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•Citologia Bacteriana•

TIPOS MORFOLÓGICOS:

● As milhares de espécies de bactérias são diferenciadas por muitos fatores, incluindo a


morfologia (forma), composição química, necessidades nutricionais, atividades
bioquímicas e fontes de energia.
● A maioria das bactérias varia de 0,2 a 2 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm de
comprimento. Elas podem ter formato de esfera (cocos, que significa frutificação), de
bastão (bacilos, que significa bastonete ou bengala) e de espiral.
● Os cocos geralmente são redondos, mas podem ser ovais, alongados ou achatados em
uma das extremidades. Quando os cocos se dividem para se reproduzir, as células
podem permanecer ligadas umas às outras. Os cocos que permanecem em pares após
a divisão são chamados de diplococos; aqueles que se dividem e permanecem ligados
uns aos outros em forma de cadeia são chamados de estreptococos. Aqueles que se
dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro são conhecidos como
tétrades. Os que se dividem em três planos e permanecem ligados uns aos outros em
grupos de oito, em forma de cubo, são chamados de sarcinas. Aqueles que se dividem
em múltiplos planos e formam agrupamentos em formato de cacho de uva ou lâminas
amplas são chamados de estafilococos.
● Os bacilos se dividem somente ao longo de seu eixo curto; portanto, existe um menor
número de agrupamentos de bacilos que de cocos. A maioria dos bacilos se apresenta
como bastonetes simples, chamados de bacilo único. Os diplobacilos se apresentam
em pares após a divisão, e os estreptobacilos aparecem em cadeias. Alguns bacilos
possuem a aparência de “canudinhos”. Outros possuem extremidades cônicas, como
charutos. Outros ainda são ovais e tão parecidos com os cocos que são chamados de
cocobacilos.
● As bactérias espirais têm uma ou mais curvaturas; elas nunca são retas. As bactérias
que se assemelham a bastões curvos são chamadas de vibriões. Outras, chamadas de
espirilos, possuem forma helicoidal, como um saca-rolha, e corpo bastante rígido. Já
outro grupo de espirais tem forma helicoidal e flexível; são chamados de espiroquetas.
Ao contrário dos espirilos, que utilizam um apêndice externo para se mover,
semelhante a uma hélice e chamado de flagelo, as espiroquetas movem-se através de
filamentos axiais, os quais lembram um flagelo, mas estão contidos dentro de uma
bainha externa flexível. Existem também procariotos em forma de estrela e
retangulares.

COMPONENTES ESTRUTURAIS:

● As células procarióticas geralmente não possuem organelas envoltas por membranas.


