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R U T H D E F R E I T A S A LV E S F R A G O S O
ORIENTADORA: ISABEL AMALIA MEDERO ROCHA
RUTH DE FREITAS ALVES FRAGOSO
JOÃO PESSOA - PB
Setembro de 2019
Catalogação na publicação
Seção de Catalogação e Classificação
UFPB/BC
RUTH DE FREITAS ALVES FRAGOSO
Aprovado em ....../......./......
COMISSÃO EXAMINADORA
_______________________________________
Profa Dra. Isabel Rocha
(Orientadora)
_______________________________________
Profa. Dra. Claudia Ruberg
(Examinadora)
_______________________________________
Prof. Dr. Francisco de Oliveira
(Examinador)
AGR ADEC IMENTOS
Toda caminhada necessita de fé para nos manter perseverantes. Por isso
agradeço primeiramente a D e u s por todas as bençãos concedidas e por permitir que
eu chegasse até aqui.
A minha mãe, M a r i a A u x i l i a d o r a , meu maior exemplo e fonte de
inspiração, por todo apoio, amor e dedicação ao longo desses anos. Pela compreensão
e por sonhar meus sonhos comigo, sem medir esforços. A minha irmã mais nova,
R e b e c a F r a go s o , pela cumplicidade e por viver comigo o privilégio de uma
conquista como essa. Ao meu pai, A n t ôn i o F i lh o , pelos ensinamentos e por me
colocar em suas orações. Ao meu padrasto, G i c é l i o T o r r e s , pelas conversas sinceras
e estar sempre disposto a me ajudar. A minha cadelinha Sa s h a , que hoje vive em meu
coração, obrigada por todo amor compartilhado.
A minha família, por acreditarem em mim, em especial minhas duas avós,
M a r i a M e d e i r o s e M i r i a m D a n t a s , mulheres a frente do seu tempo.
A minha orientadora, I s a b e l R o ch a , a qual tenho profunda admiração.
Obrigada por abraçar esse tema, por dedicar parte do seu tempo em prol disso e por
todos os questionamentos e reflexões. Suas orientações foram essenciais para a
concretização desse projeto.
A todos os p r o f e s s o re s , vocês são velas acesas em meio a escuridão.
Aos meus amigos de curso, os quais levarei para sempre comigo, E d u a r d o
B r a z , L e s l y an e O l iv e i r a , N i l t on F e r n a n d e s , A m an d a Uy a n n e , A d r i e l y
C o s t a , J u l y a n a F ar i a s e N a t á l i a N u n e s , pelos melhores momentos durante
esses 6 anos e pouco.
A V i t ó r i a L i m a , por sorrir comigo as minhas alegrias e por ser abraço nos
dias tristes. Agradeço por acreditar em mim todas as vezes que tudo parecia cinza
demais e por sempre lembrar que Deus está a frente de tudo. Obrigada por todo
carinho, apoio e compreensão, essa conquista também é sua.
A minha segunda família, Nida Vidal, Adermir Vidal, Vinícius Lima, Fernando
Santos e Jackeline.
Aos meus amigos, E m i l i a n e X a v i e r , Ka l l i e n e L i r a , Y an n e E s t r e l a ,
Y o s h y a ra E s t r e l a, I s i s F e r n a n d e s , T a y s a n d e F e r n an d e s , P a l o m a
N i c o d e m o s , P o l l ya n n a A z e v e d o , K li v i o R a f a e l , Qu e r e n H a p u qu e e
L u a n n y A l bu q u e r qu e .
A G e r m a n a T e r c e i ro N e t o e C a m i l a F e r n a n d e s , pelas tardes e manhãs
juntas e por me permitirem vivenciar as várias interfaces do profissional da arquitetura.
A todos que direta ou indiretamente contribuíram para que eu me tornasse o
ser humano que sou hoje meu muito obrigado.
R ES UMO
O cavalo é um animal de muita importância para a humanidade, pois proporciona bem-
estar físico e emocional no homem através de contribuições em tarefas cotidianas, no
esporte e em métodos terapêuticos e educacionais. Diante disso, o presente trabalho
possui como objetivo a elaboração do estudo preliminar do Centro Equoterapêutico
localizado na cidade de Sousa-PB, que busca atender aos moradores da cidade,
assim como um público advindo de outras localidades. O princípio da arquitetura
bioclimática é incluído devido sua importância para amenização das condições
climáticas da região, além de tornar os ambientes mais confortáveis para os usuários.
Através de pesquisas bibliográficas para a elaboração dos referenciais teóricos bem
como, pesquisas por referenciais projetuais, foi possível reunir embasamentos
relevantes para o seu desenvolvimento. Partindo dessa análise, o presente trabalho
visa, também, apresentar suporte teórico e projetual, oferecendo os fundamentos
necessários na compreensão e na elaboração de projetos arquitetônicos destinados
aos espaços de equoterapia.
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
METODOLOGIA
i ntrod ução
INTRODUÇÃO
1 . INTRO DUÇÃO
A relação entre homem e animal é muito antiga, desde o período pré-histórico
o ser humano possui a necessidade de convívio com os animais, tornando-os
domesticados. Segundo Capote (2009), esse vínculo mudou de acordo com as
civilizações e a evolução humana. Inicialmente essa relação ocorria por meio do
trabalho para subsistência, após a Revolução Industrial e chegada da vida moderna,
os animais passaram a ser vistos de uma maneira mais ética, evidenciando um
panorama das mudanças no comportamento humano quanto à significação cultural
da relação homem-animal (ANTUNES, 2011).
Atualmente existem técnicas que utilizam o animal no tratamento de doenças
no âmbito da saúde física, mental e social. De acordo com as normas do Delta Society,
órgão que regulamenta o trabalho com animais nos Estados Unidos, existem dois
programas, a Terapia Assistida por Animais (TAA) também conhecida como
Zooterapia e a Atividade Assistida por Animais (AAA). A TAA pode ser realizada com
diferentes animais e indicada para patologias variadas, como, problemas cardíacos,
artrites, osteoporose, depressão, câncer, Alzheimer, autismo, violência doméstica,
entre outras. Corroborando com esses dados, Becker e Morton (2003, p. 29) relatam
que: “através do relacionamento íntimo com os animais de estimação despertamos as
outras características animais, igualmente poderosas, da lealdade, do amor, do
instinto e da jovialidade.”
