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Manual NAKATA

para Sistemas
de Freios
www.nakata.com.br
0800 707 80 22

NAKATA
®
Sistemas de Freios
O PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
A Nakata está presente no Brasil desde 1957, quando começaram a ser produzidos os primeiros
carros nacionais. A tradição faz parte dessa marca, pois a história da Nakata confunde-se com a
NA
trajetória da HORA
indústria DE
automobilística INSTALAR
no país. DISCOS
E só quem conhece tanto E oferecer
esse mercado pode
as melhores soluções. PASTILHAS DE FREIOS.

A Nakata
O pioneirismo tem a Nakata
da marca mais completa linha de componentes
foi responsável para freios
pela introdução do mercado.
de diversos novosDiscos,
componentes
pastilhas, lonas, tambores, cubos de roda, componentes hidráulicos e fluidos, enfim, tudo de
nos veículos nacionais. Com tecnologia e inovação, a Nakata tornou-se a maior fornecedora de
que você precisa para garantir a segurança e a satisfação dos seus clientes. Por isso, não
componentes de quando
arrisque: suspensão, direção
a questão e freios use
é segurança, parasomente
o mercado de reposição
os componentes para brasileiro. Uma marca
freios Nakata.
Fique com
que está sempre NAKATA,
ao seu a sua
lado na horamarca de tecnologia
de oferecer e segurança.
qualidade aos seus clientes.

Agora, com o Manual Nakata para Sistemas de Freios, você tem em mãos informações importantes
para ajudá-lo a atender os clientes que chegam à sua oficina sempre da melhor forma. São dicas
sobre o funcionamento do sistema de freios e seus componentes, os possíveis defeitos e os
diagnósticos mais indicados para cada situação. A Nakata faz tudo para você oferecer segurança em
todos os momentos.

Para maiores informações sobre os outros produtos da linha Nakata, acesse www.nakata.com.br
ou ligue para 0800 707 8022.
Sistemas
de Freios
A EVOLUÇÃO DOS FREIOS nismo principal e é baseado no enunciado de
hidrostática do físico Blaise Pascal: “O acréscimo
Os primeiros freios automotivos eram simples de pressão exercido num ponto de um líquido em
adaptações dos freios usados nas carruagens na equilíbrio se transmite integralmente a todos os
virada do século, onde uma alavanca e uma pontos desse líquido”.
sapata externa atuavam diretamente no pneu. Em outras palavras, quando pisamos no pedal
Posteriormente surgiram os freios de cinta do freio, estamos aplicando uma pressão no
de aço externa envolvendo o cubo da roda fluido de freio através do êmbolo do cilindro-
ou tambor. Na década de 1920, com os au- mestre onde o fluido está depositado. Essa
tomóveis ganhando mais potência e veloci- pressão será transmitida com a mesma inten-
dade, os freios passaram a ter acionamento sidade para todo o sistema de freio através de
hidráulico. tubulações e mangueiras de borracha refor-
çada, conhecidas como flexíveis. Os flexíveis
Princípios do freio são utilizados em pontos onde se requer flexi-
bilidade, como nas rodas dianteiras em função
Para falarmos de freio hidráulico é preciso do esterçamento.
conhecer alguns princípios básicos da Física. A quantidade de pressão hidráulica no sistema
Esse sistema tem o fluido de freio como meca- é determinada pela quantidade de força apli-
cada sobre o pedal do freio. O diâmetro do compõem o sistema de freio e resistência a
cilindro-mestre, do servofreio e o tamanho RODA da PRESA
altas pressões. Uma característica comum do
pinça tambémPossíveis
influem na pressão.
causas fluido é a absorçãoCorreções
da umidade do ar. A essa
Furo de compensação do cilindro-mestre característica
Desobstruir damos
o furo o nome de higroscópico.
de compensação.
Aobstruído
pressão causa
aplicada ao residual
pressão fluido chegará
no circuitoaos A partirosdocomponentes
Verificar momento que doabrimos uma emba-
cilindro-mestre
cilindros de roda e pinças,
Haste de entrada do servo desreguladaonde as lonas e lagem nova, a umidade
Fazer a regulagem da haste do ar já promoveu
pastilhas serão empurradas contra os tambores alguma alteração no seu ponto de ebulição,
Molas do freio a tambor fracas ou quebradas
e discos respectivamente. O atrito – resistência Substituir
que comasomolas danificadas
passar do tempo diminuirá ainda
aoTambor ovalizado
movimento entre dois corpos – é o prin- Retificar ou substituir também
mais, contribuindo o(s) tambor(es)
para oxidar com-
cípio de funcionamento de qualquer
Regulagem excessiva das sapatas ou do cabo tipo de ponentes internos das pinças, do cilindro-
freio. É o de
do freio atrito que diminui a velocidade da
estacionamento Regular corretamente o freio
mestre e do cilindro de roda. Essa é a razão de
roda
Anelatéde imobilizar
vedação dao pinçaveículo. O atrito, porém,
ressecado os fabricantes recomendarem a substituição do
provoca calor, edoo êmbolo
uso prolongado e inin- Substituir o kit 12
fluido a cada de meses.Testes
reparo da pinça comprovam que
evita o retorno
terrupto dos freios aumenta
