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X Congresso Brasileiro de Energia Solar – Natal, 27 a 31 de maio de 2024

USINAS FOTOVOLTAICAS MONOFACIAIS E BIFACIAIS DE


INCLINAÇÃO FIXA E COM RASTREADORES NO BRASIL: ANÁLISE DE
SENSIBILIDADE DO DESEMPENHO BIFACIAL

Resumo. Neste estudo investigamos o desempenho de uma usina fotovoltaica de 30 MW localizada na Bahia, Região
nordeste do Brasil, considerando quatro cenários para estudo de caso: instalação fotovoltaica monofacial e bifacial
com inclinação fixa e instalações fotovoltaicas monofaciais e bifaciais com rastreadores. Através de simulações os
ganhos bifaciais, ganhos do rastreador e ganhos do rastreador bifacial foram calculados para cada cenário. O sistema
fotovoltaico bifacial fixo obteve 6,3% de ganho bifacial médio anual em relação ao sistema monofacial fixo, enquanto o
sistema bifacial com rastreador obteve um ganho de 5,5% em relação ao sistema monofacial com rastreador. O
sistema fotovoltaico monofacial com rastreador comparada a um sistema monofacial fixo apresentou um ganho de
rastreador de 9%, enquanto o sistema fotovoltaico bifacial com rastreador comparado a um sistema bifacial fixo
apresentou um ganho de 8%. O sistema monofacial com um rastreador superou o sistema bifacial fixo em 3,4% e o
sistema fotovoltaico bifacial com rastreador atingiu ganhos de até 22% sobre um sistema monofacial fixo. A análise de
sensibilidade demonstrou que dependendo do albedo e da altura de instalação dos módulos, a energia solar bifacial
produz ganhos adicionais de energia. Nestes sistemas o aumento da produção específica de energia anual varia
linearmente com o aumento do albedo da superfície, além disso a instalação dos módulos a uma distância adequada do
solo reduz os efeitos de auto sombreamento e melhora o desempenho bifacial. Frente a condições de alto albedo elevar
a altura de instalação dos módulos bifaciais pode maximizar os ganhos médios anuais para 21% no sistema fixo e 24%
no sistema com rastreamento. O potencial entre a combinação dessas tecnologias pode aumentar a viabilidade técnica
das usinas fotovoltaicas no Brasil.

Palavras-chave: Módulos Bifaciais, Albedo, Altura de instalação.

