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O TRIUNFO, A ÁGUA E O SANGUE

Texto: João 19:31-37

Introdução – Amados, hoje à noite eu gostaria de


iniciar nosso sermão de uma maneira diferente. Então
por favor prestem atenção a esse vídeo.

Cenas fortes desse vídeo, não é? A cena aqui


retratada é uma cena referente ao filme “A Paixão de
Cristo”, dirigido por Mel Gibson, e com certeza essa cena nos causa espanto ao vermos
o esguicho de sangue que jorra do lado aberto de Cristo, na Cruz, quando transpassado
pela lança do centurião romano.

Amados, uma das coisas que podemos perceber quando lemos os outros
Evangelhos é que essa cena é narrada apenas no Evangelho de João, nenhum outro
evangelista, narra essa cena. E ao olharmos para esse texto podemos perceber que o
discípulo amado, diferentemente do cinema atual é muito mais discreto, comedido,
narrando com sobriedade as cenas da Paixão, sem nenhum apelo emocional nem recurso
ao sensacionalismo.

Obviamente, como testemunha ocular do episódio do Calvário (cf. Jo 19:35), o


apóstolo e evangelista João foi profundamente tocado pela cena que ele presenciou, mas
ele soube decantar a emoção e ater-se aos fatos em sua narrativa. Talvez por isso, o
leitor de seu Evangelho imaginava algumas gotas, ou mesmo um fio de sangue a
escorrer do Lado de Jesus.

No filme, a intensidade e a força do jato de sangue e água que saltava do corpo


perfurado de Jesus produzem um inesperado choque no espectador. É bom que seja
assim. Pois depois de ouvir algumas vezes o relato da Paixão, nós passamos a
considerar tudo isso que a bíblia nos narra como uma lenda piedosa, sem levar em conta
todo o realismo do sacrifício cruento pelo qual fomos resgatados do pecado (cf. 1Cor
6,20; 7,23) e reinseridos na amizade de Deus.

E você o que sente quando se depara com essa narrativa única do evangelho de
João, que o cineasta Mel Gibson retratou no seu filme “A paixão de Cristo”? será que
esse texto mexe com os seus sentimentos? Você consegue compreender o preço pago
por Jesus para pagar os seus pecados

A justificação dos salvos foi paga a preço de sangue. Sangue de Deus!


Hoje à noite, eu quero destacar três lições que podemos extrair deste episódio
narrado por João, após a morte de Jesus. E a primeira destas lições é....

