Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Química
Maringá, 2013
Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Química
Maringá, 2013
Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito.
Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes.
Ao Prof. Ernani Abicht Basso, à Profª. Gisele de Freitas Gauze, ao Prof. Rodrigo Me-
neghetti Pontese e à Profª. Dra. Fernanda Andréia Rosa pela orientação e por colaborarem
Ulisses Melo, pela ajuda sempre que necessário e pela valiosa contribuição a este trabalho;
Aos meus amigos, Ariennes, Fernanda, Guilherme, Hortênsia, Jéssica, Kelly, Nayara,
Rafaela e Thiago pelos bons momentos de companheirismo e lealdade durante esses anos;
Maringá.
dade Estadual de Maringá), teve por objetivo sintetizar e estudar o equilíbrio confor-
rmero com o grupo amino na posição equatorial e o halogênio na posição axial para
o isômero cis tanto no aminoderivado de cloro como no de bromo e que este coexis-
te na forma de quatro rotâmeros principais, sendo que a proporção entre estes varia
com o solvente. Para o isômero trans o equilíbrio conformacional foi favorecido para
os aminoderivados.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1
2. OBJETIVOS..................................................................................................... 4
3. METODOLOGIA ............................................................................................. 5
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 17
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................. 18
7. ANEXOS .........................................................................................................20
1
1. INTRODUÇÃO
(TDF) através do programa Gaussian 09, que foram realizados na sala e laboratório
O grupo foi criado em 2002 pelo professor Dr. Ernani Abicht Basso, contando
atualmente com mais três pesquisadores: Profª. Drª. Gisele de Freitas Gauze, Prof.
Dr. Rodrigo Meneghetti Pontes e a Profª. Drª. Fernanda Andreia Rosa, além da cola-
cular.
tra cada vez mais valiosa, de forma que propriedades de interesse do químico orgâ-
destes compostos.
tes podem ocupar tanto posições axiais como equatoriais, é muito importante, prin-
cipalmente por estes compostos serem bons modelos para investigar fatores especí-
ficos que governam o equilíbrio conformacional. Uma outra característica desse sis-
3
tema que o torna atraente para estudo de análise conformacional é o fato de que o
de acordo com a natureza dos substituintes e o meio que se encontra tal molécula
etc.).
1.3 AMINO-DERIVADOS
ainda escassas. Isto é surpreendente porque primeiro, o grupo amina está presente
corrosão.4-8
vos métodos sintéticos. Além disso, esses estudos são de grande importância para o
planejamento racional de fármacos,9 uma vez que os fatores que influenciam molé-
4
culas menores são análogos aos que governam macromoléculas com importância
biológica.
2. OBJETIVOS
N(CH3)2
X
H'
X N(CH3)2
Cis
ax-eq eq-ax H
H" H
N(CH3)2
H
H'
H" N(CH3)2
Trans
diax dieq X
X H
dimetilcicloexamina ( X = Cl ou Br).
5
3. METODOLOGIA
CCl4.
106 mmol de cloreto de sulfurila gota a gota. A mistura resultante foi agitada por 3
2-clorocicloexanona.
6
de sódio. Tal solução foi agitada a temperatura ambiente por 48 h. Ao final desse
amina produzida. O solvente foi evaporado sob vácuo e o resíduo restante diluído
em água e lavado três vezes com éter etílico. A fase aquosa teve seu pH elevado a
12 pela adição de hidróxido de sódio e foi então extraída com éter etílico. A fase eté-
rea foi seca com Na2SO4 anidro, filtrada e o solvente removido em evaporador rota-
tório.
