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N R 3 5

T R A B A L H O

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

E M A L T U R A
PROF. ÂNGELA RIGHI

BERNARDO ECKERT
ENZO FILIPPO CENTENARO
LOUISE FRANÇA
NÁTALI SCHMIDT

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AGENDA

35.1 - Objetivo e Campo de Aplicação


01

O
35.2 - Responsabilidades
02

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

35.3 -Capacitação e Treinamento


03

L Á 04
35.4 - Planejamento, Organização e Execução

35.5 - Sistemas de Proteção contra quedas


05
35.6 - Emergência e Salvamento 06
Anexo I - Acesso por Cordas 07
Anexo II - Sistemas de Ancoragem 08

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NR 35
BREVE INTRODUÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Criada em setembro de 2010;


Realizado no Sindicato dos Engenheiros do Estado
de São Paulo o 1º Fórum Internacional de Segurança
em Trabalhos em Altura;
27 de março de 2012 - texto integral da NR35;
Anexo I - 2014;
Anexo II - 2015/2016;

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35.1
OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Sobre: apresenta os requisitos mínimos e as Def.: atividade realizada acima de 2 metros Complementos: normas técnicas dos órgãos
medidas de proteção. do nível inferior. competentes e normas internacionais
Planejamento, organização e execução para aplicáveis.
garantir segurança e saúde.

35.1.1 35.1.2 35.1.3

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35.2

RESPONSABILIDADES

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

EMPREGADOR TRABALHADOR

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EMPREGADOR

a) Garantir implementação das medidas;

b) Realização da Análise de Risco (AR) e emissão da Permissão de Trabalho (PT);

c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades;

d) Avaliação prévia das condições;

e) Fiscalizar;

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35.2 - f) Manter informações atualizadas;

RESPONSABILIDADES g) Só iniciar atividade depois de prontas todas as medidas de proteção

estabelecidas;

h) Suspensão de trabalho, caso necessário;

i) Sistemática de autorização dos trabalhadores;

j) Garantir supervisão;

j) Organização e arquivamento de documentos.

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TRABALHADOR

a) Cumprir todas as medidas e procedimentos;

b) Colaborar com o empregador;

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35.2 - d) Zelar pela segurança e saúde própria e dos outros;


RESPONSABILIDADES

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35.3
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
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10 trechos removidos - Revogados pela Portaria


SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019.

- Treinamento bienal de no mínimo 8 horas;


- Instrutor qualificado.

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35.3
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

TRABALHADOR CAPACITADO:

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submetido e aprovado em treinamento,


teórico e prático, com carga horária mínima
de oito horas
-> normas e regulamentos;
-> análise de Risco e condições impeditivas;
-> riscos potenciais e medidas de prevenção e
controle;
-> sistemas, equipamentos e procedimentos de
proteção coletiva;
-> EPI;
-> acidentes típicos;
-> condutas em situações de emergências
-> primeiros socorros.

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1. Evitar trabalho em altura
2. Eliminar risco de queda
3. Minimizar consequências de queda

Responsável: trabalhador capacitado e autorizado

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Possui anuência formal da empresa


35.4 - Avaliação do estado de saúde: dever do empregador

PLANEJAMENTO, Deve-se manter um cadastro atualizado com abrangência da autorização de cada


ORGANIZAÇÃOE trabalhador

EXECUÇÃO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
Exame médio periódico
Voltado às patologias que podem originar mal súbito e queda de altura

Atestado de saúde ocupacional do trabalhador - Aptidão para trabalho em altura

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Análise de risco - deve preceder todo trabalho em altura
Define a forma de supervisão
Influências externas que possam alterar as condições do local previstas na
análise de risco devem ser consideradas

Fatores a serem considerados

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Local
35.4 - Isolamento e sinalização

PLANEJAMENTO,
Pontos de ancoragem
Condições meteorológicas
ORGANIZAÇÃOE Sistemas de proteção (individual e coletiva)

EXECUÇÃO Risco de queda dos materiais e ferramentas


Trabalhos simultâneos
Requisitos de saúde e segurança (NRs)
Situações de emergência,
Riscos adicionais e condições impeditivas
Sistema de comunicação e supervisão.

