Você está na página 1de 23

1

VIABILIDADE ECONOMICA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM


SISTEMA FOTOVOLTAICO ON-GRID

ECONOMIC FEASIBILITY IN THE GENERATION OF ELECTRICAL ENERGY WITH


ON-GRID PHOTOVOLTAIC SYSTEM
Rodrigo Correa de Oliveira – Universidade Feevale1
Carla Helena Schilling – Universidade Feevale2

RESUMO
O crescimento da demanda por energias renováveis nos últimos anos vem aumentando o
desenvolvimento de novas tecnologias, entre elas a energia solar fotovoltaica. Como a matéria
prima dessa fonte de energia é inesgotável e não há custo por ela, além de quase não se ter
despesas de manutenção e operação para a geração de energia elétrica neste sistema. Nesse
artigo abordou-se os conceitos de geração fotovoltaica, seus sistemas de funcionamento e
crescimento nos últimos anos, com o objetivo de analisar a viabilidade econômica de um
investimento de um sistema de gerador Fotovoltaico em uma residência no municio de Campo
Bom. Neste sentido, a pesquisa se classificou como aplicada, exploratória e participante
seguido de estudo de caso com abordagem qualitativa e quantitativa. Os resultados do estudo
mostram que se torna viável o investimento, pois no período estudado de 25 anos teve-se um
resultado de payback de 8,5 anos, uma TIR de 20,86% e uma VPL de R$ 22.102,00.
Mostrando que é viável o investimento em geração própria de energia elétrica através da
geração fotovoltaica.
Palavras-chave: Gerador Fotovoltaico, Viabilidade Econômica, Energia Solar.

ABSTRACT
The growth in the demand for renewable energies in recent years has been increasing the
development of new technologies, among them solar photovoltaic energy. As the raw material
of this energy source is inexhaustible and there is no cost for it, besides there is almost no
maintenance and operation expenses for the generation of electric energy in this system. In
this article, the concepts of photovoltaic generation, its operating and growth systems in the
last years, were analyzed, with the objective of analyzing the economic feasibility of an
investment of a photovoltaic generator system in a residence in the city of Campo Bom. The
research was classified as applied, exploratory and participant followed by a case study with
the qualitative and quantitative approach. The results of the study showed that it becomes
feasible for investment because in the studied period of 25 years there was a return result of
8.5 years, a TIR of 20.86% and a VPL of R $ 22,102.00. What is feasible and the investment
in electricity generation through photovoltaic generation.
Keywords: Photovoltaic Generator, Economic Feasibility, Solar Energy.

1
Graduação em Engenharia Elétrica pela Ulbra. Aluno de Pós-graduação especialização pela Universidade Feevale, no
curso de Gestão Estratégica da Produção e Logística:
2
Professora Mestre pela Universidade Unisinos. Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira
da Universidade Feevale; e-mail: carlah@feeevale.br
2

1. INTRODUÇÃO
Atualmente com o aumento da demanda por energia em um contexto global e
principalmente através dos combustíveis fosseis, as energias renováveis cada vez se tornam
mais atrativas economicamente e menos agressivas ao meio ambiente.
O crescimento da potência instalada no brasil de 2016 em relação a 2015 foi de 407%,
de acordo com dados da Agencia Nacional de Energia Elétrica ANNEL.
Com base no exposto acima, o presente artigo traz o cenário atual da geração de
energia elétrica distribuída proveniente de um Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede
(SFCR), trazendo como questão o problema: é viável a implantação de um sistema
fotovoltaico? Para contribuir com a discussão relativa a essa questão, estabeleceu-se como
objetivo geral da pesquisa analisar a viabilidade econômica e financeira para a implantação
em uma residência. Além disso, pretende-se também:
- Realizar um levantamento sobre os investimentos necessários e sobre os custos para
iniciar as operações;
- Identificar e analisar os índices financeiros;
- Verificar e analisar a viabilidade econômica e financeira do negócio.
O estudo de caso tem como objeto de estudo uma residência na cidade de Campo
Bom com classificação B1 em uma rede bifásica com tenção de alimentação de 220V.
A simplicidade de instalação, operação e manutenção em um sistema SFCR é uma
grande vantagem perante a outras fontes geradoras de energia. Apesar do investimento inicial
ser um pouco elevado, o custo benefício para geração de energia elétrica em um sistema
distribuído em um médio prazo já se torna atrativo.
Esse artigo mostra as vantagens de um SFCR ao consumidor, com a tarifa de geração
reduzida e as vantagens a médio e longo prazo. Para isso abordou-se a amortização a médio
prazo para após esse momento, se obter lucro com um gerador fotovoltaico em uma
residência.
Para este estudo foram realizadas várias consultas em normativas da Agencia Nacional
de Energia Elétrica (ANNEL), sendo esta, a agência que regulamenta qualquer ação que
envolve geração, transmissão e consumo de energia elétrica.
A metodologia usada nesse trabalho se deu a partir de um estudo de caso,
bibliográfico, documental e pesquisa participante. Os objetivos foram exploratórios e uma
abordagem quantitativa e qualitativa.
Esse artigo está organizado da seguinte maneira: na primeira parte está a introdução
que aborda a apresentação do trabalho. No próximo capitulo está o referencial teórico que
3

mostra que é tecnicamente e como está estruturado atualmente a geração fotovoltaica no


mercado, assim como o retorno deste investimento. O capitulo terceiro mostra a metodologia
de pesquisa desenvolvida. O capitulo quarto são os resultados obtidos. O quinto e último são
as considerações final.