Flexíveis obstruídos/danificados muito a tempe- Desobstruir/substituir se necessário encontrar
nesse intervalo de tempo é possível
ratura dos componentes, podendo causar a cerca de 4% de água em sua composição.
Pino deslizante da pinça emperrado
perda repentina dos freios. Nessa situação, Lubrificar ou substituir
A contaminação o pino
do fluido comdeslizante
água cria bolhas
conhecida pelo termo de origem inglesa fading, de ar no circuito, comprometendo o funciona-
o motorista sente o endurecimento RUÍDOS
do pedal,NOSmento FREIOSde todo o sistema.
que, apesar de pressionado
Possíveis com muita força,
causas Correções
não consegue parar o veículo. Não se esqueça de verificar o nível do fluido
Pino deslizante com folga excessiva Substituir o pino
regularmente e, uma vez por ano, faça a troca
Filtroque
Para de um
entrada do ardedofreios
sistema servofuncione
deteriorado
ade- Substituir
completa. o Lembre-se
filtro do servo
de que o fluido é a única
quadamente,
Molas de retorno tem de dashaver
sapatasuma coluna com-
quebradas ligação entre
Substituir as molaso pedal do freio e as rodas.
pleta de fluido por todo o sistema. Quando o
Desgaste total de lonas ou pastilhas Substituir
fluido não está presente, significa que o ar está. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO
Ângulo do êmbolo fora do especificado
O ar como qualquer gás é compressível, en- Ajustar conforme especificação do fabricante
(em alguns sistemas ATE)
quanto o fluido não é. A presença de ar no As especificações do ponto de ebulição são
Falta de placa anti-ruído (quando aplicável)
sistema torna o pedal “esponjoso” e o freio não Recolocar
encontradasa placanas embalagens precedidas pela
atua de forma segura.
Discos com rebarbas ou sulcosPara remoção do ar é sigla DOT - Department
Retificar ou substituir of Transportation –
se necessário
necessário fazer a sangria do sistema. Apesar de Departamento de Transporte – órgão ameri-
Pino deslizante emperrado Desemperrar ou substituir o cavalete
poder ser feita manualmente por duas pessoas, cano que estabelece normas de segurança para
a maneira mais correta é utilizar equipamento Eliminar
o setoroautomotivo.
pó dos tambores, lubrificar as partes
Excesso de pó ou fuligem nos tambores
específico para sangria, pois preserva a vida do móveis, verificar se os tambores não estão
ovalizados, verificar a regulagem das sapatas
reparo do cilindro-mestre, especialmente se o Classificação DOT 3 DOT 4 DOT 5.1
veículo for equipado com sistema ABS.
Ponto de ebulição - Seco 265º C 268º C 268º C
CARACTERÍSTICAS DOFinalizando FLUIDO um serviço nos
Ponto de freios
ebulição - Úmido 153º C 168º C 187º C
DE FREIO
Antes de entregar o carro ao cliente
É um óleo com múltiplas propriedades: resis-
tência
O ruídoa éaltas e baixas
o principal temperaturas,
motivo neu-
de insatisfação e reclamação por parte do dono do carro.Tome todo
tralidade
o cuidadopara não de
depois atacar
fazerosum
componentes
serviço no desistema de freio para não deixar o sistema gerando
borracha, plástico
qualquer tipo e materiais
de ruído, metálicosoque
pois, certamente, cliente voltará à oficina e duvidará da qualidade do seu
Quando a pressão no pedal é aliviada, os
LINHA ATRITO êmbolos se retraem com a ajuda do anel de
vedação do êmbolo (figuras 3 e 3a), que atua
FREIO A DISCO como uma espécie de mola, liberando a folga
original entre as pastilhas e o disco, que volta
É o sistema mais utilizado atualmente. Além de a girar livremente.
automóveis e caminhões, podemos encontrá-lo
também em aviões e locomotivas. Detalhe do retorno do êmbolo
Durante a frenagem ocorre a transferência
de peso do veículo do eixo traseiro para o
dianteiro. Essa maior par ticipação no eixo
dianteiro exige também uma maior dissipação
do calor gerado na frenagem pelo atrito entre
pastilhas e discos. Pela sua característica cons-
trutiva, os discos conseguem dissipar rapida-
mente o calor porque grande parte de sua área
está em contato com o ar exterior. Dissipar 3
calor rapidamente ajuda a recuperar a capa-
cidade de frenagem após o uso contínuo.
Veículos de maior desempenho utilizam discos
ventilados, que melhoram ainda mais essa
característica. Em situações onde há contato
com água, os discos também são mais eficientes
na recuperação da frenagem, permitindo a
secagem das pastilhas mais rapidamente.
3a
Funcionamento
A folga entre o disco e as pastilhas se auto-
Os discos giram entre as pinças – cada pinça ajusta à medida que as pastilhas se desgastam.
contém duas pastilhas formando uma espécie Dependendo do projeto, a pinça pode ter um,
de “sanduíche”, conforme ilustra as figuras 1 dois, três ou quatro êmbolos, com carcaça fixa
e 2. Quando o pedal do freio é pressionado, ou deslizante.
a força hidráulica do fluido empurra o(s)
êmbolo(s) das pinças contra as pastilhas e estas Pinça deslizante
contra uma seção do disco que é envolvida por
esse “sanduíche”, criando o atrito necessário
para frear seu movimento.