I. OS INIMIGOS DE CRISTO VALORIZAM MUITO A TRADIÇÃO (v. 31-32).


a. Observe a superstição dos judeus, que ocasionou a perfuração (v.31).
 Por ser a preparação para o sábado, e este sábado, por coincidir na semana da
Páscoa, era um grande dia.
 Para que pudessem mostrar uma veneração pelo sábado, eles não desejavam
que os cadáveres permanecessem na cruz durante aquele dia sagrado.
(1)Então pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, o que seria um
desenlace seguro, embora cruel, para que eles pudessem ser sepultados e
estivessem fora do alcance da visão.
 Observe aqui: 1. A consideração que eles desejavam ter por respeitarem a
aproximação do sábado, porque era um dos dias dos pães asmos, e o dia
da oferta das primícias.
 Todo sábado era um dia sagrado, e um bom dia, para os judeus, mas
este era um grande dia, pois era um sábado de pascoa.
Os sábados de Páscoa eram grandes dias para o povo judeu, eram
dias de sacramentos, dias de ceias, dias de comunhão.
E por serem grandes dias, deveriam haver uma preparação além
do comum para este dia que era um dia de repouso e adoração.
(2)Observe aqui: 2. Que os judeus consideravam uma grande desonra para com
esse grande dia “sábado de pascoa”, se os cadáveres fossem deixados
suspensos nas cruzes.
 Os cadáveres não deviam ser deixados na cruz, em qualquer ocasião (Dt
21.23).
 Mas, neste caso, os judeus não estavam preocupados em tirar os
corpos da cruz por zelo ao princípio ensinado na Bíblia, pois se não
fosse um sábado e principalmente um sábado de pascoa, eles teriam
permitido que os corpos ficassem expostos nas cruzes.
Na verdade, a grande preocupação dos judeus era porque naquele
grande dia haviam muitas pessoas (estrangeiros), de todas as partes,
ali em Jerusalém, isto teria sido uma ofensa para eles.
Nem eles podiam suportar a visão do corpo crucificado de
Cristo, pois, a menos que suas consciências estivessem
insensibilizadas, quando o calor da sua ira estivesse um pouco
amainado, elas os censurariam.
b. Os judeus pedem para que Pilatos apressasse então a morte dos condenados.
 Sua petição a Pilatos, para que os corpos, agora praticamente mortos, pudessem
ser liquidados.
 Não estrangulando-os nem decapitando-os, pois isso, teria sido um
abreviamento piedoso da infelicidade de cada um deles, na verdade o golpe de
misericórdia, foi quebrando suas pernas, o que os mataria em meio à dor mais
aguda.
(1)O que podemos aprender com tudo isso? Que “As misericórdias dos
ímpios são cruéis”. Observe que A santidade fingida dos hipócritas é
abominável.
 Estes judeus desejavam ser considerados como tendo uma grande
consideração pelo sábado, mas não tinham consideração pela justiça.
 Eles não se importavam em levar uma pessoa inocente e excelente à
cruz, mas queriam demostrar escrúpulos em não deixar um cadáver
suspenso na cruz.
(2)Pilatos ainda estava contentando os judeus, e deu ordens para que se fizesse
o que os judeus desejavam.
 Os soldados então sem demostrar qualquer sensação de piedade,
“quebraram as pernas ao primeiro e ao outro”, o que, sem dúvida,
arrancou deles gritos hediondos, e os fez morrer de modo mais acelerado.
 E por que ao quebrar as pernas dos crucificados aceleravam suas
mortes?
Amados, em muitos casos, a morte do executado na cruz só ocorria
dias após ser colocado na cruz, diante do olhar de transeuntes.
Ao quebrar as pernas dos crucificados a fim de que estes
ficassem sustentados apenas pelos braços aqueles homens
morreriam asfixiados (por falta de ar). “Crurifragium”, desta
forma todos morreram antes do início do sábado.
(3)Irmãos, a crucificação era uma morte cruel, pois quando o condenado estava
preso a trave horizontal, era levantado e fixado na estaca vertical que já
estava cravada no chão.
 Os pés podiam ser amarrados ou pregados no poste vertical, um de cada
lado ou os dois ao mesmo tempo, um em cima do outro.
 Neste caso, explicam os arqueólogos, um único prego era cravado nos
metatarsos de ambos os pés enquanto os joelhos estavam flexionados.
A dor era inimaginável, “muitos nervos eram tocados”, o
crucificado tinha que fazer força com as pernas sobre aqueles
pregos para poder ajeitar o corpo e respirar.
 Por isso a crucificação era uma morte lenta, pois ocorria com a
falência de vários órgãos, que acontecia pela perda continua de
sangue e asfixia (falta de ar).
Vimos, que a primeira lição que podemos extrair deste episódio narrado por João, após
a morte de Jesus. (1) OS INIMIGOS DE CRISTO VALORIZAM MUITO A
TRADIÇÃO. Agora, vamos observar a segunda lição que podemos extrair deste
episódio narrado por João, após a morte de Jesus, que é ....