2.0 REFERENCIAL TEÓRICO


Esse trabalho tem o propósito de entender os conceitos fundamentais da geração de
energia fotovoltaica, conhecer os sistemas existentes e as demandas por utilização destes no
mercado. Os modelos de geração de energia e seus tributos e impostos. Observa-se também
uma análise financeira na aquisição e operação de um SFCR.

2.1 SISTEMA FOTOVOLTAICO


Com o aumento da demanda por energia no Brasil e no mundo, nos últimos anos,
ficou claro a deficiência e o custo para que seja suprido essa lacuna em nossa sociedade.
Devido a essa procura por fontes de energia mais baratas e renováveis que impactem menos o
meio ambiente, surge a geração fotovoltaica de energia. Esse sistema tem uma geração de
energia limpa e inesgotável devido a luz solar (PINHO, 2014).
A obtenção da energia solar fotovoltaica é através da conversão da luz direta em
eletricidade (Efeito Fotovoltaico), esse é através de uma célula fotovoltaica fabricada com
material semicondutor. Essas células agrupadas formam um sistema de módulos solares que
integrada a um sistema de controle formam um sistema gerador de energia elétrica (PINHO,
2014).
A energia do sol é uma fonte não renovável, porem inesgotável levando em
consideração o tempo de vida do planeta. Com o avanço das tecnologias e no aproveitamento
dos módulos fotovoltaicos nas últimas décadas, essa tecnologia apresentou um crescimento
significativo na participação da matriz energética mundial. (PEREIRA, MARTINS, &
GONÇALVES, 2017).
O crescimento global do uso de sistemas fotovoltaicos vem aumentando nos últimos
anos, principalmente na China, Japão e EUA como observado no gráfico 1 (IEA, 2017).
4

Gráfico 1: Evolução da capacidade instalada global.

Fonte: IEA (2017).

Os sistemas fotovoltaicos são divididos em sistemas isolados e sistemas conectados à


rede elétrica da concessionária de energia. A seguir será abordado os dois sistemas.

- SISTEMAS ISOLADOS: HÍBRIDOS, AUTÔNOMOS E SEM ARMAZENAMENTO


Segundo Souza (2017) os sistemas fotovoltaicos são classificados conforme a forma
de geração ou a entrega de energia elétrica para o destino final. Dentre estes sistemas estão o
Sistema Isolado que é aquele sistema fotovoltaico que não tem interligação com a rede de
distribuição de eletricidade das concessionárias. Dentro dos Sistemas Isolados temos as
seguintes classificações:
Sistemas Híbridos: É um sistema fotovoltaico que trabalha em conjunto com
outro sistema gerador de energia. Por exemplo um sistema eólico sincronizado ao um sistema
fotovoltaico.
Sistema Autônomo: É um sistema solar com acumuladores de energia como
baterias que proporcionam eletricidade nas horas onde não tem luz solar.
Sistemas sem Armazenamento: São sistemas que funcionam somente no
período onde há sol. Geralmente é usado para bombeamento de água em reservatórios.

- SISTEMAS CONECTADOS À REDE (ON-GRID)


Os sistemas conectados à rede ou chamado de Sistemas On-Grid, geram energia
elétrica e injetam o excedente na rede da concessionária (PINHO, 2014, p. 289):
5

Os sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (SFRC) dispensam o uso de


acumuladores, pois a energia por eles produzida pode ser consumida diretamente
pela carga, ou injetada diretamente na rede elétrica convencional, para ser
consumida pelas unidades consumidoras conectadas ao sistema de distribuição.
Estes sistemas são basicamente de um único tipo e são aqueles em que o gerador
fotovoltaico representa uma fonte complementar ao sistema elétrico ao qual está
conectado.

A figura 1 mostra de uma maneira simples um Sistema On-Grid:

Figura 1: Sistema On-Grid conectado a rede.

Fonte: SOUZA (2017).

A seguir os componentes que formam o SFCR (On-Grid):


1. Painel fotovoltaico
2. Caixa de junção do painel fotovoltaico
3. Cabeamento
4. Inversor
5. Medidor de energia
Conforme ilustrado na Figura 1, os painéis fotovoltaicos (1) convertem a luz solar em
eletricidade onde são ligados através de um cabeamento (3) até uma caixa de ligação (2). Essa
eletricidade em corrente continua vai até o inversor (4) que converte para corrente alternada
que injetada na rede da concessionaria é verificado pelo medidor de energia (5).
6

2.2 MERCADO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL


O volume de eletricidade que será gerado através de painéis solares deverá se tornar
até seis vezes maior em 2030, isso se deve aos custos de produção estarem caindo e a
quantidade de eletricidade gerada por estes se tornará até seis vezes maior devido aos ganhos
de rendimento (CARPENTER, 2016).
Atualmente no Brasil tem-se um mapa solar o qual mostra o rendimento energético
anual máximo (medido em kWh de energia elétrica gerada por ano). Esse mapa orienta as
futuras instalações de usinas centralizadas de grande porte como mostrado na figura 2
(PEREIRA, MARTINS, & GONÇALVES, 2017).

