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QUESTÕES
COMENTADAS

FGV
Profa. Flávia Rita
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Sumário
PERFIL DA BANCA FGV -03

QUESTÕES COMENTADAS FGV -04


PORTUGUÊS PARA CONCURSOS - FGV

Perfil da banca

FGV
A FGV (Fundação Getúlio Vargas) é uma banca conceituada no
universo dos concursos públicos, sendo a responsável pela organização
das provas do exame da OAB.
Embora tenha uma longa experiência no universo das provas, ela não
apresenta um modelo padrão de cobrança, o que faz com que seus conteúdos
costumem variar em cada concurso. Entretanto, é possível traçar algumas
características comuns nas diversas provas já organizadas, assim como
identificar a maior prefe-rência por diversos conteúdos de língua
portuguesa.

CARACTERÍSTICAS DA PROVA DE PORTUGUÊS


A banca possui uma identidade única, com foco em textos curtos ou
em fragmentos de texto. Nessas questões, costuma se explorar mais coesão
textual, com foco nas diferentes formas de retomada. Além disso, questões
de vocabulário (= significação de palavras), estrutura de texto, tipologia
textual e mudança de discursos são recorrentes nas provas.
A FGV apresenta, portanto, um perfil mais ana-lítico, com questões
de interpretação de texto mais avançadas.
CONTEÚDOS MAIS RELEVANTES
– Texto (elementos de construção do texto e seu sentido);
– semântica (sentido);
– morfologia - todas as classes e os processos de formação;
– sintaxe;
– ortografia;
– acentuação gráfica;
– pontuação (justificativa ou substituição);
– reescritura de frases - paralelismo;
– variação linguística;
– uso de conectores/carga semântica (a partir de texto sem conector, pede-se
a relação);
– grau do adjetivo, verbo (com enfoque na carga semântica +
equivalência de vozes);
– uso de preposição.
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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

QUESTÕES COMENTADAS – FUNDAÇÃO GETÚLIO


VARGAS – FGV
(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) A frase abaixo que NÃO se estrutura com base numa
oposição é:

a) A tortura é um meio seguro de absolver os criminosos robustos e condenar os fracos inocentes;

b) Muitos primeiros virão a ser os últimos;

c) A glória deve ser conquistada; a honra, por sua vez, basta que não seja perdida;

d) Nenhuma lei se adapta igualmente bem a todos;

e) Infeliz é aquele discípulo que não supera seu mestre.

Gabarito: Letra D

Comentário: A letra A apresenta uma relação de oposição na ideia entre “absolver os criminosos
robustos” e “condenar os fracos inocentes”. A letra B traz a oposição decorrente dos termos
“primeiros” e “últimos”. A letra C estabelece uma relação de oposição entre dinâmica da glória
(conquista) e da honra (não perder). A letra D não tem qualquer relação de oposição, motivo pelo
qual é o gabarito da questão. Na letra E, por fim, há uma oposição entre os termos
“discípulo” (quem aprende) e “mestre” (quem ensina).

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “As leis existem, mas quem as aplica?” Esse
pensamento de Dante Alighieri critica:

a) a má elaboração das leis;

b) o excesso de leis;

c) o rigor excessivo da polícia;

d) a fraqueza humana;

e) o controle demasiadamente rigoroso das leis.

Gabarito: Letra D

Comentário: A letra A está errada, pois a “elaboração das leis” não é criticada pelo trecho, mas,
sim, sua aplicação. A letra B extrapola o trecho, já que não é mencionada qualquer informação
acerca do excesso de leis. A letra C também extrapola as informações, pois não se aborda o excesso
da polícia. A letra D, de forma mais geral, condiz com a crítica levantada pelo autor, que vê na
aplicação da lei um espaço para o arbítrio humano. A letra E extrapola o conteúdo do trecho, pois
não é tratado o rigor do controle das leis.

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Alguns tiveram a forca como preço pelo próprio
crime, outros, a coroa”.

Essa frase confirma o seguinte ditado popular:

a) O crime não compensa, às vezes;

b) Toda punição é maldade;

c) Olho por olho e dente por dente;

d) Pena intensa não cura bandido;

e) A prisão é escola do crime.

Gabarito: Letra A

Comentário: O ditado exprime o sentido de que alguns crimes, por vezes, compensam, pois
seus agentes são coroados, ao passo que outros são apenadas com as maiores das penas.
Portanto, a assertiva que melhor se enquadra na mensagem do ditado é a letra A.

