mapa das suas lutas e dos seus
serviços. O berço de todo homem é o princípio de um labirinto de tentações e
de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo
traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral.
Portanto, qualquer alma tem o seu destino traçado sob o ponto de vista do
trabalho e do sofrimento, e, sem paradoxos, tem de combater com o seu
próprio destino, porque o homem não nasceu para ser vencido; todo espírito
labora para dominar a matéria e triunfar dos seus impulsos inferiores.
DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO
O TEMPO E O ESPAÇO
Pergunta – O espaço e o tempo serão apenas formas viciosas do intelecto,
ou terão uma expressão objetiva no esquema da realidade pura? E, neste
último caso, quais serão as relações fundamentais entre espaço e tempo?
ESPÍRITO E MATERIA
O PRINCÍPIO DE UNIDADE
Pergunta – Todos nós temos consciência dos princípios de unidade e
variação, ou de universalidade e individualidade, que funcionam juntos em
nosso mundo. Onde se encontra o ponto de interação, ou lugar de reunião
desses dois termos opostos?
Ante o domínio das crises de toda natureza, foi na Europa que começaram
os clamores e as exortações. Todos os analistas dos problemas sociais
falaram em morte da Civilização, em necessidades imperiosas dos povos, em
doutrinas novas de revigoramento das coletividades, dentro do propósito de
solucionar as suas questões econômicas. No exame de quase todos os
problemas desse jaez, solicitou-se a colaboração da Sociedade de Genebra,
com objetivo da cooperação necessária de todos os países. Surgiram, então,
regimes de experiência, em que, na atualidade, assistimos às atividades dos
manipuladores das massas. E nesses mesmos clamores transportam-se à Ásia.
Enquanto a China preferia descansar no seio das suas tradições, o Japão
estabelecia um pacto de cooperação com o Ocidente, organizava tratados e
entendimentos, criando, apressadamente, a sua hegemonia pelas armas, com a
doutrina da unidade asiática.
Todas as nações organizadas da Europa e do Oriente se queixam da
superlotação e da necessidade de colônias. Os clamores então se transportam
igualmente para a América, que, se já sofria os funestos efeitos da inquietude
do mundo, sentia-se na obrigação de salvaguardar os seus imensos
patrimônios territoriais e as suas não menores possibilidades econômicas,
contra possíveis avanços do imperialismo político e da pilhagem das grandes
potências. As místicas nacionalistas são então exaltadas. Alguns artistas do
pensamento se vendem à exibição e à falsa glória do Estado e, como
D’Annunzio, abençoam os ventres maternos que tiveram a ventura de gerar
um soldado para os massacres da pátria e exaltam o adolescente que
encontrou numa ponta de baioneta o seu primeiro e último amor.
URGE REFORMAR
NECESSIDADE
DA EDUCAÇÃO PURA E SIMPLES
A FENOMENOLOGIA ESPÍRITA
O PROGRESSO ANÍMICO
AS REALIDADES DO FUTURO
EMMANUEL
Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante,
não lhe basta a nomeação para o encargo.
Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora
a hierarquia natural que vige na coexistência de todos os valores
indispensáveis à vida.
Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso,
que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao
tormento da sede.
Todos temos necessidade de instrução e de amor.
Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e
temos no Evangelho um espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por
divina reflexão, orientando a conduta humana para a construção do Reino de
Deus entre as criaturas.
Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a
caminho de novos horizontes na vida.
E semelhante feito somente poderá ser atingido pela educação que nos
propicie o justo burilamento.
Por isso, nos domínios superiores, quem serve avança para os cimos da
imortalidade radiosa, reproduzindo dentro de si mesmo as maravilhas do Céu
que nos rodeia a espelhar-se por toda parte.
8
ASSOCIAÇÃO
Quando nos detemos nos defeitos e faltas dos Outros, o espelho de nossa
mente reflete-os, de imediato, como que absorvendo as imagens deprimentes
de que se constituem, Pondo-se nossa imaginação a digerir essa espécie de
alimento, que mais tarde se incorpora aos tecidos Sutis de nossa alma. Com o
decurso do tempo nossa alma não raro passa a exprimir, pelo seu veículo de
manifestação o que assimilara fazendoo seja pelo corpo carnal, entre os
homens, seja pelo corpo espiritual de que nos servimos, depois da morte.
Ajudando, ajudamo-nos.
Desservindo, desservimo-nos.
Trazendo consigo mesmo a soma dos reflexos bons e menos bons de que
é portador, segundo a colheita de méritos e prejuízos que semeou para si
mesmo no solo do tempo, o Espírito incorpora aos moldes reduzidos do
próprio ser as células do equipamento humano, associando-as à própria vida,
desde a vesícula germinal.
A noção de culpa, com todo o séquito das perturbações que lhe são
conseqüentes, agirá com os seus reflexos incessantes sobre a região do corpo
ou da alma que corresponda ao tema do remorso de que sejamos portadores.
É por essa razão que Jesus, não apenas como Mestre Divino mas também
como Sábio Médico, nos aconselhou a reconciliação com os nossos
adversários, enquanto nos achamos a caminho com eles, ensinando-nos a
encontrar a verdadeira felicidade sobre o alicerce do amor puro e do perdão
sem limites.
23
AUXÍLIO
O sangue que não circula gera a necrose que traduz cadaverização dentro
do corpo vivo.
O homem que saiba governar muitos bens reunidos, construindo com eles
a base do trabalho e da educação de muitos, é qual represa em lide, no campo
social, missionário do progresso que as leis da vida nutrem de esperança e
saúde, segurança e alegria; ao passo que o detentor de numerosos bens, sem
qualquer serventia para a comunidade, é um sorvedouro em sombra à
margem do caminho, usurário infeliz que as mesmas leis da vida cercam de
angústia e medo, solidão e secura.
Magnificente, o Sol, cada dia, oscula a face do pântano sem clamar contra
o insulto da lama; a flor, sem alarde, incensa a glória do céu. Filtrada na
aspereza da rocha, a água se revela mais pura, e, em seguida às grandes
calamidades, a colcha de erva cobre o campo, a fim de que o homem
recomece a lida.
Quanto mais nos rendamos a essa ou àquela idéia, no imo de nós mesmos,
com maior força nos convertemos nela, a expressar-lhe os desígnios.
Ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor, esteja vinculada aos
processos de elaboração da vida mental, mas todos podemos garantir que os
processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre
todas as doenças.
Herdeiros dEle que somos, raios de Sua Inteligência Infinita e sendo Ele
Mesmo o Amor Eterno de Toda a Criação, em tudo e em toda parte, é da
legislação por Ele estatuída que cada espírito reflita livremente aquilo que
mais ame, transformando-se, aqui e ali, na luz ou na treva, na alegria ou na
dor a que empenhe o coração.
Eis por que Jesus, o Modelo Divino, enviado por Ele à Terra para clarear-
nos a senda, em cada passo de seu Ministério tomou o amor ao Pai por
inspiração de toda a vida, amando sem a preocupação de ser amado e
auxiliando sem qualquer idéia de recompensa.
Fim
LIVRO 6
Religião dos Espíritos
Emmanuel
FEB
1990
1
SE TIVERES AMOR
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e
nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Assim, pois, se aspiras à vitória sobre o visco da treva que nos arrasta
para os despenhadeiros da loucura ou do crime, ergue no serviço à
felicidade dos semelhantes o altar dos teus interesses de cada dia,
porquanto, ainda mesmo o delinquente confesso, em se decidindo a ser o
apoio do bem na Terra, transforma-se, pouco a pouco, em mensageiro do
Céu.
4
MEMÓRIA ALÉM-TÚMULO
Do que escolhas cada dia para sentir e pensar, encontrarás auxílio para
falar e fazer.
Assim, pois, vigia o coração e fiscaliza teus atos com a lâmpada viva da
lição de Jesus, porque terás sempre mais do que faças, em colheita de treva
ou luz, conforme a tua sementeira de mal ou bem.
10
EXAMINA A PRÓPRIA AFLIÇÃO
– “Bem-aventurados os aflitos!”
11
PUREZA
Para muita gente, a manjedoura era lugar desprezível; entretanto, Ele via
Deus na humildade com que a Natureza lhe oferecia materno colo e
transformou a estrebaria num poema de excelsa beleza.
