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O mamão é uma das frutas mais benéficas da natureza: é rico em vitaminas, possui fibras que

ajudam no trato intestinal, faz bem para a pele, combate o colesterol ruim, evita calvície e de
quebra ainda alivia os sintomas da sinusite. Diferente do mamão formosa, que pode atingir até
30 cm de comprimento e até 3,5 kg, o mamão papaia não passa dos 18 cm e seu peso não chega
a 1kg. Enquanto o Brasil é o segundo maior produtor mundial de mamão formosa, os Estados
Unidos, México e Porto Rico são os maiores produtores comerciais de mamão papaia do
mundo.

O mais incrível é a história de como o mamão papaia chegou ao Brasil. Diz a lenda que
um missionário japonês que morava no Pará foi até o Havaí (EUA) para uma missão
religiosa, e lá teve contato com um mamão de formato menor e mais doce do que os que
ele conhecia em terras brasileiras. Ele gostou tanto da fruta, que trouxe umas sementes
no bolso para distribuir para alguns amigos agricultores no Pará. A planta se
desenvolveu, ultrapassou fronteiras e dali se espalhou para outros estados do Norte e do
Nordeste.

Na CEAGESP, as primeiras frutas vinham com o nome de mamão da Amazônia,


depois como mamão do Pará, e hoje ela é conhecida como mamão havaí ou papaia.
Aliás, seu nome científico é Carica papaya, e foi daí que ele foi batizado pelo mercado
e consumidores. Hoje, os maiores estados produtores desta variedade de mamão são a
Bahia e o Espírito Santo. Existem diversas variedades de mamão e as mais conhecidas
no Brasil são: mamão papaia, mamão formosa, mamão-da-baía, mamão-macho e
mamão-da-índia.

Os meses mais fortes de colheita do mamão papaia vão de setembro a fevereiro. Em


2015, deram entrada na CEAGESP cerca de 95 mil toneladas da fruta, provenientes
principalmente dos estados baianos de Prado, Itabela, Mucuri, Porto Seguro, Alcobaça e
Lajedão, e da cidade capixaba de Linhares. No dia 3/10, o produto no atacado estava
sendo comercializado a um preço médio de R$1,77/kg.

A melhor forma de se consumi-la é ao natural, para manter suas propriedades


nutricionais, mas ela vai bem em outros preparos de pratos doces, sucos e geleias, como
na receita de mousse indicada pela equipe de nutrição do Banco CEAGESP de
Alimentos

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