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LIÇÃO CONJUGADA

Lição 7 11 a 17 de novembro
Missão em favor do meu próximo
Sábado à tarde Ano Bíblico: RPSP: Ec 8
VERSO PARA MEMORIZAR: “A isto ele respondeu: – Ame o Se-
nhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, com
todas as suas forças e todo o seu entendimento. E: Ame o seu pró-
ximo como você ama a si mesmo ” (Lc 10:27).
L E I T U R A S D A S EM A N A : Lc 10:25-37; 2Tm 3:16; Tg 2:17-22; Mt 22:37-
40; Gl 5:14; Mq 6:6-8

Conhecemos o texto: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de


toda a sua alma, com todas as suas forças e todo o seu entendimento” (Lc
10:27). No entanto, nosso amor a Deus se torna superficial se dizemos que O
amamos, mas não Lhe obedecemos. Pensamos que amamos a Deus, mas como
esse amor é demonstrado no dia a dia? Amar a Deus requer com- promisso
total do coração, alma, corpo e mente – cada dia. Podemos dizer que amamos a
Deus; porém, isso requer esforço consciente.

Embora amar a Deus seja bom e importante, Ele deseja que também ame-
mos as pessoas, pois nosso amor por elas reflete nosso amor por Ele, e isso
acontece de uma forma muito poderosa e real. 1 João 4:20 diz: “Se alguém
disser: Amo a Deus, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não
ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”. Paulo
também disse em Gálatas 5:14: “Porque toda a lei se cum- pre em um só pre-
ceito, a saber: Ame o seu próximo como a você mesmo”.
Nesta semana aprenderemos como pôr isso em prática em nossa vida.
INÍCIO DO ESTUDO
PENSAMENTO CRISTÃO: “A única consideração válida para a existência da igreja em
qualquer época sempre foi a missão de pregar o evangelho, ensinando, batizando e
propagando a mensagem da salvação em favor do nosso próximo”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: LUCAS 10:27 = “E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu
Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o
teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”
INTRODUÇÃO: Amando a Deus e ao próximo
Se Jesus exaltou os dois principais mandamentos da Lei moral como Amar a Deus de todo
coração e amar o próximo, isso significa que o amor a Deus tem a ver com obediência e isso
inclui nossa participação na missão de salvação estendida ao nosso próximo.
Ilustração: Foi batizado em nossa igreja há algum tempo atrás, um homem que se converteu
pelo cuidado de uma de nossas irmãs comprometidas com a missão de salvação. Esse ho-
mem que foi batizado, morava em um morro próximo à igreja. Quase não se podia dizer que
morava, pois vivia mais nas sarjetas, embriagado e sendo motivo de zombaria de todos que
passavam pela rua. Vivia lastimavelmente abandonado por parentes e amigos devido ao vício
do alcoolismo. Por assim dizer, ninguém dava nada por ele. Era como diz por aí: “Um caso
perdido”. Pois nossa irmã um dia, dirigindo-se à Escola Sabatina teve piedade dele e o con-
vidou para ir à igreja. A resposta veio rápida: - Não tenho calças para ir à igreja, dona. Via-se
que falava verdade, pois usava uns trapos que ele chamava de calças. Mas a irmã não desa-
nimou e conseguiu lhe uma calça para ele ir à igreja no sábado seguinte e ele aceitou o
convite. Foi, gostou, porque todos o trataram bem e ele entregou o coração a Jesus, tomou
os estudos e foi batizado e hoje é uma nova criatura em Cristo. Louvado seja Deus, pelo
trabalho desses obreiros incansáveis e destemidos como essa nossa irmã que olham para o
próximo, seja quem for com a visão de que todos merecem a salvação em Cristo.
E.G.White: “Os que conhecem a verdade de longa data precisam buscar o Senhor muito
ardentemente, a fim de que seu coração se encha da determinação de trabalhar em favor do
próximo. Meus irmãos e irmãs, visitai os que vivem próximo de vós e com simpatia e bondade
procurai alcançar-lhes o coração”. Cons.Saúde -553
O amor a Deus está interligado com o amor ao próximo e requer compromisso total do cora-
ção cada dia. Embora amar a Deus seja bom e importante, Ele deseja que amemos as pes-
soas e nos interessemos em mostrar-lhes o amor divino. No entanto, só conseguiremos
mostrar o amor de Deus pelas pessoas, se amarmos realmente a Deus, caso contrário nos-
sas palavras parecerão frias e sem sentido prático.
Ilustração: Numa pregação ao ar livre, sempre aparece um zombador. Certo dia um ex-
alcoólatra convertido, estava muito entusiasmado, pregando sobre o primeiro milagre de
Jesus. Um homem interrogou o pregador: - Como Jesus transformou a água em vinho? O
pregador fitou o homem e respondeu com cortesia assim: - Não sei explicar isso meu amigo.
Só sei dizer-lhe que em minha casa Jesus transformou a pinga em pão, as brigas em amor, a
incredulidade em fé e o farrapo que eu era, em um pregador. Uma coisa eu posso lhe dizer:
Eu sou fruto do amor de Deus e minha vida agora é falar desse Deus que nos ama e dá a
salvação. Ali diante de todos, mais uma alma rendeu-se ao amor de Deus, graças ao teste-
munho de alguém alcançado por esse amor infinito. Quem ama a Deus, vai amar o proximo.
Vamos então aprender nesse estudo como focar a missão no nosso próximo. Bom estudo!

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Domingo, 12 de novembro A pergunta mais importante
Quem somos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos?
Qual é o nosso destino final? Estas são as perguntas mais importantes que os
seres mortais, que sabem que são mortais (ostras e galinhas também o são, mas
não sabem disso), podem fazer. Lucas relatou que alguém foi a Jesus com a
pergunta mais crucial de todas.

