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Table of Contents

Title Page
Capítulo 1 - Fora do comum
Capítulo 2 - George
Capítulo 3 - Livraria
Capítulo 4 - Traumas
Capítulo 5 - Conselho
Capítulo 6 - Especial
Capítulo 7 - Quase
Capítulo 8 - Quadro
Capítulo 9 - Confissões
Capítulo 10 - Surpresas
Capítulo 11- Revelações
Capítulo 12 - Voto de confiança
Capítulo 13 - Atitude
Capítulo 14 - Apaixonado
Capítulo 15 - Oportunidade
Capítulo 16 - Medo
Capítulo 17 - Saudades e inseguranças
Capítulo 18 - A volta
Capítulo 19 - Passado
Capítulo 20 - Encontro
Capítulo 21 - Jantar
Capítulo 22 - Lilith
Capítulo 23 - Problemas
Capítulo 24 - Discussão
Capítulo 25 - Beatriz Mendoza
Capítulo 26 - Memórias
Capítulo 27 - Predestinados - Parte I
Capítulo 28- Predestinados - Parte II
Capítulo 29 - Predestinados - Parte III
Capítulo 30 - Predestinados - Parte IV
Capítulo 31 - Cumplicidade
Capítulo 32 - Lembranças
Capítulo 33 - Emoções
Capítulo 34 - Cicatrizes - Parte I
Capítulo 35 - Cicatrizes - Parte II
Capítulo 36 - Jordan
Capítulo 37 - 10 %
Capítulo 38 - Respostas
Capítulo 39 - Conquista
Capítulo 40 - Intensidade
Capítulo 41 - Amor e Ódio - Parte I
Capítulo 42 - Amor e ódio - Parte II
Minha Heroína by Srtastevens
Category: Fanfiction
Genre: clace, destino, dor, drama, isabellelightwood, malec, morte, shadowhunters,
simonlewis, sizzy
Language: Português
Status: In-Progress
Published: 2019-02-26
Updated: 2023-02-03
Packaged: 2024-04-01 22:48:40
Chapters: 42
Words: 122,508
Publisher: www.wattpad.com
Summary: Será que o amor pode surgir entre duas pessoas bem diferentes, com visõ es de
mundo distintos? Será que o amor pode surgir com passados opostos? Será que Isabelle
conseguiria ajudar Simon superar um passado conturbado? A superar sequelas, traumas,
medos lembranças, raiva, ó dio, ingratidã o e a temida rejeiçã o? Um poderia ajudar o outro a
encontrar uma forma de viver melhor? Será que ao final de tudo isso o amor resistiria a
todas as barreiras? Se duas pessoas estã o destinadas a ficarem juntas, elas sempre
encontraram um caminho até se unirem.
Language: Português
Read Count: 15,308
Capítulo 1 - Fora do comum
03 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"A vida é um filme, e o roteiro é o destino de cada um."
Destino.
O destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existente
pode escapar, no fundo dizem que tudo tem o seu plano secreto, embora nã o seja possível o
entendimento.
Há quem chame o destino de coincidência, acaso; há quem diga que certas coisas estã o
escritas, que o que tem de acontecer, querendo ou nã o, acontece. Nã o importa se foi um
motivo de força maior, superior, divina, se foi uma mã ozinha de Deus, Buda, um empurrã o
das estrelas, cometas ou de anjos, o que importa é que o destino proporciona idas e vindas
encontros e desencontros. Alguns encontros nã o sã o passageiros, nã o é um encontro
apenas de olhos, bocas, braços, mas sim um encontro ou até mesmo um reencontro de
almas.
O destino mesmo com todos os desafios proporciona encontros de coraçã o que perduram
para todo o sempre, que atravessam séculos e séculos. O destino é até mesmo capaz de
vencer a temida morte.
Era mais um dia comum para Isabelle Lightwood, era assim que ela pensava, uma bela
jovem de vinte anos. Mais um dia, para a sua coleçã o de dias da mesmice como ela mesmo
definia. Pela manhã , ela ia para a faculdade de jornalismo, ela nã o só fazia aquele curso por
gosto, mas também por ser uma das herdeiras de uma das principais revistas dos Estados
Unidos a mais importante da cidade, a Idris que era dos pais da jovem. Maryse e Robert
Lightwood, pais muito linha dura, com as suas exceçõ es já que pelo menos o pai na maioria
das vezes cedia as vontades de Isabelle e a permitia fazer o que quisesse, ao contrá rio da
mã e, que sempre era pulso firme e esperava sempre o melhor, sem erros da filha.
Já pela tarde, a melhor parte do dia de Isabelle, ela ia para academia de Muay Thai. Desde
muito novinha Isabelle sempre foi muito agitada nã o parava quieta e ela sempre foi muito
ligada aos esportes e a dança ela já tinha feito balé, vô lei, giná stica e há cinco anos tinha
conhecido o muay thai e tinha se apaixonado desde entã o.
- Vamos, Isabelle. Está pronta para iniciar o treino? Pergunta o mestre Hodge Starkweather.
- Eu sempre estou pronta, mestre Hodge. Isabelle fala com um sorriso desafiador no rosto.
Izzy conhecia Hodge há muito tempo, foi ele tinha apresentado o muay thai, além de ele ser
um grande amigo dos pais de Isabelle.
Tudo estava normal na academia para Izzy, vá rios lutadores distribuídos pelo local, Hodge
pegando pesado com ela, nada de diferente, até algo chamar a atençã o dela, algo nã o, mas
sim alguém, ela ver um rapaz que nunca tinha visto antes, sozinho sentado no chã o da
academia com o caderno em mã os.
- Quem é ele? Pergunta Izzy ao mestre enquanto aplicava um chute no saco de areia que
Hodge estava segurando.
- Ele quem? Pergunta Hodge confuso.
- Ele ali. Fala Izzy apontando com a cabeça na direçã o em que o rapaz sentado no chã o.
- O rapaz engraçadinho sentado no chão? Pergunta Hodge e Izzy acena em positivo com a
cabeça antes de aplicar outro chute. - Eu não sei o nome dele, a única coisa que sei é que esse
rapaz está desde cedo aqui atrás do George Lovelace.
- E o George está aqui? Ele vem hoje?
- Não, o George não vai vim hoje. Eu falei com rapaz engraçadinho que o George não vinha,
mas ele disse que ia o esperar e continua sentado lá no mesmo lugar que está agora.
- Mas será que George não sabe que aquele rapaz está atrás dele? Será que ele está com
algum problema?
- Eu não sei. A única coisa que eu sei no momento é que a senhorita Lightwood aqui, está
falando demais e agindo de menos. Vamos cem flexões de braços antes de continuar o treino.
Fala Hodge, fazendo Isabelle revirar olhos e entã o ela começar a fazer a flexõ es, olhando
uma ultima vez para o rapaz que tinha lhe chamado à atençã o antes de voltar com focar
exclusivamente no treino.
***
Depois do treino finalizado, Isabelle estava saindo do vestiá rio feminino pronta para ir para
casa ela se surpreende em ver que o rapaz continuava no mesmo lugar, decidida a entender
o que estava acontecendo ela decide entã o ir até o rapaz.
- Oi. Tudo bem? Fala Isabelle, chamando a atençã o do rapaz a sua frente que estava
distraído tentando desenhar algo, assim que percebe que tinha uma pessoa agachada em
sua frente se dirigido a ele o rapaz arregala os olhos e fica assustado. - Ei, relaxa. Izzy sorrir
tentando amenizar a situaçã o. -Se não for muito atrevimento da minha parte posso saber o
motivo de você estar aqui na academia?
- George. Fala o rapaz meio relutante em falar com uma pessoa que ele nunca tinha visto
antes, ele tinha sido ensinado a nunca falar com estranhos. - Ver George.
- O George provavelmente não vem mais hoje. Fala Izzy, e o rapaz arregala os olhos
novamente.
- O George deixou... deixou... fez igual... a Clary, deixou igual a Clary... Falava o rapaz agitado.
- Ei, calma, não fiquei assim. Fala Izzy interrompendo ele. Ela estava confusa pelo jeito
peculiar que rapaz agia. - Ele provavelmente só não veio hoje, ele deve aparecer aqui amanhã.
- Promete de dedinho? Pergunta o rapaz levantando o dedo mindinho na direçã o de Isabelle,
ela estava achando cada vez mais estranho o jeito do rapaz, mas admitia que achava fofo.
- Prometo de dedinho. Fala ela segurando o dedo mindinho do rapaz com o mindinho, ela o
viu sorrir pela primeira vez nã o conseguindo segurar o sorriso, retribui ao rapaz. - Onde
você morar? Pergunta Isabelle, vendo a rapaz franzir o cenho e ficar pensativo.
- Na casa da madrinha, mas Simon não se lembra como ir para lá, o amigo do capuz e da voz
engraçada ajudou a Simon chegar aqui. Fala o rapaz tempo depois dela perguntar.
- Você não lembra como voltar para casa? Pergunta Isabelle ficando um pouco preocupada.
- Não consigo lembrar. Burro, burro, burro. Fala o rapaz dando tapas na pró pria testa com as
mã os.
- Ei, calma, não precisa fazer isso, você não é burro por não conseguir se lembrar. Fala Izzy,
segurando as mã os do rapaz. A morena nã o costumava ajudar muito alguém ainda mais
quando esse alguém era um completo estranho, mas ela estava sentindo uma coisa
diferente e queria muito ajudar aquele rapaz. - Eu vou te ajudar a chegar em casa, não se
preocupe. Vem, vamos sair da academia. Fala Izzy, que já em pé estendendo a mã o para o
rapaz que estava sentado no chã o. Ele depois de analisar a situaçã o por alguns segundos
segurar na mã o de Izzy com a outra segura o seu caderno.-Vamos achar a sua casa. Fala Izzy
e os dois vã os em direçã o a saída da academia.
- Oh. Fala o rapaz surpreso assim que eles tinham acabado de sair da academia.
- Que foi? Pergunta Isabelle confusa olhando para o rapaz que estava olhando para o céu.
- O sol, ele está sumindo.
- É ele está se pondo.
- Oh, é verdade, gostar de ver. O sol precisa fazer isso para lua e as estrelas deixem de serem
tão tímidas e apareçam.Fala o rapaz animado com um sorriso no rosto. Isabelle nã o
conseguia entender o motivo do rapaz agir tã o diferente do resto dos rapazes que ela
conhecia, mas estava achando no rapaz cada vez mais adorá vel.
- Já estava ficando tarde, com certeza alguém deve está preocupado com você acho melhor
começamos a procurar a sua casa. Fala Izzy, enquanto o rapaz estava distraído olhando para
o céu. - Ei. Fala ela chamando a atenção do rapaz para si.-Você se lembrar de algum lugar que
ficar perto da sua casa?
- Casa?
- Sim, você lembra de algum lugar perto da sua casa? Talvez a casa de algum amigo? Um
lugar que você goste ir?
-O parque.
- Um parque?
- Sim, tem muitas árvores e um lago e que tem peixes dentro. Fala o rapaz distraído como se
estivesse lembrado de algo. - Clary e George levam Simon lá, agora só o George leva, a Clary
deixou. Fala ele triste olhando para o chão.
- Ei, não fica assim. Fala Izzy com o coração apertado ela não queria ver o rapaz daquele jeito
triste mesmo tendo acabado de conhece-lo. - Eu conheço um parque perto do aqui acho que
pode ser mesmo. O que você acha de ir lá comigo? Então além do George te levar no parque eu
agora também te levo.
- Você me leva no parque? Pergunta o rapaz animado olhando para Izzy deixando os
pensamentos triste de lado e Izzy ficar aliviada ela nã o queria ver o rapaz daquele jeito.
Nã o saberia lidar com o rapaz triste.
- Com certeza, eu e você juntos . Fala Izzy, vendo um sorriso surgir no rosto do rapaz.
- Para o parque?
- Para o parque. Entã o ela começar a conduzir ela e o rapaz para o parque. - Sabe, eu ainda
não sei o seu nome. Fala Izzy enquanto via o rapaz olhando distraidamente para o caminho.
- O meu nome é Isabelle, mas a minha família e os meus amigos me chamam de Izzy, caso
queira pode me chamar assim também. Ela fala vendo que o rapaz ainda estava distraído
olhando para o caminho.
- Bonito. Fala o rapaz depois de um tempo em que os dois estavam em silêncio.
- O que é bonito? Pergunta Izzy com cenho franzido tentando encontrar algo no percurso
que o rapaz pudesse achar bonito.
- Nome Isabelle. Isabelle já ia o agradecer pelo elogio quando o rapaz prossegui falando. -
Nome bonito só não é mais bonito do que a própria Isabelle. Fala o rapaz ainda distraído
olhando para a rua. Já Isabelle estava muito surpresa nem só pelo elogio, mas sim por ter
ficado sem graça com o elogio, ela já era acostumado a receber diversos elogios durante
toda a sua vida, entretanto nunca tinha ficado tã o sem graça como esse do rapaz.
- Ér... hum... obrigada. Fala Isabelle e o rapaz nã o respondeu de nada.
- Simon. Fala o rapaz depois do de um tempo em silêncio.
- O que?
- Simon... Simon Lewis nome, Isabelle.
***
- É ali, olha Isabelle, o parque que o George leva Simon. Fala Simon animado, Isabelle estava
aliava assim seria um pouco mais fá cil para achar o lugar onde Simon morava. - Isabelle e
Simon podem ir para lá?
- É claro que sim.
- Simon, pode ver os peixes?
- Pode. Fala Izzy sorrindo vendo a animaçã o do rapaz. Simon fazia a moça se lembrar de um
dos dois irmã os dela, o irmã o mais novo, Max. Isabelle estava sentido muito falta do irmã o
ele estudava em um colégio interno do outro lado do mundo. Ela deixou os pensamentos de
lado quando os dois tinham chegado no parque. Simon tinha soltado a mã o de Isabelle e
indo em direçã o ao lago onde tinha peixes.-Cuidado, Simon. Fala ela enquanto observava o
rapaz agachando olhando para o lago.
- Vem, Isabelle, olhar os peixes. Fala Simon animado, chamando Izzy que logo vai em direçã o
ao lago se agacha e fica do lado do rapaz. -Olha, olha tem vários peixes diferentes, pequeno,
grande. Clary, desenhava vários peixes para Simon no caderno dele. Ele fala balançando o
grande caderno marrom que ele segurava. - Ela desenha monte de coisa e ajudar Simon a
desenhar também. Mas agora Clary deixou Simon e agora a madrinha que desenha. O George
também tenta desenhar para Simon só que Simon não entende muito bem o desenho de
George, fingi entender para não fica triste. Isabelle sorria enquanto ouvia o que Simon
falava. Ela estava ficando cada vez mais curiosa para saber quem era essa tal Clary que
Simon nã o parava de falar e saber o motivo dela ter o abandonado o rapaz e quem era essa
madrinha que Simon falava. Mas deixaria a curiosidade de lado para fazer o principal no
momento que era achar a casa de Simon.
- Simon, temos que deixar os peixes aqui para ir procurar a sua casa.
- Não, Simon não quer ir agora.
- Eu posso te trazer aqui de novo depois, mas agora é melhor a gente ir.
- Não, vamos ficar mais tempo aqui, por favor, Isabelle. Simon não quer... Simon é
interrompido por uma voz feminina atrás dos dois.
- Simon. Os dois viram de vez para olha para quem tinha os interrompido e Isabelle ver uma
mulher bonita que aparentava ter a mesma idade da mã e.- Ainda bem que eu te achei, estava
preocupada com você, querido.
- Madrinha, madrinha achou Simon, Simon não tava lembrando o caminho de casa direito.
Fala Simon animado, levantando e abraçando a mulher.
- É claro que achei, eu sempre te acho, Simon.
- Sim, madrinha sempre acha Simon. Madrinha, essa é a Isabelle, ajudou Simon a vim para cá.
Isabelle, essa é madrinha de Simon.
- Olá senhora, prazer. Fala Izzy acenando para a mulher ruiva em sua frente.
- Nada de senhora, querida, você pode me chamar de Jocelyn. Muito obrigada por ajuda-lo, o
Simon não costuma mais sair sozinho de casa, aproveitou um descuido e saiu sem ninguém
perceber.
- Não precisar agradecer, o Simon foi uma ótima companhia.
- Simon queria ver, George na academia, mas Simon não achou.
- Simon, o George passou o dia na livraria ocupado por isso que você não o encontrou.
- Oh, na livraria. Fala Simon, surpreso.
- Está ficando tarde, Lucian também está muito preocupado procurando por você é melhor
irmos.
- Isabelle, vai com a gente?
- Eu tenho que ir para casa, Simon.
- Mas Isabelle disse que ia levar Simon em casa não pode... não pode descumprir isso, vai
deixar Simon triste.
- Não, tudo que eu menos quero agora é ver Simon triste, eu acompanho você até em casa, só
se não tiver nenhum problema para a sua madrinha.
- É claro que não tem problema, será uma honra para gente ter a sua companhia, não é
verdade Simon?
- Sim. Fala Simon animado. Em seguida Simon deu o caderno dele para a madrinha segurar
em uma das mã os para ele poder segurar na mã o livre da madrinha e em uma das mã os de
Isabelle, entã o os três seguiram para a casa de Jocelyn.
- Olha madrinha e Isabelle é o tio Luke. Fala Simon animado, Izzy olhar em direçã o ao um
homem nã o tã o longe.
- É, ele com certeza está feliz em estar te vendo, eu e o Lucian estavam muito preocupados por
você ter saído sem nos avisar.
- Simon promete de dedinho não sai mais sem avisar, Simon não quer ver família triste por
isso.
- Ótimo, querido.
- Meu garoto. Fala Luke assim que Simon e duas mulheres estavam bem pró ximos dele.
- Tio Luke. Fala Simon soltado as mã os de Jocelyn e de Isabelle e fazendo um high five com
Luke.
-Eu estava preocupado com você.
- A madrinha tava falando, Simon promete de dedinho não fazer mais. Fala Simon erguendo o
dedo mindinho pra Luke que sorrir negando com a cabeça antes de segurar no dedo
mindinho de Simon.
- Olha, vejo que conheceu alguém?
- Sim, Simon conheceu, a Isabelle. Isabelle, tio Luke.
- Prazer, Luke.
- Prazer, Isabelle.
- Isabelle ajudou Simon a encontra o parque quando Simon estava na academia atrás do
George, mas agora Simon sabe que foi burro por que George não tava lá, George estava na
livraria da madrinha e do tio Luke.
- É ele passou o dia lá e você não é burro meu garoto só não sabia que o George estava lá. E
muito obrigado Isabelle por ter o ajudado.
- Não precisar agradecer, Luke.
- Simon, Clary ligou.
- Oh. Simon queria ter falado com Clary.
- Ela ficou preocupada quando soube que você tinha saído de casa sozinho depois de tudo.
- Não, Simon não pode deixar Clary triste, não pode, Simon quer falar com Clary.
- E vai falar, a Clary prometeu ligar mais tarde para conversar com você.
- Simon tá animado para falar com Clary.
- Bom, eu preciso ir, já está na minha hora. Comentar Isabelle.
- Já, Isabelle?
- Sim, Simon, amanhã eu tenho o dia cheio e eu ainda tenho muita coisa para fazer em casa...
Isabelle foi interrompida quando Simon a abraçou. Ela estava sem reaçã o nã o sabia como
reagir depois de mais alguns segundos sem reaçã o ela retribui o braço, a sensaçã o que
Isabelle estava sentindo pelo abraço era ú nica, ela nã o sabia explicar.
- Simon, gostou muito de conhecer Isabelle, melhor coisa do dia de Simon. Fala o rapaz assim
que se separar da morena.
- Eu também gostei muito de conhecer você, Simon e foi a melhor coisa do meu dia também.
Fala Izzy sincera vendo o rosto de Simon se iluminar e ele sorrir para ela que nã o resistir
retribui o sorriso para o rapaz. - Tenho que ir. Que vocês tenham uma boa noite. Até mais,
Simon. Fala dando um beijo na bochecha de Simon que cora, a garota sorrir ao perceber
aquilo e segue para casa.
Isabelle estava cansada quando chegou em casa, mas também estava feliz. Pois, depois de
um bom tempo, um dia nã o tinha sido a mesmice entediante. Todavia o que ela nã o sabia
era que vida dela estava ligada aquele rapaz antes mesmo do nascimento de ambos,
Isabelle estava destinada a aquele rapaz assim como ele estava destinada a ela. Mesmo com
todas as adversidades já existentes e as muitas que estavam por vim.
Capítulo 2 - George
Olá , como estã o?
Bem, antes de dá início ao pró ximo capítulo eu queria destacar umas coisinhas. Terã o
alguns personagens que nã o sã o da série e nem dos livros em que shadowhunters foi e é
adaptada. Esse é o caso do personagem George, ele é um personagem de outro livro da
Cassandra Clare chamando "Contos da Academia Dos Caçadores de Sombras" que é um
livro que fecha alguns ciclos que ficaram em abertos no fim do livros em que a série foi
adaptada.
Ao decorrer da histó ria haverã o outros personagem desse mesmo livro ademais com
personagens originais, deixarei sempre claro quando houver um novo personagem. Além
de deixar a imagem dos personagens desconhecidos por vocês no final capítulo quando eles
aparecerem.
/////////////
04 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Afinidade nã o se explica, amizade nã o se força, confiança nã o se obriga e sentimento nã o
se controla"
Afinidade é uma base para um bom relacionamento em que se envolve os sentimentos de
afeto, amizade, atraçã o, simpatia e amor. Ter afinidade é ter concomitâ ncia com gostos e
sentimentos característicos de outro ser. A afinidade é a mã e do amor e a menos que esta
afinidade seja criada em um instante, ela nã o será criada em anos, ou mesmo em geraçõ es.
— Isabelle, espera. Fala um belo rapaz tentando fazer que Isabelle prestasse atençã o ele
enquanto ela andava em direçã o à academia.
— Meliorn, você vai continuar me seguindo? Já não basta ter feito isso hoje na faculdade. Isso
já está ficando um pouco cansativo, você não acha? Fala Isabelle sem olhar no rosto do rapaz.
— A gente precisar conversa.
— Conversar o que? Fala Izzy revirando os olhos de forma entediante enquanto brincava com
o ponta do cabelo com o dedo indicador. — O nosso namoro acabou, você me traiu com a
vadia da Camille, eu não tenho mais o que falar com você.
— Você precisar me ouvir.
— Será que eu não fui clara o bastante quando disse que não queria ver você na minha
frente?
— Você precisa acreditar em mim ou então eu vou começar a vim todos os dias para porta
dessa academia até você me escutar.
— Então pode começar a se programar, Meliorn, pois você vai vim para a frente dessa
academia pelo o resto da sua vida. Fala Isabelle rindo ao imaginar essa situação.
— Isabelle...
— Bom, chegamos se eu fosse você com certeza não me seguiria para dentro da academia, eu
tenho muitos amigos lutadores aqui e as coisas poderiam acabar não ficando tão pacificas
para você caso eu quisesse e olha que eu iria adorar ver alguns hematomas nessa sua linda
carinha, principalmente se fossem feitas por mim, mas eu tenho que ir, querido. Até nunca
mais. Fala Isabelle o interrompendo com o sorriso cínico no rosto encarando Meliorn antes de
o deixar para trás entrando na academia.
Assim que estava pronta para começar o treino, Izzy ver George vindo na direçã o e no
mesmo momento pensa no rapaz do que tinha conhecido no dia anterior e sorri sem nem
perceber, ela nã o conseguia deixar de pensar no rapaz, alguma coisa sempre a estava
fazendo se lembrar de Simon. Isabelle queria saber mais o sobre o rapaz, ela tinha muitas
duvidas em respeito de Simon ela nã o teve coragem de perguntar ao pró prio Simon nem as
pessoas que estavam com o rapaz, mas tentaria descobrir uma coisa com George nã o
perderia a oportunidade.
— Ei, George. Fala Izzy chamando o rapaz de cabelos castanho claro.
— Er... oi, Isabelle Lightwood, certo? Pergunta George um pouco incerto.
— Exatamente. Será que eu poderia conversa uns minutinhos com você antes do meu treino?
E sobre o seu amigo, Simon.
— Você conhecer o Si? Pergunta George surpreso.
— Sim, mas e então podemos conversar?
— É claro, vamos para algum lugar em que tenha menos barulho.
— Ótimo. Fala Izzy segundo George.
— Sobre que assunto envolvendo o meu amigo você quer conversa?
— O Simon teve aqui ontem te procurando, passou à tarde praticamente toda aqui.
— O meu Deus, eu estava na livraria, o Si não costuma sair sozinho é perigoso para ele
agora... George iria continuar a falar mais Izzy o interrompeu.
— Calma, eu ajudei o seu amigo ele não estava se lembrando onde ficava a casa dele, mas se
lembrou de um parque e eu o levei lá quando chegamos encontramos a madrinha dele.
— Muito obrigada Isabelle, muito obrigada mesmo, o Si poderia ter se metido em perigo se
não fosse você.
— Não precisar agradecer eu fiz o que a maioria qualquer pessoa faria.
—Não, dificilmente as pessoas faria o que você fez ainda mais se soubesse que o Simon é...
Enfim, você deve ter notado que o Simon ele é um pouco diferente dos demais.
-É, ele não se lembrava aonde mora.
-O Si é especial, Isabelle, ele sempre foi uma cara especial antes e depois do que aconteceu,
agora ele se tornou ainda mais especial...

02 agosto, 2013. Nova York, Estados Unidos.


George odiava mudanças, era uma das coisas que o jovem rapaz mais odiava pelo simples
fato de ter que recomeçar novamente, começar uma nova vida em um lugar diferente,
começar uma nova rotina e o que lhe dava mais trabalho fazer novas amizades. Era o
segundo dia na nova escola o rapaz nã o tinha sequer conversando com ninguém que nã o
fosse para pedir uma informaçã o.
Agora o moreno estava no refeitó rio da escola em uma mesa sozinho observando nas
outras mesas varias pessoas conversando animadamente, tudo que o rapaz queria era
poder está fazendo o mesmo ou entã o está na antiga escola onde pelo menos possuía
algumas pessoas para conversar.
George está tã o concentrado em seus pensamentos e em está observando as outras mesas
que nem percebe quando duas pessoas sentaram em duas das cinco cadeiras disponíveis.
Um rapaz meio desengonçado com alguns livros nas mã os ao mesmo tempo em que tentava
segurar uma bandeja e uma moça com apenas uma maça na mã o.
— Por que você está olhando tanto para mim? Foi ideia dele vim sentar aqui. Comenta a
moça ruiva despreocupada comendo a maça enquanto apontava para rapaz que tinha
sentado na frente dela no lado de George que tentava arrumar inutilmente os livros dentro
da mochila.
— Oh, desculpe a intromissão, tem algum problema da gente sentar aqui com você? Pergunta
o rapaz notando o olhar de George para ele enquanto guardava os seus ó culos na mochila.
— Não, podem ficar.
— Ótimo, não estava querendo mesmo procurar outro lugar para sentar. Comenta a ruiva
despreocupada olhando ao redor.
— Ah, meu nome é Simon e a propósito não ligue para a baixinha da Clary ela é rabugenta e
chata desse jeito mesmo, mas você se acostuma.
— Simon você poderia não me difamar na frente de desconhecidos.
— Ele não é mais um desconhecido não é... Fala Simon fazendo o sinal para George
completar.
— George.
—Tá vendo Clary o George não é mais um desconhecido. Fala Simon e Clary dá de ombros
voltando a comer a maça. — É um prazer lhe conhecer. Você é daqui mesmo, George?
— Não, eu tô morando em Nova York a pouco tempo meus pais vieram para cá a trabalho.
— Interessante. Eu e a minha amiga Clary percebemos que você estava sentando aqui sozinho
ontem e hoje então resolvemos de fazer companhia, não é legal ficar sozinho.
— O Simon tem razão. Comenta Clary.
— Eu não sei o que seria de mim nessa escola se não fosse a Clary e o primo do aquaman ali.
Diz Simon apontando para um rapaz que estava conversando distraidamente com umas
meninas em umas mesas à frente.
—Primo do aquaman, essa é boa, dessa vez você se superou Simon. Comenta Clary divertida
fazendo o melhor amigo e até mesmo George sorri. — Deixar só ele ouvir você o chamando
assim. Adeus, nerd chato.
— Ele não vai saber se vocês não contarem, você não vai contar Clary que eu sei e nem você
George, certo? Pergunta Simon a George que assente em positivo. — Ótimo, assim poderemos
ser bons amigos, George.
E o que Simon tinha dito acabou se concretizando a partir daquele momento eles tinham si
tornado bons amigos.

04 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.


— Se não for muita invasivo da minha parte, o que foi que aconteceu com o Simon?
— Er... o Si ele... Começar George nã o conseguindo continuar.
—Tudo bem George, não problema algum se você não quiser me contar.
—É só que é complicado para mim falar sobre isso, foi uma das fases mais complicada da
minha vida que até hoje ainda deixar marcas Isabelle...
— Não, tudo bem, não precisa falar, pensando bem é até melhor eu prefiro conhecer mais o
Simon antes disso.
— Sabe Isabelle, você é a primeira pessoa em que o Simon conversar desde tudo que
aconteceu e é a primeira pessoa que parece se importa de alguma forma com o Si tirando a
mim a Jocelyn, o Luke, Clary ou a doutora bonita. Fala George, deixando Isabelle confusa. E a
mã e de Simon? E a família dele? Eles nã o tinham si importado com Simon e o que tinha
acontecido com ele. Pensar naquele possibilidade deixava Isabelle com raiva ela nã o
poderia acreditar que a família de Simon poderia abandonar um rapaz tã o incrível como
aquele. Mas ela esperaria até a oportunidade de saber sobre tudo o que aconteceu.
— O Simon me parecer ser um cara legal.
— Ele é super legal, Isabelle, sempre foi.
— Sabe, Simon falou sobre uma tal Clary. Quem é essa Clary? Que o Simon falou que ela tinha
o abandonado.
— A Clary é um dos anjos da vida do Si.
— Mas ele falou que ela tinha o abandonado.
— O Si é muito manhoso ele sempre fala que a Clary o abandonou, mas não verdade e ele sabe
muito bem disso, a Clary não abandonou o Si, não no sentido literal, a Clary ela é uma artista
excepcional ela está fazendo um intercâmbio na Royal AcademyofArts lá na Inglaterra a mais
ou menos cinco meses era uma oportunidade única, ela não poderia deixar passar. Foi uma
das coisas mais difíceis para a ruiva deixar o Si aqui, mas os dois se falam praticamente todos
os dias, ambos têm uma forte ligação um é muito apegado ao outro. Isabelle já ia perguntar a
George o que Simon era de dessa tal Clary quando Hodge apareceu.
— Não querendo atrapalha a conversar dos dois, mas já atrapalhando, esta na hora do treino
dos dois.
— Ah, claro, desculpe mestre. Até qualquer hora, Isabelle. Fala George deixando Isabelle e
Hodge.
— Vamos treinar?
— É, claro.
— Eu encontrei o seu ex namoradinho lá fora, o Meliorn disse que está te esperando.
— O que foi que eu fiz para merecer isso? Fala Isabelle dramá tica seguindo Hodge para
começar o treino que ria da situaçã o.

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George Lovelace:
Capítulo 3 - Livraria
12 de março, 2018.Nova York, Estados Unidos.
"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras."

Izzy estava muito ocupada com a faculdade até tinha ficado uns dias sem aparecer na
academia para a sua tristeza, todavia os dias que ia ela conversava com o George, já estava
virando um há bito, os dois sempre conversavam antes do treino, Isabelle ainda nã o sabia
muito sobre Simon, mas ele era sempre um dos principais assuntos das conversas com
George. Falando em Simon, Izzy nã o tinha visto mais, todavia a moça nã o tinha o esquecido,
sempre quando via o pô r do sol ela sorria e lembrava do rapaz ela nã o entendia o motivo
daquilo.
- Então, minha princesa, você virá para o jantar essa noite?
- É claro que vou, pai, prometo. Izzy falava com Robert pelo telefone, ela estava indo a uma
livraria para comprar um presente para o irmã o mais novo que chegaria em alguns dias do
colégio e ela queria dá algum mimo.
- Não foi isso que aconteceu da ultima vez, você furou comigo e com a sua mãe.
- Dessa vez será diferente.
- Assim espero.
- Será, eu prometo.
- Já não basta ter que ver você ou ter notícias suas Isabelle só de vez enquanto, desde
que você resolveu morar sozinha, sem o Alec, você dificilmente aparece ou dá notícia
para a sua família, estamos preocupados. A Maryse sempre pensa na possibilidade
de ir até o seu apartamento para ver se não a encontramos você morta.
- A dona Maryse consegue ser muito dramática às vezes. Vocês não precisam se preocupar
tanto assim.Isabelle morava com Alec o seu irmã o mais velho, até três meses atrá s quando
ele tinha se casado com melhor amigo de Isabelle. Ela entã o tinha deixando o apartamento
do irmã o e ido morar em um mais perto da faculdade e da academia.
-Você é a minha garotinha, eu, sua mãe e seus irmãos não deixaremos nunca de nos
preocupar com a senhorita, além de você ser a filha que nos dá mais trabalhado.
- Mas que calunia, Robert! Comenta Izzy ouvindo o pai sorrir do outro lado da linha. - Esse
posto não é meu, pertence ao Jace.
- O Jace não está na cidade querida então esse posto é seu juntamente com as nossas
atenções todas voltadas para você. Depois de Alec vinha Jace seu irmã o adotivo, o rapaz
estava passando uma temporada em Londres com Imogen a avó bioló gica dele.
-Eu aprecio essa preocupação, mas relaxem eu sei me virar sozinha. Bom, pai eu preciso
desliga, se não vou me atrasar para esse jantar e tenho certeza que você não quer isso.
-Óbvio que não, eu e sua mãe estaremos lhe esperando, Isabelle. Fala Robert em
seguida ele encerra a ligaçã o no momento em que Izzy entrar na livraria. Ela começar a
olhar os livros distraidamente, procurando o que ela precisava até escutar uma voz
conhecida atrá s dela.
- Eu posso te ajudar?
- George! Então você trabalha nessa livraria?
- É eu ajudo a tia Jocelyn a tomar contar daqui já que o Luke está na delegacia.
- Entendi.
- Você está indo pouco a academia agora.
- Infelizmente, eu ando muito ocupada ultimamente. Comenta a morena com pesar ela
queria poder ir mais para a academia.
-Compreendo, mas voltando você precisar de alguma ajudar? Pergunta George e quando
Isabelle iria responder alguém tinha falado primeiro e Isabelle sabia bem de quem se
tratava.
- George, George, olha que Simon fez junto como a madrinha para Clary, madrinha disse que
Simon pode manda para Clary se Simon quiser. Fala Simon, ele estava no deposito da livraria
junto a Jocelyn, estava amimado com um quatro de médio porte nas mã os, o rapaz falava
com George sem nem se tocar da presença de Isabelle. - É Simon e Clary crianças. Será que
vai gostar? O que George acha? Ele fala apontando para o desenho no quadro em tinha o que
parecei ser duas crianças caminhando.

- É muito bonito, Si. Você e a tia Jocelyn são dois artistas.