Figura 2: Mapa potencial da geração solar fotovoltaico.

Fonte: PEREIRA, MARTINS, & GONÇALVES (2017).

A matriz energética no Brasil é praticamente de usinas hidroelétrica seguida de usinas


termoelétricas, a geração com energia solar corresponde em torno de 0,02%. (PEREIRA,
MARTINS, & GONÇALVES, 2017).
7

Gráfico 2: Matriz Energética Brasileira.

Fonte: ANNEL (2017).


O gráfico 2 mostra as fontes de energia usadas no Brasil. A geração fotovoltaica ocupa
um pequeno espaço, mas com potencial de crescimento.
Existem dois modelos de geração e eletricidade: o modelo de Geração Solar
Fotovoltaico Centralizada onde há grandes usinas localizadas em um único ponto com
grandes instalações e grandes áreas cobertas por módulos. Outro modelo é a Geração Solar
Fotovoltaico Distribuída (GD), geralmente é integrada a telhados e coberturas de edificações.
Esse modelo tem um crescimento nos últimos anos devido à queda do preço de aquisição de
um kit gerador e tem um crescimento exponencial a partir do final de 2015 quando a
Resolução Normativa Nº 687 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) entra em
vigor permitindo que um SFCR possa injetar na rede da concessionaria em modelo de crédito
de energia o excedente gerado e após o consumo deste credito quando requerido pelo
consumidor final (PEREIRA, MARTINS, & GONÇALVES, 2017).
Está se tornando cada vez mais atrativo gerar a própria energia elétrica no telhado de
uma residência devido aos preços e tarifas de energia elétrica convencionais cada vez mais
elevados. As concessionárias de energia elétrica cada vez mais estão vendo a tecnologia solar
fotovoltaica com uma oportunidade do que um risco, o papel de financiar a geração de energia
nunca foi do cliente final como está sendo agora. Neste modelo as concessionárias podem
estender os seus serviços de fornecimento, instalação e manutenção dos SFCR (PEREIRA,
MARTINS, & GONÇALVES, 2017).
Muito se tem a desenvolver se compararmos o Brasil que tem um parque de um pouco
mais de dez mil telhados com geração fotovoltaica em 2017. Sendo que há países como
Alemanha, Austrália, Estados Unidos e Inglaterra que fazem isso há mais tempo e tem cerca
de cinco milhões de telhados solares (ANEEL,2018).
8

O gráfico 3 traz a evolução no número de conexões nos últimos anos no brasil. A


participação nesse aumento do volume de conexões é devido a classe residencial e seguida
pela comercial como pode ser visto no gráfico 4. Essa demanda crescente se dá pela procura
por reduzir os custos de consumo de energia elétrica em suas residências e no comercio.

Gráfico 3: Crescimento SFCR no Brasil.

Fonte: ANEEL (2017)

Se olharmos a relação de participação dos consumidores se destaca a classe residência.


Gráfico 4: Classe de consumo dos consumidores.

Fonte: ANEEL (2017)


9

A geração fotovoltaica no Brasil vem crescendo principalmente em números de


instalações em centrais com potência menores até 75 quilowatts (Kw) e menores que 5MW,
essas são classificadas como Micro e Mini Geração.

2.3 MICRO E MINI GERAÇÃO DISTRIBUIDA


A partir da Resolução Normativa Nº 482/2012 e após a sua revisão e alteração feita
pela Resolução Normativa Nº 687/2015 e nos módulos 1 e 3 do Procedimento de Distribuição
PRODIST, o Brasil adotou o mecanismo de compensação de energia, onde o telhado solar
pode ser conectado à rede da concessionária. Estes SFCR são classificados em Micro e
Minigeração. Onde na Microgeração distribuida de energia, o sistema tem uma potência até
75 quilowatts (Kw) e na Minigeração possui uma potência acima 75 quilowatts (Kw) e menor
que 5 MW (ANEEL, 2018).
Essa modalidade de geração de energia é chamada de ‘autoconsumo remoto’. Pois a
unidade geradora, pode injetar na rede da concessionária o excedente de energia, gerando
‘créditos’. Estes podem ser resgatados em até 60 meses e também os podem ser resgatados em
outra unidade consumidora em outro local, mas que seja de mesma titularidade da geradora e
dentro da mesma concessionária de energia (ANEEL, 2018).
Apesar de uma unidade fazer a geração total da sua energia, a custo com a taxa básica
de ligação da unidade consumidora é mantido, no caso a tarifação do Grupo B: (ANEEL,
2018).
o 30 kW (monofásico)
o 50 kW (bifásico)
o 100 kW (trifásico)
10

Figura 3: Sistema de compensação de energia elétrica.

Fonte: ANEEL (2018).

A figura 3 representa o fluxo de energia consumida da rede da concessionária quando


a central não gerar o suficiente para o autoconsumo. Também mostra quando a unidade injeta
na rede da concessionaria e não consome toda a energia produzida, gerando crédito de
energia.