II. OS INIMIGOS DE CRISTO PRODUZIRAM UMA PROVA DA SUA MORTE E


RESSURREIÇÃO (v 33-34).
a. Os soldados fizeram a prova para ver se Cristo estava vivo ou não.
 Observem aqui que ao quebrarem as pernas dos dois salteadores que estavam
crucificados ao lado de Jesus os soldados voltaram suas atenções para o nosso
Senhor.
 Porém, eles viram que Ele já estava morto, e por isto não quebraram suas
pernas, v. 33. Observe aqui:
(1)Que Jesus morreu em menos tempo do que as pessoas crucificadas
normalmente levavam para morrer.
 A estrutura do seu corpo foi rompida pela dor em menos tempo,
provavelmente devido a uma condição debilitada, de muita fraqueza.
 Ou, mais exatamente, isto devia mostrar que Ele entregou
voluntariamente sua vida, e pôde morrer quando desejou fazê-lo,
embora suas mãos estivessem pregadas.
Embora tenha se rendido à morte, Ele não foi derrotado.
(2)Que seus inimigos ficaram satisfeitos porque Ele estava realmente morto.
 Os judeus, que ainda estavam por ali, para ver a execução concluída, não
teriam omitido esta crueldade, se não tivessem certeza de que Ele estava
fora do alcance dela.
(3)Por desejarem ter certeza de que Ele estava morto, eles fizeram esta prova,
para tirar todas as dúvidas.
 “Um dos soldados lhe furou o lado com uma lança”, certamente
desejando atingir seu coração, “e logo saiu sangue e água”, v. 34.
 O soldado aqui resolveu decidir a questão, quanto a se Ele estava
morto ou não, com este honroso ferimento no seu lado, para substituir
o método terrível de abreviamento da morte que eles tinham adotado
com os outros dois.
Diz a tradição “católica” que o nome deste soldado era
“Longinus”, seu nome latino, aqui no Brasil ele é conhecido como
Longuinho, e que, tendo um problema nos olhos, ele foi
imediatamente curado por algumas gotas de sangue que, saindo do
lado de Cristo, caíram nos seus olhos.
 Isto seria suficientemente significativo, se tivéssemos alguma
boa fonte autorizada desta história.
b. Deus tinha um outro designo aqui, que era dá uma evidencia da morte de
Cristo.
 Amados, nosso Deus é perfeito em tudo que faz, e até aqui nesta cena podemos
ver o agir de Deus, nosso Senhor tinha como objetivo dá uma evidência da
verdade da morte de Cristo, como prova da sua ressurreição.
 Se Ele estivesse somente em transe, ou desmaiado, sua ressurreição seria um
fingimento, porém, com a evidencia que Cristo estava morto, sua ressurreição
não poderia ser contestada.
(1)Com esta prova, ninguém poderia questionar a morte de Cristo, pois a lança
do soldado romano, rompeu a verdadeira fonte da vida, e, de acordo com
toda a lei e todo o curso da natureza, era impossível que um corpo humano
sobrevivesse a um ferimento como este, nos órgãos vitais, e a esta perda dos
fluidos.
 Havia muito mistério na morte do Senhor, e o fato de que ela fosse
comprovada solenemente (v. 35) sugere que havia algo de milagroso
nela.
 Outro ponto admirável e interessante é o fato de o sangue e a água
saírem distintos e separados da mesma ferida. Isso é no mínimo, muito
significativo.
 E o próprio João se refere a isto como algo digno de muita
consideração, 1 João 5.6,8.
(2)O sangue e a água que saíram do ferimento eram significativos. Eles
significavam os dois grandes benefícios de que todos os crentes participam,
por meio da justificação e santificação de Cristo.
 O sangue, para a remissão, a água, para a regeneração. O sangue, para a
expiação, a água, para a purificação.
 O sangue e a água eram muito usados sob a lei. A culpa contraída
devia ser expiada pelo sangue. As manchas contraídas deviam ser
eliminadas pela água da purificação. Estes dois elementos devem
sempre andar juntos (1 Co 6.11).
Paulo usa a figura do lavar e santifica se referindo aqueles que
foram justificados “salvos” e isso fluiu da água e sangue que
saíram do lado perfurado do nosso Redentor.
 Ao Cristo crucificado, nós devemos tanto o mérito pela nossa
justificação como o Espírito e a graça pela nossa santificação. E
isso nunca deve sair da nossa mente.
(3)O sangue e a água que saíram do ferimento eram significativos também
porque nos remete as duas ordenanças deixadas por Cristo “Batismo e Ceia
do Senhor”.
 O batismo não significa apenas um mergulho nas águas, o ato de ser
submerso durante o batismo é uma alusão a morte e sepultamento de
Jesus e o ato de emergir está relacionado com a sua ressurreição.
 Não é a água na fonte que será, para nós, a “lavagem da
regeneração”, mas a água do lado de Cristo.
 A ceia do Senhor representa o sacrifício de Jesus por nós na cruz. Jesus
mandou tomar a ceia para lembrar o que Ele fez por nós. Quem toma a
ceia do Senhor está mostrando que aceitou o sacrifício de Jesus pelos
seus pecados.
 O Pão simboliza Seu corpo, que foi partido por nós. Na cruz Jesus
sofreu toda dor, miséria e punição que os nossos pecados mereciam.
 O vinho representa a nova aliança entre Deus e seu povo, no velho
testamento uma aliança era selada com um sacrifício, onde o sangue
de um animal era derramado.
O sangue de Jesus, que foi derramado quando morreu, ao mesmo
tempo pagou nossos pecados e estabeleceu uma nova aliança entre
Deus e nós.
Vimos, as duas primeiras lições que podemos extrair deste episódio narrado por João,
após a morte de Jesus. (1) OS INIMIGOS DE CRISTO VALORIZAM MUITO A
TRADIÇÃO. (2) OS INIMIGOS DE CRISTO PRODUZIRAM UMA PROVA DA
SUA MORTE E RESSURREIÇÃO. Agora, vamos ver a terceira e última lição que
podemos extrair deste episódio narrado por João, após a morte de Jesus, que é ....