1 2
Vista explodida da pinça deslizante quantidade de material para dissipar o calor.
PEDAL DURO
• Diminuição da resistência mecânica, provo-
Possíveis causas cando trincasCorreções
e até a quebra do disco.
Servofreio com vazamento interno ou • Travamento do êmbolo da pinça.
contaminado Substituir
Meça a oespessura
servo do disco com um micrô-
Articulação do pedal emperrada metro. A espessura mínimaarticulação
Lubrificar/desemperrar/ajustar vem gravada no
disco. Se já estiver abaixo da especificada, é
Obstrução na fonte de Desobstruir canais/substituir os
vácuo/mangueiras/tubulações necessário substituir
componentes o disco.
danificados
Cilindro-mestre/de roda/pinça/êmbolo Substituir os componentes danificados
emperrado
Pinça fixa
Válvula de retenção de vácuo do servo danificada Substituir a válvula

CURSO DO PEDAL LONGO


Possíveis causas Correções
Folga excessiva entre a alavanca do pedal e a Ajustar a folga dentro dos limites
haste de entrada do servofreio ou entre a haste recomendados pelo fabricante
de saída (servo) e o êmbolo do cilindro-mestre
Presença de ar no circuito hidráulico Sangrar o sistema
AFluido
pinça contaminado
com carcaça fixa tem um
– ponto êmbolo para
de ebulição Se houver
baixo Substituir margem de tolerância, faça a retífica
o fluido
cada pastilha. A pinça deslizante ou
Folga excessiva entre o tambor e as lonas/ flutuante e meça novamente parao se
Ajustar a folga – substituir certificar
tambor se de que
geralmente
retífica acimapossui um único
do diâmetro êmbolo para
permitido ainda com
estiver está diâmetro
dentro daacima
espessura mínima. Caso
do permitido
ambas as pastilhas e se movimenta sobre contrário, substitua o disco.Você também pode
Lonas mal-ajustadas Ajustar as lonas
parafusos-guia ou superfícies usinadas. consultar os valores dimensionais dos discos no
Vazamento interno/externo
Sempre que substituir as pastilhas, faça a veri- Localizar
catálogoe de
substituir
freios os componentes danificados
NAKATA.
ficação dasvelhos
Flexíveis pinças,ouêmbolos, anéis de não
de má qualidade vedação,
Substituir os flexíveis
suportam a pressão do sistema (incham)
guarda-pó e pinos deslizantes. Se estiverem Tenha em mente
gastos ou com sinais de corrosão, devem ser
substituídos. UmDESVIOêmbolo emperrado
LATERAL mantém MesmoAS
DURANTE que FRENAGENS
o disco esteja dentro da tolerância,
a pastilha sempre encostada no disco, desgas- a retífica nem sempre garante que sua super-
Possíveis causas
tando-a rapidamente, superaquecendo o freio, Correções
fície fique totalmente livre de imperfeições, o
Contaminação
além das pastilhas/lonas
de comprometer a trajetóriacom graxa
do veículo que pode gerar ruídos e pulsações no pedal,
ou óleoa durante
durante frenagem. a montagem (mãos sujas) Substituir
além de os componentes
abreviar a vida dascontaminados
pastilhas. Para evitar
provoca desequilíbrio durante as frenagens
possíveis retrabalhos e insatisfação do seu
Lonas/pastilhas
Atenção nos discos com coeficientes de atrito Substituir
cliente, aosutilização
componentes conforme
de discos novos écatálogo
sempre a
diferentes de aplicação do fabricante
melhor opção.
OsPerda de carga
discos devemdas sermolas do freiosempre
substituídos a tambor que Substituir as molas de acionamento
atingirem a espessura mínima determinada pelo Medindo
Substituir o empeno
o reparo – casomáximo do conjunto
apresente
Emperramento
fabricante dos cilindros
ou quando de rodatrincas
apresentarem ou ou disco/cubo/rolamento
corrosão, troque o componente completo
êmbolo das pinças em um dos lados (pinça/cilindro roda/cilindro-mestre)
empenamento. Não observar essa regra pode-
ráDiscos
resultar
ouem:
tambores com espessura/diâmetro Para fazer essa dentro
Substituir/retificar mediçãodasvocê vai precisar de
tolerâncias
desiguais no mesmodos
• Superaquecimento eixofreios devido à menor permitidas
um relógio comparador e uma base magnética.
Posicione a ponta de contato do relógio gancho feito de arame resistente. Isso impede
comparador cerca de 5mm abaixo da borda do que o flexível fique pendurado, evitando danos
disco de freio. Gire o disco vagarosamente e e vazamentos.
faça a leitura. Nos veículos leves a oscilação • Não se esqueça de limpar as faces de contato
lateral do conjunto disco/cubo/rolamento não (assentamento) entre o disco de freio e o
deve exceder 0,10mm. cubo com uma lixa para remover qualquer
oxidação ou rebarbas.
• Tenha sempre as mãos bem limpas para não
contaminar as pastilhas.
• Para discos novos, lave-os com desengraxante
para remoção da película protetora.

Trocando as pastilhas

Para facilitar o recuo do êmbolo, solte o parafu-


so sangrador cerca de 1/4 de volta e utilize uma
espátula entre o disco e a pastilha. Não use
chave de fenda ou tente empurrar o êmbolo
perto do guarda-pó.Troque as pastilhas sempre
nos dois lados do carro.

