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Lição 4: Desbravando o oeste

Introdução a lição
Para introduzir a lição, faça as seguintes perguntas:

1. Quanto tempo do seu dia, ou da sua semana, você dedica a cuidar de outras pessoas?

2. Qual é o cuidado que você tem dado ao espírito, alma e corpo do seu próximo?

Desenvolvimento

Na célula da semana passada, fomos ministrados sobre ir para o leste, ou oriente, ou seja, orientar-se a si mesmo.
Tivemos como base o texto bíblico de Mateus 22.39, em que está escrito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.
Tratamos, então, sobre o amor próprio, que, na prática, significa cuidar de si mesmo. Na lição de hoje, vamos nos focar
na primeira parte do versículo, isto é, no amor ao próximo.

O amor próprio não é um fim em si mesmo. Se fosse, estaríamos sendo guiados pela Bíblia ao egoísmo. O amor a si
mesmo é a base para o amor ao outro, ou seja, é uma condição necessária para o altruísmo. Com a prática do amor
próprio somos treinados a como amar o próximo. Após encontrar e seguir para o sentido leste, devemos, mais uma vez,
fazer um movimento de retorno e rumar para o oeste, afim de desbravá-lo.

Texto-base: Lucas10.25-37

Com a Parábola do Bom Samaritano, Jesus conta uma história que ilustra como o amor ao próximo pode ser praticado.
Eis alguns dos princípios presentes nessa parábola:

1. Amar ao próximo é ter compaixão dele em suas necessidades


Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve
piedade dele (v.33).

O viajante samaritano, ao ver o homem caído e ferido, teve compaixão dele. O apóstolo João trata sobre isso em
sua primeira epístola. Ele escreveu: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se
compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1João 3.17).

2. Amar ao próximo é cuidar dele


Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu
próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele (v.34).

O viajante samaritano, movida pela compaixão, aproximou-se do homem caído e ferido e cuidou dele. As pessoas
podem ter feridas no corpo ou na alma. Necessidade físicas ou emocionais. O amor ao próximo se manifesta no cuidado
dessas necessidades.

3. Amar ao próximo é investir nele


No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e lhe disse: ‘Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei
todas as despesas que você tiver’ (v.35).

O viajante samaritano gastou de seu próprio dinheiro para cuidar do homem ferido. O amor ao próximo pode requerer,

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além de compaixão e cuidado, investimento. Investimento de que? De duas coisas muito preciosas aos seres humanos
de hoje: tempo e dinheiro. Não há como amar ao próximo sem investir nele um pouco de tempo e dinheiro.

Conclusão
Desbravar o oeste, ou seja, amar ao outro, é um grande movimento contrário à tendência egocêntrica e egoísta que
está no coração humano. O cuidado próprio é algo com o qual concordamos e até fazemos em alguma medida.
Afinal, nós mesmos é quem ganhamos com isso. Entretanto, cuidar do próximo não é algo, a princípio, tão atraente.
Dá trabalho.

O apóstolo João é o grande profeta bíblico do amor ao próximo. Ele escreveu: “Esta é a mensagem que vocês ouviram
desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. (...) Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida
por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. (...) Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em
ação e em verdade” (1João 3.11,16,18).

Aplicação
1. Como foi a atividade de ação social que a célula realizou a partir do jogo do nós? Quais foram as experiências
vivenciadas?

2. Como poderíamos, nesta próxima semana, amar ao nosso próximo e aos nossos irmãos de célula em ação e
em verdade?

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