O primeiro relato do uso dessa Terapia Alternativa data de 400 a.C., o médico
e filósofo grego Hipócrates apontava os cavalos como agentes em processos de cura
para algumas enfermidades. Em 1944 a Cruz Vermelha promovia nos Estados Unidos
o primeiro programa de interação homem-animal para os soldados em recuperação.
A Equoterapia, modalidade que usa cavalos, foi iniciada como tratamento médico no
século XVIII, com o objetivo de melhorar a postura, coordenação e equilíbrio dos
pacientes com distúrbios nas articulações (DE PAUW, 1984).
Os Centros de Equoterapia não são um modelo novo e vem ganhando cada
vez mais destaque, mas necessitam de espaços amplos e que se adequem as
necessidades específicas de cada usuário, boa administração e cooperação dos
funcionários (DOTTI, 2005). De acordo com dados do DATASUS (2010) a quarta
macrorregião, cuja sede está localizada em Sousa – PB, apresenta elevado número
de pessoas que necessitam de auxílio terapêutico, mas não tem os cuidados
11
INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
12
INTRODUÇÃO
13
INTRODUÇÃO
cotidiana de várias pessoas. Muitas vezes, o animal deixa de ser apenas objeto de
trabalho nas fazendas, para se tornar o hobby de uma grande parcela de pessoas da
cidade que desejam praticar esportes equestres ou simplesmente ter um animal de
passeio nos finais de semana.
Logo, busca-se oferecer as pessoas além do tratamento equoterapêutico,
momentos de lazer que transmitam ao corpo e a mente sensações de alívio, bem-
estar e descanso, propondo uma moderna e diferenciada concepção de Centro
Equoterápico.
1.2 JUSTIFICATIVA
A relevância social deste trabalho se dá através do oferecimento de serviços
à sociedade e no auxílio em tratamentos de deficientes físicos e mentais através da
Equoterapia. Além disso, oferece às pessoas um espaço de lazer inovador e
diversificado, para que os usuários possam ter momentos de conforto e distração.
O Centro irá abranger tratamentos com pacientes diversos e para isso é
necessário que existam especificações adequadas para: os materiais utilizados, a
iluminação correta, a composição e distribuição do mobiliário e o uso das cores,
trazendo melhor qualidade de vida ao paciente e, consequentemente, contribuindo
para o sucesso do seu tratamento.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
Elaborar o Estudo Preliminar de um Centro Equoterapêutico para a Cidade
de Sousa – PB.
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
▪ Prover uma área de espaço público que favoreça o convívio social entre a
comunidade e o Centro de Equoterapia;
▪ Promover saúde e bem-estar dos animais, ressaltando que sua utilização deve
ser responsável, fundamentada no conhecimento científico, na ética e nos valores
da sociedade.
▪ Propor espaços que atendam às atividades de orientação e práticas;
14
INTRODUÇÃO
1.4 METODOLOGIA
A metodologia proposta buscou apreender o objeto de estudo na estrutura
teórica e prática, levantando as principais questões que estão diretamente envolvidas
nas definições da proposta do projeto e na elaboração do estudo preliminar. Para isso,
fez-se necessários conhecimentos acerca de assuntos relacionados a terapia
assistida com animais, equoterapia, uso racional da água em edificações, paisagismo,
alternativas de amenização climática, legislação local, clima, entre outros.
I) ESTUDO PRELIMINAR
a) Definição do recorte geográfico, análise dos condicionantes legais e estudo de
viabilidade
Nesta etapa, foi feita uma análise do conjunto de leis e normas que atuam sobre as
decisões arquitetônicas – Código de Obras, Normas de Acessibilidade (ABNT NBR –
9050/2015) e saídas de emergências em edifícios (ABNT NBR 9077/2001) – e, em
paralelo estudos que norteiam a configuração física e espacial da área em estudo
(topografia, insolação, ventilação, conectividade, fluxos, mobilidade, entre outros).
15
INTRODUÇÃO
16
O MUNICÍPIO DE SOUSA
HISTÓTICO DA EQUOTERAPIA
ANDE-BRASIL
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
referenc ia l
teórico
REFERENCIAL TEÓRICO
18
REFERENCIAL TEÓRICO
19
REFERENCIAL TEÓRICO
A cidade está inserida numa das três sub-bacias que compõem a Bacia
Sedimentar do Rio do Peixe, que se encontra no extremo Oeste da Paraíba, na porção
semiárida, dentro da Depressão Sertaneja. A bacia em sua totalidade possui 1300 km²
e engloba 12 municípios, dos quais apenas um não está no estado paraibano. A sub-
bacia de Sousa é a maior, ocupando uma extensão territorial de 675 km² A principal
característica do relevo da Bacia do Rio do Peixe é sua topografia plana, apresentando
pequenas variações em função das unidades litológicas. Sua altitude média é de 230
m acima do nível do mar (GALVÃO et al., 2008).
20
REFERENCIAL TEÓRICO
A cidade conta com a BR 230 como principal via de acesso rodoviário. Grande
parte das suas vias são asfaltadas e uma boa fração delas possui arborização.
Atualmente, o município conta com sistema encanado de água e esgoto, dispõe de
uma rede hospitalar composta por hospitais públicos e particulares, totalizando a
soma de 133 leitos para os seus moradores e cidades vizinhas. O município apresenta
uma infraestrutura modesta em relação ao turismo e rede de hospedagem (GALVÃO
et al., 2008).
21
REFERENCIAL TEÓRICO
22
REFERENCIAL TEÓRICO
os cavalos e os cães, mas outros animais também podem ser agregados, como, gatos,
coelhos, pássaros e até mesmo botos ou golfinhos (Ver figura 8 e 9).