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Sem instrução, as melhores leis tornam-se
inúteis”. Esse pensamento deve ser entendido do seguinte modo:

a) Se não houver educação dos cidadãos, as leis tornam-se inúteis;

b) Se as leis não forem acompanhadas de instruções de funcionamento, tornam-se inúteis;

c) Caso as leis não possuam instruções claras, elas se tornam inúteis;

d) Só com a educação dos juízes, as leis podem tornar-se úteis;

e) Se os juízes não forem pessoas cultas, as leis se tornam inúteis por não serem claras.

Gabarito: Letra A

Comentário: A letra A apresenta tradução pertinente ao pensamento do enunciado, já que a


conjunção condicional “se” estabelece a relação de dependência entre a eficácia da lei e a
consciência e o entendimento da população sobre ela. A letra B não corresponde ao
pensamento, pois o substantivo “instrução” não foi empregado com sentido de espécie
normativa, mas, sim, de educação. A letra C está errada, pois o pensamento não aborda a
claridade das instruções legais, mas, sim, a necessidade de compreensão de seus destinatários.
A letra D restringe o sentido do texto ao limitar a eficácia legal ao processo de educação dos
juízes. A letra E, tal como a anterior, incorre em erro ao restringir o sentido do enunciado.

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) A frase abaixo que mostra uma visão ironicamente
negativa sobre a justiça é:

a) Em geral, a lei é a razão humana, na medida em que governa todos os povos da terra;

b) A lei é ordem; e uma boa lei é uma boa ordem;

c) A majestosa igualdade das leis, que proíbe tanto o rico como o pobre de dormir sob as pontes,
de mendigar nas ruas e de roubar pão;

d) A lei deve ser breve para que os indoutos possam compreendê-la facilmente;

e) O mundo não pode se sustentar sem justiça.


Gabarito: Letra C.

Comentário: Considera-se ironia a figura de retórica por meio da qual se altera o sentido original
da ideia para o seu contrário. Com esse sentido em mente, percebe-se que as alternativas A, B, D e E
não trazem qualquer sentido negativo sobre a justiça. A letra C, por outro lado, apresenta uma
crítica irônica à justiça, a qual é qualificada como “majestosa” ao mesmo tempo em que resulta em
resultados diferentes para os diversos extratos sociais.

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Quando se julga por indução e sem o necessário
conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.
Indução é um processo lógico que parte do particular para o geral, como ocorre no
seguinte raciocínio:

a) Todos os dias o metrô está cheio; hoje deve estar também;

b) Após as chuvas, as ruas ficam alagadas; hoje deve ter chovido durante toda a noite;

c) A torcida do Corinthians está presente em todos os jogos; domingo não deve ser diferente;

d) O estacionamento do restaurante está cheio de carros; o lucro desse restaurante deve ser alto;

e) Os carros brasileiros ainda mostram deficiências; o meu automóvel enguiçou ontem.

Gabarito: Letra D.

Comentário: A letra A apresenta um processo dedutivo, em que, ao contrário do enunciado, parte


do geral (todos os dias o metrô está cheio) para o particular (hoje deve estar também). A letra B traz
também uma conclusão derivada de uma dedução, já que o geral (chuvas alagam as ruas) permite
afirmar o particular (deve ter chovido toda a noite). A letra C, tal como as demais, apresenta um
processo dedutivo, não atendendo o comando da questão. A letra D é o gabarito da questão, pois a
conclusão decorre, conforme requerido pelo enunciado, de um processo indutivo, em que se parte do
particular (estacionamento cheio de carros) para o geral (lucro alto). A letra E, por fim, se enquadra
em um caso de dedução – asserção geral (carros brasileiros têm problemas) resultando na conclusão
particular (meu carro enguiçou ontem).

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Causam menos dano cem delinquentes do que
um mau juiz”; no caso dessa frase, o vocábulo MAU está corretamente grafado; a frase
abaixo em que esse mesmo vocábulo deveria ser grafado com a forma MAL é:

a) Mau é o juiz, se má é a sentença;

b) O castigo é mau, se não é justo;

c) O crime é sempre mau feito;

d) Todos devem combater o mau juiz;

e) Nem sempre um mau homem é um mau jurado.

Gabarito: Letra C.