Para muita gente, Maria de Magdala era mulher sem qualquer valor, pela
condição de obsidiada em que se mostrava na vida pública; no entanto, Ele
via Deus naquele coração feminino ralado de sofrimento e converteu-a em
mensageira da celeste ressurreição.
Para muita gente, Simão Pedro era homem rude e inconstante, indigno
de maior consideração; contudo, Ele via Deus no espírito atribulado do
pescador semianalfabeto que o povo menosprezava e transmutou-o em
paradigma da fé cristã, para todos os séculos.
Atingido esse estado d’alma, não adota outro rumo que não seja o da
crueldade com que, muitas vezes, se arroja ao despenhadeiro da
delinquência, associando-se a todos aqueles que se lhe afinam com as
vibrações deprimentes, em largas simbioses de desumanidade e loucura,
formando o pavoroso inferno do crime.
Irmãos, precatai-vos contra semelhante perseguidor, vestindo o coração
na túnica da humildade que tudo compreende e a todos serve, sem cogitar
de si mesma, porque esse estranho carrasco, que nos alenta o egoísmo, em
toda parte chama-se orgulho.
21
Obterás
Corpos – santuários...
Corpos – oficinas...
Corpos – bênçãos...
Corpos – esconderijos...
Corpos – flagelos...
Corpos – ambulâncias...
Corpos – cárceres...
Corpos – expiações...
Porque alguém se consagre hoje à Medicina, não quer isso dizer que
haja ontem semeado moléstias e sofrimentos.
Muitas vezes, o Espírito, para senhorear o domínio das ciências que
tratam do corpo, voluntariamente lhes busca o trato difícil, no rumo de mais
elevada ascensão.
Nem exotismos.
Nem perturbação fantasiada de grandeza intelectual.
Nesse sentido, não te esqueças do Mestre que desceu até nós, revelando-
nos como sublimar a existência.
Anjo entre os anjos, faz-se pobre criança necessitada do arrimo de
singelos pastores; sábio entre os sábios, transforma-se em amigo anônimo
de pescadores humildes, comungando-lhes a linguagem; instrutor entre os
instrutores, detém-se, bondoso, entre enfermos e aflitos, crianças e
mendigos abandonados, para abraçar-lhes a luta e, juiz dos juízes, não se
revolta por sofrer no tumulto da praça o iníquo julgamento do povo que o
prefere a Barrabás, para os tormentos imerecidos.
Desse modo, se a luta vos concita a servir para o Reino de Deus, com a
aflição presidindo os vossos novos passos, tende na paciência a
companheira firme, a fim de que a humildade, por excelsa coroa, vos guarde
o coração na beleza e na alvura da caridade em Cristo, que vos fará vestir a
túnica da paz no banquete da luz.
30
Orientação espírita
Ouçamos o apelo da Esfera Superior que nos pede melhoria para que o
mundo melhore.
Do degrau de conhecimento a que te elevas, descortinarás o vale imenso
em que se movem nossos irmãos nos labirintos da experiência.
Quem sabe?
É possível que semelhantes companheiros de luta estejam contigo, entre
as paredes da própria casa.
Não importa pertençam a outros lares, outros credos, outras raças, outras
bandeiras...
A vítima, desse modo, não mais enxerga o bem que o Céu espalha em
tudo, para ver simplesmente o mal que traz consigo, e imagina, apressada,
espinheiros e pântanos onde há flores e bênçãos, mentalizando o crime onde
brilha a virtude. Em funesto delírio, chega a lançar de si escárnio e
vilipêndio à própria Natureza que revela a Bondade Infinita de Deus.
Mas o agente sombrio não descansa nos olhos, porque invade os
ouvidos, procurando a maldade nas palavras do amor, e descendo, letal, para
a zona da língua, converte a boca em fossa de azedia e amargura,
concitando os ouvintes ao império da sombra, como se pretendesse
escurecer o Sol e enlutar as estrelas.
Não se exibe.
Não acusa.
Não critica.
Não se ensoberbece.
Ainda mesmo que tragam consigo o fulgor solar da Vida Celeste, sabem
acomodar-se ao nosso singelo degrau nas lides da evolução, ensinando-nos
o caminho da Esfera Superior. E ainda mesmo se alteiem a culminâncias
sublimes na ciência do Universo, ocultam a própria grandeza para guiar-nos
no justo aproveitamento das possibilidades em nossas mãos.
Sem ferir-nos de leve, fazem luz em nossas almas, a fim de que vejamos
as chagas de nossas deficiências, de modo a que venhamos saná-las na luta
do esforço próprio.
Sendo anjo, fez-se homem para ajudar e, sem cofres dourados, viveu
para os outros, descerrando os tesouros do coração.
É por isso que Allan Kardec, desejando indicar-nos o guia real da
ascensão humana, formulou a pergunta 625, em “O Livro dos Espíritos”,
indagando qual o Espírito mais perfeito que Deus concedeu ao mundo para
servir de modelo aos homens, e os mensageiros divinos responderam, na
síntese inolvidável: – “Jesus” –, como a dizer-nos que só Jesus é bastante
grande e bastante puro para ser integralmente seguido na Terra, como sendo
o nosso Mestre e Senhor.
38
Perseguidos
É da lei que a conta durma com o devedor, acordando com ele no dia
seguinte.
Faze-o hoje.
40
Servir a Deus
Templos-estilos.
Templos-museus.
Templos-consagrações.
Templos-claustros.
Templos-troféus.
*
Veio a política e, instituindo vários sistemas de governo, anulou a
barbárie.
Imobilizam-se e dormem...
Eis o motivo pelo qual, sempre que o raciocínio nos induza a ponderar
quanto à glória do Cristo – recordando, na Terra, a grandeza de nossas
próprias mães –, nós nos inclinaremos, reconhecidos e reverentes, ante a luz
imarcescível da Estrela de Nazaré.
53
Sexo e amor
O rio fecunda.
O dique controla.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer
que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em
noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde
pardacenta, sobre o monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da
manhã, no fulgor de um jardim.
59
Fenômeno magnético
– “Pousa a tua mão sobre o doente e acalma a dor, afirmando que a dor
desaparece.”
Séculos transcorreram, até que ele adquirisse extensa popularidade com
as demonstrações de Mesmer e atravessasse, tímido, o pórtico da
experimentação científica com personalidades marcantes, quais James Braid
e Durand de Grosa, Charcot e Liébeault.
Todavia, não se vale dele o Senhor para alardear os poderes que lhe
exornam o Espírito.
Fita Madalena em casa de Simão e dá-lhe forças para que se liberte das
entidades sombrias que a subjugam; contempla Zaqueu no sicômoro e
modifica-lhe as noções da riqueza material; fixa Judas no cenáculo e o
companheiro infeliz foge apressado, incapaz de suportar-lhe a presença, e
endereça a Pedro um simples olhar das grades da prisão e o amigo que o
negara pranteia amargamente.
Ainda assim, não se detém nos casos particulares. Junto ao povo,
tempera cada manifestação com autoridade e doçura, humildade e comando,
respeito e compreensão.
Não demanda lugares especiais para a exibição dos fenômenos que lhe
vertem das faculdades sublimes.
Dentre todos os poderes a que foi apresentado, não se tem notícia de voz
alguma que se levantasse para defendê-lo.
Entretanto, qual teria sido a culpa do Mestre nos quadros do seu tempo?
Ter-se-ia incompatibilizado com os sacerdotes?
Declarava, ele mesmo, que não vinha destruir a Lei, mas sim dar-lhe
cumprimento.
Afrontaria, acaso, os abastados do mundo?
Ouve a própria consciência, seja qual for a ideia religiosa a que te filias,
e perceberás que nasceste para realizar o melhor.
E quem realiza o melhor desconhece o que exprima ofensa ou
descaridade, porque a ofensa é espinho da ignorância e a descaridade é
chaga da delinquência, que somente a educação e o remédio conseguirão
liquidar.
Segue, pois, ao clarão do bem, para que o crepúsculo das forças físicas
te descerre a senda estrelada.
Não digas que tens o lar à feição de penitenciária, que te falta a
compreensão alheia, que não dispões de recursos para ajudar ou que sofres
inibições invencíveis.
Abençoa-os e passa.
Ninguém conhece o rochedo em que o barco da ilusão lhes infligirá o
derradeiro travo de angústia.
Abençoa-os e passa.
O tempo cobrar-lhes-á aflitivo imposto da alma pelas distinções que lhes
conferiu.