- Eu concordo com o George. Fala Isabelle, fazendo Simon notar a sua presença que a olhar
surpreso. - Você lembrar de mim?
- Isabelle, ajudou Simon ao voltar para casa. Fala Simon abrindo o sorriso na direçã o de
Isabelle que retribui o sorriso. Isabelle nã o sabia explicar o motivo, mas estava muito feliz
por ver que Simon ainda lembrava dela mesmo depois de ter passado dias desde o dia que
ela o tinha ajudado. - Lembra de Simon?
- Mas é claro, como esquecer de você? Profere Isabelle deixando Simon sem jeito, George ria
da situaçã o.
- Então, Isabelle você quer ajudar para encontrar algum tipo de livro específico?
- Bom, eu acho que você poderia me ajudar a encontrar algo para o meu irmão mais novo, ele
gosta gibis e esses tipos de coisas.
- Ah então ele deve ser uma cópia mirim do Si. Ele com certeza é a pessoa certa para te ajudar
nessas coisas.
- Você pode me ajudar Simon? Pergunta Isabelle para o rapaz que estava a sua frente.
- Claro que Simon ajudar, Simon só vai guarda o quadro de Clary.
Minutos depois, Simon estava ajudando Isabelle a escolher algo para irmã o mais novo.
Estava sendo um momento divertido e ao mesmo tempo confuso para Isabelle, a morena
ouvia Simon falar e falar sobre gibis sobre um tal de mangá que ela pouco fazia ideia de que
era juntamente com tantas outras coisas que o rapaz a sua frente falava, mesmo assim ela
estava adorando.
- Bom, depois dessa aula acho que posso chamar assim, eu acho que já escolhi os que irei levar
para o meu irmão. O Cavaleiro das Trevas e A Morte do Superman, acha que eu fiz uma boa
escolha, Simon?
- Simon acha que o irmão de Isabelle vai gostar muito. Fala Simon sorrindo para Izzy.
- Bom, deixa eu preparar isso para você levar, Izzy. Fala George e Izzy além de entregar os
gibis para o rapaz entrega também o valor dos dois gibis que logo deixa tanto Isabelle e
Simon sozinhos.
- Obrigada pela ajudar Simon.
- Não por isso, Isabelle. Simon adora falar sobre gibis, mangás. O George não costuma
entender muito bem sobre isso mesmo que Simon fale sempre. Comenta Simon arrancando
um sorriso da morena.
- Mesmo assim, eu sou grata pela ajuda. Eu posso fazer uma pergunta para você Simon?
- Pode.
- Por que você só me chama de Isabelle? O George me chama de Izzy, mas você nunca me
chamou.
- Isabelle falou a Simon que só a família e amigos chamam Isabelle de Izzy, então Simon
pensou que como ainda não era amigo deveria chamar de Isabelle.
- Bom se a questão é essa. Você quer ser meu amigo Simon?
- Simon quer.
- Eu também quero ser sua amiga. Então a partir de agora eu quero ver você me chamando de
Izzy, pode ser?
- Pode, Izzy.
- Prontinho Izzy, aqui estão os seus gibis.
- Obrigada George.
- Nós que agradecemos, certo Simon?
- Certo.
- Eu preciso ir agora. Até qualquer dia meninos. E mais uma vez obrigada pela ajuda Simon,
não sei o que seria de mim hoje sem você. Fala Izzy dando um rá pido beijo na bochecha de
Simon que cora, Isabelle rir o achando fofo por cora e em seguida deixar a livraria.
- Parece que alguém talvez tenha uma futura pretende.
-Quem? Você George? Qual o nome dela? Pergunta Simon inocentemente. - Simon promete de
dedinho não contar para ninguém quem é se George quiser.
- Ai Si, só você mesmo. Fala George rindo deixando Simon confuso.
21 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle estava na academia dessa vez, sendo observada enquanto treinava por uma pessoa
bastante importante, o irmã o mais novo. Maxwell ou como ele prefira ser chamando
sempre Max. Izzy e Max sempre foram muito apegados, a moça passava horas e mais horas
com irmã o quando ele era bebê, os dois eram que tinha personalidade mais parecidas o
menino de doze anos sempre foi muito falante, corajoso e possuía o gênio forte da irmã o
que lhe diferencia tanto de Isabelle como do irmã os mais velhos era o amor que ele tinha
por gibis, mangá s, animes e tantas outras coisas que Isabelle nã o tinha tanta noçã o do que
era.
Sempre era muito difícil quando Max tinha que ir para o colégio interno um sentia bastante
falta do outro. Logo, quando o menino tinha uma folga e vinha passar um tempo na casa dos
pais, Izzy tratava de busca-lo para ficar com ela, o que ela tinha feito assim que tinha saído
da faculdade o irmã o passaria o final de semana com ela.
- Você está cada dia melhor, Isabelle. Fala Hodge observando Izzy que tinha acabado uma
sequência de jabs e cruzados. - Vejo que hoje tem uma visita especial?
- Muito especial. Fala Izzy observando o irmã o que estava olhando para ela, Max sorri para
irmã que retribui o sorriso e piscar para ele.
- A senhorita tem cinco minutos de descanso antes de começar a próxima parte do treino.
- Valeu, mestre Hodge. Fala Izzy entã o ela vai sentar ao lado do irmã o enquanto e
recuperava o fô lego. - O que você está achando? E estou indo bem?
- Super bem, você é a melhor de todas, Izzy. Fala Max empolgado e Isabelle rir da empolgaçã o
do irmã o mais novo. Até que ver Simon vindo com George, Simon vinha distraído falando
alguma coisa que estava fazendo o amigo rir.
- Si, a Clary tem que saber disso, você é uma figura. Fala George no mesmo momento que ver
Isabelle. - Olha Si, a Izzy.
- Olá Izzy. Fala Simon sorridente para a morena.
- Oi meninos.
- George, cara vem cá, vem ver isso. Fala um dos lutares da academia chamando atençã o de
George.
- Si, fica aqui que eu já volto. Fala George deixando o local para ir falar com o rapaz que o
tinha chamado.
- Você veio ver o George treinar Simon?
- Também.
-Também?
- É, Simon além de ver George treinar veio ver se conseguia ver Izzy treinar também. Fala
Simon sorrindo para Izzy que nã o resisti e sorrir para o rapaz. Isabelle nã o sabia explicar,
todavia só presença de Simon a fazia querer sorrir para sempre ela se sentia
maravilhosamente bem quando estava perto dele.
- Izzy, quem é ele? Fala Max fazendo Isabelle voltar à realidade.
- Max esse é o Simon um amigo e Simon esse é o Max o meu irmão mais novo.
- Oi Max. Fala Simon acenado para o Max.
-Max, foi o Simon que me ajudou a escolher os seus gibis.
- Foi você? Nossa cara aqueles gibis são incríveis! Diz Max empolgado.
- Simon concorda. Na livraria da madrinha têm vários legais. Simon sempre compra para a
coleção dele.
- Você tem uma coleção? Eu tenho uma também. Fala Max animado, Isabelle estava
adorando ver à interaçã o do irmã o com o novo amigo e ela estava começando a concorda
com George que talvez Simon e Max se parecessem.
- Eu vou deixar os dois aqui, acho que vão ter muito o que conversar e vou voltar para o meu
treino. Fala Isabelle deixando o irmão e Simon para trás conversando.
Sempre que tinha uma brecha no treino ela olhava para onde Simon e Max estavam eles
estava se divertido conversando e observando o treino de Izzy.
- Você é amigo da minha irmã?
- Sim, Simon e Izzy são amigos.
- Desde quando você conhece a minha irmã?
- Simon conhece Izzy há pouco tempo, ajudou Simon a voltar para casa Simon não estava se
lembrando do caminho de volta.
- Então ela foi como uma heroína para você?
- Sim, Izzy foi como uma heroína para Simon. Fala Simon corando. -Izzy se parece muito com
uma heroína de verdade.
- É verdade ela parece mesmo. Ainda mais quando a Izzy luta, você acha que ela lutar bem?
- Primeira vez que Simon ver Izzy treinando, mas ela parecer lutar melhor que o George, mas
Max não pode contar isso para George, Simon não gosta de ver as pessoas tristes ainda mais
sendo pessoa especial de Simon.
- Eu prometo não fala nada para esse tal de George.
- Promete de dedinho? Pergunta Simon estendo o dedo mindinho da direçã o de Max.
- Você é engraçado Simon. Mas eu prometo de dedinho. Fala Max envolvendo o dedo do rapaz
com o do seu novo amigo.
O treino tinha acabado ela tinha acabado de sair do vestiá rio pronto para ir para casa e os
dois novos amigos continuavam conversando, Izzy estava feliz que o irmã o tinha feito um
amigo.
- Está na nossa hora Max.
- Já Izzy? Pergunta Max decepcionado.
- Já a dona Maryse vai lá em casa eu tenho que preparar algumas coisas.
- Fazer o que? Você é um desastre na cozinha. Pergunta Max, recebendo um olhar mortal de
Isabelle, a morena sabia fazer o irmã o sentir medo dela quando queria. - É... quero dizer
você não é muito boa na cozinha, como é incrível em tantas outras coisas Izzy. Fala ele dando
um sorriso amarelo para irmã .
- Eu vou fingir que essa parte da conversa nunca existiu para o seu próprio bem Maxwell
Joseph. Bem, como eu estava falando temos que ir a dona Maryse irá para lá e existe coisas a
serem feitas.
- Poxa, eu queria passar mais tempo com o Simon ele ia me falar sobre os animes preferidos
dele.
- Sinto muito Max, mas temos que ir podemos deixar essa conversar para outro dia.
- Amanhã à tarde na casa de Simon. Fala Simon pela primeira vez desde Izzy tinha
aparecido.
- É Izzy me leva, por favor, o Simon pode me mostrar à coleção dele e eu posso levar uma
parte da minha.
- Izzy sabe onde fica a casa da madrinha pode levar Max lá. Então Izzy você levar Max?
- E Izzy você me leva?
- Tudo bem vocês me convenceram.
- É isso aí. Fala os dois fazendo um high five.
- Simon você vai esperar o George?
- Sim.
- Então espere ele aqui Simon, se cuide e até amanhã. Fala Izzy dando um beijo rá pido na
bochecha de Simon e vendo ele corar, Simon sempre corava quando ela lhe dava um beijo
na bochecha Izzy sempre achava aquilo fofo. - Agora vamos mocinho.
- Até amanhã Simon.
- Até amanhã Izzy e Max.
Os irmã os Lightwood logo partiram para fora da academia para o carro, Isabelle como tinha
ido buscar Max na casa dos pais e como era longe ela tinha pegado o carro.
- Você achou o Simon, legal? Pergunta Isabelle a Max já dentro do carro seguido para o
apartamento dela.
- Legal é pouco ele é muito maneiro ele gosta das mesmas coisas que eu, dificilmente eu acho
alguém assim. O menino falava animadamente fazendo Isabelle sorrir. - E você Izzy o que
acha do Simon?
- Ele é diferente, um diferente bom Max.
-Sabe, mesmo eu conhecendo o Simon há pouco tempo Izzy eu preferia mil vezes que você ele
do que o chato do Meliorn. Izzy quase sai da pista quando ouviu o que o irmão tinha falado.
- Max!
- O que foi? Você sempre me pede para falar o que eu penso e ser sincero com você é isso que
eu estou fazendo.
- Eu e o Meliorn terminamos.
- É isso aí, você merece muito mais do que aquele engomadinho chato do Meliorn. Fala Max
comemorando e Izzy revirar os olhos. - Bom agora que você e Meliorn terminou o Simon tem
chance mesmo?
- MaxwellJoseph Lightwood, chega desse assunto. Fala Izzy desconfortável e Max gargalha
vendo as reações da irmã. - Às vezes eu acho que você tem mais do que apenas doze anos.
/////////////
*Na realidade a obra apresentada pelo Simon é uma das belas pinturas impressionista de
Noites de Chuva de Leonid Afremov.
Feliz dia da mulher para todas!!!!!
Capítulo 4 - Traumas
13 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam cicatrizes."
- Eles se deram muito bem. Comenta Jocelyn com Isabelle as duas estavam observando
Simon e Max conversando sobre alguns gibis que estavam em volta deles. Tinha mais ou
menos meia hora que os irmã os Lightwood tinham chegado na casa de Jocelyn para ver
Simon.
- Muito, parece que se conhecem a muito mais tempo do que dois dias. Fala Isabelle.
- Simon, passou essa manhã falando que os amigos dele iria vim ver ele.
- O Max também falou sobre isso. Assim que Isabelle termina de falar um celular toca.
- Eu preciso atender querida, eu já volto.
- Pode ir, eu fico bem aqui. Fala Izzy enquanto Jocelyn deixar a sala.
A morena entã o decidiu a ficar quieta observando a interaçã o do novo amigo e do irmã o,
Simon agora estava mostrando alguma coisa para Max no caderno marrom o mesmo que
ele segurava quando Isabelle o viu pela primeira vez. Simon em um momento acaba
desviando a atençã o do caderno e olha em direçã o a Isabelle. Izzy entã o pisca para o rapaz
com um sorriso no rosto o rapaz acaba corando, mas sorrir para Izzy e em seguida volta a
atençã o para Max.
- O que estava acontecendo com você, Isabelle Lightwood? Pergunta Izzy para si mesma
suspirando.
***
- Izzy, vamos eu, você e Simon tomar soverte? Simon disse que tem uma sorveteria aqui perto.
- Temos que falar com a Jocelyn para ver se ela permite.
- Tá bom, eu e Simon vamos pedir para ela, se ela deixar a gente vai?
- Mas é claro. O que eu não faço por você, Max?
- Muita coisa. Fala Max deixando Isabelle sozinha de novo antes que ela falasse algo para
ele. Minutos depois Jocelyn aparece e Max e Simon vã o pedir juntos para ela poder ir para a
sorveteria.
- Então, madrinha, eu posso ir com Max e a Izzy?
-Pode. Promete tomar cuidado?
- Prometo de dedinho, madrinha. Fala Simon segurando o dedo mindinho da madrinha com
o seu pró prio.
- Querida, você poderia fazer um favor para mim?
- Claro.
- Já que você, Simon e o seu irmão vão na sorveteria, eu vou precisar ir na livraria, chegou
uma encomenda nova e eu vou precisar ir lá. Você poderia acompanhar o Simon até la caso eu
não esteja aqui quando vocês chegarem?
-Claro Jocelyn, não se preocupe o Simon está em boas mãos.
- Obrigada, querida.
- Vamos, Izzy. Fala Max que já estava saindo pela por da entrada com Simon.
- Até mais tarde, Jocelyn. Me esperem meninos. Fala Isabelle indo atrás dos meninos.
- Você vai querer sorvete de qual sabor Max? Pergunta Simon ao menino ao seu lado,
enquanto eles estavam indo em direçã o a sorveteria.
- Chocolate óbvio. E você Simon?
- Chocolate também. E você, Izzy? Pergunta Simon antes que Izzy respondesse Max
começava a falar.
- Tenho certeza que a Izzy não vai querer.
- Por que eu não vou querer? Pergunta Isabelle para o irmã o.
- Por que você às vezes é cheia de frescura, não come por que diz que engorda e fala um monte
de desculpa fajuta.
- Simon acha que Izzy não deve se preocupar com essas coisas, Izzy é bela de qualquer forma.
Fala Simon, Isabelle nem teve a oportunidade de responder alguma coisa já que os três
tinham chegado na sorveteria e logo Max e Simon a deixaram para trá s enquanto Isabelle
se recuperava do que tinha ouvido ela nã o costumava ficar sem reaçã o quando era
elogiada, mas com Simon era diferente.
Tudo era diferente...
Quando entrou na sorveteria encontrou o irmã o e Simon já escolhendo os sabores deles
entã o e se aproximou dos dois.
- Vai querer de qual sabor, Izzy? Pergunta Max para a irmã.
- Limão. Fala Izzy vendo a careta que irmã o fez ao ouvir qual sabor ela queria. Logo depois
dos três terem colocados os seus sabores de sorvetes e cobertura foram pagar, houve um
pequeno problema já que Simon queria por que queira pagar os sorvetes e Izzy queria
pagar depois de uma negociaçã o Simon cedeu, mas destacando que na pró xima vez que eles
fossem tomar sorvete ele quem pagaria.
-Simon, quem é essa tal Clary, que desenhou varias coisa naquele seu caderno maneiro?
Pergunta Max a Simon os dois estavam conversando enquanto tomava sorvete e Izzy só os
observava prestando atençã o no que os dois falam para conhecer mais sobre Simon
enquanto tomava o seu sorvete.
- É filha da madrinha .
- Qual é a sua idade?
- Vinte e um.
- Eu tenho doze e a Izzy vinte.
- Clary tem vinte também.
- Você tem irmãos?
- Sim, uma irmã. Fala Simon distraído.
24 de fevereiro, 2016.Nova York, Estados Unidos.
Aquele era o dia especial para Simon era o dia do aniversario de uma das pessoas que ele
mais amava a sua irmã mais velha Rebeca. Simon observava com o violã o em mã os tudo
que acontecia ao seu redor na comemoraçã o do aniversá rio, sua mã e Elaine conversando
animada com os seus parentes, especificamente com irmã , a sua amada tia, Luke tomando o
lugar de George que estava dançando com Jocelyn e o deixando sem par, Heidi acenado
para ele e Simon retribuindo o aceno, os melhores amigo dançando juntos, o rapaz pisando
do pé da ruiva e ela dando um tapa nele aquilo fez Simon sorrir, os dois nã o tinham jeito.
Ele procurou pela irmã no meio daquela gente toda e nã o a encontrou foi entã o que sentiu
ser abraçando por trá s.
- Posso saber o motivo de você não estar como os outros dançando? Pergunta Rebecca
divertida dando o beijo na bochecha do irmã o.
- Eu e dança é a mesma coisa que água e óleo são duas substâncias que não se misturam.
Comenta o rapaz fazendo a irmã rir.
- Por mais amor que eu sinta por química acho que esse não é momento propicio para
falarmos disso.
- Aniversariante é quem manda.
- Então já que eu mando vem dançar comigo Si. Fala a moça dando a volta tirando o vilã o da
mã o do irmã o e puxando para dançar.
- Rebeca, você não vai querer que aconteça a mesma coisa que está acontecendo ali. Fala
Simon apontando para os dois melhores amigos que continuavam dançando desajeitados.
- Não sei como a Clary ainda não desistiu.
- Eu também não sei. Você não querer que aconteça a mesma coisa com você, certo? Porque
você não chama o George para dança já que agora ele está sem par, o que me diz hein? Essa é
uma boa oportunidade já que vocês se dão tão bem e eu sei que você gosta dele e ele de você.
- Simon! Fala Rebeca dando uma tapa no braço do irmã o.
- Qual é o problema nisso?
- Só por que eu me dou bem com George não quer dizer que eu gosto dele.
- Nesse caso é exatamente assim, você gosta muito dele.
- Se for assim você deveria dar uma chance a Clary ou a chato da parceira de dança dela ou
melhor os três juntos formariam o mega trio junto.
- O seu aniversario só pode estar danificando sua mente querida irmãzinha, aqueles dois são
meus amigos e sempre será assim. Eu acho que estou bem sozinho.
- Eu não acho que você fique bem sozinho, eu sei que você está tentando mudar o assunto, mas
não vai ter jeito você vai dançar comigo, não tem escapatória, Simon.
- Ok Rebecca Lewis. Mas tenho uma condição você terá que dá uma chance ao George eu sei
que é isso que você quer.
- Só se você depois de dançar comigo ir conversar com a Heidi eu sei que ela tem interesse em
você e talvez você tenha nela também.
- Ok Rebecca, eu irei falar com a Heidi, mas ela é só uma amiga. Mas vou logo avisando que
como o bom dançarino que sou poderei pisar nos seus pés. Fala Simon vendo a irmã
comemorar em ter conseguindo conquista o irmão para dançar.
- E você não achar que eu não sei disso Simon. Agora cala a boca e vem dançar.
O que os dois nã o sabiam era que aquele seria a ú ltima dança dos dois juntos.
13 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
- E onde ela mora? Ela mora com o seus pais? Pergunta Max e Simon ficar desconfortá vel e
abaixa a cabeça olhando para o chã o.
- Por que não tentamos outro tipo de pergunta. Fala Izzy pela primeira vez, entrando na
conversa dos meninos e fuzilando Max com olhar. - Simon qual é a sua cor favorita?
Pergunta Izzy tentando mudar de assunto. Simon entã o volta a olhar para onde os dois
fazendo Isabelle agradecer aos céus por aquilo.
- Simon gosta de todas as cores por elas terem um significado diferente não tem uma
preferida. Qual é a cor favorita de Izzy e a de Max?
- A minha é azul.
- A minha sempre foi vermelho, mas ultimamente eu estou simpatizando muito com a cor
marrom, marrom bem claro para ser mais específica. Fala Isabelle sorrindo.
- Marrom claro, igual à cor dos seus olhos, Izzy.
- E as dos seus também Simon.
- Oh, é verdade. Fala Simon surpreso e Izzy sorrir vendo a reaçã o dele e vendo que ele nã o
estava mais desconfortá vel.
- Izzy eu quero mais sorvete. Posso comprar mais?
- Pode, mas não fale nada para dona Maryse que eu enchi você de sorvete se não as coisas
podem fica complicada para gente. Fechado?
- Fechado.
- Assim que você vim com esse sorvete nós vamos.
- Ok. Fala Max e entã o ela vai ir comprar mais sorvete, deixando Izzy observando Simon
terminar o dele.
- Izzy, Simon, vamos. Fala Max passando correndo pela mesa deles e indo para fora da
sorveteria. Simon já estava levantado para seguir Max quando Izzy o chama atençã o.
- Espere, Simon. Ela se aproxima um pouco com um guardanapo entre os dedos e
pressionou com cuidado e precisã o no canto direito da boca de Simon, o deixando nervoso
por vê-la tã o pró ximo e olhando tã o intensamente para ele. -Tinha um pouquinho de sorvete
na sua boca, eu não podia deixar você sair assim. Ela fala soltando a guardanapo e olhando
sorrindo para o rapaz.
- Simon agradece Izzy por isso.Fala Simon corado pela atitude de Izzy, o rapaz estava
admirando a morena, Simon a achava tã o linda, a moça mais linda que ele já tinha visto,
Simon poderia jurar que a beleza de Izzy nã o era desse mundo. Um encara o outro sorrindo
parecia que o mundo tinha parado enquanto olhava para o outro até que uma voz
interrompeu o momento.
- Vamos seus molengas. Fala Max aparecendo do lado da mesa.
- Estámos indo Max, ver se não corre. Fala Izzy vendo que Max nã o tinha o escutado e estava
correndo ela entã o revirar os olhos e segue com Simon na direçã o que Max estava indo.
***
Os três tinham acabado de chagar na casa de Jocelyn e constaram que nã o tinha ninguém lá
entã o Izzy e Max iria levar Simon até a livraria.
- Bom a sua madrinha não está em casa, então vamos para a livraria. Vamos o carro está
estacionado do outro lado da rua.
- Não, Simon não quer andar de carro, Simon não gosta.
- Por que Simon não gosta?
- Faz Simon lembrar.
- Lembrar de que?
- Dos pesadelos.
- Pesadelos só são pesadelos Simon não é real. Declara Isabelle distraída, como se estivesse
lembrando de algo.
- Izzy fala a verdade. Concorda Max com Isabelle, mas o que eles nã o sabiam eram que os
pesadelos de Simon eram muito mais do que apenas pesadelos. Esses pesadelos eram reais,
Simon tinha vivido aquilo.
- Mas eu... eu...
- Calma Si, a Izzy ela te ajudou a você encontrar a sua casa ela foi a sua heroína, ela não
deixaria nada acontecer com você.
- O Max tem razão, eu prometo que nada vai acontecer com você, a sua heroína nunca
deixaria algo acontecer com você, eu não deixei antes não vou deixar agora e prometo não
deixar nunca.
Depois de alguns minutos tentando convencer Simon a entrar no carro Isabelle e Max tinha
conseguido fazer isso. Os dois rapazes foram no banco de trá s do carro, Max conversava
com Simon o tempo todo para o distraído e Isabelle falava que estava tudo bem o tempo
todo a Simon e que nada aconteceria, mas Simon no caminho todo ficou apreensivo.
Izzy ainda nã o entedia um motivo de Simon agir daquele jeito ela queria entender mais
sobre Simon conhecer sobre ele, mas sabia que aquilo aconteceria no momento certo e
tinha percebido mais cedo quando Max tinha perguntado sobre os pais de Simon o jeito que
ele agiu ela viu que Simon ainda nã o estava preparado para contar nada.
- Pronto mocinhos, chegamos. Fala Izzy logo em seguida que estacionando o carro quase em
frente à livraria.
- Como prometemos nada aconteceu. Fala Max saindo no carro e sendo seguido por Simon.
-Obrigado. Simon é muito burro por ter tanto medo.
- Você não é burro Simon, com toda certeza deve ter um motivo para isso. Fala Isabelle se
aproximando de onde Simon e Max estavam.
- Si. Fala George saindo da livraria ele tinha visto Simon chegar. - Olá Isabelle e olá menininho
que eu já vi antes, mas que não sei o nome.
- Sou o Max.
- E eu sou o George.
-Bem, meninos e eu o Max temos que ir. Obrigada pela tarde agradável Simon.
- Simon que agradece, passar tempo com Izzy e Max foi a melhor coisa do dia.
- Até outro dia Simon e George. Fala Max fazendo um high five com Simon e em seguida com
George.
- Até meninos. Fala Izzy piscando para Simon antes de se dirigir ao carro.
- Você estava andando de carro isso é um avanço. Comenta George.
- Max e minha heroína que ajudaram Simon.
- Sua heroína? Pergunta George arqueando a sobrancelha e sorrindo para o amigo.
- É, minha heroína. Fala Simon sorrindo observado o carro em que Max e Isabelle que
estava se distanciando.
Capítulo 5 - Conselho
Olá , como estã o?
Bem, hoje eu queria dedicar esse capítulo a uma das pessoas mais fofa desse mundo, que
ontem me surpreendeu de uma das formas mais lindas desse mundo, eu queria retribuir
mesmo que seja minimamente e nem chega aos pés do que ela fez por mim, dedicando esse
capítulo a @LetMayumi. Te amo muitã o!
Particularmente esse foi um dos capítulos em que eu mais gostei de escrever, espero que
gostem também.
Por favor leiam as notas finais tem aviso importante.
Boa leitura!!!!
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25 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Aproveitar um bom conselho requer mais sabedoria do que dá-lo"
O barulho de soco indo de encontro a um saco era a coisa que Simon mais ouvia naquele
momento. Simon tinha ido mais uma vez com George para academia. George via que o
amigo estava um pouco inquieto ele tinha ideia do motivo dele esta assim, mas queria ter a
certeza.
- Si, o que você está procurando?
- Simon não está vendo a Izzy. Será que a ela não vem hoje?
- Eu não sei, Si. Ela talvez não venha hoje ou então só venha mais tarde.
- Simon queria ver Izzy.
- Qual é motivo desse interesse todo? Pergunta George vendo o amigo corar.
- Simon não tem interesse nenhum, só gosta da presença, Isabelle é uma boa pessoa, Simon
sente isso. Fala Simon a ultima parte meio envergonhado.
- Concordo com você ela parecer ser uma boa pessoa. Eu só espero que essa história não acabe
de um jeito ruim.
- De que George esta falando?
- Esqueça Si. O que você acha de antes de eu ter que começar a treinar você lutar contra mim?
- George deixa? Pergunta Simon animado com um sorriso no rosto. - Simon pode?
- É claro que pode, eu tenho um par de luvas extra, você pode usa-las.
- Prepare-se George Lovelace, Simon vai te destruir. Fala Simon aminado.
- Prepare-se você, Simon Lewis, eu é que vou te destruir, vou acabar com você. Fala George
puxando Simon para o tatame. - Que a Jocelyn e a Clary nunca escutem o que eu acabei de
falar. Fala George fazendo Simon gargalhar.
***
- Você sem mim nessa cidade não é nada, falta a minha ilustre presença.
- Humildade nunca foi o seu forte, Magnus Bane. Fala Isabelle e ela escuta uma risada do
outro lado da linha. Ela estava falando com o melhor amigo, que estava na França a
trabalho, Magnus Bane era um dos mais importantes estilistas dos Estados Unidos. Ela
estava indo para academia quando o melhor amigo tinha ligado para ela.
- E nunca foi o seu também, docinho, por isso somos melhores amigos. Sabe,
Alexander sempre fala e eu concordo com ele que desde o dia que você se mudou
você anda sumida.
- Morar sozinha não é fácil, querido.
- Você esta morando sozinha por que quer, docinho, você sabe que poderia ficar lá
comigo e com o Alexander, o apartamento é enorme.
- Eu até poderiam morar com vocês seria divertido atrapalhar um dos meus casais favoritos,
mas eu não iria aguentar o cheiro de sândalo pela casa inteira, então eu prefiro morar
sozinha ter o meu cantinho de preferência bem longe do cheiro de sândalo. Fala Isabelle
ouvindo a gargalhada do amigo.
- Você é o seu ódio mortal por sândalo. Nós gostamos de sândalo.
- Eu nunca vou aceitar ao fato de vocês dois terem virado um tipo de casal que pensam que
são um só.
- Docinho, um dia você vai entender tenho certeza disso, mas acho melhor eu mudar
um pouco de assunto antes que você me ameace me enforcar com o pano como fez
com o Alexander. Aliás, como estás depois do fim de namoro conturbado com sem
graça do Meliorn?
- Tranquila como nunca estive antes. O Meliorn ele ainda me procurar, mas eu já deixei claro
para ele que acabou, não quero mais nada. E nem ele consegue me tirar essa tranquilidade.
Fala Isabelle entrando na academia.
- E o que se dar essa tranquilidade, docinho? Conheceu alguém?
- Talvez.
- Rápida você, não esperaria menos do meu docinho.
- Mais rápido foi Meliorn que nem me contou que tínhamos terminado e já estava com outra.
Comenta Isabelle rindo e ouvindo a risada do melhor amigo na linha. Isabelle nã o tinha
mais nenhum remorso em falar sobre a traiçã o que tinha sofrido do ultimo relacionamento
ela até zombaria do acontecido como estava fazendo agora com amigo. Mesmo que o
namoro tivesse terminado de uma forma mau cará ter e morena tivesse ficando brava e
triste agora o ú nico sentimento que conseguia sentir pelo ex namorado e o relacionamento
deles era desprezo.
- Queria ter comentando das minhas decepções amorosas na mesma mastreia que
você faz docinho. Mas agora me digas como estão as coisas entre você e esse possível
alguém? Pergunta Magnus enquanto Isabelle estava distraída observando uma cena que
tinha a chamado a atençã o. Era Simon e George em um dos tatames da academia fingindo
estarem lutando, Simon estava tentando aplicar socos em que George que se defendia, eles
estavam se divertindo os dois estavam sorrindo, Simon estava sorrindo e isso tinha feito
Izzy sorrir sem nem ter percebido. - Docinho, você ainda está aí? Fala Magnus chamando
a atençã o da amiga.
- Ele é diferente, Mag, um diferente bom. Fala Isabelle ainda observando a interaçãoentre
Simon e George, mas prestando a atenção na conversa com o amigo. - Eu não consigo explicar
o que está acontecendo comigo, eu estou confusa.
- Isabelle Sophia Lightwood confusa? Sem saber o que fazer? Isso para mim é
novidade.
- Magnus isso é sério.
-Desculpe-me, docinho. Posso lhe dá um conselho?
- É claro que pode, você sempre tem os melhores conselhos.
- Deixe as coisas acontecer, siga o seu coração. Se ele é diferente, se é especial como
você mesma proferiu vá com calma, no tempo certo as coisas se acertam, essas
lacunas de confusões vão ser preenchidas através do tempo, só o tempo irá sanar as
suas dúvidas, acredite em mim. Fala Magnus fazendo Isabelle suspirar.
- Obrigado por dizer sempre o que eu preciso ouvir.
- Isso é uma das muitíssimas coisas que eu sei fazer bem. Fala Magnus conseguindo
fazer Isabelle rir. - Agora eu posso saber quem é esse rapaz especial?
- Desculpe, mas ainda não.
- Nem o nome eu ganho depois desse conselho espetacular que eu dei?
- Nem o nome, Mag. Eu também não quero que essa informação caia no ouvido da minha
família não quero ninguém pegando no meu pé ainda ou se metendo.
- Você sabe que eu sou um túmulo quando quero.
- Então queria ser esse túmulo.
- Eu serei docinho. Em alguns dias eu estou voltando para a nossa cidade e quero ver
você me esperando no aeroporto.
- Eu faço tanta falta assim Magnus Bane que preciso te buscar no aeroporto?
- Fazer o que, docinho? Eu sinto sua irritante falta e quero a sua presença no
aeroporto me esperando.
- Não quer um buquê de flores também não?
-Não quero nenhum buquê que não seja do meu homem.
- Preciso de insulina depois dessa. Fala ouvindo Magnus gargalhar.-Prometo aparecer caso
não esteja ocupada. Mas agora eu preciso ir tenho que me preparar para o treino, o Hodge
não tolerar muito atraso e eu ainda tenho que fazer uma coisa antes do treino. Beijos, Mag.
- Beijos, docinho.
Assim que ela encera a ligaçã o Izzy se prepara para começar a treinar sempre observando
Simon e vendo ele com George, os dois ainda nã o tinha notado a presença dela. Logo que
tinha terminado de se preparar ela foi até o tatame que os meninos estavam.
- Será que tem espaço para mais um? Pergunta Izzy chamando atençã o dos meninos e vendo
Simon virar para ela com o sorriso no rosto.
- Sempre terá espaço para Izzy.
***
George, Simon e Isabelle estava se divertido antes do treino, os três fingia que estavam
lutando de verdade. Depois George teve que ir começar o seu treino de verdade deixando
Simon com Isabelle, ela logo começou a ensinar como se fazia alguns golpes para Simon que
ficava muito animando quando conseguia fazer o movimento certo que a morena tinha
ensinado.
Depois do treino da morena que o rapaz tinha feito questã o de assistir inteiro como da
ú ltima vez. Simon convenceu Isabelle a ir com e ele e com George passar o resto da tarde na
casa de Jocelyn a morena acabou nã o conseguindo negar. E era onde estava agora com os
dois rapazes na varanda da casa da madrinha de Simon, George tinha terminado de contar
para Izzy como tinha conhecido Simon enquanto o outro rapaz ouvia e foleava o caderno
que Isabelle sempre via com rapaz.
- E esse caderno?
- É um caderno especial de Simon.
- E o que tem de especial? Eu posso saber?
- Têm lembranças da parte da vida de Simon, a parte boa da vida de Simon.
- Será que eu poderia conhecer, pelo menos um pouquinho dessas lembranças boas da sua
vida?
- Izzy é amiga de Simon e amigos se conhecem. Para Izzy conhecer Simon, Simon tem que
falar sobre as lembranças. Fala Simon se aproximando de Isabelle e entregando o livro nas
mã os da garota, George observava atentamente os dois.
- Eu posso?
- Pode sim. Fala Simon e Izzy começar a observar as coisas que tinha livro de Simon nas
primeiras pá ginas tinham diversas desenhando.
- Foi você que desenhou tudo isso? Isabelle estava encantada com os desenhos.
- Simon desenhou alguns, a menor parte, os mais legais são Clary que desenhou, Clary é uma
artista, esse era um dos cadernos de desenho da filha da madrinha. Clary deu pra Simon
quando deixou o país, disse que isso faria ficar perto. Isabelle cada vez mais percebia que
essa Clary era muito importante para Simon parecia que a ligaçã o dos dois era muito forte.
Isabelle voltou a folear as paginas do caderno quando começou a encontra fotos nele tinha
duas mulheres juntamente a Simon em uma das fotos.
- Elas são bonitas. Fala Izzy vendo o sorriso no rosto de Simon. - É a sua mãe e sua irmã? E o
seu pai Simon? PerguntaIzzy e ver Simon desviar o olhar. - Se não quiser falar eu entendo.
- É a mãe de Simon, Elaine, e a irmã de Simon Rebeca. Simon não conheceu o pai.
- Eu sinto muito pelo seu pai.
- Ele morreu quando Simon era bebê, Simon não o conheceu direito. Isabelle via que Simon
estava se esforçando para falar do assunto família ela ainda nã o entendia o motivo, mas via
como ele estava se esforçando. Ela decidiu que também iria falar para Simon sobre a
pró pria família. A morena entã o saca o celular do bolso abre a galeria em foto da família.
- Eu vi uma foto da sua família quero te mostra uma da minha. Fala Izzy dando o celular dela
para Simon ver a foto.
- Sua mãe é muito bonita.
- Agradeço pelo elogio por ela.
- Izzy é muito parecida com ela. O Max é o mais novo?
- É, depois dele vem eu, o meu irmão adotivo Jace e em seguida o Alec o mais velho. Fala
Isabelle identificando cada irmão.
- Sua família é bonita, Izzy.
- A sua também. Fala Izzy sorrindo para Simon. Ela entã o volta a olhar os livro e encontrar
fotos de Simon mais novo tocando violã o, teclado e baixo e viu fotos de Simon criança com
outras que aparentava ter a mesma idade. - Você toca?
- Tocava há um tempo atrás, Simon até cantava, mas tem tempo que Simon não toca ficou
mais difícil fazer isso. Comenta o rapaz com pesar. - Simon participava de uma banda.
- Sério? Queria ter tido a oportunidade de te ouvir tocar.
- Sim, mas Simon deixou de tocar nela. Fala Simon e Isabelle nem pensou na hipó tese de
pergunta o motivo de ter deixando a banda só em perceber o olhar vago e triste do rapaz.
- Quem são essas crianças aqui nessas fotos? Pergunta Isabelleapontando para foto em que
três crianças estavam sentados encarado a pessoa que tinha tirado a foto dois meninos e
uma menina ruiva. A morena nã o sabia como explicar, mas tinha a sensaçã o que já tinha
visto antes.
- Essas crianças são Simon, Clary e Jordan.
22 de outubro, 2006. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle sempre fora uma menina muito independente e forte mesmo tendo apenas oito
anos, a jovem criança tã o bela com os seus cabelos pretos como a escuridã o um olha
penetrante uma garota invejá vel mesmo com pouca idade.
- Eu deveria ter escutado o Jace e não ter saído do lado da mamãe e do papai. Merda de lugar
grande. Comenta a menina que tinha se perdido da família estava em meio a aquele grande
escola a qual ela nã o conhecia nada. Poucas vezes em que a menina perdia a situaçã o do
controle como naquele momento. - Eu preciso... Isabelle tinha sido interrompida por alguém
que tinha trombado nela mais especificamente um rapaz que usava ó culos quase maior que
seu rosto e que possuía o livro de quadrinho em mã os, eles tinham quase do mesmo
tamanho o rapaz sendo um pouquinho mais alto.
- Oh, desculpe eu não te vir. Comenta o rapaz tímido e ao mesmo encantado pela menina
bonita que via em sua frente.
- É eu percebi. Fala Isabelle ríspida, vendo o rapaz desviar o olhar para o chão e cair o os
ombros, a menina se sentiu péssima no mesmo momento. - Desculpa, eu não queria ser
grosseira é só que eu não conheço essa escola direito e me perdi dos meus pais eu não sei em
que lugar eles estão.
- Tudo bem, aceito as desculpa. Eu posso lhe ajudar a achar a sua família se quiser. Comenta o
rapaz sem jeito arrumando os óculos no rosto.
- Eu quero.
-Ótimo, você lembra onde como é o lugar onde eles estavam?
- Na secretaria desse lugar eu vim com os meus pais e o meu irmão Jace, ele não vai mais
estudar aqui só que estava chato lá então eu sair sem os meus pais saberem só que agora não
sei como voltar.
- Eu sei em que lugar fica. Vem comigo? Pergunta o rapaz estendendo timidamente a mã o na
direçã o da garota.
- É claro. Fala Isabelle segundo na mã o do rapaz e os dois seguiram pelos corredores da
escola.
- Você estuda aqui?
- Não só o meu irmão que estudava. E você estuda?
- Sim eu e os meus dois melhores amigos. Os dois conversavam pelo caminhoaté serem
barrados por rapaz um pouco maior que os dois.
- Ora ora se não é o ser esquisitinho da escola sem a sua turminha. Comenta o rapaz com um
sorriso debochado no rosto.
-Jon Cartwright, licença, precisamos passar.
- Se eu não quiser deixar vai fazer o que esquisitinho?
- Eu vou arrebentar a sua cara, seu pirralho.
- Ata uma garota vai arrebentar a minha cara. Ui que medo.
- O meu nome é Isabelle Lightwood seu palhaço. E se você não deixar a gente passar eu vou
arrebentar a sua cara sim, você quer pagar para ver?
- Tenta pirralha. Comentar ele com o sorriso debochado do rosto entã o Isabelle o aproxima
do rapaz e o empurra John que acaba se desequilibrando e caindo no chã o.
- Vem antes que ele levante. Fala o garoto puxando Isabelle antes que Jon levantasse e os
dois saíram correndo.
- Ele mexe com você sempre?
- Só quando eu tô sozinho sem os meus amigos.
- Não liga para aquele ridículo você não é esquisito, você é legal. Fala Izzy vendo o rapaz
corar.
- Olha o seus pais eles devem está ali. Fala garoto apontando para um lugar bem
movimentado.
- Olha eles ali aqueles são meus pais. Fala Isabelle extremamente animada. E o garoto sorrir
na animaçã o dela. - Obrigada.
- De nada moça.
- Não me chame de moça me chame Isabelle. Agora eu preciso ir, mais uma vez obrigada.
Antes que o rapaz falasse o seu nome algo inesperado aconteceu. Por algum motivo, que
nem a pró pria Isabelle soube explicar ela se aproximou do garoto ela ficou de ponta de pés
para ficar do mesmo tamanho que ele, ajeitou os ó culos do rapaz que estava um pouco
caído e aplicou um singelo selinho bem rá pido nos lá bios do rapaz. Aquele tinha sido o
primeiro beijo de ambos. Ficaram se olhando por alguns segundo que parecerem ser
eternos no momento até a moça dos olhos mais lindos que o rapaz tinha visto sair correndo
na direçã o aos pais.
- Encontramos você, Simon estávamos te procurando. Falauma das duas crianças que tinham
aparecido na frente do rapaz. Era Jordan o melhor amigo de Simon e também o mais velho
da turma. - Ei quem era aquela menina?
- Minha heroína. Comenta o rapaz com o sorriso abobalhado do rosto.
- A tia Elaine quer te matar por você ter sumido. Comenta a ú nica menina do grupo. - Ei,
Simon estamos falando com você. Ela fala sacudindo a blusa do amigo que parecia está em
outro mundo.
- Eu não me importo. Comenta Simon com um sorriso bobo no rosto.
- O que aconteceu com você? Está mais bobo do que o normal Simon.
O que o menino engraçadinho de ó culos e a menina corajosa nã o saibam era que aquele
primeiro encontro era o de muitos que estavam destinados aos dois, destinado muito antes
do que a pró pria existência de ambos.
25 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
- Jordan? Primeira vez que eu escuto você falar sobre esse Jordan.
- Jordan é amigo de Simon, nós três somos amigos desde criança primeiro eu e Clary éramos
amigo depois o Jordan virou nosso amigo. George onde o Jordan está mesmo? Simon não se
lembra a última vez que viu Jordan.
- Jordan... ele... ele está viajando a trabalho, Simon. Fala George um pouco desconfortá vel,
Isabelle tinha notado aquilo quando tivesse a oportunidade ela iria pergunta a George o
que realmente tinha acontecido.
- Simon sente falta de Jordan.
- Max falou de você ontem. Fala Isabelle tenta corta aquele silêncio incomodo que tinha si
instalado depois que Simon tinha falado.
- Simon está com saudade de Max também.
- Prometo que quando Max voltar eu o trago de novo para passar uma tarde com você.
- Promete de dedinho?
- Prometo. Fala Isabelle segurando o dedo mindinho de Simon com o seu pró prio. - Bom, já
que você me mostrou os seus amigos eu vou te mostrar um dos meus amigos o meu melhor
amigo. Fala Isabelle mostrando a foto de Magnus para Simon.
- Ele se chama Magnus Bane ele é um estilista.
- Simon já ouviu falar sobre, Magnus para ser muito legal e é bonito.
- É ele com certeza é muito legal e pode deixar que eu digo que você o achou muito bonito.
Mas agora eu vou ter que ir.
- Mas já? Izzy passou tão pouco tempo hoje.
- Eu infelizmente não vou poder ficar mais. Tenho que ir fazer algumas um monte de coisas
vou começar a trabalhar na Idris vou ter tempo para quase nada, nem sei se vou conseguir ir
para academia esses dias.
- Você vai deixar de ir para academia? Simon não vai ver mais com Izzy? Pergunta Simon, ele
não queria pensar na hipótese de deixar de ver Izzy.
-Não é certo e se for faltar vai ser só por alguns dias que eu não vou desaparecer.
- Simon não quer ficar sem ver Izzy.
- Eu não vou poder aparecer, mas você pode me ligar eu te dou o meu número e você falar
comigo.
- Simon vai poder falar com Izzy?
- É claro e você pode me ligar quando quiser. Fala Izzy vendo um sorriso no rosto de Simon
que ela tanto gostava.
***
Izzy tinha deixando a casa da madrinha de Simon há alguns minutos, ela tinha deixando o
nú mero dela com Simon. George a tinha acompanhando, ele iria para a livraria era ao
mesmo caminho.
- George, esse é o meu número, caso o Simon queria falar comigo quando estiver com você.
Não importa momento ou hora caso ele precisar falar comigo ou acontecer algo não hesite
em ligar. Fala Isabelle dando o numero dela em um papel para George.
- Você faz bem para o Simon.
- Ele faz muito bem muito mais para mim.
- Ele se importa muito com você. Fala George e Izzy abre o sorriso discreto ao ouvir aquilo.
- E eu me importo muito com ele também, eu sei que tem pouco tempo que eu o conheço,
entretanto eu me importo muito com Simon. Por isso, George, eu queria saber o que aconteceu
com esse tal de Jordan? Ele realmente está viajando a trabalho? Você pode me achar um
pouco invasiva, mas realmente me importo com Simon para querer saber sobre a vida dele
mesmo que seja de pouquinho em pouquinho. Pergunta Isabelle vendo rapaz ao seu lado ficar
um pouco tenso.
- Não, o Jordan ele não está viajando. Fala George depois de ficar alguns minutos em
silêncio.

////////////
Bom, as minhas aulas voltaram e praticamente todo o meu tempo livre que tinha para
escrever se foi, entã o a partir de agora eu só postei um capítulo por semana, provavelmente
sendo aos domingos já que é o dia que eu estou com mais tempo livre.
Entã o é isso, até a pró xima semana!!
Capítulo 6 - Especial
02 de abril, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Você não pode controlar o que lhe acontece, mas você pode controlar a sua atitude em
relação ao que lhe acontece."
Isabelle estava na sala de reuniõ es da revista dos pais, a Idris, ela tinha começado a
trabalhar há uma semana, estava sendo estagiá ria do irmã o, que era um dos principais
editores da revista. Era para ela estava prestando a atençã o no que a mã e Maryse estava
falando a editora-chefe, mas nã o era exatamente isso que estava acontecendo, Isabelle
estava distraída brincando com uma caneta enquanto pensava no que George tinha a dito
há quase uma semana atrá s, aquela conversa nã o tinha saído da mente da morena.
Ela nã o tinha acreditado quando George falou que Jordan estava na cidade, mas que ele nã o
queria ver Simon. Que Jordan tinha abandonado Simon no momento que ele mais
precisava.
— Isabelle.
Isabelle nã o conseguia encontrar uma razã o plausível para alguém abandonar o outro
assim, ainda mais essa pessoa sendo um rapaz tã o incrível como Simon tã o sincero, tã o
inocente um ser ú nico. A morena nã o conseguia definir o quã o brava tinha ficando com
esse tal Jordan.
— Isabelle.
Ela nã o deixava de entender o porquê de George e da Clary nã o falarem a verdade ao para
Simon, ela via que para o Simon, Jordan era importante e ela nã o conseguia pensar com o
rapaz iria reagir caso soubesse a verdade.
— Isabelle querida. Fala Maryse e Isabelle volta a atençã o á reuniã o vendo todos estavam
olhando na direçã o dela. Isabelle estava intimidada por ser pega sem presta atençã o, mas
nã o deixaria aquilo ser percebido, ela tentaria reverter o jogo como o Lightwood sempre
faz.
—Sim, senhora Lightwood. Fala Isabelle, mesmo sendo a mã e dela e de certa forma Isabelle
fosse dona da empresa, ela nã o trataria Maryse como mã e, na empresa, ela trataria Maryse
como chefe. —Desculpe-me. O que a senhora deseja?
— Eu lhe perguntei o que você acha sobre a ideia de investimos em uma imagem mais casual
na revista?
— Bom, eu acho que as pessoas, elas leem revista na maioria das vezes para fugir da
realidade em que elas vivem. Então, na minha visão não é tão produtivo tratar de assunto do
dia-a-dia, os jornais já fazem muito bem isso, o papel de uma revista ao meu ver não é esse.
— Ótimo ponto, querida. Obrigada pela sua colaboração. Fala Maryse, Isabelle sabia que a
mã e tinha ficado satisfeita com a opiniã o dela, mas ela sabia que mais tarde com toda
certeza teria que escutar a mã e falar sobre ela está distraída em meio a algo importante.
Até o final da reuniã o ela se propô s a presta o má ximo de atençã o dela. Quando a reuniã o
tinha se encerrado ela estava preste a sair da sala de reuniã o ouviu a voz da Maryse a
chamando.
— Isabelle, ao final do seu expediente quero a sua presença em minha sala.
— Estarei lá, senhora. Fala Isabelle seguindo entã o para o seu o seu setor.
—Dios! Vejo que alguém teve um excelente argumento na reunião mesmo que estivesse meio
aérea.
— E eu vejo que as noticias aqui elas não voam, elas simplesmente se teletransportam, certo
Raphael? Fala Isabelle vendo o amigo revirar os olhos e as duas amigas Helen e Aline
sorrirem. As duas meninas e o rapaz eram os outros amigos de Isabelle além de Magnus, os
três trabalham nas revistas há mais tempo que Isabelle, Raphael era um redator as duas
meninas era estagiá rias igual a Isabelle.
— Como está o seu querido irmão, Izzy? Pergunta Raphael tentando mudar de assunto.
— Qual motivo desse interesse todo em Alec, Santiago? Ele é casado e aliás só te lembrando
você namora Ragnor Fell que que é um dos amigos do meu irmão e do meu amado cunhado.
— Só para constar a minha memória está excelente como sempre e lembro de tudo isso que
você citou. Eu só estou perguntando pelo seu irmão por que fui assistente dele por um tempo e
agora eu dificilmente o vejo por aqui.
— Até hoje alguém me deve uma por ter conseguido o tornar assistente do Alec, num é
querido? Fala Izzy piscando para Raphael. — Respondendo a sua pergunta seu curioso o Alec
esta muito bem só não esta mais por o Magnus está viajando.
— Deixando essa implicância incansável de vocês de lado o que vocês acham de irmos para
uma balada hoje nos quatro e o Ragnor? Pergunta Aline.
— Eu não nasci para fazer papel de vela do meio dos dois casaizinhos.
— Mas eu e a Aline não somos um casal, Izzy.
— Ata, e eu sou a chapeuzinho vermelho então, se vocês duas não são um casal. Fala Raphael
fazendo Aline e Helen corarem e revirarem os olhos enquanto Izzy sorria. — O Ragnor não
poderá ir, nós quatro poderiam comemorar o fim do namoro da Izzy com o Meliorn.
— Nós já fizemos isso seu tonto, inclusive, duas vezes se não me falha a memória a primeira
foi no mesmo dia que terminamos e a segunda foi em uma semana depois.
— É verdade.
— Mas de qualquer forma eu não poderia ir para balada hoje, eu não tô com cabeça para
ficar rodeada por muita gente ultimamente. E ainda por cima eu tenho que ir para academia
quando acabar aqui. Fala Izzy para os amigos, por conta do serviço a rotina de Isabelle
tinha mudado, a moça tinha deixado de ir para academia no seu horá rio normal sendo
assim ela nã o conseguia mais ver George e nem Simon quando ia acompanhado do amigo.
— Você está é muito estranha ultimamente isso sim. Vivi sumida, sempre ocupada não nos
chama mais para assistir o seu treino com aquele seu mestre gostoso. Admita que você está
pegando aquele mestre gato seu e não quer nos contar sua safadinha? Até eu pegaria aquele
homem.
— Não! Isso não é possível Raphael o Hogde ele é amigo do pai é como se fosse um tio para
mim.
— Então nos diga quem a minha amiga perigosa está pegando?
— Ninguém, Raphael. E vamos tratar de mudar logo de assunto.
— Bom, já que você está nessa vibe mais moça recatada do lar, poderíamos ir lá para o seu
apartamento depois do seu treino e poderíamos assistir algum filme e prepara alguma coisa.
— Ótimo. Estarei esperando vocês lá para preparamos alguma coisa.
— Minha querida, quando eu falei que iriam preparam alguma coisa eu não incluir você no
meio em nenhum momento, eu vou querer ver você bem longe da cozinha quando eu tiver na
sua casa. Isabelle estava prestes a falar alguma coisa para Raphael quando o celular dela
começou a tocar o no visor estava escrito Simon. Ela nã o podia deixar de atender tinha
cinco dias que nã o via Simon e era a primeira vez que ele ligava.
— Salvo pela ligação, Raphael. É importante terei que atender. Se precisarem de mim estarei
na minha mesa. Fala Isabelle virando os calcanhares e indo em direção a sua mesa.
— Ai depois a perigosa fala que não esta peganho ninguém. Isabelle ainda escuta Raphael
falar antes seguir o corredor e ir atender a ligaçã o.
— Izzy. Tudo bem? É o Simon seu amigo. Isabelle sorrir em ouvir Simon falar.
— Olá Simon. Eu estou muito bem e você?
— Simon está bem. Simon não está de atrapalhando Izzy não, certo?
—Simon, de forma alguma você me atrapalhar. Onde você está?
— Na livraria com o George e a madrinha. Simon estava pintando um novo quadro
com a madrinha.
— E vocês terminaram de pintar o quadro?
— Ainda não.
— Você vai me mostra depois?
— Sim, Simon promete de dedinho, mesmo não podendo prometer de dedinho
direito que mostra o quadro para Izzy. Fala Simon e Izzy rir do jeito fofo do rapaz. E o
que Izzy está fazendo?
— Eu acabei de sair de uma reunião aqui no trabalho e mais tarde eu vou revisar alguns
textos antes de ir para casa
— Parece legal.
— Nem tanto quanto pintar um quadro, um dia eu quero que você me ensine e me ajudar a
pintar um quadro, fechado?
— Fechado.
— O você vai fazer a noite?
— George disse que vai levar Simon em um lugar diferente.
— Onde os dois vão?
— Simon não sabe onde é esse lugar. George falou que é surpresa que Simon só vai
saber quando chegar lá.
— Bom, então que você se divirta onde quer que seja esse lugar.
— Izzy?
— Pode falar Simon.
— Simon sente muito a falta de Izzy. O coraçã o de Isabelle tinha errado uma batida apó s
ela ter ouvido aquilo.
— Eu também sinto a sua falta, Simon, sinto muito a sua falta. Eu prometo de dedinho do
mesmo jeito que você prometeu para mim, que nesse final de semana sem falta eu apareço na
livraria ou na casa da sua madrinha, não importa, em qual lugar que você esteja eu vou ir te
ver. Podemos combinar assim?
—Sim, Simon gostou muito da ideia.
— Ótimo, então está combinado eu apareço.
— Simon estará esperando para ver Izzy. Fala Simon animado e Izzy sorrir. Izzy,
Simon não queria, mas tem que desligar, chegou cliente na livraria e Simon tem que
ajudar George, izzy não vai ficar triste por isso, né?
—Não, você pode ir ajudar o George. Até sábado Simon.
— Izzy é especial para Simon. Até sábado. Simon fala encerando a ligaçã o deixando uma
Isabelle sorrindo que nem boba.
***
Izzy nã o tinha conseguido falar com a mã e no final do expediente, Maryse tinha reuniã o e a
conversa delas tinha ficado para o dia seguinte. Izzy agora estava com os amigos Raphael,
Helen e Aline na casa dela assistindo um filme. Tinha mais de uma hora que os três tinham
chegado na casa dela.
— Dios! Esse filme é uma merda, eles não ficam juntos no final. Quem foi que escolheu isso?
— Foi você. Fala Helen e Aline no mesmo momento.
— É possível que os três calem merda da boca, eu quero assistir a droga do filme.
— Rude. Fala Raphael emburrado e Izzy revirar os olhos. No mesmo momento em que o
celular da morena toca. — Ai depois vai dizer que quer silêncio.
— Me esquece, Raphael. Fala Izzy levantado para pegar o celular mostrando o dedo do meio
para o amigo, assim que pega ver que um nú mero desconhecido, mas mesmo assim atende.
— Izzy é o George, você disse que quando acontecesse alguma coisa era para ligar e
não hesitar, então é que o Si ele está no hospital.
Capítulo 7 - Quase

Olá , como vocês estã o?


Bom, hoje eu quero dedicar esse capítulo ao meu bolinho fofo japonês que merece/pediu
por isso. Obrigada por tudo meu bebê, você é uma das pessoas mais importantes no mundo
inteirinho e eu sei que é uma das poucas que eu posso contar para tudo. Te amo muitã o
@llisnetto!!!
////////////
02 de abril, 2018.NovaYork, Estados Unidos.

"A paixão não tem freios e nem receios só segue os impulsos do próprio coração."

Isabelle se via aflita chegando ao quarto onde Simon estava. Ela estava muito preocupada
com o rapaz, o coraçã o batia desesperadamente, ela só queria ver que Simon.
— Simon. Fala Isabelle enquanto tocava sutilmente na porta do quarto do rapaz que estava
aberta que assim que ele a viu ficou supresso.
— Oh, Izzy veio me ver aqui. Fala Simon enquanto Izzy se aproximava da cama rapaz e
sentando em uma ponta.
— É claro que eu vim. Eu nunca deixaria de vim aqui ver você. FalaIsabelle analisando vendo
algumas leves escoriaçõ es e o braço esquerdo estava engessado. — O que aconteceu?
— Simon foi burro não ouviu George e não prestou atenção na rua acabou sendo atropelado
por uma moça. Ai Simon acabou deslocando o braço.
— Você não é burro, Simon. Cadê o George?
— George saiu, foi tentar ligar de novo para a madrinha e para tio Luke.
— Eu estava preocupada com você. Fala Izzy segurando em uma das mã os e sorrindo vendo
os dois de mã os dadas. Simon estava preste a dizer alguma coisa quando alguém entrou no
quarto.
— Como está o meu paciente favorito? Pergunta uma mulher loira sorridente chamando a
atençã o dos dois.
— Lyds, você voltou.
— Claro, eu falei que ia vim ver meu paciente favorito antes de ir para casa. Como você esta se
sentindo? Pergunta a médica se dando conta de que Simon estava acompanhado por uma
mulher desconhecida.
— Bem. Lyds essa é a Izzy amiga de Simon. Izzy essa é a Lyds, fez com que Simon não sentisse
tanto medo em está em hospitais, é a melhor doutora do mundo e é a favorita de Simon.
— É claro que sou a sua doutora favorita eu sei que sou a única doutora que já cuidou de
você, Simon Lewis. Fala sorridente fazendo Simon sorrir. Isabelle não sabia explicar o motivo,
mas se sentia incomodada com aquela interação dos dois. — Olá querida, prazer em conhecê-
la, sou Lydia Branwell doutora desse meu paciente favorito.
— Prazer é meu, Isabelle Lightwood.
—Lightwood, vocês fazem um ótimo trabalho na Idris.
— Obrigada, apesar de eu ainda não ter nenhuma influência na Idris. O que Simon teve?
—Bom, ele sofreu algumas escoriações leves e deslocou o braço por conta do impacto na
queda ele precisará de muito repouso por duas ou até três semanas com o braço imobilizado.
— Quando Simon vai poder ir pra casa, Lyds?
— Você recebera alta dentro de algumas horas querido, você só ainda não recebeu por contar
da precaução que temos que ter em seu caso. Fala Lydia deixando Izzy confusa sobre o que ela
estava falando. — Simon, onde anda a ruiva que ainda não foi atrás de mim super
preocupada querendo saber como você está? Ou o que ela precisar fazer para você melhorar
mais rápido? E me diga quais motivo dela não aparecer nas mais nas consultas? E só a Jocelyn
que vai agora.
— Clary está em um intercambio Lyds já tem bom tempo.
— Legal que ela esteja atrás dos sonhos dela.
— Simon concorda com Lyds. Mesmo que Simon sinta muito falta de Clary, Simon está muito
orgulhoso.
— Bom, e como anda os pesadelos?
—Mesma coisa. Fala Simon desviando o olhar das duas mulheres e olhando para o ponto
vazio no quarto.
— Você agora tem menos pesadelos morando com a Jocelyn do que com ela?
— Sim Simon antes tinha muito mais morando com a... Simon não gosta de lembrar, mas
agora na casa da madrinha é muito diferente, mas Simon ainda têm os pesadelos. Quem era a
pessoa que Simon estava falando? Séria a mã e ou a irmã ? Que tipos de pesadelos eram
aqueles? Isabelle cada vez mais ficava confusa se quando o assunto era Simon, tanto na
parte sentimental, ela nã o sabia o que estava sentido pelo rapaz só sabia que era bom e que
ela se sentia muito bem perto dele, e ela também ficava mais confusa a respeito ao passado
do rapaz que parecia ser um pouco conturbado.
— Quando você estiver recuperado desse braço quero que você e sua madrinha marquem
uma consulta comigo e com James para tratarmos desses pesadelos, já passou um bom tempo
e eles não passam.
— Simon promete de dedinho que vai fazer isso, Lyds. Fala Simon estende o dedo mindinho
para Lydia que logo segurar o dedo do rapaz pró prio dedo. Isabelle nã o sabia explicar nã o
tinha gostado naquela cena como tinha gostado quando viu Simon fazendo a mesma coisa
com a Jocelyn.
— Eu preciso ir querido, se cuide, cuide direito desse braço ai e se precisar de qualquer coisa
sabe aonde me achar, até paciente favorito. Fala Lydia dando um rápido beijo na têmpora de
Simon. — Até mais querida. Lydia acena para Izzy.
— Até. Fala Izzy seca, mas acenado para a médica que em seguida sai do quarto deixando
Simon e Isabelle sozinhos novamente.
— Sabe Izzy, Simon tá bem como a Lyds falou então, Izzy não precisar ficar mais tão
preocupada. Fala o rapaz olhando nos olhos da moça que ele achava tão lindos, ainda mais
estando tão pertinho do rapaz. — Simon não gosta de ver as pessoas preocupadas, ainda mais
que seja por causa de Simon.
— Você é especial para pessoas Simon, por isso elas se preocupam com você.
— Oh, Simon é especial para Izzy? Pergunta Simon encarando Isabelle.
— Com toda certeza você é especial, nem só para mim, mas para todo mundo que se permitir
aproximar de você, Simon. Fala Isabelle fazendo um carinho no rosto de Simon com o
polegar, ela começa a se aproximar lentamente do rapaz.
Isabelle e muito menos Simon conseguiam proferir mais alguma coisa naquele momento, a
ú nica coisa que ambos conseguiam fazer era intercalar olhar ente os olhos e boca um do
outro. As testas dos dois estavam praticamente colocadas, a boca a centímetros de distâ ncia
uma da outra um sentia a respiraçã o quente e descompassada do outro estavam cada vez
mais perto. Quando um toque de celular tirar a atençã o dos dois.
— Droga! É o meu irmão, deve ser importante preciso atender. Sussurrar Izzy decepcionada
dando um beijo na bochecha de Simon, bem pertinho dos lá bios do rapaz antes de levar da
cama e pegar o celular que estava dentro da bolsa. Ela entã o ver George, Jocelyn e Luke
entrado no quarto de Simon que ainda estava sem reaçã o pelo que tinha acabado de
acontecer, ou melhor, pelo que nã o tinha acontecido. Izzy entã o saiu do quarto para
atender a ligaçã o e da privacidade a família de Simon.
— Izzy.
— Alexander Gideon Lightwood Bane, eu espero que você tenha algo de muito importante
para me dizer.
— Por que você está tão irritada assim?
—Nem queira saber Alexander. Vamos, fale o que você quer, que eu estou com um pouco com
pressa.
— Tô preocupado com você Izzy, Raphael e as meninas me disseram que você
recebeu uma ligação e entrou em desespero, então disse que precisava sair, não
explicou nada aos seus amigos, eu quero entender o que aconteceu e onde você está?
—É para isso que você me ligou? Eu achei que fosse algo importante, me lembre de matar o
Raphael, Aline e Helen amanhã de uma forma bem lenta e dolorosa, por eles terem ido falar
coisa para você.
— Izzy, você ultimamente anda estranha, mais sumida que o normal, meio área me
diga o que está acontecendo? Me diz onde você está? Pergunta Alec e Izzy suspirar
ela odiava ser pressionada.
—Eu estou em um hospital.
— Hospital?
— Sim, um novo amigo meu sofreu um acidente e eu vim vê-lo, nem adianta pergunta para
saber quem é que eu não vou falar.
— Você visitando um novo amigo seu, que eu não conheço isso não é muito comum
em você ainda mais quando os seus amigos disseram que você ficou desesperando
quando soube.
—A então você rotula a minha ações? Por que agora eu vou começar a rotular as suas já que
você roubou o meu melhor amigo para você.
— Não roubei o Magnus de você, Isabelle.
— É claro que roubou antes era só eu e meu amigo aí você apareceu com seu charme de
moço contido e roubou o Magnus de mim, mas vamos deixar esse assunto para outro
momento eu preciso desligar. Te vejo amanhã na Idris, beijos maninho. Fala Izzy desligando
antes que o irmão falasse alguma coisa. Ela então voltou ao quarto de Simon e encontrou ele
rodeado de pessoa que ela já tinha visto antes, exceto por uma pessoa, uma mulher. — Me
desculpem por ter saído sem cumprimentar vocês, meu irmão estava me ligando.
— Tudo bem, Isabelle. Fala Jocelyn.
— Simon quer falar que a moça não tem culpa pelo que aconteceu, Simon que não teve
atenção no que estava acontecendo e acabou entrando na frente da bicicleta.
— Mesmo assim eu deveria ter tido mais um pouco de atenção e ter visto você para ter
evitado o que aconteceu, Simon, alias meu nome é Maia.
Capítulo 8 - Quadro
Olá , como estã o?
Pessoal perdoe-me pela demora em publicar esse capitulo, tentarei recompensar-los
postando o pró ximo antes de domingo.
Entã o é isso, tenha uma boa leitura!

30 de abril, 2018. Nova York, Estados Unidos.

"O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até
você."

— Aonde você vai querida? Vai hoje também visitar aquele seu amigo misterioso que ninguém
conhece? Pergunta Raphael a Isabelle que estava terminado de arrumar o que precisava
para deixar a revista e seguir até a casa de Simon. Quase três semanas tinham se passado
desde o incidente do rapaz e a morena sempre que podia ia vê-lo.
— Não é da sua conta, curioso.
— Como você é rude, querida. Sabe, se você continuar assim querida você não vai conseguir
pegar esse boy que eu sei que ele é mais que um amigo para você, danadinha.
— Raphael seu fofoqueiro curioso é viável você parar de falar tanta baboseira?
— Vai me dizer que você não quer pegar esse seu amigo misterioso ai? Conta outra perigosa
eu sei que esse seu esforço todo é por que você quer ficar com ele.
— Raphael chega de tentar achar um motivo para os meus atos, o meu amigo ele é diferente
assim como a minha relação com ele é diferente de qualquer coisa que você possa imaginar.
Bom eu já falei de mais para você, Raphael, eu tenho que ir.
— Aproveite o tempo com esse seu amigo misterioso e o traga aqui para eu e as meninas o
conheça qualquer dia desses, aproveite a sua folga amanhã venha com ele aqui. Fala Raphael
enquanto Izzy ia a caminho da saída da sala onde eles estavam.
— Mas nem em sonho isso ira acontecer. Até seu curioso. Antes que Isabelle pudesse
realmente sair da sala Maryse e Robert apareceram em sua frente.
— Será que podemos conversar com você, querida? Pergunta Maryse a filha.
— Claro senhora Lightwood.
— Bom, eu preciso ir terminar algumas coisa, é sempre uma honra lhe verem senhor e
senhora Lightwood, sempre tão impecável senhora.
— E você sempre muito gentil Santiago, obrigada pelo elogio.
— Não a de que senhora. Licença senhor e senhoritas. Fala Raphael deixando mã e pai e filha
sozinhos para conversarem.
— É algo envolvendo o meu trabalho?
— Não, querida. Fala Robert e Isabelle relaxa, ali nã o na sua frente nã o estavam os seus
chefes, mas sim seus pais.
— Então, eu espero que vocês sejam rápidos mãe e pai já que eu tenho um compromisso.
— É justamente por isso que queremos conversar com você, Isabelle.
— Então prossigam. Comenta Isabelle com uma expressã o de tédio.
—Andamos preocupada com você, querida. Fala Robert e Isabelle revira os olhos ela sabia
que aquela conversa nã o terminaria tã o bem.
— Você anda muito mais misteriosa do que já era ultimamente o que você anda aprontando
Isabelle?
— Nada que traga algum problema para mim ou para a reputação de vocês podem ter
certeza. Não sou tão inconsequente a esse nível.
— E quem é esse tal amigo que o seu irmão me contou que você foi visitar em um hospital? Eu
o conheço? Ou é algum dos seus outros amigos que o pai conhece? Como é o nome do rapaz?
— A senhora sabe que eu odeio ser pressionada desse jeito, não entendo o motivo de sempre
insistir nisso.
— Mas querida eu a sua mãe e seus irmãos nos preocupamos com você.
— Eu sei disso pai, mas como eu já lhe disse eu já sou grandinha sei me cuidar muitíssimo
bem. Era só isso? Eu preciso dá o fora daqui logo e vocês estão me atrapalhando, o que é
comum de acontecer já vocês e meus irmãos exceto o Max sempre vivem me atrapalhando e se
metendo na minha vida.
— Isso é jeito de falar da sua própria família Isabelle Lightwood? Fala Maryse e Isabelle
revira os olhos. — Olha os modos Isabelle, por favor, eu não lhe criei para você ser assim. A
relaçã o de Maryse e Isabelle é uma relaçã o bem delicada ambas sã o parecidas de
personalidade, todavia tem pensamentos e visõ es de mundo completamente diferente e
isso trazia muito embate algumas vezes.
— Desculpe-me Maryse se eu lhe desapontei e não sou como a senhora desejou que eu fosse.
— Você vai ir ver esse seu amigo, certo? Pergunta Robert tentado mudar o rumo que aquela
conversa entre e Isabelle e Maryse poderia ter. — Sei que você só vai para academia mais
tarde.
— Sim eu vou ir vê-lo o senhor ou minha querida mãe tem alguma objeção sobre isso?
— Não querida, sem objeções. Fala Robert antes que Maryse falasse alguma coisa. — Esse
rapaz parece ser importante para você. Algum dia você irá apresentar ele a nós?
— Talvez algum dia pai. Agora eu realmente preciso ir.
—Cuide-se, Isabelle.
— Sempre, senhora Lightwood, como disse tantas vezes sei muito bem me cuidar sozinha, isso
foi algo que vocês me ensinaram muito bem.
— Não deixe de nos ligar se precisar de algo. E aproveite o seu dia de folga, querida.
— Se precisar eu ligo sim. Irei sim aproveitar a minha folga. Fala Isabelle deixando os pais
para trás.
***
—Izzy é você! Fala Simon com o sorriso largo no rosto ao ver Isabelle que logo da um beijo
na bochecha do rapaz.
— É claro que sou eu lhe disse que vinha te ver hoje. Fala Izzy pingando com dedo indicador
no nariz de Simon que sorrir com a atitude da moça. A relaçã o cada dia melhor cada dia os
dois ficavam mais amigos e o quase beijo nã o tinha atrapalhando em nada aquela relaçã o. E
Isabelle tentava nã o pensar muito no que quase tinha acontecido mais era uma pouco difícil
ainda mais quando tinha vontade de beijar o rapaz.
— Oh, é verdade Simon lembrou.
— Como está o seu braço?
— O braço de Simon está quase perfeito de novo. O Max está na cidade? Pergunta Simon o
rapaz sentia falta do amigo.
— O Max aproveitou esses dias sem aula para visitar o meu irmão Jace na Inglaterra com o
meu outro irmão Alec. Por que algum problema?
— Não, Simon gosta quando Max vem aqui me ver assim como Simon gosta muito quando
Izzy vem me ver. Fala Simon conseguido arrancar um sorriso discreto de Isabelle.
—Entendi. Simon você estava pintando? Pergunta Izzy vendo umas gotículas de tinta
vermelha na testa do rapaz e vendo ele ficar com os olhos arregalados.
— Era uma surpresa. Como você descobriu isso? Izzy pode ler a mente das pessoas? Simon
sempre soube que existiria alguém que pudesse fazer algo assim igual ao professor Xavier.
Fala Simon enquanto Isabelle tinha um sorriso no rosto admirando a inocência de rapaz a sua
frente.
— Sinto te decepcionar Simon, mas eu não consigo ler a mente das pessoas é só que tem tinta
na sua testa. Fala a morena com o sorriso fraco no rosto.
— Oh, Simon não percebeu isso. Izzy?
— Sim, Simon.
— Aconteceu alguma coisa?
— Por que você está me pergunta isso, Simon?
— Por que o sorriso de Izzy sempre é iluminado, mas hoje ele está diferente está mais
apagado, como se Izzy tivesse triste. Simon estava certo no que tinha falado Izzy estava um
pouco triste a morena mesmo que nã o gostasse de admitir as discussõ es que tinham com a
mã e mesmo pequena que fosse era sempre sentidas por Isabelle.
— São bobagem, coisas do trabalho não quero que você fique pensando nisso. Então você
realmente pintou algo?
— Sim, Simon terminou de pintar um quadro bem especial junto com madrinha. Simon tem
uma forma de fazer Izzy ficar menos tristinha vem ver o quadro. Antes que Isabelle pudesse
falar qualquer coisa Simon já estava a puxando para um o local em que o quadro estava. — O
quadro não está totalmente seco ainda Izzy. Tem pouco tempo que Simon e a madrinha
terminou de pintar.
— É muito bonito. Fala a morena observado o quadro ele era parecido com o outro que Izzy
tinha visto na livraria a forma de pintar era a mesmo, mas esse possuía uma moçanele
segurando um guarda chuva. — Você pode falar alguma coisa desse quadro?
— Sim, esse quadro Izzy poderia ser um quadro impressionista Simon e a madrinha gosta
desse modelo. É uma impressão de um momento, um tema do cotidiano, tem pincelas curtas e
figuras sem contorno bem definido que é melhor para pintar já que a coordenação de Simon
não voltou ao normal além de ter cores puras.
— Você parecer saber muito sobre pintura.
— Simon sempre conviveu com a madrinha e a Clary séria muito estranho se Simon não
conhecesse algumas coisas.
— Bom, eu não entendo muito de artes, mas esse quadro é maravilhoso um dos mais bonitos
que eu já vi você e sua madrinha são artistas.
—Simon fica feliz que Izzy tenha gostado do quadro por que Izzy é dona.
— Eu sou?
— Sim, Izzy esse quadro é de Izzy. Izzy ajudou Simon a voltar para casa sempre foi legal com
Simon como a madrinha, o George e com o tio Luke é uma forma de agradecimento por tudo.
Além de ser uma forma de alegrar Izzy hoje.
— Não sei nem como te agradecer, Simon.
— Não precisa agradecer, Simon só quer ver Izzy feliz.
— Você já me deixar feliz pelo fato de existir, Simon. Fala Izzy só se dando conta do que tinha
falando quando tinha visto Simon corar.Antes que um dos dois falasse algo Jocelyn
apareceu onde eles estavam.
— Gostou do quadro querida?
— Eu amei Jocelyn, Simon falou que você e ele pintaram então muito obrigada.
— De nada querida, não foi esforço algum fazer isso, pintar é revigorante.
— Eu vejo vocês dois tão ligados à pintura que chega me faz querer pintar também.
— Então por que você não pintar um quadro, o Simon poderia te ajudar caso você queira.
— Você gostaria Simon de pintar um quadro comigo?
— Sim, Simon aceitar.
— Amanhã eu tenho a tarde toda livre poderíamos pintar um quadro desse lá na minha casa.
— Na casa de Izzy?
— Sim, eu conheço a sua casa nada mais justo que você conheça a minha também, então você
aceitar essa minha ideia?
— Sim, Simon aceita conhecer a casa de Izzy.
Capítulo 9 - Confissões
Como prometido aqui estou com a atualizaçã o.
Boa leitura!!!
/////////
01 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa."