As pinças

Examine coifas, sinais de vazamento, funcio-


Se estiver acima dessa medida, remova o disco namento dos êmbolos e deslizamento dos
e coloque a ponta do relógio comparador na pinos-guia. Se identificar qualquer irregula-
borda do cubo. Gire o cubo vagarosamente ridade, substitua o(s) componente(s). Não use
e faça a leitura. Se for maior que 0,04mm, instrumentos cor tantes ou com ponta para
pode ser que o cubo esteja empenado ou retirar as peças de borracha.
os rolamentos com folga excessiva. Faça as
substituições necessárias para a correção do Anéis de vedação
problema.
Para facilitar a montagem dos anéis de vedação
Cuidados na retífica ou troca dos discos dos reparos, lubrifique-os com o próprio fluido
de freio. Nunca reutilize o fluido de freio já
• Terminada a retífica, ainda com o disco no usado ou derivados de petróleo para limpeza.
torno, passe uma lixa de grana 150 para dar Lembre-se: fluido de freio de má qualidade
acabamento. Em seguida lave com água e causa corrosão nas partes metálicas e danifica
sabão antes de instalar no veículo. seriamente as vedações, causando inchaço ou
• Nunca retifique ou troque apenas um disco contração das peças, rigidez ou até sua desin-
do carro. tegração.
• Ao remover o disco, prenda o flexível de freio
com ferramenta adequada – pode ser um
devido a sua
Atenção nasforma. Outros mais
primeiras freadasequivocados o pedal explodida
Vista do freio dose sistema a tambor
torna muito duro com o
chamam de “hidrovácuo”, um outro conceito motor em funcionamento; o motor morre ou
também
Após antigo quede
a substituição não iremoseabordar.
pastilhas lonas, os freios altera a rotação; ou um assopro constante é
não devem ser solicitados bruscamente durante ouvido. Esses sintomas podem estar relaciona-
Detalhes
os primeirosde300 funcionamento
km (exceto em emergências). dos a entupimento na mangueira de vácuo,
Essa quilometragem é necessária para permitir falha na válvula de retenção ou rompimento do
A assentamento
o sucção de ar (vácuo) é feita
do material de através
atrito. de uma diafragma. Nesse último, uma das causas pode
mangueira que liga a válvula de retenção do ser a contaminação pelo combustível.
servo ao coletor de admissão do motor. A
TAMBORES Como o ser vo capta o vácuo através do
válvula de retenção evita a perda do vácuo no coletor de admissão, se o motor apresentar
interior do servo. qualquer deficiência no sistema de alimentação
No interior da carcaça do ser vo há um que resulte em excesso de vapores – alimen-
diafragma de borracha que divide a carcaça em SISTEMAS
tação muito ricaMAISporCOMUNS DE
exemplo, principalmente
duas câmaras. Quando o pedal do freio não FREIO A TAMBOR
em veículos carburados–, o excesso de vapores
está pressionado, uma válvula do diafragma de combustível no coletor se condensa dentro
permanece aber ta, permitindo que o vácuo Sistema
da mangueiraSimplex
de vácuo e no interior do servo,
gerado pelo motor preencha as duas câmaras. Utilizado
danificandonaotraseira de rapidamente.
diafragma veículos leves, tem
Nessa
Ao pisar no freio, a válvula do diafragma se como característica
situação não adiantaprincipal
trocar oapenas
movimento das
o servo,
fechatambores
Os separando(também
as duas câmaras,
conhecidos enquanto
como sapatas
é precisoemcorrigir
várias o
direções
problema e sentidos. Nesse
no sistema de
uma outra
panelas) válvula
alojam emlocalizada na câmara
seu interior do lado
as sapatas que sistema as sapatas
alimentação, deslizam
do contrário, tambémum
ao instalar nonovo
seu
do pedalodo
contêm freio sedeabre
material e permite
atrito – as lonas a entrada
fixadas ponto de apoio.
servo, este também será danificado em pouco
do sapatas
às ar atmosférico,
através de multiplicando
rebites ou assim a força
cola especial tempo.
que empurradas
são foi aplicada no pedalêmbolo(s)
pelo(s) pelo motorista. Para
do cilindro
queroda
de o servo
contracumpra sua função,
o tambor. Quandooamotor pressão deve
no Sistema ABS – Antilock Brake System
estar funcionando.
pedal Com o retornam
é aliviada, as sapatas motor desligado,
à posiçãoo
servo mantém
original com ouma reserva
auxílio das de vácuo
molas de suficiente
retorno. Durante uma frenagem brusca os pneus
paraacordo
De duas oucom três freadas. Isso não
sua posição as significa
sapatas que
são perdem a capacidade de tração e o atrito do
o veículo ficará
denominadas sem freio,
primárias apenas o motorista
ou secundárias. pneu com o solo diminui. Nessa situação os
terásistemas
Os que aplicar mais força
de tambor não no pedal as
possuem para frear.
mesmas Sistema Duo-Servo
pneus começam a escorregar, aumentando a
vantagens dos discos citadas anteriormente, No sistema
distância duo-servoprincipalmente
de frenagem, utilizado em em veículos
pisos
mas questões de custo limitam sua aplicação no médios
molhados as sapatas
ou comsão articuladas
pouca em um
aderência. pino
É nessa
eixo traseiro da maioria dos carros, principal- âncora.
hora que Umo outro pino em
ABS entra permite
ação,ajuste manual
funcionando
mente devido ao mecanismo do freio de estacio- ou
comoautomático. No duo-servo
um complemento deo segurança
esforço maior
ao
namento, que por razões de segurança deve ter ocorre
sistema dena freio
sapata secundária, que tende a
convencional.
atuação totalmente mecânica e não hidráulica. apresentar
O sistemamaior desgaste. só atua quando
antibloqueio
Quando o veículo é equipado com freios a disco detecta o início de travamento de uma ou mais
no eixo traseiro, dependendo do tipo de pinça rodas durante uma frenagem de emergência.
utilizada, é necessário projetar um sistema de Mesmo que o ABS apresente algum problema
tambor completo para poder atuar somente como o veículo não fica sem freios, apenas o anti-
freio de estacionamento, enquanto no sistema bloqueio deixa de operar e o motorista é