Abençoa-os e passa.
São eles tão infelizes que ainda não podem assinalar as próprias
fraquezas.
Fitas, admirado, os que fazem tábua rasa dos mais altos deveres para
desfrutarem prazeres loucos, enquanto a vitalidade lhes robustece o corpo
jovem.
Abençoa-os e passa.
Amanhã, surgirão acordados, em mais elevado nível de entendimento.
Se teu filho é rebelde e insensato, abençoa teu filho, porque teu filho
viverá.
Se teus pais são irresponsáveis e desumanos, abençoa teus pais, porque
teus pais viverão.
Com isso o Divino Mestre desejava dizer que ninguém precisa vingar-
se, porque o autor de qualquer crueldade tê-la-á como fogo nas próprias
mãos.
67
Materialistas
Instruamos a mediunidade.
Aperfeiçoemos nossos próprios conhecimentos, através da leitura
construtiva e meditada.
É o cárcere e a libertação.
A sombra e a luz.
A dívida e a esperança.
Grita o mundo pelo verbo dos amigos e dos adversários, na Terra e além
da Terra.
Pede o Cristo: “ao que te exija mil passos, caminha com ele dois mil”.
Sempre que te reportes à justiça, repara que Deus a fez assistida pelo
amor, a fim de que os caídos não sejam aniquilados.
Não permitas que a justiça de tua alma caminhe sem amor, para que se
não converta em garra de violência.
Ao pé dos maiores celerados da Terra, Deus colocou mães que amam,
embora esses filhos desditosos de sua bênção lhes transformem a vida em
fonte de lágrimas.
*
Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em linha
de robustez.
*
Proclamas, a cada passo, que esperas, confiante, o esplendor do futuro,
mas, enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas, clamaremos
em vão pelo mundo melhor.
73
Amigos
Porque não mais te acomodas nas trevas, há entre eles quem te chame
orgulhoso.
Porque conservas a humildade na luz da abnegação, há entre eles quem
te chame covarde.
Porque não mais te relaciones com a mentira, há entre eles quem te
chame fanático.
O serviço sustentado nas tuas mãos falará, sem palavras, de teus bons
propósitos a criaturas diferentes que, tangidas pelo divino amor, chegarão
de outros campos em teu auxílio.
Para isso, porém, é indispensável não entres no labirinto das
lamentações vinagrosas.
*
Ajuda a construir o templo de tua fé, mas não creias que os outros
devam crer conforme crês.
*
Traze a cadeira de rodas à necessidade do paralítico; no entanto, não
deixes de levantar os caídos em desapreço.
*
Dá remédio aos enfermos; entretanto, não negues algum bálsamo de
esperança aos corações tombados no vício.
Presta serviço aos irmãos do caminho, mas não lhes cobres favores
especiais.
*
Indulgência exprime “entendimento” e “entendimento” quer dizer
“simpatia fraterna”.
*
Desse modo, quando estiveres em oração, sorvendo a taça de angústia,
na sentença que indicaste a ti próprio diante das Leis Divinas, roga a bênção
da saúde e a riqueza da paz, a luz da consolação e o favor da alegria, mas
pede a Deus, acima de tudo, o apoio da humildade e a força da paciência.
76
Jesus e atualidade
Hoje, sabe a Física que a luz é uma forma de energia e que todas as
coisas criadas são composições energéticas, vibrando em ondas
características.
Senhor Jesus!
Pelos mortos de saudade, que lamentam a falta dos seres pelos quais
dariam a própria vida;
Por todos esses nossos irmãos, não ignoramos que choras também como
choraste sobre Lázaro morto...
E trazendo igualmente hoje a cada um deles a flor da esperança e o lume
da oração, sabemos que o teu amor infinito clarear-nos-á o vale da morte,
ensinando-nos o caminho da eterna ressurreição.
78
Pluralidade
dos mundos habitados
Sofrer por obrigação é resgate humano, mas sofrer para que outros não
sofram é renúncia divina.
*
Toda religião é conforto na morte.
*
Toda religião fala de penas e recompensas.
*
Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos
outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência
cristã.
“Espírita” deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras
experiências.
“Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em
aflitivos combates contigo mesmo.
“Espírita” deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que,
por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.
Recorda que o próprio Cristo, sem débito algum, transitou, cada dia, na
Terra, entre esses professores diferentes do espírito. E, solucionando, na
base da humildade, os problemas que recebia na atitude e no
comportamento de cada um, submeteu-se, a sós, à prova final da suprema
renúncia, à qual igualmente te submeterás, um dia, na conquista da própria
sublimação – o único meio de te elevares ao clima glorioso dos
companheiros já redimidos que te aguardam, vitoriosos, nas eminências da
Espiritualidade.
82
O outro
Seja quem seja, será sempre a notícia do bem que vibre em tua alma,
porque o bem que lhe ofertes é o bem verdadeiro que a Lei te credita no
livro da consciência.
O minuto de tolerância.
A enxada obediente.
A panela esquecida.
O tanque de lavar.
A agulha simples.
A flor da amizade.
O resto de pão.
Queixas-te de necessidade e desencanto, fadiga e discórdia, abandono e
solidão, mas, se realmente desejas, tudo pode mudar.
84
Cada hora
pensamento nobre;
conhecimento superior;
raciocínio pronto;
diretrizes claras;
ouvidos percucientes;
olhos iluminados;
verbo fácil;
movimentos livres;
mãos seguras;
pés hábeis.
– Fracassei.
– Agora é parar com tudo.
– Fiz o possível.
– Muito difícil.
– Em tudo é desilusão.
– Deixa-me em paz.
– Estou vencido.
– Desisti.
– Basta de lutas.
Não existe merecimento naquilo que nada custa. Todos nós aprendemos
e trabalhamos, dias e dias, e, às vezes, por muitos anos, para vencer nesse
ou naquele grande momento chamado “crise”.
É a vitória na crise que nos confere mais ampla capacidade.
Corrompemos o próximo.
Revolvemos o lixo moral da Terra.
Veiculamos o pessimismo.
Criticamos.
Caluniamos.
Deprimimos.
*
Esse órgão minúsculo é a língua – lâmina pequenina, embainhada na
boca.
A lei protege.
O lar acolhe.
A família une.
O tempo concede.
O ensejo faculta.
A ação cria.
O mestre orienta.
O livro instrui.
O trabalho habilita.
A luta desbasta.
A prova define.
O hábito mecaniza.
A experiência prepara.
O título endossa.
A dor avisa.
A doença depura.
A tentação experimenta.
O obstáculo desafia.
O amigo ampara.
O adversário incentiva.
O afeto nutre.
O auxílio encoraja.
A bondade abençoa.
A fé sustenta.
A oração fortalece.
A morte examina.
O mérito, no entanto, a fim de que recolhas novo alento e passagem para
planos superiores, é problema contigo.
– Enjoei de viver.
– A fadiga me vence.
– Tudo perdido.
– Tarde demais.
– Fiz tudo.
– Depois eu faço.
– Lavei as mãos.
*
Impaciência é perigo.
Senhor Jesus!
Ninguém sabe até hoje quais tenham sido os tratadores de animais que
te ofertaram esburacada manta por leito simples, e ignora-se quem foi o
benfeitor que te arrancou ao desconforto da estrebaria para o clima do lar.
*
Tempo de higiene.
Tempo de dever.
Conheceste os melhores cálculos e as técnicas mais justas, valorizando o
próprio interesse ou mecanizando as próprias atividades.
Tempo de refeição.
Conheceste os acepipes mais agradáveis ao paladar.
Tempo de conversa.
Tempo de repouso.
Conheceste os mais adequados processos de descansar, preferindo leitos
ou poltronas, redes generosas ou bancos acolhedores ao ar livre.
*
Conheceste, assim, algo de tudo o que representa conforto e segurança,
rotina e convenção no caminho diário.
Não por tua crença religiosa, nem pelo consolo que ela te dá.
Não pela extensão dos teus dias, nem por teu grupo doméstico.
O auxílio que prestas ao bem dos outros é nota de crédito em tua ficha.
E como a Divina Bondade te deixa livre para fazer o bem como queiras,
onde queiras e quando queiras, depende de ti limitar o repouso, olvidar o
que seja inútil e evitar o que prejudica, a fim de atenderes, em regime de
ação constante, ao serviço do bem, e seres assim mais amplamente
conhecido e naturalmente credenciado diante da Lei de Deus.
