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O problema é que ouvimos neste versículo o que Jesus não disse. Ouvimos,
pois todo o que pede, recebe o que pediu, e não todo o que pede, recebe.
Ou seja, Jesus disse que quem pede vai receber, e não que, vai receber o
que pediu. Isto é muito importante para nós, pois sabemos que nossas
orações não cairão no vazio, o Senhor sempre tem algo para nós e ainda,
até melhor que pedimos.
Estas três formas de orar nos estão postas como uma necessidade.
Precisamos pedir, precisamos ir à busca das coisas de Deus e precisamos ser
perseverantes.
O correto pedir leva a pessoa a entender que ela mesma precisa ir à trás,
se esforçar para receber. É assim na vida física, não adianta pedir pela
saúde se eu mesma não cuidar dela. O mesmo acontece na vida material,
não adianta pedir pelo pão se não trabalhar por ele. Na vida espiritual, não
adiante pedir que Deus esteja comigo, se eu mesma não viver
comprometida a estar com Ele.
A REGRA DE AMOR
Não é aquilo que você deseja fazer, mais aquilo que o outro necessita
que seja feita. Temos a tendência de querermos fazer muito para o
outro, desde que seja somente o que eu quero e do jeito que eu quero.
Isso não é amor.
Deus eu sei quem o Senhor é, mais quem é o meu próximo? “O seu próximo
é aquele que você vê que precisa de você!” As vezes até você mesmo
precisa de você. Mais a forma acertada de perguntar não é “Quem é o meu
próximo?” e sim “Onde está o meu próximo?” O primeiro indica
conhecimento e distância o segundo conhecimento e decisão de amar.
Me faz lembrar da Parábola do Bom Samaritano que Jesus contou em Lucas
10. Cinco personagens, o homem que foi despojado de seus pertences, o
ladrão que o roubou, o Sacerdote, o levita e o Bom Samaritano que ajudou o
homem injustiçado.
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Mais vejo “quatro atitudes” em relação àquele homem.
1) O sacerdote que disse: - “ Deus deu vida a todos, para que cada um
cuide da sua!”,
2) O ladrão: “O que é seu é meu!”,
3) O levita: “O que é seu é seu e o que é meu é meu!”,
4) o Bom Samaritano: “O que é seu é seu e o que é meu é seu
também!”. Qual seria sua atitude? Quem você seria nesta história?
Lembra do que Jesus disse: “é melhor dar do que receber” ( é dando
que se recebe??????)
II. A regra de ouro é uma regra introspectiva. - A. “... tudo o que vós
quereis...” Vivendo na "Regra de ouro" requer que nós examinamos nosso
próprio coração. Ref. II Coríntios 13:5 - "Examinai-vos a vós mesmos se
permaneceis fé;...”.
III. A regra de ouro é uma regra universal. - “... que os homens vos
façam...” (Homens) como utilizado aqui é um termo geral, incluindo os de
todos os sexos (masculino ou feminino), o caráter, raça ou religião.
IV. A regra de ouro é uma regra ativa. - A. “... fazei-lho também vós...” A
"Regra de ouro" exige uma ação da nossa parte, não apenas sentimentos. Não
é suficiente apenas ser simpático ou sentir um interesse pelos outros. Observe
Tiago 2:15-16.
• Confucionismo: "Não faça aos outros o que você não quer que façam a
você" Analectos 15:23.
São parecidos com Mateus 7.12, mais muito diferentes ao original. São
máximas “negativas”. São ações passivas e defensivas – Eu não quero
receber, por isso não vou praticar.
Escute – Não é deixando de fazer algo errado que o bem será feito. Qual a
garantia que você tem que algo ruim nunca acontecerá? Não é deixando de
fazer o mal que eu garanto que o bem irá prevalecer. Devo não fazer o mal,
mas devo fazer o bem. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz,
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comete pecado”- Tiago 4:17
A Regra de Ouro como afirmada por Jesus é radicalmente diferente por ser um
comando ativo e positivo de fazer o bem aos outros, ao contrário dos
comandos negativos e restritivos para não magoar.
Deus espera ser buscado por Seus filhos constantemente, para provisão
de todas as suas necessidades, principalmente espirituais. Ele é bom e
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generoso, e não negará coisa alguma que seja realmente necessária. E,
quando não responde de imediato, ainda assim está agindo em favor dos
que clamam a Ele, ensinando-os a depender d'Ele e não abandoná-lO,
mesmo quando alcançam suas petições. Mas lembremos que Ele sempre
nos tratará como filhos na medida em que, à semelhança de nosso Pai
celestial, tratarmos o próximo com a mesma bondade e liberalidade.