23
REFERENCIAL TEÓRICO
Para Dotti (2005), a TAA apresenta algumas exceções aos pacientes que
possuam complicações respiratórias, ferimentos expostos, algum tipo de alergia
desenvolvida através do contato e demonstram insegurança com os animais.
24
REFERENCIAL TEÓRICO
25
REFERENCIAL TEÓRICO
26
REFERENCIAL TEÓRICO
prática com cavalo e a cavalo, podendo ser integrante da equipe ou o profissional que
já faz o acompanhamento com o praticante. A avaliação tem como objetivo o de indicar
ou contraindicar a Equoterapia (ANDE, 2012).
Os membros da equipe de apoio realizam tarefas diretamente ligadas às
pessoas com deficiência ou necessidades especiais, por isso, recebem treinamento
especial. A equipe de apoio divide-se em três funções: o auxiliar-guia, é o profissional
que conduz o cavalo da pessoa praticante; o auxiliar lateral garante a segurança e
acompanha o paciente seguindo os comandos do mediador; e o tratador, que exerce
os cuidados básicos com o cavalo e com as instalações equestres.
29
REFERENCIAL TEÓRICO
longitudinal temos o movimento para frente e para trás. Este movimento é concluído
com pequena torção da bacia do cavaleiro que é provocada pelas inflexões laterais
do dorso no animal. Segundo Alves apud Freire (2009) a respeito do Movimento
Tridimensional, enfatiza que:
30
REFERENCIAL TEÓRICO
2.6.3 SEGURANÇA
De acordo com Rezende; Frazão (2012) algumas medidas devem ser
consideradas para garantir a segurança adequada de um CE:
33
REFERENCIAL TEÓRICO
35
REFERENCIAL TEÓRICO
36
REFERENCIAL TEÓRICO
É preciso lembrar que a água captada da chuva não é apropriada para beber,
cozinhar ou qualquer tipo de ingestão. Segundo Lopes, 2011 os principais usos são:
37
REFERENCIAL TEÓRICO
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CINETECA NACIONAL S. XXI
PARQUE AL-AZHAR
referênc ias
projetua is
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FICHA TÉCNICA
Arquiteto: Rojkind Arquitectos
Localização: Cidade do México, México
Área construída: 49.000m²
Ano do projeto: 2014
3.1.1 O PROJETO
Localizado na parte sul da Cidade do México, o Arquivo Nacional do Cinema
e Instituto do Cinema do México (Ver figura 19), abriga o maior acervo cinematográfico
da América Latina. Concluído no ano de 2014, a Cineteca está inserida em um
contexto essencialmente comercial e cultural. Projetado pelo Rojkind Arquitetctos o
complexo possui aproximadamente 49.000m² que se deleitam nesse âmbito local e
reforçam questões como: prioridade de espaços de convívio e permanência das
pessoas e cuidados com o paisagismo. Para isso, uma grande área do terreno que
antes funcionava como estacionamento foi incorporada as áreas verdes com o intuito
de dialogar com a paisagem inserida, além de ser favorável ao clima da cidade
(subtropical do planalto) e totalmente oposto aos prédios do entorno (ARCHDAILY,
2014).
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FICHA TÉCNICA
Arquiteto: Mauro Munhoz
Localização: Campos do Jordão,
São Paulo, Brasil
Área construída: 2.260m²
Ano do projeto: 2004
3.2.1 O PROJETO
O Haras e Centro Hípico Polana localiza-se em Campos do Jordão, São
Paulo. O terreno possui uma área de 205.700m² e sua implantação, no fundo de um
vale, em meio a massa arbórea, é marcada pelas araucárias da serra da Mantiqueira.
O projeto de Mario Munhoz, partilha do desejo de quebrar os paradigmas das
tipologias tradicionais desse tipo de edificação, porém essas inovações não poderiam
ter um caráter estritamente experimental a ponto de causar problemas funcionais no
negócio (SERAPIÃO, 2005).
A topografia exerce grande influência na implantação (Ver figura 27), o projeto
desenvolveu-se em blocos separados, mas mantendo sempre um diálogo entre si. Os
blocos das baias que são paralelos possuem uma angulação entre si de 45 graus e
com relação a seu complementar, de 125 graus (Ver figura 28). A forma trapezoidal é
consequência das curvas de níveis existentes, cuja intenção era a de gerar a maior
área plana possível em meio ao terreno acidentado. A parte inferior é ocupada pela
garagem e alojamento dos funcionários (SERAPIÃO, 2005).
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REFERÊNCIAS PROJETUAIS
45
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
46
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FICHA TÉCNICA
Arquiteto: Programa de Cidades
Históricas do Fundo Aga Khan para a
Cultura
Localização: Cairo, Egito
Área construída: 300.000 m²
Ano do projeto: 2005
3.3.1 O PROJETO
O Parque Al-Azhar está localizado no Cairo, Egito e foi listado como um dos
sessenta espaços públicos mais grandiosos do mundo pelo Projeto para Espaços
Públicos. O parque foi criado pelo Programa de Cidades Históricas do Fundo Aga
Khan para a Cultura, uma agência do Khan Development Network Aga focada na
revitalização das comunidades no mundo islâmico. A Rede de Desenvolvimento Aga
Khan é presidida pelo Príncipe Karim al-Hussayni, o Aga Khan IV (ARCHNET, 2019).