Todas as bactérias possuem citoplasma, ribossomos, uma membrana plasmática e um
nucleoide. Quase todas as bactérias possuem parede celular.
● Algumas estruturas desempenham papéis específicos, por exemplo: na virulência
bacteriana (cápsula), na identificação bacteriana (parede celular ou flagelos), e como
alvos de alguns agentes antimicrobianos (parede celular).
● Muitos procariotos secretam na sua superfície uma substância denominada
glicocálice. O glicocálice bacteriano é um polímero viscoso e gelatinoso que está
situado externamente à parede celular e é composto por polissacarídeo, polipeptídeo
ou ambos. Se a substância é organizada e está firmemente aderida à parede celular, o
glicocálice é descrito como cápsula. Se a substância não é organizada e está
fracamente aderida à parede celular, o glicocálice é descrito como uma camada
limosa.
● Algumas células procarióticas possuem flagelos, que são longos apêndices
filamentosos que realizam a propulsão da bactéria. A proteína flagelar, chamada de
antígeno H, é útil para diferenciar entre os sorovares, ou variações dentro de uma
espécie, de bactérias gram-negativas. Por exemplo, existem no mínimo 50 antígenos
H diferentes para a E. coli. Os sorovares identificados como E. coli O157:H7 estão
associados a epidemias de origem alimentar.
● As espiroquetas são um grupo de bactérias que possuem estrutura e motilidade
exclusivas. Elas se movem através de filamentos axiais, ou endoflagelos, feixes de
fibrilas que se originam nas extremidades das células, sob uma bainha externa, e
fazem uma espiral em torno da célula. A rotação dos filamentos produz um
movimento da bainha externa, que impulsiona as espiroquetas em um movimento
espiral. Esse tipo de movimento é semelhante ao modo como um saca-rolhas se move
através da rolha. Esse movimento tipo saca-rolhas provavelmente permite que
bactérias, como o T. pallidum, movam-se efetivamente pelos fluidos corporais.
● Muitas bactérias gram-negativas contém apêndices semelhantes a pêlos, que são mais
curtos, retos e finos que os flagelos. Essas estruturas, que consistem em uma proteína,
denominada pilina, distribuída de modo helicoidal em torno de um eixo central, são
divididas em dois tipos, fímbrias e pili, possuindo funções muito diferentes. As
fímbrias podem ocorrer nos polos da célula bacteriana ou podem estar
homogeneamente distribuídas em toda a superfície da célula, tendo uma tendência a
se aderirem umas às outras e às superfícies. Por isso, elas estão envolvidas na
formação de biofilmes e outros agregados na superfície de líquidos, vidros e pedras,
além de auxiliar na adesão da bactéria às superfícies epiteliais do corpo. Os pili
normalmente são mais longos que as fímbrias, e há apenas um ou dois por célula,
estando envolvidos na motilidade celular e na transferência de DNA.
● A parede celular da célula bacteriana é uma estrutura complexa e semirrígida
responsável pela forma da célula. Quase todos os procariotos possuem uma parede
celular que circunda a frágil membrana plasmática (citoplasmática) e a protege, bem
como ao interior da célula, de alterações adversas no meio externo. Embora as células
de alguns eucariotos, incluindo plantas, algas e fungos, tenham paredes celulares, suas
paredes diferem quimicamente daquelas dos procariotos, sendo mais simples
estruturalmente e menos rígidas.
● Para uma célula procariótica, o termo citoplasma refere-se à substância celular
localizada no interior da membrana plasmática. Cerca de 80% do citoplasma é
composto de água, contendo principalmente proteínas (enzimas), carboidratos,
lipídeos, íons inorgânicos e muitos compostos de baixo peso molecular. O citoplasma
é espesso, aquoso, semitransparente e elástico. As principais estruturas do citoplasma
dos procariotos são: um nucleoide (contendo DNA), as partículas, denominadas
ribossomos, e os depósitos de reserva, denominados inclusões.
● O nucleoide de uma célula bacteriana normalmente contém uma única molécula longa
e contínua de DNA de dupla-fita, frequentemente arranjada em forma circular,
denominada cromossomo bacteriano. Essa é a informação genética da célula, que