- O que você acha que eu devo pintar Simon? Pergunta Isabelle a Simon, os dois estavam na
casa da morena, em um dos quartos que ainda estavam desocupados, os dois estavam com
duas telas em um delas estava em branco a que era a de Isabelle enquanto Simon estavam
pintando o outro.
- Simon acha que Izzy deve pintar uma coisa que goste, Simon sempre pintar algo que gosta.
- O problema é esse como eu vou pintar algo que eu goste se eu não sei pintar.
- Simon a acha que Izzy consegue fazer tudo que ela quiser, basta só Izzy tentar. Fala Simon
distraído enquanto olhava para a tela que estava pintado e acabou nã o vendo o belo sorriso
que tinha se formado no rosto da morena.
- Nesse tudo aí você pode tirar pintar, isso é muito mais difícil do que eu imaginei. Fala
tentado descobrir o que ela estava fazendo no quadro com a cor azul.
- Pintar não é tão difícil assim Izzy. Fala Simon tirando a atençã o do quadro dele para olhar
o que Isabelle estava tentando fazer.
- Para você, né espertinho? Que pinta tem muito tempo que eu sei. Fala Izzy dando uma
pincelada com azul no rosto de Simon.
- Oh, Simon não acredita que Izzy fez isso.
- Pois trate de acreditar. Fala Izzy rindo da cara que Simon estava fazendo. - Você combina
com essa cor, você ficou muito bem com o esse azul no rosto Simon, eu simplesmente adorei.
- E Izzy combinar muito com vermelho.
- Mas eu não tô... Antes que terminasse de falar Simon já tinha passado tinta vermelha no
rosto da morena.
- Não acredito que você teve essa coragem, Simon Lewis. Fala Izzy pegando tinta verde e roxa
entã o passando no rosto do rapaz.
- Ei, Simon já sabe o que Izzy gosta de pintar, Izzy gosta de pintar as pessoas.
- As pessoas não, pintar você, é bem divertido Simon.
- Já que Izzy não sabe o que quer pintar...
- A questão é eu não conseguir mesmo Simon.
- Bom, Izzy pode pintar algo abstrato assim como Simon estava fazendo.
- Você me ajuda?
- Sempre que Izzy precisar, mesmo que deixe Simon todo sujo de tinta.
- Então vamos pintar esse quadro juntos.
***
Simon e Isabelle tinham terminado de pintar o quadro juntos eles tinham colocado para
secar o quadro era todo abstrato bem colorido com mistura de vá rias tonalidades.
- Simon e Izzy pintaram um belo quadro.
- É claro, eu e você somos uma dupla perfeita. Declara a morena piscando para o rapaz.
- Simon... Simon concorda. Declara o rapaz desconcertado, fazendo Isabelle sorrir, a garota
gostava de perceber que mexia com o rapaz.
- Simon antes que você volte a pintar o seu quadro é melhor tirar essa tintar do rosto. Fala
Izzy puxando Simon até o banheiro para ele e ela poder lavar o rosto.
- Oh, Simon está parecendo um quadro abstrato. Fala Simon vendo o rosto praticamente
todo sujo de tinta.
- Eu posso ter passado um pouquinho do limite quando sujei o seu rosto, me desculpe por isso.
Fala Izzy enquanto tirava a tinta do rosto e observava Simon fazer o mesmo.
- Izzy não precisar pedir desculpa, Simon gostou da brincadeira, foi divertido.
- Deixar eu te ajudar a tirar esse resto de tinta do seu rosto. Fala Izzy se aproximando mais
de Simon e o ajudando a tirar a tinta no rosto do rapaz.
- Izzy gostou de pintar? Pergunta Simon a Izzy que estava concentrada em limpar o rosto do
rapaz e em admira-lo assim bem de perto.
- É interessante, eu acho que posso me acostumar com isso se você me prometer ajudar a
pintar sempre é claro. Fala Izzy terminado de limpar o rosto do rapaz, mas não se afastando
dele.
- Simon promete de dedinho sempre pintar com Izzy e sempre ajudar Izzy no que ela precisar.
Izzy foi a melhor coisa que aconteceu nessas semanas na vida de Simon.
- Você também foi a melhor coisa que me aconteceu. Fala Izzy fazendo um carinho no rosto de
Simon.
-Izzy gosta de Simon?
- Mais do que eu imaginei e mais do que você pode imaginar. O rapaz sorrir ao ouvir aquilo, o
coraçã o de Simon tinha acelerado e ele nã o entendia direito o motivo daquilo. - E você
Simon, você gosta de mim?
- Sim, Simon gosta muitão de Izzy. Fala Simon corando, Isabelle estava se aproximando
ainda mais do rosto de Simon, as respiraçõ es já se misturavam, mas antes de algo concreto
pudesse acontecer a campainha da casa da morena toca interrompendo o momento dos
dois.
- Eu preciso ir ver quem é e você pode voltar a pintar o seu quadro. Izzy fala contrariada
dando um beijo demorado na bochecha do rapaz bem perto da boca antes de ir ver quem
era.
- Hey docinho. Fala Magnus assim que Isabelle abre a porta do apartamento.
- Ah é você Magnus.
- Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé. Você anda me decepcionado
demais Isabelle, têm duas semanas que eu voltei e você só foi me ver duas vezes a primeira no
dia que eu cheguei e da outra vez foi com sua família depois sumiu.
- Desculpa por isso eu estava muito ocupada com o trabalho, faculdade e academia eu ando
sem tempo.
- Eu sei que não é só isso docinho não tente esconder as coisas de mim, eu sou seu melhor
amigo.
- Eu sei Magnus. Comenta Isabelle suspirando.
- Você me parece nervosa, está tentando cozinhar alguma coisa, docinho? Pergunta Magnus
com uma feiçã o debochada no rosto juntamente a o sorriso cínico.
- Como você adivinhou? Fala Isabelle fingindo uma leve surpresa. - Eu estava justamente
preparando algo especial para levar a qualquer lugar que você estivesse, Mag.
- Que toda a purpurina do mundo me livre de comer algo preparado por você, Isabelle. Eu
prefiro a morte do que comer algo feito por essas suas mãos.
- Como você é dramático, Mag. A minha comida nem é tão ruim assim.
- Concordo, ela não é tão ruim, ela é péssima a pior coisa que alguém pode inventar de comer
na vida.
- Assim você me magoa.
- Não me importo, só trabalho com verdades, docinho. Ainda bem que você tem a Rosa por
aqui sempre, se não você já tinha morrido com a sua comida. Fala Magnus piscando
enquanto Isabelle que revirar os olhos para o amigo. - Docinho quem é aquele ser de luz ali?
Pergunta Magnus fazendo Izzy olhar na direçã o onde ela estava olhando e encontrar Simon
olhando para eles com o pincel preso na orelha.
- É o Simon, ele é um amigo. Fala Isabelle percebendo o olhar desconfiado de Magnus para
ela.
- Simon eu quero que conheça o Magnus ele é o meu melhor amigo, aquele que eu te falei.
- Olá Magnus. Fala Simon acenando com a mã o para Magnus timidamente.
- Olá belo rapaz.
- Izzy, Simon vai voltar a pintar, Simon só veio ver se Izzy estava bem ou se estava precisando
de alguma coisa.
- Eu estou muito bem, daqui a pouco eu vou ir te ver terminar de pintar. Fala Izzy vendo o
rapaz desaparecer e voltar a dá atençã o ao melhor amigo.
- Quando você me disse que ele era diferente eu não imaginei que Isabelle Lightwood estava
gostando de um nerd pintor.
- Ele tem nome Magnus.
- Nomes são coisas irrelevante para mim, mas o Sheldon parecer ser um bom rapaz ele é...
- É Simon.
- Você sabe que eu odeio ser interrompido e você continua fazendo a mesma coisa sempre e
não aprende, né docinho?
- Você falou o nome dele errado.
- Eu já falei que essa questão de nome é irrelevante para mim. Por casa você virou surda e eu
não estou sabendo?
- É irrelevante agora quando não se trata do nome do meu irmão que você soube aprender de
primeira. Fala Isabelle arrancando um sorriso malicioso do melhor amigo.
- Docinho, tudo mundo sempre têm as suas exceções e o seu irmão com toda certeza é a maior
e principal exceção na minha vida. Mas como eu estava falando antes de ser interrompido o
Sheldon é um nerd diferente dos outro ele é um nerd gato se eu fosse você docinho eu cuidava,
pois sinto o seu o interesse nele de longe.
- Eu sei muito bem o que fazer na minha vida, Magnus Bane.
- Eu não teria muita certeza disso, docinho. Por caso você já o beijou?
- Magnus! Eu não vou te responder isso.
- Então você ainda não o beijou. Você não está avançando muito docinho, acho que deve
tomar cuidado a mulherada deve corre solta atrás dele e possivelmente até alguns homens.
Magnus comenta divertido, o estilista adorava irritar a Isabelle, sempre fora um dos
passatempos favoritos.
-Só te lembrado que você é casado.
- Eu sei muito bem disso, docinho, inclusive eu conheço uma característica nata dos
Lightwood o ciúme, procede o que eu falo? Pergunta Magnus com um sorriso no rosto.
- Você conhece o marido e a melhor amiga que tem, então eu não preciso responder isso a
você. Vem eu preciso ver se o Simon está precisando de alguma coisa.
- Ele é o diferente bom que você tinha me dito? Pergunta Magnus, os dois já estavam
observado Simon pintar a um tempo ele via o sorriso discreto que estava no rosto da
melhor amiga, ele nunca tinha a visto daquele jeito. Talvez a Isabelle que tinha um jeito frio,
que nunca tinha se apaixonado por alguém direito estivesse dando lugar a uma nova
Isabelle. Magnus apesar das brincadeiras estava feliz de saber que amiga estava seguindo o
conselho dele.
- É ele sim, Mag, o meu diferente bom.
***
- Izzy vem ver Simon outro dia? Pergunta Simon a Izzy ela tinha o levado para casa assim
que Simon tinha terminado de tintar o quadro dele.
- Eu nunca vou deixar de vim te ver Simon, da próxima vez que eu vim eu trago o seu quadro.
- Então Simon estará esperando Izzy. Obrigado pela tarde.
- Eu é que te agradeço pela tarde maravilhosa. Fala Isabelle sem saber direito como se
despedir, acaba sendo surpreendida quando Simon aplicar um demorado beijo na
bochecha da morena, depois de alguns segundos se recuperando a morena segue para o
banco do passageiro para seguir caminho com Magnus que tinha vindo com ela, ele
observava a interaçã o da melhor amiga com o rapaz com o sorriso no rosto.
-Eu sempre dito isso ao seu irmão, mas vale para você também Isabelle, vocês Lightwood não
cansam de me surpreender. Fala Magnus assim que Izzy tinha entrado no carro e ele tinha
começando o percurso de volta para a casa da moça.
- O quê?
- Sabe do que eu estou falando. Eu nunca vi você dando tanta atenção e perdendo a atenção
com um rapaz como eu vi nessa pequena parte de tarde.
- Mag, eu nem consigo entendo motivo de agir assim com o Simon, é como se fosse no
automático sabe, a minha preocupação com ele e o meu cuidado, eu não sei controlar isso, eu
não consigo nem definir o que eu sinto por ele, é diferente de tudo que eu já sentir por alguém.
- O diferente bom?
- É o meu diferente bom. É o mais intrigante disso é que convivo com o Simon há pouco tempo
e sei tão pouco sobre ele mais mesmo assim ele se tornou tão importante.
- Então isso quer dizer que você não sabe que problema ele tem?
- Magnus, ele não tem problema algum, o Simon não é como uma máquina que tem um
problema ou um defeito e que se é arrumado. O Simon é perfeitamente normal igual a mim e a
você e a qualquer outra pessoa.
- Desculpe a minha pergunta equivocada Izzy, mas você entendeu o que realmente eu quis
perguntar.
- A única coisa que eu sei é que o Simon é especial, ele é especial para mim para a família dele
e para qualquer pessoa que permita que ele faça parte da vida.
- Então você não sabe o que ele tem?
- Eu não me importo com isso, não vai mudar em nada o que o Simon representa para mim.
Eu sei pouquíssima coisa sobre o Simon ele ficar desconfortável quando se trata do passado
dele e não o quero força-lo a nada, espero o tempo que for.
- O que você sabe sobre ele?
- O Simon é mais velho que eu, mora a com a madrinha dele, eu conheço um dos amigos dele o
George, o pai dele morreu quando ele era novinho, o nome da irmã Rebeca e o nome da mãe
que é Elaine e tem uma tal de Clary que o Simon sempre fala que eu não sei o realmente é do
Simon.
- Você quer que procure saber a fundo sobre a história dele eu conheço pessoas...
- Não, eu esperarei o Simon me contar o que realmente aconteceu eu não tenho pressa em
saber de nada sobre Simon.
- Realmente a minha melhor amiga não é mesma. Nesse momento o celular de Isabelle
começou a tocar.
- O que você quer, Santiago?
- Senhora educação e o senhor bom humor mandou lembranças para você, Isabelle.
- Mande lembranças para eles por mim também, seu ridículo.
- Como você é rude, Isabelle. Eu nem sei o motivo eu ainda aguentar você.
- Você não consegue viver sem essa insensível sem coração assim como eu, querido. Fala
Magnus e Isabelle revirar os olhos.
- Mag, você está ai? Ótimo assim eu poupo uma ligação. Fala Raphael quando Isabelle
tinha colocado a ligaçã o no viva voz.
- Como é miserável esse Raphael. Comenta Magnus e Isabelle rir.
- Não me faça citar aqui quem é realmente o miserável da historia. O que eu
realmente quero saber agora é o como está sendo o dia da minha perigosa favorita
ela foi encontrar o amigo que para mim não em nada de amigo?
- O Raphael sabe sobre o Simon, docinho?
- MAGNUS.
- Até que enfim temos um nome.
-Magnus Bane e a maldita boca grande, eu ainda não sei por que conto as coisas para você?
-Por que eu sou o seu melhor amigo, isso não é óbvio? Pergunta Magnus com o sorriso no
rosto e Isabelle revira os olhos. - Mania irritante essa sua de sempre revirar os olhos.
- Me deixa, Magnus. Raphael, você ainda está ai?
- É claro que eu tô perigosa eu só estou ativando o meu modo investigativo já que
agora eu tenho um nome. Eu irei fazer uma lista de todos os Simon existente nessa
cidade então eu acharei o seu Simon minha querida.
- Essa praga vai ficar ainda mais no meu pé agora, obrigada Manos Bane.
- De nada, docinho, você precisando pode contar comigo.
- Antes de que vocês fiquem discutindo pelo resto da vida eu preciso convida-los
para passarmos à noite para a nossa balada favorita relembrar os velhos tempos,
vocês dois eu e o casalzinho que não se assumem a Helen e Aline.
-Casalzinho que não se assumem, você é demais Raphael. Fala Magnus rindo junto com
Isabelle.
- Falando nelas Mag, você tem que me ajudar no nosso lado colorido da força, é
impressionante as duas não se assumem, eu quero ver o meu casal junto.
-Claro que eu e você Raphael vamos fazer aquele duas sonsas se assumir pode contar comigo
hoje na nossa balada favorita.
- Irá aproveitar que o Alec não esta na cidade não é seu espertinho? Eu tô pretérito.
- O que você está insinuando, Santiago?
- Nada querido fiquei tranquilo. Agora eu quero saber se a Isabelle vai se juntar a nós
por que utilmente ela só está me decepcionado nesse quesito e então querida?
- Ela vai sim a Isabelle comigo não tem querer.
- Ui, sentir firmeza no meu amigo Magzinho.
- Vocês são ridículos. Fala Isabelle revirando os olhos. - Mas eu irei com vocês hoje. Mas não é
por que o Magnus quer, eu vou é por que quero ver o que vocês irão aprontar com a Helen e
com a Aline.
- Se eu fosse você nem comemorava por que você será a próxima a ser ajudada por
mim e pelo Mag nesse seu lado sem cor da força.
- Lado sem cor da força, só você mesmo Raphael. Fala Magnus rindo.
- Eu dispenso com prazer essa ajudar de vocês.
- Como você é desagradável às vezes, docinho.
- Isso é ser Isabelle Lightwood aceite querido.
- É audaciosa essa perigosa.
- Eu queria entender o motivo de você Raphael chamar a Izzy assim?
- É assunto nosso, comento com você depois. Bom estarei esperando você na nossa
balada.

///////////
Podem começar a prepara o coraçã ozinho de vocês para o que vem por ai.
Capítulo 10 - Surpresas

Olá como estã o?


Feliz pá scoa galera!!!
////////////////
02 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

"Só ri de uma cicatriz quem nunca foi ferido."

O barulho dos trovoes e da forte chuva não era maiores do que os gritos de desespero que
invadia o local, havia um forte cheiro de chuva e queimado que se fundia em um só. Havia
corpos parcialmente queimados pelo convés, pessoas desesperadas, pessoas pulando para o
mar levando consigo o pouco que tinha.
Em meio a toda agonia instalada, apesar da chuva prejudicar a visão, era possível ver todo o
caos naquela situação refletida no rosto de uma mulher, ela possuía sangue no cabelo,
molhando por conta da chuva, no rosto e muito mais sangue espalhado pelo vestido branco
desbotado molhado, todavia aquele sangue todo não era dela, mas sim do belo rapaz que
estava deitado em seu colo.
Poderia muito facilmente pensar que ele estaria dormindo tão serenamente, se não fosse pela
enorme quantidade de sangue na altura da barriga, o sangue se espalhava pelo chão do
convés, denunciando como a morte poderia ser tão devastadora e perversa quando queria.
— ...você não pode me deixar! Gritava em total desespero.
***
— Pelo anjo! Isabelle acorda desesperada sentando na cama com a respiraçã o falha.
— Docinho, o que houve? Pergunta Magnus e só entã o Isabelle se lembrou aonde estava.
Estava no apartamento de Raphael, tinha poucas horas que tinha voltado de uma balada
completamente bêbeda com os dois juntamente com Helen e Aline. As duas dormiam em
um quarto ao lado enquanto ela dormia com os dois melhores amigos. — Teve aquele
mesmo sonho?
— Aquilo não se pode comparar a um sonho é um pesadelo, Mag. Não era a primeira vez que
Isabelle tinha aquele tipo de pesadelo. — Mesmo tendo consciência de que pesadelos não são
reais, esse estranhamente eu sinto ser real é como se eu tivesse vivido aquilo.
— O pesadelo foi o mesmo?
— Sim, a mesma bela mulher, a mesma agonia, o mesmo corpo do rapaz morto sobre os
braços dela.
— Isabelle, eu acho que você deveria procurar alguém...
— Nem ouse terminar isso, eu não vou procurar ninguém, isso não passava de um sonho
idiota que eu tenho.
—Dios! Calem a merda dessas bocas eu quero dormir. Resmunga Raphael deitado de bruços
encarando os dois amigos que dividiam a cama.
— Desculpa Raphael, é melhor voltarmos a dormir Mag, para enfrentar a nossa ressaca
quando acordamos. Obrigada por tentar me ajudar. Fala sorrindo para o amigo.
— Não precisa me agradecer docinho. Declara Magnus piscando para Isabelle.

— Bem, já que me acordaram, vocês ouviram algum barulho? Pergunta Raphael em tom
malicioso. — Sabe a Helen tem aquela cara de santa, mas eu sinto que ela que comanda
aquela relação. Eu apostaria fácil que ela...
— Raphael cala a boca! Diz Isabelle e Magnus juntos.

05 maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

— Muito bom, Isabelle, muito bom. Fala Hogde assim que Isabelle tinha terminado uma
sequência de golpes. — Acho que alguém talvez irá participar do campeonato representando
a academia na categoria feminina.
— Serio Hodge? Pergunta Isabelle animada.
— Talvez. Fala Hodge com um sorriso discreto no rosto e Isabelle sabia o que aquele
sorriso discreto talvez significasse na realidade.
— Eu nem consigo acreditar.
— Bom, eu vou deixar você sozinha com seus amigos que estão vindo aí. Até a próxima
semana, Izzy. Fala Hodge deixando Isabelle confusa ela entã o se vira para tentar entender
do quem Hodge está falando e ver George e Simon se aproximando e logo o sorriso surge
nos lá bios de moça.
— Hey garotos. Fala Izzy olhando diretamente para Simon que também tinha os olhos
voltados para Izzy. Tinha dois dias que os nã o se viam desde o dia que Izzy tinha o levado
até em casa.
— Fala Izzy.
— Oi Izzy. Tudo bem? Fala Simon sorrindo e acenado timidamente para Izzy.
— Tudo bem sim, Simon, ainda mais depois de ter a surpresa de você ter aqui, quero dizer
vocês dois, você também George.
— Simon, pediu para George vim aqui para poder ver Izzy.
— Estávamos na livraria e o Simon pediu para vim aqui antes de irmos para a casa da tia
Jocelyn.
— Meu treino de hoje acabou, eu posso acompanhar vocês até a casa da Jocelyn só precisaria
de alguns minutos do vestiário.
— George e Simon te esperam ainda mais sabendo que Simon via poder passar um bom
tempo com Izzy. Fala Simon vendo um lindo sorriso no rosto de Izzy.
— Eu não demoro.
Alguns minutos depois os três, Isabelle Simon e George já estavam indo a caminho da casa
da madrinha do rapaz.
— Sabe meninos, talvez eu participe de um campeonato de Muay thai.
— Isso é super legal, Simon irá querer ver Izzy lutando.
— Ainda não está certo que eu realmente vou participar Simon.
— Simon ver como isso é boa é talentosa, Simon tem certeza que Izzy ira participar desse
campeonato.
— Concordo com Si.
— Obrigada meninos. Fala Isabelle enquanto Simon olhava na direçã o da casa dele que
estava bem pró xima e nã o acredita no que estava vendo.
— Não é possível. Fala Simon com olhos arregalados parado de andar e chamado a atenção
de Isabelle e George. — Simon só pode estar vendo uma miragem apesar de não existe
possibilidade alguma de existir uma miragem do tipo que Simon está vendo.
— Do que você está falando Simon? Pergunta Izzy confusa e um pouco preocupada.
— É ela mesmo Si. Fala George com o sorriso do rosto vendo o que Simon tinha visto.
— Ela quem?
— CLARY! Fala Simon alto o suficiente para chamar a atençã o de uma ruiva que estava
sentada nos degraus na frente da casa desenhando. Que nã o esperar nem mais um segundo
assim que ver o Simon solta o que tinha em mã os e corre em direçã o a ele. Simon também
vai de encontro da garota logo a suspender no ar a girando.
— Eu não acredito, Simon, como eu sentir sua falta. Fala Clary assim que Simon tinha parado
de lhe girar. — Você me parecer do mesmo jeito que o deixei.
— Clary também não mudou nada, contínua do mesmo tamanho. Simon estava com
expectativa de ver Clary crescer um pouco. Fala Simon em tom divertido enquanto Clary o
empurra de fraco pelo ombro.
— Você realmente não mudou nada.
— Mesmo que continue pequena Simon está muito feliz em ver que Clary voltou para ficar
com Simon. Clary fez muito falta. Simon abraçar a amiga novamente. Isabelle nã o conseguia
explicar o que estava sentido naquele momento, ela nunca tinha visto Simon tã o solto com
alguma pessoa antes como ela estava sendo com aquela garota, nunca tinha visto o sorriso
tã o bonito do rapaz como aquele que ele dava à ruiva. Ela estava se sentido receosa, o
coraçã o estava apertado de uma forma que nã o era boa nã o era o diferente bom que ela
sentia antes.
— Eles só são melhores amigos, Izzy, tem de fato uma ligação muito forte como nunca vi
antes, mas são e agem como se fossem irmãos nada além disso. Fala George e antes que
Isabelle o questionasse o motivo dele ter tido aquilo ele já tinha ido em direçã o ao Simon e
a ruiva baixinha estavam a abraçando a moça.
—Claryta é bom te ver.
— É bom te ver também George. Espero que você tenha cuidado muito bem do meu melhor
amigo enquanto eu não estive presente. Fala a Clary abraçando o outro amigo.
— Com toda certeza, Clary.
— Então Simon soube que tem o quadro meu aqui proceder essa informação?
— Oh, sim, madrinha guardou para te entregar, Clary já viu o quadro?
— Não iria ver sem a presença ilustre de um dos pintores. Fala Clary arrancando um sorriso
do melhor amigo.
— Chegou faz muito tempo?
— Cheguei há pouco tempo queria fazer uma surpresa para todos vocês.
— Melhor surpresa que Simon poderia ter hoje. Fala Simon e só naquele momento que a
Clary tinha notado a presença de uma moça que ela nã o conhecia.
— Quem é ela?
— Oh Simon já estava esquecendo de apresentar. Izzy essa é a melhor amiga de Simon, Clary.
E Clary essa é a Izzy amiga de Simon.
— IsabelleLightwood é um prazer lhe conhecer. Fala Isabelle estendendo a mã o para Clary
que depois de algum tempo desconfiada analisando a situaçã o olhando para o braço
estendido de Isabelle. Clary vendo a expectativa de Simon na situaçã o e nã o querendo
decepcionar o melhor amigo logo de cara cumprimentar a morena.
—Eu já ouvir falar de você, você não é um dos donos da revista Idris a principal revista da
cidade?
— Não, eu não sou a dona da Idris, os meus pais que são donos da revista eu só trabalho lá e
tento me manter na revista com o meu trabalho assim como qualquer um de lá, não por eu ser
filha deles.
— Como se os próprios pais fossem demitir a própria filha da revista.
— Você não conhecer meus pais eles com toda certeza faria isso caso eu não fosse competente
o suficiente.
— Duvido disso.
— Eu queria entender o motivo de como a minha relação profissional e afetiva com meus pais
virou tão rapidamente assunto principal da conversar?
— Meninas e Simon o que vocês acham de entramos para a casa da Jocelyn? Fala George
tentando quebrar o clima pensado que tinha se estalo na conversa.
— Eu não vou poder, tenho que ir.
— Mas Simon pensou que Izzy fosse ficar mais tempo. Fala Simon desapontado.
— Eu queria muito poder ficar, mas não dá Simon. Prometo de dedinho vim te ver assim que
puder, certo?
— Certo. Fala Simon desapontado. Enquanto recebia um beijo na bochecha de Izzy.
— Até George e Clary. Fala Izzy acenado para os dois amigos de Simon.
— Até. Fala George e entã o Izzy segue o caminho pra casa. Ela queria ficar para passar mais
tempo com Simon, mas ela nã o tinha si dado muito bem com a melhor amiga do rapaz e
sabia quã o importante a garota era para Simon e nã o queria ter nenhum problema com ela.
— Vamos Si, eu tenho vários desenhos novos para te mostrar. Fala Clary tentando chamar a
atençã o do melhor amigo que olhava para a direçã o em que Izzy tinha ido. — Eu trouxe
especialmente para você.
— Desenhos? Pergunta Simon ainda distraído.
— Sim, você quer ver?
— Sim, Simon adora os desenhos de Clary. George também vai ver os desenhos?
— Claro.
— Então vamos.

12 maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

Uma semana tinha si passado desde a ú ltima vez que Isabelle e Simon tinha se visto, Simon
tinha aproveitado a semana com os dois melhores amigos passeando pela cidade e
passando um bom tempo na livraria pintando com Clary. Nã o tinha tido nenhum contado
com Isabelle o rapaz sentia falta da moça, mas sabia que ela era ocupada e tudo que ele
menos queria era atrapalhar de alguma forma a moça. Ele depois de muito considerar
resolveu ceder a falta que a moça fazia e mandar uma mensagem.
[16:06 - Simon] Oi Izzy, Simon espera nã o está te atrapalhando, se estiver, perdoa Simon
essa nã o é a intençã o. Tem tempo que Simon nã o ver izzy, Simon só queria saber se Izzy
está bem. Simon sente falta de Izzy. Simon pede para que Izzy se cuide. Até.
Simon estava preste a ir atrá s da tia e da melhor amiga depois que mandou a mensagem
quando viu que tinha recebido uma mensagem.
[16:08 - Izzy] Hey Simon. Como já te disse você nunca me atrapalhar. Eu estou bem.
Também sinto a sua falta. Espero que esteja bem. O que você acha de ir comigo na
sorveteria perto da sua casa amanhar à tarde?
[16:09 - Simon] Simon acha uma ó tima ideia, Izzy.
[16:10 - Izzy] Entã o amanhã eu apareço.
[16:11 - Simon] Estarei esperando ansiosamente.
— O que você está fazendo si? Pergunta Clary entrando na sala junto com Jocelyn chamando
a atençã o de Simon.
— Simon estava conversando com uma pessoa especial.
— Com quem você estava falando, Si? Era o George?
— Não, era a Izzy, Simon estava mandando mensagem para ela, Simon sente falta.
— Você está acostumado em ver ela sempre, certo querido? Pergunta Jocelyn à Simon.
— Sim, Simon estava.
— Você acha essa Isabelle legal?
— Sim muito, Izzy é super legal o Max uns dos irmãos de Izzy também é legal. Ela disse que
vem aqui amanhã me ver e me levar na sorveteria, isso é muito legal, certa madrinha?
— Com toda certeza, querido.
— Então você não vai mais para a livraria comigo e com George?
— Simon pode ir depois de ver Izzy, Simon não ver Izzy já tem um tempo e Izzy disse que
vinha Simon não pode decepcionar a nova amiga de Simon.
— Ela é sua amiga assim como eu?
— Clary é a melhor amiga a uma das pessoas que Simon mais confia na vida, a Izzy é tipo de
amiga diferente.
— Como assim diferente?
Simon não consegue explicar é difícil, mas é um diferente legal um diferente bom. Simon se
senti muito bem com a Izzy de uma forma diferente de quando está com a madrinha, o
George, Clary ou o tio Luke. Fala Simon distraído sem perecer o sorriso discreto que possuía o
rosto de Jocelyn e a cara de pavor que estava se formando no rosto de Clary. — Clary,
madrinha vocês podem explicar a Simon por que agi assim perto da Izzy?
— Simon, você está ocupado? Quero te mostrar uma coisa. Fala Luke aparecendo onde os três
estavam.
— Vamos tio Luke. Depois vocês explicam a Simon. Fala Simon seguindo Luke.
— Quando essa garota virou tão importante para ele? Ele passou a semana toda
praticamente falando dela.
— Filha algumas coisas mudaram sem a sua presença aqui essa foi uma delas e é uma coisa
que você tem que aceitar a menina faz bem para Simon e ele gosta muito dela como você
acabou de constatar.
— Ela pode fazer bem ao Simon, mas eu irei continua com receio dessa amizade, o Simon já
passou por tanta coisa desses últimos meses tantas pessoas que convivem com ele assim que
souberam o que tinha acontecido desaparecerem, o Erick, Matt, Kirk a ex namorada grudenta
dele a Heidi e o... você sabe quem. Clary se referia a Jordan, doía nela saber que o amigo tinha
deixado de lado o melhor amigo dela ainda mais que os três era bem pró ximos antes de
tudo acontecer. O rapaz costumava ligar para a ruiva, mas ela nunca atendia, quem
costumava atender era Jocelyn, ademais Jordan nã o costumava perguntar por Simon,
Jocelyn era quem sempre informava ao rapaz sobre o estado de Simon mesmo que ele
nunca perguntasse a respeito. — Eu não vou permitir que o meu melhor amigo passe pelo
que ele passou.
***
— Izzy, essa nossa matéria ficou excelente nossos pais vão adorar. Fala Alec que tinha
voltado de viagem antes de bebericar o café enquanto a irmã estava entretida com um
sorriso no rosto olhando para o celular. — Isabelle eu estou falando contigo.
— Desculpe-me, Alec. O que foi que você disse?
— Eu disse que fizemos um bom trabalho nessa matéria e que e nossos pais vão gostar.
— Espero que pelo menos isso que fiz a Maryse curta.
— Vocês duas ainda não se entenderem?
— A dona Maryse não aceita ao fato de que não pode mais me controlar assim como ainda faz
com Max.
— Ela só se preocupa com você Izzy.
— Se preocupa muito mais comigo eu não vejo essa preocupação exagerada com você ou com
o Jace.
— Izzy você é a mais nova de nós três e foi a ultima a se torna independente o Jace está em
outro continente e ainda mesmo assim ela pega muito no pé dele e ainda por cima ele tem a
Imogen para pegar no pé dele o que eu apoio você conhece muito bem o jeito do Jace e eu
estou casado além de que eu passo horas e horas do lado dela e ela só te ver aqui além de você
não costuma ser receptiva quando o assunto é sua vida pessoal para os nosso pais. Por
exemplo, eu duvido você me dizer agora com que você estava falando para perder a noção do
mundo com um sorriso bobo no rosto.
— Quem tem sorriso bobo no rosto é você quando ver o Magnus na sua frente o meu sorriso é
normal.
— Ok Isabelle eu vou fingir que acredito É o mesmo cara que você foi visitar no hospital?
Pergunta Alec e Isabelle fica em silêncio. — Pelo silêncio é sim. Eu poderia pergunta ao
Magnus eu sei que ele sabe de algo, todavia ele não me contara nada até você permitir. Por
isso vou agora conversar com o Raphael tenho certeza que ele deve saber algo sobre esse seu
rapaz.
— Raphael não sabe de nada.
— Isso é que eu vou ir averiguar agora. Fala Alec levantado e indo para fora da sala.
— Alec! Volta aqui! Fala Isabelle indo atrá s do irmã o. Izzy tinha ido até a mesa onde
Raphael estava para ver se o irmã o estava para seu alivio nã o encontrou o irmã o, mas
encontrou Raphael, Helen e Aline juntos na frente de tela de notebook bem concentrados.
— O Alec passou aqui?
— Não. Responde os três juntos sem tirar os olhos no notebook.
— O que você acha desse Rapha? Pergunta Aline.
— Esse é uma boa opção, mas temos que ver melhor.
— O que vocês três estão fazendo ai com tanto empenho?
— Eu chamei as meninas para colocar o plano investigativo em ação, encontrar o perfil do
seu Simon. Fala Raphael e Isabelle revirar os olhos.
— Eu definitivamente acho isso uma perda preciosa de tempo.
— Isso por que você não sabe os nossos resultados até o momento.
— E quais são esses seus resultados?
— Bom até o momento tempos dois que podem ser o seu Simon. O primeiro se chama Simon
Lorenzo, ele é tem 26 anos, luta jiu jitsu numa academia aqui perto é o melhor está
solteiríssimo.
— Tem mais algum para mostra? Eu ainda tenho muitas coisa a fazer. Pergunta Izzy com
cara de tédio.
— Claro que temos. Simon Fernandes, ele tem 32 anos é fotografo de agência também
surfista. Ele é divorciado tem uma filha.
— Sendo sincera vocês estão perdendo tempo. Fala Isabelle sorrindo e vendo Raphael e as
meninas revirarem os olhos. — Bom eu preciso ir, mas se o Alec aparecer aqui não deem a
mínima atenção a ele.
— Vai ir visitar o Simon?
— Não é dá sua conta querido. Fala Isabelle voltando para a sala dela, mas pensado em
como estava ansiosa para encontrar Simon.

13 maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

A tarde do dia seguinte tinha finalmente chegado para Isabelle iria encontrar Simon iria
passar uma tarde adorá vel com o rapaz. A moça estava terminando de se arrumar quando
ouviu a campainha do apartamento tocando. A moça entã o se dirige até a porta do
apartamento e quando abre tem uma grande surpresa encontra Simon todo encolhido com
os olhos vermelhos e um olhar vazio.
— Simon, o que aconteceu?

/////////////
Eu disse para começarem a prepararem os coraçõ ezinhos de vocês, os conflitos da historias
vã o finalmente começar a ser desenvolvidos.
Capítulo 11- Revelações

Hello!!
Estã o com os coraçã ozinhos preparados?
Esse capítulo ficou enorme, maior do que eu tinha planejado, eu até pensei em dividi-lo em
duas partes, todavia preferir postá -lo inteiro, acho que se divide em duas partes poderia
perder um pouco da carga emocional que ele possui, além de dar um mimo para vocês.
Esse capítulo é um dos mais importante, se nã o for o mais importante até agora, vai
retratar grande parte do passado do Simon e vocês começaram entender o motivo do
Simon ser assim, entã o se atentem aos detalhes.
Boa leitura!!
////////////
13 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."

- Simon me diz o que aconteceu? Pergunta Izzy de novo, mas nã o obtendo nenhuma resposta
como do da primeira vez, era como se Simon nã o ouvisse o que ela estava falando. - Vem,
Simon vamos sentar no sofá. Izzy se aproxima mais do rapaz segurando no seu pulso e o
puxando levemente para dentro do apartamento.
Simon atendeu ao toque da moça e começou a segui-la em direçã o ao sofá . Izzy estava
começando a ficar tensa, ela nã o estava sabendo como agir. E o rapaz continuava do mesmo
jeito encolhido sentado do seu lado com vazio no olhar e sem falar absolutamente nada.
- Simon me fala o que aconteceu? Você está sentido algum tipo dor? Eu preciso saber o que
você tem para poder te ajudar. O rapaz continuava da mesma forma. - Eu vou ir pegar algo
para você tomar. Izzy estava preste a levantar quando sentiu o leve aperto no seu pulso como
se pedisse para Izzy não sair dali. - Tudo bem eu não vou sair do seu lado, mas eu te peço para
me dizer o que aconteceu Simon, eu tô preocupada com você. Eu quero mais que tudo poder te
ajudar só que eu preciso entender o que está acontecendo.
- Ela... tem... razão... Fala Simon com o olhar vazio.
- Quem?
- Ela... não... gostar... razão...
- Que razão, Simon?
- Razão... Burro... Culpa... Burro... Culpa... Abandonou... Fala Simon começando a tremer e
Isabelle que já estava confusa passou a ficar mais confusa ainda e mais preocupada com o
rapaz.
- Simon me escuta, calma você de maneira alguma é burro ou tem culpa de alguma coisa, você
é uma pessoa incrível. Como alguém burro poderia pintar quadros tão belíssimos como os
seus e saber tanto de arte.
- Ela... razão... burro... Isabelle nã o sabia o que fazer ela sabia que iria consegui lidar com
aquilo sozinha ela nã o conseguia compreender o que estava acontecendo ela nã o sabia o
que tinha acontecido do passado do rapaz o que tinha acontecido para ele esta assim a
ú nica coisa que ela sabia era que nã o iria abandonar o rapaz assim e iria fazer o possível e
impossível para o velo bem como antes
- Simon a sua madrinha ou alguém sabe que você está aqui? Pergunta Izzy vendo Simon
assentir em negativo sutilmente como se ele tivesse medo que Isabelle o desse um sermão. -
Simon, eu preciso pegar algo eu disse que não ia sair do seu lado e eu não vou sair, nunca vou
sair caso seja o seu desejo, mas só preciso pegar algo será apenas por um tempinho, certo? O
rapaz assente em positivo. - Então eu já volto não sair daqui.
Isabelle segui entã o até o quarto onde tinha deixando o celular para entã o poder ligar para
a George, Simon nã o tinha contado que tinha vindo para casa dela com certeza George, a
madrinha, Clary e Luke estariam preocupados.
- George. O rapaz tinha atendido no segundo toque.
- Izzy ainda bem que você ligou, eu já iria justamente te ligar, soube que você tinha
combinado de sair com o Simon, mas hoje não vai ser um bom dia para isso.
Aconteceram algumas coisas e o Simon sumiu eu, Clary, a tia Jocelyn e o Luke
estamos atrás dele.
- O Simon está aqui comigo.
- Ele está aí com você?
- É. Antes que Isabelle pudesse responder mais alguma ela escuta um barulho na linha e
escuta uma rá pida conversar.
- O Simon está ai? Como ele está? Era Clary que tinha tomado o celular de George quando
ouviu onde o melhor amigo estava.
- Eu não sei o que o Simon tem, contudo de maneira alguma me parece bem.
- Ele disse algo para você?
- Ele não formulou nenhuma frase inteira, só disse algumas palavras aleatórias como ela,
razão, burro, culpa.
- Droga, aquela praga me paga. Isabelle, eu estou indo para ir.
- Ok estarei esperando. Fala Isabelle e em seguida encerrar a ligaçã o com cenho franzido em
confusã o sem saber de quem era aquela "ela" que Simon e Clary falava.
Antes de voltar para a sala, Isabelle passou na cozinha para pegar um copo de á gua para o
rapaz aproveitando que ele a tinha impedido da outra vez. Quando voltou para a sala
encontrou o rapaz da mesma forma que tinha o deixado.
- Simon para você. Fala Izzy oferecendo a á gua para o rapaz que apenas fica olhando para
copo cheio de á gua em que Izzy estava segurando. - Tudo bem se você não quiser, mas estará
aqui caso mude de ideia. Fala Izzy colocando o copo na mesa de cento que estava na frente
de Simon. -Simon como você veio para cá sozinho?
- Atenção caminho, problema?
- Problema algum, você pode contar comigo sempre. Izzy poderia falar sobre o rapaz só nã o
sair sem avisar, mas sabia que aquele nã o era o momento propício para aquilo. Os dois
ficaram em silêncio um do lado do outro. Isabelle sem saber o que fazer.
- História?
- História? Você quer que eu te conte uma história? Pergunta Izzy vendo Simon assentir com a
cabeça. - Tudo bem, eu conto. Deixe-me ver uma história legal. Fala Isabelle tentando pensar
em alguma história para poder contar para Simon. - Eu já sei de uma. Bem, tudo começou em
uma casa de shows, chamada Pandemônio, uma adolescente acabou presenciando um
assassinato...
***

Isabelle acorda confusa com o toque da campainha, percebe que tinha dormido contando a
histó ria para Simon que também estava dormindo ao seu lado segurando uma das mã os de
Izzy e com a cabeça encostada no ombro da moça. Izzy sorriu involuntariamente para cena
se pudesse ficaria o resto da vida daquele jeito mesmo isso sendo impossível e mesmo que
aquilo a assustasse muito a moça por nunca ter se sentido assim antes. Isabelle logo tratou
de levantar com o maior cuidado para Simon nã o acorda para assim entã o poder ir atender
a porta.
- Hey, entrar. Fala Isabelle assim que ver abre a porta e encontra Clary.
- Oi Isabelle, onde o Simon está?
- Ele acabou dormindo, Clary. Fala Isabelle indo à direçã o onde tinha deixado Simon deitado
no sofá sendo seguida por Clary. - Você vai acordá-lo?
- O melhor agora é deixá-lo dormir e ver como ele acorda. Posso esperar por ele aqui?
- É claro. Você quer algo para beber? Uma água, um suco?
- Eu aceito uma água.
- Eu vou pegar.
- Eu lhe acompanho. Fala Clary seguindo Isabelle.
- Aqui. Fala Isabelle entregando o copo de água para a moça. - Eu esqueci de perguntar e o
George? Eu pensei que ele fosse vim aqui também.
- Obrigada pela água. O George foi avisar a minha mãe e ao Luke sobre o Simon, acalmar eles,
o que eu acho meio difícil eu mesmo o vendo não consigo me acalmar.
- O que aconteceu com o Simon para ele ficar nesse jeito?
-Eu não consigo entender esse o seu interesse todo no Simon.
- Eu não nenhum interesse no Simon. Eu só quero ver o bem dele, ele é uma pessoa incrível que
realmente merece o melhor. O que realmente não dá para entender é esse seu problema
comigo. O que eu fiz para você que desde o primeiro momento você implica comigo?
- Eu só não quero que o meu melhor amigo sofra, Isabelle.
- Essa opção é inexistente, Clary, eu prometo.
- É difícil acreditar nisso Isabelle quando isso já aconteceu com outras pessoas.
- Eu não sou o Jordan ou qualquer outra pessoa que tenha deixado o Simon e não serei.
- Quem te disse do Jordan? Pergunta Clary em um tom mais alto que o normal a ruiva
começará a se alterar.
- Foi o George, mas o que isso importa agora? Fala Isabelle, Clary iria falar algo mais Izzy foi
mais rápida e continuou. - O que realmente importa agora é que o Simon se tornou muito
importante para mim eu não me importo com nada o que o Simon possa ter, ele é perfeito
desse jeito, eu não vou o deixar como as outras pessoas fizeram isso é uma promessa e eu
Isabelle Sophia Lightwood nunca descumpro uma promessa, não importa quem ou o que
esteja no caminho. Você poderia me dar um voto de confiança Clary, assim como o George e a
Jocelyn, eu não irie lhe decepcionar. Então aceita? Pergunta Isabelle estendendo a mão para
que apenas encarra a morena. Isabelle recua a mão vendo que Clary não ia segurar, a moça já
estava deixando a cozinha quando ouviu a voz da moça mais nova.
- O que o Simon está tendo agora é um transtorno de estresse pós-traumático, por isso ele está
daquele jeito que você viu, sem falar direito e tudo mais, isso já aconteceu antes em uma
situação ainda mais complicada causada pela mesma pessoa.
- Quem seria capaz de deixá-lo transtornado nesse ponto?
- A demônia da tia do Simon, a Lilith.
- A própria tia dele? Por que ela faz isso?
- Ela é maluca, a Lilith culpa o Simon pela morte do marido, da irmã e da sobrinha mais velha.
- O que realmente aconteceu?
- Essa é uma longa historia.
-Não tem problema, eu tenho todo o tempo do mundo para ouvi-la.
- Bom, todo começou há mais de uma ano atrás, um dias antes da véspera de ano novo, aquele
ano era uma ano a típico já que pela primeira vez Simon, tia Elaine e Rebecca não iam passar
a véspera com a minha família, como era costume, já que a nossas famílias sempre foram
bastante próximas só que daquele ano eles passariam com a Lilith e o marido dela que
moravam fora da cidade.

30 de dezembro, 2016. Nova York, Estados Unidos.

- É uma pena que esse ano eu não poderei ver o Luke e o Jordan bêbados é sempre tão
engraçado. Comenta Simon em tom divertido enquanto observava o melhor amigo que
afinava o violã o na varanda da casa de Clary, Simon e a mã e tinha passado na casa da ruiva
antes de seguirem viajem.
- Pelo menos você não terá depois que suportar um amigo bêbado falando sobre as suas
frustrantes tentativas de conquistar a misteriosa moça da universidade sozinha.
- Acredite Fray, isso será o meu único consolo por não esta aqui com vocês. Fala Simon
fazendo a melhor amiga e ele sorrir enquanto via a careta do amigo.
Ei vocês dois poderiam parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui. Fala Jordan
fingindo estar irritado fazendo os dois rir ainda mais.
- Eu queria ser uma mosquinha para saber o que vocês vão come lá?
- Vão comer as comidas veganas da Lilith e do Azazel. Ainda bem que ela não chamou a gente.
- Você bem que queria Jordan jantar na presença da Lilith. Fala Clary rindo com Simon.
- A tia Lilith nos garantiu que terá uma comida alternativa para mim e para minha mãe, a
becky está louca para comer os pratos favoritos deles.
- Quando vocês voltam? Pergunta Clary.
- Daqui a três dias, a tia Lilith quer que a gente fiquei mais tempo lá, mas já está certo que o
tio Azazel traga a gente.
- Cara de sorte esse seu tio Azazel com uma mulher daquela.
- Respeita minha tia Jordan que ela não é para o teu bico.
- Não é para seu bico mesmo Jordan, a Lilith é linda e uma excelente pessoa, apesar dela não
ir ultimamente com a minha cara.
- A Lilith ainda não aceitou ao fato de você dizer para ela que você e o sobrinho preferido dela
nunca em hipótese alguma seria um casal.
- Nossa eu sou tão ruim a esse ponto, Clarissa? Pergunta Simon colocando a mã o no peito e
fingindo uma falsa tristeza fazendo Clary e Jordan rir.
- O que mais você quer nerd? Você já tem a Heidi acha que não está de bom tamanho? Em que
mundo você Simon Lewis iria conseguir namorar duas ao mesmo tempo? Você quase não
consegue namorar uma. Fala Jordan fazendo ele e os dois melhores amigos rir.
- Mudando um pouquinho de assunto o que vocês dois esperam para o novo ano? Pergunta
Clary assim que a crise de riso tinha parado.
- Eu realmente espero que você cresça mais um pouco Clary por que nesse ano infelizmente
não deu. Fala Jordan em seguida explodindo na gargalhada junto com Simon enquanto
Clary cruzava os braços, cerrava os olhos e tinha uma expressã o irritada, a ruiva sempre
sofria com os dois amigos por conta da estatura.George era o ú nico que nã o comentava
sobre aquele assunto respeitava muito a ruiva.
Era lamentá vel para Simon ter que viajar sem ver o George, mas o rapaz tinha ido visitar
alguns parentes nem de Rebecca sua namorada ele tinha se despedido, já que o Simon tinha
feito os dois namorarem.
- Eu também espero que você cresça, Fray.
- E eu espero que vocês consigam mais shows para a banda de você e novos fãs por que vocês
acabaram de perder uma. Fala Clary com um sorriso cínico nos lábios.
- Que isso, Clary. Para que levar para o lado pessoal? Você sabe que eu e o Si te amamos.
- É Fray.
- Vocês dois terão que me bajular muito para que me consigam como fã de novo.
- Isso é fácil, só eu e o Simon compra um monte de tintar e quadros para você pintar então a
senhorita estará sendo a nossa fã número um de volta.
- Eu não sou tão fácil assim.
-Tem certeza? Pergunta Jordan com o tom irô nico. Clary já iria falar algo para Jordan
quando Simon se propô s a falar antes.
- Bem, você Fray perguntou o que eu espero para o esse novo ano, o que eu realmente espero
que nada mude eu já tenho do preciso, tenho vocês dois, tenho o George, tenho a Heidi, tenho a
banda e os meninos, tenho a madrinha o tio Luke e a minha família. Nada mais me importa,
eu estou mais do que satisfeito com tudo que tenho eu não preciso de mais nada.
- Wow esse é nosso garoto, Clary, sempre nós orgulhando. Eu também não quero que nada de
diferente aconteça o que importa de verdade são vocês.
- É o que eu quero também. Assim que Clary tinha acabado de falar Elaine apareceram na
varanda com Jocelyn tinha chegado o momento da viajem Rebecca já estava lá com Lilith
agora só faltava Simon e Elaine.
- Querido, está na nossa hora, precisamos ir.
- Tudo bem, é uma pena o George não ter chegado antes de ter que viajar queria vê-lo.
- Estamos eu e a Clary aqui, já não basta nós dois?
- Olha que ciumento nem eu sou assim Jordan. Fala a ruiva fazendo todos gargalhar enquanto
Simon pegava a bolsa com as coisas dele e colocando nas costas e começando a se despedir
dos amigos. - Não dê tanto trabalho para Clary, Jordan. Fala Simon abraçando o amigo.
- Pode deixar nerd.
- Caso o Jordan lhe dê muito trabalho bêbado amanhã o deixe de lado, Fray. Fala Simon
ouvindo a risada de Clary enquanto a abraçava.
- De qualquer forma eu faria isso mesmo.
- Bom, madrinha eu tenho um pedido especial para senhora. Fala Simon enquanto abraçava
Jocelyn.
- Me diga o que quer?
- Coloque bastante uva passa no jantar de véspera Jordan e Clary odeiam isso.
- Fechado, querido.
- Ei. Reclamar Jordan e Clary no mesmo momento fazendo Jocelyn e Simon sorrir.
- Até Clary e Jordan. Fala Elaine.
- Até tia Elaine. Fala Jordan e Clary no mesmo momento mais uma vez.

13 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

- Ocorreu tudo bem na viagem de ida até a casa de Lilith nesses três dias que o Simon passou
lá o problema aconteceu na volta para cá quando Azazel o marido da LiLith vinha
especialmente trazer a tia Elaine, Rebecca e o Simon. Claryolhava para qualquer ponto que
não fosse Isabelle, ela estava se segurando ao máximo para não chorar na frente da morena,
lembrar do que tinha acontecido sempre iria ser a coisa mais difícil de se fazer para Clary,
lembrar da época onde tudo era calmo e tranquilo é só existia a calmaria e a felicidade, doía
na ruiva, mas ela precisava fazer aquilo ela devia ser forte pelo melhor amigo como sempre
estava tentando ser desde o dia que tudo tinha acontecido. -Azazel achou melhor vim os
trazer a noite o trânsito estaria melhor nesse período, mas eles acabaram pegando uma
chuva nesse dia uma chuva mais forte que normal e estava ventando muito nesse dia também.
Até que o telefone lá de casa tocou e os piores dias da minha vida começaram.

02 de janeiro, 2017. Nova York, Estados Unidos.

- Você acha que ainda vai demorar muito para aquele nerd sem graça, a Rebecca e a tia
Elaine chegar, Clary? Pergunta Jordan enquanto quicava uma bola de basquete sem para no
chão.
- Eu acho que não Jordan, apesar dessa chuva, acho que logo eles estão aí. Por que Jordan?
- Ele não está mais aguentando ficar sem Simon, Clary. Comenta George divertido.
- O nerd colecionador de quadrinho faz falta. E eu tenho algo importante para contar a vocês,
mas só vou contar quando o Simon estiver aqui. E você George fala como se você não tivesse
na expectativa também ainda depois que você e um certo alguém estão juntos, eu e a Clarissa
queremos ser padrinhos também, além do Si é claro. Comenta Jordan vendo o amigo ficar
vermelho. - Hein George Lovelace?
- Não ligue para o chato do Jordan, não precisa responder isso agora de sermos padrinhos,
George.
- Frisa no não precisa responder agora, George. Comenta Jordan com um sorriso
malicioso.Nesse momento o telefone na casa de Clary estava tocando. - Acho que é a Heidi
de novo perguntado se o Simon já chegou. Comenta Jordan divertido vendo a melhor amiga
revirar os olhos.
-Caso seja ela mesmo será que terá algum problema caso eu a mandasse ela encher o saco da
mãe dela e a ligasse a cada cinco minutos para ela o perguntado pelo Simon?
- Talvez tenha, Clary. Diz George.
- Por mais engraçado que fosse e que todos nós gostássemos muito de ver você fazendo isso
ela iria contar para o Simon, o Simon ficaria bravo com a gente e iria nos dizer que nós não
gostamos na namorada dele, o que de certa forma não deixa de ser uma verdade, mas é
melhor evitar. Comenta Jordan sorrindo. - Então é melhor não falar isso.
- É deixamos isso para uma próxima oportunidade então. Fala Clary em um tom divertido
atendendo a ligaçã o e ela logo percebeu que nã o era a Heidi.
Depois daquela ligaçã o Clary daria tudo para que aquela ligaçã o nã o fosse de uma policial
informando sobre o gravíssimo acidente que tinha envolvido o melhor amigo e família com
um caminhã o em que Elaine e Azazael já se encontravam mortos, Rebecca e Simon estavam
em um estado gravíssimo sendo encaminhados para emergência, mas sim que fosse mais
uma ligaçã o de Heidi.

13 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.

- Rebecca morreu quatro horas depois do acidente enquanto Simon ainda lutava para
sobreviver. Duas semanas tinha se passado com Simon em coma correndo risco de nunca mais
acordar, duas semanas que eu não soube o que era viver sem está temendo pela vida do meu
melhor amigo sem ter um pingo de tranquilidade. Fala Clary controlando a voz e secando
uma lágrima que insistiu em descer. - Depois dessas duas semanas o Simon deu o primeiro
sinal de que as coisas não seriam apenas final triste ele acordou, mas acordou não se
lembrando do que tinha acontecido ou lembrando de alguém.
- Ele não lembrou de vocês?
-Não momentaneamente, depois de alguns dias ele começou a se lembrar de algumas coisas,
mas ele até hoje não consegue se lembrar de tudo muito por conta do diagnostico dele.
- Qual é o diagnostico dele?
- O Simon ele sofreu um traumatismo cranioencefálico gerando uma lesão axonal difusa
trata-se de um trauma grave no cérebro devido ao forte impacto da batida do carro em que o
Simon estava com o caminhão. Os sintomas dessa lesão são alterações na memória,
dificuldades na linguagem, leitura, escrita, dificuldade de atenção, aprendizagem,
intolerância ao barulho, alterações comportamentais e emocionais. Outras coisas também
podem se desencadear como a problemas psíquicos, os transtornos de estresse pós-traumático
que Simon está sofrendo agora, transtornos de ansiedade e depressão. O caso do Simon é de
certa forma que o milagre muitos que possuem esse diagnostico acabam não sobrevivendo ou
permanecem em coma.
- Você entende muito sobre essa lesão. Fala Isabelle, poucas vezes a morena se encontrava
sem saber o que dizer direito aquele era mais um momento Isabelle nã o sabia o que falar
para Clary.
- Você não sabe o quanto eu daria para não precisar saber nada disso. E daria muito mais
para o Simon não ter que passar pelo que ele passou, ele sofre, sofreu de praticante todos
esses sintomas o Simon teve que reaprender como viver quando recebeu alta mesmo com a
cobra da Lilith atrapalhando tudo e...
- O que essa mulher fez?
- Ela ficou responsável por o Simon, já que ela é a única parente dela viva. Mas a Lilith ela se
transformou, mudou drasticamente por conta do acidente assim que ele recebeu alta e foi
para casa, ela proibiu que eu ou qualquer outra pessoa que se importasse e com ele fosse vê-lo
e cuidar dele além dela o maltratar.
- Ela batia nele? Pergunta Isabelle que só em pesar naquela possibilidade era possível
estava com punhos cerrados
- Bater ela não chegou a bater eu acho, o Simon nunca comentou sobre isso, mas ela sempre
gritava com ele dificilmente permitia um médico ver como o Simon estava eu não sei o que
seria se a Lydia não fosse tão insistente. Além dela não cuidar devidamente do Simon eu não
sei o que seria do meu melhor amigo se não fosse a governanta da Lilith, eu sou muito
agradecida a ela, se não fosse ela com certeza Simon estaria sem ninguém por ele quando ele
recebeu alta ele iria horas e mais horas sozinhos.
Mas como ele foi para a sua casa?
- Eu não costumo aceitar algumas coisas facilmente. Isabelle podia apostar facilmente que
sim. - Ficar sem ver o Simon era uma delas, ainda mais quando eu sabia que ele precisa de
mim e o Simon estava sendo prejudicado ficando com ela mesmo tendo a Agatha governanta
da Lilith com ele, eu com ajudar do George acabamos buscando ele sem o consentimento da
Lilith e o trazemos para minha casa com uma pequena ajudinha da Agatha que a Lilith nem
sonha. Ela não ousou ir buscá-lo ela sabe que eu sei o que ela fazia com o Simon a Lilith teme
por Luke ser policial. Mais de vez enquanto a praga costuma aparecer para infernizar a vida
do Simon.
- E por que vocês não fazem algo?
- O Simon não quer que façamos algo ele é bom demais, não quer ver a tia passar por
problemas. Mesmo que ele já tenha sofrido tanto na mão dela e com as ausências de varias
pessoas Simon só quer o bem delas.
- Muitas pessoas deixaram mesmo o Simon por conta do que aconteceu?
- Com toda certeza, as pessoas são mais sem coração e frias do que podem se imaginar. De
fato o Simon nunca foi uma pessoa tão popular, sempre era eu, ele, George e... bem, isso não
importa agora, mas Simon conhecia alguns amigos se resumia nos meninos da banda e a
chata da Heidi ex namorada assim que perceberam que não existe prazo para a recuperação
total, já que cada dia representa uma surpresa e que de certa não teriam o mesmo Simon de
volta sumiram, os meninos nem quiseram mais que o Simon participasse da banda.
-Ele já tinha me tido que participou de uma banda, mas eu não sabia que ele tinha saído por
conta do que aconteceu, também não sabia que Simon tinha uma namorada antes de tudo
acontecer eu nunca ouvir falar dela em nenhum momento.
- Não vale nem a pena falar da Heidi, ela nem ao menos apareceu para dá alguma satisfação
eu a vi dias depois com um cara. Assim que Clary terminou de falar o celular da ruiva
começou a tocar. - É a senhora Fray com certeza o George sozinho não conseguiu acalma-la.
- Eu deixarei sozinha, pode falar com ela despreocupada eu estarei olhando o Simon.
- Obrigada Isabelle.
- Você de maneira alguma precisar me agradecer Clary. Fala Isabelle indo em direçã o a sala
se aproximando do sofá que Simon estava e vendo se estava tudo bem com o rapaz.
Isabelle estava com a cabeça cheia, tinha sido muito informaçã o de uma vez só que Clary
tinha lhe dito. Cada palavras proferida pela ruiva apertava com o coraçã o da morena, só de
imaginar por cada situaçã o que Simon teve que enfrentar vendo o quã o forte o rapaz era, se
Isabelle já o admirava antes de saber pouco sobre o rapaz agora ela nã o conseguia definir a
quanto admirada estava. Isabelle nã o sabia o que pensar, tampouco sabia como estava se
sentido agora, mas ela tinha uma ú nica só certeza no momento.
- Prometo de dedinho sequer pensar na possibilidade de te abandonar. Sussurrar Isabelle
antes de aplicar um singelo beijo na têmpora de Simon que dormia profundamente.