A ideia do projeto começou em 1984, “pouco depois, este local de 30 hectares
em al-Darassa foi selecionado, devido ao seu enorme potencial como um "pulmão" no
centro da cidade histórica” (FELICI, 2015). A construção começou efetivamente em
1997, com cinco grandes desafios para seu sucesso, começando pela preparação do
terreno que havia funcionado como depósito de lixo por aproximadamente 500 anos
(Ver figura 34). Após a remoção do lixo, foi descoberta uma muralha histórica de mais
de 1,3 km de comprimento o que acrescentou uma responsabilidade adicional a
47
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
48
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Figura 38 - Planta implantação do Parque (01 – Grande lago e café; 02 – Eixo do canal de
água; 03 – Muralha Histórica; 04 – Restaurante; 05 – Área para crianças brincarem)
3
1 4
2
5
Figura 39 - Eixo formado por canal de água Figura 40 - Área para crianças brincarem
49
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
50
O TERRENO
CONDICIONANTES LEGAIS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
d iagnóstico
loca l
DIAGNÓSTICO LOCAL
4.2 O TERRENO
Compreendendo as condições necessárias para implantação de um Centro
Equoterapêutico, algumas características tornaram-se essenciais como critérios de
escolha para um terreno adequado. A proximidade com pontos importantes da cidade,
como o Hospital Veterinário e instituições de saúde, a acessibilidade ao local, e as
dimensões mínimas de conforto para os animais. Posteriormente, foram analisadas
algumas particularidades de modo a confirmar a possibilidade de implantação do
projeto naquele espaço.
O terreno escolhido está localizado no bairro Alto do Capanema, na parte
central da cidade de Sousa, no lote 78 da quadra 17. As formas de acesso são através
da rua Genésio Gambarra ao norte, rua Francisco Almeida de Figueiredo a leste e a
rua Silvino Xavier Santos a oeste (Ver figura 41).
53
DIAGNÓSTICO LOCAL
55
DIRETRIZES PROJETUAIS
A PROPOSTA ARQUITETÔNICA
memoria l
descritivo
MEMORIAL DESCRITIVO
Carros: Carros:
2,4m x 5m 132m²
Estacionament Carros: 11
o para Motos: 2,4m Motos:
Estacionamento público Motos: 7 20,16m²
veículos x 1,2m
particulares Bicicletas: 10 Bicicletas:
Bicicletas:
2,4m x 1,2m 28,8m²
ACESSO
Carros: Carros:
2,4m x 5m 180m²
Estacionament Carros: 15
Estacionamento privativo o para Motos: 2,4m Motos:
Motos: 5 14,45m²
par funcionários veículos x 1,2m
particulares Bicicletas: 9 Bicicletas:
Bicicletas:
2,4m x 1,2m 12m²
Estacionamento para Estacionament
5 3,2m x 12m 192m²
ônibus o para ônibus
Total 579,41m²
Preparação e
4,65m x
Café serviços dos - 44,64m²
ALIMENTAÇÃO
9,6m
alimentos
Preparação e
4,65m x
Restaurante serviços dos - 44,64m²
9,6m
alimentos
Área coberta
Área para mesas para comer e 88 pessoas - 100m²
descansar
Total 189,28m²
58
MEMORIAL DESCRITIVO
Área para
12,25m x
Sala de Espera espera dos 30 pessoas 43,2m²
7,2m
visitantes
Espaço para
informação e
Recepção 3 pessoas 2m x 7,2m 17,28m²
atendimento
aos visitantes
ADMINISTRAÇÃO
59
MEMORIAL DESCRITIVO
Área de
reunião do 9,45m x
Sala de reuniões 14 pessoas 43,94m²
setor 4,65m
administrativo
Controle de
arquivos e
documentaçã 9,45m x
Arquivo Geral 8 pessoas 43,94m²
o do Centro 4,65m
de
Equoterapia
Sala para
guardar
1,70m x
Apoio equipamentos - 3,28m²
1,93m
pequenos de
uso recorrente
Local para
4,65m x
Copa refeições dos 7 pessoas 21,63m²
4,65m
funcionários
Total 213,25m²
Área de
trabalho dos 4,65m x
Sala Fisioterapia 3 pessoas 21,63m²
fisioterapeutas 4,65m
do Centro
Espaço para
profissionais
Sala de Terapia com função 4,65m x
3 pessoas 21,63m²
ocupacional de orientar no 4,65m
processo
terapêutico
Área de
TERAPIA
trabalho dos
Sala Psic. E 4,65m x
psicólogos e 3 pessoas 21,63m²
psicopedagogia 4,65m
pedagogos do
Centro
Área de
trabalho dos
Sala Instrutor 4,65m x
instrutores 2 pessoas 21,63m²
Equoterápico 4,65m
equoterápicos
do Centro
Departamento
para 4,65m x
Pronto Socorro 2 pessoas 21,63m²
urgências e 4,65m
emergências
60
MEMORIAL DESCRITIVO
Local
destinado a
Fraldário 2 pessoas 3m x 2,65m 7,95m²
troca de
fraldas
Banheiro para
uso dos 3,25m x
WC Feminino 4 pessoas 15,11m²
pacientes e 4,65m
visitantes
Banheiro para
uso dos 3,25m x
WC Masculino 5 pessoas 15,11m²
pacientes e 4,65m
visitantes
Área de
2 Salas de terapia 4,65m x 2 salas =
terapia de 1 a Até 3 pessoas
individual 4,65m 43,26m²
3 pacientes
Área de
1 Sala de terapia em terapia com Até 20 pessoas 19,05m x
91,44m²
grupo 20 pacientes 4,8m
no máximo
Total 324,28m²
Armazenamen
to de alimento 13,05m x
Depósito feno/ração - 155,95m²
para os 11,95m
cavalos
Armazenamen
to de 4,65m x
Depósito Serragem - 55,57m²
serragem para 11,95m
EQUOTERAPIA
os boxes
Guarda de
equipamentos
9,45m x
Arreios e selas e instrumentos 2 pessoas 43,95m²
4,65m
para uso nos
cavalos
Depósito para
4,65m x
DML material de - 21,63m²
4,65m
limpeza
Espaço para
guardar
4,65m x
Enfermaria medicamentos 1 pessoa 21,63m²
4,65m
e tratar os
animais
61
MEMORIAL DESCRITIVO
Espaço para
4,65m x 5 boxes:
Box descanso dos 5 cavalos
4,65m 108,15m²
cavalos
Local para
5 pessoas e 2
atividades de 20m x
Picadeiro coberto animais por 1.059m²
equoterapia 52,95m
sessão
com cobertura
Local para
2 Lavadores higiene dos 2 pessoas 3,6m x 4,8m 34,56m²
cavalos
Local
destinado a 3,6m x
Selagem - 51,84m²
selagem dos 14,4m
cavalos
Local
destinado ao
4,65m x
Depósito Geral armazenamen - 38,36m²
8,25m
to de objetos
diversos
62
MEMORIAL DESCRITIVO
I) Implantação
Como consequência dos estudos de conforto e viabilidade, utiliza-se de um
grande recuo, afastando a massa edificada da calçada e criando um grande
empraçamento acessível e arborizado que leva o pedestre gradativamente da rua ao
edifício, além de gerar um jardim e espelhos d’água na orientação da ventilação
predominante, garantindo uma boa ventilação cruzada e suavizando os efeitos das
ilhas de calor, pois o vento passa pela vegetação existente no jardim e adentra na
edificação mais ameno. Ademais, a elevação da cota de nível do térreo em relação a
rua, permite a fluidez do transeunte, valorizando o passeio urbano e aproximando o
edifício com a cidade (Ver figura 50).