carrega todas as informações necessárias para as estruturas e as funções celulares. Ao
contrário dos cromossomos das células eucarióticas, os cromossomos bacterianos não
são circundados por um envelope nuclear (membrana) e não incluem histonas.
● Todas as células eucarióticas e procarióticas contêm ribossomos, onde ocorre a síntese
de proteínas. As células com altas taxas de síntese proteica, como aquelas que estão
crescendo ativamente, possuem um grande número de ribossomos.
● Quando os nutrientes essenciais se esgotam, determinadas bactérias gram-positivas,
como aquelas dos gêneros Clostridium e Bacillus, formam células “dormentes”
especializadas, chamadas de endósporos. Esses, são células desidratadas altamente
duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais. Eles são formados internamente
à membrana celular bacteriana e quando liberados no ambiente, podem sobreviver a
temperaturas extremas, falta de água e exposição a muitas substâncias químicas
tóxicas e radiação.
○ O processo de formação do endósporo no interior de uma célula vegetativa
leva várias horas e é conhecido como esporulação ou esporogênese. Células
vegetativas de bactérias que formam endósporos iniciam a esporulação quando
um nutriente essencial, como uma fonte de carbono ou nitrogênio, torna-se
escassa ou indisponível.
● Dentro do citoplasma das células procarióticas, há vários tipos de depósitos de
reserva, chamados de inclusões. As células podem acumular certos nutrientes quando
eles são abundantes e usá-los quando estão escassos no ambiente. Evidências sugerem
que macromoléculas concentradas nas inclusões evitam o aumento da pressão
osmótica que ocorreria se as moléculas estivessem dispersas no citoplasma.
○ Os grânulos metacromáticos são grandes inclusões que recebem seu nome
pelo fato de que, algumas vezes, coram-se de vermelho com certos corantes
azuis, como o azul de metileno. Esses grânulos são característicos de
Corynebacterium diphtheriae, o agente causador da difteria; assim, eles
possuem importância diagnóstica
○ As inclusões, conhecidas como grânulos polissacarídicos, são
caracteristicamente compostas de glicogênio e amido, e sua presença pode ser
demonstrada quando iodo é aplicado às células. Na presença de iodo, os
grânulos de glicogênio ficam na cor marrom-avermelhada, e os grânulos de
amido ficam azuis.
○ As inclusões lipídicas aparecem em várias espécies de Mycobacterium,
Bacillus, Azotobacter, Spirillum e outros gêneros. Um material de
armazenamento lipídico comum, exclusivo das bactérias, é o polímero ácido
poli--hidroxibutírico. As inclusões lipídicas são reveladas pela coloração das
células com corantes solúveis em gordura, como os corantes de Sudão.
○ Determinadas bactérias – por exemplo, as “bactérias sulfurosas”, que
pertencem ao gênero Acidithiobacillus – obtêm energia pela oxidação de
compostos que contêm e não contêm enxofre. Essas bactérias podem
armazenar grânulos de enxofre na célula, onde eles servem como reserva de
energia.
○ Os carboxissomos são inclusões que contêm a enzima
ribulose-1,5-difosfato-carboxilase. As bactérias fotossintéticas que utilizam
dióxido de carbono como sua única fonte de carbono requerem essa enzima
para a fixação do dióxido de carbono. Entre as bactérias que contêm
carboxissomos estão as bactérias nitrificantes, as cianobactérias e os
aciditiobacilos.
○ Cavidades ocas encontradas em muitos procariotos aquáticos, incluindo as
cianobactérias, as bactérias fotossintéticas anoxigênicas e as halobactérias, são
denominadas vacúolos de gás. Cada vacúolo consiste em fileiras de várias
vesículas de gás individuais, que são cilindros ocos recobertos por proteína.
Os vacúolos de gás mantêm a flutuação, a fim de que as células possam
permanecer na profundidade apropriada de água para receberem quantidades
suficientes de oxigênio, luz e nutrientes.
○ Os magnetossomos são inclusões de óxido de ferro (Fe3O4) circundadas por
invaginações da membrana plasmática. Os magnetossomos são formados por
várias bactérias gram-negativas, como Magnetospirillum magnetotacticum, e
atuam como ímãs. As bactérias podem usar os magnetossomos para se
moverem, para baixo, até atingirem um local de fixação aceitável.

PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA A MICROSCOPIA ÓPTICA:

● Como a maioria dos microrganismos aparece quase incolor quando observada por
meio da microscopia de campo claro, devemos prepará-los para a observação. Uma
das formas de preparação da amostra é a coloração (corar).
● Os corantes básicos, que incluem o cristal violeta, o azul de metileno, o verde de
malaquita e a safranina, são mais comumente utilizados que os corantes ácidos. Os
corantes ácidos não são atraídos pela maioria dos tipos de bactérias porque os íons
negativos do corante são repelidos pela superfície bacteriana carregada
negativamente; assim, a coloração cora o fundo. A preparação de bactérias incolores
contra um fundo colorido é chamada de coloração negativa. Ela é valiosa para a
observação geral de formas da célula, tamanhos e cápsulas, pois as células tornam-se
altamente visíveis contra um fundo escuro contrastante. As distorções no tamanho e
na forma da célula são minimizadas, uma vez que a fixação não é necessária e as
células não são coradas. Exemplos de corantes ácidos são a eosina, a fucsina ácida e a
nigrosina.

PREPARAÇÃO DE ESFREGAÇOS PARA COLORAÇÃO:

● Coloração significa simplesmente corar os microrganismos com um corante que


enfatize certas estruturas. Antes que os microrganismos possam ser corados, no
entanto, eles precisam ser fixados (aderidos) à lâmina microscópica. A fixação
simultaneamente destrói os microrganismos e os fixa na lâmina. Ela também preserva
várias partes dos micróbios em seu estado natural com apenas um mínimo de
distorção.
● Quando uma amostra precisa ser fixada, um filme delgado de material contendo os
microrganismos é espalhado sobre a superfície da lâmina. Esse filme, denominado
esfregaço, é deixado para secar ao ar. Na maioria dos procedimentos de coloração, a
lâmina é, então, fixada pela passagem, várias vezes, sobre a chama de um bico de
Bunsen, com o lado do esfregaço para cima, ou recobrindo a lâmina com metanol por
um minuto. A coloração é aplicada e, então, lavada com água; a seguir, a lâmina é
seca com papel absorvente. Sem a fixação, a coloração poderia lavar os micróbios da
lâmina. Agora, os microrganismos corados estão prontos para o exame microscópio.
● Uma coloração simples é uma solução aquosa ou alcoólica de um único corante
básico. Embora diferentes corantes se liguem especificamente a diferentes partes das
células, o objetivo primário de uma coloração simples é destacar todo o
microrganismo, para que as formas celulares e as estruturas básicas fiquem visíveis.
Essa coloração é aplicada ao esfregaço fixado por um determinado período de tempo
e, então, é lavada. A lâmina é seca e examinada. Algumas vezes, uma substância
química é adicionada à solução para intensificar a coloração; este aditivo é
denominado mordente. Uma função do mordente é aumentar a afinidade de uma
coloração por uma amostra biológica; outra é revestir uma estrutura (como um
flagelo) para torná-la mais espessa e mais fácil de ser vista após ser corada. Alguns
dos corantes simples comumente utilizados em laboratório são o azul de metileno, a
carbolfucsina, o cristal violeta e a safranina.
● Ao contrário das colorações simples, as colorações diferenciais reagem de forma
diferente com diferentes tipos de bactérias e, assim, podem ser utilizadas para realizar
a distinção entre elas. As colorações diferenciais mais frequentemente utilizadas para
bactérias são a coloração de Gram e a coloração álcool-ácido resistente.
● A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês
Hans Christian Gram. Ela é um dos procedimentos de coloração mais úteis, pois
classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas.
Neste procedimento:
1. Um esfregaço fixado em calor é coberto com um corante básico
púrpura, geralmente cristal violeta. Uma vez que a coloração púrpura
colore todas as células, ela é denominada coloração primária.
2. Após um curto período de tempo, o corante púrpura é lavado, e o
esfregaço é recoberto com iodo, um mordente. Quando o iodo é
lavado, ambas as bactérias gram-positivas e gram-negativas aparecem
em cor violeta-escura ou púrpura.
3. A seguir, a lâmina é lavada com álcool ou com uma solução de
álcool-acetona. Essa solução é um agente descorante, que remove a
coloração púrpura das células de algumas espécies, mas não de outras.
4. O álcool é lavado, e a lâmina é então corada com safranina, um corante
básico vermelho. O esfregaço é lavado novamente, seco com papel e
examinado microscopicamente.
○ O corante púrpura e o iodo se combinam no citoplasma de cada bactéria,
corando-a de violeta-escuro ou púrpura. As bactérias que retêm esta cor após a
tentativa de descoloração com o álcool são classificadas como gram-positivas;
as bactérias que perdem a coloração púrpura ou violeta-escura após a
descoloração são classificadas como gram-negativas. Como as bactérias
gram-negativas se tornam incolores após a lavagem com álcool, elas não são
mais visíveis. É por isso que o corante básico safranina é aplicado; ele cora a
bactérias gram-negativas de cor-de-rosa. Os corantes como a safranina, que
possuem uma cor contrastante com a coloração primária, são denominados
contracorantes. Como as bactérias gram-positivas retêm a cor púrpura original,
elas não são afetadas pelo contracorante safranina.
● Outra coloração diferencial importante (que diferencia bactérias em grupos distintos)
é a coloração álcool-acido resistente (Ziehl Neelsen), que se liga fortemente apenas
às bactérias que apresentam um material ceroso em suas paredes celulares. Os
microbiologistas utilizam essa coloração para a identificação de todas as bactérias do
gênero Mycobacterium, incluindo os dois patógenos importantes Mycobacterium
tuberculosis, o agente causador da tuberculose. Essa coloração também é utilizada na
identificação de linhagens patogênicas do gênero Nocardia.
○ As bactérias dos gêneros Mycobacterium e Nocardia são álcool-ácido
resistentes. No procedimento de coloração álcool-ácido resistente, o corante
vermelho carbolfucsina é aplicado a um esfregaço fixado, e a lâmina é
aquecida levemente por vários minutos. (O calor aumenta a penetração e a
retenção do corante.) A seguir, a lâmina é resfriada e lavada com água. O
esfregaço é tratado com álcool-ácido, um descolorante, que remove o corante
vermelho das bactérias que não são álcool-ácido resistentes. Os
microrganismos álcool-ácido resistente retêm a cor vermelha ou rosa, pois a
carbolfucsina é mais solúvel nos lipídeos da parede celular do que no
álcool-ácido.
○ Em bactérias que não são álcool-ácido resistente, cujas paredes celulares não
possuem os componentes lipídicos, a carbolfucsina é rapidamente removida
durante a descoloração, deixando as células incolores. O esfregaço é, então,
corado com o contracorante azul de metileno. As células que não são
álcool-ácido resistentes aparecem azuis após a aplicação do contracorante.
● As colorações especiais são utilizadas para corar porções dos microrganismos, como
os endósporos, flagelos ou cápsulas.