1. Leia Lucas 10:25. O que esse intérprete da Lei perguntou e por quê?
Luc. 10:25 = . E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o,e dizendo: Mestre,
que farei para herdar a vida eterna?
Explicando= O doutor da Lei queria testar Jesus e perguntou: O que posso fazer para
herdar a vida eterna. Foi uma pergunta muito importante para quem serve a Deus.
Por mais sério que fosse o questionamento, a Bíblia afirma que ele foi feito
para testar Jesus. Alguns fazem questionamentos com ceticismo e incredulida-
de e podem nem sequer estar interessados, mas ainda podem ser alcançados.
Foi assim que Jesus olhou para o intérprete da Lei, mesmo sabendo que suas
intenções não eram genuínas. No entanto, para o intérprete e para o público,
essa pergunta era uma abertura que Jesus poderia usar para instigá-los a exa-
minar o próprio coração deles. Mesmo sabendo dos motivos do intérprete,
Jesus não o ignorou nem foi desrespeitoso com ele.
Afinal, que pergunta poderia ser mais importante do que esta: “Que farei para
herdar a vida eterna?” Não importa quais sejam nossos rituais ou práticas reli-
giosas, por trás de todos eles está essa questão crucial. Em contraste com essa
pergunta, o que mais realmente importa para seres cujas vidas são descritas
como “neblina que aparece por um instante e logo se dissipa” (Tg 4:14)? Pois
que outra opção há além da vida eterna senão a morte eterna?

2. Leia 1 Coríntios 15:30-32. Que ideia Paulo apresentou que ressalta a


importância da vida eterna?
I Cor. 15:30-32 = 30 Por que estamos nós também a toda a hora em perigo? 31 Eu protesto
que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor. 32 Se,
como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não
ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Explicando= Paulo disse que se não existir nem ressurreição nem vida eterna, tudo
perde o sentido em servir a Deus e em viver cumprindo as normas divina.
Por mais duvidosas que fossem suas razões, o intérprete fez uma pergunta
crucial, e Jesus, sempre atento para usar toda e qualquer oportunidade para a
missão, aproveitou essa ocasião para alcançar pessoas.
Como podemos estar atentos para aproveitar cada oportunidade que surja em nosso caminho para
testemunhar, mesmo que as circunstâncias não sejam ideais?
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Nossa vida cristã tem uma razão para se sustentar: é a salvação que Cristo conquistou na
cruz. Tem um propósito: é a missão de levar salvação a todos. Tem um lema: O amor de
Cristo nos constrange. Tem um objetivo: Herdar a vida eterna. Diante disso o que mais impor-
ta, a não ser a fidelidade que demonstramos ao nosso amado Salvador nesta vida.
Ilustração: João Sanches, condenado pela Inquisição a morrer queimado, foi amarrado ao
poste com cordas que o fogo queimou em primeiro lugar. Livre assim ele saiu em direção ao
Tribunal. Pensaram que ele, arrependido, fosse retratar-se, ou que, desesperado, fosse
atacar alguém como vingança. Nada disso aconteceu. Ele confirmou que tinha tanta certeza
da vida eterna com Jesus que voltava voluntariamente para morrer queimado. E assim o fez.
Antes de voltar para o poste em fogo ele perguntou aos juízes que o sentenciaram: Tenho a
certeza da vida eterna por causa de Cristo Jesus a quem sempre servi e obedeci. E os se-
nhores o que os aguarda após a morte?. Houve um silêncio mortal diante dessa pergunta.

Pergunta 1– Que pergunta um doutor da Lei fez a Jesus e por que ele perguntou isso?
Luc. 10:25 = . E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o,e dizendo: Mestre,
que farei para herdar a vida eterna?
Explicando= O doutor da Lei queria testar Jesus e perguntou: O que posso fazer para
herdar a vida eterna. Foi uma pergunta muito importante para quem serve a Deus.
Comentário:. Uma pergunta desse calibre serve para colocar as coisas nos devidos lugares
na vida. A resposta direta para esta pergunta, colocaria o doutor da Lei numa situação confor-
tável de forma religiosa, pois ele já estava acostumado a fazer coisas para ser aceito por
Deus. Então se Jesus fizesse um relatório de coisas a serem feitas, os interpretes da Lei
seriam os campeões em ganhar a vida eterna. Jesus sabia da real intenção da pergunta do
doutor da Lei e mesmo assim não o ignorou, nem o tratou mal, mas o atendeu com cortesia.
Jesus sabia que era importante cuidar da vida eterna e que todos que se interessam por um
futuro que Deus preparou, precisam amar a Deus, cumprir sua lei e se preparar espiritual-
mente para um dia receber essa herança maravilhosa.
Ilustração: Certo pastor contava a história de sua conversão. Ele era um jovem viciado, em
uma cidade pequena. Um sábado estava sentado num lugar se drogando, quando passou um
homem trajando paletó e gravata, com a sua Bíblia debaixo do braço. Um amigo comentou:
Lá vai um bobo!...O jovem respondeu: - Bobos somos nós que estamos aqui gastando nosso
tempo e dinheiro para arruinar a nossa saúde, sem proveito. Esse homem, ao contrário, é um
sábio. Ele está indo à igreja, a fim de aprender muitas coisas interessantes sobre uma nova
vida. Imediatamente levantou-se e seguiu o jovem até uma igreja. Assistiu o culto e aceitou a
Cristo como Senhor e Salvador. Depois de um tempo batizou-se, preparou-se e foi chamado
para o ministério. Hoje é um atuante e conceituado pastor pregando sobre a vida eterna.
Pergunta 2– O que o apóstolo Paulo apresentou à igreja que fala sobre como a vida
eterna é importante?
I Cor. 15:30-32 = 30 Por que estamos nós também a toda a hora em perigo? 31 Eu protesto
que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor. 32 Se,
como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não
ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
Explicando= Paulo disse que se não existir nem ressurreição nem vida eterna, tudo
perde o sentido em servir a Deus e em viver cumprindo as normas divina.
Comentário: Há uma verdade a ser considerada na colocação do apóstolo Paulo e nos leva
a considerar a pergunta do doutor da lei: “Que farei para herdar a vida eterna?” Mesmo que
os motivos por detrás dessa pergunta fosse enrolar Jesus, a essência da pergunta em si é
verdadeira: Temos evidências históricas e divinas da ressurreição de Jesus, de sua ascensão
e da promessa da vida eterna. Então faz sentido se preocupar com a pergunta feita a Jesus.
E.G.White: "Temos uma grande obra para fazer, se quisermos herdar a vida eterna. Temos
de renunciar as coisas mundanas, e viver uma vida de justiça”. Med.Mat.1995, 162