aCuidados
tambor uma com o servofreio
alavanca e um cabo conectado a alertado por uma luz de anomalia no painel de
uma articulação na sapata são suficientes para a instrumentos.
Quandodo
atuação o servo
sistemaapresenta
do freio dealgum problema, o
estacionamento.
Outros sistemas Sapatas (lonas coladas)
Além dos sistemas citados, também encon-
tramos em alguns veículos sistemas denomina- Nas sapatas coladas a tolerância varia de 2,4 a
dos dúplex, que utilizam o próprio cilindro de 3,2mm. Não tente colar as lonas, estas devem
roda como ponto de apoio para as sapatas; ser substituídas completas – com os patins. A
twinplex, onde cada sapata possui ajuste indi- cola utilizada pelo fabricante é especialmente
vidual, e uni-servo, com as sapatas acionadas desenvolvida para essa finalidade, e sua aplica-
por cilindro de roda com um único êmbolo. ção exige procedimentos específicos e controle
de temperatura em forno especial a fim de
Atenção na escolha do permitir a cura do material adesivo.
material de atrito
Nota
Pastilhas e lonas são projetadas com coeficien-
tes de atrito diferentes para uso específico em Quando os freios são novos e bem mantidos,
cada tipo de veículo: passeio, esportivo, utilitá- a relação de frenagem é aproximadamente
rio etc. Portanto, nunca substitua uma lona ou 60% dianteira e 40% traseira para veículos com
pastilha tendo como base apenas a aparência: tração traseira e 80% e 20% respectivamente
confirme sempre a aplicação no catálogo de nos veículos de tração dianteira.
freios NAKATA. Dependendo do tipo de ma-
terial aplicado na fabricação, as lonas podem Atenção nos tambores
ter uma faixa de temperatura de operação
que varia de 260ºC até 482ºC, enquanto as Tambores de freio devem ser substituídos
pastilhas variam entre 180ºC e 480ºC, também sempre que atingirem o diâmetro máximo de-
de acordo com sua composição: metálica ou terminado pelo fabricante (gravado no tambor)
semi-metálica. ou quando apresentarem trincas, empena-
mento ou ovalização. Não observar essa regra
Intervalo de troca das lonas poderá resultar em:
• Superaquecimento dos freios devido à menor
Como a par ticipação dos freios dianteiros é quantidade de material para dissipar o calor.
maior devido à transferência de massa do eixo • Diminuição da resistência mecânica, provo-
traseiro para o dianteiro, durante a frenagem o cando trincas e até a quebra do tambor.
material de atrito do eixo traseiro tende a se Você também pode consultar os valores
desgastar menos que o dianteiro, de modo que dimensionais dos tambores no catálogo de
a troca das lonas pode ocorrer a cada duas ou freios NAKATA.
três trocas de pastilhas. No entanto, convém
lembrar que o tipo de utilização do veículo e os Defeitos do tambor
hábitos de dirigir do motorista podem reduzir
ou aumentar esse intervalo. Como regra geral Os tambores podem apresentar defeitos
as lonas devem ser inspecionadas a cada troca de acordo com as situações a que foram
de pastilhas e substituídas sempre que atingi- submetidos.
rem 0,8mm acima dos rebites ou quando apre- Um tambor ovalizado pode ser resultado de
sentarem sinais de contaminação. torque inadequado nas porcas das rodas,
fazendo o tambor empenar durante o aqueci-
mento ou resfriamento.
Temperatura e pressão extremas no tambor
LINHA HIDRÁULICA
podem causar uma deformação conhecida
como “boca de sino”, onde o lado aberto do Cilindro-mestre
tambor se deforma devido à menor dissipação
do calor. Tambores com trincas e ranhuras Sua função é gerar e manter a pressão hidráu-
excessivas, onde não é possível a restauração lica em todo o sistema. Por questão de segu-
pela retífica, devem ser substituídos. rança os veículos utilizam cilindros-mestres
com sistemas de duplo circuito diagonais ou
Desgaste da boca de sino paralelos para conduzir o fluido até as rodas.
Dessa forma, se um dos circuitos falhar, o outro
circuito terá pressão suficiente para a frenagem.
Funciona como se tivéssemos dois cilindros
simples interligados. As duas câmaras estão
ligadas ao reser vatório e cada uma delas
possui um furo de alimentação e outro de
compensação. Entre os êmbolos está montada
uma mola. Ao pisarmos no freio, o pedal
empurra o êmbolo 1 e este empurra o êmbolo
2 através da mola, fazendo com que haja
Quando for remover tambores e lonas pressão simultânea nas duas câmaras. Cada
câmara irá fornecer pressão hidráulica para
• Não dê martelada para remover os tambo- duas rodas do veículo.
res, pois eles ficarão ovalizados.
• Na desmontagem das sapatas tenha cuidado
para não danificar o guarda-pó dos cilindros
de roda.
• Se as lonas forem coladas, troque sempre as
sapatas completas.
• Inspecione os cilindros de roda quanto a
vazamentos; substitua-os se necessário.
• Nunca use derivados de petróleo (gasolina,
thinner, querosene) para limpeza dos compo-
nentes. Use apenas água para os componen-
tes externos (reguladores, espelhos) e faça a
secagem com ar comprimido. O nível do fluido deve estar entre as marcas
• Não economize na troca de molas ou com- máx. e mín. no reservatório e não deve ser
ponentes de borracha. Seu custo geralmente completado porque à medida que o material
é baixo e seu mau funcionamento causa de atrito vai se desgastando o nível tende a
sérios danos ao sistema. baixar, porém, não pode ficar abaixo da marca
• A troca ou retífica dos tambores deve ser mín. Se isso ocorrer, é indício de vazamento em
feita sempre aos pares. algum ponto do sistema e deve ser reparado o
quanto antes. Não misture fluidos diferentes no
circuito (DOT 3, 4 e 5.1). A substituição de um tende a ocorrer devido à transferência de massa
fluido DOT 3 por um DOT 4 ou 5.1 pode ser do eixo traseiro para o eixo dianteiro durante
feita desde que se esgote todo o fluido antigo as frenagens.
do sistema.
Transferência de massa
Fazendo a sangria durante as frenagens