III. OS INIMIGOS E AMIGOS DE CRISTO SÃO USADOS POR DEUS PARA O


CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS (v 35-37).
a. Deus usou o apostolo João como testemunha ocular da verdade.
 Deus usa o próprio discípulo amado, para ser uma testemunha da morte de Jesus,
(v. 35), uma testemunha ocular. Observe:
 Que testemunha competente dos fatos ele.
(1)Aquilo de que deu testemunho, ele viu. Ele não sabia disto por ouvir
rumores, nem por sua própria conjetura, mas porque tinha sido testemunha
ocular deste acontecimento (1 Jo 1.1; 2 Pe 1.16).
 O que ele viu, ele registrou fielmente. Como uma testemunha fiel, ele não
somente escreveu a verdade, mas toda a verdade, e não somente a
confirmou oralmente, mas a deixou registrada por escrito.
 Seu registro é indubitavelmente verdadeiro, pois ele escreveu não
somente a partir do seu conhecimento e da sua observação pessoal,
mas dos ditados do Espírito da verdade, que conduz a toda a verdade.
(2)Que preocupação João demostrou neste exemplo particular.
 Para que pudéssemos ter certeza da verdade da morte de Cristo, ele viu
sair o sangue do seu coração, o sangue da sua vida, e para que
pudéssemos ter certeza dos benefícios que fluem para nós de sua morte,
representados pela água e pelo sangue que fluíram do seu lado.
 Que isto silencie os temores dos cristãos fracos, e incentive suas
esperanças, a iniquidade não lhes servirá de tropeço, pois saíram
sangue e água do lado perfurado de Cristo, para justificá-los e
santificá-los.
E se você perguntar: Como posso ter certeza disto? Você pode ter
certeza, porque “aquele que o viu testificou”.
b. Deus usou os próprios inimigos de Cristo para cumprir a sua Palavra.
 Deus usou os próprios inimigos do Senhor Jesus Cristo, para o cumprimento de
tudo o que havia sido dito no Antigo Testamento sobre Jesus.
 “Para que se cumprisse a Escritura”, e assim a honra do Antigo Testamento
fosse preservada, e a verdade do Novo Testamento fosse confirmada. Aqui
estão dois exemplos:
(1)A Escritura se cumpriu na preservação das suas pernas, evitando que fossem
quebradas. Nisto se cumpriu aquela predição: “Nenhum dos seus ossos
será quebrado”.
 Havia uma promessa deste feito, na verdade, a todos os justos, mas
principalmente apontando para Jesus Cristo, o justo (SI 34.20): “Ele lhe
guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra”.
(2)Havia um tipo disto no cordeiro pascal, o que parece ser a referência
especial aqui (Êx 12.46): “Nem dela quebrareis osso”, e isto se repete
(Nm 9.12): “Dela não quebrarão osso algum”.
 A vontade do legislador deve estar de acordo com a lei, mas o antítipo
deve responder ao tipo. (1 Co 5.7) “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós”. Ele é “o Cordeiro de Deus” (cap. 1.29), e, como a verdadeira