2.4 SISTEMA TARIFÁRIO


A Agencia Nacional de Energia Elétrica não tem competência para regulação dos
impostos estaduais e federais sobre a energia elétrica. A competência destes cabem à Receita
Federal do Brasil e às Secretarias da Fazenda Estadual (ANEEL, 2017).
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços. Este atributo estadual
aplicável a energia elétrica. Para a geração distribuída fica estabelecido que este imposto
incide somente sobre a diferença da energia consumida e a energia injetada na rede no mês
(ANEEL, 2018).
PIS/COFINS: Programa de Integração Social - PIS e a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – COFINS, é realizada a cobrança sobre a diferença
positiva entre a energia consumida e a energia injetada pela unidade geradora de energia
(ANEEL, 2018).

2.5 INDICADORES DE ANÁLISE DE VIABILIDADE


A análise de viabilidade técnica e econômica em um projeto é uma ferramenta
importante para se ter uma certeza mais aproximada da escolha do investimento. Em geral, os
11

indicadores para análise de viabilidade trazem a demonstração do fluxo financeiro e dos


resultados do investimentos estudados. Esses resultados são trabalhados para fornecer
indicadores que ajudam na tomada de decisão (PRADO, 2014).
Na sequência será demostrado alguns indicadores analisados: VLP, TIR, TMA e
PAYBACK.

- VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

O valor presente líquido estabelece o resultado líquido de uma aplicação atraindo


todos os fluxos de caixa futuros para o valor atual por meio de uma taxa de juros.
Consequentemente, com a intenção do projeto seja sustentável e economicamente realizável,
pode ter a seguinte analise (LAPONNI, 2000):

o VPL > 0, O projeto é viável economicamente, apresenta ganhos e paga seus


custos.
o VPL<= 0, O projeto é inviável economicamente, não aceito.
Esse procedimento leva em consideração a taxa mínima de atratividade (TMA). A
formula do VPL e dado a seguir (LAPONNI, 2000):
Equação 1: Cálculo do VPL
VPL=

(1)
Onde:
• VPL Representa o valor presente líquido
• K Taxa mínima de atratividade
• CFt Fluxo de caixa
• T Período
• Σ Indica que deve ser realizada
• n Data
Qualquer projeto que venha a ser economicamente viável, deve apresentar um VPL
maior que zero no prazo estipulado de retorno, para que seja aprovado e se torne viável.
12

- TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)


A taxa interna de retorno é um indicador muito usado nas decisões de
investimentos. A fórmula utilizada para o alcance da TIR está ligado diretamente ao do VPL.
Se busca uma taxa onde exista equilíbrio a partir de onde todas as demais taxas terão um
rendimento acima do inicial. (VENANZI, 2016).
O método da taxa interna de retorno requer o cálculo da taxa que zera o VPL do fluxo
de caixa. Os investimentos com TIR maior que a TMA, são considerados rentáveis e são
passíveis de análise. A utilização prática do método da TIR dá-se normalmente em projetos de
implantação ou expansão industrial, como comparação com os índices normais do setor a que
o projeto se referir (CASAROTTO FILHO, 2016).
O método de cálculo da TIR é apresentado na equação 2:

Equação 2: Cálculo da TIR

(2)
Onde:
• FCn Representa o Capital do Fluxo de Caixa
• TIR Taxa Interna de Retorno
• N Período
• n Data

Para uma análise financeira leva-se em consideração


TIR > TMA – O projeto é economicamente viável, apresenta ganhos e paga seus
custos.
TIR <= TMA – Projeto economicamente inviável, apresenta perdas e não paga seus
custos.

- TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)


A taxa mínima de atratividade verifica a taxa justa de retorno do investimento que se
espera. Comparando com à rentabilidade de outras aplicações correntes de baixo risco.
Normalmente a taxa mínima de atratividade é similar à rentabilidade da caderneta de
poupança. (BLANK, 2008).
13

A taxa mínima de atratividade é comparada e se espera que seja melhor que a taxa de
rentabilidade de um banco ou de algum investimento financeiro de baixo risco. (BLANK,
2008).
Normalmente a TMA é composta pela taxa de rentabilidade de um investimento de
baixo riso acrescido a inflação anual e de algum risco do mercado.

- PAYBACK
Em qualquer investimento é necessário saber o tempo em que é recuperado o capital
inicia investido. Esse tempo para que seja recuperado o capital investido é denominado
Payback. (LAPPONI, 2000).
Para as análises de retorno tem-se o Payback Simples e o Payback Descontado:
Payback Simples (PSB): para esse método não é levado em consideração a correção
monetária ao longo do tempo, pois é analisado somente o retorno de capital através do lucro
líquido do projeto.
Payback descontado (PBD) para essa analisa de payback leva-se em consideração uma
correção monetária. Essa taxa de desconto é a TMA.