5 mmol de NH4OAc. Depois de agitar a 25°C por 40 min, a mistura foi filtrada e o
filtrado foi lavado três vezes com água, seco com Na2SO4 anidro e o solvente foi
3.2.4 2-bromo-N,N-dimetilcicloexamina12
dreto de sódio. Tal solução foi agitada a temperatura ambiente por 48 h. Ao final
cipitar a amina produzida. O solvente foi evaporado sob vácuo e o resíduo restante
diluído em água e lavado três vezes com éter etílico. A fase aquosa teve seu pH ele-
vado a 12 pela adição de hidróxido de sódio e foi então extraída com éter etílico. A
fase etérea foi seca com Na2SO4 anidro, filtrada e o solvente removido em evapora-
dor rotatório.
rian, modelo Mercury Plus BB operando a 300 MHz para o núcleo de hidrogênio e
ros cis e trans nos produtos (aminas) foi feita com base na integração dos sinais re-
lativos aos hidrogênios ligados ao carbono 2, visto que os sinais dos mesmos absor-
diedro d1 (Figura 1). Selecionou-se, então, as estruturas de menor energia para ca-
H3C CH3
N
d1
X
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
dos por destilação, à vácuo com coluna de Vigreux e submetido a análise de RMN
de 1H (Anexo 1 e 2).
Cl
O
l , CCl 4
C2
SO 2
o , 3h
45 C
O
NBS
, Ac O Br
25 oC NH
, 40m 4
in
do Esquema 3.
10
+
o N+ OH +
N OH2
X H X X
N
+
H3C CH3
H
N+ N
X X
[H]
ormente seria purificada por coluna cromatográfica porém apenas o isômero cis po-
de ser caracterizado.
com ângulos diedros próximos a zero ou 180° tende a ser maior que para aqueles
tende a ser maior que a dos hidrogênios do isômero cis, no qual, em ambos os con-
drogênios do isômero cis é, aproximadamente, 7,6 Hz. Isso nos permite teorizar que
de 10º em 10º, até totalizar o giro completo do grupo. A cada giro é realizada uma
é calculada.
Dos cálculos de scan, esperaria-se que a curva apresentasse uma certa con-
cálculos.
variando de três a quatro (estrutura cuja posição dos substituintes é a mesma, po-
energia.
𝑛1 ∆𝐸
𝐾= = 𝑒 −𝑅𝑇
𝑛2
a energia média para cada um dos confôrmeros. A contribuição de cada rotâmero foi
expressa como uma média ponderada pela população de cada um. De posse da
do grupo amina.
CH3 CH3
C6 H C H C6
6 H
N N N
CH3 H3C
H3C CH3
C2 C2 C2
equatorial (eq-ax). No caso do isômero trans tem-se que o confôrmero dieq, em que
Momentos de
Orientação ΔE População Dipolo
ax-eq 1 anti-C6 5,08 0,01 2,88
cis ax-eq 2 anti-H 2,14 2,01 2,28
eq-ax 3 anti-C2 0,00 74,97 1,71
eq-ax 4 anti-C6 0,74 23,01 2,45
diax 5 anti-H 0,57 17,49 1,98
trans dieq 6 anti-C2 0,22 34,36 2,24
dieq 7 anti-C6 0,00 48,15 2,97
Momentos de
Orientação ΔE População Dipolo
ax-eq 1 anti-C6 5,08 0,02 3,14
Cis ax-eq 2 anti-H 3,04 0,52 2,47
eq-ax 3 anti-C2 0,00 81,60 1,87
eq-ax 4 anti-C6 0,92 17,86 2,66
diax 5 anti-H 0,10 31,41 2,40
Trans dieq 6 anti-C2 0,12 31,41 2,13
dieq 7 anti-C6 0,00 37,18 3,13
15
Momentos de
Orientação ΔE População Dipolo
ax-eq 1 anti-C6 4,38 0,04 3,85
cis ax-eq 2 anti-H 2,70 0,76 2,87
eq-ax 3 anti-C2 0,00 72,76 2,21
eq-ax 4 anti-C6 0,55 26,48 3,21
diax 5 anti-H 0,82 14,66 2,72
trans dieq 6 anti-C2 0,40 28,79 2,48
dieq 7 anti-C6 0,00 56,56 3,85
Momentos de
Orientação ΔE População Dipolo
ax-eq 1 anti-C6 4,22 0,06 4,08
cis ax-eq 2 anti-H 3,14 0,41 3,13
eq-ax 3 anti-C2 0,00 76,16 2,43
eq-ax 4 anti-C6 0,67 23,37 3,52
diax 5 anti-H 1,11 11,36 2,94
trans dieq 6 anti-C2 0,94 15,92 2,69
dieq 7 anti-C6 0,00 72,72 4,09
17
5. CONCLUSÃO
mado foi muito pequena e não pode ser observado no espectro de RMN.