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Segunda-feira, 13 de novembro O método e a resposta de Jesus
O objetivo do intérprete era testar Jesus, mas o Mestre conhecia as inten-
ções dele. Deus conhece os anseios e desejos do nosso coração mais do que nós
mesmos. E não conhecemos o coração ou as razões dos que nos questionam,
não é mesmo?
Às vezes, pessoas de outras religiões nos questionam sobre nossa fé. Por
exemplo, amigos muçulmanos nos fazem perguntas relacionadas à divindade
de Jesus: “Onde na Bíblia Jesus disse que Ele é Deus?”, ou “Por que você diz
que há um Deus se há três pessoas na Trindade?” Embora essas pareçam per-
guntas provocativas, a necessidade que essas pessoas têm de Jesus pode ser
genuína e representar um profundo anseio ou vazio. Não conhecemos o cora-
ção deles; não precisamos. Devemos apenas ministrar aos outros da melhor
forma que pudermos, independentemente de suas mais profundas motivações.
3. Como esses versos nos ajudam a entender a resposta de Jesus para o intérprete em
Lucas 10:26? Mt 26:56; At 17:11; 1Co 15:3; 2Tm 3:16
Luc. 10:26 = 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como a lês e a entende?
Mat. 26:56 = 56 Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas.
Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Atos 17:11 = 11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica,
porque de bom grado receberam a palavra,
I Cor. 15:3 = 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras,
II Tim. 3:16 = 16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Explicando= Jesus pediu para o doutor responder como ele entendia a Lei. Isso nos
mostra que se quisermos respostas, devemos nos esforçar e procurar na Palavra de
Deus.
Às vezes queremos respostas, mas não nos esforçamos para encontrá-las.
Jesus disse: “O que está escrito na Lei? Como você a entende?” (Lc 10:26). Ele
apontou para um aspecto importante do aprendizado. Em vez de apenas ouvir o
que os outros dizem, precisamos ler as Escrituras (a Palavra de Deus). As res-
postas já estão lá, e o Espírito Santo atua em nosso coração para nos impressi-
onar com o que precisamos fazer.
Deus nos deu a Sua Palavra. Nela encontramos toda a verdade de que pre-
cisamos saber a respeito de como devemos viver, tratar os outros e “herdar a
vida eterna”. Professores e ministros têm papel importante, mas, no fim, deve-
mos ir à Bíblia e buscar as verdades que importam. “Lâmpada para os meus
pés é a Tua palavra; ela é luz para os meus caminhos” (Sl 119:105). Esse verso
não é apenas poesia; é a verdade sagrada, que aponta para a Palavra e sua im-
portância para o crente.
Jesus, a Palavra de Deus que Se fez carne, sempre direcionou a todos para a Palavra escrita. O que
isso nos diz sobre a importância da Bíblia e sobre a razão pela qual devemos rejeitar qualquer racio-
cínio filosófico ou teológico que diminua nossa confiança na Bíblia?
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Quando o doutor ou intérprete da Lei fez a séria pergunta a Jesus sobre a vida eterna, ele
estava de comum acordo com os fariseus para colocar Jesus numa situação embaraçosa,
porém aquele homem tinha uma carência espiritual motivada pelo preconceito contra os
samaritanos e outras pessoas e Jesus conhecia o coração daquele homem melhor do que o
próprio doutor da Lei. Jesus não respondeu diretamente, mas fez com que o homem mos-
trasse o quanto conhecia a respeito do assunto. Muitas vezes seremos questionados por
pessoas de outras religiões sobre nossa fé, nosso modo de vida, nossas doutrinas, mostran-
do no fundo do coração um anseio de conhecer a verdade. Devemos ministrar então para
essas pessoas os assuntos questionados da melhor forma que pudermos e o Espírito Santo é
que dará o discernimento para essas pessoas, levando-as a provar suas motivações e to-
mando decisões ao lado da verdade cristalina da Palavra de Deus. Eles só precisam provar.
Ilustração: Um pregador que falava sobre Deus numa praça foi questionado por um homem
muito culto que quis saber se era verdade que Deus existia e se o tal pregador poderia provar
a existência de Deus diante de todos. Perto de onde o pregador estava havia um homem
vendendo suco de laranja natural. O pregador chamou o vendedor e lhe pediu uma laranja.
Depois o pregador descascou a laranja e a chupou diante de todos. Em seguida o pregador
perguntou para o questionador o seguinte: “Diga-me, a laranja que eu chupei, estava doce ou
azeda?”. Todos começaram a rir, mas o homem pediu silêncio e disse: “O senhor deve ser
maluco, pois se o senhor é quem chupou a laranja, então só o senhor sabe se estava doce ou
azeda”. O pregador disse então para o homem: “Meu amigo, há algum tempo atrás, eu esta-
va dentro de um hospital desenganado da medicina, quando alguém me visitou e me fez crer
que Deus poderia me curar. Ele me ensinou a orar e eu clamei a Deus e três dias depois eu
estava recebendo alta do hospital. Posso dizer que eu provei da existência de Deus, por isso
posso falar com autoridade sobre sua existência. O senhor pelo jeito não provou da presença
divina em sua vida, por isso é incrédulo. Faça como eu, prove de Deus e sua vida vai mudar”.