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Talvez eu receba algumas ameaças depois desse capítulo, mas está tudo tranquilo kkk
Capítulo 12 - Voto de confiança
12 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Coisas na vida que não se deve quebrar: confiança, promessa e um coração."
— Às vezes esqueço de quem eu puxei essa minha teimosia. Comenta Clary para si própria
chamando a atenção de Isabelle que estava observando Simon dormir no sofá. — Quase não
consigo fazer com que a senhora Fray fiquei em casa esperando a minha volta e a do Simon.
— Os dois me parecem ser bem apegados.
— Os dois são, desde sempre a relação da minha mãe e do Simon é como uma relação de mãe
e filho, assim como era a minha com a Elaine. O Simon é como se fosse um irmão mais velho,
sempre foi assim e sempre será independente de qualquer coisa.
— Eu admiro muito você Clary, você e a sua mãe pelo que fizeram e fazem pelo Simon poucas
pessoas fariam, vivemos em um mundo em que o individualismos e a frieza predominam e
poder encontrar pessoa que ainda se importa com as outras dessa forma é belo.
— Eu e a minha mãe não fizemos nada demais, o Simon ele é parte da minha família, é parte
de quem eu sou, nunca que eu e a minha mãe de forma alguma abandonamos família.
— Mas de qualquer forma eu admiro. Fala Isabelle observando Clary olhar para Simon.
— Quando ele acorda levarei para uma consulta com a doutora Lydia ela cuida do caso de
Simon desde o dia do acidente.
— Eu a conheci quando Simon deslocou o braço. Comenta Isabelle com um sorriso contido
no rosto por lembra do quase beijo com Simon.
— Eu quase deixei tudo de lado lá na Inglaterra para poder vim quando soube desse acidente.
Você foi visitar ele lá no hospital?
— Sim. Eu pedir para o George sempre me informasse quando o Simon tivesse alguma coisa,
então quando ele me ligou eu acabei deixando tudo o que estava fazendo e fui vê-lo no
hospital, então foi aí que eu conheci a doutora Branwell. Isabelle fala enquanto era observada
por Clary.
***
Isabelle tinha acabado de estacionar em frente ao hospital em que Lydia trabalhava. Simon
e Clary tinha vindo no banco de trá s com o rapaz pouco falou assim que tinha acordado e as
duas meninas quase nã o o convence a rapaz entrar no carro.
— É Isabelle muito obrigada por trazer eu e o Simon. Fala Clary antes de descer do carro com
Simon.
— Não foi nada, Clary. Só me peço que me informe da situação de Simon.
— Irei fazer isso.
— Tchau Clary, tchau Simon. Fala Isabelle chamando a atençã o de Simon que estava
distraído olhando pela janela.
— Izzy ir consulta. Fala sem encarar nenhuma das duas. O rapaz pouco tinha direcionado a
palavra as duas mulheres, esse era uma das poucas frases, mesmo pequena, que o rapaz
tinha falado.
— Você quer que eu vá? Pergunta Izzy ao rapaz que assentido com a cabeça.
— Clary e Izzy junto.
— Algum problema, Clary?
— Não problema nenhum, vamos eu e você acompanhar Simon. Fala Clary descendo do carro
junto a Simon enquanto Isabelle foi estacionar o carro em um lugar apropriado e em
seguida os três seguiram para a sala da doutora.
—Então, meu paciente favorito, você poderia me dizer o que aconteceu? Pergunta Lydia a
Simon, assim que os três estavam acomodados sentados em frente a doutora.
Simon sempre odiou hospitais, clínicas e a situaçã o piorou depois do acidente, ele nã o
costumava falar nada quando estava nos hospitais e na presença de médicos, só com a
Lydia era diferente, ela tinha sido a ú nica que fazia o rapaz se soltar e que fazia Simon se
sentir o pouco confortá vel.
O rapaz encarava o chã o sem parar e nã o deve nenhuma reaçã o quando a doutora tinha
feito à pergunta, ele estava aflito com todo que estava acontecendo, um turbilhã o de
pensamentos e lembranças passava por sua cabeça.
—Ei, está tudo bem em contar. Fala Isabelle segurando em uma das mãos de Simon e
chamando a atenção do rapaz que a olha nos olhos de Isabelle, até o momento a atenção dele
estava voltada para o chão. — Se você não quiser falar tudo bem, nós iremos te entender, mas
é importante dividir com alguém, aposto que isso vai te bem depois, certo doutora?
— Exatamente Simon, a Isabelle tem razão falar sobre o que aconteceu vai te fazer bem, vai
te ajudar você se sentir melhor.
— Você está cercado de pessoas que se importam com você, nós iremos te ajudar Simon. Fala
Clary segurando na mão livre de Simon.
— Ela encontrou. Fala Simon depois de tempo em que todos na sala estavam em silêncio.
—A sua tia?
— Tia Lilith livraria.
— Ela te encontrou na livraria da sua madrinha?
— Sim.
— Você está indo bem Simon agora me diga o que aconteceu a partir do momento que você e
sua tia se encontraram? Pergunta Lydia que quando não estava encarando o rapaz estava
anotando algo no papel.
— Ela tem razão.
— Em que a sua tia tem razão?
— Culpa acidente.
—Simon, você sabe que não tem culpa do que aconteceu foi uma casualidade da vida, uma
injustiça do destino foi um milagre você ter sobrevivido, Simon, você não tem culpa de nada.
Comenta Clary, ela estava querendo mais do que nunca acabar com a Lilith, como ele mexia
daquele jeito com o psicológico do melhor amigo.
— Forma de falar errada.
— Eu não vejo problema com a sua forma de falar foi assim que você reaprendeu.
— A Clary tem razão, mas sabe de outra coisa Simon a sua forma de falar a cada dia irá
melhorar, você lembrar o que eu e você sempre conversamos, você é como o Homem-Aranha
cada dia é uma luta que você tem que vencer. Fala Lydia chamando a atenção do rapaz que
solta um meio sorriso contido.
— E além do mais eu acho bonitinho a forma que você fala Simon, é um dos vários charmes
seus. Comenta Isabelle ficando sem graça logo em seguida por tanto Clary, Simon e Lydia
olharem para ela.
— Acha? Pergunta Simon se referindo a Izzy.
— Com toda certeza. Fala Izzy piscando para Simon que cora e logo volta os olhos para
chã o.
— Bom, ela disse mais alguma coisa?
— Não. Fala Simon olhando para o chã o.
— Tem certeza Simon? Pergunta Clary sabendo que o amigo estava escondendo algo.
— Sim. Fala Simon ainda olhando para o chã o.
Simon nã o queria contar tudo que tinha ouvindo da tia. Simon nã o tinha conseguindo
processar tudo aquilo ainda e ele nã o estava preparado para conversar sobre o assunto
principal que sua tia tinha lhe dito, ainda muito martelava na sua cabeça, entã o ele tinha
preferido mentir por enquanto até se sentir preparado para aquela conversar que com
certeza nã o mexeria apenas com os sentimentos dele, mas de toda a família.
— Tudo bem, então.
— Depois o que aconteceu?
—Não aguentar, sair.
— E para onde você foi?
— Casa da Izzy.
— Indo lá você conseguiu se acalmar?
—Sim, Izzy contou história. Fala Simon mais relaxado encarando Isabelle com um sorriso no
rosto, falar sobre aquele assunto era bom para Simon.
— Ela te contou uma história? Pergunta intercalando o olhar entre Simon e Isabelle com um
sorriso discreto no rosto.
— Sim, mas dormi sem final.
— Prometo de dedinho lhe contar o resto depois. Fala Izzy erguendo o dedo mindinho que o
rapaz logo trata de entrelaçar.
— Bom, eu vou transcrever um remédio para à crise para você ficar um pouco mais calmo e
relaxado. Profere Lydia com o estetoscópio na mão, ela tinha acabado de examinar Simon. —
E quero que continue praticando as suas atividades físicas com o George todos os dias pela
manhã como você faz além de tomar o chá para dormir como já estava fazendo, alias, como
andam os pesadelos depois do chá?
— Melhor.
— Ótimo, então continue tomando chá para ver se os seus pesadelos acabam, certo?
— Certo. Simon pode ir?
— É claro. Fala Lydia enquanto entregava a receita para Clary.
— Obrigado, Lyds.
— De nada, querido. Fala Lydia acompanhando os três até a porta do consultório. — Ah,
Clary, eu preciso lhe dizer mais uma coisa.
— Eu vou com ele, não se preocupe te esperamos no carro. Fala Isabelle vendo Simon já indo
um pouco à frente.
— Ok. Fala Clary e entã o Izzy vai atrá s de Simon.
— Incentive o Simon a falar, ele ainda está meio atordoado com o que passou está travado
pelo o que houve, todavia eu vejo que já houve uma melhora ele estava falando algumas frase
e como você tinha dito que ele só estava falando palavras aleatórias, além de estar mais
calmo e um pouco mais tranquilo, mas com o passar do tempo e com esses remédios ele vai
melhorar.
— Irei fazer isso.
— Clary alguma medida tem que ser tomada em relação a essa mulher, ela não pode ficar
impune desse jeito.
— Lydia é tudo que eu mais quero, mas eu não posso fazer nada, o Simon nunca nos perdoaria
se soubesse que tivemos feito algo com a tia dele, eu queria mais que tudo fazer algo contra
ela e infelizmente a Lilith é a única parente viva que ele ainda tem.
— Não concordo, porém compreendo que a situação com a Lilith é de estremo cuidado. Mas e
a senhorita Lightwood é nova amiga de vocês?
— A Isabelle ela é amiga só do Simon, eu conheci faz pouco tempo.
— Entendo, ela me parece ser importante para Simon, já que ele foi atrás dela hoje.
— É o que parece.
— É muito bom o Simon conseguir se relacionar com outras pessoas sem ser só vocês a
família dele, incentive a fazer isso.
— Eu só tenho medo de acontecer o mesmo que aconteceu com os outros.
— Eu entendo como deve ser difícil, mas as pessoas não são todas iguais Clary.
— Eu sei Lydia, mas...
— Esse não me parece ser o caso dela, a senhorita Lightwood me aparenta se importar muito
com ele, ficou claro para mim na vez que a conheci e principalmente hoje. Ela me parece ser
muito carinhosa com o Simon e isso é bom, isso é muito bom para ele e para ela também.
— Você acha que ela pode gostar dele, tipo gostar mesmo do Simon?
— O seu melhor amigo é o ser mais adorável que eu conheço Clary, é difícil não se encantar
por ele.
— Se eu já estava de olho nela, imagina agora que ela possa estar gostando do meu melhor
amigo.
— Só não deixe que esse seu cuidado todo com o Simon não a cegue Clary e o faça com que os
dois se distanciem.
— Isso só irá acontecer caso a ela dê alguma mancada com o ele, eu dei a ela um voto de
confiança espero que ela não quebre. Eu preciso ir agora, Lyds, obrigada por tudo mais uma
vez.
— Não por isso, Clary. Sabe do meu apreço pela sua família, pelo Simon, eu sempre farei o
possível para vê-lo bem. Fala Lydia então Clary se despede da doutora com um braço.
***
O caminho até na casa de Jocelyn foi todo feito em silêncio e por uma Clary muito pensativa
pela dú vida que tinha surgida na conversa com Lydia, Clary estava tã o pensativa que nem
tinha percebido quando Isabelle tinha estacionado o carro em frente à sua casa.
— Chegamos.
— Ah, muito obrigada Isabelle.
— De nada, Clary. Fala Izzy antes de descer do carro para se despedir melhor,
principalmente de Simon.
— Obrigada, Izzy.
— Eu não fiz nada de mais, Simon. Agora eu preciso ir, eu aparecerei ou então ligarei para ter
notícias suas.
— Esperando. Fala Simon em quando recebiaum beijo na bochecha de Izzy.
— Simon, eu estava tão preocupada com você. Fala Jocelyn aparecendo na varanda e
chamando a atençã o dos três.
— Madrinha.Fala o rapaz indo até a madrinha e a abraçando, Izzy e Clary sorri com a cena.
— Até Clary, eu vou ligar por notícia dele.
— Até Isabelle, mas antes que vá eu preciso lhe dizer algo, vejo que o meu melhor amigo é
mesmo importante para você.
— Ele com toda certeza é Clary e eu estou disposta a cada vez mais mostra isso a você e a
quem quiser ver.
— Terá o meu voto de confiança como me pediu, só não o machuque.
— Não irei.
— Espero, pois se isso acontecer você irá se ver comigo, Isabelle.
21 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Alguns dias tinham se passado, Isabelle todos os dias ligava para saber como Simon estava
ou entã o iria visitá -lo a ú ltima visita tinha sido com Max, Simon tinha adorado a surpresa,
Max tinha feito questã o de dar de presente um quadrinho novo ao amigo.
O rapaz tinha superado a crise que tinham tido, mas naquele dia em especial seria
diferente, o rapaz iria vim passar um tempo com a moça já que o ú ltimo encontro que o
dois tinham marcado de se ver tinha dado errado.
— Olá Izzy, Simon trouxe flores. Fala Simon com um belo sorriso no rosto lançado para
Isabelle assim que a morena abre a aporta do apartamento.
O que Simon nã o sabia e muito menos Isabelle era que o destino estava planejando algo
para os dois no apartamento de Isabelle, naquele fim de tarde ensolarado, aquela visita
seria a ú ltima visita que Simon faria a Isabelle.
/////////////
Preparem os coraçõ es para o pró ximo capítulo.
Acho que essa é a oportunidade perfeita para sumir daqui antes de ser apedrejada kkkk.
Capítulo 13 - Atitude
21 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Atitude é uma coisa pequena que faz uma grande diferença."
Clary estava na livraria desenhando, ou melhor, tentando desenhar em meio ao turbilhã o
de pensamentos. Ela desenhava enquanto esperava o melhor amigo chegar, a ruiva nã o
tirava da cabeça a ú ltima conversa que tinha tido com Lydia, nã o era surpresa para
ninguém que a moça era muito protetora com o Simon e nã o queria vê-lo sofrer isso em
hipó tese alguma poderia acontecer.
— Posso saber o que a minha garotinha tem em mente para deixa-la tão aérea ultimamente?
Pergunta Jocelyn sentado ao lado da filha que tinha se assustado com a presença inesperada
da mãe. — Desculpe pelo susto, querida. Mas me diga o que tanto pensa?
— Em uma conversa que eu tive com a Lydia.
— Querida, o nosso Simon ele está bem agora, ele voltou a se comunicar melhor, os pesadelos
estão cada vez menos, nós vamos encontrar um jeito da Lilith não mexer tanto com ele, mas
você não precisa ficar tão preocupada dessa forma.
— De certa forma não é isso que está me deixando pensativa.
— Então prossiga. Diz Jocelyn.
— É sobre a Isabelle e o Simon.
— O que tem os dois? Pergunta Jocelyn de certa forma já sabendo do que a filha estava
falando, a mulher sabia que uma hora ou outra a filha iria tocar naquele assunto.
— Eu estava conversando com a Lydia e surgiu uma pergunta que não sai da minha mente, a
senhora acha que a Isabelle gosta dele, tipo gostar mesmo? E o Simon será que gosta dela?
— Querida pela forma encantadora que Simon falou dela quando você o perguntou, pela
forma como a menina Isabelle age com o Simon e a forma que eu vejo um olhando para outro
como se estivesse olhando para a coisa mais incrível do mundo, apesar de que nosso Simon
não deixa se ser, mas eu acredito que sim.
— Mãe a senhora sabe o que isso pode significar? Murmura Clary aflita.
— É claro que sei, me sentir da mesma forma quando você me apresentou o seu primeiro
namoradinho e não era nenhum dos dois rapazes que eu esperava ou confiava nem mesmo
era o George, que naquela época eu pouco o conhecia. Comenta Jocelyn divertida.
— Mãe! Tô falando sério.
— Eu sei que você está querida eu também estou. Fala Jocelyn vendo a filha com olhar sério
para ela. — Meu amor, eu entendo o que você está sentido, eu sinto o mesmo que você Clary,
você sabe que o Simon é como um filho para mim, mas não podemos o privar de viver, de ser
feliz e de principalmente amar.
— Eu sei mãe, mas eu tenho medo de ver o meu melhor amigo sofrer.
— Possuo o mesmo medo, contudo Clary caso isso aconteça o que eu acho que não, nós
ajudaremos o Simon a se reerguer novamente, como já fizemos e sempre vamos fazer é assim
que a nossa família faz, certo?
— Certo.
***
— Flores são para izzy. Fala Simon estendo para a moça o buquê de tulipas para a moça. — É
uma forma de agradecimento por izzy ter ajudado Simon.
— É Simon eu... Isabelle estava sem jeito ela não sabia como dizer aquilo. — As flores são
muito lindas fico imensamente agradecida, mas eu sou alérgica a tulipas Simon, não vou
poder pegá-las.
— Oh, não sabia. Fala o rapaz recolhendo as flores que estavam estendidas na direçã o de
Isabelle. — Simon bu...
— Nem termine de dizer isso, eu já te falei você não é burro, você não sabia que eu era
alérgica a tulipas.
— Mas Simon não conseguiu escolher as flores direito. Comenta o rapaz cabisbaixo e o
coraçã o de Isabelle tinha se apertado ela nã o gostava de ver o rapaz assim.
— Simon o que realmente importa para mim foi a sua intenção em me trazer flores uma
intenção linda por sinal e que eu estou muito agradecida. Fala a morena indo até Simon
dando um rápido beijo no rapaz e se afastando rapidamente por conta das tulipas. — Você
veio sozinho como dá outra vez?
— Não, George deixou Simon aqui, disse que mais tarde passaria para levar Simon para casa.
Comenta com um olhar vazio olhando para tulipas.
— Simon eu vou pegar um jarro com a água para você colocar elas dentro pode ser?
— Pode Izzy. Fala Simon, ele estava ainda triste por ter errado nas flores e Isabelle percebia
isso perfeitamente, a moça que tentaria fazer algo para nã o permitisse que Simon ficasse
assim.
Breve momento depois ela apareceu com o jarro com uma quantidade considerá vel de á gua
e colocou em cima do centro de sala.
— Simon, você poderia coloca-las no jarro já que não posso pega-las? Pergunta a morena
vendo o rapaz assentir em positivo em seguida colocar as flores no jarro em cima do centro.
— Obrigada, Simon. Eu tenho uma surpresa para você. Comenta ela com um sorriso do rosto
por se lembrar que tinha algo a mostrar para o rapaz.
— Surpresa?
— Não é uma surpresa tão incrível como as suas para mim, é só uma coisa que eu quero te
mostrar, mas acho que você vai gostar de ver isso. Eu só preciso que você venha comigo.
Isabelle fala segurando em uma das mãos de Simon e o puxando para o determinado cômodo
da casa. — Então o que você achou? Pergunta ela apontado para algo na parede vendo que
rapaz que tinha ficado com os olhos arregalados.
— É o quadro que Simon e madrinha pintaram, izzy pendurou o quadro na parede. Fala
Simon surpreso.
— Com certeza, um quadro tão incrível como esse, feito por seres tão talentos merecido ser
pendurado. Fala izzy vendo um sorriso no rosto de Simon e ele com o rosto corado. — E
olha o nosso quadro ali. Comenta apontado para a outra parede em que possuía outro
quadro.
—É o nosso quadro.
— Ele não poderia faltar, certo? Pergunta izzy vendo o sorriso no rosto de Simon ela estava
conseguindo deixa-lo animado.
— Você pendurou ele também.
— Eu posso não conhecer muito bem arte, mas não poderia deixar o quadro que eu pintei com
um artista guardado sem estar exposto para todos verem.
—Izzy, Simon não é artista.
— Você está completamente enganado. Comenta Isabelle com largo sorriso no rosto se
aproximando mais do rapaz encarando bem de perto aquele bonito par de olhos que a
encantava. — É um fato que pouco entendo de arte, como já falei tantas e tantas vezes,
entretanto sei que os artistas passam suas emoções através de suas obras, uma dessas
diversas formas são através das pinturas, como você faz Simon, você me transmite emoções,
você é uma artista, você é o meu artista e isso não irá mudar.
Simon estava encantado nem só com as palavras que Isabelle como também pelo belo
sorriso da moça, Simon podia jurar que aquele sorriso poderia iluminar a alma dele muito
mais que o pró prio sol.
— E izzy é a minha heroína.
Antes que izzy falasse ou fizesse alguma coisa, Simon sem pensar ou simplesmente
planejar, a beijou, um simples beijo apenas um singelo toque de lá bios. Isabelle tinha
mordido o lá bio inferior sentido falta dos lá bios do rapaz que já nã o estava mais colado aos
seus, logo depois dele ter levemente se afastado.
Os dois ficaram alguns segundos com as testas encostadas, olhos fechados, respiraçoes
descompassadas, as bocas semiabertas uma perto da outra, só sentindo a respiraçã o
quente tocar a pele um do outro. Isabelle estava sem reaçã o, nã o estava acreditando no
acontecido, mas sentia uma sensaçã o indescritível a consumindo que tampouco ela já tinha
sentido antes.
Naquele momento ela realmente teve a certeza que sentia algo por Simon, algo intenso,
intenso como um tom de vermelho vibrante preenchendo toda uma tela em branco, e que
cresceria gradativamente. Simon tinha aberto os olhos e os arregalou ao perceber o que
realmente tinha feito que nã o era uma miragem ou um bom sonho.
— Izzy está brava com Simon? Simon pede desculpa, não... Isabelle interrompe Simon com
outro toque de lá bios dessa vez um pouco mais demorado e intenso que o primeiro.
— Você pode me pedir desculpa por outros motivos Simon, mas nunca por me beijar. Fala
Isabelle com a testa colada na do rapaz sorrindo para ele que retribuía o sorriso. — Vem,
vamos ver o pôr do sol pela sacada eu sei que você gosta.
— Oh, izzy lembra.
— Eu nunca esqueço algo relacionado a você, Simon. Isabelle fala dando um beijo demorado
no cantinho dos lá bios do rapaz antes de puxá -lo para a sacada.

***
— Então como foi lá com a izzy hoje? E qual motivo de você está tão calado?
— Foi diferente. Murmura Simon com um sorriso contido no rosto.
— Como assim diferente? Poderia explicar? Pergunta George confuso vendo Simon morde os
lá bios e ficar pensativo.
— Simon não sabe se quer falar. Murmura timidamente. — Mas Simon sabe que George vai
ficar triste caso Simon não conte e Simon não quer ver George triste. Comenta Simon e
George sorrir pela forma em que Simon sempre se preocupava com os amigos apesar de
qualquer coisa.
— Então conta o que aconteceu?
— Simon e izzy se beijaram. Fala Simon corado baixinho se George nã o tivesse do lado do
rapaz com certeza ela nã o teria escuta.
— Não acredito ela beijou você.
— Foi Simon que beijou izzy depois izzy que beijou Simon, mas Simon beijou primeiro, Simon
até achou que izzy poderia ter ficado brava.
— Puta merda você que teve a iniciativa Si? Esse é o meu garoto. Fala o George vendo o amigo
ficar ainda mais vermelho.
— George o que a madrinha sempre diz sobre palavrões?
— Desculpe. Mas me diz como aconteceu?
— Simon não sabe explicar quando percebeu já estava beijando izzy.
— O que você achou do beijo?
— Também não consegue explicar sobre isso, mas beijar a izzy é melhor do que todas as
pinturas que Simon já pintou e todos os livros que Simon já leu. George estava feliz que
finalmente Simon o tinha encontrado alguém aparente incrível para ele. — O melhor... melhor
da vida de Simon. Comenta corado. — Mas Simon não vai contar sobre isso nem para
madrinha, Clary e para o tio Luke.
— Por que você não vai contar?
— Simon vai contar, mas não ainda, Simon não está pronto ainda para contar.
— Então agora conta depois que vocês se beijaram o que aconteceu?
— Izzy levou Simon para ver o pôr do sol e ver a lua e as estrela deixarem de serem tímidas e
aparecerem.
— Mas diz Si o que vai acontecer agora que vocês se beijaram?
— Simon não sabe direito, Simon só sabe que quer continuar beijando izzy. Comenta o rapaz
corado enquanto George sorria.

***
Isabelle estava jogada na cama estava esperando mensagem de Simon avisando que tinha
chegado em casa bem. A jovem lutadora estava pensando nos beijos que tinham acontecido.
O coraçã o dela batia mais rá pido com as lembranças dos lá bios suaves e quentes do rapaz e
a morena levou as mã os aos lá bios em que tinham sido tocados com um sorriso abobalhado
no rosto. E o sorriso se manteve no rosto mesmo depois e ter visto Magnus encostado em
uma pilastra do quarto.
—Mag!
— Hello, docinho.
— Como você conseguiu entrar aqui?
— Você sempre tão previsível, eu sei em que lugar você guarda a chave reserva, então eu
simplesmente entrei, como se eu não fosse de casa não é docinho? Pergunta Magnus com um
sorriso cínico do rosto.
— Mas é claro. Izzy assenti sem nem presta atençã o direito no que ele falava enquanto
olhava para o celular com o sorriso bobo no rosto.
— Isabelle o que foi que combinamos de nunca mais experimentarmos droga? Pergunta
Magnus preocupado se aproximando da melhor amiga que o encarava com o cenho franzido.
— Aquela vez foi só por curiosidade e você viu a merda que deu.
— E quem disse que eu usei algum tipo de droga? Comenta Isabelle tentada segurar o riso.
— Você está muito felizinha Isabelle, você não costuma ser assim, além de que não falou nada
por eu ter invadido a sua casa como faz todas as vezes que eu faço isso e o mais preocupante
você ainda não revirou os olhos para mim. Fala o estilista e Isabelle gargalha. — É sério
Isabelle isso é preocupante. O que você conseguiu para ficar desse jeito? Por acaso ganhou um
aumento na Idris?
— Eu gostaria de ter um aumento, mas não foi isso, foi algo melhor.
— Então você e sua mãe se acertaram de vez?
— Não, isso de certa forma nunca vai acontecer sempre vai existir algo em que eu e minha
mãe vá discordar.
—Eu não sei mais o que poderia ser, então conte-me logo.
—Eu e o Simon nos beijamos. Comenta a moça toda feliz, Isabelle nã o se sentia daquele jeito
há bastante tempo.
—Docinho por isso essa alegria toda. Aleluia você finalmente resolveu tomar alguma
iniciativa já era hora. Comenta Magnus e Isabelle sorrir.
— Mag, você não vai acreditar, foi o Simon que me beijou primeiro. Comenta Isabelle
levemente corada aquilo dificilmente acontecia.
— Eu realmente não acredito, não foi assim que eu te criei. Sinceramente docinho, eu não sei
se fico mais chocado por não ter sido você a tomar a primeira atitude ou por você corada isso
quase nunca acontece. Quando você disse que as coisas eram diferentes com o Simon
realmente você não estava mentido.
— Exatamente.
— Agora conte-me como foi o beijo?
— Foi simples e mágico. Comenta suspirando pesadamente.
— Você só vai me dizer isso? Eu quero saber mais.
— Estamos conversando sobre os quadros e como eu achava ele um artista e ele me achava
como uma heroína então aconteceu. Comenta a moça com o sorriso no rosto e Magnus
estava feliz, tinha toda a certeza que Isabelle dessa vez tinha verdadeiramente encontrando
alguém que a merecesse de verdade.
— Realmente você está virando uma bobinha apaixonada, eu vi um jarro com tulipas, você é
alérgica a tulipas e possui tulipas na sua sala aposto que foi e Simon que trouxe para você,
além disso você nunca tinha si interessado em artes depois de um certo nerd pintor até
quadros a senhorita Lightwood possui. Fala o melhor amigo e Isabelle revirar os olhos
sorrindo. — Mesmo não querendo admitir sentir falta desses olhos revirados.
— Você é um chato Mag.
— E você está se tornado uma boba apaixonada.
— É talvez dessa vez eu esteja mesmo.
—Mas e depois do beijo aconteceu o que?
— Eu e o Simon fomos ver o pôr do sol, ele adora ver. Comenta izzy vendo a cara de tédio do
amigo. —Você queria o que Magnus Bane? O Simon é o meu diferente bom e o cara mais
especial que eu conheço não vou estragar isso.
— Eu sei docinho só estou brincando com você. Posso lhe dizer algo que eu aprendi com o seu
irmão?
—É claro que pode.
— Docinho, você está fazendo certo em ir com calma. Sabe o motivo? Pergunta Magnus e Izzy
negar com a cabeça. — Docinho, o amor ele se constrói de pouquinho em pouquinho com
paciência, carinho e cuidado foi isso que aconteceu comigo e com Alexander e com toda a
certeza isso pode acontecer com você Isabelle e com o Simon.
— Depois dessa eu tô sem palavras.
— Magnus Bane realmente costumas deixar as pessoas assim.
— Principalmente o meu irmão, certo?
— Principalmente Alexander Lightwood Bane. Fala Magnus com o sorriso malicioso do rosto
e izzy revira os olhos.
— Falando no Alec cadê ele?
— Com certeza ele deve está vindo para cá, combinados de que iríamos jantar aqui com você.
— Então vocês combinam de jantar aqui comigo sem combinar nada comigo?
— Exatamente. O Alexander ficou meio receoso em aceitar vim para cá sem combinar com
você, mas eu o convenci a isso, nada de mais, certo?
— Certo não é nada de mais vim jantar na casa dos outros sem nem avisa-las.
— Você deveria me agradecer por isso docinho, você não terá nenhum trabalho já que será eu
que vou cozinhar.
— Magnus Bane, você não muda nunca.

////////
Aquela visita seria a ú ltima visita que Simon faria a Isabelle, apenas como amigos.
Gostaram da brincadeira da autora no capítulo passado? kkkkk.
Nã o queiram me matar por isso, nesse eu fui bem legal e os recompensei bem pela
brincadeira, acho que nada de ameaças por enquanto.
Capítulo 14 - Apaixonado
02 de novembro, 2007. Nova York, Estados Unidos.

"Apaixona-se é mais do que correr risco, é ver os riscos e não correr."

- Um, dois, três Simon no quarto e um, dois, três Jordan em baixo da mesa. Diz a pequenina
menina ruiva batendo a mão na parede.
-Não vale Clary, você me viu primeiro deveria ter falado meu nome primeiro não o do Si. Diz o
rapaz mais velho do grupo sendo seguido por outro garoto de óculos.
- Eu falo quem eu quiser primeiro Jordan, sempre é eu ou o Simon que conta, agora eu quero
que seja você que conte. Declarar a moça apontando o dedo para o rapaz maior que ela
enquanto Simon ficava entre os dois. Os três eram observados por uma senhora morena
que tinha um sorriso em lá bios observando a interaçã o dos melhores amigos.
- Mas isso não vale, Clarissa.
-É claro que vale, Jordan Kyle.
- Gente, eu posso contar se esse for o problema. Diz Simon tentando fazer com que os dois
amigos parassem de brigar, ele nã o gostava de ver duas das pessoas mais importantes no
mundo para ele brigando.
- Não Simon!
- Sim Simon, você conta.
- Crianças por favor parem de brigar.
- É crianças escutem a minha irmã e parem de brigar. Declara a irmã mais nova de Elaine
entrando na cozinha e chamando a atençã o das três crianças. - Olá Clary, olá Jordan e olá
querido. Diz enquanto dava um beijo na testa de cada um.
- Tia Lilith está tão bonita, em que lugar vai?
- Então quer dizer que eu só estou bonita quando vou a algum lugar Simon? Pergunta Lilith
com a sobrancelha arqueada.
- Não tia Lilith, não foi isso que eu quiser dizer. Comenta o rapaz rapidamente arrancando
um sorriso da tia.
-Exatamente o que o Si falou é verdade, a senhorita Lilith é bonita sempre. Diz Jordan com
um sorriso bobo no rosto olhando para Lilith, ela e a irmã Elaine suspeitava piamente que
Jordan era apaixonado pela moça.
- Mas para que lugar a senhora vai tia?
- Eu vou a um encontro. Declara suspirando.
- O que é um encontro? Pergunta a jovem ruiva.
- Encontro Clary é simplesmente se encontrar com alguém, alguém que te interessa, eu vou ir
encontrar o meu namorado, iremos jantar. Diz com um largo sorriso no rosto arrancando
expressõ es adversas das crianças, supresa de Simon, feliz de Clary e uma de total pavor de
Jordan arrancando uma risada discreta de Elaine que observava tudo. - Bem, crianças eu já
estou atrasada tenho que ir.
- Você ler poesia para mim quanto chegar tia?
- Claro que sim querido. Até mana.
- Se cuide Lilith.
- Sempre. Diz jogando um beijo em direçã o à irmã e deixando a cozinha.
- Mãe! Mãe! Fala Simon se aproximando da mã e que batia o bolo sendo seguido pelos seus
insepará veis amigos.
- Pode falar querido.
- É a tia Lilith, ela anda muito estranha dessa última vez que ela veio aqui para casa passar
um tempo, isso tudo é por causa desse tal encontro?
- Tecnicamente não, mas sim pela pessoa que ela vai encontrar nesse encontro.
- E qual motivo que ela estaria assim por que vai encontrar essa pessoa no encontro?
- O motivo é que sua tia aparenta estar amando querido, aparenta estar apaixonada.
- Apaixonada? Como é estar apaixonada?
- Estar apaixonado querido é sentir o coração acelerado quando a pessoas sorri ou olha para
você, pensa na pessoa o tempo inteiro, é colocar as necessidades de quem você ama acima das
suas próprias.
- Então quer dizer que está apaixonando é como Lois Lane que ajudou o Clark Kent a voltar a
ser o Superman na terra 2 ou Raio Negro e Medusa que mesmo eles não conversando já que
ele perdeu a voz, a Medusa não tem medo de que ele possa matá-la com um sussurro, ela é
única que o entende e que o Raio Negro confia.
- Eu acho que sim querido. Comenta Elaine divertida ela nã o sabia de quem o filho estava
falando.
- Agora que o Simon falou eu acho entendi o que é estar apaixonado, não vou esquecer mais
nunca. Comenta Clary orgulhosa por si mesma por ter entendido. - Obrigada Si.
- De nada Clary.
- E você Jordan entendeu? Pergunta Elaine vendo o garoto assentir em positivo. - Então qual
motivo dessa sua carinha triste?
- Eu pensei que esse negócio de se apaixonar fosse mais fácil, assim vai ficar mais difícil de
fazer a Lilith se apaixonar por mim. Declarar o rapaz fazendo Clary e Elaine rir.
- Se toca Jordan isso nunca vai acontecer, a tia do Simon nunca vai se apaixonar por você.
- Se toca você Clarissa nada é impossível para mim. Diz o rapaz para a ruiva mostrando a
língua para a mesma enquanto Simon revirar os olhos por conta dos amigos estarem
começando a brigar de novo.
24 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
- Como estão indo as coisas querida?
- Melhores não poderiam estar Jocelyn. Comenta Isabelle com um grande sorriso no rosto ela
estava ansiosa para ver Simon e ver qual seria a reaçã o dele ao ver ela ali em supresa ela só
tinha combinado com Jocelyn que apareceria ali. - Onde o Simon está?
- Ele está lá no quintal desde cedo disse que irá cuidar do jardim.
- Eu posso ir vê-lo?
- Claro que sim querida. Fala Jocelyn seguindo na direçã o em que Simon estava e Isabelle a
seguido. - Ele está bem ali pode ir vê-lo. Jocelyn aponta na direçã o de Simon ele estava
sentado em cima de um pano virado de costa para as mulheres por isso nã o as via. - Eu
estarei lá em cima pintando um quatro, qualquer coisa só me chamar, certo?
-Certo Jocelyn, obrigada.
- De nada querida. Jocelyn fala antes de deixar Isabelle sozinha que seguiu até aonde Simon
estava o observando, ele parecia está concentrado lendo algo.
"Tudo que eu tenho que fazer é me infiltrar no sis-sistema de vídeo em um circui-ito fechado
do banco..."
- George não vai acreditar quando souber que as flores gostam de ouvir quadrinho. Mas afinal
quem não gosta de quadrinho? Murmura o rapaz divertido para si próprio.
- Eu, entretanto talvez posso mudar de opinião caso você conte essa história para mim
também. Pronuncia Isabelle animada chamando a atençã o do rapaz que arregala com olhos
quando ver a moça, mas logo abre um belo sorriso.
- Izzy! Diz o rapaz animado deixando o livro que estava de lado levantando e abraçando
Isabelle que tinha um singelo sorriso no rosto por conta da animaçã o do rapaz.
- Oi Simon, tudo bem?
- Melhor agora que Izzy apareceu, sempre tudo fica bem quando izzy, aparece exatamente
como uma heroína faz. Comenta Simon sem ter a noção de como as palavras tinha dirigido
Isabelle, o coração da aspirante lutadora tinha dado um salto. - Simon está tão feliz que izzy
veio.
- Eu também estou muito feliz em ti ver, sentir a sua falta Simon. Declarar Isabelle levemente
corada, ela nã o conseguia aceitar que com o Simon as coisas eram diferentes, ela corava
com certos comentá rios que fazia ou recebia e tinha certeza dificuldade em confessar algo
para o rapaz.
- Simon também sentiu muita falta de izzy. Simon fala com belo sorriso no rosto enquanto
Izzy fazia o carinho no rosto do rapaz que possuía um ó culo, ela nunca o tinha visto de
ó culos antes, mas ela sabia que ele nã o poderia está mais adorá vel, Isabelle nã o sabia se em
algum dia nã o o acharia tã o adorá vel.
-Então você além de ler quadrinho para flores lera para mim também?
- Bem... Simon não... Simon nã o sabia como explicar a Isabelle o que tinha a dizer, o rapaz
tinha receio nã o agradar ou decepcionar jovem moça.
- Se você não quiser tudo bem, Simon.
- Não é isso izzy. Fala Simon apreensivo de que Isabelle ficasse triste. - Por favor izzy, não
fiquei triste é só Simon ainda tem problema para conseguir ler direito, Simon não quer
decepcionar izzy por não conseguir ler direto.
-Simon para mim tudo que você faz é incrível e eu não ligo se você ainda tem dificuldade para
ler, você continua sendo incrível do mesmo jeito e isso nunca vai mudar por isso eu estou ap...
encantada por você. Fala izzy dando um beijo na bochecha do rapaz. - Então você ira ler para
mim?
- Sim, mas Simon quer algo por isso. Confessa o rapaz timidamente.
- Olha ele está começando a ficar abusado. Diz Izzy em tom divertido semicerrando os olhos
emburrando de leve o rapaz que estava ao seu lado e o fazendo sorrir. -Bem, me diga o que
você quer?
- Então izzy... Simon quer... Começa o rapaz sem jeito extremante tímido e corado
reversando o olhar para os lindos olhos tã o intenso e envolventes da morena e para a boca,
ele estava começando a se sentir culpado por ter dito aquela ideia e nã o conseguir executa-
la. - Bom, o que aconteceu na casa de izzy, Simon... Simon não sabe como pedir isso.
- Você não precisar pedir para me beijar Simon, caso seja isso que está tentando me pedir
simplesmente faça, me beije. Diz Isabelle com o coraçã o muito acelerado e um grande
sorriso no rosto. - Assim como eu farei com você. Diz a morena se aproximando ainda mais
do rapaz selando os lá bios aos de Simon em um rá pido beijo, porém intenso deixando o
rapaz desnorteado sem saber o que fazer depois do beijo.
- Agora é a hora que Simon tem que ler quadrinho para Izzy, certo? Pergunta a rapaz olhando
fixamente para a morena com um sorriso no rosto assim que tinha se recuperado do beijo.
- Certíssimo Simon Lewis.
***
Depois de ler o resto do quadrinho para Isabelle e para as flores em meio a trocas de
sorriso e olhares, Simon e Isabelle estavam deitados sobre uma toalha de mesa de barriga
para cima um do lado do outro em silêncio, nã o desconfortá vel era um silêncio
reconfortante, um apreciando a quietude do outro.
- Simon o que você está olhando tão intensamente para céu, o que está vendo? Pergunta
Isabelle focada em tentar ver o que Simon estava vendo e acaba nã o percebendo que o
rapaz naquele momento estava olhando para ela com o sorriso no rosto a vendo
concentrada.
- Simon gosta de olhar para o céu e descobrir com que o formato as nuvens se parecem. Veja
aquela nuvem se parece com uma galinha você não achar izzy?
- Para mim parecer ser um pato.
- Eu gosto de patos. O que mais izzy ver? Isabelle estava com um singelo sorriso no rosto, ela
achava incrível a forma de como fazer algo tã o simples como olhar para o céu ao lado de
Simon procurando por desenhos nas nuvens se tornava algo que trazia tantas sensaçõ es
para a morena.
Vai ver esse era o grande segredo do rapaz que estava ao seu lado, a qual Isabelle tanto
tentava desvendar desde o momento que trocou as primeiras palavras com rapaz, ele
transformava coisas simples e que muitas pessoas nã o davam atençã o em algo ú nico e que
trouxesse sensaçõ es tã o boas como a futura jornalista estava sentido no momento.
Isabelle tinha acabo de ter mais uma certeza na vida, ela sempre iria querer se sentir assim
e ainda mais, ela queria se sentir assim ao lado de Simon
- Olha aquela ali se parecer muito com o cachorro. Diz a moça sentando na toalha de mesa
no mesmo momento em que apontava para uma enquanto Simon a observava. - E aquela
outra deixe me ver, aquela se parece com um...
- Coração. Completa Simon sentando se aproximando na moça nã o tinha passado mais do
que uma simples fraçã o de segundos depois que Simon disse quando a moça sentiu os
lá bios macios do rapaz aos seus novamente, em beijo calmo, mas cheios de sentimentos
envolvidos, mesmo que ainda nã o revelados. - Izzy disse que Simon poderia beijar quando
quisesse. Diz o rapaz com um sorriso tímido no rosto assim que tinha encerado o beijo.
- É eu disse. Diz a moça dando vá rios selinhos no rapaz que nã o deixava de sorrir por conta
da atitude da moça.
- Filha o que você está vendo? Pergunta Jocelyn se aproximando da filha da que estava
olhando algo pela janela. - Clary eu... A ruiva mais velha se interrompi assim que ver a que a
filha estava vendo na janela.
- Simon e Isabelle eles... eles...
- Se beijando Clary, já não era tempo concorda comigo? Comenta Jocelyn com um sorriso no
rosto.
-Mãe!
- O que Clarissa? Pensei que você já estivesse preparada para isso, igual a sua mãe.
- Eu tô...
- Eu vejo que sim. Diz a mulher enquanto Clary revirava os olhos. - Não vamos cobrar nada
dele, vamos esperar ele nos dizer, eles ficam tão bonitinhos juntos. Declarar a mulher
deixando a filha para trás.
***
Simon estava assistindo televisã o junto à madrinha e Luke enquanto Clary estava lendo um
dos quadrinhos do melhor amigo. Os três percebia como o rapaz estava diferente depois da
apariçã o de Isabelle.
- Você recebeu uma visita importante hoje, não foi Simon?
- Sim tio Luke a izzy veio me ver. Fala Simon corando o rapaz mesmo se quisesse não
conseguia esconder o que sentia. -Simon quer contar algo importante, só não sabe como
contar.
- Si você sabe que pode nos contar tudo, não vamos te julgar.
- Somos família meu garoto seja o quer for vamos ficar do seu lado. Luke incentiva o rapaz a
falar.
- Simon beijou izzy e izzy beijou Simon. Conta o rapaz extremamente corado.
- Onde? Aqui? Pergunta Luke surpreso.
- Aqui e na casa de Izzy.
- Vocês também se beijaram lá na casa dela? Pergunta Clary supresa, Jocelyn estava do
mesmo jeito também, porém havia um sorriso em seu rosto.
- Sim. Simon só não contou antes por que não estava preparado para contar.
- Simon o que você acha da izzy?
- Madrinha, Simon não consegue explicar é confuso, está mais difícil de explicar do que a
última vez que a madrinha perguntou. Mas o coração de Simon dispara de uma forma
engraçada quando izzy aparece ou sorrir e Simon acaba ficando mais tímido do que o normal
perto dela. Madrinha poderia explicar a Simon o motivo de estar assim?
- Acho que você estar apaixonado querido.
- Apaixonado? Pergunta Simon confuso. - Simon não consegue compreender direito o que a
madrinha quer dizer em está apaixonado, como é estar apaixonado?
- Si está apaixonado é como o Superman e Lois Lane ou Raio Negro e Medusa se sentiam um
pelo outro, um sentimento de carinho e afeto muito forte que ultrapassa o da amizade. Diz a
moça com um sorriso nostálgico no rosto.
- Estar apaixonado querido significar não ver a hora de ver, estar, falar, abraçar ou beijar
essa pessoa, os olhos brilham quando se fala nessa pessoa, coração acelera, tudo treme, você
gagueja, sente um frio na barriga, sente alegria, ansiedade, nervosismo, tudo junto ao mesmo
tempo.
- É uma loucura, mas as vezes é muito bom se sentir assim. Diz Luke olhando para Jocelyn.
- Faz você se sentir mais feliz mais vivo, meu querido. Tudo que você faz é pela aquela pessoa,
ou com a pessoa. É ter ciúmes, é ter desejo, carinho, vontade, ter cuidado. É tudo isso e tantas
outras coisas que só a pessoa que estar apaixonado vai saber e sentir.
- Sabe madrinha, tio Luke e Clary, Simon acha que sinte isso ai, Simon acha que tá apaixonado
pela izzy.
//////////////
Aproveitem enquanto eu ainda estou boazinha kkkk.
Capítulo 15 - Oportunidade
01 de junho, 2018. Nova York, Estados Unidos.

"Há três coisas que não voltam atrás; a flecha lançada, a palavra pronunciada e a
oportunidade perdida."

— Por Dios! Alguém precisar avisar para aquele ser humano que não se misturar estampas,
caso use uma peça listrada a outra imediatamente tem que ser lisa, com exceção da peça ser
um conjunto, mas fora isso é um tremendo absurdo.
— Você virou estilista agora, Santiago?
— É o que parece, já que eu estou aqui perdendo o meu tempo com você.Confessa Raphael
enquanto seguia Isabelle pelo shopping.
— Você fala como se o cartão de crédito sem limites dos meus pais não estivesse aqui em
nossas mãos agora para poder comprar o que quiser sem se preocupar. Isabelle diz com o
sorriso debochado no rosto enquanto Raphael revirava os olhos.
— Às vezes você é tão esnobe, Isabelle.
—Aprendi a ser assim com anos de convivência com você e com o Magnus.
— Olha que cretina. Comenta o rapaz arrancando uma risada de Isabelle.
— Dois insultos em menos de cinco minutos, sinceramente eu não deveria ter dado a você
aquele terno novo. Declarar pensativa.
— É claro que deveria. Agora me diga qual foi à proeza que você vez dessa vez para conseguir
o cartão sem limites dos seus pais?
— Digamos que a minha relação com a dona Maryse anda extremante pacífica nesses últimos
dias, pacífica até demais ao ponto de não discordamos sobre absolutamente nada e ela ter me
dado essa belezinha aqui.
— Sabe algum motivo que se deve isso?
— Essa semana eu passei muito tempo lá em casa, eu até dormir lá no meu antigo quarto,
acho que foi por isso, a minha mãe ela gosta de ter todo controle sobre as mãos dela, então
com toda certeza ver um dos filhos em casa sob o olhar dela com certeza é tudo que ela quer.
— Mas por qual motivo você anda dormindo lá?
— A dona Maryse está trabalhando em uma matéria importante e ela queria que eu
acompanhasse o desenvolvimento de matéria então eu tive que ir para... Isabelle se
interrompe ao ver Clary vindo distraidamente ao lado de George com sacolas em mã os.
Imediatamente ela se lembrou de Simon, nã o que a bela morena nã o se lembrasse sempre
dele e dos lá bios macios e quentes do rapaz que se encaixava perfeitamente nos dela. Nã o
espera nem um segundo para seguir em direçã o aos dois, puxando Raphael pela mã o.
— Para onde você está me levando louca?
— Anda primeiro, pergunta depois.
—Grossa.
— Olá George, Clary. Diz Isabelle se aproximando dos dois e chamando a atençã o de ambos.
— Olá Izzy. Fala George com um sorriso gentil no rosto.
— Oi Isabelle. Declarar Clary com um sorriso discreto no rosto olhando fixamente para a
jovem morena, logo em seguida ela desviou o olhar para o rapaz que estava um pouco atrá s
de Isabelle.
— Vocês estão bem? Pergunta à morena, ela estava doida para pergunta sobre Simon, mas
nã o deixaria transparecer tanto ainda mais que Raphael estava ali presente.
— Estamos bem sim. Responde George ao perceber que Clary nã o responderia.
Clary ao invés de pensar em responder alguma coisa voltou o seus olhar um pouco para
baixo vendo Isabelle e aquela pessoa ainda desconhecida para ela de mã os dadas, ela franzi
o cenho, uma coisa que nã o passa despercebido por Raphael tampouco por Isabelle que
logo tratou de soltar a mã o de Raphael, Izzy nã o deixaria que Clary pensar em algo que nã o
existia, ela de maneira alguma queria aquilo ainda estando mais do que interessada do
melhor amigo da ruiva.
—Bem, esse daqui é o Raphael, um dos meus melhores amigos, além de ser colega de trabalho.
Raphael esse são George, ele luta na mesma academia que eu e bom, essa é a Clary.
— Olá querido e olá lindinha.Fala Raphael acenando para os dois.
— Olá. Declara George e Clary juntos.
— Bem, eu preciso falar a sós com a Isabelle por um breve minutinho, teria algum problema?
Pergunta Raphael.
— É claro que não eu e Clary estaremos sentados em uma mesa aqui próximo, pode ser?
— Sim, será por um breve momento, já voltamos. Fala Raphael lanço um sorriso agradecido e
em seguida os dois se afastam.
— O que foi?
— Eu não acredito nisso, Isabelle.
— Do que você está falando Raphael? Pergunta Isabelle confusa.
— E como pode o Magnus está envolvido nisso também, era para ele estar do nosso lado.
— Raphael, você poderia dizer o que tem nessa sua mente perturbadora.
— Tudo bem não querer contar a seus amigos com quem está se envolvendo, mas chegar ao
ponto de mentir da existência desse seu amigo ai para se envolver com essa bela ruiva.
— O quê?
— Você não precisar fazer isso minha querida, você têm tantos amigos gays na sua vida, não
precisa esconder esse seu lado. Eu sempre suspeitei disso que de baixo desse seu lado
arrebatador com os homens existia uma sapatinha indefesa.
— Qual é a droga que o Ragnor está te dando? Você pode ver que venceu. Enlouqueceu
Raphael?Pergunta Isabelle não se aguentando e gargalhando. —Eu não estou interessada
pela Clary ou por qualquer outra mulher, sinto lhe decepcionar por isso.
— Então quem é essa moça e esse belo rapaz?
— A Clary e o George são melhores amigos do Simon nada mais que isso. Gays, não aguentam
ver um hétero que já quer levar para lado colorido da força, como diria você.
— Se esses héteros soubessem o que estão perdendo.Diz com um sorriso malicioso do rosto e
Isabelle revirar os olhos. — Mas, bem, por que a ruivinha ficou me olhando daquela forma
quando a gente estava de mãos dadas?
— Ela com certeza pensou no Simon quando viu a gente assim, ela deve ter pensando que
você era meu namorado ou algum assim.
— Dios! Eu e você namorados? Que nojo!Raphael fez um careta. — Cancela essa visão do
inferno, estou nauseado, mas com todo respeito, perigosa.
— Não sei se isso é possível haver algum tipo de respeito depois de tudo que você disse, mas
não tô nem aí. Bem, agora que já esclarecemos essa sua loucura vamos eu...
— Você precisar ter notícias do seu Simon, então era por isso que você estava toda
apressadinha me puxando até os dois lindinhos, era para saber noticias dele olha como ela
está gamadinha. Estou pretérito com isso.
— Raphael vai à merda, eu já estou cansada de você. Vem vamos antes que te deixe aqui. Diz
Isabelle puxando o amigo novamente seguindo até George e Clary.
— Voltamos. Declarar Raphael assim que ele e a morena chegaram da mesa dos dois
amigos.
— Sentem aqui com a gente.
— Muito gentil da sua parte belo rapaz. Fala Raphael sorrindo para George que fica meio
desconcertado, Isabelle vendo a situaçã o cutuca o amigo com o cotovelo, a morena nã o
estava acreditando que o amigo estava fazendo. — Mas creio eu que não demoraremos
muito aqui.
— Raphael tem razão. Só gostaria de saber sobre o Simon já tem alguns dias que eu não o
vejo, ele está bem?
—O Si ele está muito bem izzy, inclusive ele...
— Izzy.O sorriso de Isabelle nasceu no rosto sem nem perceber ao ouvir aquela voz.
Realmente era ele, com um belo sorriso no rosto, um copo de sorvete em mã os, levemente
surpreso por vê-la.
— Simon. Diz a moça se aproximando do rapaz. — Acho que temos alguém um pouquinho
desastrado aqui. Diz Isabelle risonha ao perceber que o rapaz estava com o canto da boca
suja, a morena entã o olha para lados a procura de algo para limpar. Acaba pegando o lenço
do terno de Raphael e limpado o canto da boca de Simon que estava sujo fez isso sem nem
se importar com a presença das outras três pessoas principalmente da cara chocado de
Raphael ao ver ela pegar o lenço dele. — Aqui Raphael, obrigada. Diz entregando o lenço ao
rapaz. Que pega com uma carreta e joga em uma lixeira que estava pró ximo ao local que
eles estavam.
— Por nada, Isabelle.
— Prontinho, agora está perfeito.
—Simon não acha que isso seja perfeito.
— Então o que seria perfeito para você, Simon Lewis? Pergunta Isabelle com a sobrancelha
arqueada e um sorriso no rosto.
—Um palavra, oito letras, Isabelle. Declarar Simon com um sorriso gigantesco no rosto.
Aquelas palavras tinham desarmado Isabelle de uma forma que nunca outrora tinha
acontecido. Antes que a moça pudesse ter qualquer reaçã o ou algum dos três que
observavam a cena uma belíssima negra apareceu.
— Ele costuma ser bem rápido quando está animado? Eu o perdi de vista em
segundos.Confessar Maia ofegante chamando a atenção dos cinco, principalmente a atenção
de Isabelle. — Olá. Diz ela simpática para Isabelle e Raphael apenas o rapaz retribui o
comprimento.
— Não se preocupe Maia isso realmente não acontece só com você. Diz George tentando
acalmar a moça. — Certo, Si?
—Oh. Fala Simon corando. — Desculpe por isso.
— Desculpo, mas só se me dizer se gostou de conhecer o local aonde eu trabalho? Pergunta
Maia.
— Simon adorou muito, muito mesmo, não mais do que a livraria da madrinha, Simon ama
muito a livraria, mas lá aonde a Maia trabalha é um lugar bom. Simon pode ir lá outra vez?
— É claro pode estarei o esperando. Fala Maia sorrindo gentilmente para o rapaz. — Bom, eu
realmente preciso voltar agora, foi um prazer encontrar vocês, até uma próxima.
— O prazer foi nosso. Diz George.
— Obrigada por tudo. Agradece Clary.
— Até Maia. Fala Simon acenado para moça. — Você lembra izzy, foi ela que atropelou Simon
de bicicleta sem querer?
— É claro que eu lembro como se esquecer, certo?Pergunta Isabelle dando os ombros vendo
Raphael segurando o riso entã o ela revira os olhos.
— Ela é bem legal.
— Com certeza deve ser. Isabelle murmura, deixando Simon um pouco confuso, Isabelle era
sempre muito animada quando os dois conversam e agora a moça estava um pouco mais
fechada ele já estava preste a perguntar se ela estava triste quando nota alguém que nã o
conhecia do lado do seu amigo George.
— Quem é você?
— Eu sou Raphael Santiago e você nem imagina o enorme prazer que eu tenho em lhe
conhecer, lindinho.Diz Raphael lançando um sorriso para Simon.
— O Raphael é um amigo chato meu Simon.Diz Isabelle se aproximando de Raphael
juntamente com Simon.
— Olá, sou o Simon. Diz o rapaz um pouco tímido, ele nã o se sai muito bem com pessoas
novas.
— Vejo que você tem uma bela relação com a minha querida amiga Isabelle. Diz Raphael com
o sorriso malicioso rosto, ao qual Simon nã o chegou a perceber ao contrá rio de Isabelle que
pensaria na possibilidade de morte de Raphael caso rapaz falasse algo errado para Simon.
— Somos amigos.
— Por enquanto pelo que eu percebo. Sussurra Raphael para se pró prio, mas Isabelle acaba
ouvindo e o fuzila com o olhar, mas em seguida sorrir.
— Acho bom alguém terminar logo esse sorvete antes que ele vire água completamente.
Declarar George chamando atenção do amigo para copo.
—Oh é verdade. Diz sorrindo na direçã o dos dois amigos.
— Qual é o sabor do seu sorvete Simon?
— Limão.
— Esse é dos sabores preferidos da peri... quero dizer da Isabelle.Declara Raphael com um
sorriso no rosto enquanto Isabelle o fuzila com o olhar.
— Simon sabe por isso escolheu limão, tinha tempo que Simon não via izzy, então escolheu
esse sabor para poder se sentir um pouco mais perto de izzy.Fala Simon timidamente por
conta de Raphael e dos amigos. Isabelle tinha se derretido com o que tinha ouvido, ela
queria mais do que tudo retribuí-lo pelas palavras com um beijo, mas estava rodeado de
pessoas naquele momento, se permitiu apenas abrir um belo sorriso para o rapaz.
—Ah, eu acho que Ragnor tem que pegar umas aulas com ele, izzy. Fala Raphael fazendo
Isabella revirar os olhos no momento em que o celular dele toca. —Um minuto eu já volto.
— Izzy quer sorvete?
— É claro que eu vou querer ,você escolheu limão pensando em mim, acho que seria bem
indelicado da minha parte não experimentar para ver se está bom. Fala izzy então Simon com
um sorriso no rosto levar a colher com sorvete até a boca de Isabelle e a suja propositalmente.
— Simon não é o único desastrado aqui. Diz o rapaz rindo limpando o lugar em que tinha
sujado Isabelle.
— Foi você que me sujou Simon.
—Não, não foi, izzy se sujou sozinha. Diz Simon caindo da gargalhada junto com izzy. Clary e
George olham a interaçã o do dois com um sorriso no rosto mesmo que o sorriso de Clary
fosse um sorriso meio discreto, mas era um sorriso.
—Você quer ver que foi você? O George não foi o Simon que me sujou de sorvete?
— Olha pelo o que eu vi foi o Si o que sujou você, izzy.
— Tá vendo Simon Lewis?
— George era para você do lado de Simon. Fala o rapaz decepcionado fazendo George e Izzy
rir ainda mais.
— Não fiquei bravo, você pode ser meio desastrado, mas é um excelente pintor. Diz izzy dando
um singelo beijo no cantinho da boca do rapaz.
—Izzy minha querida, sinto lhe informar, mas temos que volta para a vida real.
— Como assim?
— A rainha das nossas vidas, a sua mãe pediu que voltássemos para Idris, ela te ligou, mas
acho que seu celular deve estar desligado.
— Droga, o que ela quer?Isabelle nã o queria ter que ir e deixar Simon naquele momento
que estava sendo tã o divertido e prazeroso.
— Ela não disse, mas citou que era de extrema importância que você fosse para lá o mais
rápido possível.
— Você vai ter que ir embora agora izzy? Pergunta Simon triste.
— Infelizmente sim, eu preciso ver o que a minha mãe quer comigo. Mas prometo aparecer o
quanto antes para passar bastante tempo com você.
— Você promete de dedinho ir me ver?Pergunta Simon esperançoso.
— Eu nunca vou deixar de te ver, Simon. Declarar Izzy fazendo Simon abrir o belo sorriso.
— Chicoteada, a minha perigosa estar chicoteada. Sussurra Raphael para si próprio.
— Eu prometo de dedinho voltar o mais rápido possível para te ver. Diz estendendo o dedo
mindinho para Simon que logo entrelaça com o da morena. — Até George, Clary. Eu adorei te
encontrar Simon. Fala Izzy dando um beijo da bochecha do rapaz.
—Até, Izzy. Diz Simon dando um beijo na testa de Izzy.
***
— Sabe Isabelle você sempre me surpreender, mas dessa vez você consegui se superar o Simon
é completamente diferente de todos o rapazes que eu vi já com você.
— Você estava quieto demais para meu gosto. Diz Isabelle enquanto os dois seguiam juntos
para as suas receptivas salas.
— Diferente, contudo adorável.
— Vai ver seja por isso que eu me encantei por ele. Diz Isabelle sincera.
— Por isso é por ele ser um baita de um gato. Por Dios! Se eu tivesse solteiro...
— Se você tivesse solteiro você faria o que Raphael?Pergunta Isabelle com um olhar
assassino para Raphael que gargalhava.
— Eu continuaria solteiro obviamente, eu faria nada que você esteja pensamento perigosa.
Como diria nosso amigo Mag, que toda a purpurina do mundo me livre de você encostar um
dedo em mim, agora já não poderíamos dizer o mesmo para a Maia, você que quase mata a
bonitinha lá com olhar, eu vi o momento que ia sair laser pelos seus belos olhos e ela seria
desintegrada todinha. Diz Raphael gargalhando.
— Tem gente que não tem medo do perigo.Diz Isabelle fuzilando o rapaz com o olhar.
— Realmente ela não teve. Bom agora deixe-me ir para a minha sala ver se eu encontro a
Helen e Aline, preciso atualizar ela das novidades.
— É eu ir enfrentar a fera.Diz Isabelle divertida segundo para a sala da mã e. Chegando lá se
surpreendeu a nã o só encontrar a mã e como também o pai, o irmã o mais velho e o seu
treinador. — Se eu soubesse que era uma festa não tinha forçado tanto a demorar para
aparecer.
— Sempre engraçadinha sua filha não acham Robert e Maryse? Pergunta Hogde.
— É a Isabelle é dona de um humor bem interessante.
— Peculiar eu diria, Robert. Diz Maryse.
— Bom, eu tenho plena certeza que vocês todos não estão aqui reunidos para falar sobre o
meu humor.
— Certamente.
— Então diga logo Hodge, solte a bomba.
— Bom, eu tinha dito há uns bons dias atrás que existia uma possibilidade de alguém talvez
participar de um campeonato de luta e esse momento acabou chegando.
— Eu não acredito.
—Pois trate de acreditar, eu vim aqui exclusivamente contar aos seus pais, você que irá
representa a academia em sua categoria na competição em São Francisco.
— Em São Francisco?
— Sim já combinei tudo com os seus pais, será um campeonato longo e delicado muitas lutas
e longos espaços de uma para outra, teremos alguns eventos sobre lutas que eu quero que
você participe junto comigo, vamos passar um mês e meio por lá. Um sorriso de que se
mantinha do rosto de Isabelle desde que soube da notícia vacilou por um momento e sua
mente a levou instantaneamente a Simon.
— Quando vamos?
— Daqui a três dias, então trate que começar a arrumar a suas coisas.