1. INTRODUÇÃO

A indústria fotovoltaica passou por uma mudança radical na última década elevando consideravelmente sua
capacidade instalada em todo o mundo. A geração de energia fotovoltaica atingiu a marca de 1.300 TWh produzidos em
2022 e demonstrou o maior crescimento absoluto de geração dentre todas as tecnologias renováveis, superando o vento
pela primeira vez na história (IEA, 2023). No Brasil, o incremento desta fonte foi por muito tempo algo distante da
realidade devido seu alto custo de investimento e baixa produtividade quando comparado a outras fontes renováveis de
energia comumente empregadas no país como a hidroeletricidade. No entanto, graças à progressiva redução nos custos
da tecnologia, aliado a criação de políticas públicas de incentivo, a energia fotovoltaica vem se tornando cada vez mais
competitiva dentro do panorama energético nacional tornando o maior mercado fotovoltaico da América. Atualmente o
país possui 24 GW instalados responsáveis por produzir cerca de 14 TWh de energia elétrica em 2022 (Global data
Energy, 2021; ONS, 2023).
A produção de eletricidade nos sistemas fotovoltaicos é fortemente influenciada pelas condições climáticas locais
que variam significativamente de um lugar para outro. Atualmente, a maior parte dos sistemas emprega módulos
monofaciais instalados de forma fixa e inclinada, contudo, os módulos bifaciais aliado a estruturas de rastreamento solar
são a nova aposta do setor fotovoltaico (Chen et al., 2021). A tecnologia bifacial é capaz de converter energia em ambos
os lados da célula, captando a luz que incide diretamente na sua face frontal e traseira, absorvendo também a luz
refletida pelo solo. Esses módulos possuem maior rendimento quando comparados a tecnologias convencionais
(módulos monofaciais), podendo alcançar ganhos na produtividade do sistema. A fração adicional de energia produzida
por um sistema bifacial quando comparado a um sistema monofacial é expresso como ganho bifacial (Kopecek & Libal,
2018).
Os principais fatores que influenciam sobre o ganho bifacial são as condições de albedo e a altura de instalação
dos módulos. Sun et al. (2018) realizaram um estudo global acerca do rendimento de módulos fotovoltaicos bifaciais e
observaram que em condições de albedo de até 25%, o ganho bifacial em sistemas montados no solo é inferior a 10%
em todo o mundo. No entanto, aumentar o valor do albedo e elevar a altura dos módulos acima do solo pode aumentar o
ganho bifacial. Ganesan et al. (2023) avaliaram o ganho bifacial em diferentes condições de albedo e verificaram que
superfícies brancas e de alumínio, que possuem maior refletividade, geram um maior ganho bifacial, assim como Wang
et al. (2019) que investigaram o efeito da altura de instalação no rendimento de um sistema fotovoltaico em Changzhou,
na China, e verificaram que elevar a instalação dos módulos bifaciais maximiza o ganho bifacial e a captação de
irradiância traseira.
Outra maneira de maximizar o rendimento de sistemas fotovoltaicos é aumentar a irradiância sobre os módulos.
Neste aspecto, o uso de mecanismos trackers de rastreamento solar são uma maneira eficaz de aumentar a quantidade
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de radiação solar recebida pelo sistema. Sidek et al. (2017) analisaram os ganhos obtidos em um sistema fotovoltaico
com rastreador de eixo duplo frente a comparação com um sistema fixo na Malásia e observaram ganhos de geração de
26,9% e 12,8% em dias ensolarados e nublados, respectivamente. Hammoumi et al. (2018) verificaram o rendimento de
um sistema fotovoltaico com rastreamento em eixo duplo em Marrocos e observaram que o modulo com rastreamento
converte 36,26% mais energia do que um modulo fixo.
Seguindo as tendências mundiais, módulos bifaciais e estruturas de seguimento solar se tornaram um padrão em
grandes empreendimentos fotovoltaicos no Brasil. Segundo a empresa Greener (2021) todos os contratos mapeados em
2020 já utilizam ou irão utilizar esta tecnologia de módulos fotovoltaicos, assim como as estruturas de rastreamento
solar em um eixo, que já estavam presentes em 95% dos empreendimentos brasileiros contratados no Leilão de Energia
Nova de 2019 (MME/EPE, 2019). No Brasil Melo et al. (2022) observaram em sistemas fotovoltaicos bifaciais ganhos
energéticos entre 3,78% e 8,16% e Lins et al. (2020) observaram um incremento no processo de conversão de energia
de 26% em um sistema com rastreamento solar comparado a um sistema fixo inclinado.
Segundo Rodríguez-Gallegos (2021) a associação dessas duas tecnologias pode aumentar a viabilidade técnica das
usinas fotovoltaicas no Brasil. Assim, buscando promover ainda mais a adoção dessa fonte de energia no país e
diminuir a dependência nacional acerca da hidroeletricidade esse estudo investiga maneiras de aumentar a
produtividade da energia fotovoltaica bifacial na região Nordeste do Brasil. O objetivo deste estudo é avaliar o
desempenho de módulos bifaciais com e sem rastreamento solar em usinas fotovoltaicas, comparando sua geração com
um sistema fotovoltaico monofacial fixo e assim estimar os ganhos bifaciais, ganhos do rastreador e ganhos do
rastreador bifacial obtidos. Além disso, esse trabalho apresenta uma análise de sensibilidade acerca do impacto de
parâmetros selecionados, como o valor de albedo e a altura de instalação dos módulos no desempenho de usinas
bifaciais com e sem rastreamento.