Na hora de fazer a sangria – tirar o ar do


circuito –, identifique qual é o sistema de freio
utilizado no carro. Se for um sistema em
paralelo (uma linha para as rodas traseiras e
outra para as dianteiras), inicie a sangria nas
rodas traseiras, depois nas rodas dianteiras.
Se o sistema for em diagonal (em X), deve-se
sangrar também em X, ou seja, roda traseira
direita com dianteira esquerda e traseira
esquerda com dianteira direita. Lembre-se de Já as válvulas proporcionadoras são utilizadas
desentupir os furos do cilindro-mestre: furo de principalmente em veículos utilitários e peruas.
compensação e de respiro da tampa do reser- Têm o mesmo princípio de funcionamento da
vatório. A tubulação e os flexíveis devem ser válvula equalizadora, porém são sensíveis à
inspecionados quanto a amassados e racha- carga. Se for necessário trocá-las, deverão ser
duras, pois estão sujeitos a deterioração pelo ajustadas de acordo com os procedimentos
contato com pedriscos e materiais abrasivos. específicos fornecidos pelo fabricante do
veículo.
Válvulas equalizadoras e
proporcionadoras de pressão

Servofreio

As válvulas equalizadoras geralmente estão O servofreio está situado atrás do cilindro-


montadas entre o cilindro-mestre e as linhas de mestre e diretamente conectado ao pedal de
freio traseira e dianteira. Sua função é regular a freio. Sua função é amplificar a força aplicada no
pressão hidráulica entre as rodas dianteiras e pedal do freio, utilizando o vácuo produzido
traseiras para evitar o travamento das rodas pelo motor e minimizando assim o esforço do
traseiras, que poderia descontrolar o veículo motorista para frear o veículo. Ganhou dos
durante frenagens mais fortes. Esse travamento mecânicos mais antigos o apelido de “cuíca”
devido a sua
Atenção nasforma. Outros mais
primeiras freadasequivocados o Vista
pedal explodida
do freio dose sistema a tambor
torna muito duro com o
chamam de “hidrovácuo”, um outro conceito motor em funcionamento; o motor morre ou
também
Após antigo quede
a substituição não iremoseabordar.
pastilhas lonas, os freios altera a rotação; ou um assopro constante é
não devem ser solicitados bruscamente durante ouvido. Esses sintomas podem estar relaciona-
Detalhes
os primeirosde300 funcionamento
km (exceto em emergências). dos a entupimento na mangueira de vácuo,
Essa quilometragem é necessária para permitir falha na válvula de retenção ou rompimento do
oA assentamento
sucção de ar (vácuo) é feita
do material de através
atrito. de uma diafragma. Nesse último, uma das causas pode
mangueira que liga a válvula de retenção do ser a contaminação pelo combustível.
servo ao coletor de admissão do motor. A
TAMBORES Como o ser vo capta o vácuo através do
válvula de retenção evita a perda do vácuo no coletor de admissão, se o motor apresentar
interior do servo. qualquer deficiência no sistema de alimentação
No interior da carcaça do ser vo há um que resulte em excesso de vapores – alimen-
diafragma de borracha que divide a carcaça em SISTEMAS
tação muito ricaMAISporCOMUNS DE
exemplo, principalmente
duas câmaras. Quando o pedal do freio não FREIO A TAMBOR
em veículos carburados–, o excesso de vapores
está pressionado, uma válvula do diafragma de combustível no coletor se condensa dentro
permanece aber ta, permitindo que o vácuo Sistema
da mangueiraSimplex
de vácuo e no interior do servo,
gerado pelo motor preencha as duas câmaras. Utilizado
danificandonaotraseira de rapidamente.
diafragma veículos leves, tem
Nessa
Ao pisar no freio, a válvula do diafragma se como característica
situação não adiantaprincipal
trocar oapenas
movimento das
o servo,
fechatambores
Os separando(também
as duas câmaras,
conhecidos enquanto
como sapatas
é precisoemcorrigir
várias o
direções
problema e sentidos. Nesse
no sistema de
uma outra
panelas) válvula
alojam emlocalizada na câmara
seu interior do lado
as sapatas que sistema as sapatas
alimentação, deslizam
do contrário, tambémum
ao instalar nonovo
seu
do pedalodo
contêm freio sedeabre
material e permite
atrito – as lonas a entrada
fixadas ponto de apoio.
servo, este também será danificado em pouco
do sapatas
às ar atmosférico,
através de multiplicando
rebites ou assim a força
cola especial tempo.
que empurradas
são foi aplicada no pedalêmbolo(s)
pelo(s) pelo motorista. Para
do cilindro
queroda
de o servo
contracumpra sua função,
o tambor. Quandooamotor pressão deve
no Sistema ABS – Antilock Brake System
estar funcionando.
pedal Com o retornam
é aliviada, as sapatas motor desligado,
à posiçãoo
servo mantém
original com ouma reserva
auxílio das de vácuo
molas de suficiente
retorno. Durante uma frenagem brusca os pneus
paraacordo
De duas oucom três freadas. Isso não
sua posição as significa
sapatas que
são perdem a capacidade de tração e o atrito do
o veículo ficará
denominadas sem freio,
primárias apenas o motorista
ou secundárias. pneu com o solo diminui. Nessa situação os
terásistemas
Os que aplicar mais força
de tambor não no pedal as
possuem para frear.
mesmas Sistema Duo-Servo
pneus começam a escorregar, aumentando a
vantagens dos discos citadas anteriormente, No sistema
distância duo-servoprincipalmente
de frenagem, utilizado em em veículos
pisos
mas questões de custo limitam sua aplicação no médios
molhados as sapatas
ou comsão articuladas
pouca em um
aderência. pino
É nessa
eixo traseiro da maioria dos carros, principal- âncora.
hora que Umo outro pino em
ABS entra permite
ação,ajuste manual
funcionando
mente devido ao mecanismo do freio de estacio- ou
comoautomático. No duo-servo
um complemento deo segurança
esforço maior
ao
namento, que por razões de segurança deve ter ocorre
sistema dena freio
sapata secundária, que tende a
convencional.
atuação totalmente mecânica e não hidráulica. apresentar
O sistemamaior desgaste. só atua quando
antibloqueio
Quando o veículo é equipado com freios a disco detecta o início de travamento de uma ou mais
no eixo traseiro, dependendo do tipo de pinça rodas durante uma frenagem de emergência.
utilizada, é necessário projetar um sistema de Mesmo que o ABS apresente algum problema
tambor completo para poder atuar somente como o veículo não fica sem freios, apenas o anti-
freio de estacionamento, enquanto no sistema bloqueio deixa de operar e o motorista é
aCuidados
tambor uma com o servofreio
alavanca e um cabo conectado a alertado por uma luz de anomalia no painel de
uma articulação na sapata são suficientes para a instrumentos.
Quandodo
atuação o servo
sistemaapresenta
do freio dealgum problema, o
estacionamento.
Outra vantagem do sistema é permitir ao
motorista desviar do obstáculo enquanto freia,
sem correr o risco de perder o controle do
veículo. Isso é extremamente importante na
prevenção de colisões, já que num veículo sem
ABS tentar desviar com as rodas travadas é
inútil, pois o veículo continuará em linha reta,
aumentando a chance de atingir o obstáculo.

Como funciona

Um módulo de controle eletrônico recebe


informações de sensores instalados nas rodas.
Quando o excesso de pressão que poderia Características de funcionamento
travar determinada roda ou rodas é detectado,
um modulador entra em ação, controlando o Quando o ABS entra em ação, uma pulsação
excesso de pressão. É como bombearmos o no pedal do freio é sentida. Muitos motoristas
pedal do freio, só que dezenas de vezes por não habituados com o seu funcionamento
segundo em cada circuito do freio. acham que o sistema está com defeito, o que
não é verdade.

Diagnosticando falhas no sistema de freio

VEÍCULO NÃO PÁRA


Possíveis causas Correções
Emperramento dos êmbolos do circuito
hidráulico (cilindro-mestre, pinças e lonas) Substituir o conjunto defeituoso

Lonas e/ou pastilhas contaminadas Substituir o material de atrito e corrigir


(graxa, óleo, fluido de freio) a causa da contaminação
Superaquecimento por uso severo (fading)
fluido contaminado (ponto de ebulição baixo) Substituir o fluido

Vazamento interno/externo de fluido Localizar o vazamento, corrigir e


(cilindro de roda/vedador da pinça/ substituir componentes afetados ou
cilindro-mestre/tubulação) contaminados (lonas, pastilhas)

Folga excessiva lona/tambor Verificar o diâmetro máximo permitido, substituir


o tambor e ajustar a folga se necessário
Lonas/pastilhas vidradas Substituir o material de atrito
Obstrução nos flexíveis/tubulação Limpar ou substituir se necessário
Vista explodida da pinça deslizante quantidade de material para dissipar o calor.
PEDAL DURO
• Diminuição da resistência mecânica, provo-
Possíveis causas cando trincasCorreções
e até a quebra do disco.
Servofreio com vazamento interno ou • Travamento do êmbolo da pinça.
contaminado Substituir
Meça a oespessura
servo do disco com um micrô-
Articulação do pedal emperrada metro. A espessura mínimaarticulação
Lubrificar/desemperrar/ajustar vem gravada no
disco. Se já estiver abaixo da especificada, é
Obstrução na fonte de Desobstruir canais/substituir os
vácuo/mangueiras/tubulações necessário substituir
componentes o disco.
danificados
Cilindro-mestre/de roda/pinça/êmbolo Substituir os componentes danificados
emperrado
Pinça fixa
Válvula de retenção de vácuo do servo danificada Substituir a válvula

