SENAI

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO SETOR INDUSTRIAL

MARIA VITORIA SILVA SOUSA

ROBÓTICA AVANÇADA

CASTANHAL-PA
2023
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1 INTRODUÇÃO

O objetivo geral deste trabalho é avaliar características da produção científica

internacional nas tecnologias associadas à Indústria 4.0. A metodologia empregada
é composta de duas etapas: (i) seleção das tecnologias (termos) apontadas na
literatura específica; e (ii) análise bibliométrica das publicações científicas que
contêm os termos característicos da Indústria 4.0 existentes na base de dados
Scopus. A hipótese adotada foi que, por ser um processo em andamento, a Indústria
4.0 e seus conceitos ainda estão em construção. Algumas das conclusões do
trabalho são: os países que mais se destacam são aqueles que implantaram
estratégias nacionais relacionadas às tecnologias da Indústria 4.0 e que obtiveram,
nos anos posteriores, um amplo crescimento no número de publicações; e, dentre as
instituições de financiamento, as governamentais se destacam no patrocínio das
publicações científicas, em especial as chinesas, comprovando o esforço público.
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2 DESENVOLVIMENTO

História da robótica:
A história da robótica e a indústria, começando no cenário de 1922 onde KarelCapek
introduziu a palavra “rabota” que significa trabalhador, logo após em 1946 George
Devol desenvolveu um tratamento magnético, onde eckert e Mauchley a partir disso
construiu o computador ENIAC que possibilitou mais tarde em 1954
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George desenvolver o primeiro robô programável. Em 1962 GM instala o primeiro

robô industrial Unimation. Já em 1968 foi construído o robô inteligente Shakey. Em
1972 IBM desenvolveu um robô de coordenadas retangulares para uso interno e
possivelmente vendas. O modelo T3 da Cincinnati Milacron tornou-se popular no
ambiente industrial isso em 1973. Sendo que em 1978 o primeiro robô PUMA foi
enviado para GM, que em 1982 tanto a GM e a Fanuc assinaram um acordo para
construção de robôs GMFanuc. Westinghouse comprou Unimation, que
posteriormente foi vendido para Staubli da Suíça. E a partir de então o tema robótica
tornou-se bem popular e cada dia mais vem evoluindo e sua fronteiras sendo
alargadas.
Segundo MOUSSA 2011, Cibernética é uma tentativa de compreender a
comunicação e o controle de maquinas, seres vivos e grupos sociais através de
analogias com as máquinas cibernéticas (homeostáticos, servomecanismos, etc.).
Estas analogias tornam-se possíveis, na cibernética, por esta estudar o tratamento
da informação no interior destes processos com codificação e descodificação,
retroação ou realimentação (feedback, aprendizagem, etc. Segundo WIENER, 1968
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do ponto de vista da transmissão da informação, a distinção entre maquinas e seres

vivos, humanos ou não, é mera questão de semântica.
As técnicas modernas do desenvolvimento da I.A vêm se aprimorando a cada dia.
É o homem buscando dar mente a máquina. Tais técnicas já possuem as suas
próprias ramificações:
• Lógica nebulosa, uma técnica para raciocinar dentro de incertezas, tem sido
amplamente usada em sistemas de controles industriais.
• Algoritmos genéticos usados em aprendizagem de trajetórias.
•Sistemas especialistas vêm sendo usados a uma certa escala industrial.
•Sistemas tradutores, tais como SYSTRAN, têm sido largamente usados (no
entanto, os resultados não são ainda comparáveis com tradutores humanos).
• Redes Neurais vêm sendo usadas em uma larga variedade de tarefas, de sistemas
de detecção de intrusos a jogos de computadores.
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3 CONCLUSÃO

O QUE É ROBÓTICA AVANÇADA?

A robótica avançada é uma combinação de programação sofisticada e hardware

poderoso que usa tecnologia de sensores (incluindo visão 3D e força/torque) para
interagir com o mundo real. É uma das partes fundamentais da indústria 4.0, sendo
usada em fábricas que algumas vezes funcionam sem acompanhamento humano
em seus turnos.

De acordo com a Federação Internacional de Robótica (IFR), 2,1 milhões de robôs

industriais estavam em operação em 2017. E existem diferentes tipos de robôs
compondo esse cenário: robôs convencionais, robôs colaborativos, veículos
autoguiados e outros mais.

A robótica avançada gera impactos significativos na manufatura ao aumentar a

produtividade e permitir que humanos se dediquem a tarefas mais complexas e com
maior valor agregado, saindo das operações de risco nas fábricas.

CRESCIMENTO DA ROBÓTICA AVANÇADA

A robótica avançada surgiu no começo dos anos 80 como um termo para

caracterizar os robôs com sensorização e a combinação poderosa de software e
hardware para tomada de decisões inteligentes, ao contrário das máquinas
tradicionais que repetiam ações sem parar.
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Esse tipo de robô avançado não é limitado ao ambiente de manufatura ou à indústria

4.0, ainda que uma grande parte das vendas sejam direcionadas a essa área, mas
são na verdade ganhos para diferentes setores: construção, saúde, segurança e
resgate, mineração, agricultura etc.

A capacidade de tomar decisões de maneira autônoma, a precisão, redução de erros

e alta mobilidade são características que fazem da robótica avançada um mercado
que se move em alta velocidade.

MIRANDO EM DIREÇÃO AO FUTURO COM ROBÔS COLABORATIVOS

Falar do futuro da robótica avançada direciona o debate sobre o tema para os robôs
colaborativos (ou cobots) multi-tarefas com grande autonomia e cada vez maior
integração com sensores.

A robótica avançada ainda não chegou ao seu pico, e mesmo que muitos desafios
ainda sejam parte do cotidiano das empresas buscando adotar essas soluções, os
benefícios são enormes.

Em termos de desafios, podemos citar a lacuna no treinamento tecnológico de

muitos trabalhadores na indústria de manufatura ou o alto custo que algumas das
tecnologias de robótica industrial tradicional possuem.
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As soluções de robótica colaborativa, por exemplo, superam esses dois desafios ao

oferecerem:

Robôs fáceis de programar e operar por trabalhadores de linha que passarem por
treinamento online de upskill;
Menor custo total de aquisição graças à flexibilidade para implementação e
reprogramação do robô para diferentes tarefas em linha, diluindo os custos e
aumentando os ganhos produtivos.
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REFERÊNCIAS

ORTOLAN, I. T., Robótica Educacional: uma experiência construtiva.

102p.Dissertação. (Mestrado em Ciência da Computação) – UFSC, Florianópolis,
2003.

ZILLI, Silvana do Rocio. A Robótica Educacional no Ensino Fundamental:

Perspectivas e Prática. 2004. 89 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) – Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, UFSC,
Florianópolis.