Pergunta 3– Depois da pergunta do doutor da Lei como Jesus respondeu e como


podemos entender sua forma de responder? Leia os versos a seguir e avalie.
Luc. 10:26 = 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como a lês e a entende?
Mat. 26:56 = 56 Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas.
Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Atos 17:11 = 11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica,
porque de bom grado receberam a palavra,
I Cor. 15:3 = 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu
por nossos pecados, segundo as Escrituras,
II Tim. 3:16 = 16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Explicando= Jesus pediu para o doutor responder como ele entendia a Lei. Isso nos
mostra que se quisermos respostas, devemos nos esforçar e procurar na Palavra de
Deus.
Comentário: A Palavra de Deus nos abre os mistérios desta vida. Examinar é preciso para
ter um direcionamento espiritual. O doutor da Lei ouviu de Jesus a argumentação: “Como
voce entende o que voce leu na Lei?”. O homem que era interprete da Lei não poderia fugir
dessa realidade. Ele era conhecedor da vontade divina e poderia com a ajuda dos escritos
dos profetas e da própria Lei ter a resposta que tanto precisava para mudar de direção.
Ilustração: É de Martinho Lutero esta bela ilustração: Quando a pele da cobra se envelhece,
procura ela uma fenda estreita numa rocha e por ela se insinua, largando a pele e ali a dei-
xando. Assim deve também o homem dirigir-se ao Evangelho e à Palavra de Deus, e ali
despir sua velha pele de opiniões próprias, deixando sua luz, sua presunção, sua vontade,
seu amor, seus desejos, suas palavras, seus atos, tornando-se assim um homem inteiramen-
te novo, que tudo vê diferente do que via antes, e de modo diverso julga, opina, pensa, dese-
ja, fala, ama, age e dirige. Se permitirmos, a leitura da Palavra de Deus iluminará nossa
mente e nossos caminhos em direção à vida eterna.
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Terça-feira, 14 de novembro Para herdar a vida eterna