3 MÉTODO DE PESQUISA
A metodologia de pesquisa tem a função de formar a estrutura do trabalho e dar uma
linha de pesquisa. É uma estrutura de técnicas e métodos usados para produção de uma
produção cientifica.
A abordagem dessa pesquisa quanto a sua natureza, ela é uma pesquisa aplicada pois
há geração de conhecimento e esses podem ser aplicados na prática conforme Prodanov e
Freitas (2013, p.51). Essa pesquisa mostra um custo mensal de energia elétrica e traz uma
alternativa que é a própria geração de energia para o autoconsumo.
O objetivo exploratório da pesquisa retrata todos as fases de planejamento e
viabilidade financeira para a própria geração de energia elétrica. Há um embasamento
bibliográfico sobre o qual é mostrada as técnicas de engenharia, as normas vigentes do setor
elétrico e os resultados financeiros do projeto (Prodanov e Freitas, 2013, p.51).
Do ponto de vista do procedimento técnico adotado esse artigo tem uma pesquisa
bibliográfica onde foram consultados livros e artigos sobre o tema. Além disso é uma
pesquisa documental onde é revisado normas nacionais vigentes, artigos nacionais e
internacionais, mapa de irradiação solar no brasil e além da conta de energia elétrica para
início do projeto de dimensionamento. O Estudo de caso nesse artigo se faz presente pois é
14

analisado uma residência especifica com suas particularidades. Outro procedimento técnico é
o participante pois há um envolvimento entre o objeto estudado e a pesquisa feita (Prodanov e
Freitas, 2013, p.54).
A abordagem desse artigo é classificada como quantitativo e qualitativo. Quantitativo
pois se destaca a análise técnica e financeira de um investimento em geração fotovoltaica. A
abordagem qualitativa devido a ser estudado normativas nacionais relacionadas a área e
métodos de como fazer um dimensionamento de um gerador fotovoltaico. (Prodanov e
Freitas, 2013, p.69).
O processo de coletas de dados se inicia pela análise da conta de energia elétrica da
residência dos últimos doze meses. O endereço de onde será instalado o gerador é necessário
para saber as coordenadas geográficas (longitude e latitude), com essa informação pode-se ter
os dados de irradiação solar dos doze meses do ano nesse ponto. Cruzando os índices de
irradiação solar com os dados da conta de energia, tem-se a energia necessária que o gerador
fotovoltaico deverá produzir para o local em estudo. Além disso, se leva em consideração a
direção do telhado em relação ao norte geográfico, e também o seu grau de inclinação. Após
análise destes dados tem-se a potência final do gerador fotovoltaico.
Após a análise técnica é verificado o valor final da aquisição e instalação do gerador.
Também verificado na conta de energia da concessionaria os valores pagos por kWh com
todos os tributos. Após a análise financeira, têm-se os dados de payback do investimento e
informações de viabilidade do projeto.

4 RESULTADO E ANÁLISE
- OBJETO DE ESTUDO
A residência escolhida é localizada no municio de Campo Bom. tem um consumo
médio mensal de energia elétrica em torno de 250kWh. O custo médio do kWh para classe
residência é de R$ 0,95 com impostos e taxas. O que acarreta um custo mensal de energia
elétrica em torno de R$ 225,00/mês no orçamento doméstico.
A taxa básica de utilização da rede de energia elétrica, que este consumidor deve pagar
a concessionária de energia é de 50kW, pois é atendido em uma rede bifásica. Mesmo
gerando toda a energia para manter a sua residência, a taxa básica de fornecimento ainda é
mantida.
15

- DIMENCIONAMENTO DO SISTEMA
Para o dimensionamento do sistema é necessário conhecer o local da instalação dos
módulos fotovoltaicos, nesse caso o telhado onde será instalado esta orientado para o norte.
Devido ao solstício de inverno e verão e devido à localização escolhida do estudo ser
no hemisfério Sul, a média de irradiação solar ao longo do ano é melhor para telhados que
tenham sua orientação voltada para o Norte. Pois as taxas de rendimento de um módulo
fotovoltaico nessas condições são melhores.
Para o dimensionamento do sistema do gerado fotovoltaico é levado em consideração
algumas informações como:
o Média de consumo mensal: 250kWh.
o Consumo anual de Energia Elétrica: 3000kWh
o Desvio azimutal do telhado em relação ao norte geográfico: 10°
o Grau de inclinação do telhado: 20º.
o Posição de latitude e longitude para verificar a irradiação solar incidente no
local: -29.66, -51,08.
o Valor pago pelo kWh: R$ 0,95
Após o estudo e projeto de dimensionamento de um gerador fotovoltaico, levando em
consideração as informações acima chegamos a um sistema de 1,95kWp, com seis módulos
de 325Wp cada.
O Gerador fotovoltaico foi dimensionado pelo histórico da conta de energia elétrica do
consumidor ao logo de doze meses. O investimento total do gerador é de R$ 15.600,00,
considerando equipamentos e instalações. A taxa de geração anual estimada com o gerador é
de 2.686kWp. O consumo anual da residência sem o sistema é de 3000kWh. A relação
geração/consumo anual fica em torno de 89,54%.
Da energia gerada no primeiro ano, será utilizado 2.400kWh e terá um desperdício de
215kWh ao longo do ano. Isso devido ao pagamento da taxa de fornecimento de energia da
concessionária. Lembrando que em alguns meses será gerado crédito de energia que pode ser
utilizado em um período de 5 anos e também que ao longo dos anos os módulos fotovoltaicos
têm um decréscimo de rendimento.
16

Gráfico 5: Comparativo do consumo de energia com, sem Sistema Fotovoltaico e a geração de energia.