CURSO DO PEDAL LONGO


Possíveis causas Correções
Folga excessiva entre a alavanca do pedal e a Ajustar a folga dentro dos limites
haste de entrada do servofreio ou entre a haste recomendados pelo fabricante
de saída (servo) e o êmbolo do cilindro-mestre
Presença de ar no circuito hidráulico Sangrar o sistema
AFluido
pinça contaminado
com carcaça fixa tem um
– ponto êmbolo para
de ebulição Se houver
baixo Substituir margem de tolerância, faça a retífica
o fluido
cada pastilha. A pinça deslizante ou
Folga excessiva entre o tambor e as lonas/ flutuante e meça novamente parao se
Ajustar a folga – substituir certificar
tambor se de que
geralmente
retífica acimapossui um único
do diâmetro êmbolo para
permitido ainda com
estiver está diâmetro
dentro daacima
espessura mínima. Caso
do permitido
ambas as pastilhas e se movimenta sobre contrário, substitua o disco.Você também pode
Lonas mal-ajustadas Ajustar as lonas
parafusos-guia ou superfícies usinadas. consultar os valores dimensionais dos discos no
Vazamento interno/externo
Sempre que substituir as pastilhas, faça a veri- Localizar
catálogoe de
substituir
freios os componentes danificados
NAKATA.
ficação dasvelhos
Flexíveis pinças,ouêmbolos, anéis de não
de má qualidade vedação,
Substituir os flexíveis
suportam a pressão do sistema (incham)
guarda-pó e pinos deslizantes. Se estiverem Tenha em mente
gastos ou com sinais de corrosão, devem ser
substituídos. UmDESVIO LATERAL
êmbolo emperrado DURANTE
mantém MesmoAS que FRENAGENS
o disco esteja dentro da tolerância,
a pastilha sempre encostada no disco, desgas- a retífica nem sempre garante que sua super-
Possíveis causas
tando-a rapidamente, superaquecendo o freio, Correções
fície fique totalmente livre de imperfeições, o
Contaminação
além das pastilhas/lonas
de comprometer a trajetóriacom graxa
do veículo que pode gerar ruídos e pulsações no pedal,
ou óleoa durante
durante frenagem. a montagem (mãos sujas) Substituir
além de os componentes
abreviar a vida dascontaminados
pastilhas. Para evitar
provoca desequilíbrio durante as frenagens
possíveis retrabalhos e insatisfação do seu
Lonas/pastilhas
Atenção nos discos com coeficientes de atrito Substituir
cliente, aosutilização
componentes conforme
de discos novos écatálogo
sempre a
diferentes de aplicação do fabricante
melhor opção.
OsPerda de carga
discos devemdas sermolas do freiosempre
substituídos a tambor que Substituir as molas de acionamento
atingirem a espessura mínima determinada pelo Medindo
Substituir o empeno
o reparo – casomáximo do conjunto
apresente
Emperramento
fabricante dos cilindros
ou quando de rodatrincas
apresentarem ou ou disco/cubo/rolamento
corrosão, troque o componente completo
êmbolo das pinças em um dos lados (pinça/cilindro roda/cilindro-mestre)
empenamento. Não observar essa regra pode-
ráDiscos
resultar
ouem:
tambores com espessura/diâmetro Para fazer essa dentro
Substituir/retificar mediçãodasvocê vai precisar de
tolerâncias
desiguais no mesmodos
• Superaquecimento eixofreios devido à menor permitidas
um relógio comparador e uma base magnética.
Atenção: Qualquer diferença existente entre o lado esquerdo e direito do eixo dianteiro, seja na
suspensão ou nos freios, acarreta desvios laterais. Para evitar isso é necessário fazer a manutenção
dos freios sempre por eixo, mantendo as mesmas condições em ambos os lados. Fatores que
influenciam no comportamento do veículo e não associados ao sistema de freios: pneus com
calibragem e desgaste desiguais; alinhamento de direção fora do especificado; rolamentos e/ou
cubos de rodas soltos ou danificados; suspensão dianteira ou barra de direção solta ou danificada.

DESGASTE EXCESSIVO DE DISCOS E PASTILHAS


Possíveis causas Correções
Êmbolos da pinça presos, oxidados ou Substituir o reparo ou a pinça completa se
contaminados estiverem oxidados
Anel vedador ou guarda-pó danificado Substituir o reparo
Tubulação/flexível obstruídos Substituir
Furo de compensação de 0,7mm do Desobstruir o furo de compensação
cilindro-mestre obstruído.
Pinos-guia deslizantes da pinça emperrados Substituir ou desemperrar os pinos-guia
Pastilhas/discos fora do especificado Substituir

TREPIDAÇÃO NO PEDAL – VIBRAÇÕES


Possíveis causas Correções
Disco de freio com pista de frenagem
não paralela. Pode ocorrer devido à má Substituir o(s) disco(s)
qualidade de usinagem (retífica)
Tambor de freio excêntrico Retificar ou substituir o(s) tambor(es)
Atenção! Esse efeito ocorre quando o fluido de freio é forçado a retornar para o cilindro-mestre.
Desbalanceamento das rodas ou montagem incorreta de rolamentos também provocam os
sintomas de trepidação. Após montado no veículo, o conjunto disco/rolamento/cubo de roda deve
ter a folga conferida com relógio comparador, não podendo exceder 0,10mm para automóveis.
É importante remover com escova de aço ou lixa qualquer indício de oxidação no cubo de roda.
Evite torque excessivo nos parafusos de fixação da roda, especialmente se estiver utilizando
ferramenta de ar comprimido. Essa prática provoca empenamento e desbalanceamento do
conjunto disco/cubo e danos no rolamento de roda.