4. Qual foi a resposta do intérprete à sua própria pergunta? Lc 10:27, 28


Luc. 10:27,28 = 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao
teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Explicando= O intérprete da Lei disse que se devia amar a Deus de todo coração e ao
próximo como a si mesmo. Foi uma resposta que exigia uma ação prática do interprete.
O intérprete tinha feito a pergunta, e ele mesmo deu a resposta: “Ame o
Senhor, seu Deus, de todo o seu coração […]” e “Ame o seu próximo como
você ama a si mesmo” (Lc 10:27).
Qual foi a resposta de Jesus? Ele disse: “Você respondeu corretamente” (Lc
10:28). Jesus prosseguiu desafiando-o a fazer algo a respeito, dizendo: “Faça
isto e você viverá” (Lc 10:28).
Para a maioria dos crentes, dar as respostas certas sobre doutrina e fé não
é tão difícil. Em vez disso, o desafio está em fazer o que sabem que é certo e
seguir aquilo em que acreditam. Embora saibam o suficiente para serem salvos,
muitos estarão perdidos por não obedecer à verdade que conhecem. Essa ques-
tão é muito séria. Somente saber que deve amar a Deus e ao próximo não é o
suficiente. É necessário praticar!
5. Leia Tiago 2:17-22. De que forma esses versos se assemelham ao que
Jesus disse ao intérprete?
Tiago 2:17-22 = 17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e
eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem.
Também os demônios o crêem, e estremecem. 20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a
fé sem as obras é morta? 21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras,
quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as
suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
Explicando= Jesus quis dizer que precisamos ter um cristianismo prático que não
apenas fale de amor ao próximo, mas que se importe e faça acontecer a ajuda que for
necessária. Se apenas falamos e nada fazemos, nossa religião é vazia e sem sentido.
Se amarmos a Deus, leremos Sua Palavra, oraremos, observaremos Seus
mandamentos e seremos obedientes à Sua voz de todo nosso coração. Se eu
digo que amo o próximo, mas não me importo com as pessoas na igreja, ou se
ignoro as necessidades dos outros sendo que posso ajudá-los, de que vale mi-
nha fé? O cristianismo não é apenas um conjunto de crenças distintas; é um
estilo de vida.
“Se um irmão ou uma irmã estiverem com falta de roupa e necessitando do
alimento diário, e um de vocês lhes disser: Vão em paz! Tratem de se aquecer e
de se alimentar bem, mas não lhes dão o necessário para o corpo, qual é o pro-
veito disso?” (Tg 2:15, 16).
Quanto você se importa com o bem-estar dos outros? Você segue as palavras de Paulo: “Não tendo
em vista somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (Fp 2:4)? Pela graça de
Deus, como aprender a se importar mais com os outros?
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Ilustração: Conta-se que um dos antigos reis da Inglaterra, chamado Alfredo, era muito
zeloso e prometeu a todos que viajassem pelas estradas do Reino que seriam protegidos
contra os ladrões e salteadores. Se alguém deixasse de andar pelas estradas reais, onde
havia segurança, para caminhar pelos vales, montanhas e florestas e até por atalhos, estava
arriscando a vida". Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Jesus nos ensina
que a estrada para a vida eterna é uma pista dupla e paralela uma à outra: Uma pista é o
amor a Deus e a outra é o amor ao próximo Quem se desvia desse caminho, para seguir por
atalhos, arrisca a vida eterna e nunca vai amadurecer espiritualmente.
Pergunta 4– Quando o intérprete da Lei questionou Jesus sobre a vida eterna, Jesus
pediu que ele respondesse como está na Lei. Qual foi a resposta dada por ele?
Luc. 10:27,28 = 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao
teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Explicando= O intérprete da Lei disse que se devia amar a Deus de todo coração e ao
próximo como a si mesmo. Foi uma resposta que exigia uma ação prática do interprete.
Comentário: Como Jesus foi sábio em não responder diretamente à pergunta capciosa do
intérprete da Lei, ao invés disso fez uma pergunta em cima da pergunta com o argumento:
Voce é intérprete da Lei, então me diga, o que a Lei diz sobre isto? Então diante da resposta
do doutor da Lei, Jesus confirmou sua resposta dizendo: “Voce respondeu corretamente.
Então é só seguir na prática essa norma bíblica e voce estará no caminho certo para o céu”.
Ou seja, não basta apenas conhecer a Lei, ou as doutrinas da igreja. É preciso praticar o que
se ensina ou o que se prega. Por isso Giovanni Pietro di Bernardone, mais conhecido como
São Francisco de Assis disse essas sábias palavras: ““Pregue o evangelho em todo tempo.
Se necessário for, use palavras”. Ou seja pregue com seu testemunho em todo o tempo.
Pergunta 5– Jesus disse ao intérprete: Faze isto e viverás. Como as palavras de Tiago
2:17-22 querem dizer a mesma coisa?
Tiago 2:17-22 = 17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. 18
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e
eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 19 Tu crês que há um só Deus; fazes bem.
Também os demônios o crêem, e estremecem. 20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a
fé sem as obras é morta? 21 Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras,
quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? 22 Bem vês que a fé cooperou com as
suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
Explicando= Jesus quis dizer que precisamos ter um cristianismo prático que não
apenas fale de amor ao próximo, mas que se importe e faça acontecer a ajuda que for
necessária. Se apenas falamos e nada fazemos, nossa religião é vazia e sem sentido.
Comentário: Amar a Deus, ler a Palavra, orar, viver em comunhão, obedecer os mandamen-
tos e sermos obedientes são coisas importantes, mas se eu não me importo com o meu
próximo, tem alguma coisa errada com minha religiosidade, porque cristianismo é um estilo
de vida que mostra Jesus através dos nossos atos.
E.G.White: "Só podemos amar nosso próximo como a nós mesmos se amarmos a Deus
acima de todas as coisas. Muitos pensam que é impossível amar ao próximo como a nós
mesmos, mas este é o único fruto genuíno do cristianismo. Amar a outros é revestir-se do
Senhor Jesus Cristo; é andar e viver tendo em vista o mundo invisível”. Benef.Social, 49.
Ilustração: À beira de um rio, em certa ocasião, caminhava distraído um jovem, preocupado
com seus pensamentos, quando os pés falsearam e ele caiu no rio. Uma multidão se aglome-
rou nas margens do rio e todos viram quando um homem se propôs atirar-se à água para
salvar o afogado, quando lhe advertiram: "Não perca seu tempo. É um drogado. Deixa mor-
rer. É um a menos". Mas não foi atendido. O homem atirou-se à água e, depois de muitos
esforços, conseguiu salvar o afogado. O rapaz salvo agradeceu muito, pois o homem que o
salvara era um crente em Jesus e arriscara sua vida, por amor ao próximo.
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Quarta-feira, 15 de novembro Amar os outros como amamos a nós mesmos
6. Leia Mateus 22:37-40. De que modo o que Jesus disse nesses versos se
compara à resposta do intérprete em Lucas 10:27, 28?
Luc. 10:27,28 = 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao
teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Mat. 22:37-40 = 37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
Resposta= Tanto a resposta do interprete como as palavras de Jesus sobre os dois
grandes mandamentos têm a mesma essência: Devemos amar a Deus e ao próximo.
De acordo com Mateus 22:37-40, Jesus deixou claro que a expressão cotidiana
da verdadeira crença depende desses dois mandamentos. E Lucas 10:27, 28
deixa claro que, se alguém faz essas duas coisas, então ele terá a vida eterna.
“O amor é o princípio básico do governo de Deus no Céu e na Terra e deve ser
o fundamento do caráter cristão. Unicamente isso pode torná-lo e guardá-lo
inabalável; habilitá-lo a resistir às provas e tentações” (Ellen G. Whi-
te, Parábolas de Jesus [CPB, 2022], p. 21).
7. Leia Gálatas 5:14; Miqueias 6:6-8; 1 João 4:20, 21. Como esses versos
reforçam o que Jesus nos disse?
Gal. 5:14 = 14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo.
Miq. 6:6-8 = 6 Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei diante do Deus altíssi-
mo? 7 Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? 8
Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que prati-
ques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
I João 4:20,21 = 20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois
quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 21 E dele
temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.
Explicando= Esses versos mostram que as obras praticadas estarão em conformidade
com a fé professada. Ama-se a Deus e o reflexo disso tem que ser o amor ao próximo.
De acordo com Paulo, “toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Ame
o seu próximo como a você mesmo’” (Gl 5:14). Para o apóstolo, o amor a Deus
só pode ser visto na prática quando é exemplificado no modo como tratamos as
pessoas. Embora tenha afirmado que “o justo viverá por fé” (Rm 1:17), viver
pela fé não é algo que fique em oculto, desconhecido ou invisível para os ou-
tros. Paulo, Miqueias e João deixaram claro que obras práticas demonstram a
realidade da fé que afirmamos ter.
Em 1 Coríntios 13, Paulo declarou de forma bastante convincente que se al-
guém afirma ter grande conhecimento, ou realiza grandes obras, ou tem grande
fé, ou mesmo entrega a própria vida, mas não tem amor, então essa pessoa se
tornou como “o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1Co 13:1).
Leia a citação de Ellen G. White acima. Ela diz que somente por meio do amor as pessoas podem
permanecer firmes e suportar a tentação. Isso mostra que o mandamento de amar não é salvação
pelas obras, mas uma expressão da fé que temos em Jesus. Que decisões precisamos tomar para que
esse amor mude a nossa maneira de pensar e de agir?
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M A R A D E U S , A S I E A M A R OS SO OU UTTR ROOSS
Ilustração: Em Miami, Flórida, jazia num leito de hospital o pequeno Allen McDonalds, de 10
anos de idade. Tinha mais da metade do corpo coberto de queimaduras de segundo e tercei-
ro graus. O cirurgião avaliou que uma operação de enxerto da pele seria necessária a fim de
salvar-lhe a vida. Sem um momento de hesitação, o irmão de Allen, de 14 anos, prontificou-se
a dar a quantidade de pele que fosse necessária. O médico cortou então 1625 centímetros
quadrados de tecido das coxas de John e enxertou-as no corpo queimado de seu irmão. Que
admirável exemplo de amor fraternal! Talvez não sejamos chamados a ajudar um irmão
queimado, mas que faremos ao vermos um animal ferido, uma criança perdida ou uma família
em necessidade? Uma coisa é certa: O amor por Deus e pelo próximo nos fará dar a melhor
oferta do nosso coração. Assim reconhecemos que tudo que temos vem do Senhor e afim de
louvá-lo e adorá-lo e se o amamos, ajudaremos nosso próximo através de atos de bondade.