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Trabalhos em altura rotineiros - Análise de risco pode ser contemplada pelo
procedimento operacional
Diretrizes e requisitos da tarefa
Condições impeditivas
Orientações administrativas
Sistemas de proteção coletiva e
Detalhamento da tarefa
individual necessários
Medidas de controle dos riscos
Competências e responsabilidades.
características à rotina

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Trabalhos em altura não-rotineiros - Devem ser previamente autorizadas mediante

35.4 - Permissão de Trabalho


Emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
PLANEJAMENTO, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade
ORGANIZAÇÃOE
EXECUÇÃO Permissão de Trabalho
Evidencia medidas de controle
Requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos
Disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco
Relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho (pode
ser revalidada pelo responsável se as condições e a equipe não mudarem)

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Obrigatório
Deve ser adequado à tarefa a ser executada, selecionado de acordo com Análise de
Risco e por um profissional qualificado.
Precisa possuir resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de
uma queda, atender às normas técnicas e ter todos os seus elementos compatíveis e
submetidos a uma sistemática de inspeção.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ


Deve ser projetado por profissional legalmente habilitado.

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Adotado na impossibilidade de adoção do SPCQ ou se este não oferecer completa
proteção contra os riscos de queda ou para atender situações de emergência.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Composto por sistema de ancoragem, elemento de ligação e EPI.
Tipos:
restrição de movimentação (dimensionados para resistir às forças que
possam vir a ser aplicadas),
retenção de queda (possibilidade de ocorrência de queda com diferença de
nível),
posicionamento no trabalho,
acesso por cordas.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Inspeções constantes.
Devem ser certificados,adequados para a utilização pretendida, utilizados
considerando os limites de uso (informados pelo fabricante) e ajustados ao peso
e à altura do trabalhador.
6kN -> Máxima força transmitida ao trabalhador no caso de eventual queda.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Cinturão de segurança tipo paraquedista:
Sistema de retenção de queda -> Deve estar conectado pelo seu elemento de
engate
Sistema de acesso por cordas.
Trava-queda deslizante:
Sistema de retenção de queda -> Atenção à compatibilidade com a linha de
vida vertical e ao comprimento máximo dos extensores.
Talabarte:
Não deve ser conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor,
nem com nós ou laços.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Posicionamento de trava-quedas deslizantes e de talabartes:
Acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do EPI ->
Deve restringir a distância de queda livre para assegurar que o trabalhador
não colida com estrutura inferior.

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35.5 -
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

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CONTRA QUEDAS

Sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ


Considerações necessárias na Análise de Risco:
distância de queda livre,
fator de queda,
zona livre de queda,
compatibilidade entre os elementos,
utilização correta do sistema,
trabalhador deve permanecer conectado durante todo o período de
exposição ao risco.

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35.6 -EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

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OBRIGAÇÕES DO
EMPREGADOR

Disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura .


Assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências.
Possuir um plano de emergência no qual constem as ações de respostas às emergências que
envolvam o trabalho em altura.

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35.6 -EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

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CARACTERÍSTICAS DA
EQUIPE

Pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o
trabalho em altura.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem:
ser capcacitadas para executar o resgate e para prestar primeiros socorros,
possuir aptidão física e mental.

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ANEXO II - SISTEMAS DE ANCORAGEM

1 - Campo de aplicação

2 - Componentes do sistema de ancoragem

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3- Requisitos do sistema de ancoragem

4 - Projetos e especificações

5- Procedimento operacional de montagem

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1.1 Ancoragem é o conjunto de componentes que fazem parte de um
sistema de proteção contra quedas - SPIQ. Pode se ter um ou mais
pontos de ancoragem e neles pode ser conectados o EPI contra quedas,
direta ou indiretamente.

1.2 Finalidades:
Retenção de queda

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Restrição de movimento
1 - CAMPO DE Posicionamento no trabalho
APLICAÇÃO Acesso por corda

1.3 Situações em que esse anexo não se aplica:


Atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura
Arboricultura
Sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva
Sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso
Sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical
ou horizontal de pessoas ou materiais

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2.1 tipos de pontos de ancoragem:
Direto na estrutura
Ancoragem estrutural (elemento fixado de forma permanente na
estrutura)
Dispositivo de ancoragem (dispositivo removível da estrutura)
2.1.1 Deve ser capaz de resistir a força máxima aplicável

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2.2 Requisitos dos pontos de ancoragem?