Súmula
Livro 1 A Caminho da Luz
Antelóquio
Introdução
I A Gênese planetária
A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
A CIÊNCIA DE TODOS OS TEMPOS
OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE
A CRIAÇÃO DA LUA
A SOLIDIFICAÇÃO DA MATÉRIA
O DIVINO ESCULTOR
O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE
II A vida organizada
AS CONSTRUÇÕES CELULARES
OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA
A ELABORAÇÃO PACIENTE DAS FORMAS
AS FORMAS INTERMEDIÁRIAS DA NATUREZA
OS ENSAIOS ASSOMBROSOS
OS ANTEPASSADOS DO HOMEM
A GRANDE TRANSIÇÃO
III As raças adâmicas
O SISTEMA DE CAPELA
UM MUNDO EM TRANSIÇÕES
ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
FIXAÇÃO DOS CARACTERES RACIAIS
ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS
QUATRO GRANDES POVOS
AS PROMESSAS DO CRISTO
IV A civilização egípcia
OS EGÍPCIOS
A CIÊNCIA SECRETA
O POLITEÍSMO SIMBÓLICO
O CULTO DA MORTE E A METEMPSICOSE
OS EGÍPCIOS E AS CIÊNCIAS PSÍQUICAS
AS PIRÂMIDES
REDENÇÃO
V A Índia
A ORGANIZAÇÃO HINDU
OS ARIANOS PUROS
O EXPANSIONISMO DOS ÁRIAS
OS MAHATMAS
AS CASTAS
OS RAJÁS E OS PÁRIAS
EM FACE DE JESUS
VI A família indo-europeia
AS MIGRAÇÕES SUCESSIVAS
A AUSÊNCIA DE NOTÍCIAS HISTÓRICAS
A GRANDE VIRTUDE DOS ÁRIAS EUROPEUS
O MEDITERRÂNEO E O MAR DO NORTE
OS NÓRDICOS E OS MEDITERRÂNICOS
ORIGEM DO RACIONALISMO
AS ADVERTÊNCIAS DO CRISTO
VII O povo de Israel
ISRAEL
MOISÉS
O JUDAÍSMO E O CRISTIANISMO
O MONOTEÍSMO
A ESCOLHA DE ISRAEL
A INCOMPREENSÃO DO JUDAÍSMO
NO PORVIR
VIII A China milenária
A CHINA
A CRISTALIZAÇÃO DAS IDÉIAS CHINESAS
FO-HI
CONFÚCIO E LAO-TSÉ
O NIRVANA
A CHINA ATUAL
A EDIFICAÇÃO DO EVANGELHO
IX As grandes religiões do passado
AS PRIMEIRAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
AINDA AS RAÇAS ADÂMICAS
A GÊNESE DAS CRENÇAS RELIGIOSAS
A UNIDADE SUBSTANCIAL DAS RELIGIÕES
AS REVELAÇÕES GRADATIVAS
PREPARAÇÃO DO CRISTIANISMO
O CRISTO INCONFUNDÍVEL
X A Grécia e a missão de Sócrates
NAS VÉSPERAS DA MAIORIDADE TERRESTRE
ATENAS E ESPARTA
EXPERIÊNCIAS NECESSÁRIAS
A GRÉCIA
SÓCRATES
OS DISCÍPULOS
PROVAÇÃO COLETIVA DA GRÉCIA
XI Roma
O POVO ETRUSCO
PRIMÓRDIOS DE ROMA
INFLUÊNCIAS DECISIVAS
OS PATRÍCIOS E OS PLEBEUS
A FAMÍLIA ROMANA
AS GUERRAS E A MAIORIDADE TERRESTRE
NAS VÉSPERAS DO SENHOR
XII A vinda de Jesus
A MANJEDOURA
O CRISTO E OS ESSÊNIOS
CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS DE ISRAEL
A GRANDE LIÇÃO
A PALAVRA DIVINA
CREPÚSCULO DE UMA CIVILIZAÇÃO
O EXEMPLO DO CRISTO
XIII O Império Romano e seus desvios
OS DESVIOS ROMANOS
OS ABUSOS DA AUTORIDADE E DO PODER
OS CHEFES DE ROMA
O SÉCULO DE AUGUSTO
TRANSIÇÃO DE UMA ÉPOCA
PROVAÇÕES COLETIVAS DOS JUDEUS E DOS ROMANOS
FIM DA VAIDADE HUMANA
XIV A edificação cristã
OS PRIMEIROS CRISTÃOS
A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO
A REDAÇÃO DOS TEXTOS DEFINITIVOS
A MISSÃO DE PAULO
O APOCALIPSE DE JOÃO
IDENTIFICAÇÃO DA BESTA APOCALÍPTICA
O ROTEIRO DE LUZ E DE AMOR
XV A evolução do Cristianismo
PENOSOS COMPROMISSOS ROMANOS
CULPAS E RESGATES DOLOROSOS DO HOMEM ESPIRITUAL
OS MÁRTIRES
OS APOLOGISTAS
O JEJUM E A ORAÇÃO
CONSTANTINO
O PAPADO
XVI A Igreja e a invasão dos bárbaros
VITÓRIAS DO CRISTIANISMO
PRIMÓRDIOS DO CATOLICISMO
A IGREJA DE ROMA
A DESTRUIÇÃO DO IMPÉRIO
A INVASÃO DOS BÁRBAROS
RAZÕES DA IDADE MÉDIA
MESTRES DO AMOR E DA VIRTUDE
XVII A idade medieval
OS MENSAGEIROS DE JESUS
O IMPÉRIO BIZANTINO
O ISLAMISMO
AS GUERRAS DO ISLÃ
CARLOS MAGNO
O FEUDALISMO
RAZÕES DO FEUDALISMO
XVIII Os abusos do poder religioso
FASES DA IGREJA CATÓLICA
GREGÓRIO VII
AS ADVERTÊNCIAS DE JESUS
FRANCISCO DE ASSIS
OS FRANCISCANOS
A INQUISIÇÃO
A OBRA DO PAPADO
XIX As Cruzadas e o fim da Idade Média
AS PRIMEIRAS CRUZADAS
FIM DAS CRUZADAS
O ESFORÇO DOS EMISSÁRIOS DO CRISTO
XX A CAMINHO DA LUZ
POBREZA INTELECTUAL
RENASCIMENTO
TRANSMIGRAÇÃO DE POVOS
FIM DA IDADE MEDIEVAL
XI Renascença do mundo
MOVIMENTOS REGENERADORES
MISSÃO DA AMÉRICA
O PLANO INVISÍVEL E A COLONIZAÇÃO DO NOVO MUNDO
APOGEU DA RENASCENÇA
RENASCENÇA RELIGIOSA
A COMPANHIA DE JESUS
AÇÃO DO JESUITISMO
XXII Época de transição
AS LUTAS DA REFORMA
A INVENCÍVEL ARMADA
GUERRAS RELIGIOSAS
A FRANÇA E A INGLATERRA
REFÚGIO DA AMÉRICA
OS ENCICLOPEDISTAS
A INDEPENDÊNCIA AMERICANA
XXIII A Revolução Francesa
A FRANÇA NO SÉCULO XVIII
ÉPOCA DE SOMBRAS
CONTRA OS EXCESSOS DA REVOLUÇÃO
O PERÍODO DO TERROR
A CONSTITUIÇÃO
NAPOLEÃO BONAPARTE
ALLAN KARDEC
XXIV O século XIX
DEPOIS DA REVOLUÇÃO
INDEPENDÊNCIA POLÍTICA DA AMÉRICA
ALLAN KARDEC E OS SEUS COLABORADORES
AS CIÊNCIAS SOCIAIS
A TAREFA DO MISSIONÁRIO
PROVAÇÕES COLETIVAS NA FRANÇA
PROVAÇÕES DA IGREJA
XXV O Espiritismo e as grandes transições
A EXTINÇÃO DO CATIVEIRO
O SOCIALISMO
A CAMINHO DA LUZ
RESTABELECENDO A VERDADE
DEFECÇÃO DA IGREJA CATÓLICA
LUTAS RENOVADORAS
A AMÉRICA E O FUTURO
O Evangelho e o futuro
Conclusão
Livro 2 O Consolador
NOTA À PRIMEIRA EDIÇÃO.