Pergunta 6– Como a resposta do interprete da Lei se parece com o que Jesus falou ao
dizer quais os dois principais mandamentos? Leia Luc. 10:27,28 e Mat.22:37-40
Luc. 10:27,28 = 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao
teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Mat. 22:37-40 = 37 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. 38 Este é o primeiro e grande mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
Resposta= Tanto a resposta do interprete como as palavras de Jesus sobre os dois
grandes mandamentos têm a mesma essência: Devemos amar a Deus e ao próximo.
Comentário: Tudo o que cremos e pretendemos ser diante de Deus e do mundo está vincu-
lado aos dois mandamentos citados por Jesus e pelo intérprete: Amar a Deus e ao próximo.
E.G.White escreveu: “Cumpre-nos amar ao Senhor nosso Deus de todo o coração. Coisa
alguma a não ser obediência a cada preceito por amor a Deus - nada menos que amor su-
premo a Deus assim como semelhante amor a nosso próximo - pode satisfazer às reivindica-
ções da lei divina". Med.Mat. 1956, pág. 57.

Pergunta 7– Como outros versos da Bíblia concordam com o princípio do amor a Deus
e o amor ao próximo? Leia esses versos abaixo:
Gal. 5:14 = 14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo.
Miq. 6:6-8 = 6 Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei diante do Deus altíssi-
mo? 7 Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? 8
Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que prati-
ques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
I João 4:20,21 = 20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois
quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 21 E dele
temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.
Explicando= Esses versos mostram que as obras praticadas estarão em conformidade
com a fé professada. Ama-se a Deus e o reflexo disso tem que ser o amor ao próximo.
Comentário: Não é possível conceber que alguém que é amado por Deus e corresponde a
esse amor, não se preocupe com as pessoas ao redor que estejam em necessidade.
Ilustração: Um padre chamado Oberlin se perdeu no meio da neve e estava quase congela-
do, quando passou um homem de carro e o salvou. Ao deixá-lo em casa, o padre quis pagar
a carona, mas o homem recusou. O padre disse: “Diga seu nome para que eu reze pelo
senhor”. O homem disse: Só direi meu nome se o senhor me falar o nome do bom samaritano
que ajudou um homem ferido na beira da estrada. O padre disse: A bíblia não revela o seu
nome. Então o homem disse: Permita eu oculte o meu também. Isso é amor sem interesse e
mostra que o amor a Deus e o amor de Deus já está implantado num coração solidário.

Pag. 58 – Estudo 7 - 4.trim.2023


Quinta-feira, 16 de novembro A história atual do bom samaritano
Ao elogiar o intérprete por ter respondido corretamente, Jesus disse: “Fa-
ça isto e você viverá” (Lc 10:28), e assim tocou o âmago do coração do ho-
mem. Para o intérprete, foi fácil responder corretamente a todas as perguntas;
porém, pôr em prática aqueles mandamentos era um problema há 2.000 anos e
ainda é um problema para muitos. O intérprete queria pegar Jesus numa arma-
dilha e mostrar seu conhecimento. Ele fez outra pergunta: “Quem é o meu
próximo?” (Lc 10:29).
8. Leia Lucas 10:30-37. Como você resumiria o que Jesus quis demonstrar?
Luc. 10:30-37 = 30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para
Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retira-
ram, deixando-o meio morto. 31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacer-
dote; e, vendo-o, passou de largo. 32 E de igual modo também um levita, chegando àquele
lugar, e, vendo-o, passou de largo. 33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé
dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; 34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas,
deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estala-
gem, e cuidou dele; 35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro,
e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. 36 Qual,
pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da
mesma maneira.
Explicando= Jesus ensinou que nosso próximo é todo aquele que esteja sofrendo ou
em necessidade, independente de quem seja. Isso serve para nós hoje também.
Há pessoas ao nosso redor que foram tratadas por outros de forma injus-
ta? Fizemos o possível para ajudá-las?
Às vezes pastores, anciãos e membros de igreja não ajudam quem precisa de
auxílio. Algumas vezes, pessoas de outra fé são mais gentis com os outros do
que nós mesmos. Falamos sobre ser gentis, ao passo que outros podem atender
às necessidades de pessoas às quais não damos atenção. Para que nossa fé te-
nha significado, devemos estender a mão e ajudar os necessitados.
Jesus concluiu a história do bom samaritano perguntando quem dos três foi
verdadeiramente o próximo da pessoa que precisou de ajuda.
“Com isso, a pergunta ‘Quem é o meu próximo?’ (Lc 10:29) ficou para
sempre respondida. Cristo mostrou que nosso próximo não é simplesmente
alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de
etnia, cor de pele ou classe social. Nosso próximo é todo aquele que necessita
de nosso auxílio; todo aquele que está ferido e machucado pelo adversário;
todo aquele que é propriedade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas
as Nações [CPB, 2021], p. 402).
Desafio: Ore diariamente por alguém diferente de você, ou mesmo por alguém
de quem você não gosta.
Desafie-se: Liste pelo menos três nomes de conhecidos seus (não adventistas).
Identifique suas necessidades (emocionais, físicas, sociais) e considere como
cuidar dessas necessidades. O que você pode fazer por eles na próxima sema-
na?
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Quando o intérprete da Lei ouviu a expressão de Jesus: ‘Faze isso e viverás”, quis se justifi-
car e lançou uma pergunta que quase queria dizer: Conheço Deus, mas quem é o meu pró-
ximo? Nessa pergunta estava implícita a discriminação contra os samaritanos e outros exclu-
ídos da sociedade daquele tempo. Nessa pergunta estava quase uma resposta: “Os samari-
tanos não são o meu proximo”. Foi aí que Jesus em sua sabedoria utilizou um fato ocorrido
naquela região, num lugar que todos tinham receio de passar: O caminho de Jerusalém para
Jericó. Quando Ele começou a história, o silêncio foi geral, pois inspirava preocupação.