2- COMPONENTES Apenas profissionais legalmente habilitados podem projetar/fazer
DO SISTEMA DE Devem atender às normas técnicas nacionais, ou caso existam, às
normas internacionais.
ANCORAGEM

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SISTEMA DE
ANCORAGEM
2- COMPONENTES DO

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2.2.1 Qual tipo de informação deve constar em um ponto de
ancoragem?
Identificação do fabricante
Número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade
Número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente
ou força máxima
2.2.1.1 Pontos em utilização que não tenham identificação deve ser feito

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a marcação adequada pelo técnico responsável


2- COMPONENTES 2.2.1.1.1 Caso seja impossível recuperar essas informações é necessário
DO SISTEMA DE novo ensaio e preenchimento correto das identificações.

ANCORAGEM

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3.1 Devem:
Ser instalados por trabalhadores capacitados
Submetidos a inspeção inicial e periódica
2.1.1 A inspeção inicial deve ocorrer após instalação, alteração ou
mudança de local, já a periódica deve seguir o manual do fabricante e
as normas regulamentadores, com periodicidade não superior a 12
meses

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3- REQUISITOS 3.2 Para o caso de um sistema de ancoragem temporário


DO SISTEMA DE Deve atender os requisitos de compatibilidade do local e a
instalação deve seguir o procedimento operacional
ANCORAGEM Os pontos de fixação devem ser definidos e estar sob
responsabilidade de um profissional legalmente habilitado.

3.3 E para um sistema permanente?


Ele deve possuir um projeto e a instalação deve estar sob
responsabilidade de um profissional legalmente habilitado.

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4.1 Devem:
Estar sob responsabilidade de um profissional legalmente
habilitado
A elaboração deve levar em conta os procedimentos operacionais
do sistema de ancoragem.
Conter indicações das estruturas que serão utilizadas
Conter detalhamento e/ou especificação do dispositivo de

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ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixação a serem


4- PROJETOS E utilizados
ESPECIFICAÇÕES
4.2 Dimensionamento:
A força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es)
deve ser calculada levanto tanto em conta impactos simultâneos
ou sequenciais.
Os esforços em cada parte do sistema de ancoragem devido a
força de impacto devem ser determinados
A zona livre de queda necessária

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5.1 contemplar os seguintes processos:
Montagem
Manutenção
Alteração
Mudança de local
Desmontagem

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5.2 Elaborado por profissional qualifica em segurança do trabalho,


5- PROCEDIMENTO considerando os requisitos do projeto e as instruções dos fabricantes

OPERACIONAL DE
MONTAGEM

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ANEXO I - ACESSO POR CORDAS

1 - Campo de aplicação

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2 - Execução das atividades

3- Equipamentos e cordas

4 - Resgaste

5- Condições impeditivas

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1.1
Técnica de progressão utilizando cordas, com outros
equipamentos para ASCENDER, DESCENDER ou
se DESLOCAR HORIZONTALMENTE, assim
como para POSICIONAMENTO no local de

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trabalho.
1.2
1 - CAMPO DE
Normalmente incorpora DOIS SISTEMAS de
APLICAÇÃO segurança fixados de forma independente, um como
forma de ACESSO e o outro como corda de
SEGURANÇA utilizado com cinturão de segurança
tipo paraquedista.

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1.3
Em situações de trabalho em PLANOS
INCLINADOS, a aplicação deste anexo deve ser
estabelecida por ANÁLISE DE RISCO.
1.4

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As disposições deste anexo NÃO SE APLICAM nas


seguintes situações:
1 - CAMPO DE
a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de
APLICAÇÃO aventura;
b) arboricultura;
c) serviços de atendimento de emergência destinados
a salvamento e resgate de pessoas que não pertençam
à própria equipe de acesso por corda.

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2.1
As atividades com acesso por cordas devem ser
executadas:
a) de acordo com procedimentos em conformidade
com as NORMAS TÉCNICAS nacionais vigentes;

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b) por TRABALHADORES CERTIFICADOS em


conformidade com normas técnicas nacionais
2 - EXECUÇÃO DAS
vigentes de certificação de pessoas; (Vide prazo para
ATIVIDADES implementação no Art. 3a da Portaria MTE n.o
593/2014 e prorrogação no Art. 1o da Portaria MTE
n.o 1.471/2014)
c) por equipe constituída de PELO MENOS DOIS
TRABALHADORES, sendo um deles o supervisor.