64
MEMORIAL DESCRITIVO
II) Acessos
Após a realização do estudo de fluxo das ruas que compreendem a quadra,
foram decididos os acessos no equipamento. O estacionamento para veículos dos
visitantes foi locado na rua Francisco Almeida de Figueiredo devido ao fluxo baixo e
por esta possuir caráter de via local, para ônibus e veículos maiores as vagas foram
posicionadas no canto esquerdo do lote, enquanto os veículos menores estão no lado
direito. Já para os funcionários as vagas estão reservadas na rua Silvino Xavier
Santos. O acesso ao setor de terapias acontece pelas três ruas que circundam o lote.
(Ver figura 51)
Figura 51 - Esquema ilustrativo de acessos e estacionamento
III) Zoneamento
Com base no programa de necessidades e no partido, o zoneamento foi
elaborado a fim de pré-definir a locação dos blocos de acordo com os setores. Além
65
MEMORIAL DESCRITIVO
V) Sistema Estrutural
Inicialmente a edificação foi definida seguindo uma modulação de 4,80m x
4,80m que definiu desde os espaçamentos dos pilares até o tamanho das esquadrias.
A estrutura foi resolvida através de pilares metálicos, vigas metálicas e laje em steel
deck.
Para o pré-dimensionamento dos pilares primeiro foi feito o cálculo da área de
influência do pilar que recebe a maior carga e em seguida foi estudado o índice de
esbeltez e então foi selecionado no catálogo da Vallourec, empresa que trabalha com
fabricação de elementos estruturais metálicos, o pilar de seção tubular retangular de
450 mm x 150 mm, já na parte externa, devido a flambagem no grande vão a ser
vencido, o pilar escolhido possui seção de 250 mm x 250 mm. A vigas primárias foram
pré-dimensionadas a partir do livro “Concepção estrutural e a arquitetura” do autor
Yopanan Rebello e as vigas secundárias e espessura da laje steel deck foram pré-
dimensionadas através do livro “Bases para projetos estruturais na arquitetura” do
autor Yopanan Rebello. A estrutura da coberta do picadeiro e de toda parte central do
projeto foi resolvida através de uma trama de perfis metálicos que permitiu vencer o
grande vão proposto.
67
MEMORIAL DESCRITIVO
68
MEMORIAL DESCRITIVO
69
considerações
fina is
CONSIDERAÇÕES FINAIS
71
referênc ias
bi bl iográficas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Márcia Rimoli. Zoonoses parasitárias. Rev. Bras. Med., São Paulo, v.
58, n. 9, p. 661- 662, 2001.
BECKER, Marty; MORTON, Danelle. O Poder Curativo dos Bichos. 1a ed. São
Paulo: Bertrand Brasil, 2003.
73
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUCK, E. J., FUCK, E. T., DELARISSA, F., CURT, C. E. Relação Homem X Animal
Aspectos psicológicos e comportamentais. Revista Nosso Clínico. Ano 9, n. 49,
Jan-Fev, 2006.
LOPES, Edesio Elias. Captação de Água de Chuva. [S.I.]: Virtual Books, 2011.
Disponível em: <https://portogente.com.br/colunistas/edesio-elias-lopes/captacao-de-
agua-da-chuva-45572>. Acesso em 05 de abril 2019.
75
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WANDERLEY, Ed. Chuvas mudam cena do Sertão, mas estiagem em 2016 deve
ser ainda mais dura. 2016. Disponível em:
<https://curiosamente.diariodepernambuco.com.br/project/chuvas-mudam-cena-do-
sertao-mas-estiagem-em-2016-deve-ser-ainda-mais-dura/> Acesso em 24 de
fevereiro 2019.
76
apênd ices
APÊNDICES
APÊNDICE B
200
164,8
150 133,4
100,3
100 83,7
54,5
43,7
50 24,9 27,2
6,5 0,7 6,9
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
82
APÊNDICES
APÊNDICE A
Disfunção Descrição da patologia Benefícios ao paciente Descrição da terapia Que espaços e objetos requer
Os animais acompanham os
Melhoria do humor e
idosos por um período de Espaços abertos ou fechados em que
controle emocional.
IDOSOS COM De acordo com o Estatuto do Idoso, são tempo. Esse encontro pode eles possam interagir com os animais.
Promove a comunicação,
1 MOBILIDADE considerados idosas as pessoas com idade igual ser diário ou semanal e se dá Podem ser formados grupos de 15
controla a pressão arterial e
REDUZIDA ou superior a 60 anos. através do contato físico, pessoas para terapia em grupo numa
diminui as probabilidades
carinho e companhia do área de 64m².
de um ataque cardíaco.
animal.