/////////
Os verdadeiros dramas da histó ria finalmente vã o começar...
Peço desculpas a leitora que me pediu beijo sizzy nesse capítulo, contudo prometo de
dedinho lhe recompensar em um pró ximo capítulo.
Capítulo 16 - Medo
04 de junho, 2018. Nova York, Estados Unidos.

"Não há nada que limite mais vida do que o medo."

Com toda certeza aquilo seria uma das coisas mais difíceis que Isabelle iria fazer nos
ú ltimos tempos. Estava na porta da livraria, iria encontrar com Simon ali para contar sobre
a viagem e se despedir, já que ainda hoje ela iria viajar.
— Ele está aqui mesmo?
— Sim, está lá atrás no depósito, disse que iria arrumar umas coisas por lá. — diz George que
já sabia sobre a viagem de Izzy.
— Obrigada.
— De nada, caso precise de algo estarei aqui. — fala o rapaz e entã o a moça vai ao encontro
de Simon.
Ele estava separando alguns pincéis de pintura e logo percebeu uma movimentaçã o no
local em que estava.
— Clary vai pintar hoje? — pergunta Simon de costas para a pessoa que tinha entrado no
depó sito.
— Não é a Clary, sou eu, Simon.
— Izzy. — diz Simon soltando os pincéis que estava separando e indo de encontro a
Isabelle e abraçando-a.
Isabelle tinha um sorriso no rosto.
— Olá Simon. — fala enquanto apreciava estar nos braços do rapaz. Isabelle com toda
certeza se acostumaria em estar ali para sempre.
— Simon sentiu muito sua falta Izzy.
— Mas só foram quase três dias, deu para sentir tanto a minha falta?
— Sim Izzy, muito.
— É eu também senti sua falta nesses dias. — diz ela dando um beijo demorado na bochecha
dele. — Eu tenho algo importante para contar à você.
— É uma surpresa?
— De certa forma sim. — diz Izzy sem jeito.
— O que é? Simon quer saber.
— Você lembra que eu tinha dito sobre participar do campeonato de muay thai? Então
Simon... O Hodge, meu treinador, confirmou que eu irei participar desse campeonato. — fala
Isabelle vendo Simon arregalar os olhos e logo abrir um sorriso.
— Isso é bom, muito bom mesmo.
— Mas tem um pequeno problema nisso.
— Qual problema? Simon está tão feliz que vai poder ver Izzy lutando.
— Esse é o problema Simon. Você não vai poder me ver lutando no campeonato. O
campeonato não será aqui em Nova York, será em São Francisco.
— Mesmo Simon não podendo ver Izzy lutando continua sendo legal.
— Eu ficarei um mês por lá. — diz Isabelle vendo o rapaz novamente ficar surpreso só que
dessa vez o sorriso que ela sempre via no rosto dele e que lhe arrancava suspiros nã o
surgiu, mas sim um abraço. Simon envolve-a em um abraço, um bem apertado tentando se
acalmar e sentir o cheiro adocicado da moça. Os dois ficaram em silêncio por alguns
instantes só sentindo a respiraçã o um do outro. — Sinto muito por isso. Daria tudo para que
essa competição fosse aqui, para não ter que ficar longe de você. — diz Isabelle tentando
acalmar o rapaz.
— Izzy vai... vai ficar esse monte de dias longe de Simon? Simon não vai poder ver o belo rosto
ou o sorriso de Izzy? — pergunta Simon em um fio de voz. Se a morena nã o tivesse com o
corpo colado com o do rapaz ela nã o teria escutado.
— Sim Simon, eu vou ficar esses dias longe e eu infelizmente não vou poder vir te ver, mas
podemos nos falar. — sussurra Isabelle vendo Simon desfazer o abraço para encará-la com
uma careta.
— Izzy vai ficar muitos dias lo-longe vai esquecer... vai esquecer Simon. — diz Simon se
afastando da moça. — Como a Heidi, Erick, Matt, Kirk e como... vai acontecer à mesma coisa.
— Não Simon, olha para mim, isso não vai acontecer. — diz ela, começando a ficar
desesperada com a reaçã o de Simon.
— Simon quer ver a Clary, Simon precisa de Clary. — diz Simon atrapalhado derrubando
algumas coisas do quartinho antes de deixar Isabelle sozinha ali.
— Simon volta aqui. Não é isso que vai acontecer. — diz ela indo atrás de Simon e
encontrando George vindo na sua direção. — Cadê ele George? Eu preciso falar com o Simon,
ele entendeu tudo errado.
— Ele seguiu para a outra sala que tem aqui, a Clary está lá. O que aconteceu?
— Ele pensa que eu vou abandonar ele por conta do campeonato. Mas eu não vou abandonar
ele, não sou tão baixa e fria o suficiente para fazer uma coisa dessas, eu sou completamente
encantada pelo seu amigo para fazer uma coisa dessas.
— Eu sei que você não faria algo assim, só espere agora, ele estar com a Clary. Ele sempre
corre para Clary ou para a Jocelyn quando acha que tem problemas. O melhor que se pode
fazer agora Izzy é esperar, ela já sabe sobre a sua ida para São Francisco, eu tinha a contado
a ela. Clary vai conversar com ele e o Simon voltará mais calmo, acredite esse é um dom da
Clary.
***
— Clary tem certeza de que Izzy não vai abandonar Simon? — pergunta o rapaz enquanto a
moça secava uma lá grima que tinha caído no rosto do rapaz.
— É claro Si. A Isabelle não vai te abandonar, eu posso não a conhecer muito bem, mas eu
vejo o jeito dela com você, acredito que isso não vai acontecer.
— Promete de dedinho?
— Prometo. — diz Clary entrelaçando o dedo mindinho com o do melhor amigo. — Sabe,
isso pode ser uma coisa boa.
— Simon gosta muito de Izzy para ficar um tempão sem ver ela. Como Izzy longe pode ser
uma coisa boa?
— Veja bem, você me disse que queria voltar a tocar, pois Isabelle tinha dito que queria ter
tido a oportunidade de ouvir você tocando, procede o que eu falo?
— Sim, Simon disse isso mesmo.
— Então, esses dias ela não vai estar por aqui, vai ser a oportunidade perfeita para você
ensaiar, já que a Maia disse que você poderia usar os instrumentos que possui lá no
Hunter'sMoon, então você poderá fazer uma surpresa para ela. O que acha da minha ideia?
— Essa ideia é maravilhosa Clary, esse vai ser o prêmio, a surpresa que Simon pode dar a Izzy
quando ela disser que ganhou o campeonato. Obrigada pela ideia, Clary é a melhor amiga do
mundo inteirinho. — diz o rapaz abraçando a melhor amiga, em seguida levantando-a do
chão e a girando e em seguida dá um beijo na bochecha da moça, aquilo tudo tinha arrancado
algumas risadas da ruiva.
— Então, tudo certo?
— Sim, mesmo que Simon sinta muita, muita falta de Izzy, Simon quer que a Izzy vá para o
campeonato e não ficará triste por isso, Simon agora entende que Izzy vai voltar para Simon.
— Ótimo. Bem, agora você deve ir atrás dela provavelmente a Isabelle está preocupada com
você, Simon. Você deve uma conversa à ela.
— Além de um pedido de desculpas, certo Clary?
— Certo.
— Então Simon vai lá agora. Obrigada Clary. Simon ama Clary de montão. — diz dando um
beijo na testa da amiga.
— Eu também amo você de montão Si. — diz em seguida observando o melhor amigo deixar
a sala.
***
Isabelle observava George atender uma cliente na biblioteca ao mesmo tempo em que
esperava Simon inquieta enquanto ele estava com Clary. Ela queria explicar a ele que nã o o
abandonaria, jamais faria isso e ademais queria aproveitar os ú ltimos momentos que teria
com ele antes de viajar.
— Obrigada, volte sempre. — diz George acompanhando a senhora que tinha acabado de
comprar um livro e em seguida segue para o lugar em que Isabelle estava. — Relaxe Izzy,
tudo ficará bem.
— Mas ele está demorando e eu... — Isabelle se interrompe ao ver Simon vindo na sua
direçã o.
— George. Izzy. — fala Simon sem tirar os olhos de Isabelle que também nã o desviava o
olhar do rapaz.
— Será bom vocês irem conversar onde estavam, aqui pode entrar gente e atrapalhar vocês.
— diz George.
Os dois assentem e seguem para o depó sito, onde estavam antes, em silêncio. Isabelle ia na
frente e Simon a seguia.
— Simon... — Isabelle tenta começar a falar assim que chegaram no depó sito, eles estavam
um de frente para o outro, mas Simon nega com a cabeça.
— Izzy por favor não, Simon precisa dizer algo antes que Izzy fale qualquer coisa.
— Diga.
— Simon pede desculpas pela forma que agiu, deixou Izzy preocupada e triste. Isso é tudo que
Simon não quer que Izzy passe, Simon só quer ver Izzy feliz.
— Você não precisa me pedir desculpas Simon, você me deixa sempre feliz Simon.
— Mas não foi o que Simon fez dessa vez, não fez Izzy sorrir, Simon sente muito por isso. Mas é
que Simon tem muito medo de perder as pessoas que gosta, já aconteceu tantas vezes que já
era para doer menos só que... é complicado Izzy.
Era a primeira vez que Simon falava como se sentia em relaçã o à s pessoas que tinham o
abandonado. Ele normalmente sempre guardava para ele, nã o dividia com Clary, George ou
qualquer outra pessoa que fosse, para nã o os deixarem mais bravos em relaçã o a esse
assunto como Simon já sabia que a família dele ficava, entretanto com Isabelle era
diferente. Simon se sentia confortá vel para tratar de qualquer assunto que quisesse com
ela.
— Mas Simon sabe que com Izzy isso não vai acontecer, Clary prometeu que isso não ia
acontecer, Simon confia em Clary mais de que qualquer coisa, Simon também confia muito em
Izzy e se Izzy disse que não vai abandonar, isso não vai acontecer.
— Realmente isso não vai acontecer eu prometo de dedinho para você. — diz Isabelle se
aproximando do rapaz ficando poucos centímetros de sua face. Ela nã o conseguia evitar de
observar o quã o bonito o rapaz era.
— Mesmo doendo Simon já aprendeu a viver sem muitas pessoas, mas Simon não irá querer
ter que aprender a viver sem Izzy. — sussura Simon com certa dificuldade por ter Isabelle tão
próxima.
— Acredite em mim, você não vai precisar aprender a viver sem mim, principalmente em
razão de que eu já não consigo viver sem você. — diz Isabelle aproximando lentamente o
rosto dela ao de Simon, deixando que a ponta do nariz dela roçasse sobre a do rapaz que
tinha fechado os olhos em resposta ao contato.
— Isabelle... — pronuncia Simon em um fio de voz meio perdido.
—Eu voltarei para você, Simon Lewis.
Respiraçõ es descompassadas, coraçõ es batendo em ritmo acelerado. Os lá bios macios e
delicados de Isabelle se uniram aos do rapaz em um beijo diferente de todos os outros. Era
um beijo mais intenso, um explorando a boca do outro. As mã os do rapaz se encontravam
apertando a cintura da morena, enquanto as delas se encontrava entrelaçadas no pescoço
dele. Ao finalizar o beijo Isabelle distribui selinhos pelo rosto do rapaz o fazendo sorrir.
— Eu realmente precisava disso. — diz Isabelle em um suspiro.
— Simon... Simon não sabe nem o que dizer. — profere ainda meio sem reação.
— Só me diga que ficará bem enquanto eu não estiver por aqui. — fala Isabelle com a testa
colada com a do rapaz.
— Simon tem a madrinha, Clary, George e o tio Luke, tudo irá ficar bem Izzy, tudo menos a
falta que irá fazer.
— Eu também sentirei sua falta. Mas prometo ligar para você sempre que eu tiver folga.
— Quando Izzy vai?
— Hoje à noite. — sussurra Isabelle vendo Simon a encarar com uma carreta. — Eu sei que
deveria ter falado sobre isso antes logo quando eu soube, entretanto eu não sabia como dizer
isso a você, Simon. Mas eu tenho o resto de tarde inteirinho para passar com você, antes de ter
que viajar. O que acha de sairmos um pouco? Eu consegui alugar duas bicicletas, já o George
me disse que você gosta de bicicleta, podemos passear com elas por aí e também podemos ir
até o parque que eu te levei quando nos conhecemos. O que me diz? — pergunta Isabelle a um
Simon distraído que erguia uma das mãos até o rosto dela, sentindo a pele macia da morena
sobre a palma de sua mão.
Um encarava o outro sem desviar. Com o polegar sobre o rosto da moça Simon desliza
delicadamente pelos lá bios macios da morena que tinha fechando os olhos.
— Qualquer coisa para estar com Izzy.
Diz Simon antes de selar mais uma vez os lá bios aos de Isabelle em um beijo casto. A
mulher tinha prendido Simon contra a parede em meio ao beijo. Ambos se separam por
falta de ar, entretanto um lindo sorriso tinha nascido do rosto dos dois.
— Então vamos?
— Sim, Simon só irá precisar falar com George e Clary antes. Vem Izzy. — diz Simon puxando-
a.
***
— Eu queria mais que tudo poder ficar mais tempo aqui com você Simon, mas realmente
tenho que ir. — declara Isabelle enquanto abraçava o rapaz em frente à biblioteca.
Os dois tinham passado boa parte da tarde juntos de bicicleta rodando por boa parte do
bairro do rapaz e foram até o parque em que Isabelle o tinha levado quando se
conheceram. Depois foram até um shopping e acabaram encontrando uma cabine que tira
fotos. Isabelle acabou convencendo Simon a tirar algumas fotos com ela. Tomaram sorvete
de limã o juntos. Até que decidiram voltar para a livraria.
— Izzy, Simon vai sentir falta.
— Eu também Simon. Nossa como eu sentirei a sua falta, mas prometo ligar como foi
combinado, certo?
— Certo. — responde o rapaz enquanto recebia um demorado beijo na bochecha.
— Clary e George eu sei que nem preciso pedir isso já que vocês fazem isso com mastreia e a
muito mais tempo que eu, mas cuidem do Simon por mim. — pede Isabelle e os dois assentem
em positivo. — E obrigada por tudo vocês dois. — diz se despedindo de George com um
abraço.
— Tenha uma boa viajem Isabelle. — diz Clary para a surpresa de Isabelle.
— Obrigada. — diz Isabelle com um sorriso sincero lançando a Clary. — Um ultimo abraço
antes de ir, o que acha? — pergunta a morena se referindo a Simon que ao invés de
responder alguma coisa só a abraça.
— Vá lá e arrase Izzy, Simon sabe que consegue. — sussurra Simon para a moça assim que
os dois se desvencilham do abraço, entretendo continuam com rosto pró ximos.
— Tentarei fazer isso por você. Voltarei o mais rápido que puder, Simon Lewis. — diz Isabelle
roubando dois selinhos rá pidos do rapaz antes de seguir para o carro nã o se importando
com a presença de George e Clary.
— Não fica triste Si, ela logo volta. — diz George vendo o melhor amigo com o olhar vago
para o caminho em que a jovem tinha seguido. — Agora quem te viu quem te ver Simon
Lewis arrasando coração, não é Clary? — diz George rindo vendo o amigo ficando corado.
— Clary, não deixa o George falar assim de Simon.
— George para de deixar o Simon constrangido mesmo que seja engraçado. — fala Clary e
George sorri e Simon lança uma carreta para amiga.
— Eu vou contar tudo para madrinha, que vocês estão deixando Simon sem graça.

///////////////
Como vocês acham que serã o esses dias separados?
A partir do pró ximo capitulo começamos o desenvolvimento de saia, casal favorito de vocês
que eu sei.
Nã o poderia perder a oportunidade de brincar com vocês, é mais forte que eu kkkkk.
Capítulo 17 - Saudades e inseguranças
03 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade."

Saudade...
Um sentimento causado pela distâ ncia ou ausência de algo ou alguém. E era de saudade que
o coraçã o da aspirante lutadora de Muay thai e o jovem artista estavam preenchidos.
O que você acha Si da Saga do Clone é um bom gibi para o Diego dá ao seu filho? -pergunta
George a Simon que estava sentado ao seu lado distraído vendo algo no celular. - Si o que
você acha desse gibi? - pergunta George à Simon novamente que dessa vez percebe o amigo
falando com si.
- Sim esse é legal, George. -responde logo voltando a atençã o para a tela do celular. Deixando
o amigo preocupado Simon sempre adorava falar sobre gibis nunca era sucinto no assunto
além de George notar que ele estava meio pra baixo.
- Tem certeza que só tem isso a dizer desse gibi Si?
- Só George, Simon não tem mais nada a falar.
- Bom eu vou preparar esse livro para o Diego levar e volto para conversar com você, tudo
bem?
-Sim.
- Si me diz o que está acontecendo de errado?
- Simon não sabe explicar.
- Você não costumar ficar assim só quando sentia muito falta da Clary, mas ela estava aqui
agora eu não entendo por que você está assim.
- Simon sente falta da Izzy, muito falta da Izzy.
Aposto que ela também sente a sua falta, Si. Você já tentou ligar para ela?
- Já George, mas Izzy não atendeu Simon.
- E por que você não tenta novamente?
- Izzy deve estar ocupada, Simon não vai tentar ligar mais vai esperar Izzy. - diz enquanto
continuava a olhar algo no celular.
- O que você olha tanto nesse celular Si?
- É uma foto com Izzy. -diz Simon corado. - Izzy insistiu para Simon tirar a foto no shopping,
tem outras só que essa foi a que Simon mais gostou. Fala mostrando a foto ao amigo.
- Essa foto ficou ótima. - diz George vendo o amigo ficar ainda mais corado. - Agora me diga Si
como anda os ensaios lá no Hunter'sMoon?
- Está sendo bom.

10 de junho, 2018. Nova York, Estados Unidos.

Simon estava no Hunter's Moon em frente a um palco que existia no local com alguns
instrumentos. Era a primeira vez que ele tocaria em um instrumento depois de tudo que
tinha acontecido.
- Algum problema Simon? - pergunta Maia que estava com o rapaz. Ela ficaria com ele até o
fim do ensaio.
- É que tem bastante tempo que Simon chegou perto ou tocou algum instrumento. Simon não
sabe se realmente consegue.
- Você é uma pessoa forte Simon eu confio em você e sei que você consegue.
- Confia?
- Sim e não é sou eu, a sua família e os seus amigos também confiam em você, eu tenho certeza
que eles sabem que você pode fazer qualquer coisa que você quiser. - fala Maia fazendo com
que Simon criasse coragem e subisse no pequeno palco do local e se aproximasse dos
instrumentos.
- Como Simon sentiu falta disso. - murmura Simon ao pegar o baixo em mã os.
- Simon você já sabe com qual vai tocar a música? - pergunta Maia se aproximando de onde o
rapaz estava.
- Com o teclado, Simon não sabe se está preparado para tocar outro instrumento.
- Me disseram que você irá tocar para alguém, é verdade?
- Sim, o nome dela é Isabelle, a Izzy está participando de um campeonato longe daqui. Ela é
lutadora e é a melhor de todas. Ela queria ter tido a oportunidade de ouvir Simon tocar então
esse será o prêmio que Simon vai dar para a Izzy quando ela voltar. - diz Simon animado ao
pensar como Isabelle ficaria quando o visse tocar.
- Acho que ela irá amar essa bela surpresa. - diz Maia observando a forma como Simon falava,
o brilho no olhar e o sorriso no rosto quando tinha citado a aspirante a lutadora. - Corrija-me
caso eu esteja errada, mas essa Isabelle que você fala é a mesma que encontramos no
shopping com um rapaz?
- Maia está certa, aquela é a Izzy.
- Você deve gostar muito dela já que decidiu voltar a tocar por causa dela.
- Sim, Simon gosta de Izzy, ela é importante para Simon.
- Mas ela é a sua namorada Simon?
- Er... uh... não Izzy não é namorada de Simon. - declara Simon sem jeito.
- Você está fazendo uma coisa tão incrível para ela... é uma pena que não estejam namorando.
Vocês formariam um belo casal.
- Simon concorda com Maia. - murmura Simon para si pró prio. - E Maia?
-Eu?
- Maia namora? - pergunta Simon deixando Maia surpresa com a pergunta.
- Sim, eu e o meu namorado somos donos desse lugar.
- Ele deve ser legal igual a você Maia, eu posso conhecer ele?
- Ele é bastante ocupado Simon, não passa muito tempo aqui, mas eu espero muito que vocês
dois possam algum dia se encontrar.
- Ele sabe que Simon vai vim para cá ensaiar músicas?
- Sabe, acredito que ele tenha adorado essa ideia, esses instrumentos pouco são utilizados e
tendo alguém tão talentoso para tocar será ótimo.
- Maia tem uns rapazes aqui querendo falar com você. Eu permito que eles venham até aqui? -
pergunta um dos funcionários do Hunter's Moon.
- Não, eu irei até eles. - diz Maia um pouco desconfortável. - Simon eu preciso resolver um
assunto pendente, eu já volto.
- Certo. - diz Simon distraído com o teclado a sua frente.
- O que vocês três querem aqui? - pergunta Maia ríspida aos três rapazes que se encontram
em frente ao Hunter's Moon.
- Bem nós... nós ficamos sabendo que daqui a alguns dias bandas iriam tocar aqui e que terá
alguns olheiros por aqui, então a gente queria...
- Sem chance alguma da banda de vocês tocarem aqui, Erick. Eu e muito menos ele
permitimos em hipótese alguma que vocês se apresentem mesmo com a presença ou não de
olheiros aqui.
- Mas essa pode ser a chance das nossas vidas.
-Por favor Maia. - suplica o ruivo.
- Matt nem se eu quisesse eu abriria essa exceção para vocês. Eu já consegui a muito custo
fazer com que ele não impedisse a entrada de vocês aqui, mais que isso não dá. Espero que
tenham um bom dia. - diz Maia seguindo para dentro do estabelecendo deixando os meninos
para trás quando escuta algo.
- Eu não acredito que mais uma vez o seu namorado vai estragar uma oportunidade da nossa
banda. - fala Erick bravo fazendo Maia parar de andar e voltar até onde os três e os encara
bem de perto.
-Vocês sabem muito bem o motivo de nunca tocarem aqui e das decisões que o meu namorado
tomou no passado em relação a banda de vocês, então me digam vocês três quem realmente
são os responsáveis pelos fracassos nas oportunidades da banda fazer sucesso? - pergunta
Maia vendo os três rapazes engolirem a seco e ficarem em silêncio. - Ótimo, realmente foi o
que eu pensei. - fala Maia seguindo de volta para dentro do Hunter's Moon.

03 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.

- E terá ensaio hoje Si?


- Sim.
- E você quer que eu te leve lá? Eu quero muito ver você tocando.
- Simon quer... Antes que Simon completasse a fala o celular começa a tocar. - É a Izzy, Simon
precisar atender depois Simon responde George direito. - diz o rapaz animado.
-Tudo bem Si vou deixar você em paz para falar com a sua heroína sozinha. - diz George indo
arrumar alguns livros.
- Simon.
- Oi Izzy. Você está bem?
-Sim Simon estou bem. Você me ligou mais cedo desculpa não ter atendido, o Hodge
não me deixa ter um momento de paz.
- Simon que pede desculpas por ter ligado quando Izzy estava ocupada.
- Você não me deve desculpas por isso. Como você está?
- Simon está bem Simon só sente muita falta de Izzy, mas Simon sabe que isso é necessário.
Simon sabe a importância desse campeonato para Izzy.
- Eu também sinto muito a sua falta Simon, não vejo a hora desse campeonato ter
acabado e eu poder voltar para casa e te ver e poder te abraçar. Você sabe que eu
passo a maioria do tempo treinando, mas e você o que tanto faz nesses dias que eu
não estou aí?
- Simon sempre passa na casa da madrinha ou na livraria fazendo o que sempre faz, nada de
diferente. - diz Simon sem jeito. Ele odiava mentir e odiava ainda mais quando era para
alguém importante para ele, entretanto Simon sabia que era para uma boa causa.
- Pintando algum quadro novo?
- Sim Simon, Clary e a madrinha estão começando um quadro novo.
- Três pintores maravilhosos juntos, irei querer ver esse quadro quando estiver
pronto.
- Como toda certeza Izzy irá ver esse quadro.
- E como estão o George, Clary, o seu tio Luke e sua madrinha?
- Estão todos bem. Simon esqueceu de dizer que junto com George andou na viatura da polícia
com o tio Luke. A madrinha não gostou muito da ideia, mas Simon achou divertido. O tio Luke
também conseguiu tinta em spray para Simon e Clary, mas disse se caso pinchássemos os
muros da cidade de novo tio Luke irá nos prender.
- Simon Lewis, eu não acredito que você pichou os muros da cidade. Que coisa feia. -
diz Izzy surpresa em tom divertido, ela nã o imaginava que o Simon dela já tinha feito algum
assim.
-Simon era uma criança e só pichou para não deixar Clary e Jordan pichar sozinhos. Quando
será a sua próxima luta Izzy?
- A minha próxima luta será daqui a dois dias estou tão ansiosa por essa luta Simon,
caso eu ganhe eu tenho grandes chances de ir para as quartas de finais.
Enquanto Simon ouvia o que Izzy tinha a falar ele viu Maia entrando na livraria e acenando
sorridente para ele. O rapaz retribui o aceno.
- Simon torce muito para que Izzy conseguia.
- E então vai para lá comigo hoje? -pergunta Maia quando já estava pró xima de onde Simon
vendo o rapaz assentir em positivo. - Eu vou ir olhar uns livros enquanto você terminar aí.
- Quem está aí com você Simon?
- É a Maia, a moça do shopping.
- A moça do shopping eu sei bem quem é.
- Então Simon vai ter que ajudar George e atender a Maia. Izzy vai ficar triste caso Simon
desligue para ir atender ela aqui na livraria?
- Não Simon está tudo bem pode ir atender a Malia. - diz Isabelle e Simon estranhou a
voz da morena tinha ficado diferente.
- É Maia, Izzy. - diz Simon em tom divertido sem entender de fato o que estava acontecendo.
- Oh, sim, Maia.
- Simon promete de dedinho ligar para Izzy depois. Saudades Izzy. Beijos.
- Beijos Simon. -diz Isabelle e antes que Simon dissesse mais alguma coisa a moça tinha
desligado a ligaçã o.
O rapaz franze o cenho confuso por achar que tinha algo estranho, contudo logo segue na
direçã o aonde Maia estava os dois estavam presta a sair da livraria quando encontrar a sua
melhor amiga e a madrinha chegando na livraria.
-Olha que grata surpresa maravilhosa, olá Maia.
- Olá senhora...
- Nada de senhora me chame de Jocelyn.
- Desculpe, olá Jocelyn e olá Clary.
- Olá Maia.
-Maia veio buscar Simon para o ensaio.
- Maia desde já obrigada por tudo que está fazendo, você é uma pessoa maravilhosa.
-Eu não estou fazendo nada demais, acredite você Jocelyn que é maravilhosa.
- Será que eu e Clary poderíamos acompanhar vocês e ir assistir o seu ensaio querido,
queremos ver você tocando faz um bom tempo que nós não o vemos tocar?
-É eu e minha mãe podemos ver?
- Sabe madrinha e Clary a Maia deu uma ideia que Simon gostou muito a surpresa até pode
ser para a Izzy que não sabe que eu vou tocar para ela, mas além de ser para ela será para a
família de Simon também que voltaram a ver Simon tocar então nem a madrinha, Clary ou
qualquer outra pessoa da família de Simon irá poder ver os ensaios de Simon, só no dia que
Simon for apresentar.
- Acho que não considero mais a Maia tão maravilhosa assim. - declara Jocelyn fingindo estar
brava e arrancando risos de todos. -Então, estaremos esperando você aqui querido.
- Certo madrinha.
03 de julho, 2018. Califórnia, São Francisco.

- O que ainda faz aqui Isabelle? Pensei que não aguentava mais ficar na academia como você
mesmo tinha dito meia hora atrás? - pergunta o mestre de Isabelle vendo a morena sentada
em um dos bancos da academia segurando um celular e um pedaço de papel que o
treinador já tinha identificado o que era por ter visto ela outras vezes com aquele papel.
- É eu disse, mas vou deixar para sair mais tarde e aproveitar a noite desse lugar maravilhoso.
- Cuidado hein Lightwood... amanhã a senhorita terá treino, nada de abusar.
- Confie em mim Hodge, eu sou responsável.
- É eu sei, sei como você é responsável como seu treinador é meu dever conhecer bem você
Isabelle, entretanto eu desconheço como anda esse seu coração.
-O que você quer dizer com isso Hodge?
- Eu vejo o seu interesse pelo amigo do George, vejo como você olhar para o rapaz, sei que
você está tão apegada a ele que sente muito falta dele.
- Como você sabe disso?
- Além de conhecer você muito bem, como já disse antes, eu sou muito observador Isabelle e já
vi você várias vezes nesse quase um mês que estamos aqui com esse conjunto de fotos na mão.
- diz apontando para o conjunto de fotos que Isabelle possuía nas mãos.
- Tiramos no dia que eu viajei pra cá.- diz distraída lembrando-se do dia das fotos.
- Vejo que ele não é igual aos rapazes que você já se relacionou.
- Você está coberto de razão Hodge. Eu nunca me senti tão vulnerável como agora.
- Ele me aparenta ser um ótimo rapaz e acredito que tudo vai se sair bem entre vocês, contudo
eu espero que isso não acabe lhe desconcentrando.
- Pelo contrário, eu acredito que o Simon seja mais uma força para mim. Ele acredita muito
em mim e eu quero muito ganhar esse campeonato para realmente ser o que Simon acredita
que eu seja.
- É assim que se fala Lightwood, mas eu sei que de qualquer forma você já é uma campeã
independe de qualquer resultado.
Nesse momento o celular de Izzy tocar era uma videochamada de Raphael.
- Irei deixar você falar com os seus amigos. Até a amanhã Lightwood.
- Até mestre e obrigada. - diz Isabelle e em seguida fica sozinha para atender a vídeo
chamada, na tela nã o só aparecia Raphael, mas Magnus também.
- Olha quem apareceu os seus amigos, morenos, altos, bonitos, sensuais e gays. - fala
Raphael animado arrancando risadas de Isabella.
- Gay só você aqui Raphael. Olá meu docinho. - diz acenado para Isabelle.
- Realmente, você trabalha para os dois lados. Olá minha perigosa gostosa.
- Trabalhava, agora não mais, só para deixar claro.
- Olá rapazes. Vejo que alguém se divertiu bastante essa noite com o Ragnor, certo Santiago?
- Felizmente eu não posso negar que seja verdade, mas que noite! - diz Raphael
malicioso e Magnus e Isabelle faz uma carreta.
- Você está bem docinho?
-Estou sim Mag. - diz em meio a um suspiro. - E vocês como estão? Raphael não precisa
responder eu já tenho uma ideia de como esteja. - diz Isabelle vendo o latino rir.
- Estamos bem docinho.
- Uns mais que outros, mas estamos todos bem, perigosa.
- Ao contrário de você docinho que não me aparenta estar tão bem como disse, a sua
carinha não me engana, você está com cara que chupou limão e não gostou. O que
está te deixando descontente querida?
- Para mim a Isabelle está com a cara de enjoada de sempre.
-Obrigada Raphael.
-De nada perigosa, você precisando... - diz cínico. - Eu já sei o motivo da perigosa
estar estranha Mag, ela não falou com o Simon ainda.
-Olha você presta para alguma coisa Raphael. Realmente pode ser isso.
- Os dois estão completamente enganados eu já falei com Simon hoje, mesmo que isso não seja
da conta de vocês.
-Então o que aconteceu docinho? Diga para os seus melhores amigos. Você pode ter
falado com o Simon, entretanto eu sei que tem a ver com ele, certo?
- Certo.
- Fale para a gente então.
- Eu não sei bem explicar o que eu estou sentindo, mas tem uma garota, a Malia.
-Eu não acredito que eu vivi para ver Isabelle Lightwood admitindo estar com
ciúmes, esse momento é meu. - diz Raphael animado recebendo uma revirada de
olhos de Isabelle. - Além disso, o nome dela é Maia não Malia.
- Para mim tanto faz é a mesma coisa. E eu não estou com ciúmes. Eu só não gostei do Simon
ter preferido ir ajudar a Maia que tinha acabado de chegar na livraria ao invés de ficar
conversando pelo celular comigo. - fala Isabelle contrariada vendo Magnus e Raphael rir.
- Você dizer que não tá com ciúmes do Simon é a mesma coisa de eu dizer que sou
atraído por mulheres. - diz Raphael fazendo uma careta nojo assim que tinha
terminado de falar arrancando risadas de Magnus. - Não existe outra definição, você
está com ciúmes sim Isabelle.
- E olha que de ciúmes nós entendemos, docinho.
-Não, vocês não entendem.
Isabelle nã o queria admitir, mas estava com ciú mes de Simon com Maia, ele era a pessoa
mais incrível que Isabelle já tinha conhecido e ela tinha receio de perde-lo para a outra
moça, ainda mais por estar tã o longe do rapaz e nã o poder vê-lo ao contrá rio de Maia.
- Não existe problema em você sentir ciúmes docinho a maioria das pessoas que
conhecem o amor sentem e é normal.
-Mas...
- Você gosta dele? - pergunta Magnus interrompendo Isabelle.
- Gosto, eu gosto muito do Simon. Mas... droga eu não consigo explicar, eu só consigo pensar
que eu estou aqui e ele... Merda eu penso nele o tempo todo. E eu gosto de passar tempo com
ele. Ele me faz rir. E eu gosto do sorriso dele. Sabe, um lado da boca sobe antes do outro... -
profere Isabelle, a morena poderia ser bem desenvolta não tinha medo de dizer o que pensava,
entretanto quando se tratava de sentimentos o que ela sentia de verdade sempre fora uma
pessoa fechada. - Eu não sei o que eu estou sentido admito que possa ser um pouquinho, mas
bem pouquinho mesmo de ciúmes, contudo não é só isso. Sinto falta dele quando ele não está
por perto. Eu só gosto dele.
- Chicoteada, muito chicoteada! - fala Raphael e Isabelle revirar os olhos.
- Além dos ciúmes, que você resolveu assumir o que está sentido, você está sentido
insegurança algo que dificilmente Isabella Sophia Lightwood sente. Tem receio em
estar longe e que deixe de ser importante para o seu Simon, o que eu duvido muito
disso pelo pouco tempo que tive com rapaz vi o jeito dele com você e tenho certeza
que ele está encantado por você como vocês estas por ele.
- Obrigada Mag.
- Esse Simon é diferente mesmo eu nunca vi a minha perigosa assim.
- Realmente ele é, Santiago.
-Mas não se preocupe Lightwood enquanto você estiver por aí eu e Mag cuidaremos
do seu Simon.
- O que vocês dois irão aprontar?
- Não se preocupe perigosa, deixe com a gente.
Capítulo 18 - A volta
30 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"A vantagem da espera está no prazer do encontro."

Isabelle nã o tinha proferido nenhuma palavra desde a decolagem do voo de Sã o Francisco


até o aviã o ter pousado em Nova York. Ela observa o aglomerado de pessoas andando de
um lado para o outro enquanto ela esperava pelas malas tanto as dela como as do
treinador, ambos estavam para deixar o aeroporto para pegar um tá xi quando sã o parados
por três pessoas.
— O que esse três estão fazendo aqui? — pergunta Isabelle apontando para o Alec, Magnus e
Raphael.
— Viemos buscar vocês qual é a surpresa, perigosa?
— Mestre, eu não acredito que você contou para eles que desembarcaríamos hoje. — diz
Isabelle indignada pois nã o estava com um bom humor naqueles ú ltimos dias.
— Isabelle poderia me explicar o porquê desse visual? — pergunta Raphael ao ver a amiga
vestida com moletom preto enorme em que não dava para ver as mãos da morena e usando o
capuz com um óculos enorme no rosto. — Eu pensei que você estivesse vindo de um
campeonato e não de um assalto. Magnus como estilista você precisar dá umas dicas para a
sua melhor amiga.
— Raphael vai a merda.
— Eu estava sentido tanta falta dessa forma carinhosa que só você me trata Isabelle.
— Papai e mamãe infelizmente não poderam vir te buscar aqui no aeroporto Izzy, tiveram
alguns compromissos e não conseguiram desmarcar. Papai pediu mil desculpas disse que
tentará te recompensar por isso de outra forma. — diz Alec observado o estado da irmã, ele
sempre fora muito preocupado com Isabelle.
— Que seja, por mim tanto faz. — diz Isabelle começando arrastar a mala deixando os
quatro homens para trá s. — Vamos, eu tenho o dia longo hoje.
— Você passou mais de um mês longe Isabelle. Não ganhamos nem um abraço? — diz
Magnus fazendo Isabelle parar de andar, voltar até os homens e dá um abraço e beijo na
bochecha dos três.
— Eu senti muita falta de vocês rapazes. Até mesmo de você Raphael, que é um alivio quando
fico longe dele.
— Olha como é cretina essa perigosa mentindo e sendo cínica, realmente é minha cria. — diz
Raphael fazendo o Magnus rir e arrancando apenas um sorriso fraco de Isabelle já o
deixando em alerta a respeito da moça.
— Depois nos acertamos. Mas agora precisamos ir. — diz Isabelle seguindo pegando a mala
novamente, mas dessa vez seguindo com os quatro homens. — Mestre obrigada por tudo.
— Eu que lhe agradeço Isabelle, você não sabe como eu estou orgulhoso de você. Você ficará
bem?
— Eu sempre acabo ficando mestre, você sabe disso.
—Esperarei você na academia.
Essas tinhas sidos as ú ltimas palavras proferidas antes de Hodge pegar um tá xi ao ver que
Alec tinha o carro da morena estacionado em frente ao aeroporto e que poderia deixar
Isabelle com ele.
— Agora próxima parada apartamento da Izzy, vamos ver como aquela sua casa anda.
— Não! Alec, eu preciso ir em um lugar antes de fazer qualquer outra coisa. — diz Isabelle
vendo o irmã o ficar confuso e nã o dando nenhuma atençã o aos amigos que possuíam um
sorriso malicioso no rosto.
— Aonde você quer ir Isabelle? — pergunta Alec.
— Em uma livraria, eu preciso ver uma pessoa. Têm as coordenadas no GPS. Eu poderia
seguir sozinha daqui e ir para lá sozinha, mas sei que vocês não me deixarão em paz.
— Exatamente, docinho.
— Eu posso saber pelo menos quem vamos encontrar? Por acaso é aquele seu amigo que você
foi visitar no hospital?
— Não diria que seja um amigo. —diz Raphael baixinho só para Isabelle escutasse.
— É ele mesmo o Simon. E Alec antes que você me pergunte mais alguma coisa a respeito do
Simon só responderei a suas indagações depois.
***
— Eu sinceramente preferia que vocês três me esperassem no carro do que vir comigo.
— Você acha mesmo que vamos perder esse momento de reencontro do meu futuro casal?
Nunca perigosa.
— Você é ridículo Raphael.
— E você está toda nervosinha por que vai encontrar o Simon. — diz Raphael e leva uma
cotovelada meio forte na barriga. — Ok parei sua chata.
— Ótimo. —diz Isabelle assim que tinha entrado na livraria sendo seguida pelos três
rapazes. Ela logo estranhou nã o ver Simon e nem George, mas sim Jocelyn que fica surpresa
assim que vê Isabelle.
— Olá queridos, Isabelle é maravilhoso lhe ver, senti a sua falta. Você está bem? — diz Jocelyn
vindo e cumprimentando Isabelle.
— Digamos que sim.
— Maravilha. É bom rever vocês, Raphael e Magnus...
— Você já os conhecer Jocelyn? — pergunta Isabelle confusa.
— Sim os seus dois melhores amigos apareceram aqui a uns dias atrás.
— Vocês realmente veriam aqui?
— Falei que veríamos.
— Tivemos uma excelente conversa eu Simon e seus dois amigos, entretanto esse outro rapaz
eu não tinha visto.
— Desculpem nossa falta de educação esse é o meu irmão mais velho Alec. Alec essa é a
Jocelyn uma amiga e madrinha do Simon.
— É um prazer lhe conhecer Jocelyn. — diz o rapaz cumprimentando a mulher.
— O prazer é meu Alec, fique à vontade.
Antes que alguém dissesse algo mais alguém apareceu os interrompendo e chamando toda
a atençã o para si.
— Simon eu preciso muito da sua ajudar com ideias de cores, ainda bem que você... — Clary se
interrompe ao ver que não era Simon que tinha chegado. — Eu escutei vozes pensei que
fossem os meninos que tivessem chegado. Desculpa atrapalhar a conversa de vocês. Olá
Isabelle e olá para os outros. —diz Clary um pouco sem graça, mas sendo cumprimentada por
todos de volta.
— Pelo que eu percebi não encontrarei Simon aqui? Ele não sabe que eu iria chegar hoje e eu
queria fazer uma surpresa.
— Aposto que se ele soubesse que você viria não teria saído querida.
— Ele saiu com o George. Foram até o Hunter's Moon Isabelle.
— Hunter's Moon?
— Sim, é um dos melhores lugares aqui do bairro depois dos novos donos. Está uma
maravilha. É um bar, mas sempre tem shows ao vivo lá. — diz Clary.
— E funciona assim tão cedo para o George e Simon terem ido para lá?
— Não, só costuma funcionar mais tarde é só que a Maia é proprietária, então os meninos
foram para lá encontrá-la.
— Ah, sim a Maia. — diz Isabelle com um sorriso forçado no rosto.
— Sinceramente se eu fosse essa Maia eu começava a pensar na hipótese de fazer um seguro
de vida. — murmura Raphael divertido para Magnus.
— Bom, eu só passei mais para ver o Simon já que ele não está... eu ainda não fui em casa e
tenho bastante coisa para colocar em ordem. Depois eu apareço aqui.
— Ótimos estaremos lhe esperando e com certeza dessa vez com o Simon.
— Por favor não digam a ele que eu apareci, quero fazer uma surpresa.
— Combinado.
***
— Por onde você está indo Alexander? Eu não fui por esse caminho quando eu vim para
livraria? — pergunta Magnus para o marido.
— Eu não costumo andar por aqui Magnus estou seguindo pelo o que o GPS está me
informando.
— Então essa é uma conversa casual de casados, por isso que eu e Ragnor não cassamos.
Isabelle seguia o caminho quieta ouvindo os dois amigos e o irmã o falando quando vê uma
cena ainda bem de longe que lhe chama a atençã o: George e Simon na calçada carregando
umas caixas para dentro de um estabelecimento sem camisas junto a mulher que ela tinha
encontrado no shopping.
— Alec para o carro! — diz Isabelle sem pensar direito no que estava fazendo, ela só queria
ver Simon.
— Para que Izzy? O que foi? — pergunta Alec confuso.
— Sem perguntas Alec, só pare o carro eu preciso descer.
Assim que o irmã o tinha parado o carro Isabelle atravessou a rua correndo só parou assim
que estava bem perto de Simon que ainda nã o tinha percebido Isabelle por estar de costas.
— ... e Simon não sabe quando vai falar com Izzy.
— Eu sei quando Simon. — fala Isabelle chamando a atençã o de Simon, George e Maia.
O rapaz estava surpreso e com o maior cuidado colocou a caixa que estava segurando no
chã o, mas sem tirar os olhos de Isabelle e foi se aproximando bem devagar, ele estava sem
acreditar que era Isabelle. Quando ficou à centímetros dela tocou na bochecha da moça
fazendo um carinho.
— Não é uma miragem... é Izzy de verdade. —diz Simon olhando intensamente para Isabelle
e quando ele sorriu para ela fez o coraçã o da moça derreter.
— É sou eu de verdade Simon. — diz Isabelle abraçando Simon, nada além daquele abraço
importava no momento como se o tempo tivesse parado e só existissem os dois naquele
momento. Nã o tinham Maia ou George que observava contentes ou Raphael, Magnus ou
Alec que estavam se deslocando para onde Isabelle estava. — Eu senti muito a sua falta.
— Simon também sentiu muita falta de Izzy. — diz Simon que desfaz o abraço. — Por que
Izzy não falou que ia chegar? Simon iria mais George ou Clary no aeroporto.
— Porque eu queria fazer uma surpresa para você Simon, eu fui te ver na livraria, mas você
não estava lá.
— Oh Simon veio para o Hunter's Moon para en... para ver a Maia junto com o George sinto
muito por isso.
— Você não precisar sentir por isso Simon eu estou aqui te vendo agora não estou?
Entretanto, eu te vi aqui por acaso, eu não sabia onde ficava esse lugar.
— Simon está acostumado a vir para cá, hoje Simon foi bem desastrado. Maia estava
ensinando a Simon e George a fazer uma bebida docinha que Simon pode beber, mas Simon
acabou derramando na roupa de Simon e de George. Foi divertido. — diz Simon enquanto
Isabelle observava o rapaz de perto ela nunca tinha o visto sem camisa antes.
Ele era definido, o rapaz nã o era tã o definido como Isabelle já tinha visto antes, mas era
perfeito para Isabelle. Tudo em Simon era perfeito para a moça. Também percebeu uma
grande e profunda cicatriz em baixo do peitoral do rapaz e tinha outras bem pequenas que
nã o ficavam muito evidentes assim.
— Agora Simon e George estavam ajudando a Maia com as caixas. — diz o rapaz e moça
entã o percebe que tanto George e Maia ainda estavam ali os observando, entã o acena
timidamente para dois, um pouco mais séria olhando para Maia.
— Ah então por isso que a Isabelle desceu do carro desesperada... para ver o Simon. Pareceu
muito na vez que ela deixou o peru queimar e foi desesperada para cozinha. — diz Raphael se
aproximando de onde Isabelle estava junto a Magnus e Alec.
— Aquele ali é o Simon? — pergunta Alec aos demais que estava com ele.
— Sim aquele é o Simon, Alec.
— É ele que faz a sua irmã ser uma pessoa bem melhor assim como você fez e faz comigo.
— Vocês dois não comecem que eu sou sentimental. Por Dios! Como eu queria ter umas
roupas aqui para poder lavar naqueles tanquinhos.
— Deixar a Isabelle ouvir isso, ela te mata.
— A Isabelle tirou a sorte grande isso sim.
— Simon tem um pedido a fazer para Izzy.
— Você e seus pedidos Simon. O que você quer dessa vez?
— Simon quer ver os olhos de Izzy. Simon pode tirar os óculos de Izzy?
— Eu acho que é melhor nã... tudo bem pode tirar. — diz Isabelle meio contrariada ela nã o
conseguia dizer nã o para o rapaz ainda mais por que nã o queria ter que tirar o ó culos.
— Posso?
— Pode. — fala Isabelle suspirando se preparando para o momento em que Simon tirasse o
seu ó culos. A expressã o de animaçã o de Simon mudou quando ele tinha tirado o ó culos do
rosto de Isabelle e viu que olho esquerdo da moça estava roxo.
— Izzy você está machucada! — fala Simon preocupado ao ver uma das pessoas que mais
gostava estava machucada.
— Simon eu não quero que se preocupe. Eu estou bem é só um simples olho roxo.
— O que aconteceu Isabelle? — pergunta Alec se aproximando vendo o olho roxo da irmã .
—Dios! Nem maquiagem arruma aquele olho da Isabelle.
— Eu estava em um campeonato de luta Alec você queria o que que eu saísse exatamente
como entrei? Pelo menos um lugar roxo eu teria que ter. — diz Isabelle tentando não só
acalmar o irmão como também Simon.
— Então só foi o olho roxo?
— Não. — Alec já ia começar a dizer algo, entretanto Isabelle decidiu continuar. — Mas isso
não relevante agora Alec. Além disso, onde anda a sua educação que a dona Maryse lhe deu
com tanto carinho e dedicação, se apresente por favor. — diz Isabelle fazendo o irmão
lembrar que ninguém o conhecia.
— Realmente você está certa Isabelle, me desculpe, eu sou Alexander, mas podem me chamar
de Alec, eu sou irmão mais velho da Isabelle. E você deve ser o Simon é um prazer lhe
conhecer.
— É eu sou o Simon, amigo da Isabelle é um prazer para Simon conhecer Alec.
— Amigo da Isabelle? Modesto ele. A Isabelle está tão chicoteada por ele e o Simon ainda está
chamando-a de amiga. Eu queria ter uma amizade como essa dos dois antes de ter conhecido
o Ragnor. — diz Raphael fazendo Magnus rir e chamando a atenção de todos para ele
inclusive de Simon que percebe os dois pela primeira vez no local.
— Raphael, Magnus!! —diz Simon indo até onde os dois estavam e deixando a Isabelle com
uma careta no rosto. — Quando vão na livraria de novo para Simon poder mostrar mais
livros e para contarem histórias?
— Logo lindinho acredite. — diz Raphael observando Simon que agora estava mais de
perto.
— Eu não acredito Simon que você me trocou por esses dois? — pergunta Isabelle ficando ao
lado de Simon e fuzilando Raphael com o olhar já que o rapaz estava secando Simon, o
latino logo desvia o olhar e abre um sorriso sem graça no mesmo momento que em Isabelle
tinha colocado o ó culos no rosto novamente. Alec tinha ido se apresentar para Maia e
George.
— Simon não troca Izzy, só veio ver o Raphael e o Magnus. Os dois foram na livraria e
contaram algumas histórias.
— Que tipo de histórias relevantes esses dois poderiam contar para você Simon?
— De livros e suas Izzy quando era mais nova.
— Eu não acredito Raphael Santiago e Magnus Bane Lightwood que vocês fizeram isso.
— Foi tão revigorante lembrar do seu passado na escola Isabelle, era o que eu tinha de mais
animado para participar na época. — diz Raphael dando risada.
— Você fala assim como se quase nunca fosse para sala do diretor.
— Hábitos difíceis de serem deixados.
— Simon, eu queria tanto poder ficar mais tempo aqui com você só que a minha mala nem em
casa eu deixei ainda...
— Simon entende, Izzy deve estar bem cansada?
— É... um pouquinho. De verdade queria poder ficar, mas terei que ir. Podemos marcar de se
ver mais tarde o que você acha?
— Pode ser na casa da madrinha hoje à noite.
— Ótimo eu aparecerei, sozinha dessa vez.
—Olha como são perigosos, já vão marca de se encontrar sozinhos, imagina o tanto de coisa
que pode acontecer. — diz Raphael fazendo Simon corar.
— Para Raphael larga de ser idiota. — fala Isabelle no momento que Alec se aproxima de
onde eles estavam.
— Aqui é um excelente lugar para comparecer à noite a proprietária é super gentil. Qualquer
dia desses comparecemos aqui.
— Acho uma ótima ideia. — diz Raphael segurando o riso ao ver as feiçõ es de Isabelle.
— Bom, é melhor irmos. — diz Isabelle.
— Sim vamos Isabelle, tenho muita coisa na Idris para organizar. Até qualquer dia, foi bom te
conhecer Simon. — diz Alec, os outros também se despedem de Simon, George e Maia e
Isabelle fala com os dois que estavam um pouco mais afastados.
— Eu apareço lá mais tarde. — diz Isabelle com o rosto bem pró ximo ao de Simon.
— Simon estará esperando. — sussurra o rapaz enquanto Isabelle de olhos fechados roçava
a ponta do nariz dela sobre o do rapaz o deixando sem jeito.
— Até a noite Simon Lewis. — diz dando um selinho rá pido no rapaz e saindo correndo até
o carro do irmã o.
— Então, será hoje a noite que teremos uma apresentação na casa da tia Jocelyn?
— Sim será hoje. — diz Simon animado.
— Demorou muito. — diz Raphael assim que Isabelle entra no carro e o irmão começa a
seguir em direção a casa da morena. — Conhecendo a pessoa que você é Isabelle com certeza
você estava marcando território na frente da bonitinha lá. Acertei? — pergunta Raphael
segurando o riso e Isabelle não responde nada, possuía apenas um sorriso no rosto. — Pelo
seu silêncio e esse sorriso idiota já temos a resposta. Nos diga o que fez. Quer dizer não diga,
eu não quero ficar com inveja de não poder fazer com o Ragnor agora. Me deve vinte dólares
Alec, eu falei que não deveria subestimar a inteligência desse ser supremo que é a minha
digníssima pessoa, eu conheço muito bem a Isabelle e agora ando conhecendo esse lado
ciumento dela e estou adorando.
— Como vocês dois tem a audácia de apostar uma coisa envolvendo o meu...
— O seu o quê Isabelle? Admite.
— Eu não sei o que me incomoda mais nesse momento se é esse meu olho roxo ou você
Raphael. — diz sorrindo cinicamente para Raphael.
— Izzy caso queira desabafar sobre esse campeonato... — o sorriso que possuía no rosto de
Isabelle sumiu assim que o irmã o tocou no assunto.
— Está tudo bem Alec, eu não quero falar sobre isso.
***
Simon estava agitado em seu quarto. Além de estar nervoso o rapaz estava ansioso pelo o
momento de extrema importâ ncia para ele que seria voltar a tocar em pú blico. Ele já tinha
feito uma grande conquista ao voltar a tocar um dos instrumentos e era apenas uma mú sica
que tinha ensaiado porque o rapaz nã o tinha se atrevido a tocar outra, contudo ele sabia
que aquele seria o início de um novo processo de aprendizagem como em tantas outras
coisa já tinha acontecido.
— Acho que não tem problema em entrar sem bater já que a porta está aberta, certo? —
pergunta Isabelle chamando atenção de Simon.
— Izzy! — diz Simon indo até Isabelle e abraçando a moça. Assim que desfaz o abraço
Simon segura na mã o de Izzy e percebe uma mancha no antebraço além de tocar na testa
da moça perto de um pequeno corte que possuía.
— A sua madrinha levou um susto ao me ver cheia de hematomas, não deixei eles evidente
quando a vi mais cedo e como o Raphael falou a maquiagem não faz milagre de cobrir muito
bem, passei um tempo para dizer a ela que estava tudo bem.
— Simon não tinha visto esses outros machucados antes.
—Simon como eu disse a sua madrinha a minutos atrás eu estou bem e...
— Dói muito?
— Não tanto eu... — Isabelle se interrompe ao sentir um toque suave dos lá bios de Simon
em um dos hematomas que existia em seu braço. — O que você está fazendo Simon? —
pergunta Isabelle de olhos fechados aproveitando a sensaçã o que os delicados lá bios de
Simon estavam trazendo agora para o seu rosto.
— Simon não gosta de ver Izzy machucada, então está tentando fazer com que Izzy sare logo.
Não pode fazer isso mais cedo, então Simon está fazendo agora. — diz Simon fazendo Isabelle
sorrir para o rapaz. — Está ajudando?
— Eu não sei. Talvez você Simon devesse distribuir mais beijos.
— Assim? — pergunta o rapaz assim que beijou o rosto de Izzy mais uma vez.
—É só que não pode ser só um, tem que ser vários por todo o rosto não pode ficar nenhum
lugar sem receber, senão eu não vou sarar. — diz a morena com um sorriso sacana no rosto
enquanto entrelaçava os abraços ao redor do pescoço de Simon.
— Vários e por todo o rosto?
—Sim vários e por todo o rosto. — responde Isabelle enquanto recebia os beijos no rosto.
— Por que Simon tem a sensação de que Izzy está tentando se aproveitar de Simon? —
pergunta Simon rindo ao ver a cara que Isabelle tinha feito.
— Eu nunca faria algo assim com você Simon Lewis. — sussurra Izzy bem próximo ao rosto
do rapaz. — E lhe digo algo mais, faltou um lugar no meu rosto que não recebeu beijo para de
fato poder sarar.
— Onde?
— Aqui. — diz Isabelle tocando nos lá bios com um sorriso no rosto, contudo antes mesmo
de deixar Simon tomar qualquer atitude ela o beija um beijo calmo, Simon tinha sentido
falta daqueles lá bios macios e quentes, assim que o encerra distribui vá rios selinhos nos
lá bios do rapaz. — Agora sim estou bem melhor. E você nem imagina o quanto Simon Lewis.
— Izzy também não sabe o quanto Simon está feliz em ter Izzy aqui hoje.
— Então esse é o seu quarto. — diz Isabelle observando o quarto do rapaz tinha muito livros,
vários desenhos nas paredes, algumas fotos, tintas e montes de pinceis. — O que fazia que
estava te deixando tão concentrado antes de me ver na porta do seu quarto? Admito que te
observei por alguns segundos.
— Praticando a escrita, Simon ainda tem dificuldade em voltar a escrever muito bem como
antes.
— Você não precisar se cobrar a voltar a fazer tudo como era antes Simon, a cada dia nos
tornamos novas pessoas. Deixamos coisas para atrás e obtemos outras, é assim que acontece
com todos não deixaria de ser assim com você. — diz Isabelle fazendo um carinho no rosto do
rapaz e dando um beijo na bochecha do mesmo.
— Realmente não é equívoco quando Simon fala que Izzy é a heroína de Simon. — diz Simon
enquanto Isabelle voltava a entrelaçar os braços ao redor do pescoço do rapaz e brincava
com os fios do cabelo dele.
— Realmente eu sou a sua heroína e tentarei ao máximo não apenas lutar por você, como
também lutar junto a você, já que o maior herói aqui é você Simon Lewis. — diz Isabelle
sincera deixando Simon sem palavras, então o beija novamente.
— Obrigada Izzy.
— Você não precisa me agradecer por falar a verdade Simon.
— Não é só por isso Izzy, é por ter dado a oportunidade de Simon ter conhecido Izzy, quando
Izzy foi falar com Simon na academia. — diz Simon meio tímido fazendo o coração de Isabelle
derreter ela então dá um selinho no rapaz. —Oh Simon esqueceu.
—O que você esqueceu Simon?
— De pergunta sobre o campeonato? Como foi Izzy? — pergunta Simon e Isabelle engole a
seco.