PRIMEIRA PARTE: CIÊNCIA
SEGUNDA PARTE: FILOSOFIA
VIDA: APRENDIZADO
EXPERIÊNCIA
132 –Há o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo, na
existência humana?
133 –Havendo o determinismo e o livre-arbítrio, ao mesmo tempo,
na vida humana, como compreender a palavra dos guias espirituais
quando afirmam não lhes ser possível influenciar a nossa liberdade?
134 –Como pode o homem agravar ou amenizar o determinismo de
sua vida?
135 – Se o determinismo divino é o do bem, quem criou o mal?
136 –Existem seres agindo na Terra sob determinação absoluta?
137 – O homem educado deve exercer vigilância sobre o seu grau
de liberdade?
138 – Em se tratando das questões do determinismo, qualquer ser
racional pode estar sujeito a erros?
139 – Se na luta da vida terrestre existem circunstâncias, por toda
parte, qual será a melhor de todas, digna de ser seguida?
140 – Os astros influenciam igualmente na vida do homem?
141 –Há influências espirituais entre o ser humano e o seu nome,
tanto na Terra, como no Espaço?
142 –Poderíamos receber um ensinamento sobre o número sete,
tantas vezes utilizado no ensino das tradições sagradas do Cristianismo?
143 –Deve acreditar-se na influência oculta de certos objetos, como
jóias, etc., que parecem acompanhados de uma atuação infeliz e fatal?
144 – Os fenômenos premonitórios atestam a possibilidade da
presciência com relação ao futuro?
145 – Que dizermos da cartomancia em face do Espiritismo?
TRANSIÇÃO
146 – É fatal o instante da morte?
147 –Proporciona a morte mudanças inesperadas e certas
modificações rápidas, como será de desejar?
148 –Que espera o homem desencarnado, diretamente, nos seus
primeiros tempos da vida de além-túmulo?
149 –Logo após a morte, o homem que se desprende do invólucro
material pode sentir a companhia dos entes amados que o precederam
no além-túmulo?
150 –É possível que os espiritistas venham a sofrer perturbações
depois da morte?
151 –O espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos
elementos cadavéricos?
152 –A morte violenta proporciona aos desencarnados sensações
diversas da chamada “morte natural”?
153 –Se a hora da morte não houver chegado, poderá o homem
perecer sob os perigos que o ameacem?
154 –Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por
suicídio?
155 –O receio da morte revela falta de evolução espiritual?
156 –Os Espíritos logo após a sua desencarnação ficam satisfeitos
pela possibilidade de se comunicarem conosco?
157 –Os Espíritos desencarnados podem ouvir-nos e ver-nos
quando querem? Como procedem para realizar semelhante desejo?
158 –Se uma criatura desencarna deixando inimigos na Terra; é
possível que continue perseguindo o seu desafeto, dentro da situação de
invisibilidade?
159 –No caso das perseguições dos inimigos espirituais, a ação
deles se realiza sem o conhecimento dos nossos guias amorosos e
esclarecidos?
160 –Os Espíritos desencarnados se dividem, igualmente, nas
esferas mais próximas da Terra, em seres femininos e masculinos?
SENTIMENTO
ARTE
161 –Que é arte?
162 –Todo artista pode ser também um missionário de Deus?
163 –Pode alguém se fazer artista tão só pela educação
especializada em uma existência?
164 –Como devemos compreender o gênio?
165 –Como poderemos entender o psiquismo dos artistas, tão
diferente do que caracteriza o homem comum?
166 –No caso dos artistas que triunfaram sem qualquer amparo do
mundo e se fizeram notáveis tão só pelos valores da sua vocação,
traduzem suas obras alguma recordação da vida no Infinito?
167 – O grandes músicos, quando compõem peças imortais, podem
ser também influenciados por lembranças de uma existência anterior?
168 –Os Espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores
artísticos no plano invisível para os homens?
169 –A emotividade deve ser disciplinada?
170 –Com tantas qualidades superiores para o bem, pode o artista
de gênio transformar-se em instrumento do mal?
171 –De modo geral, todos os homens terão de buscar os valores
artísticos para a personalidade?
172 –Existem, de fato, uma arte antiga e uma arte moderna?
AFEIÇÃO
173 –Como devemos entender a simpatia e a antipatia?
174 –Poderemos obter uma definição da amizade?
175 –O instituto da família é organizado no plano espiritual, antes de
projetar-se na Terra?
176 –As famílias espirituais no plano invisível são agrupadas em
falanges e aumentam ou diminuem, como se verifica na Terra?
177 – As famílias espirituais possuem também um chefe?
178 –Poderíamos receber algum esclarecimento sobre a lei das
afinidades entre os espíritos desencarnados?
179 –No capítulo das afeições terrenas, o casar ou não casar está
fora da vontade dos seres humanos?
180 –A indiferença nas manifestações de sensibilidade afetiva,
dentro dos processos de evolução da vida na Terra, nas horas de dor e
de alegria, é atitude justificável como medida de vigilância espiritual?
181 –Como entender o sentimento da cólera nos trâmites da vida
humana?
182 –O remorso é uma punição?
183 –Como se interpreta o ciúme no plano espiritual?
184 –Como devemos efetuar nossa autoeducação, esclarecida pela
luz do Evangelho, nos problemas das atrações sexuais, cujas tendências
egoístas tantas vezes nos levam a atitudes antifraternais?
DEVER
185 –Quais as características de uma boa ação?
186 –O “acaso” deve entrar nas cogitações da vida de um espiritista
cristão?
187 –Qual a atitude mental que mais favorecerá o nosso êxito
espiritual nos trabalhos do mundo?
188 –Como devem proceder aos cônjuges para bem cumprir seus
deveres?
189 –Que deve fazer a mãe terrestre para cumprir evangelicamente
os seus deveres, conduzindo os filhos para o bem e para a verdade?
190 – Quando os filhos são rebeldes e incorrigíveis, impermeáveis a
todos os processos educativos, como devem proceder os pais?
191 –Como poderão os pais despertar no íntimo do filho rebelde as
noções sagradas do dever e das obrigações para com Deus Todo-
Poderoso, de quem somos filhos?
192 –A mentira retarda o desenvolvimento do espírito?
193 –A verdade quando dita com sinceridade e franqueza rudes
pode retardar o progresso espiritual pela dor que causa?
194 –Devemos contar, de maneira absoluta, com o auxílio dos guias
espirituais em nossas realizações humanas?
195 –Como poderemos encontrar, dentro de nós mesmos, o
elemento esclarecedor de qualquer dúvida, quanto à qualidade fraternal
e excelente do ato que pretendamos realizar nas lutas cotidianas da vida
de relação?
196 –Como encaram os guias espirituais as nossas queixas
CULTURA
RAZÃO
197 –Como se observa, no plano espiritual, o patrimônio da cultura
terrestre?
198 –Pode o racionalismo garantir a linha de evolução da Terra?
199 –Poderá a Razão dispensar a Fé?
200 –Onde localizar a origem dos desvios da razão humana?
201 –No quadro dos valores racionais, Ciência e Filosofia se
integram mutuamente, objetivando as realizações do espírito?
202 –No problema da investigação, há limites para aplicação dos
métodos racionalistas?
203 –Como apreciar os racionalistas que se orgulham de suas
realizações terrestres, nas quais pretendem encontrar valores finais e
definitivos?
INTELECTUALISMO
204 –A alma humana poder-se-á elevar para Deus, tão-somente
com o progresso mora, sem os valores intelectivos?
205 –Podemos ter uma ideia da extensão de nossa capacidade
intelectual?
206 –Como é considerada, no plano espiritual, a posição atual
intelectiva da Terra?
208-Há uma tarefa especializada da inteligência no orbe terrestre?
209 –O escritor de determinada obra será julgado pelos efeitos
produzidos pelo seu labor intelectual na Terra?
210 – Os trabalhadores do Espiritismo devem buscar os intelectuais
para a compreensão dos seus deveres espirituais?
211 –Como compreender a noção de personalidade?
212 –O homem sem grandes possibilidades intelectuais é sempre
um homem medíocre?
213 –Devemos acalentar a preocupação de adquirir os elementos
do chamado magnetismo pessoal?
214 –Como interpretar os impulsos daqueles que acreditam na
influência dos chamados talismãs da felicidade pessoal?
215 –Os chamados “homens de sorte” são guiados pelos Espíritos
amigos?