Fonte: (AUTOR).

O gráfico 5 acima, mostra um comparativo do primeiro ano de geração entre a conta


de energia mensal sem o gerador (vermelho), a conta de energia com o gerador (verde) e a
energia gerada mensalmente (azul).
Mesmo gerando toda a energia necessário para a residência, o consumidor deve pagar
a taxa básica de fornecimento da concessionária de energia, nesse caso de 50kWh/mês.
Os parâmetros de analise técnica levantados nesse estudo são vistos na tabela 1:

Tabela 1: Dados do sistema com os parâmetros que foram analisados

Parâmetros da Análise
Histórico de consumo 3.000 kWh/ano
Histórico de consumo 250 kWh/mês
Irradiação total 1.837 kWh/m².ano
Potência 1,95 kWp
Área Necessária 13 m²
Taxa de Desempenho 75%
Geração de Energia 2.686 kWh/ano
Geração de Energia 224 kWh/mês
Percentual atendido 89,50%
Desperdício de energia gerada 10,50%
Energia não desperdiçada 2.400 kWh/ano
Fonte: (AUTOR).
17

- ANÁLISE FINANCEIRA
Para as análises financeiras foi montada a seguinte tabela 2 com alguns requisitos
básicos:
Tabela 2: Tarifas e requisitos financeiros.

Tarifa com encargos (RGE) 0,95 R$/kWh


Reajuste da tarifa de energia 8,0% ao ano
Degradação SFCR no 1º ano 2,5%
Degradação SFCR após o 1º ano 0,7% ao ano
Manutenção (OPEX) - % do CAPEX 1,0% ao ano
Reajuste OPEX 10,0% ao ano
Juros (TMA) 10,0% ao ano
Fonte: (AUTOR).

Conforme RIBEIRO (2015) mostra em seu estudo, a análise de fluxo de caixa deve ser
realizada em 25 anos, pois esse é o período de vida útil dos módulos solares.
Levando em consideração a taxa de degradação anual do gerador fotovoltaico que no
primeiro ano é de 2,5% e nos demais cai para 0,7% ao ano devido a sua propriedade técnica
construtivas perder esse rendimento ao longo do tempo, reajuste médio anual da
concessionária em um histórico de 2008 até 2017, valor de reembolso com a geração própria
de energia, as despesas CAPEX que é o investimento inicial ou o custo inicial e OPEX que é a
despesa operacional do gerador. Chega-se a um fluxo de caixa ao longo de 25 anos positivo
como pode ser visto na tabela 3.
18

Tabela 3: Fluxo de caixa do investimento.


Receitas
Geração Despesas (R$) Fluxo de Caixa (R$)
(R$)
Geração de Energia FC FC
Ano Tarifa (R$) Reembolso CAPEX OPEX TOTAL FC anual
Útil (kWh) Descontado Acumulado
0 - 0,95 - - 15.600,00 - - 15.600,00 - 15.600,00 - 15.600,00 - 15.600,00
1 2.400,00 1,03 2.462,40 - - 156,00 - 156,00 2.306,40 2.096,73 - 13.503,27
2 2.340,00 1,11 2.592,91 - - 171,60 - 171,60 2.421,31 2.001,08 - 11.502,19
3 2.323,62 1,20 2.780,74 - - 188,76 - 188,76 2.591,98 1.947,39 - 9.554,80
4 2.307,35 1,29 2.982,17 - - 207,64 - 207,64 2.774,54 1.895,05 - 7.659,75
5 2.291,20 1,40 3.198,20 - - 228,40 - 228,40 2.969,80 1.844,01 - 5.815,74
6 2.275,16 1,51 3.429,88 - - 251,24 - 251,24 3.178,64 1.794,26 - 4.021,48
7 2.259,24 1,63 3.678,34 - - 276,36 - 276,36 3.401,98 1.745,75 - 2.275,73
8 2.243,42 1,76 3.944,80 - - 304,00 - 304,00 3.640,80 1.698,46 - 577,27
9 2.227,72 1,90 4.230,56 - - 334,40 - 334,40 3.896,16 1.652,35 1.075,08
10 2.212,13 2,05 4.537,02 - - 367,84 - 367,84 4.169,18 1.607,40 2.682,49
11 2.196,64 2,22 4.865,69 - - 404,62 - 404,62 4.461,06 1.563,57 4.246,06
12 2.181,26 2,39 5.218,16 - - 445,09 - 445,09 4.773,07 1.520,85 5.766,91
13 2.166,00 2,58 5.596,16 - - 489,59 - 489,59 5.106,56 1.479,19 7.246,10
14 2.150,83 2,79 6.001,54 - - 538,55 - 538,55 5.462,99 1.438,58 8.684,67
15 2.135,78 3,01 6.436,30 - - 592,41 - 592,41 5.843,89 1.398,98 10.083,65
16 2.120,83 3,25 6.902,54 - - 651,65 - 651,65 6.250,89 1.360,38 11.444,03
17 2.105,98 3,52 7.402,56 - - 716,82 - 716,82 6.685,75 1.322,74 12.766,77
18 2.091,24 3,80 7.938,80 - - 788,50 - 788,50 7.150,31 1.286,05 14.052,81
19 2.076,60 4,10 8.513,89 - - 867,35 - 867,35 7.646,54 1.250,27 15.303,08
20 2.062,06 4,43 9.130,64 - - 954,08 - 954,08 8.176,55 1.215,39 16.518,48
21 2.047,63 4,78 9.792,06 - - 1.049,49 - 1.049,49 8.742,57 1.181,39 17.699,87
22 2.033,30 5,16 10.501,40 - - 1.154,44 - 1.154,44 9.346,96 1.148,24 18.848,10
23 2.019,06 5,58 11.262,12 - - 1.269,88 - 1.269,88 9.992,23 1.115,91 19.964,02
24 2.004,93 6,02 12.077,95 - - 1.396,87 - 1.396,87 10.681,07 1.084,40 21.048,42
25 1.990,90 6,51 12.952,87 - - 1.536,56 - 1.536,56 11.416,31 1.053,68 22.102,10