O acidente vascular encefálico (AVE), também
conhecido como acidente vascular cerebral
(AVC) ou derrame cerebral, é a interrupção Espaços abertos ou fechados em que
DERRAME brusca do fluxo de sangue para alguma região do Controla a pressão arterial Acompanhamento e eles possam interagir com os animais. O
2
CEREBRAL cérebro, o que causa sintomas como paralisia de e o stress interação. ideal é que se trabalhe individualmente
parte do corpo, dificuldade para falar, desmaio, a pessoa com o animal.
tontura e dor de cabeça, dependendo do local
afetado.
A doença de Parkinson, também conhecida
como Mal de Parkinson, é uma doença
degenerativa do cérebro, caracterizada por
Espaços abertos ou fechados em que
alterar os movimentos, provocando tremor,
eles possam interagir com os animais.
DOENÇA DE rigidez dos músculos, lentificação dos Apoio físico quando Acompanhamento e
3 Podem ser formados grupos de 15
PARKINSON movimentos e desequilíbrio. Sua causa, apesar perdem o equilíbrio. interação.
pessoas para terapia em grupo numa
de não estar totalmente conhecida, é devido a
área de 64m².
um desgaste de regiões do cérebro responsáveis
pela produção de dopamina, um importante
neurotransmissor cerebral.
Desenvolve a comunicação A terapia pode ser feita em Espaços fechados onde trabalhe com
O autismo é um problema psiquiátrico que
e a linguagem, estimula o grupo ou individual de acordo tapetes.
costuma ser identificado na infância, o distúrbio
4 AUTISMO contato com a realidade, com a aceitação da criança. Espaços abertos ondem possam andar
afeta a comunicação e capacidade de
controle dos impulsos, Elas são estimuladas através com os animais numa área de pelo
aprendizado da criança.
concentração e afetividade. do movimento contínuo e menos 150m².
78
APÊNDICES
Assume a responsabilidade
O transtorno do déficit de atenção com
por outro ser vivo que Eles fazem exercícios com o
hiperatividade (TDAH), mais conhecido como Espaços abertos ou fechados em que
precisa de atenção. A animal em que precisam
distúrbio de déficit de atenção (DDA), é uma eles possam interagir com os animais.
DÉFICIT DE criança se coloca no papel seguir um certo padrão,
5 condição em que há falta de atenção, Podem ser formados grupos de 15
ATENÇÃO de educador e sua como por exemplo: exercícios
hiperatividade e/ou impulsividade. O déficit de pessoas para terapia em grupo numa
autoestima aumenta. para pegar objetos, erguer os
atenção começa na infância e pode persistir na área de 64m².
Eles treinam mobilidade, braços, entre outros.
vida adulta.
memória e concentração.
A paralisia cerebral é uma lesão neurológica
geralmente causada pela falta de oxigênio no
cérebro ou isquemia cerebral que pode Espaços fechados e amplos com
acontecer durante a gravidez, trabalho de parto tapetes e bolas onde podem ser
Exercícios que
PARALISIA ou até a criança completar 2 anos. A criança com Acompanhamento e formados grupos de 15 pessoas.
6 desenvolvem as
CEREBRAL paralisia cerebral possui uma forte rigidez interação. Espaços abertos onde podem andar,
habilidades psicomotoras.
muscular, alterações do movimento, da postura, correr, pular, cavalgar em uma área de
falta de equilíbrio, falta de coordenação e pelo menos 150m².
movimentos involuntários, necessitando de
cuidados durante toda a vida.
Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva
costumam apresentar dificuldades para resolver Espaços fechados e amplos com
problemas, compreender ideias abstratas (como tapetes e bolas onde podem ser
Exercícios que Acompanhamento do animal
DEFICIÊNCIA as metáforas, a noção de tempo e os valores formados grupos de 15 pessoas.
7 desenvolvem as com a presença de um
INTELECTUAL monetários), estabelecer relações sociais, Espaços abertos onde podem andar,
habilidades psicomotoras. psicólogo.
compreender e obedecer a regras, e realizar correr, pular, cavalgar em uma área de
atividades cotidianas - como, por exemplo, as pelo menos 150m².
ações de autocuidado.
79
APÊNDICES
80
APÊNDICES
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença Espaços fechados onde trabalhe com
neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as Redução de estresse e tapetes.
ESCLEROSE Acompanhamento e
12 células de defesa do organismo atacam o próprio alívio notável do problema Espaços abertos ondem possam andar
MÚLTIPLA interação.
sistema nervoso central, provocando lesões vascular. com os animais numa área de pelo
cerebrais e medulares. menos 150m².
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico Níveis mais altos de
Espaços fechados onde tenham
complexo caracterizado por uma alteração satisfação e melhor
atendimento individual.
cerebral que dificulta o correto julgamento sobre aproveitamento do tempo Acompanhamento e
13 ESQUIZOFRENIA Espaços abertos ondem possam andar
a realidade, a produção de pensamentos livre. Melhora motivacional interação.
com os animais numa área de pelo
simbólicos e abstratos e a elaboração de e reações emocionais
menos 150m².
respostas emocionais complexas. positivas.