216 –O “amor-próprio”, o “brio”, o “caráter”, a “honra”, são atitudes
que a sociedade humana reclama da personalidade; como proceder em
tal caso, quando os fatos colidem com os nossos conhecimentos
evangélicos?
217 –Qual o modo mais fácil de levar a efeito a vigilância pessoal,
para evitar a queda em tentações?
ILUMINAÇÃO: NECESSIDADE
218 –A propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é
a necessidade imediata do Espiritismo?
219 –Nos trabalhos espiritistas, onde poderemos encontrar a fonte
principal de ensino que nos oriente para a iluminação? Poderemos obtê-
la com as mensagens de nossos entes queridos, ou apenas com o fato
de guardarmos o valor da crença no coração?
220 –Há alguma diferença entre a crença e a iluminação?
221 –A análise pela razão pode cooperar, de modo definitivo, no
trabalho de nossa iluminação espiritual?
222 –Que significa o chamado “toque da alma”, ao qual tantas
vezes se referem os Espíritos amigos?
223 –Há tempo determinado na vida do homem terrestre para que
se possa ele entregar, com mais probabilidades de êxito, ao trabalho de
iluminação?
224 –As almas desencarnadas continuam igualmente no serviço da
iluminação de si próprias?
TRABALHO
225 –Como entender a salvação da alma e como conquista-la?
226 –Os guias espirituais têm uma parte ativa na tarefa de nossa
iluminação pessoal?
227 –Deus concede o favor a que chamamos graça?
228 –A autoiluminação pode ser conseguida apenas com a tarefa
de uma existência na Terra?
229 –Como entender o trabalho de purificação nos ambientes do
mundo?
230 –Como iniciar o trabalho de iluminação da nossa própria alma?
231 –Considerando que numerosos agrupamentos espíritas se
formam apenas para doutrinação das entidades perturbadas, do plano
invisível, quais os mais necessitados de luz: os encarnados ou os
desencarnados?
ILUMINAÇÃO
232 – Em matéria de conhecimento, onde poderemos localizar a
maior necessidade do homem?
233 –Por que razão o homem da Terra tem sido tão lento na
solução do problema do seu conhecimento próprio?
234 –Que dizer dos que propugnam leis para o bem-estar social,
por processos mecânicos de aplicação sem atender à iluminação
espiritual dos indivíduos?
235 –Há outras fontes de conhecimento para a iluminação dos
homens, além da constituída pelos ensinamentos divinos do Evangelho?
236 –Como interpretar a ansiedade do proselitismo espírita, em
matéria de fenomenologia, ante essa necessidade de iluminação?
237 –Existe diferença entre doutrinar e evangelizar?
238 –Para acelerar o esforço de iluminação, a Humanidade
necessitará de determinadas inovações religiosas?
EVOLUÇÃO
DOR
239 –Entre a dor física e a dor moral, qual das duas faz vibrar mais
profundamente o espírito humano?
240 –De algum modo, pode-se conceber a felicidade na Terra?
241 –Onde o maior auxílio para nossa redenção espiritual?
242 –Por que o Evangelho não nos fala das alegrias da vida
humana?
243 –Todos os Espíritos que passaram pela Terra tiveram as
mesmas características evolutivas, no que se refere ao problema da dor?
244 –Existem lugares de penitência no plano espiritual? E acaso
poderá haver sofrimento eterno para os Espíritos inveterados no erro e
na rebeldia?
245 –Se é justo esperarmos no decurso do nosso roteiro de
provações na Terra, por determinadas dores, devemos sempre cultivar a
prece?
PROVAÇÃO
246 –Qual a diferença entre provação e expiação?
247 –A lei da prova e da expiação é inflexível?
248 –Como se verifica a queda do Espírito?
249 –A queda do Espírito somente se verifica na Terra?
250 –Como se processa a provação coletiva?
251 –A incredulidade é uma provocação?
252 –Somente se recebe a ofensa a que se fez jus no cumprimento
das provas? E considerando a intensidade dessa ou daquela provação,
poderá alguém reencarnar fadado ao suicídio e ao crime?
VIRTUDE
253 –A virtude é concessão de Deus, ou é aquisição da criatura?
254 –Que é paciência e como adquiri-la?
255 –Devemos nós, os espiritistas, praticar somente a caridade
espiritual, ou também a material?
256 –Como interpretar a esmola material?
257 –A esperança e a Fé devem ser interpretadas como uma só
virtude?
258 –No caminho da virtude, o pobre e o rico da Terra podem ser
identificados como discípulos de Jesus?
259 –No que se refere à prática da caridade, como interpretar o
ensinamento de Jesus: Aquele que tem será concedido em abundância e
àquele que não tem, até mesmo o que tiver, lhe será tirado?
TERCEIRA PARTE:
RELIGIÃO
REVELAÇÃO
261 – “No princípio era o Verbo...” – Como deveremos entender está
afirmativa do texto sagrado?
262 –Por que razão a palavra das profecias parece dirigida
invariavelmente ao povo de Israel?
263 –Deve-se atribuir ao judaísmo missão especial, em comparação
com as demais ideias religiosas do tempo antigo?
264 –Como deve ser considerada, no Espiritismo, a chamadas
“Santíssima Trindade”, da teologia católica?
265 –Como interpretar a antiga sentença – “Deus fez o mundo do
nada?”.
266 –Os dias da Criação, nas antigas referências do Velho
Testamento, correspondem a períodos inteiros da evolução geológica?
267 –Qual a posição do Velho Testamento no quadro de valores da
educação religiosa do homem?
268 –Os dez mandamentos recebidos por Moisés no Sinai, base de
toda justiça até hoje, no mundo, foram alterados pelas seitas religiosas?
269 –Como entender a palavra do Velho Testamento quando nos
diz que Deus falou a Moisés no Sinai?
270 –Apesar de suas expressões tão humanas, Moisés veio ao
mundo como missionário divino?
271 –Moises transmitiu ao mundo a lei definitiva?
272 –Qual a significação da lei de talião “olho por olho, dente por
dente”, em face da necessidade da redenção de todos os espíritos pelas
reencarnações sucessivas?
273 –Qual é verdadeiramente o segundo mandamento? – “Não
farás imagens esculpidas das coisas que estão nos céus”, etc., segundo
alguns textos, ou “Não tomar o seu santo nome em vão”, conforme o
ensinamento da igreja católica de Roma?
274 –Qual a intenção de Moisés no Deuteronômio, recomendando
“que ninguém interrogasse os mortos para saber a verdade? ”.
PROFETAS
75 –Os cinco livros maiores da Bíblia encerram símbolos especiais
para a educação religiosa do homem?
276 –A previsão e a predição, nos livros sagrados, dão a entender
que os profetas eram diretamente inspirados pelo Cristo?
277 –Os Espíritos elevados, como os profetas antigos, devem ser
considerados como anjos ou como Espíritos eleitos?
278 – Devemos considerar como profetas somente aqueles a que
se referem as páginas do Velho Testamento?
279 –Os profetas hebraicos representavam o papel de sacerdotes
dos crentes da Lei?
280 –Os profetas do Cristo têm voltado à esfera material para trazer
aos homens novas expressões de luz para o futuro da Humanidade?
281 –A leitura do Velho Testamento e do Evangelho, nos círculos
familiares, como é de hábito entre muitos povos europeus, favorece a
renovação dos fluídos salutares de paz na intimidade do coração e do
ambiente doméstico?
II- EVANGELHO
JESUS
282 –Se devemos considerar o Velho Testamento como a pedra
angular da Revelação Divina, qual a posição do Evangelho de Jesus na
educação religiosa dos homens?
283 –Com Referência a Jesus, como interpretar o sentido das
palavras de João: - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de
graça e verdade”?
284 –O apóstolo João recebeu missão diferente, na organização do
Evangelho, considerando-se a diversidade de suas exposições em
confronto com as narrações de seus companheiros?
285 –“Jesus Cristo é sem pai, sem mãe, sem genealogia” – Como
interpretar essa afirmativa, em face da palavra de Mateus?
286 –O sacrifício de Jesus deve ser apreciado tão somente pela
dolorosa expressão do Calvário?
287 –Numerosos discípulos do Evangelho consideram que o
sacrifício do Gólgota não teria sido completo sem o máximo de dor
material para o Mestre Divino. Como conceituar essa suposição em face
da intensidade do sofrimento moral que a cruz lhe terá oferecido?