Pergunta 8– Que lição Jesus ensinou com a parábola do bom samaritano para hoje?
Luc. 10:30-37 = 30 E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para
Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retira-
ram, deixando-o meio morto. 31 E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacer-
dote; e, vendo-o, passou de largo. 32 E de igual modo também um levita, chegando àquele
lugar, e, vendo-o, passou de largo. 33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé
dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; 34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas,
deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estala-
gem, e cuidou dele; 35 E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro,
e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. 36 Qual,
pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da
mesma maneira.
Explicando= Jesus ensinou que nosso próximo é todo aquele que esteja sofrendo ou
em necessidade, independente de quem seja. Isso serve para nós hoje também.
Comentário: A quantos dos que estão ao nosso redor, estendemos nossa mão de ajuda?
Muitas vezes pessoas sem nenhum credo, ou de outras denominações são mais bondosas e
mais generosas do que nós temos sido com aqueles que sofrem ou necessitam de algo.
E.G.White escreveu: "Muitas pessoas que não pertencem a nossa fé, estão anelando o
próprio auxílio que os cristãos têm o dever de dar. Caso o povo de Deus mostrasse genuíno
interesse em seu próximo, muitos seriam alcançados pelas verdades especiais para este
tempo. Milhares de pessoas poderiam estar hoje se regozijando na mensagem, se aqueles
que professam amar a Deus, trabalhassem como Cristo trabalhava”. Test. Sel. vol. 2, pg.516
Ilustração: Numa batalha na Escócia lutavam dois irmãos no mesmo regimento. – Perdida
que fora a batalha retiravam-se do campo todos os soldados. Os dois irmãos estavam bastan-
te feridos. Tiago, porém, podia ainda andar. Apesar da zombaria de seus companheiros,
Tiago abaixou-se e colocando João sobre os ombros, levou-o consigo. Pouco a pouco, Tiago
foi-se reanimando com o calor do corpo do irmão e ficando mais forte física e espiritualmente
a cada passo, podendo assim, caminhar mais até um lugar onde havia socorro médico. Com
o esforço feito, porém, forças foram esgotadas ele caiu desmaiado. Seu esforço valera a pena
e os dois estavam salvos agora.
Nosso amor a Deus nos levará muitas vezes a carregarmos os necessitados em nossos
ombros e com isso levaremos salvação a outras vidas, mesmo que isto exija muito de nós.
Essa foi a intenção de Jesus contar a história do bom samaritano para o interprete da Lei e
perguntar: Para voce, quem foi o proximo do homem ferido? O interprete respondeu: Aquele
que usou de misericórdia para com o necessitado. Jesus disse: Então vai e faze voce tam-
bém o mesmo. Ou seja, essa é a mensagem prática se dissermos que amamos a Deus, pois
não tem como amar a Deus de verdade e ignorar quem sofre ao nosso redor.
Ilustração: Em certa igreja na França, um missionário falou a respeito da sua obra em favor
dos pobres e apelou para um auxílio financeiro. Não houve interesse dos membros, exceto da
parte de uma menina aleijada, que usava muletas. Como não tinha dinheiro, colocou nas
salvas o seu único tesouro, suas muletas. Quando o missionário viu aquilo apresentou aquela
oferta e todos no recinto ficaram comovidos e envergonhados. Alguém sugeriu que fosse
tomada nova coleta. Agora, sim houve uma boa oferta movida pelo amor ao próximo.