81
desen hos
técn icos
A B C D
E F
ESPECIFICAÇÕES
vegetação
0.00
2.40
rampa i = 2.15%
4.79
2.40
nome popular: aspidistra nome popular: trapoeraba nome popular: rabo de raposa nome popular: sagu
altura: 40 a 60 cm altura: 40 cm porte da árvore: 8 m altura: 4m
Estacionamento
10.75
para funcionários
+ .15
C
14.40
B
RUA SILVINO XAVIER SANTOS
20.02 118.28
piso
9.73
9.72
9.69
2.40
10.91
10.92
10.92
+ .10
2.41
Bicicletário
11.00 5.00 9.60 3.30 3.45 1.20 1.53 2.00 1.53 2.50 10.65 20.75 9.91 20.74 .60 2.98 19.07 9.32 3.14
1.23
.15
.15
Academia pedra miracema mais escura pedra miracema mais clara piso estrado de borracha piso de borracha de pneu
Projeção da coberta
para boxes e lavadores para circulação funcionários
.20 .95
3.84
Lixo
3.60
3.60
2.45
.16
01 01
.15
.30
12.15
11.85
3.85
12.51
2.95
Lavador
.15
.15
6.62
7.35
25.60 3.30 4.70 .15 4.65 .15 13.05 .15 15.32 1.55 .80 1.55 15.43 .15 7.05 .15 7.05 .15 2.80 4.62 12.58 17.17
piso drenante cor terra areia
3.95
3.85
BWC e vestiário Feminino BWC e vestiário Masculino
Depósito
mobiliário
rampa i = 14,8%
rampa i = 14,8%
02 Lavador Serragem Depósito feno/ração 02
.50
.15
.15
.15
BANCO
4.65
4.65
Circulação exclusiva para permite modulação
4.60
Padoque
+ .10 funcionários e cavalos altura: 44cm
Projeção reserv. inf. Depósito Geral comprimento: 3m
Capacidade: 18.840 litros material: madeira e aço
9.30
9.45
9.45
.15
.60
Box 01
3.10
4.65
Enfermaria
03 03
1.70
Mesa
.15
.30
.15
Box 02 Selagem altura: 76cm Poste
tampo: 85cm altura: 5m
material: aço diâmetro: 7cm
3.10
4.80
material: aço
15.30
Café Restaurante
1.70
9.10
9.45
Box 03
31.05
Cozinha Cozinha
3.10
57.74
4.95
+ .10
Projeção cisterna 01
19.05
.50
.15
4.65
9.30
9.45
espaçamento: 60cm
.15
91.04
Box reserva material: aço
+ .10 + .10
1.84
funcionários e cavalos
.151.10 1.26
individual
+ .15
Sala terapia LEGENDA VEGETAÇÃO PAGINAÇÃO DE PISO
15.30
05 em grupo 05
.15
.30
.15
ASPIDISTRA ELATIOR PISO DE PEDRA MIRACEMA POLIDA
(ASPIDISTRA) COR CINZA CLARO
A BWC BWC
BWC masc. A
4.65
4.65
4.65
BWC e BWC e TRANDESCANTIA PALLIDA PURPUREA PISO DE PEDRA MIRACEMA POLIDA
vestiário Masculino vestiário Feminino (TRAPOERABA) COR CINZA ESCURO
Pronto
socorro PALMEIRA WOLDYETIA BIFURCATA
9.10
9.75
.15
.15
.15
(RABO DE RAPOSA) PISO ESTRADO DE BORRACHA
Projeção cisterna 02 Fraldário
Capacidade: 411.860 litros Apoio
3.70
28.90 1.40 3.30 .15 6.70 .15 2.60 .15 2.60 .15 5.50 .15 19.70 .30 14.65 .15 3.00 .15 1.50 .15 4.65 2.00 2.95 8.08 5.19 4.14 16.06 3.32
Alojamento Masculino Alojamento Feminino PALMEIRA CYCAS REVOLUTA PISO DE BORRACHA DE PNEU
4.65
(SAGU)
4.65
sobe
06 Fonte interativa 06 ÁRVORE LICANIA RIGIDA
PISO DRENANTE COR TERRA
.50
.15
.15
(OITICICA)
Espelho
Área d'água
18.15
+ .05
(IPÊ AMARELO)
8.30
6.80
6.80
6.80
6.83
ÁRVORE COMMIPHORA LEPTOPHLOEOS
28.90 4.70 18.00 .15 20.00 14.65 .15 14.40 .15 36.76 (IMBURANA)
Cozinha
Recepção e
Estar para funcionários Picadeiro coberto hall de espera PLANTA MONOCOTILEDÔNEAS GRAMÍNEA ESMERALDA
07 + .10
07
.40
.40
.40
.30
Espelho
d'água
4.60
4.20
+ .05 Espelho
RU
Acesso Principal d'água
R. G
Pedestres + .05
AP
Projeção da coberta
R. P
.60
EL HA
9.20
GAD
ENÉ
+ .10
RO
29.94 1.10 41.95 13.35 17.83 .60 33.92
ORD
EU DA
F.
RIZ
SIO
C
15.02
RUA
EUS
TR
GAB
F. S
AJA
ARR
VIER
NO
XA
.
LVINO
A
R. SI
27.02
27.02
27.02
22.82
22.83
12.98
91.0
4
RUA
Área de 17
mesas fixas
Lote 78
TIRA
+ .15
12.00
DEN
5
136.7
IDA
TES
LME
Estacionamento veículos
FCº A
4.88
pequeno porte
Estacionamento
R.
Bicicletário
veículos de grande porte
35.67
0.00
101.08
N
B
TERRENO XX QUADRA
01
ÁREA CONSTRUÍDA PAV. TÉRREO = 4.575m²
ÁREA PERMEÁVEL VERDE = 4.187m² DESENHOS:
PLANTA BAIXA TÉRREO esc. 1/200
ESPECIFICAÇÃO VEGETAÇÃO, PISO
E MOBILIÁRIO /04
ESTRUTURA PERSPECTIVAS
C
Estrutura metálica do bloco Perfil metálico
tubular retangular
de administração e terapia 15cm x 40cm
.15
.15
.15
.15
tubular retangular
15cm x 45cm
4.45
4.65
4.95
4.65
Diretoria
Tirante
estrutural em
aço
9.45
.15
1.20
1.20
3.37
7.20m
5.15
0m
.15 4.65 .15 4.65 .15 4.58 .12 2.10 .20 .60 9.6
2.40
1.23
Arquivos Gerais
Sala
de Reuniões fachada leste/norte
0m
9.6
.15
.15
80m
14 52.