/////////
Atrasada, mas aqui estou.
Nã o aguentei deixar eles separados por vá rios capítulos, podem dizer, sou boazinha demais
né?? kkkk
Capítulo 19 - Passado

Olá galera!!!
Perdoem-me pelo sumiço, para compensa-los um capítulo maior do que o habituado.
/////////////
30 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Errar, superar, aprender e recomeçar. É assim que deve se levar a vida."

— E então Izzy como foi o campeonato? Você foi a campeã?


— Simon, então... — Isabelle nã o sabia como falar para Simon que tinha apostado tanto em
que Isabelle iria ganhar. — Bem,eu cheguei até as fases eliminatória, mas só cheguei até a
semifinal.
— Bem, não se pode ganhar sempre Izzy.
— Eu queria ter consigo ganhar aquela merda Simon, eu treinei tanto... queria poder dá
orgulho a minha família, queria poder orgulhar você. — diz Isabelle indignada pela primeira
vez ela estava se abrindo em relaçã o a como estava sentido com a perda no campeonato, ela
tentava demonstrar para os outros que estava bem com isso, mas com Simon era diferente.
— Iz... — diz Simon fazendo um carinho no rosto de Isabelle tentando acalmá-la. —Izzy
orgulha Simon só por existir, pelo fato de tentar, Simon aposta que também seja assim com a
família de Izzy. Terá outros campeonatos e Simon sabe que Izzy irá ganhar vários. A única
coisa que não pode acontecer é Izzy se a abater na primeira derrota que pode ter um o gosto
amargo agora, mas só deixará a conquista mais adocicada. — declara o rapaz recebendo um
selinho que foi se intensificando para um beijo mais intenso até que os dois se separam com
sorriso no rosto.
— Você é incrível Simon Lewis. — diz distribuindo mais beijo pelo rosto do rapaz.
— Por que isso?
— Por você ser quem é. — a morena iria beijar o rapaz mais uma vez até que George entrar
no quarto do rapaz.
— Simon eu vim te... — diz George percebendo que estava atrapalhando algo. — Me
desculpem eu não queria atrapalhar... eu... Simon está tudo pronto. — diz deixando o quarto
do amigo constrangido.
— Acho que deixamos o George constrangido. — diz Isabelle tentando conter a risada.
— Ótimo está pronto. — diz Simon animado e ao mesmo tempo ansioso.
— Do que George está falando?
— Izzy logo irá descobrir. Agora vamos! — diz Simon puxando Izzy delicadamente, ele nã o
queria machucar mais. Quando chegaram a sala encontraram todos sentados esperando os
dois. — Agora Izzy senta aqui do lado do George que Simon tem algo importante para
mostrar. — diz o rapaz enquanto Isabelle sentava ao lado de George confusa.
— Você sabe do que o Simon está se referindo? — pergunta Isabelle ao George que sorri.
— Sei, mas não posso falar Izzy, você logo vai entender. — diz George enquanto Isabelle
observava Simon que estava dirigindo a uma parte específica da sala e só assim Isabelle
percebeu que tinha um teclado.
— Ele vai... — diz Isabelle animada.
— Sim, ele vai. — diz George feliz.
Todos estavam na expectativa de ver Simon tocar, nã o tiravam os olhos do rapaz.
— Bom, Simon acha que vai tocar agora, assim param de olhar tanto. — diz Simon fazendo
George, Luke e a madrinha rir. Tanto Clary quando Isabelle estavam serias em uma
tamanha expectativa em ver Simon tocar.
— Isso é tão importante para a gente, querido. — diz Jocelyn com um sorriso no rosto
— Simon sabe que é um momento importante por isso quer dedicar a todos os familiares de
Simon, para mãe Elaine e Rebecca que tão sempre com Simon, para o tio Luke que me deixa
andar na viatura da policia mesmo que a madrinha não goste, para o George que conversa
sobre gibis mesmo não gostando muito de gibis, toda pessoas deveria ter um amigo como
George, para a madrinha que a pessoa mais amável e simpática que existe no mundo, para a
Clary que foi é e sempre será a melhor amiga de Simon, a minha irmã mais nova que a vida
deu a Simon. — diz Simon falando para cada um enquanto olhava para a pessoa e sorria até
que chegou em Isabelle aonde parou alguns segundos a observando. Iz... — começar a falar
sorrindo para a morena que retribuiu o sorriso, os dois não precisava de muitas palavras
bastava um troca de olhares e sorrisos para aquecer o coração um do outro. — Para Simon,
Izzy é a melhor lutadora de todas de qualquer forma, não importa as vitorias e nem as
derrotas para Simon achar isso. Simon vai cantar agora... ah tem mais uma pessoa que Simon
quer dedicar à música ao primo do aquamen onde quer que esteja.
— Primo do aquamen. Você lembrou do apelido? — diz Clary nostá lgica olhando para
George de uma forma triste.
— Sim, Simon conseguiu se lembrar nem só disso como também se lembrar de como Clary
gosta disso. — diz Simon sorrindo começando a tocar vendo Clary surpresa.
Assim que Simon terminou de tocar, uma das mú sicas que Clary mais amava, photograph
do Ed Sheeran, todos sem exceçã o nenhuma permanecia em silêncio olhando para Simon,
as mulheres estavam muito emocionadas, Jocelyn tinha o rosto molhado de lá grimas. As
outras duas conseguiram se segurar.
— Então o que acharam? Gostaram? — pergunta Simon levantando e arrumando a postura
meio tenso.
—Foi maravilhoso, meu querido.
— Você foi muito bem meu garoto, não é George?
— Com toda a certeza.
— Mesmo? —diz Simon meio supresso. — Mas... mas Simon errou algumas notas e só tocou
não cantou...
— Simon, você foi incrível. — diz Isabelle interrompendo o rapaz.
— Você me deixou sem palavras, Lewis. — diz Clary levando e indo em direçã o a Simon e o
abraçando.
— Realmente você foi muito bem cara. — diz George se aproximando do amigo junto com
todos os outro.
— Você tocou maravilhosamente bem. — diz Isabelle dando um beijo na bochecha de
Simon. Todos estavam ao redor de Simon elogiando o rapaz.
Aquele momento era de suma relevâ ncia para Clary, ela estava muito emocionada e
precisava ficar um momento sozinha foi entã o que depois de elogiar mais um pouco o
melhor amigo seguiu para fora de casa.
— O que vocês acham de brindar esse momento com bolo? — perguntara Jocelyn recebendo
um sim em uníssono.
— Eu te ajudo Jocelyn. — diz Izzy seguindo Jocelyn. Já na cozinha enquanto olhava se o bolo
já estava pronto Jocelyn cuidava de secar as lá grimas.
— A apresentação de Simon foi bem emocionante.
— Não tenho dúvidas.
— O Simon com certeza é muito agradecido por tudo que a Clary e você pelo que fizeram.
— Querida, no meu caso é diferente, não é o Simon que é grato a mim, eu que sou grata ao
Simon, eu devo muito ao Simon, o meu menino me fez superar uma das fases mais difíceis da
minha vida me ajudou a superar problemas e me deu o ânimo necessário para ter a Clary e
cuidar dela. — diz Jocelyn deixando Isabelle surpresa e confusa. — Eu já passei por tantas
coisas querida você nem imagina.
— Com certeza eu nem consigo imaginar.
— A Clary não foi a única filha que eu tive.
— Não?
— Não, eu tive outro, o nome dele era Jonathan, infelizmente ele morreu.
— Eu sinto muito, Jocelyn você não precisar falar sobre isso comigo eu...
— Obrigada pela sua condolência querida, já faz muitos anos que isso aconteceu apesar de
que nenhuma mãe está preparada a ver o filho morrer antes de si própria, espera que ele
vivesse realizasse os seus sonhos, constituísse uma família, a dor da perda de um filho é
sufocante, atenua com tempo, todavia permanecerá comigo até o meu último suspiro.
— Mas o que aconteceu? — pergunta Isabelle logo seguida batendo a mão na cabeça se
dando conto do que tinha feito. — Desculpa Jocelyn pela pergunta aposto que não quer
responder e não precisa responder, eu não quero ser invasiva é que eu adoro ouvir histórias,
não é à toa que escolhi jornalismo faz parte de quem eu sou e...
— Tudo bem querida, eu quero dividir essa história com você. — diz Jocelyn sorrindo fraco
ao ver o desespero de Isabelle tentando acalmar a moça. Além de imaginar que nã o era do
feitio se mostrar desconfortá vel como estava, Jocelyn percebia que a moça tinha o maior
cuidado e se tornava de certa forma vulnerá vel quando diretamente ou indiretamente
Simon estava envolvido. — Adianto que seja uma história meio longa está pronta para ouvir?
— pergunta Jocelyn a Isabelle. — Ademais pelo que vejo alguém muito em breve se tornará
parte da família e teremos que nós conhecer mais. — Jocelyn pensou em dizer, porém
preferiu ficar quieta.
— Jocelyn você está confiando em mim para contar algo importante da sua vida o mínimo, é
que eu esteja minimamente pronta para escutá-la.
— Antes que qualquer coisa querida... Você é uma eficiente jornalista, eu já a considero como
uma minha querida, acredito que saiba quem é foi o General Valentim Morgenstern?
— Sim, eu sei quem é, ele foi uma das principais figuras do exército norte americano em que
liderou a sua equipe a um ataque ocasionado a morte de vários civis sendo mais de sessenta
deles civis inocentes no bombardeio de 1996 no Iraque durante a Guerra fria.
— Exatamente, ele foi responsável isso. — diz Jocelyn amargamente. — Bom, querida talvez
você não saiba só que eu já fui casada antes do Lucian, Valentim Morgenstern é o pai tanto do
Jonathan como da Clary. — declara Jocelyn vendo Isabelle surpresa. — Todos que ficam
sabendo acabam sempre se surpreendo já que tanto o Valentim e eu não permitíamos que a
vida pessoal fosse revelada, então poucas pessoas sabem sobre eu já ter sido mulher dele e
sobre os nossos filhos. Eu conhecia o Valentim desde criança era um ótimo pessoa a qual eu fui
já apaixonada e até me casei, entretanto com os anos no exército mudaram bastante ele, eu
nunca concordei com o que o Valentim fazia para mim a guerra nunca vai ser uma boa opção
eu odeio essas disputas de poder que tiverem e que existe até hoje.
— Concordo veemente com você, Jocelyn.
— Prezo muito pela paz, Isabelle, acredito muito em uma das citações de Mahatma Gandhi
quando ele dizia que "Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho." Contudo não
são todos que pensa assim, como eu e como eu vejo em você também. O meu filho Jonathan
sempre fora fissurado pelo pai, sempre seguia o Valentim quando podia mesmo que eu não
aceitasse. Em um dia especifico um pouco menos de vinte anos atrás, eu implorei para os dois,
para que o Jonathan ficasse comigo e não viajasse com Valentim, a minha relação com o meu
ex marido estava se tornando completamente difícil muito por conto dos bombardeios que
você citou que eu não aceitava o que ele estava fazendo. O meu filho não aceitou e... e foi a
última vez que eu o vi o meu filho vivo com oito anos de idade. Dois dias depois deles viajarem
eu recebi a notificação de uma emboscada envolvendo o meu ex marido e o meu filho com
mais três pessoas em que os veículos que os cinco estava foram abordados por duas pessoas
desconhecidas que atiraram vinte vezes cada no carro em que eles estavam.
— Oh meu Deus Jocelyn, eu sinto muito eu não sei o que dizer...
— Como eu já falei antes está tudo bem, querida, de certa forma conseguir superar esse fato
trágico.
— Pelo que eu me lembre quando estudei esse caso não foi relatado pela impressa o que
aconteceu de fato na morte do General e nem quem estava com ele.
— Não foi muito relatado para a impressa por pedidos dos familiares das vítimas, além de ser
uma forma de proteção para os familiares temendo que essas pessoas que nunca foram
descobertos tentasse matar algum familiar das vítimas. Por isso que alguns dias depois da
morte deles que eu descobrir que estava gravida da Clary e o Lucian me convenceu a me
mudar.
— Você já conhecia o Luke?
— Sim desde muito nova, conhecia o Lucian e a irmã mais velha dele Amantis era meus
amigos. Como disse, Lucian conseguiu me convencer a vim morar aqui, ele iria se transferir e
não queria me deixar sozinha em Washington já que não seria bom eu continuar lá já que
poderia ser perigoso e eu tinha que pensar na Clary por isso me mudei para cá para essa casa.
No início, quando eu cheguei aqui não conhecia ninguém passava muito tempo sozinha
apesar do Lucian quando dava ia me visitar, eu me sentia muito a dor de perda do meu filho
foi aí quando eu comecei a ficar doente. Me sentia sempre exausta, e dormia o dia todo comia
bem pouco não sai de casa, eu não tinha ideia do que estava acontecendo lá fora foi quando
eu fui diagnosticada com início de depressão, eu sempre pensava que não viveria para cuidar
da Clary, odiava a vida por ter me tirado o meu filho, por me ter deixado apenas com uma
criança que ainda nem tinha nascido. E foi quando eu estava praticamente no fundo do poço
que eu conheci as pessoas que me ajudaram a curar a depressão além do Lucian, sendo elas a
Elaine e o menino engraçadinho e atrapalhado, eles tinham se tornado meus novos vizinhos
junto a irmã mais velha Rebeca.
— Simon. — diz Isabelle deixando um sorriso contido escapar do rosto de Isabelle ao
imaginar Simon criança e de como ele deveria ser incrivelmente fofo quando pequeno.
Jocelyn também tinha um sorriso no rosto ao lembrar do dia que conheceu o menino
engraçadinho que se tornaria peça fundamental na sua vida.
— Sim ele próprio, provavelmente você não sabia Isabelle que a casa ao lado que está fechada
pertence ao Simon, quando Elaine se mudou para a casa ao lado, ela sempre foi muito
simpática comigo me convidada sempre para tomarmos chá logo se tornado amigas a casa da
Elaine era o único lugar ao qual eu tinha vontade de ir, o Simon sempre pedia para contar
histórias para ele e para Rebeca. — diz Jocelyn sorrindo nostálgica ao lembra de ouvir os
pedidos de Simon "Etólia Docilyn?". — Elaine precisava de uma babá que ficasse com Simon já
que ele era pequeno para ir para escola ainda como Rebeca já fazia então ela me fez a
proposta de cuidar dele já que ela confiava muito em mim e Simon me adorava eu não
conseguir resistir a proposta e aceitei, eu precisava de algo que ocupasse a minha mente que
não fosse a morte do Valentim ou a de Jonathan, cuidei de Simon durante todo o meu resto de
gestação, ele não me dava trabalho nenhum, sempre era muito comportado. Consegui superar
a minha depressão no fim de período gravidez da Clary, todos que convieram comigo na
época que eu estava doente acredita que a única coisa que curou a minha doença foi o
tratamento que foi acompanhada pelos doutores Benjamim e Elizabeth Branwell pais da
Lydia que provavelmente você já conheceu. —diz Jocelyn e Isabelle assente em positivo.
— Sim eu conheci, ela aparenta ser ótima do que faz.
— Com toda certeza a Lydia é uma excelente profissional e possuiu um coração de ouro e eu
não sei o que seria de nós sem ajudar dela no acidente de Simon.
—Acredito que ela tenha sido fundamental.
— De fato não é à toa que Simon só quer se consultar com a Lydia é a médica favorita dele
como o mesmo intitula. Mas voltando ao que eu estava te contando não foi só o tratamento
que me curou, mas sim passar tardes e mais tardes me divertido com o meu menino
engraçadinho que se encantava com os quadros que eu pintava, se encantava mais ainda
quando eu deixava ele brincar com as tintas e as telas, com as histórias que eu contava que
não gostava muito de tomar banho, entrando adorava quando eu o arrumava. Eu voltei a ter
animo para a vida para poder cuidar de Simon, ele me fez ter animo para ter a Clary. Você
poderia adivinha quem foi a primeira pessoa que sentiu junto a mim a Clary mexer na minha
barriga?
— Simon.
— Exatamente, ele era o mais animado com a minha gravidez adorava sentir a Clary se
mexer conversava horas com Clary, tinha dias que falava mais com Clary dentro da barriga
do que comigo, você pode perceber como os dois já eram conectados desde antes da Clary
nascer.
— É eu vejo como os dois são ligados, admiro a relação dos dois e como a Clary é bem
protetora com Simon,acho que a sua filha até hoje ainda não confia em mim. — diz Isabelle
com sorriso fraco.
— A Clary pode ter pegado e ainda pegar no seu pé Isabelle em relação a Simon, mas eu peço
encarecidamente que releve, ela não faz isso por maldade, ela faz isso tentando cuidar de
Simon eles são mais do que melhores amigos, são irmãos, o Simon está presenta na vida da
Clary desde primeiro momentos de vida dela e ela dá vida de Simon a partir que nasceu uma
já estava presente na vida do outro bem antes da Clary nascer. Quando a Clary pensa na
palavra irmão vem o Simon na mente dela, sei que a minha filha também pensa no Jonathan,
mas a primeira pessoa sempre será o Simon.
— Como eu já disse eu admiro demais essa relação dos dois acho incrível e de certa forma eu
entendo a Clary, eu tenho três irmãos e eu tenho pena de alguém caso os machuquem. —diz
Isabelle fazendo Jocelyn sorrir.
— Acredito muito em quem diga que a vida é uma caixinha de surpresa já que para quem
pensava que nem conseguira cuidar de uma única filha que possuía no ventre naquela época
depois de ter um filho morto, não saberia que ia acabar tendo mais três filhos que a vida
daria. — diz Jocelyn distraída ao lembra de como os outros meninos além de Simon tinha
entrado em sua vida.
— Simon, George e Jordan.
— Você sabe sobre o Jordan? — diz Jocelyn com um sorriso fraco no rosto.
— Infelizmente sim e eu não consigo entender pelo que me disse esse Jordan era bem apegado
ao Simon, ele não merecer algo assim ele é o ser mais incrível que eu conheço.
— Concordo querida. Entretanto o acidente que gerou o diagnóstico do Simon a morte do
Azazel, Rebeca e da Elaine mexeu muito com todos deixou sequelas que irá perdurar até o fim
das nossas vidas, a minha filha se tonou uma pessoa mais seca e amadureceu muito rápido e
George ele trancou o coração, ele perdeu alguém que amava e desde então eu não o vejo
dando outra chance para amor e o Jordan... como você já sabe ele não consegue se aproximar
de nenhum de nós como antes desde o acidente principalmente do Simon.
— Jocelyn ainda tem contado com ele?
— Não como eu gostaria e queria que realmente fosse, ele me liga de vez enquanto manda
mensagem dizendo que está bem, mas tem muito tempo que eu não o vejo. Você não sabe
Isabelle o quando eu daria para ter os meus cinco filhos vivos juntos aqui hoje e que a relação
dos quatro não tivesse mudado.
— Eu sinto muito por isso.
— Escolhas, temos que conviver com as consequências mesmo que doa para ambos os lados.
— Jocelyn, eu espero muito que eu consiga ser pelo menos uma pequena parte da mulher
incrível, corajosa e sabia que você é.
— Querida acredite você juntamente com minha menina serão muita mais incríveis que eu
muito mais corajosas e muito mais sabias, tenho plena certeza que o meu menino acertou
muito bem na escolha que fez. — antes que Isabelle pudesse ter qualquer reação Simon
aparecer onde as duas estavam e abraça Izzy em seguida beija a bochecha de Jocelyn.
— Simon sentiu falta. O que fazem?
— Eu estava contado a Isabelle uma pequena parte da minha singela vida.
— Oh, Simon queria ter escutado também.
— Prometo de dedinho que você estará na próxima vez que eu falar. — diz Jocelyn
entrelaçando o dedo ao de Simon. — O que os dois acham de comer o pedaço de bolo?
— Simon ama os bolos que a madrinha prepara. —diz Simon animado fazendo Isabelle e
Jocelyn sorrir.
— Acho que vou considerar isso como um sim. E você Isabelle quer? — Isabelle iria responder
quando Clary entra na cozinha pela porta dos fundos chamando a atençã o dos três.
— Eu posso falar um minuto com você Isabelle? — pergunta Clary.
— Claro Clary. — diz Isabelle levemente surpresa. — Eu já volto.
—Simon promete de dedinho que guarda o bolo de Izzy e de Clary para quando voltar e
promete não deixar a madrinha comer o bolo todo. —fala Simon sorrindo ao ver a expressão
que a madrinha fez.
— Eu que irei promete que não deixarei você comer o bolo todo Simon.
— Simon nunca faria algo assim de novo. — fala Simon fazendo as três mulheres rir antes
das duas mais novas saírem para o quintal.
— O que eu tenho a dizer é bem rápido você logo poderá ir comer o bolo que a minha mãe fez,
eu só quero lhe agradecer. — diz Clary deixando Isabelle bem confusa. — Eu não sei se você
de fato entende a grande importância o que aconteceu mais cedo. O Simon voltou a tocar sei
que foi apenas uma música, mas essa única música tem o significado sem tamanho para mim,
minha mãe e todos nós. Eu sempre fui ainda sou meio esquentada, inconsequente e a coisa que
mais me acalmava sempre foi ouvir Simon tocar e cantar, eu fugia das aulas só para poder
assistir escondidas as aulas de música só para poder ouvir principalmente Simon tocar e
cantar eu não tenho a mínima ideia de porquê disso. —Clary já possuía o rosto todo banhado
de lágrimas. — Você não tem noção como se tornou agonizante para mim quando eu trouxe
para casa, ele pouco se comunicava as poucas palavras eram: sim, não e casaco, era só o que
ele falava para cima e para baixo. Simon só queria ficar no quarto sem comer direito nem
andar tinha pavor se ouvisse algum baralho de instrumento e hoje ele voltou a tocar até
cantou um pequeno trecho de uma música. Ao ver ele tocando hoje por o simples momento eu
me sentir como antes quando eu tinha toda a minha família unida, em que a minha única
preocupação era a faculdade ao invés de ir ao hospital pelo menos uma vez por mês e me
preocupar todos os dias com o Simon e com Jordan se ele está bem, e eu devo esse momento de
hoje a você tudo, não reclamo dessa vida que eu tenho agora, pois ainda tenho o meu melhor
amigo ao meu lado, mas foi muito importe para mim.
— Clary, eu não...
—Talvez Simon esteja certo em dizer que você é como uma heroína que o salva dos problemas
e o ajuda a ser uma pessoa melhor. Diz Clary, Izzy sorrir fraco em saber o que Simon pensava
dela. — E eu lhe agradeço por isso agradeço muito...
— Clary, você não tem nada o que me agradecer como você disse o Simon chegou aqui sem
quase falar e olhar como ele está hoje, ele tocou para todos nós isso com certeza graça a você
a Jocelyn a sua família, eu não possuo nem uma pingo desse oceano de evoluções que vocês
ajudaram o Simon a passar. Se tem alguém que tem a agradecer para o resto da vida a
alguém sou eu por vocês terem ajudado a pessoa em que eu estou completamente apaixonada
a ser quem é. — diz Isabelle arregalando os olhos ao perceber o que tinha dito, mas logo
colocado um sorriso no rosto por ter admito pela primeira vez o que ela estava sentido.
— Admito que no início achei que você não se importasse realmente com Simon, achei que só
era mais uma riquinha mimada que estava entediada, e que queria só ocupar um pouco a
mente através do Simon e quando cansasse sumiria, mas eu estava enganada e eu fico muito
feliz por esta enganada. E acredite, você não é a única apaixonada, eu conheço muito bem o
melhor amigo que tenho. —diz sorrindo para Isabelle, era a primeira que de fato a moça
sorria para a Isabelle.
— Obrigada Clary.
— De nada Isabelle. Amanhã estaremos indo para o Hunter's Moon, eu, Simon e George quero
que vá e leve seus amigos seria uma noite agradável.
— Claro, eu vou e os levo.
— Bom, acho que agora deveríamos ir comer o bolo preparado pela minha mãe antes que ela
e Simon comam tudo antes que possamos experimentar.
— Vamos. — diz as duas seguindo para a casa.
— Isabelle uma última coisa. — diz Clary fazendo Isabelle parar e a encarar. — Eu ainda
continuarei implicando com você caso seja necessário e você ainda vai ser ver comigo se
machucar o Simon.
— Disso eu não tenho dúvida Clary. — diz Isabelle fazendo Clary sorrir as duas continuaram
a seguir para dentro da casa.
Isabelle tinha comido o bolo que estava delicioso aproveitou a oportunidade de participar
da conversa em família de Simon sentada ao lado dele com as mã os entrelaças, ela nã o
negaria que em certos momentos prestava mais atençã o em ver os dois com as mã os
entrelaçadas do que propriamente na conversa, com Simon também nã o teria sido
diferente. Quando já era tarde resolveu se despedir de todos principalmente de Simon que
a levou até o carro e ainda recebeu um maravilhoso beijo dele e resolveu ir para casa.
Chegando em casa Isabelle jogou as chaves e o casaco no sofá quando tomou um susto ao
ver quem estava em sua casa.
— E eu pensando que não poderia existir mais emoções para mim hoje. — diz Isabelle ao ver
praticamente toda a família na sua casa a sua espera.
— Eu realmente espero que a outra esteja muito pior maninha. —diz o homem com um
sorriso debochado que era inconfundível.
Capítulo 20 - Encontro
31 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."

— Eu garanto que pelo menos iguais a mim eu as deixei Jonathan. — diz Isabelle sorrindo
para o irmã o enquanto ele vinha em direçã o dela para lhe dar um forte abraço. — Senti
muita falta de você maninho.
— E eu de você maninha. Sabe, eu sei que o Alec é especialista em cortar o clima quando o
assunto se resume a mim, agora você Isabelle é novo. — diz de forma debochada assim que
desfaz o abraço fazendo Isabelle rir principalmente depois de a ver a cara que Alec tinha feito
e como ele estava ficando vermelho. — E nem faça essa cara Alec, os momentos sempre foram
mais constrangedores para a minha pessoa e para as meninas do que propriamente para
você.
— Sabe Jonathan você fala de uma forma como se nunca tivesse atrapalhado o Alec e o
Magnus. — diz Isabelle rindo com o irmão enquanto Alec continuava vermelho. — Falando
nele onde está o Mag?
— De fato isso aconteceu uma vez, contudo Isabelle só foi para mostrar ao Alec como eu me
sinto quando ele me coloca nesse tipo de situação constrangedora. — fala rindo com Isabelle.
— Magnus estava resolvendo alguns problemas e infelizmente não pode vim. Seria
interessante a presença dele nessa nossa pequena reunião, aposto que ele iria apreciar.
— Ainda bem que isso nunca aconteceu comigo. Imagina a situação. Ele iria era apreciar
preparar a nossa morte se ouvisse o que estamos falando.
— Vocês dois chegam. — diz Alec e os dois irmã os mais novos se acabam ainda mais em rir.
Sempre foi comum entre os três que Isabelle e o irmã o fizessem Alec passar por vergonhas.
Antes que eles continuassem a falar mais sobre Alec, Robert e Maryse se aproximaram de
Isabelle.
—Isabelle o que aconteceu com você? — pergunta Maryse tocando no rosto da filha.
— Mãe vou falar a mesmo que falei ao Alec, eu participei de um campeonato seria estranho se
eu voltasse para casa do mesmo jeito que saí, ao menos um olho roxo eu teria que ter.
— Mas querida não foi só um olho roxo, você está muito machucada. Se eu soubesse que você
estava assim tinha ido lhe encontrar cedo do aeroporto, não teria reunião que me impedisse.
Você foi ao médico? O que você acha de irmos olhar esses seus machucados direito?
— Eu estou bem pai. Não preciso de médico posso cuidar disso aqui sozinha.
— O Alec deve ter falado só que é importante citar novamente, minha querida, eu e sua mãe
pedimos desculpas por não termos comparecido no aeroporto hoje, sentimos muito por isso.
— Tudo bem pai e mãe, isso foi cedo, já passou.
— Ficamos esperando a sua presença hoje mais cedo na revista. Sentimos a sua falta quando
Alec apareceu sem você.
— Foram muitos dias fora de casa mãe eu tinha muitas coisas para colocar em ordem aqui.
— Então por que não a encontramos aqui? Iriam fazer vinte minutos que chegamos aqui e
queríamos lhe ver, eu e seu pai tivemos a grande surpresa do seu irmão aparecer sem saber de
nada com o Jonathan completamente doido para te ver... Então resolvemos vir todos para cá e
não te encontramos, depois disso resolvemos te esperar.
— Conhecendo a Isabelle com certeza estava em alguma balada com o Raphael, a Aline e a
Hellen e só chegou agora. Eu estou achando cedo, já que das baladas ela sempre chega de
manhã e agora é pouco mais da meia noite.
— Errou feio, Jonathan.
—Então onde cê tava? E por obséquio Isabelle não me chame de Jonathan, mas sim por quem
eu sou de verdade, Jace.
— Obséquio... parece que alguém está andando muito com a vovó Imogen lá na Inglaterra.
— Isso tudo é ciúmes Izzy? — pergunta Jace com sorriso debochado.
— Voltando ao assunto que realmente importa agora, onde você estava Isabelle?
— Pelo menos foi bom no lugar que você estava, chegou com um sorriso no rosto. Onde estava
querida?
— Eu fui fazer uma visitar à algumas pessoas incríveis que tinha tempo que não os via.
— Por acaso é esse seu amigo misterioso que você não quer nos contar sobre?
— Sim, ele mesmo.
— Amigo misterioso? — pergunta Jace malicioso. — Desde quando Isabelle tem novos amigos
que não sejam os nossos. Quem é esse amigo Isabelle?
— Alguém importante que talvez num futuro próximo vocês conheçam. — diz Isabelle vendo
a cara da mã e que nã o tinha gostado da resposta e a de Jace sorrindo maliciosamente para
ela.
— Para quem falou há alguns meses atrás que talvez em algum dia nós poderíamos conhecer
esse tal amigo e agora diz num futuro próximo, acretido que temos uma boa evolução. Estou
ansioso para conhecer esse seu amigo. — diz Robert contente enquanto Maryse continuava
com a cara fechada.
— Eu sei bem que tipo de amigo misterioso a Isabelle de fato tem, e que irá apresentar. Eu sei
bem a irmã complicada que eu tenho. — sussurra Jace a irmã que lhe dá um empurrão.
— Já que é tão difícil conseguir tirar uma simples reposta de você Isabelle em relação a suas
amizades, a sua vida pessoal que parece que é algo que a sua família não precisa e nem tem
que saber, então pelo menos nos conte como foi o campeonato? Qual foi a sua posição? Como
uma legitima Ligthwood tenho certeza que...
— Eu não consegui chegar nas finais, parei nas semis por nocaute. — diz Isabelle
decepcionada com a cabeça baixa.
— É uma pena minha querida, mas só foi o seu primeiro campeonato tenho certeza que nos
próximos você irá ser superior a esse.
— Pai tem razão só foi o primeiro Izzy. — completa Alec.
— Maninha esse só foi o seu primeiro campeonato e você já conseguiu estar na semifinal
imagina os próximos. — fala Jace e Isabelle sorri fraco para os irmãos e o pai.
Maryse preferiu observar a cena e nã o comentar sobre o ocorrido. Isabelle sabia a mã e
muito exigente que possuía, a que nã o admitia falhas, Robert sempre foi muito exigente
como Maryse, entretanto ele incentivava muito os filhos quando nã o conseguem alcançar o
objetivo e vê os erros como um desafio a mais.
— Antes de eu juntamente com seu pai deixarmos a sua casa Isabelle quero comunicar algo
importante para os meus três filhos.
— Lá vem bomba. — diz Jace para Isabelle.
— Eu e Robert iremos dar um jantar a uma grande amiga nossa, ela acaba sendo mais minha
amiga por termos estudado juntas, que virá para a nossa cidade para esse jantar. Conto com
a presença dos três sem desculpa, será em casa e o jantar será amanhã à noite.
— Estaremos lá mãe com toda a certeza. — diz Alec e os outros dois assentem.
— Assim espero além de esperar que não tenha atrasos. — diz Maryse olhando diretamente
para Jace e Isabelle que possuem sorrisos sem graça no rosto. — Aviso também que além da
minha convidada o Maxwelll virá passar a semana com a gente e irá participar do jantar, ele
chega amanhã cedo. — diz Maryse vendo a filha mais nova ficar animada.
— Eu não acredito que o Max chegará amanhã. Sinto tanta saudade do meu menino que não
cambe em mim. — diz Isabelle contente.
— Teve gente que ficou mais feliz com notícia da vinda do tampinha que viu tem pouco tempo
do que propriamente em me ver depois de muito tempo. — diz Jace fingido estar triste.
— Deixa de ser dramático e ciumento Jace. Eu estou em êxtase por ter você aqui idiota. — diz
Isabelle abraçando o irmão e dando um beijo na bochecha. — Mãe quero já deixar claro que
eu posso ficar responsável pelo Max, ele ficará aqui comigo durante a semana.
— Eu não tenho dúvidas de que o Max ficará aqui. Ele já tinha me dito que queria ficar
exclusivamente aqui com você e que só vinha se isso fosse concretizado então eu e seu pai
acabamos tendo que aceitar. O Max igualmente a vocês três sabe ser bem persuasivo quando
almeja algo.
— Principalmente minha querida e Jace.
— De fato pai não podemos negar. — diz Isabelle arrancando uma risada do pai.
— Bom, já que o Max vai vir para cá eu também quero ficar aqui. — declara Jace.
— A minha casa está de portas abertas para qualquer um de vocês Jace, mesmo sabendo o
real motivo que você queira ficar por aqui.
— Como você é desagradável, Isabelle. Qual interesse eu teria maninha? — pergunta de
forma debochado. — Você tem uma visão muito errada do seu irmão mais velho.
— Iremos deixar vocês nesses impasses, pois eu e Maryse estaremos hoje cedo na revista
querida você sabe que só voltará para revista na semana que vem, certo? — pergunta Robert
e Izzy acena com a cabeça. — Eu e Maryse estamos indo. Foi ótimo vir até sua casa querida eu
estava com muitas saudades de você filha.
— Eu também pai estava com muito saudades de todos vocês. — diz Isabelle abraçando o pai
que beija a testa da filha.
— Eu pegarei carona com vocês até em casa, pais. Até amanhã Izzy.
— Até Alec.
— Foi ótimo vir até a sua casa Isabelle vi que tudo está super organizado, a Rosa faz o
excelente trabalho com a sua supervisão. Foi bom lhe ver, senti bastante falta da sua presença
na revista com as suas falas pontuais e o seu humor refinado.
— E eu senti falta da presença esplêndida que Maryse Lightwood possuí. — diz Isabelle e
Maryse sorri para a filha antes de lhe abraçar. — E você Jace vai com os nossos pais?
— Não irei com eles, eu estou de moto, embora eu não vou ficar aqui irei aproveitar a noite na
minha amada cidade.
— Apenas peço que tome o máximo de cuidado e que dê algum sinal de vida Jonathan.
— Deixe comigo Maryse. — diz Jace piscando para a mã e.
—A propósito antes de ir Isabelle eu tenho uma última coisa a declarar, não sabia que tinha si
interessado por artes, depois irei querer o nome do pintor das telas que possuem em seu
quarto. — diz Maryse fazendo Isabelle sorrir.
***
— Por que eu tenho a sensação de que a minha perigosa não queria estar aqui? — pergunta
Raphael risonho já com copo de bebida na mã o. — É porque de fato ela não queria está aqui.
— fala Raphael gargalhando enquanto Isabelle revirava os olhos.
Ela e os amigos que se resumiam no latino, Ragnor, Helen, Aline que estavam junto a
Isabelle ainda tinha Magnus e Alec estavam no bar pedindo bebidas e Jace tinha seguido
para a pista.
— Sinceramente Ragnor você merece um prêmio por aguentar esse ser. — diz Isabelle
enquanto olhava pelo lugar atrá s de alguém conhecido, exclusivamente por Simon.
— Essa perigosa fala como se não me amasse. E como se não fosse a verdade o que eu disse já
que está doida atrás do gato nerd. E vou falar para você meninas mesmo que vocês não
curtam, o boy da Isabelle é de arrasar corações eu vi ele sem camisa e... — Raphael se
interrompe ao ver a cara de Ragnor e de Isabelle para ele enquanto as meninas davam risada.
— O que foi? O que é bonito deve ser visto e apreciado. Como vocês são caretas. — diz ele com
sorriso cínico no rosto.
— Concordo com o latino fajuto. — diz Aline fazendo um high five com Raphael.
— Concorda com o que Aline? — pergunta Helen.
— Sabe, acho que vou ter que começar a concordar com você querido e começar a apreciar
mais as pessoas ao meu redor.
— De maneira alguma amor, nem todos devem acatar essa opinião você é um dos que não
precisam.
— Igualmente a você, certo querido? — pergunta Ragnor cruzando os braços Raphael sorri
sem graça fazendo Isabelle rir tanto da situaçã o dos dois como de Aline que tentava
acalmar Helen.
— Bom, eu deixarei vocês resolvendo essa confusão que vocês mesmo criaram e vou...
— Procurar o seu homem, já sabemos disso vá lá safadinha. Quando o encontrar tragam para
eles se conhecerem. — diz Raphael enquanto Isabelle seguia pelo bar atrá s de Simon, nã o
encontrando resolveu entã o ir para fora do local para ligar para o rapaz, infelizmente nã o
tinha conseguido e resolveu voltar para dentro do bar.
— ... essa é uma oportunidade de ouro todos eles estão aqui, você não pode perder. — fala a
morena que Isabelle tinha conhecido no shopping com rapaz que Isabelle nunca tinha visto
antes.
— Eu não posso Maia.
— É claro que você pode, eu não entendo, isso só pode ser medo de enfrentar as pessoas do seu
passado.
— Eu já disse que não posso Maia, não vou trazer o meu passado para a minha vida agora,
meu passado tem que ficar para trás. Chega disso.
— Não se é passado quando isso vive em você se faz parte do que você é...
—Eu disse CHEGA! — fala o rapaz gritando com Maia bravo deixando a mulher para atrá s e
quando estava seguindo para fora do bar se esbarra em Isabelle. — Você não olha para onde
anda, não é? — pergunta o rapaz pró ximo.
— E você é sempre tão educado dessa forma? — pergunta a morena debochada encarando o
rapaz que nega com a cabeça e segue para fora.
— Senhorita quero que desculpe o senhor Kyle ele não é assim tenho certeza que quando ele
lhe encontrar em uma outra oportunidade pedirá desculpa. — diz um funcioná rio se
aproximando de Isabelle que a tranquiliza e quando olha para onde Maia estava nã o a
encontra. Isabelle entã o volta para dentro do bar e entã o acaba enxergando uma ruiva
entã o segue até ela.
— Clary. — diz Isabelle chamando atençã o da ruiva.
— Isabelle, você veio. — diz Clary sorrindo fraco para Isabelle.
— É eu apareci, trouxe maioria dos meus amigos que estão por aí.
— Tenho certeza que Simon irá adorar conhecer todos.
— Falando nele onde Simon está?
— Ele foi pegar umas bebidas coloridas com George para nós.
Antes que Isabelle ou Clary falasse qualquer coisa um loiro com uma bebida nas mã os
apareceu.
— Não é bancado o ciumento, mas onde você estava Isabelle, você sumiu? Que besteira estava
fazendo? — pergunta Jace sorrindo para irmã.
— Vai a merda Jace. — fala Isabelle vendo o irmã o e Clary notarem a presença um do outro
e arregalaram os olhos.
— Você! — diz Jace e Clary juntos assim que o impacto da presença tinha passado. Clary
fala meio tensa ao ver o rapaz já Jace possuía um sorriso sacana que já tinha si tornando
comum de Clary ver.
— Vocês se conhecem? — pergunta Isabelle surpresa e em tom divertido ao ver a cara de
espanto que os dois a sua frente fazia ao se encararem.
/////////
Clary e Jace já se conheciam???😏😏
Obrigada pelos mais de 2k de leituras
Capítulo 21 - Jantar
31 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"De onde nada se espera é que surgem as maiores surpresas."
— Você por acaso está me seguindo, idiota? — pergunta Clary furiosa.
— Bem que eu queria estar te seguindo ruiva, mas infelizmente eu não estou. — diz Jace com
um sorriso debochado no rosto.
— Então o que você está fazendo aqui para não estar em Londres?
— Vim passar uma temporada com a minha família. Quem deveria ser considerado
perseguidor de alguém é você! Se tornou amiga da minha irmã só para tentar se aproximar
de mim, sabe que não precisaria de tanto para saciar o que deseja: sua visão sendo agraciada
com a minha presença. — diz Jace abraçando Isabelle.
— Vocês são irmãos? — pergunta Clary surpresa.
— É, o Jace é meu irmão.
— Eu sou uma caixinha de surpresa ruiva.
— Bebidas? — pergunta Simon encarando Isabelle que sorri ao ver o rapaz sorridente.
— Ei engraçadinho as meninas estão acompanhadas comigo pode dar licença, nenhuma é
para você não.
— Simon... — Simon começa mas é interrompido por Jace.
— Não precisa falar nada só vaza.
— Se você falar mais uma vez assim com ele eu acabo com você. — diz Clary dando um
empurrão e um tapa em Jace.
— Gosto das valentes. — diz massageando o local em que levou o tapa.
— Se manca Jonathan. — diz Isabelle dando uma cotovelada no irmã o.
— Até você Isabelle.
— Até eu sim para ver se você larga de ser idiota. Esse é o Simon melhor amigo da Clary, nós
nos conhecemos. — diz Isabelle e Jace fica surpreso, mas logo coloca o sorriso malicioso no
rosto olhando para Isabelle que revira os olhos.
— Eu preciso de uma bebida. Não se preocupe ruiva eu logo voltarei não sinta a minha falta.
— diz Jace piscando para a ruiva.
— Ridículo.
— Irmão de Izzy? — pergunta Simon para Isabelle.
— Sim ele é meu irmão. Peço desculpa pelas atitudes do Jace. — diz Isabelle sem tirar os
olhos de Simon e acena para o mesmo que devolve o aceno timidamente arrancado um
sorriso de Isabelle.
— O seu irmão encheu muito o meu saco lá na Inglaterra. E como a avó de vocês é diretora de
lá, infelizmente eu não podia fazer com que ele sumisse.
— A Imogen não é a minha avó, o Jace foi adotado quando pequeno pelo meus pais. É uma
história complicada e um dia com tempo eu conto caso você se interesse pela história dele.
— Nada que vem do seu irmão me interessa Isabelle.
— Acredito. — diz Isabelle sorrindo para Clary. Antes que Clary falasse qualquer coisa a
morena resolveu continua. — Olha acho que temos alguém que gosta muito mais de bebidas
do que eu e do que muita gente. — diz Isabelle fazendo Simon corar por estar com dois
copos de bebida nas mã os.
— Não é verdade essas bebidas não são todas de Simon. Uma para Clary e essa é para Izzy. —
diz Simon entrando uma bebida a Clary enquanto Izzy negava.
— É seu Simon pode ficar.
—Simon consegue outro fácil com George.
— Então muito obrigado, você é baita cavalheiro. Merece um abraço e um beijo na bochecha
como recompensa. — fala Isabelle vendo a cara de meio decepcionado de Simon e sorrir. —
Está ficando abusado. — diz dando um beijo na bochecha depois o abraçando. — Por
enquanto a recompensa é essa não fique triste. Além disso estas muito bonito.
— E Izzy está linda como sempre.
— Muito obrigada Simon.
— Eu acho que isso aqui acaba sendo seu Simon. — diz George entregando uma bebida para
Simon. — Olá Isabelle.
— Olá George. Bom, Clary você me chamou aqui hoje e além de mim falou que era para trazer
meus amigos, então eu tenho algumas pessoas para apresentar à vocês.
Isabelle tinha apresentado todos os amigos a George e a Clary agora faltava apresentar
Simon.
— Por último e não menos importante...
— Com certeza não menos importante mesmo. — declara Magnus que estava do lado de
Ragnor e Helen que riu disfarçadamente, Raphael estava na expectativa de ver como
Isabelle iria apresentar Simon para os outros amigos que nem prestou atençã o no que o
amigo disse.
— Eu queria apresentar aos que não conhecessem o Simon ele é...
— Está se tornando cada vez mais difícil para a menina Lightwood definir o que o Simon é
para ela. — diz Raphael arrancando gargalhadas de parte dos amigos.
— Teve alguém que ficou um pouco pior quando foi me apresentar aos parentes. — diz
Ragnor piscando para amiga fazendo praticamente todos rirem, até George e Clary
acabaram rindo.
— Amor, às vezes você me decepciona de uma forma que você nem imagina. — fala Raphael
arrancando mais risadas.
— Bom, como eu falava antes de ser bem interrompida o Simon é alguém que se tornou
fundamental na minha vida.
— É um prazer conhecer você Simon. — diz Aline cordial.
— Agora vocês fazem parte do nosso grupo. — declarar Raphael.
— Todos desse grupo são meio doidos, mas vocês se acostumam.
— O Ragnor tem razão. — declara Alec.
— Agora que todos se conheceram está na hora dos que não são chatos irem dançar. — diz
Raphael puxando as meninas para dançar.
— Irei pegar mais uma bebida Clary e volto para dançar com você. — Diz George e Clary
assente.
— Vem Simon dançar comigo?
— Izzy, Simon não sabe dançar nadinha.
—Então essa vai ser uma oportunidade perfeita, eu sou uma ótima professora. — diz Isabelle
puxando Simon para dançar.
George estava esperando a bebida enquanto observa Simon tentando dançar com Isabelle e
os outros amigos da morena também dançando, estava vendo os outro amigos de Isabelle
que nã o estavam na pista como Ragnor e Alec conversando e um loiro que ele nã o sabia
quem é tentando convencer Clary a dançar com ele e percebe ela negando.
— O cara não sabe com quem está se metendo. — diz George para se próprio sorrindo.
— O que um gato como você faz sozinho em um bar tão movimentado? — pergunta uma loira
chamando atenção de George.
— Eu não estou sozinho estou com alguns amigos por aqui estou só esperando minha bebida.
— Eu falo de sozinho em outro sentido, gato. O que você acha então de batermos um papo?
Você quer dançar comigo?
— Melhor você não perder o seu tempo comigo, você não faz o meu tipo moça.
— Eu faço o tipo de todos.
— Isso é engano seu, você não faz o meu. Olha a bebida chegou se me der licença eu preciso ir
atrás dos meus amigos. — diz indo em direção a amiga.
— Clarissa é só uma dança eu não irei lhe morder, quer dizer se você...
— Eu já disse que não Jonathan, você quer que eu desenhe?
— Atrapalho? — pergunta George sem jeito para Clary.
— Não George, você não atrapalha. — diz Clary sorrindo para o amigo. — Você me deve uma
dança vem. — diz a ruiva puxando o amigo.
— Acho que alguém perdeu.
— O charme de alguém está perdendo o efeito, Ragnor. — diz Alec que sorri com o amigo.
— Eu posso ter perdido uma batalha, mas não a guerra rapazes. — diz Jace observando
Clary e o rapaz que ele nã o conhecia dançando.
— Eu acho que seria mais fácil você desistir essa ruivinha ela parece ser casca grossa.
— Nem se eu quisesse eu desistira dela. Tem algo nela que eu não sei explicar que me fascina.
É estranho, mas ao mesmo tempo é bom.
— Parece que tem alguém que está se apaixonando.
— Nunca rapazes nunca. — disse Jace. — Depois dessa eu preciso de uma nova bebida.
— Simon tem algo para contar para Izzy.
— Diga, fiquei ansiosa.
— Simon teve um sonho bom, Simon sonhou com Izzy. — diz Simon corado fazendo com que
Isabelle sorrisse. Entã o deu o selinho nele vendo abrir um sorriso.
— Conte como foi?
— Que Izzy tinha sido a melhor em um campeonato e tinha ganhado e Simon tinha assistido
todas as lutas.
— Eu prometo de dedinho que isso acontecerá em um futuro próximo, fechado?
— Fechado. — assim que Simon responde Izzy o beija novamente. — Na próxima vez que eu
aparecer na casa da sua madrinha levarei comigo uma surpresa.
— O que é?
— Não posso contar, é uma surpresa. — fala Isabelle vendo Simon fazer uma careta e entã o
ela sorri. — O que eu preciso fazer para tirar essa sua careta do rosto? Quer dizer... eu já sei.
— diz Isabelle distribuindo beijos pelo rosto de Simon que nã o segura o riso e acaba
sorrindo.
— Eles fazem um belo casal não é verdade? — pergunta Raphael aos amigos que tinham
parado de dançar.
— É eles fazem. — diz Aline e Helen juntas.
— Nunca vi a Izzy tão feliz. — diz Alec ele sempre fora bem ciumento em relaçã o a irmã ,
mas gostava da relaçã o que ela tinha com Simon que caso ela pedisse opiniã o diria que
apoiaria ela com rapaz.
Simon e Izzy passaram um grande período dançado e já era tarde quando os dois se
despediram com um beijo. O grupo de amigos iam voltar todos juntos em dois carros, só
faltava Jace. Isabelle chamou o irmã o que estava voltando para o carro quando alguém que
ela nã o gostaria de ver chamou a sua atençã o.
— Isabelle Lightwood sempre elegante.
— O que você quer Meliorn?
— Você sumiu.
— Eu estava fazendo um bom trabalho até agora. — diz debochada e Meliorn sorri.
— É uma mulher que sempre me surpreende, entretanto dessa vez você se superou.
— Do que você está se referindo?
— Você tem gosto bem diferente em relação a homens agora está se envolvendo com o
maluquinho do bairro. Como uma mulher como você Isabelle se envolve com um cara como
aquele?
— É melhor você ver como fala do Simon, Meliorn.
— Eu esperava mais de você Isabelle.
— Eu já disse é melhor ver como fala dele, você não sabe do que eu sou capaz.
— Você é quem não sabe do que eu sou capaz de fazer Isabelle.
— Isso é uma ameaça Meliorn?
— Entenda como quiser.
— Eu sou herdeira de uma das maiores editoras de revista do mundo. Dona de um império
avaliado em mais de dois bilhões de dólares caso queira posso mandar que sumam com a sua
insignificante vida sem deixar rastros, se você acha mesmo que pode me ameaçar ou mexer
com as pessoas que eu me importo você está muito enganado. Não mexa comigo ou com as
pessoas que eu me importo ou você vai se arrepender amargamente de ter cruzado o meu
caminho. Você... — Isabelle foi interrompida pela presença de Jace que tinha dando um soco
no rosto de Meliorn.
— Isso é para aprender a não mexer com a minha irmã. — diz dando mais dois socos fazendo
Meliorn cair no chão. — Seu merda.
— Chega Jonathan, vamos para o carro. — diz Isabelle levando o irmã o para o carro vendo
Meliorn levantando limpando o sangue que tinha no rosto com um sorriso.
— Se eu ver você próximo da minha irmã eu acabo com você.
— Vamos Jace esquece ele.
— Vou ter que entrar para academia do Hodge de novo estava com saudade dessa adrenalina
de bater nas pessoas.
— Você é ridículo Jace.
***
A noite em Nova York estava muito agradá vel, a lua estava extremamente bonita o céu
possuía vá rias estrelas o que fizeram Isabelle lembrar de alguém e sorrir. Simon. Antes do
rapaz Isabelle nunca pararia um momento para apreciar o céu como agora ela sempre fazia
graças a ele, o rapaz que tinha entrado na sua vida por acaso e mudado tudo
completamente.
Isabelle tinha acabado de chegar na casa dos pais com vestido preto liso colado que ia até o
meio das coxas, cabelos soltos uma maquiagem leve e um scarpin preto, além de ter Max
como seu acompanhante. O jovem rapaz tinha chegado a poucas horas e Isabelle tinha ido
junto a família buscá -lo.
— Alguém está maravilhosa essa noite. — diz Alec ao ver a irmã.
— Eu disse isso para ela. — fala Max abraçando o irmã o.
— Vocês dois cometeram apenas um equívoco, a Isabelle não está maravilhosa essa noite, a
minha filha é maravilhosa todos os dias e todas as horas. — diz Robert abraçando a filha e lhe
dando um beijo na testa.
— Concordo plenamente com meu sogro.
— Os homens da minha vida também estão incríveis. Onde se encontra a mamãe?
— Estou aqui Isabelle fico feliz que tenha vindo e que não tenha se atrasado. Você está muito
bonita.
— É eu puxei a alguém nesse quesito. — diz Isabelle vendo a mã e sorrir para ela entã o se
dirige a Isabelle e a abraça.
— Obrigada por ter vindo querida.
— Eu não deixaria de vir por nada.
— Eu me sinto ótimo quando as coisas entre a mamãe e Izzy estão assim tão bem. — Declara
Jace.
— Espero que isso perdure por um longo tempo. — diz Alec esperançoso.
— Todos nós esperamos filho. — assim que Robert termina de falar a campainha toca.
— Vem Robert, é ela, precisamos atender. Vocês cinco não saiam daqui.
— Como será que ela é? — pergunta Max.
— Sendo amigos do papai e da mamãe com certeza deve ser uma mulher bem chata e nada
bonita. Vocês lembram do último casal que veio aqui? Eu nunca vi seres tão feios. — diz Jace
fazendo Max rir.
— Como você é desagradável Jace.
— Eu já a conheci, ela não é tão feia. — diz Alec dando de ombros.
— Vindo do Alec ela deve ser tão chata e tão... — Max se interrompe ao ver a amiga dos pais.
— Linda. — completa Jace encantando. — Quantos anos será que tem?
— Eu diria que ela é charmosa e elegante, adorei o vestido dela. — declara Isabelle.
— Será que ela é casada?
— Ela fez uma bela escolha de visual, pelo visto tem muito bom gosto. — diz Magnus.
— Será que ela gosta de loiros naturais?
— Você também não deixa uma escapar Jace.
— Você sempre certeiro cunhadinho.
— Se eu fosse vocês mudavam de assunto ela está vindo para cá. — declara Alec vendo Jace
revirar os olhos.
— Como falava esse são meus filhos e meu genro.
— Belíssimos filhos Maryse e Robert vocês dois estão de parabéns e belíssimo genro Magnus
Bane é um prazer lhe conhecer pessoalmente. Acreditaria se eu dissesse que conheço muito
bem o seu pai? Ele é meu advogado.
— Uma notícia interessante eu diria.
— Bom, querida você já teve o prazer de conhecer o Alec quando compareceu na Idris ontem
agora faço as honras que conheça pessoalmente meus outros amados filhos. Começando pela
minha menina.
— Uma encantadora moça acredito.
— De fato sim. Isabelle eu quero que conheça uma das minhas melhores amigas da época de
faculdade ela é uma das mulheres mais inteligentes desse estado. Formada em Literatura e
Jornalismo já fiz diversas propostas para ela se tornar redatora da revista, entretanto ela
sempre recusa para o nosso azar. Filha quero que conheça minha adorada amiga a Lilith
Lewis Menard.
— É um imenso prazer em lhe conhecer Isabelle Lightwood. — diz Lilith estendendo a mã o
sorrindo cordialmente para Isabelle.

