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Crescimento espiritual – A jardinagem espiritual

Nesta noite, vamos falar sobre crescimento espiritual. Embora seja algo muito falado, é assunto de
extrema importância para qualquer crente em todo tempo e em todo lugar. É um assunto desafiador.

É importante, especialmente, para nós como jovens pois estamos em fase de estabelecimento de uma
base para nossa vida. E dependente de como for essa base que construímos agora, será nossa maneira
de agir como cristão no futuro.

Talvez aqui estejam futuros líderes... e na vida de um líder é importante que haja uma base sólida para
sua vida espiritual.

Antes de falar de crescimento de espiritual, precisamos identificar qual o tipo de solo somos. Devemos
entender o crescimento espiritual como uma lavoura. Para iniciar o cultivo de uma planta ou algo do tipo
precisamos conhecer bem o tipo de solo que estamos trabalhando.

Ler introdução

Vamos ler nosso texto: Marcos 4.1-20

Jesus foi o mestre por excelência, o maior contador de histórias do mundo. Usava coisas simples, da vida
cotidiana, para ensinar lições profundas. A exemplo disso, temos o primeiro versículo do texto que
lemos. Jesus não tinha espaço para ensinar nas sinagogas, então simplesmente ele usa a praia para
ensinar e faz de um barco o seu púlpito. Para ele, não havia dias especiais ou locais especiais, sempre era
hora para ensinar.

Na vida de Cristo, especialmente diante desta parábola, vamos perceber que ele não se impressionava
com as multidões que o seguiam. Muitas pessoas, ficavam admiradas diante dos sinais que Jesus operava
e até o seguiam por um tempo, mas elas, em sua maioria, não apresentam frutos dignos de
arrependimento, de uma conversão verdadeira. Seus corações era uma espécie de terra pobre, que nada
produz.

Embora essas palavras tenham sido ditas há mais de dois mil anos atrás, elas são totalmente aplicativas
para nós. Não é algo distante. Mas é uma realidade. Há pessoas na Igreja de Cristo (até presentes aqui)
que se assemelham as pessoas que Jesus fala aqui.

Ler compreensão da Palavra (completo)

Uma vez que nos identificamos como solo fértil, nós precisamos ser como tal. Precisamos que a nossa
vida espiritual progrida, que ela cresça, que possamos ver os frutos desse amadurecimento.

Temos aqui quatro tipos de solos:

O solo duro (v 4,15) ou coração endurecido: é aquele que ouve a Palavra, mas não a compreende. É
como solo batido pelo trafego de automóveis ou pessoas. Nesses corações, a Palavra de Deus é pisada.
São pessoas inquietas e perturbadas. Não conseguem parar para ouvir e meditar na Bíblia. A correria da
sua vida, não permite que a semente colocada em seu coração possa germinar.

Elas são acomodadas com a sua vida. Não percebem seus pecados, mas vai os cometendo sem limites,
sem freio. Estão satisfeitos consigo mesmos. Agarrados ao hábito, escravos da rotina, orgulhosos das
suas crenças ou da ausência delas.
Aquela pessoa que responde ao evangelismo: “Eu creio em Deus, mas não gosto de ler a Bíblia (ou ir ao
culto, ou até mesmo não quer largar seus ídolos) ”. Não está nem um pouco disposta a mudar de vida.

Satanás é um opositor a evangelização. Ele rouba a semente o que o semeador plantou. “O Diabo cega o
entendimento dos incrédulos”. 2 Co 4.4

Sem dúvida, eles está presente nos lugares e solos pedregosos e nos espinheiros, combatendo a
frutificação da Palavra.

O solo pedregoso (v 5,6,16, 17) ou coração superficial: 1) tem uma resposta imediata à Palavra, mas
irrefletida. “Logo” a recebem com alegria. Agem no calor do momento, então “Logo” se escandalizam.
Sua decisão e fé são baseadas na emoção e não na reflexão. São ouvintes emotivos, “fogos de palha”
sentem alegria, mas ela é passageira. Muitas vezes para agradar o semeador.

Pode conviver com muitas pessoas assim e elas eram em maioria, jovens. Essa é uma característica da
juventude, a inconstância. Mas podemos ser diferentes. 2) o coração superficial não tem profundida ou
perseverança. A sua raiz não é firme. O sol logo queima, a raiz é muito pequena e seca-se. Sua fé é
temporária. Não houve um novo nascimento nem transformação de vida.

É tipo de evangelho que adere; vemos na televisão muito disso. Não são conversões! Diante da
perseguição ou da angústia, estes logo abandonam a fé.

Eles chegam na igreja, participam de tudo, mas logo depois abandonam tudo também.

O solo espinhoso (v 7, 18,19) ou coração ocupado: 1) ele ouve a Palavra, mas dá atenção a outras coisas.
Esses espinhos representam os venenos lançados sobre a semente. Essa semente disputou espaço com
outras plantas. Os espinhos, no entanto, venceram e a sufocaram por conta de sua agressividade. O
espírito do mundo sufoca a semente da Palavra nos corações. É a pessoa que não tem tempo para Deus.
Há outras coisas mais urgentes na vida dessa pessoa.

O mundo fala mais alto na vida desse tipo de pessoa. Vocês já viram aquelas pessoas que estão dentro
da igreja, mas não param de praticar as coisas do mundo? O secularismo é algo marcante na vida de
muitas pessoas. É crente “É o famoso crente Edmundo, um pé na igreja e o outro no mundo”. Ele serve a
dois senhores. “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor
do Pai não está nele” 1Jo 2.15.

O solo fértil (v 8,9,20) ou coração frutífero: essas pessoas não apenas ouvem, mas ouvem com o
coração aberto, disposto, com o firme propósito de obedecer. Elas colocam em prática a mensagem e
por isso frutificam. Não diz que acolhe com alegria (solo rochoso) mas acolhe e frutifica.

Essa parábola nos ensina a ouvir, receber e o mais importante: praticar. Nesses dias tão agitados, poucos
são os que param para ouvir a Palavra. Poucos os meditam no que ouvem. E só ouvindo e meditando é
que conseguimos pôr em prática.

Essas são aquelas pessoas que verdadeiramente se arrependem do pecado, depositam sua confiança em
Cristo, nascem de novo e vivem em santificação. Largam o pecado e vivem para Deus.

Um autor observou algo. Os três tipos de solo ou corações possuem um principal inimigo: a) aquele que
é solo duro, enfrenta Satanás; b) aquele que é solo rochoso enfrenta os enganos dos sentimentos,
enfrenta a carne; c) e aquele que é solo espinhoso enfrenta o sistema, enfrenta o mundo. E estes são os
nossos três inimigos que aprendemos: o diabo, a carne e o mundo.

Olhando para esses tipos de solos. Qual devemos ser? Você deve ser o fértil. Há basicamente, 4 tipos de
alimentos espirituais.

1 – Estudo bíblico
2 – Oração
3 – Comunhão
4 – Evangelização

Estas coisas não devem ser vistas separadamente. Não devemos nos dedicar a um deixar o outro aspecto
a desejar. Devemos ser constantes em todos...

** Pedir desenho ou contar testemunho de como o seu colega lhe ajuda no crescimento espiritual

**

Crescimento espiritual é um assunto que não exige tanta explicação, mas exige extremamente uma
aplicação. Nós falamos e expomos aqui, mas só voltarmos para nossas casas sem uma vontade de mudar
o que estar isso não vai ter sentido. Diante das palavras ditas aqui, nós temos quatro atitudes diferentes
que podemos tomar (rever os tipos de solos).

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