Comentário: A palavra “mau” é um adjetivo que exprime o oposto de “bom” e que pode aparecer
substantivado na frase. Já “mal” pode ser tanto um advérbio quanto um substantivo. No
enunciado, percebe-se que o termo foi empregado qualificando “Juiz”, de modo que a alternativa
correta deverá oferecer o uso do termo como um adjetivo. Assim, a letra A está errada, pois
apresenta a palavra substantivada, de maneira que é impossível sua grafia como “mal”. A letra B,
tal como a anterior, apresenta um adjetivo que qualifica o nome “castigo”, sendo incorreto o
grafar como “mal”. A letra C é o gabarito da questão, pois o termo é empregado incorretamente, já
que, como advérbio, deveria estar escrito na forma “mal”. A letra D traz o uso correto da palavra,
pois ela qualifica o substantivo “juiz”. Na letra E, ambos os usos estão corretos, não sendo possível
a forma adverbial.

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie
humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber
como nem por quê, distingo apenas felizardos e desventurados”. Nesse pensamento, os
termos
“como” e “por quê” indicam, respectivamente:
a) modo e causa;

b) meio e explicação;

c) meio e causa;

d) causa e explicação;

e) modo e explicação.

Gabarito: letra A

Comentário: Os termos “como” e “por quê” empregados na frase “[…] sem saber como
nem por quê […]” exprimem sentido, respectivamente, de modo e de causa. Assim, a
resposta correta é a letra A.

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie
humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber
como nem por quê, distingo apenas felizardos e desventurados”. Nessa frase do escritor
italiano Ugo Foscolo, a função do segundo período é:

a) contradizer o primeiro;

b) explicar melhor o que é dito antes de forma vaga;

c) repetir o mesmo pensamento já dito;

d) justificar a declaração anterior;

e) argumentar contra o primeiro período.

Gabarito: Letra D

Comentário: O trecho apresenta dois períodos: “Nunca serei juiz” e “Neste grande vale onde a
espécie humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber como
nem por quê, distingo apenas felizardos e desventurados”. Nessa estrutura, percebe-se que o
segundo período tem a função de justificar o porquê o autor jamais seria um juiz. Portanto, a única
alternativa que traz interpretação adequada ao enunciado é a letra D, o que a torna o gabarito da
questão.

(FGV, TJCE, Técnico Judiciário, 2019) “Onde, sob os olhos dos juízes, o direito é
derrubado pela iniquidade e a verdade pela mentira, são derrubados os próprios juízes”.
Sobre a estrutura dessa frase, a única afirmação inadequada é:

a) o termo inicial “onde” não se refere a nenhum lugar específico;

b) no segmento “e a verdade pela mentira” está omitida a forma verbal “é derrubada”;

c) no segmento “sob os olhos dos juízes” não se pode substituir a forma “sob” por “sobre”;

d) no segmento “o direito é derrubado pela iniquidade” há um exemplo de voz passiva em que


o sujeito (o direito) sofre a ação;

e) no segmento “são derrubados os próprios juízes” não se pode colocar o sujeito (os próprios
juízes) antes do verbo (são derrubados).

Gabarito: Letra E.

Comentário: Na letra A, o pronome relativo “onde” retoma lugar indefinido, logo, a assertiva traz
interpretação adequada do trecho. A letra B apresenta afirmativa correta, pois, de fato, ocorreu
omissão da forma verbal “é derrubada”. A letra C está correta, uma vez que a substituição alteraria
o sentido original do trecho. Na letra D, observa-se o emprego da voz passiva analítica na locução
“é derrubado”, sendo o sujeito paciente “o direito” e o agente da passiva a “iniquidade”. Desse
modo, está plenamente de acordo com as estruturas sintáticas do trecho a afirmativa. A letra E, por
fim, está incorreta, já que o deslocamento do termo “os próprios juízes” é possível sem prejuízo ao
sentido ou à correção gramatical.

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RECOMENDAR
FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, Prefeitura de Salvador-BA, Professor Infantil, 2019) Analise a charge a seguir:

Assinale a opção que indica uma manchete adequada a seu conteúdo.

a) Balas perdidas matam crianças nas escolas.

b) A educação é uma arma contra a violência.

c) Todos contra a liberação das armas.

d) Estudantes reagem com violência contra os cortes.

e) Escolas públicas em perigo.

Gabarito: Letra B

Comentário: Os lápis simbolizam a educação e a bala com as mãos para o alto indicam a rendição da
violência. Desse modo, a melhor charge é aquela que reconhece o valor da educação para o combate à
violência. Nesse caso, o gabarito é a letra B, pois traz a melhor tradução da imagem.

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

(FGV, Prefeitura de Salvador-BA, Professor Infantil, 2019) “A ideia de que a natureza existe
para servir ao homem seria apenas ingênua, se não fosse perigosamente pretensiosa. Essa
crença lançou raízes profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam
corretamente o Homo sapiens no ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco
de fazer dele uma espécie de finalidade da criação. Pode-se dizer com segurança que nada
na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em permuta e equilíbrio entre
seres e coisas”. Lisboa, Luiz Carlos, Olhos de ver; ouvidos de ouvir. Ed. DIFEL. 2013.