/////////////
A minha vilã adorada finalmente apareceu!!!!
Se vocês já achavam que eu nã o era tã o boazinha, quero saber o que vocês vã o achar a
partir de agora kkkk.
Provavelmente semana que vem nã o haverá capítulo, entã o caso eu nã o apareça vocês já
sabem.
Aconselho a se preparem.
Beijos!!!!
Capítulo 22 - Lilith

Voltei!!!
Nesse capítulo terá um trecho envolvendo o passado do Simon que é um pouco mais
pesado do que se é habituado na histó ria, entã o se alguém nã o se sentir confortá vel em ler
aconselho a pular.
//////////////
31 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Não seria necessário conter a raiva se as pessoas aprendessem a controlar a estupidez."
Isabelle nã o sabia como reagir, porém ela sabia que naquele segundo um sentimento a
consumia. Era de raiva que cada fibra do corpo de Isabelle se mantinha no momento em ver
aquela mulher com a mã o estendida e um sorriso no rosto direcionado a Isabelle.
— Como você ousa ser uma vadia sem coração? — pergunta Isabelle surpreendendo todos.
— Isabelle Sophia! — repreende Maryse.
— Perdão querida, você só pode ser me confundindo com alguém.
— Eu queria estar, todavia é você mesmo a vadia sem coração. Eu conheço o Simon. — a cara
fechada de Lilith tinha sido desfeita a partir do momento que Isabelle tinha tocado no nome
Simon, um leve sorriso tinha surgido do rosto da mulher.
— Ah! O pobre coitado do meu sobrinho, você o conhece?
— Você tem um sobrinho Lilith? Como você conheceu o sobrinho da Lilith, Isabelle? —
pergunta Maryse, era a única que não estavam sem reação ao ponto de perguntar algo.
— Sim, é uma longa história que não merece a sua atenção, querida. — diz Lilith vendo
Isabelle cerrar o maxilar e fechar os punhos. — E enquanto a você menina, eu tenho uma bela
sugestão, não dê atenção aquele pobre coitado, ele não merece nem sua atenção quando mais
a sua pena, faça como... — Isabelle interrompe a fala de Lilith com forte tapa no rosto em que
tinha ficado a marca certinha dos cinco dedos de Isabelle na face da mulher.
— Olha como você fala do Simon. Ele é o ser mais incrível que eu conheci em toda a minha
vida não existe pessoa mais especial, com o coração tão puro como ele, eu não admito que
uma pessoa podre e sem coração que nem você, fale dele. Eu não ficarei no mesmo lugar que
esse ser repugnante, acabou o jantar para mim. — diz Isabelle pegando a bolsa.
— Então ela foi má com meu amigo Simon eu também não vou ficar. Você pode ser bonita por
fora, mas com certeza é feia e podre por dentro. — fala Max indignado seguindo Isabelle que
estava preste a deixar o local.
— Então vamos Max.
—Aproveitem que são amigos dele e com toda certeza daquela trupe toda e dê um recado a
Clarissa, diga a ela que procure um advogado, os dias dela sob os cuidados do meu querido
sobrinho estão contados, eu nunca engolir a invasão de domicílio que ela foi a responsável,
iremos para o tribunal, eu lutarei pela a guarda do meu sobrinho os dias do Simon sob os
cuidados da Clarissa e da Jocelyn estão contados.
— Aproveitem o jantar com essa vadia.
— Isabelle, Maxwell voltem aqui. — esbraveja Maryse vendo os filhos saindo de casa.
— Maryse deixem eles, está tudo bem. Finjam que nada aconteceu querida, eu já estou
fazendo o mesmo. — diz Lilith sorrindo para os amigos. — O que acham de voltamos as
apresentações?
— Se para Isabelle e o Max terem saído desse jeito alguma coisa de ruim essa mulher
realmente fez, então desculpem Maryse e Robert, mas eu não ficarei aqui. — declarar Magnus
deixando o lugar.
— Concordo com as falas do meu marido, eu também não ficarei, eu vou ir atrás da Isabelle e
do Max, é minha responsabilidade os protegê-los. — fala Alec sobrando só Jace no lugar.
— E você não irá com eles? — pergunta Lilith.
— É claro que eu vou. Eu adoro mulheres perigosas, você parecer ser uma dessas mulheres
até mais perigosas do que gosto, entretanto existe algo mais importante que qualquer mulher
que são os meus irmãos onde eles forem eu irie, foi animado esse início de jantar só que eu
tenho que ir. Não voltarei mais hoje família. Valeu pelo início de noite animado galera. — diz
Jace sendo o último dos filhos a deixar a casa. Robert e Maryse não sabia o que falar naquele
momento.
— Vocês possuem filhos e genro cheios de personalidades. Bom, eu acho que será como nos
velhos tempos só eu e vocês.
***
26 de março, 2017. Southampton, Estados Unidos
Lilith comia na mesa sozinha enquanto observava Simon que entrava na casa, ele já estava
bem diferente desde a primeira vez a Lilith tinha o visto depois do acidente, as feridas já
estavam cicatrizando, algumas memó rias estavam voltando.
Simon passava a maior parte do tempo sozinho e fora da casa o que era um alívio para
Lilith, mesmo que ela nã o fizesse praticamente nada pelo rapaz nessas três semanas que
ele estava na em sua casa, a ú nica que se preocupava com Simon e de fato cuidava do rapaz
era a Agatha. Lilith o observava até viu Simon deixando o casaco no chã o quando entrou e
seguia para a sala.
—Simon, o seu casaco está no chão. — diz Lilith observando Simon que seguia para o sofá
com Hera o seguindo. — Simon o seu casaco, não me faça repetir. — o rapaz seguia sem
presta atençã o e começou a brincar com a cadela.
—Senhora, deixe que eu pego e guardo o casaco do menino Simon, ele está entretido
brincando com a Hera.
— Não Agatha, eu quero que Simon pegue o casaco dele agora! — grita Lilith batendo a mão
na mesa assustando nem só Hera que correu para o colo de Simon como também o rapaz que
agora encarava a tia. — A escolha fui sua Simon Lewis. — diz Lilith se levantando da mesa e
pegando o casaco de Simon no chão se aproximando ficando em frente ao rapaz. — Me dê a
Hera. — diz a mulher estendendo as mãos em direção a cadela, Simon logo a entrega. —
Ótimo, dessa vez você entendeu o que eu falei isso é um avanço. Eu novamente serei o mais
clara possível Simon Lewis e espero que você tenha ainda mais capacidade de me entender. Eu
quero que você vá daqui do sofá com o seu casaco vestido até cabideiro tire o estenda lá, em
seguida pegue vista-o novamente e venha até o sofá e faça esse progresso novamente até o
horário do almoço, vamos comece. — diz Lilith entregando o casaco a Simon para que ele
vestisse.
— Senhora, esqueça isso, só foi um casaco eu...
— Agatha, por favor, não se envolva nisso.
— Vamos comece! — grita Lilith então Simon começa a vestir o casaco e fazer o que Lilith
tinha mandado. — Perfeito, continue sem parar Simon, eu terei que sair para resolver alguns
problemas, a Agatha ficará o observado caso deixe de fazer o que eu mandei até o horário
estipulado serei obrigada e tirar o que mais lhe fará falta Simon, proibirei que brinque com a
Hera e que a veja. — diz LIlith vendo a careta que Simon tinha feito. Simon não tinha
ninguém que ele confiasse naquele momento seja a madrinha, Jordan, o George ou a melhor
amiga Clary, tinha apenas a Hera. — Vejo que não quer isso então continue. Agatha,
provavelmente eu não chegarei para o almoço, então quando der o horário libere Simon e
nada de dar colher de chá. Sairei com a Hera.
Mais de duas horas depois...
Lilith tinha acabado de chegar em casa com Hera nos seus braços, se surpreendeu quando
viu o sobrinho do mesmo jeito que tinha deixado fazendo o percurso que tinha proposto,
entretanto o tempo que ela tinha estipulado já tinha passado mais de uma hora atrá s.
— Agatha, eu citei que seria até o meio dia por que ele continua fazendo? — pergunta Lilith a
governanta.
— Eu não sei senhora, eu pedi para que ele paresse, só que ele não me escuta, senhora.
— Cuide do banho da Hera, deixe que eu resolvo essa situação.
— Como quiser, senhora. — diz a governanta pegando Hera do colo de Lilith e saindo de
cabeça baixa contraria com receio do Lilith poderia fazer.
— Simon está na hora de parar com a brincadeira de que não está escutando o que se fala e
parar de andar. — diz Lilith vendo o sobrinho continua.
— He-era. — murmura Simon para se pró prio concentrado no que estava fazendo que nem
conseguiu prestar atençã o no que a tia falava, ele só queria fazer tudo certo para conseguir
brincar com Hera.
— EU QUERO QUE PARE! — diz Lilith arrancando o casaco da mã o de Simon quando ele
estava passando e jogando longe no chã o.
O rapaz entã o olha nos olhos da tia meio assustado e entã o segue até o local em que ela
tinha jogando o casaco para o pegá -lo e vai em direçã o cabideiro colocar o casaco no lugar e
seguir com o que estava fazendo.
— QUÃO DOENTE VOCÊ É QUE NÃO ESCUTA MINHA ORDEM SEU IDIOTA? — pergunta Lilith
seguindo até o rapaz estava e segurando em seus os ombros e o balançando.
— Cas-sac-co... Cas-sac-co... — diz Simon começando a ficar desesperado por ser impedido
de continuar.
— EU MANDEI VOCÊ PARAR! — diz Lilith dando um tapa no rosto de Simon que ficou sem
reaçã o assim que recebeu o tapa.
Lilith arregalou o os olhos assim que percebeu o que tinha feito, ficou sem reaçã o por uma
fraçã o de segundo assim que viu os olhos do sobrinho lagrimejado. Entã o pegou o casaco
que estava nos braços dele e seguiu para o segundo andar da residência até o pró prio
quarto quebrando tudo o que via pela frente seja perfume, vasos, espelhos, rascando
vestidos, echarpes, as ú nicas coisas que tinha ficado intactas era os porta retratos da
família e do marido.
Assim que terminou de quebrar grande parte do que tinha no quarto seguiu para fora da
casa passando pela sala e nã o encontrando mais o sobrinho, entã o deu ordem para o
motorista que deixasse mais rá pido aquela residência.
Lilith nã o deu as cara na casa durante uma semana, Agatha nã o tinha a menor ideia de onde
a patroa estava e do que tinha acontecido Simon nada falava a nã o ser que fosse as palavras
casaco e Hera, preocupada com o rapaz ela nã o pensou duas vezes antes de ligar para Clary
que aproveitando a oportunidade que a Lilith nã o estava na casa para pegar Simon e levar
para a sua.
Lilith tinha ficado furiosa quando voltou e nã o encontrou o sobrinho em nenhum lugar e
descobriu que Clary tinha o "sequestrado" quase ia na casa na ruiva buscar o sobrinho, mas
foi contida por Agatha a lembrando quem era o marido de Jocelyn e o que poderia
acontecer caso ela fosse até a residência de Jocelyn.
***
02 de agosto, 2018. Nova York, Estados Unidos.
— Quais desses casacos vocês mais gostaram? — pergunta Clary com dois casacos nas mã os,
um marrom e um verde a mã e, Simon e George estavam na livraria, Clary tinha uma
surpresa para Simon os dois estavam se preparando para sair.
— O marrom. — diz George.
— O verde. — diz Jocelyn. — Está empatado Simon, você é voto de minerva.
— Bom, Simon gostou mais do casaco verde combina com olhos de Clary. — diz o rapaz
fazendo os outros três sorrir.
— Simon como sempre sendo o melhor. — diz Clary beijando a testa do amigo.
Quem observava toda a movimentaçã o dentro da livraria era Isabelle que sorriu ao ver a
interaçã o entre os melhores amigos. Estava sendo difícil sorrir naquelas ú ltimas horas, um
turbilhã o de coisas passava na mente de morena, o celular da jovem também nã o parava
outrora era os pais, irmã os ou os amigos, entretanto ela nã o atendia.
— Iremos fazer a surpresa como tínhamos combinado Izzy? — pergunta Max animado.
— É claro que vamos, deixe que eu coloco em pratica, espere o meu comando. — diz Isabelle
antes de seguir para dentro da livraria.
— Será que tem alguém que possa me atender? — fala Isabelle chamando atençã o dos
quatro e vendo Simon com uma cara de surpreso.
— É claro que temos Isabelle, temos até um atendente especial para você, o Si. — diz George
fazendo o melhor amigo corar e Isabelle sorrir fraco com a cena.
— Senti sua falta. — diz Simon quando se aproxima da morena e dando um rá pido selinho
em Isabelle que fecha os olhos ao sentir os lá bios do rapaz nos seus.
— Eu precisava muito disso. — diz Isabelle antes de abrir os olhos e encarar novamente
aquela íris castanha que tanto encantava a moça.
— Sabe Izzy, Simon lembra que prometeu uma surpresa. Simon terá essa surpresa? —
pergunta Simon a Izzy abre o sorriso para o rapaz.
— Você não esquece nada né Simon Lewis?
— Se você prometeu algo a Si ele não esquece Izzy, acredite. — fala George fazendo Clary e
Jocelyn rir e Simon corar, Isabelle sorrir e fazer carinho no rosto do rapaz.
— Bom, se você quer ,então que a sua surpresa entre. — diz Isabelle então Max entra na loja.
— Amigo. — diz Max correndo em direçã o a Simon se jogando para o rapaz que o gira no ar.
Isabelle observava a cena com um belo sorriso no rosto.
— Max! Simon sentiu saudades.
— Esse é o meu irmão mais novo Clary, ele é Simon são bem parecidos e se tornaram muito
amigos. — declara Isabelle para Clary.
— Eu também senti saudade do meu amigo que mais entende de quadrinhos.
— Você diz isso é por que você não me conheceu rapazinho. — fala Clary chamando a
atençã o de Max que momentaneamente fica encantado pela ruiva.
— A Clary também entende muito de quadrinho Max, a melhor amiga de Simon também tem
uma coleção um pouco parecida com a de Simon. — diz Simon surpreendo tanto Max como
Isabelle que não sabia da existência desse lado da Clary.
— Dois nerds assim ninguém pode duvidar que são melhores amigos. — diz George fazendo
Jocelyn e Simon rir e levar o tapa no braço de Clary que segurava o riso.
— Ai Clarissa!
— Fale assim dessa firma debochada de mim e do meu melhor amigo para você ver.
— Simon adorou a surpresa. — diz Simon sorrindo para Isabelle que se derrete ao ver o
sorriso.
— Sabe, eu pensei que o só Simon teriam uma surpresa hoje, mas estava enganado. — diz
Max deixando todos confuso principalmente Simon e Isabelle.
— Do que você está dizendo Max? Pergunta Isabelle se arrependendo no momento seguinte
ao ver o sorriso que tinha se formado no rosto do irmã o.
— Eu vi muito bem o Simon dando o beijo na Izzy, isso quer dizer que os dois estão
namorando? E eu como um dos criadores do casal emblemático que é Sizzy, não estou
sabendo disso? —pergunta Max fazendo Simon e Isabelle corarem, George rir, Jocelyn segurar
o riso e Clary se mantinha séria observando as reações dos dois envolvidos na pergunta.
— Maxwell! — repreende Isabelle e o menino sorrir.
— A Izzy ficou sem saber como reagir isso é novo para mim.
— Acredite George, deixar a Isabelle constrangida e sem palavras é uma especialidade para
pouquíssimos. — diz Max de forma exibida para George que gargalha.
— O que é Sizzy? — pergunta Simon depois de muito tempo quieto.
— É a junção dos nossos nomes, Simon. — diz Isabelle tentando conter o sorriso que ela
queria soltar, ela tinha gostado da junçã o dos nomes, entretanto nã o deixaria transparecer
na frente do irmã o ou de qualquer outra pessoa que nã o fosse Simon a quem sempre seria a
pessoa que veria Isabelle como de fato era.
— Foi ideia minha e do Raphael esse nome.
— Não fico surpresa por aquele latino fajuto está envolvido nisso.
— Mas não é isso que eu quero saber, então vocês estão ou não namorado?
— Até agora nenhum de nós três vimos pedido Max. — declarar George vendo Max fazer uma
carreta.
— Nossa como vocês são lentos! Eu esperava mais de você, Isabelle! — fala Max emburrado
fazendo Isabelle e Simon corarem novamente. — Vem George, me mostra os novos livros que
tem. Diz Max indo até George e o puxando.
— Desculpem pelo Max, ele não costuma pensar no que vai dizer, ele só diz.
— Fiquem tranquila Isabelle conhecemos uma pessoa que é assim até hoje. — diz Jocelyn
olhando para Clary que sorri.
— Eu gostei do seu irmão mais novo Isabelle. — diz Clary e Isabelle sorrir para moça
pensando que provavelmente nã o seria só do irmã o mais novo que Clary gostava.
— Simon também gosta muito de Max e adorou a surpresa e ainda terá mais surpresa no
parque. Fala Simon animada e Isabelle fica confusa.
— Vocês estão indo para o parque? Eu e Max não iremos atrapalhar podem ir.
— Iremos em pouco tempo a minha surpresa está quase pronta, mas quero que vá com a
gente Isabelle você e o seu irmão, será importante a sua presença, quero que conheça mais
sobre a gente caso queira ir e poder, é claro.
— É claro que eu posso, eu iria adorar. — diz Isabelle com um sorriso no rosto e Clary
retribui, quem observada tudo felizes era Jocelyn e Simon que torcia para uma amizade das
duas.
— Acho que seria bom vocês indo para o parque a surpresa não se atrasa.
— Simon irá chamar Max.
— A senhora tem razão mãe, não se preocupe tudo irá sair bem como planejado, fomos
cuidadosas e eu lhe direi tudo quando chegarmos.
— Nós vamos para o parque? — pergunta Max a irmã.
— Sim acompanharemos Clary e Simon
***
Os quatro já estavam parque Simon e Max estavam sentados um pouco afastados das
meninas conversando enquanto Isabelle e Clary estavam em um banco Isabelle distraída
em seus pensamentos e a ruiva observava atenta tantos os meninos a frente como Isabelle
que parecia estar longe.
— Max, Simon pode perguntar uma coisa importante?
—Claro Simon, somos amigos.
— Aconteceu alguma coisa com Izzy?
— Por que você está me perguntando isso?
— Simon consegue ver que algo de diferente aconteceu. Pode ter só meses, mas Simon
conhece bem izzy, os olhos de Isabelle sempre estão brilhando e com um sorriso lindo e mais
iluminado do que todas as estrelas tímidas que Simon consegue ver, mas hoje o olhar e o
sorriso não estão assim e Simon sabe que Izzy tenta esconder as coisas quando não está bem
para não deixar Simon preocupado, mas Simon fica preocupado de qualquer forma, Simon
gosta da irmã de Max muito mais do que consegue descrever e quer ver Izzy sempre bem.
— Eu não sei o que aconteceu Simon. — diz Max contrariado nã o queria ter que omitir o que
estava acontecendo com a irmã , Max tinha recebido ordens de Isabelle de nã o falar sobre o
ocorrido de duas noites atrá s. — Provavelmente ela só ainda está chateada com o
campeonato.
— Izzy voltou já voltou a treinar?
—Ainda não.
—Max poderia ajudar Simon em uma coisa?
—Posso.
— Simon queria falar com Raphael, tem como Max conseguir o número?
— Isso é mole, quando voltarmos do parque eu te dou.
— Obrigada Max! E em relação à Simon e Izzy, Simon não quis dizer antes, mas pensa em
pedir a irmã de Max em namoro.
— É isso aí Simon. —diz Max comemorando deixando Simon corado. — Se você quiser eu
posso te ajudar a planejar o pedido e eu quero está presente além de...
— Simon querido! — Max foi interrompido por uma voz emocionada chamando por Simon
que arregala os olhos a ver duas figuras que Simon há tanto tempo nã o via.
//////////
Quem será ???
Alguém odiando a Lilith mais do que eu????
Nã o me matem!!!
Capítulo 23 - Problemas

02 de agosto, 2018. Nova York, Estados Unidos

"As palavras podem mentir, mas as atitudes sempre falam a verdade."


— Tia Agatha, Hera! —diz Simon surpreso levantando do chã o e indo abraçar a mulher que
estava com a cachorra no colo.
— Oh menino! Quanto tempo, eu e a Hera estamos morrendo de saudades. —fala Agatha
emocionada com lagrimas descendo pelo rosto e Simon logo as tratou e secá -las além de
beijar a testa da mulher.
— Simon também sentiu muita falta. — fala o rapaz pegando a cadela no colo e abraçando
enquanto Hera lambia o dono que dava risada. As meninas e Max observava tudo se
aproximando dos dois, Clary tentava se manter firme em nã o derramar um lá grima mais
estava sendo muito difícil.
— Isso só está sendo possível graças a um dos seus anjos da guarda querido, a sua melhor
amiga que consegui proporcionar o nosso encontro. — fala Agatha sorrindo agradecida para
Clary.
— A tia Agatha e a Hera são a minha surpresa? —pergunta Simon ainda distraído com Hera.
— É, eu até que enfim consegui arrumar esse reencontro, você gostou?
— Claro que sim, Clary é melhor amiga que Simon poderia ter em toda a vida. — diz o rapaz
abraçando a melhor amiga. — Obrigada!
— Não tem que agradecer, eu faço isso porque eu amo você Simon Lewis.
— Amo Clary também. —diz desafazendo o abraçando e entregando a cachorra para a ruiva.
— Olha como a Hera está grande Clary? Ela está tão bonita.
— Eu tenho certeza que isso muito por conta da Agatha.
— Acreditem eu não faço nada mais do que a minha obrigação, crianças. — diz Agatha só
entã o se dado conta que Simon e Clary nã o estavam sozinhos, tinha mais duas pessoas, uma
criança e uma moça morena. — Peço desculpas caso esteja equivocada, entretanto não me
recordo de conhecer o belo rapazinho e a bela senhorita. —diz a senhora com o sorriso no
rosto que se mantinha desde o momento que tinha visto Simon.
— Você de fato não está equivocada, você não os conhece Agatha.
— Oh é verdade tia Agatha, esse são Max amigo de Simon e Izzy... —fala o rapaz olhando
para a morena sem saber como defini-la. — E a Izzy é a melhor pessoa que Simon conheceu
nos últimos tempos. — diz o rapazfazendo Isabelle sorrir mais ninguém estava mais
animado do que Max que via o seu futuro casal ganhando forma.
— Já adianto para você senhora que o Simon irá apresentar a minha irmã diferente para
pessoas, eles logo serão namorados.
— Max! — reprende Isabelle vendo o irmã o nem ligar e sorrir. — Não dê ouvidos ao
Maxwell, senhora.
— Pode me chamar de Agatha Cooper.
— É um prazer lhe conhecer, eu sou Isabelle Lightwood. —fala Isabelle estendendo a mã o
para mulher que fica surpresa ao saber quem Isabelle era, mas em seguida lhe
cumprimenta.
— Filha de Maryse e Robert?
— Sim, você conhece os meus pais?
— Só por nome, sei que são excelentes jornalista. — diz Agatha com semblante sério
deixando as meninas confusas.
— E quem é essa coisa bonitinha Simon? — pergunta Max fazendo carinho na cachorra que
estava nos braços de Clary que logo entrega ela ao garoto.
— É a Hera, Max, Simon é um dos donos dela.
— Um dos? E quem é o os outros?
— A Hera é de Simon e da tia. O rapaz fala meio sem jeito.
— Tia? Pergunta Isabelle confusa.
— O Simon está falando da a Lilith que é a outra dona da Hera.
— Sim, o Simon e a minha menina a encontram depois dos donos supostamente terem a
abandonadas por descobrir que ela tinha um tumor no cérebro, a então a Lilith e Simon se
apaixonaram pela pequena e a minha menina fez de tudo para salva-la e conseguiriam, a
Hera foi curada apesar de ter ficados algumas sequelas, a Hera perdeu totalmente a visão de
um dos olhos.
— Você parece conhecer muito a Lilith o que a senhora é dela? —pergunta Isabelle curiosa.
— A minha menina é minha patroa eu sou a governanta de Lilith.
— É o braço de direito da Lilith. — fala Clary entã o Isabelle se dá conta do porquê a mulher
tinha ficado surpresa e séria quando soube quem Isabelle era, ela provavelmente sabia da
amizade dos pais da moça com a patroa e pensaria que ela nã o seria uma boa pessoa para
conviver com Simon, mas Isabelle deixaria claro para aquela mulher que era
completamente diferente do que ela estaria provavelmente pensando.
— Simon e Max podemos ir brincar com a Hera?
— É claro que podem. — diz Clary vendo os dois se distanciarem um pouco.
— Já tem muitos dias que vocês estão na cidade?
— Hoje irá fazer cinco dias, os cinco dias que estavam planejados de ficar aqui, viajaremos
amanhã bem cedo.
— E onde é que ela está nessa tarde?
— Ele foi se encontrar com o advogado e visitar as ongs.
— Ongs? — pergunta Isabelle confusa.
— Sim a Lilith é uma das doadoras mais importantes de duas ongs das cidades uma de
animais abandonas e de crianças com câncer, ela sempre visita essas ongs quando vem a
cidade. —diz Clary deixando Isabelle surpresa. — Eu acho incrível como ela pode ser tão
contraditória desse jeito, ser tão boa e ao mesmo tempo tão ruim com o próprio sobrinho. —
diz Clary amargamente.
— Eu sinto muito por isso Clary queria que a Lilith entendesse que o sobrinho é apenas uma
vítima do que aconteceu.
— Clary! Clary! Vem ver para Hera. — diz Simon chamando a melhor amiga.
— Eu já volto. —diz Clary se afastando Isabelle sabia que aquele era o momento propicio
para falar com Agatha e tirar aquela possível impressã o.
— A senhora com certeza sabe que os meus pais são muito amigos da sua patroa e que ela foi
jantar em minha casa.
— Sim menina, eu sei de tudo isso e acredito que nem a Clary e nem o Simon sabem disso?
— Correto. Eu quero que saiba senhora Agatha que eu não sabia dessa amizade entre eles e
nem que no jantar fosse a Lilith que iria aparecer em minha casa. Eu não sei se ela lhe contou,
só que ela acabou jantando sozinha com os meus pais, eu e meus irmãos deixamos o jantar
quando descobrimos quem realmente era ela, além de ter recebido um tapa dando por mim.
— Então você foi o motivo de um dos lados da bochecha da minha menina está vermelha
quando ela voltou e do humor dela não está tão harmônico como antes.
— Sinceramente eu discordo totalmente da atitude que ela tomou em relação ao acidente do
Simon, ele não deve culpa alguma, ele foi prejudicado como os outros e ela não pode culpar e
ser tão fria em relação a ele. O Simon é o cara mais incrível que eu já conheci na vida, ele me
fez e faz enxergar o mundo de forma totalmente diferente, está me ensinando a dá a valor as
coisas mais simples que possa existir. Eu não sei como a sua patroa não quer o bem, não quer
a felicidade de alguém que só transmite o bem para as outras pessoas. Eu farei de tudo que
estiver ao meu alcance para impedi-la de fazer qualquer mal ao meu Simon. — fala Isabelle
uma secando a lágrima que desceu pelo rosto.
— Depois do que eu acabei de ouvir eu acho que vou acabar dando ouvido ao menino Max e
concordar quando diz ele diz que vocês são quase namorados. Eu vejo como ele olhou e falou
de você menina, ele toda a certeza sente algo muito especial por você. E depois de ouvi-la, eu
vejo que ele é totalmente correspondido. — diz Agatha sorrindo para Isabelle que retribui o
sorriso enquanto secava os olhos e Agatha só pelo aquele sorriso sabia que ela tinha razão no
que tinha dito.
— É eu sou apaixonada pelo Simon.
— E eu acredito que ele seja apaixonado por você. — diz Agatha e Isabelle sorri para a
mulher. — O que acha de acompanha-los? — diz a mulher apontado para onde Clary o os
meninos brincavam com Hera.
— Seria um prazer.
***
O resto da tarde foi o momento extremamente agradá vel foi uma pequena dose de tristeza
quando Simon teve que se despedir de Hera e de Agatha, entretanto ele aceitou quando
recebeu a promessa de que em pouco tempo poderia se encontraram novamente e repetir a
dose de uma tarde agradá vel.
Isabelle observa uma ultima vez o irmã o mais novo e Simon lendo um quadrinho antes de
aceitar a xícara de café e seguir Clary que tinha pedido para conversar com a morena. As
duas seguiram para o deposito para conversarem tranquilamente.
— O café está ótimo.
— Obrigada! Café é uma das poucas coisas boas que eu consigo fazer bem.
— Pelo menos você faz algumas coisas boas enquanto a mim sou proibida de fazer qualquer
coisa até na minha própria cozinha.
— Isso não é possível. — diz Clary tentando segurar o riso.
— É possível sim, quando você quase incendeia duas vezes a casa dos seus pais e consegue
fazer com que um deles desloque um dos braços tentando fazer uma torta. —fala Isabelle
vendo Clary arregalar os olhos. — Mas no final tudo terminou bem e eu aceitei o fato de ser o
maior desastre na cozinha. Mas não estamos aqui para falar dos meus dotes culinários com
toda certeza você tem algo importante para me dizer.
— É, mas antes eu queria saber o que achou da senhora Cooper?
— Ela é uma mulher incrível, doce e amável nunca imaginaria que ela trabalhasse para a
Lilith.
—É mais do que isso sabe, a Agatha é como se fosse uma mãe para a Lilith é ela que cuida de
tudo para Lilith, elas se convivem juntas desde quando ela ainda era apenas namorada do
Azazel e isso tem bastante tempo, a demônia já deixou de fazer muito merda por que a
senhora Copper interveio.
— Obrigada pela confiança Clary em permitir que eu conhecesse um pouco mais sobre Simon
é a pessoas que os rodeiam. A Hera é a coisa mais fofa que eu já vi em toda minha vida e saber
que Simon a resgatou depois de ver abandonada só me fez o admirar ainda mais e ter ainda
mais certeza de que estou fazendo a escolha muito mais do que certa. — fala Isabelle
distraída com um sorriso no rosto.
— Bom o que tenho a te falar não é propriamente algo que eu tenho para te falar de
importante é mais uma pergunta que eu quero te fazer. Eu posso não lhe conhecer você muito
bem Isabelle, mas sou uma boa observadora e eu vejo que tem algo diferente em você, algo
que está te incomodando desde o momento que você pisou os pés aqui eu entendo caso não
queira falar, eu...
— É as coisas estão um pouco difíceis, aconteceu algumas coisas nesses últimos dias Clary,
você nem acreditaria. — fala Isabelle não sabendo como falar para Clary.
— Eu posso não ser a pessoa mais ideal para isso, provavelmente também não mereça que
você fale para mim o que está te deixando assim, mas se você quiser dividir o que está
acontecendo eu estarei disposta para ouvir e ainda mais disposta para tentar te ajudar
Isabelle. — diz Clary pegando em uma das mãos de Isabelle.
— Eu conheci a Lilith em um jantar, ela é amiga dos meus pais.
— O que? Como isso é possível? —pergunta Clary surpresa.
— A minha mãe se formou em jornalismo depois que tinha feito direito, acredito que elas
fizeram jornalismo juntas, são amigas desde essa época. A minha mãe me convidou para um
jantar com uma pessoa do passado dela só quando ela se apresentou por Lilith Lewis Menard
foi quando eu soube no fiasco que aquele jantar seria.
— Droga! Como elas podem ser amigas? Mas me diz o que aconteceu?
— Eu surtei em ver aquela mulher se apresentando para mim lançando o sorriso amigável no
rosto, como se não fosse uma mulher sem coração, eu a insultei e ela começou a dizer coisas
sobre o Simon e eu acabei não me segurando e apliquei o tapa nela.
— Você deu um tapa nela? —pergunta Clary surpresa com satisfaçã o ao imaginar a cena.
— Ela me fez perder a cabeça por um momento eu não ficaria no mesmo ambiente então
resolvi deixar tudo e ir para casa.
— Você acaba de ganhar pontos comigo Isabelle.
— Clary isso não foi o pior ainda.
— Não? —Pergunta a ruiva tensa.
— Não, antes de sair ela disse algo que era para eu dá um recado a você Clary, ela disse para
arrumar um advogado, ela irá para tribunal a Lilith lutará pela custodia do Simon.
06 de agosto, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle estava jogada na cama, nos ú ltimos dias era o que ela mais fazia, ultimamente
Isabelle pouco saia de casa passava o dia no quarto sozinha ou com Max que vinha assistir
um filme e dormir com a irmã . Os ú ltimos dias estavam difíceis para Isabelle que nã o tinha
se conformado com a perda no campeonato, a apariçã o da Lilith, o fiasco no jantar, ela sabia
que teria problema com a mã e em relaçã o ao jantar, saber que aquela mulher poderia ficar
como responsá vel de Simon e ele sofrer por isso, Isabelle temia também se por caso aquilo
pudesse se concretizar, ela poderia perder a chance de vê-lo, ademais a ú ltima tinha sido
uma pequena discussã o com Clary que nã o aceitou a sugestã o que Isabelle tinha dado em
ela ajudar financeiramente com o advogado, a ruiva tinha dito que aquele problema nã o era
uma responsabilidade de Isabelle. Isabelle deixou os pensamentos de lado quando ouviu
batidas na porta do quarto.
— Max já disse que iremos assistir o que você quiser, só que mais tarde. —fala Isabelle sem
nem virar o rosto para olhar em direçã o e ver quem realmente estava na porta do seu
quarto.
— Não é Max, Izzy.
— Simon! —diz Isabelle assim que escuta a voz do rapaz e se senta na cama para o encarar
o rapaz que se aproximava da cama com um sorriso no rosto. — Você não tem noção de
como é bom te ver. —diz Isabelle dando um forte abraço no rapaz e em seguida um selinho.
— Simon sem dúvidas pode dizer o mesmo. — diz o rapaz admirando Isabelle aquela era a
primeira vez que ele a via tã o casual sem maquiagem ela usava um conjunto de moletom o
cabelo amarrado em um coque bagunçando, Simon nã o conseguia entender como Isabelle
sempre estava bonita em qualquer ocasiã o.
— Droga! Me perdoe Simon, eu estou toda desarrumada se soubesse que você ia vim teria...
— Simon não entende o motivo de falar isso, Isabelle está bonita, quer dizer, Isabelle fica
linda de qualquer forma. — diz Simon sem tirar os olhos da morena enquanto tirava uma das
mechas que não estavam presas do coque do rosto. — Ser uma pessoa bela tanto por fora
como por dentro coincide com a essência de Izzy.
— Aonde aprendeu a ser tão encantador assim, Simon Lewis? —pergunta Isabelle com os
lá bios quase colados os de Simon, um sentia a respiraçã o descompassada e quente do outro
por estarem tã o pertos.
— Não aprendeu, Izzy que torna Simon assim. —diz o rapaz observando a boca de Isabelle
ao mesmo tempo que os dois entrelaçam as mã os. Antes que Isabelle pudesse pensar em
alguma coisa Simon já tinha unido os seus lá bios entre os da moça que estavam já estavam
meio abertos implorando e ansiando mais do que qualquer coisa por aquele momento, a
língua quente e macia, dela logo adentrou na boca dele, o rapaz virou um pouco o rosto
para lá bios se encaixaram calmamente, sem nenhuma pressa com perfeiçã o. — Simon não
sabe o que fez para merecer Izzy.
—Está equivocado, eu é que não sei o que fiz para merecer você, Simon. — sussurra Isabelle
de olhos fechados enquanto deixava a ponta do nariz dela roçasse sobre o do rapaz, assim
que o tinham encerrado o beijo.
— Isabelle notou Simon, quando que ninguém jamais tinha feito antes. — diz o rapaz fazendo
com que a moça abrisse os olhos e o encarasse. — Simon agradece aos céus por isso.
— Você é a melhor a coisa que aquela academia já me deu. — diz a moça dando um selinho
no rapaz. A moça iria aprofundar o beijo quando escuta um barulho vindo na sala.
— Max está tudo bem?
— Sim Izzy, está tudo bem, muito mais que bem, não se preocupem comigo, não precisa vim
até aqui, finjam que nada aconteceu, voltem o que estavam fazendo eu estarei no meu futuro
quarto, fui! —grita o menino nervoso fazendo Isabelle e Simon sorrir.
— Maxwell é impressionante. — diz revirando os olhos e negando com a cabeça. — Voltando
ao que estamos falando, o tempo passa tão rápido parece que foi ontem que se conhecemos na
academia. —diz Isabelle com um meio sorriso distraída lembrando do dia que conheceu o
rapaz.
—Bem, falando na academia Simon acha que izzy deveria voltar a frequenta-la, voltar a
treinar, lutar faz de parte de Izzy.
— Você é a terceira pessoa que me pede isso nos últimos três dias.
— O senhor Starkweather e o Raphael não tiveram êxito, então essa é a vez de Simon tentar e
não vai descansar até conseguir.
— Você sabia que os dois tinham vindo aqui? —pergunta Isabelle e Simon assente em
positivo.
— Raphael disse que se não conseguisse e nem o mestre que Simon seria arma secreta e que
iria conseguir.
— Então era o combinado entre vocês? Isso é um complô? Vocês três estão contra mim? —
pergunta Isabelle muito supressa com a atitude Simon.
— O mestre Starkweather, Raphael e Simon não estão contra Izzy, mas sim ao lado, desde que
Izzy chegou não treina, Simon sabe que tem algo errado e quer ajudar, quer vê-la bem, quer
ver os olhos de Izzy brilhando como sempre brilham quando encontram os de Simon, e Simon
não desistirá até ver esse olhos brilhando como antes, só eles tem o poder de fazer o coração
de Simon bater mais rápido. — diz Simon um pouco corado ao revelar aquela última
informação.
— A cada segundo que eu respiro eu tenho mais certeza que que escolhi o homem certo para
a... — a fala de Isabelle parou ao mesmo tempo que um sorriso começaria a nascer nos
lá bios do rapaz.
Isabelle tinha desviado o olhar abaixado a cabeça ela estava vermelha coraçã o batendo
aceleradamente ela quase tinha revelando o seu maior segredo, os seus sentimentos sem
deixar nenhuma lacuna. Simon estava atô nico nã o sabia o que fazer estava parado no meio
daquela situaçã o sem saber como reagir, mas os olhos do rapaz brilhavam como nunca,
ansiavam por terminar de ouvir o que Isabelle iria dizer. Ao viés de proferir o resto a moça
o beijou, um beijo intenso feroz diferente dos outros com aquele beijo a morena tentava
transpassar o que nã o tinha conseguido dizer em palavras Isabelle percorre as mã os pelas
costas de Simon o puxando para si.
Os dois acaba se desequilibrando e caindo deitados na cama o que nã o os atrapalhar
Isabelle voltam a beijar o rapaz quando a campainha da casa tocar interrompendo os dois.
— Provavelmente seja o George, Simon irá atender, certo? — pergunta Simon ofegante.
— Certo, eu lhe encontro na sala em um minuto. — diz Isabelle ofegante também e entã o o
rapaz segue até a aporta do apartamento de Izzy quando encontra duas pessoas e nenhuma
delas era George.
— Por acaso nos conhecermos jovem rapaz? — pergunta a mulher com o cenho franzido se
dirigido a Simon.
— Mãe, pai o que vocês estão fazendo aqui? — pergunta Isabelle surpresa chamando a
atençã o dos três.
//////////
Será que vai dá ruim esse encontro??
Agatha Cooper:

Hera:
Capítulo 24 - Discussão

06 de agosto, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"Não se cresce quando as coisas ficam fáceis, e sim quando se enfrenta os desafios."

— São seus pais Izzy?— pergunta o rapaz se aproximando de Isabelle.


— É, Robert e Maryse Lightwood, meus pais. — fala Isabelle um pouco sem reaçã o sem saber
como reagir ao ter os pais em sua frente naquele momento. — O que os dois fazem aqui?
— Viemos lhe ver Isabelle.
— O nosso último momento juntos não foi um dos mais pacíficos filha, queríamos resolver isso
com você.
— Acho que esse não seja o momento propício para isso. — diz Isabelle sendo encarada pelos
pais.
— Acho que entendi.— diz Maryse deixando de encarar Isabelle e olhando para Simon.—
Desculpe a minha falta de educação para com você belo rapaz, como Isabelle já mencionou
aquele é Robert Lightwood e eu sou Maryse Lightwood é um prazer lhe conhecer. — declara
se aproximando do rapaz e estendo a mã o para Simon que lhe cumprimenta com um
sorriso no rosto enquanto Isabelle a fuzilava por aquele ato.
— Sou Simon Lewis prazer em conhecer os pais de Izzy.
— Lewis? — pergunta Robert e Simon assenti.
— Interessante.— comenta Maryse sorrindo para rapaz. Isabelle estava preste a dizer algo
quando Max aparecer.
— O que papai e mamãe fazem aqui com você e com o Simon? Izzy eles não deveriam estar
aqui. — declara o rapaz arregalado os olhos e tampando a boca no momento seguinte que
tinha dito, tanto Maryse como Robert encaravam o filho.
— Essa é uma bela maneira de nos receber Maxwell.
— Eu preciso de um minuto a sós com o Simon.
— Simon não entende o que estava acontecendo Izzy.
— Você estava certo quando disse que tinha algo errado em mim admito que o fato de não ter
ganhando o campeonato mexeu comigo, mas é algo maior que isso e tem a ver com os meus
pais, eu nunca tive uma relação normal com os meus pais principalmente com a minha mãe,
temos ideologia completamente diferente. Tem dias que não os vejo e nem troco sequer uma
mensagem com eles, o nosso último momento juntos foi uma merda e acredito que os dois
nesse momento querem tentar se acertar comigo, mesmo que eu acredite que não irá
acontecer totalmente eu...
— Simon entende Izzy esse é momento com a sua família, Izzy precisa revolver problemas,
Simon pode voltar em outra hora.
— Eu não quero isso. Não quero que vá. — lamenta Isabelle com a testa colada na de Simon.
— O que acha de ficar com Max no quarto dele enquanto eu converso com os dois você...
— Simon prefere ir, assim Izzy pode conversar mais tranquila.
—Merda não era a para eles estarem aqui agora.
— Izzy não fale assim, o pai e a mãe de Simon já se foram, e agora Simon só tem memorias
para acalmar a saudade enquanto os seus estão aqui, estão preocupados. Não fiquei
chateada, mas sim agradeça pelos dois.— declarar Simon acariciando a bochecha da morena.
— Você é incrível Simon Lewis.— diz Isabelle roubando um selinho do rapaz e seguida o
abraçando.— Mas o George? Como irá para casa sem ele?
— Simon pode ir sozinho e manda mensagem para George ir para livraria.
— Eu não gosto que vá só Simon e você não irá eu já resolvi o problema. Só peço que confie
em mim.
— Sempre. Então vamos?
— Vamos, mas antes de ir eu quero um beijo. — declarar Isabelle vendo Simon abrir um
sorriso.
— Todos que Izzy quiser.— diz Simon beijando a moça um beijo lento mais cheio de
intensidade as mã os de Izzy estavam sobre o cabelo do rapaz enquanto as de Simon estava
na face da morena. — Izzy tem o melhor beijo do mundo. — declara assim que se separam.
— É maravilhoso saber disso. Ademais posso dizer o mesmo para você. — declara dando um
selinho rá pido no rapaz antes de voltar a sala de mã o dadas para encontrar os pais, que nã o
deixaram aquele ato passar despercebido.
— Eu sei que Jeremias está esperando vocês no carro, quero que ele leve Simon a um lugar,
assim podemos conversar.
— Não temos nenhuma objeção a isso.
— O Jeremias irá levar você de carro, Simon. Eu sei que não gosta de andar muito de carro,
mas o Max vai com você e ira dá as coordenas ao Jeremias, ele é alguém que confio muito ele é
o melhor no que faz, foi ele que me ensinou a dirigir, então não tem alguém melhor para isso.
Nós nos encontraremos em breve, Simon.
— Nos encontraremos em breve Izzy.— diz rapaz beijando a testa de Isabelle que mesmo
sendo observada pelos pais fecha os olhos para apreciar ainda mais o toque. — Até mais
senhor e senhora Lightwood. Vamos Max?
— Pensei que ia demorar mais tempo para me chamar, é claro que vamos!
— Maxwell, não esqueça de dá o endereço ao Jeremias e fale que foi o pedido meu e que eu
fico encarecidamente agradecida a ele. — diz Isabelle observado os dois deixando a casa
dela mais antes de fecharem a porta Max a e Simon acenaram para Isabelle que sorriu e
mandou um beijo para os dois.
Maryse e Robert estavam mais do que surpresos nunca em momento algum Isabelle era tã o
carinhosa daquela forma sem que nã o fosse com a família, especialmente os três irmã os e
ver Isabelle preocupada e mandando beijo para um rapaz surpreendeu muito os dois.
— O que acham de um café antes de conversamos?— pergunta Robert chamando atençã o da
filha que ainda olhava para a porta.
— É uma bela ideia.
— Então só precisarei saber onde estão as coisas, querida.
— Pode deixar pai aqui tem tudo que irá precisar. — fala a morena seguindo para a cozinha
com a pai e a mã e que os observava indo um pouco atrá s.
***
Os três tomavam o café em silêncio poucas palavras tinham sido trocadas desde só os três
ficaram na casa de Isabelle.
— Estamos preocupados com você Isabelle, você não voltou para Idris, não atende as nossas
ligações, mensagens, dificilmente está saindo de casa e nem vai a academia, você não é assim.
— Eu tenho os meus motivos em está assim nos últimos dias, pai.
— Grande parte do que você está passando envolve aquele rapaz, o Simon Lewis, a Lilith nos
contou sobre ele.
— Como vocês podem terem se envolvido com uma mulher como aquela, ela é uma praga, não
chega merecer o ar que respira.
— Isabelle você está falando de um ser humano, escute o que está falando, não se diz algo
assim para ninguém. — declara Robert.
— A Lilith nos contou sobre esse rapaz que esteve aqui, disse que ele tem problemas por conta
de um acidente em que ele foi o culpado, ela não nos deu muitos detalhes, entretanto pelo o
que vejo esse rapaz de fato não parecer ser...
— Nem termine essa frase Maryse, você não sabe a besteira que está falando.
— Não se exalte Isabelle, o que a sua mãe está querendo dizer é que ele é completamente
diferente dos rapazes que você já se envolveu.
— Esse é só mais um dos muitos motivos por eu ficar encantada por ele, pai . — declara
surpreendo os pais. — Não acredito que vocês ouviram aquela mulher, ela não é confiável.
— As minhas conclusões não se vão apenas por palavras Isabelle, eu acabei de ver o rapaz
aqui na minha frente, ele não me aparenta ser uma pessoa nor... — Maryse se interrompi ao
perceber tanto o marido como Isabelle a fuzilando com o olhar.
A partir daquele momento Robert teve a certeza de que aquela conversa que já era difícil
nã o seria uma conversa pacífica.
— Vamos Maryse, termine o que tem a dizer, diga o que a senhora iria falar. Iria dizer que a
pessoa a qual eu estou completamente apaixonada não é normal. — declara Isabelle para a
surpresa dos pais, a moça nunca tinha confessado seus sentimentos dessa forma antes.
Robert custava a acreditar que a histó ria poderia está acontecendo novamente em
proporçõ es diferentes, deixaria os seus pensamentos sobre aquele assunto para o
momento mais propicio.
— Isabelle eu não...
—Mãe é claro que era isso que a senhora iria dizer, não tem nenhum idiota aqui. — diz
Isabella interrompendo a mãe. — A senhora sempre foi uma pessoa firme o bastante para
assumir tudo o que faz e fala, não seja fraca agora ainda mais perante a mim que sempre
sofri essa sua firmeza. VAMOS FALE! Cadê a sua coragem? — pergunta Isabelle levando um
tapa no rosto da mãe.
—Isabelle Sophia Lightwood, eu lhe proíbo de falar desse jeito comigo. CHEGA! Você já
ultrapassou o limite naquele jantar e eu não permito que o faça uma segunda vez. — Max
tinha acabado de voltar tinha presenciando a cena da mãe e irmã e logo correu para ficar
entre as duas.
— Não quero que a senhora faça isso novamente com a minha irmã, mãe. — declara o rapaz
fuzilando a mã e enquanto Isabelle estava sem reaçã o pelo que tinha acontecido nos ú ltimos
segundos.
—Minha querida acho melhor deixarmos essa conversa para o momento mais oportuno. Ficar
aqui só irá piorar ainda mais as coisas. — declara Robert tentando aclamar os ânimos.
— Não vocês não irão sair daqui até me ouvirem. Sabe mãe de certa forma a senhora tem
razão, o Simon ele não é normal, ele não é só mais um em meio à multidão, ele é incrível como
eu nunca tinha visto alguém assim antes. — declara Isabelle secando algumas lágrimas que
estavam descendo sobre seu rosto, ela não estava se importando naquele momento em estar
passando a imagem de frágil algo que ela odiava demonstrar, mas iria falar tudo que estava
sentindo soltar todos aqueles sentimentos que estava começando a consumi-la. — Ele não é
igual aos rapazes normais que eu já me envolvi, que só queria saber do meu corpo ou por eu
não ser uma anônima e ser filha de figuras tão importantes como vocês, ele é muito mais do
que esses imbecis que só viam o que eu tinha a dá para eles dinheiro, festas, reconhecimento,
sexo...
— Isabelle não precisa...
— DEIXEM-ME FALAR.— declara não se importando mais em secar as lágrimas. — Esses
caras ditos como normais para você mãe nunca procurariam um jeito de me fazer me sentir
bem ou rir como o próprio Simon me faz. Esses caras normais como toda certeza não iriam
me confortar ou se importa de como eu fiquei quando não consegui ganhar a competição, de
lutar como só o Simon fez além de enfrentar seus traumas e dificuldades por conta da
coordenação motora ainda não está completamente de volta, para tocar só porque eu falei
que queria ter podido ouvi-lo tocar realmente. Nenhum cara normal iria fazer isso, nem a
senhora foi capaz de uma palavra de incentivo quando eu perdi o campeonato, a senhora
sempre esperou a perfeição de mim, só que eu não sou perfeita Maryse e nunca serei. — diz
Isabelle com a voz falha nesse momento não era só Isabelle que chorava a mulher a sua frente
tinha lágrimas pelo rosto. — Maryse, eles nunca iam perceber ou se importar caso eu
estivesse triste por ter me desentendido com a senhora que sempre foi a pessoa que desde de
pequena tive como meu espelho, eu queria ser como a senhora, mas nesses últimos dias uma
coisa que não saía da minha cabeça é que o meu maior acerto foi ter falhando em tentar ser
exatamente com você.
— Isabelle... —sussurra Maryse amargamente.
— Não mãe, eu não quero ouvir.— Maryse nunca tinha ouvido Isabelle falar em um tom tão
frio como naquela vez. — O Simon é a pessoas mais incrível que a vida me deu a chance de
conhecer, acredito que ele nem mereça alguém como eu, todavia e eu não deixarei que vocês
ou qualquer outra pessoa estrague isso. Ademais não me importa o que vocês acham dele o
que realmente importa é o que eu sinto por aquele rapaz e nada ou ninguém mudará isso. A
senhora fez um belo papel comigo Maryse, com o seu tratamento sempre firme me ensinou a
ser independente e me cuidar muito bem sozinha. Conhecem a minha casa, eu não precisarei
leva-los até a porta. — declara Isabelle indo para o quarto.
— Cuide da sua irmã, Maxwell. Vamos sair daqui, Robert.— declara a mulher secando as
lá grimas do rosto e nã o permitindo que nenhuma mais caísse e seguindo sem esperar o
marido.
— Eu tentarei ajeitar as coisas com a sua mãe, depois venho ver a Isabelle, como a sua mãe
pediu, cuide da sua irmã ela precisa de você meu garoto.
— Pode deixar papai, eu cuidarei da Izzy.
08 de agosto, 2018.Nova York, Estados Unidos.