288 –“Meu Pai e eu somos Um” – Poderemos receber mais alguns
esclarecimento sobre essa afirmativa do Cristo?
289 –São muitos os Espíritos em evolução na Terra, ou nas esferas
mais próximas, que já viram o Cristo, experimentando a glória da sua
presença divina?
290 –Poder-se-á reconhecer nas parábolas de Jesus a expressão
fenomênica das palavras, guardando a eterna vibração de seu
sentimento nos ensinos?
291 –Como interpretar o Anticristo?
RELIGIÕES
292 – Em que sentido deveremos tomar o conceito de religiões?
293 –As religiões que surgiram no mundo, antes do Cristo, tinham
também por missão principal a preparação da mentalidade humana para
a sua vinda?
294 –Reconhecendo-se que várias seitas nasceram igualmente do
Cristianismo, devemos considera-las cristãs, ou simples expressões
religiosas insuladas da verdade de Jesus?
295 –Se as seitas religiosas nascidas do Cristianismo têm uma
tarefa especializada, qual será a das correntes protestantes, oriundas da
Reforma?
296 –O Espírito, antes de reencarnar, escolhe também as crenças
ou cultos a que se deverá submeter nas experiências da vida?
297 –Considerando que a convenção social confere aos sacerdotes
das seitas cristãs certas prerrogativas na realização de determinados
acontecimentos da vida, como interpretar as palavras de Mateus: - “Tudo
o que ligardes na Terra, será ligado no Céu”, se os sacerdotes, tantas
vezes, não se mostram dignos de falar no mundo em nome de Deus?
298 – Considerando que as religiões invocam o Evangelho de
Mateus para justificar a necessidade do batismo em suas características
cerimoniais, como deverá proceder ao espiritista em face desse assunto?
299 – Qual o procedimento a ser adotado pelos espiritistas na
consagração do casamento, sem ferir as convenções sociais, reflexas
dos cultos religiosos?
300 – Como interpretar a missa no culto externo da Igreja Católica?
301 – As aparições e os chamados milagres relacionados na
história da origem das igrejas são fatos de natureza mediúnica?
302 – Como compreender a afirmativa de Jesus aos Judeus: - “Sois
deuses?”.
304 – Qual o espírito destas letras: - “Não cuideis que vim trazer paz
à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”?
305 –A afirmativa do Mestre: - “Porque eu vim pôr em dissensão o
filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” –
como deve ser compreendida em espírito e verdade?
306 – “E tudo o que pedirdes na oração, crendo o recebereis” –
Esse preceito do Mestre tem aplicação igualmente, no que se refere aos
bens materiais?
307 – Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas aí
daquele por quem o escândalo vier? ”.
308 – As palavras de João: - “A luz brilha nas trevas e as trevas não
a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da
exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva
à nossa era?
309 –Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João
Batista: - “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do
esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do
esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e
que eu diminua”?
310 –A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a
Humanidade?
311- Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de
Jesus: - “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um
corpo? ”.
312 – Como interpretar a afirmativa de João: - “Três são os que
fornecem testemunho no céu: o Pai, o Verbo e o Espírito Santo? ”.
313 – Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos
“pobres de espírito? ”.
314 – Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao
lavrar ele os pés dos seus discípulos?
315 –Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, cingiu-se
com uma toalha?
316 –Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cirineu, desejava deixar
um novo ensinamento às criaturas?
317 –A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um
sentido oculto, como lição à Humanidade?
318 –Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado
o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos
discípulos com o vinho e a hóstia?
319 –Quem terá recebido maior soma de misericórdia n a justiça
divina: - Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o
sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção?
320 –Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro?
321 –Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte
original?
AMOR
UNIÃO
322 – Há uma gradação do amor, no sei das manifestações da
natureza visível e invisível?
323 –Será uma verdade a teoria das almas gêmeas?
324 –Existe nos textos sagrados algum elemento de comprovação
para a teoria das almas gêmeas?
325 –A atração das almas gêmeas é traço característico de todos os
planos de luta na Terra?
326 –A união das almas gêmeas pode constituir restrição ao amor
universal?
327 –Se todos os seres possuem a sua alma gêmea, qual a alma
gêmea de Jesus Cristo?
328 –Perante a teoria das almas gêmeas, como esclarecer a
situação dos viúvos que procuram, novas uniões matrimoniais, alegando
a felicidade encontrada no lar primitivo?
329 –Os Espíritos evolutivos, pelo fato de deixarem algum amado
na Terra, ficam ligados ao planeta pelos laços da saudade?
330 –Somente pela prece a alma encarnada pode auxiliar um
Espírito bem-amado que a antecedeu na jornada do túmulo?
331 – Como devemos interpretar a sentença – “Há eunucos que se
castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus”?
PERDÃO
332 – Perdoar e não perdoar significa absolver e condenar?
333 –Na lei divina, há perdão sem arrependimento?
334 –Antes de perdoarmos a alguém, é conveniente o
esclarecimento do erro?
335 –Quando alguém perdoa, deverá mostrar a superioridade de
seus sentimentos para que o culpado seja levado a arrepender-se da
falta cometida?
336 –O culpado arrependido pode receber da justiça divina o direito
de não passar por determinadas provas?
337 – “Concilia-te depressa com o teu adversário” – Essa é a
palavra do Evangelho, mas se o adversário não estiver de acordo como
bom desejo de fraternidade, como efetuar semelhante conciliação?
338 –Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes
sete”?
339 –Em se falando de perdão, poderemos ser esclarecidos quanto
à natureza do ódio?
340 –Perdão e esquecimento devem significar a mesma coisa?
341 –Os Espíritos de nossa convivência, na Terra, e que partem
para o Além, sem experimentar a luz do perdão, podem sofrer com as
nossas opiniões acusatórias, relativamente aos atos de sua vida?
FRATERNIDADE
342 –A resposta de Jesus aos seus discípulos – “Quem é minha
mãe e quem são os meus irmãos”, é um incitamento à edificação da
fraternidade universal?
343 –Nas leis da fraternidade, como reconhecer na Terra, o Espírito
em missão?
344 –O “amar ao próximo” deve ser levado até mesmo à sujeição,
às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição
evangélica, sendo que o ofendido deve tolera-lo humildemente, sem o
direito de esclarece-las, relativamente aos seus erros?
345 –O preceito evangélico – “se alguém te bater numa face,
apresenta-lhe a outra” – deve ser observado pelo cristão, mesmo quando
seja vítima de agressão corporal não provocada?
346 –Nas lutas da vida, como levar a fraternidade evangélica
àqueles que mais estimamos, se, por vezes, nosso esforço pode ser mal
interpretado, conduzindo-nos a situações mais penosas?
347 –A Terra é escola de fraternidade, ou penitenciária de
regeneração?
348 –Onde a causa da indiferença dos homens pela fraternidade
sincera, observando-se que há geralmente em todos grandes
entusiasmos pela hegemonia material de seus grupos, suas cidades,
clubes e agremiações onde se verifique a evidência pessoal?
349 –Fraternidade e igualdade podem, na Terra, merecer um só
conceito?
350 –Pode a fraternidade manifestar-se sem a abnegação?
351 –Como entender o “amor a nós mesmos”, segundo a fórmula do
Evangelho?
ESPIRITISMO
FÉ
352 – Devemos reconhecer no Espiritismo o Cristianismo Redivivo?
353 –O espiritismo veio ao mundo para substituir as outras crenças?
354 –Poder-se-á definir o que é ter fé?
355 –Será fé acreditar sem raciocínio?
356 –A dúvida racionada, no coração sincero, é uma base para a
fé?
357 –É justa a preocupação dominante em muitos estudiosos do
Espiritismo, pelas revelações do plano superior, a título de
enriquecimento da fé?
358 –Para os Espíritos desencarnados, que já adquiriram muitos
valores em matéria de fé, qual o melhor bem da vida humana?
359 –Nas cogitações da fé, o Espírito encarnado deve restringir
suas divagações ao limite necessário às suas experiências na Terra?
360 –Qual deve ser a ação do espiritista em face dos dogmas
religiosos?
361 –Na propaganda da fé, é justo que os espíritas ou os médiuns
estejam preocupados em converter aos princípios da Doutrina os
homens de posição destacada no mundo, como os juízes, os médicos,
os professores, os literatos, os políticos, etc.?