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2.2
A CERTIFICAÇÃO desses trabalhadores
contempla os treinamentos inicial e periódico
previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.
2.3

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O trabalhador deve estar conectado a pelo menos


duas cordas em pontos de ancoragem independentes.
2 - EXECUÇÃO DAS
Para utilizar apenas uma corda, deve ser evidenciado
ATIVIDADES na análise de risco que o uso de uma segunda corda
gera um risco superior e sejam implementadas
medidas suplementares, previstas na análise de risco,
que garantam um desempenho de segurança no
mínimo equivalente ao uso de duas cordas.

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3.1
As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das
NORMAS TÉCNICAS NACIONAIS.
3.2
Os EQUIPAMENTOS AUXILIARES utilizados

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devem ser certificados de acordo com normas


técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo
3 - EQUIPAMENTOS E
com normas técnicas internacionais*.
CORDAS 3.3
Os EQUIPAMENTOS E CORDAS devem ser
INSPECIONADOS nas seguintes situações:
Antes da sua utilização e periodicamente, com
periodicidade mínima de seis meses*.

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3.4
As inspeções devem atender às recomendações do
fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise de
Risco* ou no Procedimento Operacional.
3.5

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As inspeções devem ser registradas na AQUISIÇÃO,


PERIODICAMENTE e quando os equipamentos ou
3 - EQUIPAMENTOS E
cordas forem RECUSADOS*.
CORDAS 3.6
Os equipamentos utilizados para acesso por corda
devem ser armazenados e mantidos conforme
recomendação do fabricante ou fornecedor.

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4.1
A equipe de trabalho deve ser capacitada para
autorresgate e resgate da própria equipe.
4.2
4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um

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PLANO DE RESGATE dos trabalhadores.

4 - RESGASTE

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5.1
O trabalho de acesso por corda deve ser
INTERROMPIDO IMEDIATAMENTE em caso de
ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
5.2

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Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura


utilizando acesso por cordas em condições com
5 - CONDIÇÕES
ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e
IMPEDITIVAS inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora,
desde que atendidos os seguintes requisitos*

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EXEMPLO PRÁTICO

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O trabalhar fazia a instalação de calhas e esbarrou uma delas na rede de alta-


tensão,
Sofreu, portanto, uma descarga elétrica e logo em seguida queda de uma
altura de aproximadamente seis metros
Apesar de socorrido, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

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EXEMPLO PRÁTICO

Devido a possibilidade de atingir a Zona Controlada da rede elétrica, deveria


ter sido realizada uma análise de risco, com base na, entre outras NRs, NR-
35
Para a determinação de procedimentos que poderiam, ou não, ser

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adotados durante a instalação das calhas;


Também poderia haver proteção das linhas, ou a solicitação do
desligamento da rede, já que todo o processo levaria de 2,5 até 3,5 horas.

A elaboração da Ordem de Serviço, com base na NR-35, deveria ser


implementada a partir da análise de risco da atividade
Por conta da proximidade com a Zona Controlada da rede elétrica, e
do comprimento da calha,
Papel do empregador: informar os empregados sobre os riscos
profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho, bem como
os meios para prevenir e limitar tais riscos.

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EXEMPLO PRÁTICO

Trabalhador não-capacitado: Alegou-se que ele recebeu treinamento de oito


horas para executar serviço em altura.
Mas ele não demonstrava conhecimento -> Não sabia responder

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pergntas básicas,
Exigência da NR-35: Atualização do treinamento quando ocorrer
mudança de empresa -> Inexistente no caso.
O acidente teria ocorrido porque ele mudou o procedimento na instalação
da última peça -> Não estava familiarizado com a função.
Necessitava do acompanhamento de empregados mais acostumados
com os procedimentos da empregadora.

54 / 41
EXEMPLO PRÁTICO

Ausência de EPIs: Não há provas que foram disponibilizados.

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Não existe nenhum documento assinado por ele comprovando a


entrega de tais equipamentos de proteção e os respectivos certificados
de garantia,
Nenhum EPI foi encontrado no local do acidente,com o trabalhador ou
mesmo nas imediações, nem antes nem depois do ocorrido.