Páscoa, seus ossos não foram quebrados.
 Esta ordem foi dada a respeito dos seus ossos, quando morto, como a
de José, (Hb 11.22).
(3)Havia um significado no fato de seus ossos não serem quebrados. A força
do corpo está nos ossos.
 A palavra hebraica empregada para ossos quer dizer força, e, portanto,
nem um osso de Cristo deve ser quebrado, para mostrar que, embora Ele
seja crucificado em fraqueza, sua força para nos salvar não está, de
nenhuma maneira, quebrada.
 O pecado quebra nossos ossos, como quebrou os de Davi (SI 51.8),
mas não quebrou os ossos de Cristo. Ele permaneceu firme sob a
carga, poderoso para salvar.
(4)A Escritura se cumpriu na perfuração do lado de Cristo (v. 37): “Verão
aquele que traspassaram”, assim estava escrito, Zacarias 12.10.
 Aqui está implícito que o Messias será transpassado, e aqui isto teve um
cumprimento maior do que no perfurar das suas mãos e dos seus pés.
 Ele foi perfurado pela casa de Davi, e pelos habitantes de Jerusalém,
ferido na casa de seus amigos, como foi profetizado em Zacarias
13.6.
Está prometido que, quando o Espírito fosse derramado, eles
olhariam para Ele e se lamentariam.
 Isto se cumpriu, em parte, quando muitos daqueles que eram
seus traidores e assassinos compungiram-se em seu coração e
vieram a crer nele.
 Isto se cumprirá ainda mais, em misericórdia, quando todo o
Israel for salvo, e, em ira, quando todos aqueles que persistiram
na sua infidelidade virem aquele a quem traspassaram, e se
lamentarem sobre ele, Apocalipse 1.7

Vimos, três lições que podemos extrair deste episódio narrado por João, após a morte de
Jesus. (1) OS INIMIGOS DE CRISTO VALORIZAM MUITO A TRADIÇÃO. (2)
OS INIMIGOS DE CRISTO PRODUZIRAM UMA PROVA DA SUA MORTE E
RESSURREIÇÃO. (3) OS INIMIGOS E AMIGOS DE CRISTO SÃO USADOS
POR DEUS PARA O CUMPRIMENTO DAS ESCRITURAS.

Conclusão
Cristo morreu pelos nossos pecados. A morte de Jesus foi um facto real e não uma
coisa aparente, como, mais tarde, defenderam algumas seitas heréticas, como os
docetes. O corpo de Cristo era real, com cabeça, tronco, membros e todos os outros
órgãos de um ser humano. Não um fantasma.
O lado perfurado de Jesus foi ponto de referência para Tomé crer que era mesmo
Jesus que estava ali, vivo e ressuscitado. "Porque me viste, Tomé, porque viste o meu
lado perfurado e os sinais dos cravos que atravessaram meus pés e minhas mãos, creste?
Bem-aventurados os que não viram e foram capazes de crer!...
Porque não crês tu? Porque continuas errante, sem rumo, nem salvação? Qual é o
sinal que estás à espera? Que "o sol faça a sua dança"? Que a terra se mude? Que as
montanhas voem para o mar?

 Sermão ministrado no dia 25/06/2023 no culto de Edificação da IBREVA.

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