Esse fragmento, retirado do livro Olhos de ver; ouvidos de ouvir, é do tipo argumentativo.
Ele tem como tese que

a) a natureza existe para servir ao homem.

b) o Homo sapiens está no ponto mais alto da evolução.

c) o homem é a finalidade última da criação divina.

d) nada na natureza foi feito para alguma coisa.

e) a natureza está fundada no equilíbrio entre criador e criatura.


Gabarito: Letra D

Comentário: A tese do texto encontra-se expressa no último período, em que se afirma: “Pode-se
dizer com segurança que nada na natureza foi feito para alguma coisa, mas pode-se crer em
permuta e equilíbrio entre seres e coisas”. Isso é depreendido do trecho “Essa crença lançou raízes
profundas no espírito humano, reforçada por doutrinas que situam corretamente o Homo sapiens no
ponto mais alto da evolução, mas incidem no equívoco de fazer dele uma espécie de finalidade da
criação”, em que o autor deixa claro o equívoco na percepção teleológica da criação ou da natureza.
Desse modo, o gabarito da questão é a letra D, por trazer a melhor síntese do texto.

(FGV, Prefeitura de Salvador-BA, Professor Infantil, 2019) Leia os fragmentos a seguir. “A


nossa civilização é marcada pela linguagem gráfica. A escrita domina a nossa vida; é uma
instituição social tão forte quanto a Nação e o Estado. Nossa cultura é basicamente uma
cultura de livros. Pela escrita acumulamos conhecimentos, transmitimos ideias, fixamos
nossa cultura.” “Nossas religiões derivam de livros: o islamismo vem do Corão, escrito por
Maomé; os Dez Mandamentos de Moisés foi um livro escrito em pedra. Nosso cristianismo
está contido em um livro, a Bíblia”. Amaral Vieira, R. A. O futuro da comunicação. Ed.
Achiame. 1981

O segundo fragmento desse texto funciona, em relação ao primeiro, como

a) um argumento confirmador do que é afirmado antes.

b) uma exemplificação do que é anteriormente dito.

c) uma enumeração de fatos documentadores de autoridade.

d) uma explicação de algo pouco claro.

e) uma informação que enriquece o texto.

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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO

Gabarito: Letra A

Comentário: A letra A está correta, pois o segundo fragmento é empregado como uma
explicação da tese anterior, a partir do oferecimento de exemplos. A letra B restringe o segundo
fragmento, já que nele são percebidos mais de uma exemplificação: a fonte do islamismo e do
cristianismo, respectivamente, no Corão e na Bíblia e os Dez Mandamentos como documento
escrito. A letra C não condiz com o texto, que não se utiliza de uma enumeração de fatos
decumentadores para construir a argumentação. A letra D diverge do texto ao considerar a tese
do primeiro fragmento pouco clara. A letra E, por fim, não é adequada ao enunciado, pois o
segundo fragmento tem a finalidade específica de confirmar as teses do primeiro.

(FGV, Prefeitura de Salvador-BA, Professor Infantil, 2019) “Estou honrado de estar


aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei
na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma
cerimônia de formatura.”

Steve Jobs. Fragmento do discurso em Stanford, em 2005. Essas palavras de Steve


Jobs iniciam um gênero textual chamado “discurso”. Nesse caso, assinale a opção que
indica a marca original das palavras de Jobs.

a) Não começar o discurso com um agradecimento aos que o elegeram como


homenageado.

b) Iniciar o texto com palavras que mostram certa relativização do valor dos diplomas cuja
obtenção ali se comemorava.

c) Criticar aqueles que doam o melhor dos seus esforços a estudos acadêmicos e pouco
úteis.

d) Mostrar que seu sucesso profissional é um modelo que deve ser perseguido por todos os
formandos.

e) Indicar que, em sua vida profissional, sempre foi avesso a formaturas e eventos
acadêmicos.

Gabarito: Letra B

Comentário: A marca original do discurso está presente no segundo período do texto, no qual
há uma relativização do valor dos diplomas acadêmicos, fato contrário às expectativas da
audiência: “Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do
mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que
eu já cheguei de uma cerimônia de formatura.”. Com isso, a única alternativa que se mostra
consoante com esse traço do texto é a letra B, gabarito da questão.

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SUMÁRIO

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