2. METODOLOGIA

Para verificar o desempenho e determinar a influência das condições específicas do local de um sistema com
módulos bifaciais e rastreamento solar projetou-se uma Usina Fotovoltaica de 30 MW na cidade de Bom Jesus, Bahia
(13°14'2'' S e 43°24'53'' O). A escolha do local de estudo foi pensada para maximizar o rendimento das plantas
simuladas considerando que a região Nordeste é a região brasileira com a maior irradiação global horizontal e o estado
da Bahia é líder em capacidade instalada de geração centralizada fotovoltaica. As simulações consideraram quatro
cenários específicos: instalação fotovoltaica monofacial com inclinação fixa (cenário 1), instalação monofacial com
rastreador (cenário 2), instalação bifacial com inclinação fixa (cenário 3) e instalação bifacial com rastreador (cenário
4). O software empregado nas simulações foi o System Advisor Model (SAM), software gratuito desenvolvido pelo
Laboratório de Energia Renovável dos Estados Unidos (NREL).

2.1 Tamanho do trabalho

O trabalho completo, incluindo figuras e tabelas, deve ser limitado a 10 (dez) páginas em tamanho A4 (21 cm x
29,7 cm). Adicionalmente o arquivo PDF a ser enviado estará também limitado a um tamanho máximo de 3 MB. Por
favor, atenda a estas limitações escrevendo de forma concisa e não reduzindo figuras e tabelas a tamanhos que
sacrifiquem o entendimento dos símbolos e legendas nelas incluídos.

2.2 Formato de página

Cada página tamanho A4 deve ser configurada de modo a apresentar 2 cm de margem em todos os lados do
documento. Estas margens definem a área a ser utilizada. Dentro desta área o texto deve ser formatado em uma única
coluna. Por favor, não inclua moldura no texto nem numeração de páginas. A aparência final do trabalho deve ser
exatamente a deste documento.
2.3 Especificações gerais para a formatação do texto

O trabalho deve ser totalmente digitado em fonte Times New Roman tamanho 10 pt, com exceção do título e do
cabeçalho. Esta diretriz inclui, portanto, títulos de seções e subseções e legendas de figuras e tabelas, além do texto
normal do trabalho. Todas as páginas deverão ter como cabeçalho o texto: “X Congresso Brasileiro de Energia Solar –
Natal, 27 a 31 de maio de 2024”, digitado em itálico tamanho 8 pt centralizado, como apresentado nas páginas deste
modelo.

Título do trabalho. Inicie, apenas na primeira página, deixando dois espaços (14 pt) até a primeira linha do título.
O título deve ser digitado em fonte Times New Roman em negrito, 14 pt, em letras maiúsculas, com alinhamento
centralizado, não devendo exceder 3 linhas. Deixe uma linha de espaço (14 pt) entre o final do título e o primeiro autor.

Autor(es) e afiliação. Os trabalhos serão avaliados segundo o conceito de duplo cego. Portanto, nesta primeira
fase os autores e afiliação não deverão constar no arquivo PDF a ser enviado aos avaliadores. Na segunda fase, após os
autores terem feito as correções e sugestões dos avaliadores e o artigo ter sido aceito para o congresso, será solicitado
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um arquivo PDF do trabalho contendo os autores e a afiliação conforme instruções que serão encaminhadas em
momento oportuno.

Resumo e palavras-chave. Digite o título Resumo. em negrito e itálico, alinhado à esquerda, seguido de um ponto.
Sem trocar de linha, digite o resumo em itálico, com alinhamento justificado. O resumo não deve conter mais de 300
palavras. Pule uma linha, e então digite o título Palavras-chave: (não se esqueça dos dois pontos) em negrito e itálico,
alinhado à esquerda. Digite então até 3 palavras-chave, separadas por vírgulas, com somente a primeira letra de cada
palavra-chave em maiúscula. Deixe um espaço de 2 linhas entre as palavras-chave e o corpo do texto.