PROSÉLITOS
362 –Poderemos receber um novo ensino sobre os deveres que
competem aos espiritistas?
363 –Como se justifica a existência de certas lutas antifraternas
dentro dos grupos espiritistas?
364 –O espiritista para evoluir na Doutrina necessita estudar e
meditar por si mesmo, ou será suficiente frequentar as organizações
doutrinárias, esperando a palavra dos guias?
365 –Como deveremos receber os ataques da crítica?
366 –Como deverá agir o espírita sincero, quando encontre perante
certas extravagâncias doutrinárias?
367 –É justo que, a propósito de tudo, busque o espiritista tanger os
assuntos do Espiritismo nas suas conversações comuns?
369 –É aconselhável a evocação direta de determinados Espíritos?
370 –Seria lícito investigarmos, com os Espíritos amigos, as nossas
vidas passadas? Essas revelações, quando ocorrem, traduzem
responsabilidade para os que as recebem?
PRÁTICA
372 –Como deveremos entender a sessão espírita?
373 –Como deve ser conduzida uma sessão espírita, de sua
abertura ao encerramento?
374 –Nas sessões, os dirigentes e os médiuns têm uma tarefa
definida e diferente entre si?
375 –Os agrupamentos espiritistas podem ser organizados sem a
contribuição dos médiuns?
376 –Há estudiosos da Doutrina que se afastam das reuniões,
quando as mesmas não apresentam fenômenos. Como se deve proceder
para com eles?
378 –Por que motivo à doutrinação e a evangelização nas reuniões
espiritistas beneficiam igualmente os desencarnados, se a estes seria
mais justo o aproveitamento das lições recebidas no plano espiritual?
379 –Como deverá agir o estudioso para identificar as entidades
que se comunicam?
380 –É justo que o espiritista, depois de sofrer pela morte a
separação de um ente amado, provoque a comunicação dele nas
sessões medianímicas?
381 –Muita gente procura o Espiritismo, queixando-se de
perseguições do Invisível. Os que reclamam contra essas perturbações
estão, de algum modo, abandonados se seus guias espirituais?
MEDIUNIDADE
DESENVOLVIMENTO
PREPARAÇÃO
392 –Pode contar um médium, de maneira absoluta, com os seus
guias espirituais, dispensando os estudos?
393 –Como entender a obsessão: É prova, inevitável, ou acidente
que se possa afastar facilmente, anulando-se os efeitos?
394 –Será sempre útil, para a cura de um obsidiado, a doutrinação
do Espírito perturbado, por parte de um espiritista convicto?
395 – Pode a obsessão transformar-se em loucura?
396 –Tratando-se da necessidade de preparação para a tarefa
mediúnica, é justo acreditarmos na movimentação de fluídos maléficos
em prejuízo do próximo?
397 –Por que razão alguns médiuns parecem sofrer com os
fenômenos da incorporação, enquanto outros manifestam o mesmo
fenômeno, naturalmente?
398 –É natural que, em plenas reuniões de estudo, os médiuns se
deixem influenciar por entidades perturbadoras que costumam quebrar o
ritmo de proveitosos e sinceros trabalhos de educação?
399 –Quando a opinião irônica ou insultuosa ataca uma expressão
da verdade, no campo mediúnico, é justo buscarmos o apoio dos
Espíritos amigos para revidar?
400 –Poderá admitir-se que um médium se socorra de outro
médium para obter o amparo dos seus amigos espirituais?
401 –A mistificação sofrida por um médium significa ausência de
amparo dos mentores do plano espiritual?
402 –Seria justo aceitar remuneração financeira no exercício da
mediunidade?
403 –É razoável que os médiuns cogitem da solução de assuntos
materiais junto dos seus mentores do plano invisível?
404 –Deve o médium sacrificar o cumprimento de suas obrigações
no trabalho cotidiano e no ambiente sagrado da família, em favor da
propaganda doutrinária?
405 –Poder-se-á admitir que os espiritistas se valham de um
apostolado mediúnico, para solução de todas as dificuldades da vida?
406 – Quando um investigador busque valer-se dos serviços de um
médium, é justo que submeta o aparelho medianímico a toda sorte de
experiência, a fim de certificar-se dos seus pontos de vista?
407 – Para que alguém se certifique da verdade do Espiritismo,
bastará recorrer a um bom médium?
408 – Seria proveitosa a criação de associações de auxílio material
aos médiuns?
409 –Como deverá proceder ao médium sincero para a valorização
do seu apostolado?
410 –Onde o maior escolho do apostolado mediúnico?
411 – Onde a luz definitiva para a vitória do apostolado mediúnico?
LIVRO 3 Roteiro
Definindo Rumos
1 O HOMEM ANTE A VIDA
2 NO PLANO CARNAL
3 O SANTUÁRIO SUBLIME
4 NA SENDA EVOLUTIVA
5 NOS CÍRCULOS DA MATÉRIA
6 O PERISPÍRITO
7 NO APRIMORAMENTO
8 A TERRA
9 O GRANDE EDUCANDÁRIO
10 RELIGIÃO
11 A FÉ RELIGIOSA
12 O SERVIÇO RELIGIOSO
13 A MENSAGEM CRISTÃ
14 EVANGELHO E ALEGRIA
15 EVANGELHO E INDIVIDUALIDADE
16 EVANGELHO E CARIDADE
17 EVANGELHO E TRABALHO
18 EVANGELHO E EXCLUSIVISMO
19 EVANGELHO E SIMPATIA
20 EVANGELHO E DINAMISMO
21 EVANGELHO E EDUCAÇÃO
22 O ESPIRITISMO NA ATUALIDADE
23 NA EXTENSÃO DO SERVIÇO
24 O FENÔMENO ESPÍRITA
25 ANTE A VIDA MENTAL
26 AFINIDADE
27 MEDIUNIDADE
28 SINTONIA
29 ALÉM DA MORTE
30 RENOVAÇÃO
31 DESAJUSTE APARENTE
32 COLABORAÇÃO
33 INDIVIDUALISMO
34 OBSERVAÇÕES
35 ENTRE AS FORÇAS COMUNS
36 DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO
37 EXPERIMENTAÇÃO
38 MISSÃO DO ESPIRITISMO
39 DIANTE DA TERRA
40 ANTE O INFINITO
LIVRO 4 Emmanuel
Explicando...
A TAREFA DOS GUIAS ESPIRITUAIS
DOUTRINANDO A FÉ
I AS ALMAS ENFRAQUECIDAS
II A ASCENDÊNCIA DO EVANGELHO
III ROMA E A HUMANIDADE
IV A BASE RELIGIOSA
V A NECESSIDADE DA EXPERIÊNCIA
VI PELA REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO
VII O LABOR DAS ALMAS
VIII A CONFISSÃO AURICULAR
IX A IGREJA DE ROMA NA AMÉRICA DO SUL
X AS PRETENSÕES CATÓLICAS
XI MENSAGEM AOS MÉDIUNS
XII A PAZ DO ÚLTIMO DIA
XIII AS INVESTIGAÇÕES DA CIÊNCIA
XIV A SUBCONSCIÊNCIA NOS FENÔMENOS PSÍQUICOS
XV A IDÉIA DA IMORTALIDADE
XVI AS VIDAS SUCESSIVAS E OS MUNDOS HABITADOS
XVII SOBRE OS ANIMAIS
XVII A EUROPA MODERNA EM FACE DO EVANGELHO
XIX A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL
XXA DECADÊNCIA INTELECTUAL DOS TEMPOS MODERNOS
XXI CIVILIZAÇÃO EM CRISE
XXII FLUIDOS MATERIAIS E FLUIDOS ESPIRITUAIS
XXIII A SAÚDE HUMANA
XXIV O CORPO ESPIRITUAL
XXV OS PODERES DO ESPÍRITO
XXVI OS TEMPOS DO CONSOLADOR
XXVII OS DOGMAS E OS PRECONCEITOS
XXVIII AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS
XXIX DO “MODUS OPERANDI” DOS ESPÍRITOS
XXX EVANGELIZAÇÃO AOS DESENCARNADOS
XXXI OS ESPÍRITOS DA TERRA
XXXII DOS DESTINOS
XXXIII QUATRO QUESTÕES DE FILOSOFIA
XXXIV VOZES NO DESERTO
XXXV EDUCAÇÃO EVANGÉLICA
XXXVI AOS TRABALHADORES DA VERDADE