Fonte: (AUTOR).

A despesa total ao longo dos 25 anos é de R$ 30.942,00 e a geração de energia útil


para esse período é de 54.262kWh, o custo de geração nesse período fica em R$ 0,57/kWh.
Bem abaixo do preço pago atualmente de R$ 0,95/kWh. A Energia solar se torna 40% mais
barata em relação a energia da concessionaria.
Outra analise que é levada em consideração é a de VPL e a TIR do investimento. Para
o caso estudado temos um VPL de R$ 22.102,10 com uma TIR de 20,86% ao prazo de 25
anos. Foi levado em consideração o prazo de 25 anos devido esse tempo ser a vida útil de um
gerador fotovoltaico. A TMA utilizada foi de 10% ao ano, foi considerado a taxa de retorno
de um investimento de baixo risco acrescido a inflação anual. A análise de VPL e TIR estão
na tabela 4.
19

Tabela 4: Analise VPL e TIR.

Anos VPL TIR


25 R$ 22.102,10 20,86%
20 R$ 16.518,48 20,11%
15 R$ 10.083,65 18,35%
10 R$ 2.682,49 13,45%
5 -R$ 5.815,74 -5,42%
Fonte: (AUTOR).

O payback simples do investimento inicial se dá em 8 anos e 5 meses após o início da


geração de energia. O fluxo de caixa acumulado ao longo de 25 anos é mostrado no gráfico 6
abaixo:

Gráfico 6: Analise do fluxo de caixa.

Fonte: (AUTOR).
Além do retorno financeiro do investimento em Geração Fotovoltaica como mostrado
nesse artigo. Existe outra análise do fator de sustentabilidade e de geração e investimento em
novas fontes de energia e de tecnologia que não é proposto aqui quantificar, mas que se faz
presente em um investimento em Geração Fotovoltaica de Energia Elétrica.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
20

Esse estudo mostrou o dimensionamento técnico e a análise financeira para instalação


de um gerador fotovoltaico. Além de se mostrar viável, a geração fotovoltaica é
ecologicamente sustentável pois usa energia renovável: o sol.
Todo o conceito legal de geração, uso e fornecimento de energia para a linha da
concessionária de energia é apresentado e entendido de uma maneira resumida. Essa base
conceitual é fundamental para poder fazer a instalação e a ligação de um SFCR.
O crescimento da geração fotovoltaica no brasil e no mundo é cada vez mais presente,
pois há uma procura por alternativas economicamente viáveis e que não afetem o meio
ambiente.
Para o correto dimensionamento técnico para a geração fotovoltaica, é necessário a
análise de várias informações como o histórico da conta de energia do local estudado, a
irradiação solar neste local, a inclinação e direção do telhado além da análise da geração pelo
consumo mês a mês.
Um dos principais fatores levado em consideração em uma aquisição ou investimento
é payback. Para esse investimento em geração fotovoltaica foi de 8 anos e 5 meses, sendo que
a vida útil do sistema é de 25 anos. Isso mostra que é viável o investimento.
O VPL, a TIR e a análise de fluxo de caixa do investimento mostram que é
economicamente viável o investimento com energia solar.
Esse estudo de caso se limita a esta residência localizada em Campo Bom, pois tem
algumas particularidades como o grau de inclinação do telhado e o ângulo do desvio azimutal
do telhado em relação ao norte geográfico. Para outro estudo de caso é necessário rever
algumas informações novamente.
Pode-se sugerir para futuro estudos na área de geração fotovoltaica, o consumo de
uma residência similar à esta estudada onde se acrescente o uso de um carro elétrico. Onde se
gere a energia proveniente do sol, suprindo a demanda energética da residência e também
abastecendo as baterias de um carro elétrico para uso familiar. Eliminado o custo com
combustíveis do orçamento doméstico.

REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Atualização das projeções
de consumidores residenciais e comerciais com microgeração solar fotovotaicos no
horizonte 2017-2024. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/documents/656827/15234696/Nota+T%C3%A9cnica_0056_PROJ
21

E%C3%87%C3%95ES+GD+2017/38cad9ae-71f6-8788-0429-d097409a0ba9>. Acesso em:


04 abr. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Bandeiras Tarifárias.


Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/tarifas-consumidores/-
/asset_publisher/e2INtBH4EC4e/content/bandeira-tarifaria/654800?inheritRedirect=false>.
Acesso em: 25 mai. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Geração Distribuída:


Micro e Minigeração Distribuídas. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/geracao-distribuida>. Acesso em: 04 mai. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Micro e minigeração


distribuída: sistema de compensação de energia elétrica / Cadernos Temáticos ANEEL. 2.
ed – Brasília: ANEEL, 2016. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14913578/Caderno+tematico+Micro+e+Minige
ra%C3%A7%C3%A3o+Distribuida+-+2+edicao/716e8bb2-83b8-48e9-b4c8-a66d7f655161>.
Acesso em: 10 mai. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Nota Técnica n° 0056/2017-


SRD/ANEEL. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/documents/656827/15234696/Nota+T%C3%A9cnica_0056_PROJ
E%C3%87%C3%95ES+GD+2017/38cad9ae-71f6-8788-0429-d097409a0ba9>. Acesso em:
16 abr. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. (04 de 10 de 2017).


PRODIST - Módulo 3. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/modulo-3>. Acesso em: 04
abr. 2018.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Resolução Normativa Nº


482, de 17 de abril de 2012. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/bren2012482.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2018.
22

AGÊNCIA NACIONAL DE ENEGIA ELÉTRICA - ANEEL. Resolução Normativa Nº687,


de 24 de novembro 2015. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2018.

AMERICA DO SOL. Guia de microgeradores fotovoltaicos. Disponível em:


<http://www.americadosol.org/guiaFV/>. Acesso em: 03 de jun. 2018.

BLANK, Leland T. Engenharia Econômica. 6. ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 2008.

BUARQUE, Cristovam. Avaliação Econômica de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1984.

CARPENTER, Claudia. HABBOUSH, Mahmoud. Energia solar deve crescer 6 vezes no


mundo. EXAME, v. 36. 2016

CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais. 2. ed. Rio de Janeiro:


Atlas, 2016.

International Energy Agency (IEA). Snapshot of global photovoltaic markets. Mary


Brunisholz, IEA PVPS, 2016. Disponível em: <http:// http://www.iea-
pvps.org/fileadmin/dam/public/report/statistics/IEA-PVPS_-_A_Snapshot_of_Global_PV_-
_1992-2017.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.

LAPPONI, J. C. Projeto de Investimento: Construção e Avaliação do Fluxo de Caixa. São


Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2000.

NASCIMENTO, Rodrigo Limp. Energias Solar no Brasil: Situação e Perspectiva. 2017.


Disponível em: <https://
http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/32259/energia_solar_limp.pdf?sequenc
e=1>. Acesso em: 01 jun. 2018.

PEREIRA, Enio Bueno; MARTINS, Fernando Ramos; GONÇALVES, André Rodrigues et


al. Atlas Brasileiro de Energia Solar. 2017. Disponível em: <http://
http://labren.ccst.inpe.br/atlas_2017.html /atlasbrasileiroenergiasolar2aedição.pdf
FCSOLAR>. Acesso em: 10 abr. 2018.
23

PINHO, João Tavares; MANUAL DE ENGENHARIA PARA SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS. Portal Energia. 2014. Disponível em: <https://www.portal-
energia.com/downloads/livro-manual-de-engenharia-sistemas-fotovoltaicos-2014.pdf>.
Acesso em: 20 jun. 2018.

PRADO, Darci. Gerenciamento de Projetos de Capital. Minas Gerais: Editora Falconi,


2014.

PORTAL ENERGIA. Energias Renováveis. Energia Fotovoltaica: Manual Sobre


Tecnologias, Projeto Instalação. 2014. Disponível em: <https://www.portal-
energia.com/downloads/guia-tecnico-manual-energia-fotovoltaica.pdf>. Acesso em: 18 mai.
2018.

PRODANOV C. Cleber; FREITAS C. Ernani. Metodologia do Trabalho Científico. Novo


Hamburgo: Feevale Editora, RS, 2009.

RIBEIRO. Breno Prince Marcondes. Picarelli, Lucas Borges. Inserção da Geração


Fotovoltaica Distribuída: Estudo de Caso e Análise Econômica. Brasilia: Universidade de
Brasília – UnB, DF, 2015

SOUZA, Ronilson di. Bluesol Energia Solar. Os Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica.
Disponível em: <http://programaintegradoronline.com.br/wp-content/uploads/2016/03/Livro-
Digital-de-Introdu%C3%A7%C3%A3o-aos-Sistemas-Solares-novo.pdf>. Acesso em: 10 abri.
2018.

SWERA; Solar: Monthly and Annual Average Direct normal Irradiance GIS Data at
Onedegree Resolution of the World form NASA/SSE, 2008. Disponível em:
<http://swera.unep.net/index.php?id=metainfo&rowid=277&metaid=386>. Acesso em: 10
abri. 2018.

VENANZI, D. S. Introdução a engenharia de produção: conceitos e casos práticos. Rio


de Janeiro: LTC, 2016.

Você também pode gostar