NOMENCLATURA:

● O sistema de nomenclatura (nomeação) para organismos em uso atualmente foi


estabelecido, em 1735, por Carolus Linnaeus. Os nomes científicos são latinizados,
uma vez que o latim era a língua tradicionalmente utilizada pelos estudantes. A
nomenclatura científica designa para cada organismo dois nomes – o gênero é o
primeiro nome, sendo sempre iniciado com letra maiúscula; o segundo nome é o
epíteto específico (nome das espécies), escrito sempre em letra minúscula. O
organismo é designado pelos dois nomes, o gênero e o epíteto específico, e ambos são
escritos em itálico ou sublinhados. Por convenção, após um nome científico ter sido
mencionado uma vez, ele pode ser abreviado com a inicial do gênero seguida pelo
epíteto específico.
● Os nomes científicos podem, entre outras coisas, descrever um organismo,
homenagear um pesquisador ou identificar o hábitat de uma espécie. Por exemplo,
considere Staphylococcus aureus, bactéria comumente encontrada na pele humana.
Staphylo- descreve o arranjo em cacho das células desta bactéria; -coccus indica que
as células têm a forma semelhante a esferas. O epíteto específico, aureus, significa
ouro, em latim, a cor de muitas colônias dessa bactéria. O gênero da bactéria
Escherichia coli recebeu este nome em homenagem ao cientista Theodor Escherich,
ao passo que seu epíteto específico, coli, está relacionado ao fato de E. coli habitar o
colo, ou o intestino grosso.

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