Pag. 59 – Estudo 7 - 4.trim.2023


Sexta-feira, 17 de novembro Estudo adicional
Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 398-403 (“O
Bom Samaritano”).
Há muitos necessitados e maltratados no mundo. Você pode fazer a sua
parte, por mais que pareça “pouco”. Não vamos resolver todos os problemas do
mundo antes de Jesus voltar. Mas, até lá, nosso trabalho pode ser tão básico
quanto ajudar alguém que não tenha comida ou que esteja enfrentando injustiça
e preconceito.
“‘A religião pura e sem mácula para com o nosso Deus e Pai é esta: visitar
os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo’
(Tg 1:27). Os frutos que Cristo quer que produzamos são as boas obras: pala-
vras amáveis, atos de bondade, de consideração afetuosa para com os pobres,
os necessitados, os aflitos. Quando as pessoas são solidárias para com os opri-
midos pelo desânimo e pela angústia; quando a mão se estende aos pobres;
quando os necessitados são vestidos; quando os estrangeiros são bem-vindos
no sofá de sua sala e têm um lugar em seu coração, os anjos chegam bem perto,
e música ecoa no Céu. Cada ato de justiça, misericórdia e bondade produz
melodia no Céu. O Pai contempla do Seu trono os que praticam esses atos de
misericórdia e os considera Seu mais precioso tesouro. [...] Cada ato de miseri-
córdia realizado em favor dos necessitados e sofredores é considerado como
tendo sido feito a Jesus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja [CPB,
2021], v. 2, p. 24, 25).
Perguntas para consideração
Quando consideramos o que Jesus fez por nós na cruz (Fp 2:5-8), a ideia de
fazer para ganhar ou merecer a salvação é um grande erro. Como distinguir
entre trabalhar pela salvação, um erro fatal, e revelar na vida a salvação que já
temos em Jesus?
Como evitar preconceitos que podemos ter em relação àqueles que são diferen-
tes?
Que textos bíblicos mostram que precisamos ser bondosos com todas as pesso-
as?
Respostas e atividades da semana:
1. Que farei para herdar a vida eterna? Ele queria testar Jesus. 2. Se não existe
ressurreição e vida eterna, a vida não tem sentido. 3. Devemos ler a Palavra de
Deus, buscar entendimento e pôr em prática as verdades contidas nela. 4. Ame
o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, e ame o seu próximo como você
ama a si mesmo. 5. Não é suficiente saber o que fazer. Precisamos fazer. Se
dizemos que amamos o próximo, mas não nos importamos com suas necessi-
dades, de que vale nossa fé? O cristianismo deve ser prático. 6. Os princípios
são os mesmos: amar a Deus e ao próximo. 7. Mostram que obras práticas
demonstram a realidade da fé que afirmamos ter. 8. O próximo é aquele que
ajuda o sofredor, independentemente de quem seja.
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Resumo: Encerrando o assunto da semana, aprendemos que a missão divina e que requer
nossa cooperação tem muito a ver com o nosso próximo e na realidade é isso mesmo que
Deus quer que enxerguemos: Quando lutamos pela salvação dos outros, estamos trabalhan-
do a nossa salvação também.
Ilustração: A verdadeira felicidade se encontra no amor ao próximo. Certo homem, muito
desanimado e desesperado, encaminhou-se para o Lago Michigan, com a intenção de findar
ali a sua triste existência. Ao andar pelas ruas, com fisionomia cerrada, passou por um dos
bairros pobres da cidade. No cordão da calçada, em frente de uma casa de aspecto obscuro,
viu sentada uma menina chorando. Ele se deteve e lhe perguntou: "Menina, por que você
está chorando? O que você tem?" "Nada, senhor", respondeu ela. "Então, por que você
chora? Você perdeu o caminho?" "Não senhor". "Diga-me, onde você mora?" "La em cima",
respondeu. "Mas, por que você não vai para cima? O que você tem? Não quer me dizer?"
"Estou com fome e sinto tanto frio" – confessou ela entre soluços – "também, mamãe está tão
doente e não temos nada em casa para comer." "Você quer levar-me para cima, onde está
morando?", perguntou o homem bondosamente. Ela o acompanhou e subiram um, dois, três
andares. Ali, num quarto sobre um colchão jazia a mãe doente. Não havia fogo, nem estufa, e
o armário estava vazio. Por todo o lado se via a pobreza e a miséria. Havendo verificado a
condição triste daquele lar, saiu quietamente do aposento, desceu as escadas e foi ao arma-
zém mais próximo. Ali comprou víveres e em seguida foi comprar carvão. Voltou, e ao chegar
lá em cima, com o cesto cheio de comestíveis, imaginem a alegria que encheu os corações
da mãe e da filha. Também prometeu ajudá-las futuramente e, despedindo-se, se retirou.
Quando chegou na rua parou e perguntou a si mesmo porque havia vindo a essa rua. "Esta
manhã tinha a intenção de fazer alguma coisa, mas o que era? Ah, agora sei. Estava queren-
do ir ao lago para me matar. Naturalmente deixou de o fazer. Por auxiliar a outros, achou o
caminho para a felicidade.
E.G.White: “Os homens não podem amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a
si mesmos e serem ao mesmo tempo frios como gelo. Eles não somente privam a Deus do
amor que lhe é devido, mas privam o próximo também”. Cons.Saúde -259
Essa foi uma lição que nos deixou diante de um grande desafio: exercitar na vida cristã o que
aprendemos sobre amar a Deus e amar ao próximo. O questionamento do intérprete da Lei a
Jesus sobre como alcançar a vida eterna e a forma como Jesus direcionou o próprio homem
a dar uma resposta adequada foi inspiradora e nos ensinou que não basta apenas ter um
status de cristão, mas é preciso além de conhecer a vontade divina, praticar o que aprende-
mos como discípulos do Senhor Jesus, sendo semelhantes a Ele no amor ao próximo.
Jesus contou a história do bom samaritano e forçou o sábio interprete da Lei a assumir uma
resposta real, baseada nos fatos da história que ouvira. O samaritano não tinha nada a ver
com os deveres eclesiásticos do levita e do sacerdote e mostrou desprendimento e amor ao
próximo ao socorrê-lo. Foi uma lição que nos atingiu de forma direta, pois centralizamos tudo
em nós mesmos e muitas vezes nem vemos os que sofrem ao nosso redor. Deus nos deu a
oportunidade da reflexão e da melhora em todos os sentidos de amar a Deus e ao próximo.

FELIZ SÁBADO

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SA
S AL
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4::: 8
4 8
8

POR DO SOL DE 17/ NOVEMBRO- ESTUDO 7 - Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:07 P.VELHO: 18:17 BELÉM : 18:19 FORTALEZA:17:38 RECIFE :17:21
SALVADOR:17:35 VITÓRIA: 17:41 CUIABÁ : 17:46 BRASÍLIA : 18:11 C.GRDE:17:37
B.HORIZ : 17:53 R.JANEIR:17:52 S.PAULO : 18:05 CURITIBA : 18:15 P.ALEGRE:18:21

Pag. 60 – Estudo 7 - 4.trim.2023

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