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EXEMPLO PRÁTICO
Conclui-se que o acidente ocorreu porque as normas de segurança não
foram respeitadas pelas empresas: Culpa objetiva e subjetiva.
Empresas envolvidas:
Siquelero e Siquelero Auto Posto -> Contratou a Construtura W. Curi
para a construção de um galpão,

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
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Construtura W. Curi -> Contratou a Calhas Dois Irmãos Itapetininga


para realizar a instalação de calhas,
Calhas Dois Irmãos Itapetininga -> Contratou o trabalhador que se
acidentou, Sr. Ederson Domingos, como instalador líder na execução
deste serviço.
Função de maior capacitação e responsabilidade;
Trabalhou com a instalação de calhas no vínculo empregatício
anterior -> Possuia experiência;
Detinha curso específico de trabalho em altura, nos termos da NR -
35;
Mudou o procedimento de instalação da última peça, passando-a
por cima do muro de contenção.

54 / 43
TRABALHO EM ALTURA - AVIAÇÃO
Hangares;
BTA e escadas de apoio;
Manutenção;
Limpeza.

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
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PERGUNTAS

1. Responda V para verdadeiro e F para falso.


() A NR35 foi criada em 2010.
() Os anexos da NR35 foram criados e oficializados em 2011.
() Foi realizado no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo o 1º

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Fórum Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura.


() Trabalho em altura tem como definição qualquer atividade realizada acima
de 3,00 metros do chão.
() Garantir supervisão, prezar segurança e saúde e colaborar com o
empregador são funções do trabalhador.
() Avaliação prévia das condições, organização de documentos e realização da
Análise de Riscos são funções do empregador.

54 / 45
RESPOSTAS

1. Responda V para verdadeiro e F para falso.


(V) A NR35 foi criada em 2010.
(F) Os anexos da NR35 foram criados e oficializados em 2011.
(V) Foi realizado no Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo o

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

1º Fórum Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura.


(F) Trabalho em altura tem como definição qualquer atividade realizada
acima de 3,00 metros do chão.
(F) Garantir supervisão, prezar segurança e saúde e colaborar com o
empregador são funções do trabalhador.
(V) Avaliação prévia das condições, organização de documentos e realização
da Análise de Riscos são funções do empregador.
54/ 46
PERGUNTAS

2. A análise de risco deve considerar:


a) As condições meteorológicas do local;
b) O risco de queda dos materiais e ferramentas utilizados;
c) A distância e a zona de queda livre as quais o trabalhador seria submetido

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

em caso de falhas do SPIQ;


d) Os pontos de ancoragem disponíveis no local;
e)Todas as alternativas.

54 / 47
PERGUNTAS

2. A análise de risco deve considerar:


a) As condições meteorológicas do local;
b) O risco de queda dos materiais e ferramentas utilizados;
c) A distância e a zona de queda livre as quais o trabalhador seria submetido

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

em caso de falhas do SPIQ;


d) Os pontos de ancoragem disponíveis no local;
e)Todas as alternativas.

54 / 48
PERGUNTAS

3. Qual o máximo impacto que um elemento de ligação pode permitir


ser transmitido para o trabalhador em caso de queda?
a) 6N

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

b) 600N
c) 6kN
d) 60kN

54 / 49
PERGUNTAS

3. Qual o máximo impacto que um elemento de ligação pode permitir


ser transmitido para o trabalhador em caso de queda?
a) 6N

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

b) 600N
c) 6kN
d) 60kN

54 / 50
PERGUNTAS

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

4. Cite três situações que empregam a utilização de cordas em suas


atividades porém não são regidas pelas disposições do Anexo I da NR 35.

54 / 51
RESPOSTAS

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

1) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;


2) arboricultura;
3) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate
de pessoas que não pertençam à própria equipe de acesso por corda.

54 / 52
PERGUNTAS

5. Qual dos seguintes elementos é fixado de forma permanente na


estrutura?
a) Direto na estrutura

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

b) Ancoragem estrutural
c) Dispositivo de ancoragem

54 / 53
RESPOSTAS

5. Qual dos seguintes elementos é fixado de forma permanente na


estrutura?
a) Direto na estrutura

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

b) Ancoragem estrutural
c) Dispositivo de ancoragem

54 / 54
A
T

ENGENHARIA DE SEGURANÇA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

OBRIGADO!
bernardo.recktenvald@acad.ufsm.br
enzo-filippo.centenaro@acad.ufsm.br
louise.franca@acad.ufsm.br

É
natali-schmidt.goncalves@acad.ufsm.br

FIM

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