3.57
0m
3.45
.4
0m 9.6
4.65
4.65
2.4
0 m 0m
1.8
+3.75 0m
7.2
1.23
1.20
Sala
Coordenação Fisioterapeutas
.15
.15
1.20
3.57
1.20
4.65
4.65
Estrutura metálica da coberta
1.20
Sala terapeutas
de ligação dos blocos Perfil metálico
36.15
educacionais
tubular retangular
1.23
.15 1.20
.15
.15 4.65 .15 4.65 .15 4.65 .15 2.80 Perfil metálico
tubular retangular
15cm x 25cm
fachada norte
3.84
BWC
Perfil metálico
4.65
4.65
A A tubular retangular
25cm x 90cm
Vest. Masculino
.96 .25 .96
Copa
9.45
.15
1.00 .15
Vest. Feminino
2.08
11 10
12 9
0m
Apoio
13
14
8
7
7.2
2.10
.15
15 6
16 5
0m
9.6
17 4
1.47
3.79
BWC 18 3
19 2
1.10 .30.30
20 1
1.10 .15
0m
desce
9.6
.15
0m
9.6
6.80
6.80
0m
6.95
6.95
7.2
2.40m 2.40m
.40
.40
.25
.25
4.20
projeção coberta
3.60m
fachada oeste
PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO Nível +3.75m
N
A B C D E F
C
B
14.52
14.60
01 01
4.80
7.20
7.35
LAJE STEEL
02 DECK 02
RUA GENÉSIO GAMBARRA
LAJE STEEL
DECK
9.60
9.45
03 03
vista espaço coberto vista picadeiro e espaço coberto
9.60
04 04
52.95
+3.75
9.60
A 05 05 A
36.15
06 06
7.20
07 07
fachada norte/oeste
27.16
27.02
27.02
02
DESENHOS:
C
B
C
B
RUA SILVINO XAVIER SANTOS
10.92
10.92
28.90 74.82 34.53
1.20
Laje steel deck
+7.65
3.60
3.60
01 01
.30 .15
.15
Algeroz Algeroz Algeroz
Calha
Calha
02 02
03 03
TERMOACÚSTICA
TERMOACÚSTICA
TERMOACÚSTICA
TERMOACÚSTICA
Calha
Calha
ZIPADA
ZIPADA
04 04
ZIPADA
ZIPADA
TELHA
TELHA
TELHA
TELHA
i=2%
i=2%
52.65
52.05
i=2%
i=2%
Algeroz
28.90 4.60 .15 9.85 7.40 .60 .15 .30 18.95 1.20 28.30 .30 .15 2.80 34.00
06 06
Calha
Calha
.15 .30
.15
4.20
4.20
Laje steel deck
+7.65
22.82
22.82
C
B
PLANTA BAIXA
03
COBERTA Nível +7.65m
TFG II - RUTH FRAGOSO escala 1/200
B C D
A E F
DESENHOS:
PLANTA COBERTA esc. 1/200 /04
CAIXAD'ÁGUA +8.65
.90 .65
1.10
.45 1.10
1.00.301.25
1.25
Reservatório chuva
Barrilete
5.15
2.40
4.05
4.15
3.60
1°PAVIMENTO +3.75
Vestiário
6.15
Vazio Vazio Masculino Copa
7.50
1.10 .10
2.40
.55
.85 .55
6.25
.95
2.40
TÉRREO +0.15
2.10
Pronto
2.00
1.10
Paddock BWC e vestiário Masculino BWC BWC BWC e vestiário Feminino Picadeiro coberto BWC masc. socorro RUA 0.00
Espelho d'água
.50
.15 1.85 .15 1.50
Cisterna 02
Capacidade: 411.860 litros
CORTE AA
CAIXAD'ÁGUA +8.65
.30 1.25
.451.10
1.10
1.10
.45 1.30 1.25
Reservatório
1.55
2.55
Barrilete
5.15
5.70
4.05
3.60
3.30
5.25
2.95
Vazio Vazio
7.20
7.20
.55
1.65 .55
6.20
.95
2.45
3.60
3.10
2.80
2.65
2.40
TÉRREO +0.15
1.45
Depósito serragem Box 01 Box 02 Box 03 Box 04 Box reserva BWC e vest. masc. Alojamento masc. Estar para funcionários RUA 0.00
.65
.50
CORTE BB
TFG II - RUTH FRAGOSO escala 1/200
1.20 1.20 .45.10 1.00
COBERTA +8.00
.551.00
.551.00
1.00
.301.25
.301.25
1.25
1.55
1.55
4.15
3.60
3.60
3.60
3.60
1°PAVIMENTO +3.75
Sala Sala Sala Psicólogos Sala terapeutas
Vazio de Reuniões Fisioterapeutas e psicopedagogos educacionais
7.50
7.20
7.20
2.40
1.80 .10
.55
.55
2.10 .301.20
3.60
1.20 1.20
3.05
3.05
TÉRREO +0.15
1.70
BWC e vestiário Masculino Sala terapia em grupo Pronto socorro Recepção RUA 0.00
Espelho d'água
CORTE CC
TFG II - RUTH FRAGOSO escala 1/200
05
06
01 07
02 08
03 09
04 10
FACHADA LESTE
TFG II - RUTH FRAGOSO escala 1/200
TABELA DE ESPECIFICAÇÕES
04
01
11 PAREDE COM PINTURA COR CINZA GEADA (FAB.: CORAL) CORTE AA esc. 1/200
CORTE BB esc. 1/200
CORTE CC esc. 1/200
FACHADA NORTE
TFG II - RUTH FRAGOSO escala 1/200
FACHADA LESTE esc. 1/200
FACHADA NORTE esc. 1/200 /04
R EFER ÊNC IAS DAS PRAN CHAS 01 E 02
ASPIDISTRA. Disponível em:
<https://i.pinimg.com/originals/98/51/a7/9851a751270a38cab6c7e211c5e72bc1.jpg>.
Acesso em 16 setembro de 2019.
88
PISO DRENANTE. Disponível em:
<http://catalogodearquitetura.com.br/img/produtos/11457/14995-piso-cimenticio-eco-
dreno-terra-cota-dacapo-g.jpg>. Acesso em 16 setembro de 2019.
89