Títulos de seção. Use somente dois níveis para subseções, conforme apresentado nestas instruções. Digite o título
das seções em letras maiúsculas, em negrito, alinhado à esquerda. Inicie digitando sua identificação em algarismos
arábicos, seguida de um ponto, e então digite o título da seção a 0,75 cm da margem esquerda. Deixe duas linhas de
espaço (10 pt) acima e uma linha de espaço (10 pt) abaixo deste título.
Para o primeiro nível de subseção, somente a primeira letra do título deve ser maiúscula, sendo todas em negrito,
com o título alinhado à esquerda. Inicie pela digitação de sua identificação (dois algarismos arábicos separados por
ponto), e então digite o título da seção a 0,75 cm da margem esquerda. Deixe uma linha de espaço (10 pt) acima e
abaixo deste título.
Não numere o título do segundo nível de subseção. Use letras em negrito e itálico, com somente a primeira em
maiúscula, indentando o título em 0,75 cm a partir da margem esquerda e fazendo-o ser seguido por um ponto. Inicie o
texto da subseção imediatamente após o título da mesma. Deixe uma linha de espaço acima deste título.

Corpo do texto. O texto deve ser digitado em estilo normal, usando espaço simples e alinhamento justificado.
Comece cada parágrafo a 0,75 cm da margem esquerda, não deixando espaço entre dois parágrafos subsequentes.

2.4 Equações, símbolos e unidades

As equações devem estar centralizadas na página. Numere as equações em sequência com algarismos arábicos
entre parênteses e alinhados à direita. Deixe uma linha de espaço antes e depois de cada equação incluída. Por exemplo:

η=F R (τα) ef −F R U L [ T e −T a
G ] (1)

Sempre que for feita referência a uma equação no texto, deve ser escrito no formato Eq. (1).
Símbolos devem estar em itálico. Sua definição deverá ser feita quando mencionado pela primeira vez no texto,
com unidades. Uma seção de definições de símbolos não se faz necessária.
Todos os dados inseridos no trabalho, inclusive aqueles em tabelas e figuras, devem estar em unidades do Sistema
Internacional (SI). A vírgula deverá ser o separador entre a parte inteira e a parte decimal de números fracionários
(exceto nos trabalhos digitados em inglês).

2.5 Figuras e tabelas

Figuras e tabelas devem ser posicionadas o mais próximo possível de sua citação no texto, preferencialmente
abaixo da citação. Texto e símbolos nelas incluídos devem ser de fácil leitura, devendo-se evitar o uso de símbolos
pequenos. Solicita-se a inclusão de ilustrações e fotos de boa qualidade.
Figuras, tabelas e suas legendas deverão estar centradas no texto. Posicione a legenda abaixo da figura, deixando
uma linha de espaço entre elas. Posicione o título de uma tabela acima da mesma, também deixando uma linha de
espaço entre eles. Deixe uma linha de espaço entre a figura ou tabela e o texto subsequente.
Numere figuras e tabelas em sequência usando algarismos arábicos (ex.: Figura 1, Figura 2, Tabela 1, Tabela 2).
Faça referência a elas no texto como Tab. 1 e Fig. 1 sem usar advérbios de lugar, como "abaixo", "acima" ou "a seguir".
Denomine os eixos coordenados em gráficos, incluindo as respectivas unidades, sempre que aplicável. Da mesma
forma, denomine colunas/linhas em tabelas, com respectivas unidades.
Como exemplos se apresentam a Tab. 1 e a Fig. 1.

Tabela 1 - Especificações elétricas do módulo XXXX para as condições de


irradiância 1.000 W/m2, temperatura de célula 25 C e espectro AM 1,5.

CARACTERÍSTICA VALOR
Máxima Potência 45 W
Tensão de Máxima Potência 15,0 V
Corrente de Máxima Potência 3,0 A
Tensão de Circuito Aberto 19,2 V
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Corrente de Curto-Circuito 3,10 A


Coeficiente  2,5 mA/C
Coeficiente  -73 mV/C

Figura 1 - Curvas do fluxo espectral da radiação emitida por um


corpo negro em diferentes temperaturas.