FREADAS BRUSCAS
Possíveis causas Correções
Mecanismo interno do servo defeituoso Substituir o servo
Coeficiente de atrito das lonas e pastilhas Substituir pela aplicação correta
maior que o projetado para o veículo
Servofreio/cilindro-mestre/pinças de tamanho Substituir pela aplicação correta
maior que o indicado para o veículo
Furo de compensação de 0,7mm do Desobstruir o furo de compensação
cilindro-mestre obstruído
Obs.: Os freios são projetados para atuar de forma suave e progressiva. Ao acionar o pedal,
o efeito não pode ser brusco.
cada sobre o pedal do freio. O diâmetro do compõem o sistema de freio e resistência a
cilindro-mestre, do servofreio e o tamanho RODA da PRESA
altas pressões. Uma característica comum do
pinça tambémPossíveis
influem na pressão.
causas fluido é a absorçãoCorreções
da umidade do ar. A essa
Furo de compensação do cilindro-mestre característica
Desobstruir damos
o furo o nome de higroscópico.
de compensação.
Aobstruído
pressão causa
aplicada ao residual
pressão fluido chegará
no circuitoaos A partirosdocomponentes
Verificar momento que doabrimos uma emba-
cilindro-mestre
cilindros de roda e pinças,
Haste de entrada do servo desreguladaonde as lonas e lagem nova, a umidade
Fazer a regulagem da haste do ar já promoveu
pastilhas serão empurradas contra os tambores alguma alteração no seu ponto de ebulição,
Molas do freio a tambor fracas ou quebradas
e discos respectivamente. O atrito – resistência Substituir
que comasomolas danificadas
passar do tempo diminuirá ainda
aoTambor ovalizado
movimento entre dois corpos – é o prin- Retificar ou substituir também
mais, contribuindo o(s) tambor(es)
para oxidar com-
cípio de funcionamento de qualquer
Regulagem excessiva das sapatas ou do cabo tipo de ponentes internos das pinças, do cilindro-
freio. É o de
do freio atrito que diminui a velocidade da
estacionamento Regular corretamente o freio
mestre e do cilindro de roda. Essa é a razão de
roda
Anelatéde imobilizar
vedação dao pinçaveículo. O atrito, porém,
ressecado os fabricantes recomendarem a substituição do
provoca calor, edoo êmbolo
uso prolongado e inin- Substituir o kit 12
fluido a cada de meses.Testes
reparo da pinça comprovam que
evita o retorno
terrupto dos freios aumenta
Flexíveis obstruídos/danificados muito a tempe- Desobstruir/substituir se necessário encontrar
nesse intervalo de tempo é possível
ratura dos componentes, podendo causar a cerca de 4% de água em sua composição.
Pino deslizante da pinça emperrado
perda repentina dos freios. Nessa situação, Lubrificar ou substituir
A contaminação o pino
do fluido comdeslizante
água cria bolhas
conhecida pelo termo de origem inglesa fading, de ar no circuito, comprometendo o funciona-
o motorista sente o endurecimento RUÍDOS
do pedal,NOSmento FREIOSde todo o sistema.
que, apesar de pressionado
Possíveis com muita força,
causas Correções
não consegue parar o veículo. Não se esqueça de verificar o nível do fluido
Pino deslizante com folga excessiva Substituir o pino
regularmente e, uma vez por ano, faça a troca
Filtroque
Para de um
entrada do ardedofreios
sistema servofuncione
deteriorado
ade- Substituir
completa. o Lembre-se
filtro do servo
de que o fluido é a única
quadamente,
Molas de retorno tem de dashaver
sapatasuma coluna com-
quebradas ligação entre
Substituir as molaso pedal do freio e as rodas.
pleta de fluido por todo o sistema. Quando o
Desgaste total de lonas ou pastilhas Substituir
fluido não está presente, significa que o ar está. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO
Ângulo do êmbolo fora do especificado
O ar como qualquer gás é compressível, en- Ajustar conforme especificação do fabricante
(em alguns sistemas ATE)
quanto o fluido não é. A presença de ar no As especificações do ponto de ebulição são
Falta de placa anti-ruído (quando aplicável)
sistema torna o pedal “esponjoso” e o freio não Recolocar
encontradasa placanas embalagens precedidas pela
atua de forma segura.
Discos com rebarbas ou sulcosPara remoção do ar é sigla DOT - Department
Retificar ou substituir of Transportation –
se necessário
necessário fazer a sangria do sistema. Apesar de Departamento de Transporte – órgão ameri-
Pino deslizante emperrado Desemperrar ou substituir o cavalete
poder ser feita manualmente por duas pessoas, cano que estabelece normas de segurança para
a maneira mais correta é utilizar equipamento Eliminar
o setoroautomotivo.
pó dos tambores, lubrificar as partes
Excesso de pó ou fuligem nos tambores
específico para sangria, pois preserva a vida do móveis, verificar se os tambores não estão
ovalizados, verificar a regulagem das sapatas
reparo do cilindro-mestre, especialmente se o Classificação DOT 3 DOT 4 DOT 5.1
veículo for equipado com sistema ABS.
Ponto de ebulição - Seco 265º C 268º C 268º C
CARACTERÍSTICAS DOFinalizando FLUIDO um serviço nos
Ponto de freios
ebulição - Úmido 153º C 168º C 187º C
DE FREIO
Antes de entregar o carro ao cliente
É um óleo com múltiplas propriedades: resis-
tência
O ruídoa éaltas e baixas
o principal temperaturas,
motivo neu-
de insatisfação e reclamação por parte do dono do carro.Tome todo
tralidade
o cuidadopara não de
depois atacar
fazerosum
componentes
serviço no desistema de freio para não deixar o sistema gerando
borracha, plástico
qualquer tipo e materiais
de ruído, metálicosoque
pois, certamente, cliente voltará à oficina e duvidará da qualidade do seu
serviço. Um dos fatores decisivos é a qualidade da superfície do disco. Ela precisa estar bem lisa, limpa
e plana para um melhor assentamento da pastilha. Manuseie disco, lonas e tambores com as mãos
livres de graxa e óleo para não contaminá-los.

Assentando as pastilhas

Uma forma rápida de fazer o assentamento das pastilhas é fazer de 10 a 15 frenagens normais a
partir de uma velocidade de 50 km/h com intervalos de pelo menos um minuto entre elas. O ideal
é que o carro seja entregue ao cliente com os freios já assentados.

Elaborando um orçamento

Utilize este check-list de preferência com o acompanhamento do cliente antes de iniciar um


orçamento/serviço nos freios. Informe ao cliente as reais necessidades de troca ou ajustes
necessários no sistema de freio. É segurança para seu cliente e para sua oficina.

Fluido de freio (nível e ponto de ebulição com equipamento apropriado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Discos (empeno máximo 0,10mm) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Pastilhas (espessura mínima do material de atrito de 2mm) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tambores (diâmetro vide catálogo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Lonas (espessura mínima do material de atrito de 0,8mm acima dos rebites ou 2,4mm
a 3,2mm em lonas coladas: sapatas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ajuste e funcionamento do freio de estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Funcionamento do servo (mangueira e válvula de retenção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Folga dos rolamentos e cubos de roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Vazamentos (cilindro de roda, pinça, flexíveis e tubulações) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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