determinado pelos cálculos teóricos foi o com o grupo amino na posição equatorial
macional foi favorecido para o confôrmero com o grupo amino e o substituinte halo-
6. REFERÊNCIAS
2. Basso, E.A., Abiko, L.A., Gauze, G.F., Pontes, R.M. J. Org. Chem. 2011 145-
153.
6. Whitener, G. D.; Hagadorn, J. R.; Arnold, J. J. Chem. Soc. Dalton Trans. 1999,
1249.
7. Gavin, J. A.; Deng, N.; Alcalá, M.; E, M. T. Chem. Mater. 1998, 10, 1937.
8. Balssells, J.; Mejorado, L.; Phillips, M.; Ortega, F.; Aguirre, G.; Somanathan,
12. Borch, R. F.; Bernstein, M. D.; Durst, H. D. J. Am. Chem. Soc. 1971, 93, 2897
13. Tanemura, K.; Suzuki, T.; Nishida, Y.; Satsumabayashi, K.; Horaguchi, T.
14. Gaussian 09, Revision B.01, Frisch, M. J.; Trucks, G. W.; Schlegel, H. B.;
19
Scuseria, G. E.; Robb, M. A.; Cheeseman, J. R.; Scalmani, G.; Barone, V.;
Mennucci, B.; Petersson, G. A.; Nakatsuji, H.; Caricato, M.; Li, X.; Hratchian,
H. P.; Izmaylov, A. F.; Bloino, J.; Zheng, G.; Sonnenberg, J. L.; Hada, M.;
Ehara, M.; Toyota, K.; Fukuda, R.; Hasegawa, J.; Ishida, M.; Nakajima, T.;
Honda, Y.; Kitao, O.; Nakai, H.; Vreven, T.; Montgomery, Jr., J. A.; Peralta, J.
E.; Ogliaro, F.; Bearpark, M.; Heyd, J. J.; Brothers, E.; Kudin, K. N.;
Staroverov, V. N.; Keith, T.; Kobayashi, R.; Normand, J.; Raghavachari, K.;
Rendell, A.; Burant, J. C.; Iyengar, S. S.; Tomasi, J.; Cossi, M.; Rega, N.;
Millam, J. M.; Klene, M.; Knox, J. E.; Cross, J. B.; Bakken, V.; Adamo, C.;
Jaramillo, J.; Gomperts, R.; Stratmann, R. E.; Yazyev, O.; Austin, A. J.;
Cammi, R.; Pomelli, C.; Ochterski, J. W.; Martin, R. L.; Morokuma, K.;
Zakrzewski, V. G.; Voth, G. A.; Salvador, P.; Dannenberg, J. J.; Dapprich, S.;
Daniels, A. D.; Farkas, O.; Foresman, J. B.; Ortiz, J. V.; Cioslowski, J. and
Anexo 3. Espectro de RMN de ¹H para a 2-cloro N,N-dimetilcicloexamina (CDCl3 300 MHz, 298 K)
23
Anexo 4. Espectro de RMN de ¹³C a para 2-cloro N,N-dimetilcicloexamina (CDCl 3 75 MHz, 298 K)
24
Anexo 5. Contorno gHSQC para a para 2-cloro N,N-dimetilcicloexamina (CDCl 3 300 MHz, 298 K)
25
Anexo 6. Espectro de RMN de ¹H para a 2-bromo N,N-dimetilcicloexamina (CDCl 3 300 MHz, 298 K)
26
Anexo 7. Espectro de RMN de ¹³C a para 2-cloro N,N-dimetilcicloexamina (CDCl 3 75 MHz, 298 K)
27
Anexo 8. Contorno gHSQC para a para 2-bromo N,N-dimetilcicloexamina (CDCl 3 300 MHz, 298 K)