O sistema fotovoltaico bifacial inclinado fixo obteve 6,3% de ganho bifacial médio anual em relação a um sistema
monofacial fixo inclinado, enquanto o sistema bifacial com rastreador apresentou um ganho de 5,5% em relação a um
sistema monofacial com rastreador. Um sistema fotovoltaico monofacial com rastreador sobre um sistema monofacial
inclinado fixo obteve um ganho de rastreador de 9%, enquanto um sistema fotovoltaico bifacial com rastreador sobre
um sistema bifacial inclinado fixo obteve um ganho de 8% e um sistema fotovoltaico bifacial com rastreador obteve até
22% sobre um sistema monofacial fixo inclinado. tema bifacial inclinado fixo em cerca de 4%.

2.6 Autorizações e reconhecimentos

Os autores são responsáveis por garantir o direito de publicar todo o conteúdo de seu trabalho. Se for usado
material com direitos autorais em sua preparação, pode ser necessário conseguir a autorização do detentor dos direitos
para a publicação do material em questão. Os autores irão emitir uma autorização de publicação dos trabalhos em favor
da ABENS, assumindo toda a responsabilidade sobre o conteúdo dos mesmos, no momento da inscrição formal do
trabalho, acompanhado da taxa de publicação.

Agradecimentos

Esta seção deve estar localizada entre o fim do corpo do texto e a lista de referências. Digite somente
Agradecimentos em negrito e itálico, com alinhamento à esquerda, pule uma linha e digite o texto regularmente. Nesta
seção também poderão ser incluídos reconhecimentos de apoios recebidos de indivíduos e instituições.

REFERÊNCIAS

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envelope. Energy Build vol. 238.
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Global Data Energy, 2021. Global Solar Photovoltaic (PV) Market, Update 2021 - Market Share, Market Share, Major
Trends, and Key Country Analysis to 2030. Disponível em: https://store.globaldata.com/report/global-solar-
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https://www.greener.com.br/wp-content/uploads/2022/04/Estudo-Estrategico-Grandes-Usinas-Solares-2022.pdf?
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Hammoumi, A. E., Motahhir, S., Ghzizal, A. E., Chalh, A., & Derouich, A., 2018. A simple and low-cost active dual-
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SINGLE-FACIAL AND TWO-FACIAL PHOTOVOLTAIC PLANTS WITH FIXED INCLINATION AND


WITH TRACKERS IN BRAZIL: SENSITIVITY ANALYSIS OF BIFACIAL

Abstract. In this study, we investigated the performance of a 30 MW photovoltaic plant located in Bahia, Northeast
Region of Brazil, considering four case study scenarios: monofacial and bifacial photovoltaic installation with fixation
and monofacial and bifacial photovoltaic installations with trackers. Through simulations of bifacial gains, tracker
gains and bifacial tracker gains were calculated for each scenario. The fixed bifacial photovoltaic system obtained
6.3% annual average bifacial gain in relation to the fixed monofacial system, while the bifacial system with tracker
obtained a gain of 5.5% in relation to the monofacial system with tracker. The single-phase PV system with tracker
compared to a fixed single-facial system showed a 9% gain in tracker, while the bifacial PV system with tracker
compared to a fixed bifacial system showed an 8% gain. The monofacial system with a tracker outperformed the fixed
bifacial system by 3.4% and the bifacial photovoltaic system with a tracker achieved gains of up to 22% over a fixed
monofacial system. The sensitivity analysis showed that depending on the albedo and the installation height of the
modules, bifacial solar energy produces additional energy gains. In these systems, the increase in the specific annual
energy production varies linearly with the increase in the surface albedo, in addition, the installation of the modules at
an adequate distance from the ground reduces the effects of self-shading and improves the bifacial performance. Under
high albedo conditions, raising the installation height of bifacial modules can maximize average annual gains to 21%
in the fixed system and 24% in the tracked system. The potential between the combination of these technologies can
increase the technique of photovoltaic plants in Brazil.

Keywords: Bifacial Modules, Albedo, Installation height.

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