Isabelle tinha acabado de chegar no restaurante italiano, já era bem tarde, tinha poucas
pessoas no local, assim que adentrou foi levada até a mesa do belo homem que a esperava
com um belo sorriso no rosto.
— Obrigada por ter aceitado meu convite. — diz Isabelle vendo o rapaz que era
extremamente educado levantar para cumprimentá -la com um abraço.
— É um prazer Isabelle, esses últimos dias eu pouca a vi, anda sumida.
— Eu pouco tenho saído de casa, o sumido aqui pode ser considerado você.
— Muito trabalho, minha querida. — diz o homem puxando a cadeira para ela.
— Obrigada. — diz sentando. — Raphael tem sorte no homem que tem. — declara a mulher
vendo o amigo ficar sem graça, Isabelle adorava junto com Raphael deixar Ragnor daquela
forma.
— Acredito que talvez isso possa ter sido elogio, obrigada por ele. — fala Ragnor e Isabelle
assente sorrindo aquele era o primeiro nos últimos dias. — O que acha de pedirmos algo antes
de iniciar a conversar importante que você direcionará a mim?
— Uma ótima ideia. — assim que tinha feito os pedidos e além de degustar um belo vinho,
Ragnor esperava ouvir o que Isabelle tinha a lhe dizer.
— Agora querida, eu estou ao seu dispor, pode me contar o que deseja.
— Ragnor, esses últimos dias a minha vida foram uma loucura, tive a pior discussão possível
com a minha mãe, além de ter a desagradáveis surpresas, uma dessa surpresa envolve Lilith
Menard, conhece essa mulher?
— Sim, eu já ouvi algumas coisas sobre Lilith Menard, o Asmodeus é advogado dela, ela
apareceu no escritório há alguns dias atrás para conversar com ele, mas eu não compreendo
o que essa mulher tem a haver com você Izzy?
— O nome completo ela é Lilith Lewis Menard, ela é tia do Simon e eu sei qual foi o assunto
que ela tratou com o pai a Magnus há alguns dias atrás, ela quer a custódia do Simon, quer
tirar o Simon da família dele.
— Que loucura Izzy. Tivemos a oportunidade de conversar um pouco sobre Simon depois
daquele dia no bar eu, você e Magnus, ele é o cara super legal e a família dele também como
você citou são ótimas pessoas, qual motivo dessa mulher teria em fazer isso?
— Ela não é uma boa pessoa, Ragnor. Eu temo pelo que pode acontecer com o rapaz ao qual
eu estou apaixonada caso a tia consiga na justiça a custodia dele.— diz Isabelle desviando o
olhar do homem era difícil para a moça deixar os seus sentimentos tão evidentes.
— Eu sinto muito pelo o que você esteja passando, caso tenha algo que eu possa fazer para te
ajudar Isabelle sabes que pode contar comigo, não só com comigo e sim com todos os seus
amigos estamos do seu lado querida, assim como ao lado do Simon também. — diz o homem
pegando na mão da amiga como uma forma de consolo e apoio.
— Obrigada Rag, eu sei que posso contar com você e com cada um deles. — declara Isabelle
sorrindo para o amigo enquanto secava uma lágrima existente que tinha decido sobre o rosto
da moça. — Ragnor eu queria uma dica sua, eu sei que não posso pedir a você que assuma o
caso do Simon, você trabalha no escritório do pai do Mag, nunca pediria isso, todavia você é
dessa área, há um bom tempo deve conhecer alguém bom o bastante que consiga assumir isso
e que não tema enfrentar um dos principais advogados do país e tenha grana para ganhar o
caso.
— De fato querida eu conheço alguém que se encaixaria muito bem nesse papel, sinto por não
poder ser a mim que cuide do caso no Simon se fosse qualquer outro advogado menos o
Asmodeus o caso seria meu, perdoe-me por isso. Mas essa pessoa que conheço me deve alguns
favores, aceitaria sem pensar duas vezes e exerce muito bem o que faz em Londres, outrossim
fazer o seu nome aqui na América, seria fundamental além de enfrentar um dos grandes
advogados daqui isso é tudo que essa pessoa precisa.
— Isso seria incrível. Muito obrigada Rag.
— Não precisar agradecer Isabelle isso não será nada demais, você é muito importante para
mim, além de que você é uma das pessoas mais importantes na vida do o homem a qual eu
amo mais que tudo.— diz o homem e Isabelle sorrir para ele.
— Vocês dois também são muito importantes para mim, muito mais do que podem imaginar,
mesmo que o amor da sua vida seja o pé no saco e me tire do sério as vezes.— diz fazendo o
homem a sua frente gargalha.
— Não tenho como discordar de você Isabelle em relação ao Raphael.
— Temos muito em comum Rag. — diz vendo o rapaz assentir. — Mas me diga quando você
me apresentaria a esse advogado?
— Em alguns pares de dias Isabelle, só que não será um advogado, mas sim uma advogada,
quem assumirá o caso do Simon é uma mulher.

//////
O Simon nã o foi muito bem aceito...
Alguém ousa chutar quem será essa advogada?
Capítulo 25 - Beatriz Mendoza
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"É o grau de comprometimento que determina o sucesso."
Isabelle seguia para livraria, presa em seus pensamentos, estava tensa como agora sempre
estava. Com ainda mais coisas na cabeça as aulas na faculdade tinham voltado a todo o
vapor, votou para a Idris, todavia a situaçã o com os pais continuava na mesma, ela quase
nunca os via no edifício e quando via era de longe, ela passava o tempo todo ao lado do
irmã o mais velho ou com Raphael e as meninas. Também tinha voltado a treinar na
academia nã o só por o desejo pró prio, mas sim por ter prometido a Simon. O pró prio era o
seu refú gio, se sentia maravilhosamente bem ao lado dele.
O barulho do sino quando entrava na livraria se fez presente chamando atençã o de Jocelyn
e Clary. Ela tinha marcado de conversar com as duas sem a presença do rapaz.
— É maravilhoso lhe ver querida. — diz Jocelyn abraçando Isabelle.
— Eu digo o mesmo a vocês duas. — declara vendo Clary lançar um sorriso contido para ela.
As duas nã o tinha trocado palavras desde a vez que Isabelle e Clary se encontram quando
tiveram o pequeno início de conflito quando a morena disse que ia ajudar financeiramente
com um advogado. — O Simon, ele... — mesmo sabendo o que rapaz nã o estaria, queria que
ele estivesse, estava sentido falta.
— O Lucian o levou para uma volta na viatura.
— Você combinou com a minha mãe que queria conversa com a gente.
— Exatamente. Eu tenho algo importante para falar com vocês. É em relação ao que falamos
no nosso último encontro Clary. — fala Isabelle vendo Clary revirar os olhos e suspirar.
— Isabelle eu pensei que tínhamos deixado tudo claro quando conversamos.
— Clary, escute o que a Izzy tem a dizer. — a morena já tinha conversado com a madrinha
de Simon há alguns dias atrá s explicando o que estava pensando em fazer e Jocelyn nã o
sabia como lhe agradecer.
— O Simon se tornou uma das pessoas mais importante na minha vida e eu não posso ficar de
mãos abanando para isso, mesmo quando você diz que esse problema não é meu Clary. Eu
gosto tanto do Simon que os problemas deles se tornam meus problemas, por isso eu digo que
você não precisa mais passar horas e horas rodando essa cidade atrás de um advogado
enquanto poderia está fazendo os seus trabalhos da faculdade, eu consegui alguém irá pegar
o caso do Simon.
— Droga Isabelle, eu te disse que...
— Eu sei como estava sendo complicado para você Clary, todos os advogados estão recuando
quando souberam quem será o advogado do outro lado, mas eu consegui, ela ficou ainda
muito mais animada por saber que Asmodeus seria o advogado do outro lado. Sabe, eu andei
dando uma pesquisada no trabalho dela e é incrível ela vem de Londres, dizem que é uma das
melhores de lá e...
— Ela pode ser incrível, mas não temos como pagar alguém assim Isabelle.
— E quem disse que vocês vão precisar pagar algo?
— E quem vai pagar? Você? Nem vem Isabelle, você não...
— Ela irá pegar o caso pelo reconhecimento que trará ao vencê-lo, além de que a senhorita
Beatriz Mendonza devia uns favores ao meu amigo Ragnor namorado do Raphael e ele pediu
para ela assumir o caso, não haverá custo algum.
— Mas... — Clary nã o sabia o que dizer, Isabelle sorriu ao ver o desconcerto da moça.
— Você disse que não era para me envolver nisso principalmente me envolver
financeiramente, entretanto, eu consegui uma forma que não envolve a parte financeira,
espero que você não fique tão brava comigo e... —antes Isabelle pudesse terminar de falar, foi
abraçada pela ruiva.
— Obrigada, obrigada Isabelle!! —declara Clary assim que as duas se deliciam a ruiva
estava com lá grimas nos olhos.
— Olha, eu estou acostumada com a Clary séria olhando para mim, não com essa Clary toda
emocionada e com um belo sorriso, entretanto acho que consigo fácil me acostumar com essa
Clary. —diz Isabelle enquanto secava as lágrimas do rosto da outra menina que sorria com
que a morena tinha dito. — E você não precisava agradecer, sabe que colocando numa
balança eu que agradecerei você e Jocelyn infinitamente. Agora eu preciso ir.
— Espera, você não vai esperar para ver o Simon? Ele quer muito te ver minha querida, ele
sente a sua falta. — diz Jocelyn.
— Era tudo que eu mais queria agora era ver o Simon, mas não posso. — diz Isabelle fazendo
uma careta. — Eu encontrei o Rangor, o Raphael e a Beatriz em alguns minutos, se não eu
ficarei e esperaria ele. Poderei aparecer aqui mais tarde para vê-lo e apresentar a Beatriz?
— Com toda certeza, estaremos lhe esperando.
— Então mais tarde apareço aqui.
***
— Ragnor, eu pensei que ela fosse advogada, tem certeza que essa mulher não é modelo
famosa? — pergunta Raphael para o namorando vendo Beatriz ficar sem graça. A mulher
tinha acabado de chegar na mesa que os dois homens estavam em restaurante mexicano.
— Acho que levarei isso como um elogio, obrigada senhor Santiago. É um prazer em conhecer
o namorado de um amigo de longa data meu. — a advogada o cumprimentou com um aperto
de mão e um sorriso contido, era a mulher extremamente seria, tentava cada vez mais mudar
isso, era uma promessa que ela tinha feito a alguém muito especial. — Como também é um
imenso prazer em reencontra-lo Ragnor Fell, meu velho amigo.
— O prazer é todo nosso, minha querida. Além disso devo te agradecer, você...
— Nem continue, eu que tenho que agradecer, essa chance é única. Além do mais, é uma
excelente oportunidade de deixar Londres de lado e tudo que aquela cidade engloba na minha
vida.
— Você ainda costuma encontrá-los?
— Só a Elizabeth algumas vezes, que é um doce de pessoa, eu já até jantei com ela depois de
todo o desastre. —Raphael já ia questionar sobre o que eles estavam falando quando Isabelle
faz se notar a sua presença.
— Desculpem-me pelo atraso, eu estava um pouquinho longe daqui.
— Sem problema algum. — declara a elegantíssima mulher que seria futura advogada de
Simon a Isabelle. — Beatriz Velez Mendoza ao seu dispor, Isabelle Lightwood. — declara
cumprimentando com o aperto de mã o.
— O prazer é todo meu. — declara Isabelle com um sorriso gentil.
Os quatro já tinha feitos os pedidos e começava a discutir sobre o caso de Simon, todavia
tinha algo deixando Isabelle desconfortá vel.
Ela precisava ser tão bonita? Pensa a morena, mas logo balança a cabeça tentando deixar
esse pensamento de lado, ela nã o gostava se sentir insegura de nenhuma forma e nã o
deixaria aquele sentimento a consumi-la em um momento tã o delicado como aquele.
— Ragnor, não meu deu muitos detalhes, disse que eu iria conversar com você.
— Estarei disposta a responder todas as perguntas, as que eu poder responder é claro, existe
duas pessoas que elas sim, poderão te responder qualquer coisa.
— Ótimo eu irei querer falar com todos os envolvidos. Isabelle, desculpe se for intromissão da
minha parte, mas o que o Simon é seu? Amigo? Namorado? — pergunta Beatriz em seguida
escuta a risada de Raphael.
— Eu adoro a parte que a Izzy diz o que é do Simon. — declara Raphael risonho, Isabelle o
fuzila com o olhar mesmo que isso nã o tivesse efeito algum sobre o homem que nem ligava.
— O Simon ele é... ele é um amigo mais que especial para mim.
— Resumindo miss universo disfarçada de advogada, o Simon é como se fosse o namorado da
Izzy, os dois agem como namorados, mas nenhum dos dois ainda teve a decência de pedir o
outro em namoro, é isso. Isabelle minha querida vamos adiantar, faça o pedido, você me
decepciona dessa forma. — profere Raphael desesperado deixando Isabelle sem graça e
Beatriz tentando segurar o sorriso pelo apelido que tinha recebido.
E a conversar seguiu nesse ritmo entre uma conversar mais seria com alguns comentá rios
de Raphael que deixava Isabelle sem graça.
***
— IZZY! — fala Simon animado abraçando-a, a moça que se permitiu fechar os olhos e
apreciar aquele momento por alguns segundos. —Simon sentiu muita a sua falta.
— Eu também sentir muito a sua falta, Simon. — diz a morena olhando nos olhos do rapaz
assim que os dois tinhas encerado o abraço, em seguida dando um beijo no rapaz bem
pró ximo da boca.
— Veja o motivo de eu dizer que eles são praticamente namorados. — sussurra Raphael para
Beatriz os dois tinham acompanhando Isabelle até a livraria.
— Tem alguém que veio especialmente aqui hoje te conhecer.
— Olá Simon. — diz Beatriz acenando e sorrindo para o rapaz.
—Olá. —diz o rapaz meio tímido
— Eu me chamo Beatriz, Bea caso queria me chamar pelo meu apelido. Sou amiga de Raphael
e da Isabelle, eles são seus amigos, certo?
— Sim, Simon é principalmente amigo da Izzy.
— Esses dois são amigos mesmo caso a denominação de amigos for de amigos coloridos. —
sussurra Raphael recebendo uma cotovelada de Izzy que tinha escutado.
— Bom, eu queria ser sua amiga também, será que eu consigo ser sua amiga?
— Você é amiga do Raphael e da Izzy, então Simon acha que Beatriz pode ser amiga de
Simon.
— Você não sabe como isso é importante para mim. Quem é aquela mulher? —pergunta
Beatriz a Simon apontando para Jocelyn.
— É a minha madrinha, madrinha Jocelyn, ela cuida de Simon.
— Ela cuida de você, então ela é como uma mãe para você?
— Sim, a minha madrinha é como uma mãe para Simon desde pequeno sempre foi. — declara
Simon olhando na direçã o da mulher e sorrindo. Jocelyn sorriu para o afilhado com
lá grimas nos olhos.
— Será que eu posso conversar com a sua madrinha e ser amiga dela?
— É claro Beatriz, a madrinha adora conversar, a madrinha pode ser sua amiga também.
— Você é um rapaz excepcional, Simon Lewis. — declara a mulher antes de seguirpara
conversar com Jocelyn. As duas conversavam enquanto o rapaz estava batendo um papo
com Izzy e Raphael.
— Dá onde Izzy e Raphael conhecem a Beatriz?
— A miss universo? — pergunta o latino vendo Isabelle o fuzilar.
— A Beatriz veio de Londres, Simon.
— O que você achou dela Si?
— A Beatriz tem um sotaque diferente, Simon também achou elegante.
— Elegante, Simon? — pergunta Isabelle engolindo a seco amargamente.
— Sim, a Beatriz é elegante da mesma forma que Simon acha Raphael engraçado e Izzy
deslumbrante. —diz Simon distraído como se aquilo fosse a coisa mais ó bvia quando se deu
conta que tinha dito corou enquanto um sorriso surgia nos lá bios de Isabelle e Raphael
dava risada.
— Bem, senhora Fairchild eu precisarei ir em alguns minutos, todavia irei querer conversar
com todas as pessoas mais próximas do Simon além de... — a mulher fora interrompida por
uma risada de um homem com caixas nas mãos sendo acompanhando por uma mulher ruiva.
— Si amigão, você vai adorar os seus novos gibis, vou querer que leia todos para mim e para
Clarita. — diz o rapaz se surpreendo junto a Clary ao ver uma bela mulher desconhecida a
sua frente o encarando.
— Vocês seriam?
— Clarissa Adele Fairchild.
— George Lovelace.
— Melhores amigos de Simon.
— Eu sou Beatriz Velez Mendoza. —declara a mulher os encarnado e o cumprimentando
com um aperto de mã os, primeiro Clary e tinha plena consciência de quem era aquela
mulher e em seguida George, ambos se encaram por alguns segundos a mais que o
necessá rio. — Bem, está na minha hora, eu preciso ir, é um prazer conhecer todos, e Simon é
uma honra ser sua nova amiga. — diz a mulher mantendo um sorriso contido para Simon.
— Eu o acompanharei. —declara o latino. — Foi ótimo ver todos, principalmente você
bonitinho. —declara deixando George sem graça e fazendo Isabelle Clary e Simon rir.
—Raphael é muito cara de pau. Eu ficarei mais um pouco, tem um tempinho que eu não venho
aqui.
— Isso já era de se esperar, não é surpresa para ninguém Isabelle. Vamos, Bea. —diz o latino
seguindo com londrina.
— Quem é essa? —pergunta George sussurrando para a amiga ruiva, ele nã o tinha deixado
de olhar para aquela mulher desconhecida até o momento que ela tinha saído.
— Acredito que seja a futura advogada do Simon.
***
Simon facilmente poderia decretar que aquele momento era o seu preferido do dia, ele
poderia considerar o melhor momento da semana inteira. Estava no jardim dos fundos da
casa de Jocelyn sentado sobre um pano, tendo Isabelle sentada ao seu lado apreciando o
crepú sculo, os dois estavam com as mã os entrelaçadas e a morena estava com a cabeça
encostada no pescoço do rapaz recebendo um cafuné. Simon estava com de ó culos, ele
minutos atrá s tinha lido um quadrinho a pedido da morena que ouvia atentamente com um
sorriso bobo no rosto.
— Então, a Beatriz não quer ser amiga de Simon, mas sim advogada? — pergunta Simon
confuso, Isabelle estava explicando o real sentido de Beatriz, como também estava
explicando o motivo de Simon precisar de uma advogada.
— Ela aparenta ser uma mulher muito sincera, acredito que se ela disse que quer ser sua
amiga, então fale a verdade, Simon.
— Simon não entende por que tia... tia Lilith faz isso.
— Ela aparenta ser uma pessoa amarga Simon, deve odiar ver você bem e quer tentar
atrapalhar isso.
— Simon ama muito a tia Lilith, mas a tia Lilith deixou de amar Simon. — o rapaz falava
amargamente. — Simon não quer voltar para lá, tem a tia Agatha e a Hera, mas Simon não
quer morar com a tia Lilith, Simon prefere viver aqui, Simon tem medo...
— Acredite em mim quando digo que a sua família e nem eu iremos permitir que isso
aconteça. — declara a morena mudando a sua posição para encarar o rosto do rapaz
segurando em suas mãos. — A Beatriz é uma excelente advogada, ela com certeza irá
consegui ganhar o caso.
— Simon não quer viver sem ter a madrinha cuidando de Simon, sem passar o dia na livraria
ajudando o George, andando na viatura do tio Luke, desenhando com a Clary e sem ter a Izzy
ao lado. — diz o rapaz vendo a morena abrir um sorriso e o beijar, um beijo calmo um
estava apenas saboreando os lá bios um do outro. Até o barulho de celular tocando os
interromper, era o Alec ligando, Isabelle logo negou a chamada, ligaria para o irmã o mais
tarde.
— Saiba que você não deixará de fazer nada disso, para isso temos uma advogada a Beatriz.
— Então era por esse motivo que a minha madrinha , Clary e Izzy estavam estranhas?
— Sim, particularmente a minha cabeça estava cheia de coisa, eu tinha perdido o
campeonato, encontrei a sua tia, ela me mandou dá o recado a Clary, então estávamos atrás
de um advogado para você, ademais teve a situação difícil que eu tenho com a minha mãe...
— Simon não quer ver Izzy passando por problemas sozinha, Simon quer ajudar quando Izzy
tiver com problemas, quer que pelo menos Izzy converse com Simon.
— Prometo que farei isso.
— De dedinho? — pergunta o rapaz estendendo o dedo para a morena que sorri.
— Sim Simon Lewis, eu prometo de dedinho dividir os meus problemas com você. — diz
segurando o dedo mindinho do rapaz com o próprio mindinho. — Mesmo que meus
problemas sejam muito chatos e complicados você vai querer que eu compartilhe com você?
— Sim, todos sem exceção, Izzy.
— Fechado então. — diz beijando a bochecha dele. — Sabe outra coisa que prometo de
dedinho que você não precisará deixar a sua família e nem irá precisar me deixar. — declara
Isabelle dando um selinho do rapaz no mesmo momento em que o seu celular tocava
novamente, entretanto dessa fez era Robert pai de Isabelle.
— Izzy não vai atender? — pergunta Simon vendo Isabelle encarar a tela do celular, fazia
tempo que Isabelle nã o falava com pai, os dois sempre foram bem apegados.
— Não, depois eu retorno, não deve ser nada de tão importante. Sabe, eu estava pensado, o
que você acha de ir para a academia comigo hoje? — pergunta animada enquanto ajeitava
os ó culos dele que estava caindo, ó culos que ainda continuava no rosto do rapaz por
pedidos de Isabelle que gostava de vê-lo de ó culos de alguma forma aquela imagem era
familiar para a morena.
— Simon pode pensar? — pergunta risonho.
— Você ainda vai pensar? Eu não acredito nisso, Simon Lewis. — diz Isabelle fingindo uma
cara de brava enquanto distribuía leve soquinhos no peitoral e abdô men do rapaz que
começa a rir da atitude da morena.
— Para Izzy, por favor, Simon vai com Izzy. — diz com um sorriso no rosto. Simon estava
tentando inutilmente segurar e desviar das mã os de Isabelle, porém o rapaz acaba se
desequilibrando e caindo para trá s levando Isabelle com si.
As respiraçõ es estavam alteradas, bocas centímetros de distâ ncia, o rapaz encarava o rosto
de Isabelle com devoçã o para ele Isabelle era a mulher mais linda de todas existente.
— Izzy é a pessoa mais especial que Simon já conheceu.
— E você Simon Lewis, é a pessoa mais incrível que eu conheço, quero que esteja na minha
vida para sempre. — fala a morena beijando Simon de uma forma mais calorosa,
esquecendo por alguns segundo tudo que estava ao seu redor, a língua de Isabelle dançava
na boca de Simon que acompanhava perfeitamente, todavia a realidade voltou a si quando
o seu celular tocou novamente dessa vez ela tinha recebido uma mensagem. — Que droga!
Eu nem posso mais beijar você Simon.
— Está tudo bem Izzy, como Izzy disse, existe todo um para sempre para Izzy beijar Simon.
— Exatamente Simon Lewis. — diz a morena saindo de cima de Simon com um sorriso no
rosto e pegando o celular. A sorriso da morena tinha sumido completamente ao ver o que
tinha escrito na mensagem.
[18:23- Papai] Isabelle, eu sei que as coisas andam difíceis nos ú ltimos tempo para nó s,
contudo você precisar vim até o hospital, a sua mã e ela está internada.

/////////////
Isabelle vivendo uma fase cada vez mais complicada.
Semana que vem provavelmente nã o terá capítulo.
Beatriz Velez Mendoza:
Capítulo 26 - Memórias

01 de setembro, Nova York, Estados Unidos.


"As memórias podem ser o seu pior inimigo."

Isabelle seguia desesperada pelos corredores do hospital a vontade de chorar e a dor no


peito estava a sufocando. O que tinha conseguido fazer ela ficar de pé e nã o desabar
naquele momento era a força que Simon a passava enquanto seguia de mã os dadas até o
local em que a família a esperava.
Assim que tinha visto a mensagem entrou em desespero, queria a todo custo pegar o carro
e seguir até o local em que a mã e tinha sido internada, todavia Simon tinha a impedido de
sair dirigindo a desarmando-a dizendo que já tinha perdido pessoas demais por conta de
decisõ es precipitadas, ele de forma alguma iria permitir que Isabelle fosse a pró xima. Luke
juntamente com Clary tinha os acompanhado levando os dois para o hospital.
— Minha princesinha. — a voz do pai é a primeira coisa que Isabelle escuta ao chegar na
sala de espera, Simon sussurra algo e Isabelle em seguida solta a mã o dela que corre em
direçã o ao pai abraçando-o.
— Pai a minha mãe, ela... eu... — fala a morena nos braços dos pais que nã o conseguiu mais
seguras as lá grimas.
— Ela ficará bem Isabelle, eu prometo a você.
— A mamãe é uma das mulheres mais fortes que conhecemos Izzy, ela sairá disso. — declara
Jace abraçando a irmã.
— O que o Jace fala é verdade, Izzy. — diz Alec abraçando os dois irmã os que já estavam
abraçados.
— O que ela tem pai? — pergunta temerosa.
— Ainda não sabemos querida, a sua mãe nesse ultimas dias estava estranha eu pensei que
fosse só pela situação complicada dos últimos dias, todavia eu a encontrei inconsciente no
chão em uma enorme poça de sangue, liguei para uma ambulância imediatamente, então
assim que cheguei aqui com ela eu liguei para os seus irmãos e depois para você.
— Vocês me ligaram e eu não... não...
— Não se culpe Isabelle, não tinha como saber.
— O que eles estão fazendo aqui? — Pergunta Jace sem deixa de encarar a ruiva que estava
ao lado de Simon fazendo todos olharem na direçã o dele.
— Eles vieram comigo, eles não deixaram que eu viesse sozinha, fizeram o Luke tio do Simon
vim dirigindo. Pai essa é a Clary, ela é melhor amiga do Simon.
— Obrigada por trazerem a Isabelle, senhorita Clary e senhor Simon Lewis. — declara o
homem olhando de uma forma que Isabelle tinha definido no mínimo estranha para o rapaz
que estava a sua frente, mas ela deixou para lá , vai ver era só coisa da cabeça dela.
Alguns minutos que parecia ser horas para a família Lightwood e ninguém aparecia, Jace
caminhava de um lado para outro, Clary lutava internamente como sigo mesma para ver se
ia ou nã o falar com o rapaz, enquanto Magnus tentava acalmar Alec. Simon abraçava
Isabelle de forma protetora, a morena tinha a cabeça encostada no tó rax do rapaz enquanto
recebia cafuné dele, ela já estava um pouco mais calma, todavia continuava com lá grimas
nos olhos. E Robert observava todos distraído só pensando em sua mulher.
— Não queria que me visse chorando dessa forma. — a mulher encarava o rapaz enquanto
falava baixinho para rapaz que se nã o tivesse tã o pró ximo a ela talvez nã o tivesse escutado.
Isabelle odiava se sentir insegura e com medo e aquele era os sentimentos que a dominava
no momento, para ela o pior era demonstrar para outras pessoas o quã o frá gil estava se
sentindo. — Eu...
— Não há problema em chorar na frente de Simon, Izzy. Contando que deixe Simon seca-las a
partir de agora até a eternidade. — diz Simon enquanto passava gentilmente os polegares no
rosto da morena secando as lágrimas que lá estavam. — Simon cuida de Izzy.
— Familiares da senhora Maryse Trueblood Lightwood? — declara uma mulher
completamente desconhecidas para a maioria, mas bem conhecidas para outras. — Sou a
doutora Lydia Brawell.
— Somos nós aqui doutora. O que a minha mãe tem? — pergunta Alec se aproximando da
mulher juntamente com os outros.
— Como ela está Lydia? A minha mãe está bem? — pergunta Isabelle segurando na mã o de
Simon.
— Eu sei como esse momento é difícil, contudo, peço que se mantenham o mais calmo possível.
A senhora Maryse, ela ainda se encontra inconsistente teve uma menorragia, um termo mais
popular hemorragia menstrual excessiva.
— E como é a forma de tratamento doutora?
— Bem, esse é um dos casos mais graves, acredito que a senhora Maryse sofre com a excesso
do ciclo menstrual há alguns dias e deveria ter procurado médico antes, perdeu muito sangue,
precisa urgentemente de um concentrado de hemácias.
— O que quer dizer isso? — pergunta Jace.
— Quer dizer que a Maryse precisa de uma transfusão de sangue. Todavia o sangue dela é de
um tipo raro como vocês mesmo devem saber, O negativo. O estoque desse tipo sanguíneo é
baixíssimo não temos a quantidade suficiente, precisaríamos de um doador, algum de vocês
possui tipo sanguíneo O negativo?
— Eu e a Isabelle temos o mesmo tipo sanguíneo como do nosso pai, B negativo. — declara
Alec.
— O meu é AB positivo. — lamenta Jace.
— Infelizmente o meu é incompatível sou A positivo. — declara Magnus.
— O Max é O negativo, mas ele está na Suíça. — declara Isabelle amargamente ela odiava ter
o irmã o tã o longe, o silencio predominava o local. Aquele estava sendo um dos raros
momentos que a família Lightwood nã o sabia o que fazer.
— Simon é O negativo, Simon pode e quer doar. — fala Simon vendo todos o encarar, o
deixando pouco envergonhado.
— Você pode doar? — pergunta Isabelle. — Lydia o Simon pode doar? Não irá trazer nenhum
risco a ele?
— Acredito que não irá trazer nenhum risco, faria alguns exames antecedentes, ele só
precisaria ficar um pouco de tempo a mais de repouso. Eu mesma serei ser responsável por
todo o procedimento que será feito com ele. Tudo bem para você, querido?
— Sim, Simon confia na doutora Lyds.
— Temos que ser rápidos, vamos Simon, em alguns minutos poderão o ver. Não se preocupe
Clarissa, eu cuidarei o seu melhor amigo. — declara a loira encarando a ruiva que olhava
para Simon de forma preocupada e protetora.
— Desde já eu sou extremamente grata a você Simon. — declara Isabelle dando um rá pido
selinho no rapaz, nã o se importando com quem estava ao seu redor. Clary e Magnus sorri
fraco com a atitude.
***
— Diego e Verônica ligaram atrás de você. —uma bela morena com um sorriso malicioso no
rosto comenta assim que Beatriz tinha entrado no apartamento.
— Eles conseguem ser mais insistentes do que eu pensei. Era para eles desistirem agora que
eu não estou mais em Londres. — declara inconformada, ela odiava que as pessoas se
apegassem a ela, principalmente romanticamente ainda mais quando o interesse não era
retribuído por parte dela. — Eles deveriam saber eu não sou mais uma mulher de
compromisso sérios.
— Quem manda você ser um mulherão desses? Até eu ficava de quatro por você, se não tivesse
um namorado, se não fosse sua amiga e se não soubesse que você é uma chata.
— Sempre com os melhores adjetivos para a minha pessoa Marisol. Falando nele, cadê a mala
do seu namorado?
— Não fale assim dele, o Jon foi encontrar os pais.
— E qual o motivo de você não ter ido conhecer os pais do Cartwright? Não me diga que foi
receio, você é a mulher mais corajosa que eu conheço, então isso não coincide com a mulher
que és.
— Eu irei conhecê-los em outro momento, agora o que são todos esses papeis?
— Começarei a estudar o caso do Simon, eu o conheci hoje, um rapaz incrível com uma
história trágica Mari, mas que com todos os problemas não deixar de sonhar, de sorrir para
vida. Ele inspirar as pessoas ao seu redor.
— Conte-me mais. Sei que esse caso está em andamento, mas me conte algo.
— Bom, vou tentar ser o mais sucinta com o que eu sei é claro. O Simon foi vítima de um
acidente de carro com a família dele e só ele que sobreviveu deixando algumas sequelas nele
que perduraram até hoje. A única parente viva é a Lilith Lewis Menard, ela não faz bem ao
Simon e quer a custodia dele já que consideram que ele legalmente não pode ser responsável
por si próprio, eu irei lutar para que a custodia seja da madrinha que é quem está cuidando
do rapaz hoje em dia, juntamente com o marido a filha e um dos melhores amigos dele, o
George que era cunhado do Simon.
— Esse George perdeu alguém nesse acidente?
— Sim, pelo pouco que sei foi a irmã do Simon. — falava divagando lembrando do seu trágico
passado que era semelhante ao daquele rapaz. — A vida proporcionou a mesma tragédia a
ele, tivemos o mesmo trágico fim amoroso. Ele perdeu a namorada e eu perdi o grande amor
da minha vida, a minha noiva.
— Eu tenho certeza que esse rapaz conseguirá seguir em frente como você faz.
— Como eu tento fazer, você quer dizer, não é mesmo? — diz enquanto encarava o colar com
duas alianças que estavam preso em seu pescoço. — Para morrer, basta estar vivo, Mari.
Desde o nascimento, a única certeza que temos durante a vida é que invariavelmente todos,
sem exceção, vamos morrer, de uma maneira ou de outra. Umas de formas precoce e trágicas,
outras não.
27 de novembro, 2015.Londres, Inglaterra.

O lugar era enorme, possuía pouca movimentaçã o, o ú nico barulho que se ouvia naquele
momento era o barulho dos pró prios saltos. Aquele lugar nunca fora um local em que a
advogada se sentia de alguma forma confortá vel a partir naquele dia tampouco seria. O dia
estava nublado preste a chover, talvez os céus estivessem se compadecendo à tamanha dor.
Andava sem rumo, com uma das mã os no bolso do sobretudo preto e na sua outra mã o se
mantinha um buquê de lírios brancos, eram as flores preferidas dela, procurando encontrar
forças para o tinha que enfrentar, talvez fosse o que existisse de mais difícil a se fazer
naquele momento em sua vida. Mas ela nã o iria se permitir derramar nenhuma lá grima.
Nã o mais...
Era uma promessa.
Uma promessa a ela...
Tempos depois, tentando evitar o inevitá vel, Beatriz seguiu ao local em que menos almejar
ir. Ver o amor da sua vida pela ú ltima vez, mesmo que nã o podendo sentir o olhar na amada
de encontro ao seu mais uma vez, ela tinha perdido aquele direito para sempre.
Todos estavam reunidos, em frente a um caixã o de má rmore marrom que ainda se
mantinha aberto. Enquanto se aproximava a advogada recebia olhares tortos de quase
todos, ainda mais tortos do que sempre fora comum, eles nã o aceitavam o envolvimento
das duas e a culpavam pela morte de Julie.
O que de forma alguma afetava Beatriz já que ela mais do que ninguém se culpava pela
morte da amada, jamais se perdoaria.
— O que essa infeliz está fazendo aqui? —profere a senhora Beauvale, a matriarca da família
se referindo a Beatriz. A advogada se mantinha sem reaçã o e preferia nã o se referir a ela,
conhecia a ex sogra que tinha e sempre por respeito a ex noiva nã o á desrespeitava
tampouco direcionava uma simples palavra a ela.
— Mãe, ela tem todo o direito de se despedir da Julie, como toda a certeza seria assim que a
minha irmã iria querer.
— A Elizabeth tem toda razão, a senhorita Mendoza tem todo o direito de se despedir de
nossa filha. — diz o senhor se referindo a sua mulher que lança o olhar de puro ódio e repulsa
para Beatriz.
— Façam o que quiser, mas eu não irei assistir essa cena desagradável. —diz a senhora
Beauvale saindo dali.
—Me desculpem por isso. Ademias obrigada Liza e senhor Beauvale por me deixarem se
despedir. Eu... eu sinto muito. — diz com a voz embargada antes de seguir para bem perto do
caixão.
Julie estava belíssima em um dos vestidos mais belos que Beatriz já tinha visto, nem mesmo
a morte tiraria a elegâ ncia da jovem. Parecia que estava dormindo, dormindo serenamente
fez à morena se lembra de todas as vezes que em chegava em seu apartamento de
madrugada e a encontrava já dormindo na cama quieta. Agora, Beatriz sabia que aquela
quietude seria uma quietude eterna. Parte do coraçã o dela morria ao lembrar daquilo.
30 de dezembro. York, Inglaterra.
— Está chegando o momento, amor. —diz Julie eufó rica assim que ver o trem ainda um
pouco longe vindo na sua direçã o. — Prepare-se.
—Julie, é melhor não fazermos isso é perigoso. — diz Beatriz receosa.
— Está com medinho senhorita Beatriz Mendonza? — pergunta rindo vendo a namorada
revirar os olhos. — Pode desistir caso queira, amor.
— E deixar você correr risco de vida sozinha? Jamais Julie Beauvale, você é minha
responsabilidade proteger e cuidar de você.
—Amo esse seu jeito todo sério e cuidadoso comigo, amor. —diz a aplicando um selinho na
namorada. — Mas vamos deixar esse nosso momento romântico para quando estivermos
dentro do trem. Não será algo tão difícil, ele estará mais devagar por conta da estação a
cinquenta metros daqui, então quando isso começar, corremos e pulamos para dentro e
seguiremos sem rumo até o trem parar na última estação ou se caso sejamos pegas
combinado?
— Combinado, mas como você sabe que vai dá tudo certo?
— Eu não sei, amor. — fala como se fosse óbvio. — Mas isso não é que é a graça, certo?
—Você é maluca, Julie.
— Eu sei amor e esse é só mais um dos motivos que você me ama. — profere dando de ombros.
— É agora, vamos.
O trem passava por elas mais devagar como a pró pria loira disse, as duas começaram a
correr, Julie foi a primeira a conseguir subir em um dos vagõ es que estavam abertos ela
tinha praticamente se jogado lá dentro depois de alguns segundos com um pouco mais de
dificuldade e cuidado Beatriz conseguiu subir encontrando a sua amada no chã o deitada.
— Você nem para me ajudar né sua preguiçosa. —diz cutucando a namorada que nã o
respondeu, se mantinha quieta no chã o. —Ei Julie, amor. Amor, fala comigo. — diz
balançando na namorada um pouco forte e logo em seguida ouvindo a risada da namorada.
— Amor, você tinha que ver a sua cara! Estava muito engraçada. —diz Julie recebendo um
tapa no braço em seguida. — Bea! Isso doeu. — fala passando a mã o no local.
— É a para você aprender Julie Beauvale. O que você tem na cabeça para me dar um susto
desses, sua idiota?
— Era uma brincadeira amor, relaxe.
—Brincadeira sem graça de merda essa sua, Julie Beauvale.
— Você não precisar ficar brava comigo, amor. — fala sentando no colo da namorada
distribuindo beijos pelo pescoço de Bea tentando acalma-la.
—Você irá precisar de muitos mais para me acalmar.
— Então quer dizer que está começando a dar certo? — pergunta a loira com um sorriso
sacana nos lá bios antes de beija-la intensamente enquanto desabotoava a blusa da
namorada.
27 novembro, 2016. Londres, Inglaterra.

Beatriz estava desolada piscava olhos evitando que as lá grimas caíssem, coraçã o apertado a
sufocando de tanta dor. A dor da advogada é tã o inimaginá vel, mas ao mesmo tempo
incrivelmente palpá vel. Julie era sempre fora a melhor parte da advogada que nã o saberia
como iria viver sem a sua melhor parte, a loira atrevida, meio maluquinha, mas muito
corajosa, dona de um coraçã o tã o puro e bondoso.
— Dessa vez você não vai rir me dizendo que é uma brincadeira, certo ? Enchendo-me de
beijos, dizendo para não ficar brava com você por conta de suas brincadeiras totalmente sem
graça? —perguntou em um sussurro segurando as lá grimas. Sentiu um toque suave em seu
ombro como forma de conforto olhou para lado era a sua melhor amiga com um sorriso
triste, Marisol Garza que tinha chegado a alguns minutos atrá s.
— Ela não gostaria de ver você dessa forma, Beatriz.
— Eu sei Mari, como eu sei disso, mas é difícil a Julie era a personificação da minha alegria, eu
não sei como eu vou fazer sem ela.
— Bea, acredite eu lhe entendo, contudo, o tempo iriam atenuar essa sua dor mesmo que
jamais passe completamente.
— Essas serão as minhas cicatrizes mais profundas, essa dor estará comigo até o dia que eu
reencontrá-la, Marisol.
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.

— Tudo ficará bem Jonathan, acredite. — declara Clary decidindo depois de alguns minutos
que Simon tinha deixado a sala se aproximar do loiro que nã o parava quieto.
— Você não entende, Clarissa. A sensação é angustiante. — diz Jace vendo a ruiva negar com
a cabeça com um sorriso irô nico no rosto.
— Jonathan, você não me conhece, você não sabe que provavelmente não tem pessoa que
mais entende o que você está sentindo nesse momento do que eu, eu já estive na mesma
situação que você se contra agora ou até pior. Eu perdi alguém importante em um hospital e
eu quase perdi a pessoa mais importante que o destino me proporcionou, eu passei mais de
uma semana angustiada com um buraco no meu coração que me consumia cada minuto, eu
senti o que você está sentido agora. Então, por favor, Jonathan, não me diga que eu não sei o
que está passando.
08 de janeiro, 2017. Nova York, Estados Unidos.

A sala estava gélida, bem inquieta, e só nã o estava totalmente silenciosa por conta dos
aparelhos ligados em volta do rapaz.
— Essa é a primeira vez que eles me permitem ver você assim tão de perto. — declara a ruiva
com a voz fraca e cansada, mas ao mesmo tempo emocionada ao se aproximando na cama em
que seu o melhor amigo estava. — A doutora que está cuidando de você é a doutora Lydia, ela
é uma excelente profissional, ela que permitiu que eu pudesse te ver, ela também disse que
seria bom conversar com você, talvez você possa escutar e isso pode ajudar na sua
recuperação. — declara enquanto fazia o leve e rápido carinho no rosto do rapaz.
Clary observava as escoriaçõ es no rosto e nos braços do rapaz. A dor de ver a forma como o
melhor amigo se encontrava estava consumindo a jovem, o coraçã o estava angustiado e em
pedaços.
— Seis dias! Seis angustiantes dias que você não implica com o meu tamanho, que eu não
escuto a sua risada ao ouvir uma piada sem graça do Jordan. Simon, eu... eu sinto muito por
tudo que aconteceu. Eu daria tudo... tudo para que fosse um pesadelo. —Clary sentia os olhos
queimar, todavia não queria chorar na frente do rapaz. — Todos estão muito preocupados,
Jordan e sua madrinha com certeza daria tudo para poder te ver assim de perto agora. A sua
tia ela está precisando muito de você, o George precisa de você, eu preciso muito de você
Simon. — a primeira lágrima escorreu pelo rosto da ruiva. — Lute Simon, eu não quero
perder você, você é uma das pessoas mais importantes, você é uma das pessoas que me
ajudaram a moldar quem eu sou hoje, eu sou extremamente agradecida por você está em
todos os momentos da minha vida, por nunca ter desistido de mim. — as lágrimas desciam
descontroladamente pelo rosto de Clary que não se importava mais em secar. — Eu tenho
certeza que ainda teremos incríveis momentos juntos eu a sua baixinha, George, Jordan e
você, então lute e volte para gente, volta para mim Simon, volta para sua irmã. Eu não sei
viver em um mundo em que você não esteja, Simon Lewis. — fala com a voz totalmente
tremula deixando um rápido beijo na testa do rapaz antes de deixar a sala aos pratos.
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.

— A doutora Brawell aparenta ser uma ótima profissional. — declara Robert a Isabelle que
estava sentada ao seu lado, a morena estava tensa além de estar muito preocupada com o
caso da mã e, se ela iria melhorar com a transfusã o de sangue em consonâ ncia estava
ansiosa para poder ver Simon se ele estava bem.
— Ela é excelente do que faz. — declara Isabelle sem deixar de encara o nada.
— Pelo que percebi você já a conhecia.
— Sim, ela é a doutora do Simon, ela que cuida dele desde o acidente.
— Ele é muito importante para você.
— Muito pai, eu pensei que isso já estivesse claro desde a nossa última conversa.
— Ficou, e hoje eu percebi que isso existe o mesmo sentimento da parte dele. — Robert fala
pegando na mão da filha. — E isso é e bom, muito bom, minha querida. Sabe, tinha algo da
nossos antepassados Lightwood que achei que nunca precisaria contar a vocês.
— Do que você se refere pai? — pergunta Isabelle encarando o pai.
— Há várias histórias envolvendo os nossos antepassados minha querida, o sobrenome
Lightwood é um dos mais antigos existentes no mundo vindo da Europa de um país não mais
existente entre a entre a Alemanha e a França, Idris.
— Isso você já contou a mim a meus irmãos pai, qual é a novidade?
— A novidade minha querida é que não é só os nossos antepassados Lightwood que possui
essas características os Lewis também.
— Lewis? Lewis do meu Simon?
— Exatamente Isabelle. Além disso, o mais curioso se posso assim dizer, é que você minha
querida não é a primeira Lightwood a se envolver com um Lewis, têm histórias de um
envolvimento que aconteceu há muito séculos atrás, um envolvimento que teve tudo para dá
errado.

///////////////
Galera os pró ximos capítulos serã o um pouquinho diferentes, haverá uma histó ria dentro
da pró pria histó ria, pode parecer confuso agora, todavia vocês entenderã o conforme os
pró ximos capítulo.
Eu sinto informar, mas eu irei demorar um pouco para atualizar novamente. Nã o irei
abandonar a histó ria de maneira alguma, haja vista ela é muito importante, porém essa
histó ria requer muita atençã o e dedicaçã o da minha parte, e é algo que nesses dias eu nã o
estou conseguindo contemplar totalmente. Tentarei voltar o mais rá pido possível.
Marisol Garza:

Julie Beauvale:
Capítulo 27 - Predestinados - Parte I

Hey!!
Quem é vivo sempre aparece!! Estou de volta!!
Antes de qualquer outra coisa, eu gostaria de agradecer por todos os comentá rios do
capítulo anterior, eles foram e sã o de suma importâ ncia para o andamento da histó ria,
gosto de saber se vocês estã o gostando da trajetó ria proposta, nesse sentindo é
importantíssimo comentar.
Bem, os pró ximos capítulos serã o um pouco diferentes dos demais, como já foi citado
anteriormente, será como uma histó ria dentro de outra histó ria, de início será um pouco
confuso, todavia com o passar da leitura vocês entenderã o. Eu espero de verdade que
gostem.
Uma ú ltima informaçã o, os personagem novos desse capítulos sã o originais, nã o foram
retirados de nenhum livro.
Boa leitura!!
//////////////////

02 de abril, 1817. Alicante, Idris.


"Todos são predestinados a ser trocados por versões melhores de si mesmo."

Os olhos escuros estavam focados em uma delicada rosa na mã o seguradas entre o


indicador e o polegar, ouvia a mú sica animada sendo tocada um pouco distante, voltou o
seu olhar a frente observando ainda de longe a animaçã o das pessoas na festa da colheita.
A festividade era uma das mais antigas, a comemoraçã o da produçã o de vinho, dois dos
principais produtos agrícolas da cidade. O evento continha barracas com comida,
artesanato, pinturas e atraçõ es organizadas pelos feirantes como concurso de pisadores de
uvas, a eleiçã o da "Rainha da Colheita".
— Preparado para a sua última festa da colheita antes de partir, Javier? — os olhos do rapaz
se voltaram a quem tinha quebrado o doce som do silencio que Javier tanto apreciava
escutar, ele era baixo, fios de cabelo loiros, possuía olhos claros e um sorriso amigá vel
totalmente oposto ao rapaz que era alto, moreno olhos escuros e se mantinha sério.
— Sinto decepcionar velho amigo, entretanto não consigo dar-lhe uma resposta a essa
pergunta, falta de certezas rondam-me desde que o meu pai marcou minha ida para América.
— profere deixando de encarar o amigo que a tantos anos conhecia e voltar o olhar para
onde a concentraçã o de pessoas que apreciavam a festa estavam, depois voltou o olhar a
rosa antes de começar a caminhar tendo em seu encalço o seu velho amigo.
— Acredito que será uma oportunidade de extrema importância na sua vida Javier, os
negócios do seu pai estarão nas suas mãos na América.
— Talvez cuidar dos negócios do meu pai não seja o meu verdadeiro papel nessa terra
encantadora, Ferdinando. Combinaria muito mais com você. — declara surpreendendo o
amigo.
— Comigo? Estas delirando, eu sou apenas filho de um dos trabalhadores do seu pai, ninguém
além disso, Javier.
— Tenho plena convicção que isso seja a coisa mais lucida que profiro em dias, você para mim
é muito mais do que o filho de agricultor, Ferdinando. Além de ser o meu melhor amigo, és
alguém que entende muito mais do que sobre de todo o processo de produção, saberia o que
fazer caso tivesse algum problema além de ter o primordial, amar o que faz.
— Nem tudo acaba sendo como queremos, Javier.
— Não há algo que eu mais compreendo que isso, ficaria feliz em apenas poder vagar pelo
mundo sem preocupações, temores ou deveres, ser apenas o viajante que possa relatar as suas
experiências para as pessoas através de um lápis e um papel, não ser alguém preso como o
passarinho que tem obrigações para cumprir. — a música já se fazia mais alta a cada passo
que os rapazes dava, além de cumprimentavam pessoas que seguiam de volta para suas casas.
— Entretanto, esse desejo está acima da minha vontade, algo que a vida não está fadada a me
oferecer.
Javier sabia que poderia ser egoísmo da sua parte, teve e tinha praticamente tudo, uma
família, educaçã o, estudos, dinheiro, todavia algo que ele ansiava desde muito jovem era a
liberdade que nunca tivera além do amor...
Em todos os seus vinte e dois anos de vida, nunca soube o que era amor que nã o fosse o
afetivo pelos seus amigos e familiares. Já tinha estado com algumas moças, era o rapaz
muito charmoso que encantava muitas da cidade, mas nenhuma que tinha feito o coraçã o
do rapaz bater mais rá pido, no final só havia lembranças distantes e diluídas.
— O que achas de aproveitarmos esse dia como se fosse o último de nossas vidas?
— Uma ótima ideia. — declara Javier admirandoa organização da festa observando as
pessoas ao seu redor. — Acredito que como nosso último dia nessa terra eu possa apreciar os
meus olhos vendo as duas pessoas que mais admiro nesse trágico fim de vida, nos agraciando
com uma bela dança. Samantha está incrivelmente bela essa tarde, não deixarei de
acrescentar o como sempre é claro. — diz sugestivo encarando o amigo o vendo arregalar os
olhos e começar a tossir.
— Eu e a sua irmã? Dançar juntos?
— A dança seria um belo começo já que os dois são bem tolos em assumir logo que se gostam.
Falando em Samantha ela irá nos agraciar com a sua presença, se eu fosse você velho amigo
não tentaria desfaçar o seu encantamento por ela, você falha miseravelmente nesse quesito.
— Javier encara Ferdinando antes de abrir os braços para receber a irmã mais nova para um
abraço. — Eu e Ferdinando estávamos concordando ao dizer o quão mais bela está nessa
tarde, Sam.
— Obrigada pelo elogio meu belo irmão, obrigada Ferdinando. — agradece com sorriso
contido no rosto além de estar corada enquanto encara o loiro.
— Sabe Sam, eu e meu velho amigo aqui combinamos que viveríamos hoje como se fosse o
último dia de nossas vidas e o Ferdinando me confidenciou que no último dia de vida gostaria
de poder ter a honra de sua presença em uma dança.
— O que Javier diz é verdade? — pergunta Samantha, Javier via a expectativa da resposta
nos olhos da irmã .
— Sim o que... o que o Javier diz é verdade. — diz Ferdinando um pouco nervoso. — Senhorita
Samantha Mary Lightwood aceita me dá a honra de uma dança? — pergunta estendendo
uma das mãos a moça a sua frente.
— Me chame apenas por Sam. E a honra será toda minha em aceitar. — declara pegando na
mã o do rapaz, entretanto antes dos dois se aproximar do local em que outras pessoas
estavam dançando, Samantha volta o olhar para o irmã o que possuía um meio sorriso no
rosto. — E você Javier o que fará enquanto dançamos?
— Estarei dando o prazer aos meus olhos de apreciar a maravilha que é ter a chance de viver
momentos como estes.
— Enquanto faz isso, compre algo para comermos.
— Seu pedido é uma ordem aos meus ouvidos, milady. — diz Javier vendo Samantha revirar
os olhos típico dos Lightwood.
Javier seguia pela aquela belíssima festa com a sua flor na mã o observando as pessoas,
olhava as barracas que tinha variedades de joias, vasos, infinidade de pratos,
posteriomente escolheu um que saciasse a vontade da irmã entã o voltou a observar até que
encontrou o que lhe tinha chamando mais atençã o quadros, alguns já estavam prontos
outros estavam sendo pintados, entretanto tinha um quadro que mais lhe chamava a
atençã o, entã o resolveu se aproximar para poder ver o mais de perto.
—Acho que temos um interessado em comprar o quadro. — Javier escuta uma voz feminina
que vinha de trá s do quadro que ele admirava.
— Com toda certeza.
— Esse quadro não será vendido de forma banal como os outros, o futuro dono ou dona tem
que entender o objetivo desse quadro, para assim sob exigência do dono ser vendido. O que
você ver no quadro que lhe interessou? A paisagem? — pergunta a voz.
— Não, a paisagem é muito bonita como a grande parte dos outros quadros, só que esse
quadro não é como os outro, o que me interessa nesse quadro não é ele em si, mas sim como
ele é feito.
— Até que enfim alguém entendeu o real significado do quadro, ele não foi feito para ser
destacado a pintura, mas sim a forma como ele é pintado, o importante aqui não é o quadro
pronto, mais sim o processo até estar pronto.
— Nesse caso especifico, os meios são mais importantes do que o próprio fim.
— Rapaz esperto. — diz a voz saindo de trá s do quadro revelando a sua identidade a Javier
que quase deixa a rosa que tinha nas mã os ir de encontro ao chã o ao ver a mulher que saia
de trá s do quadro.
Em todos os dias de sua vida Javier jamais conheceu uma mulher tã o bela, ele chegava a
duvidar se de fato os anjos só existissem no céu, se aquela mulher nã o seria um ato de boa
vontade de Deus em permitir que um ser angelical como aquele estivesse descido dos céus.
Ele a definiria como o ser conspícuo. Um anjo negro. A face dela possuía traços firmes,
possuía um semblante calmo, lá bios carnudos levemente abertos, tinha um sorriso
preguiçoso no rosto que Javier ansiaria até a o seu ú ltimo suspiro para toca-los, olhos
extremamente azuis como o rio congelado da noite mais fria do mais impiedoso inverno. O
coraçã o do jovem disparou forte contra o peito, sendo roubado apenas por um olhar.
A jovem inglesa nã o ficava atrá s, o coraçã o batia desesperadamente ao olhar nos olhos do
rapaz, sempre ouvira que os olhos sã o a janela da alma, e a partir daquele momento ela
teve toda a certeza de que diziam a verdade, ao encarrar aquela infinidade marrom que
transmitia tamanha calmaria, ao mesmo tempo, veracidade teve a certeza que toda a sua
alma tinha sido despida.
— Compartilhamos da mesma esperteza. Acredito que você poderia me dá a graça de
conhecer o pintor desse quadro?
— Não terei trabalho algum em realizar esse pedido, pois o pintor já está a sua frente. —
declara surpreendendo.
— Você? Uma mulher que pintou esse quadro? — pergunta supresso, Javier nã o tinha
costume de ver quadro feito por mulher todos que ele conhecera tinha feito por homens.
— Sim um quadro é de minha autoria. Problema com isto? Deixara de compra o quadro por
ter sido uma mulher que pintou?
—Muito pelo contrário bela dama, as minhas pretensões em compra o quadro só aumentara
em saber que foi uma mulher que pintou. —declara surpreendendo-a, Javier tomou a mão da
jovem Inglesa com a maior delicadeza beijando o dorso sem tirar os olhos dela. — é o maior
dos prazeres lhe conhecer estonteante senhorita.
— Katherine Camil Lewis, e acredite, o maior dos prazeres é meu em conhece-lhe.
— Perdoe-me caso seja muita pretensão da minha parte, todavia uma senhorita tão bela e
cheia de talento és do tipo de mulher que não passaria desperecida pela a minha pessoa tão
facilmente, és da cidade?
— Não, resido a esse lugar a menos de uma semana, todavia meu pai e minha mãe nasceram
aqui.
— Creio então que ainda não conheça muito da minha amada cidade, como um singelo
morador desse lugar peço-lhe que deixe que eu o mostre dessa minha terra. Para fique mais
afeiçoada a Aliciante, prometo com a minha vida que estarás segura comigo. — fala o rapaz
estendendo a mão para a jovem que o encarava por alguns segundo antes de pegar na mão do
rapaz. — Não irá se arrepender, senhorita Lewis.
— Acredito que não, Lightwood. Só que temos um pequeno problema, o que faço com seu
quadro?
—Guarde-o para mim. Quando voltarmos eu o pego.
— Javier trago-lhe aqui o que me pediu. — diz um menino chamando atençã o dos dois,
Javier se odiou por ter de soltar a mã o de Katherine para pegar o que tinha pedido em uma
barraca, deu o dinheiro ao menino que deixou os dois a só s novamente.
— Preciso entregar essa encomenda a alguém, será o tempo que guardará o quadro, nos
encontraremos aqui, não demorarei. — diz sem consegui tirar os olhos de Katherine.
Javier levou o que sua irmã tinha lhe pedido o mais rá pido possível, a mente e o coraçã o
almejavam até mais do que propriamente respirar que voltassem a olhar para aquela
mulher. Parecia que tinha sido um feitiço dos mais fortes lançados. Fez o melhor amigo
prometer que cuidaria de Samantha e a levaria para casa quando sentisse vontade para
assim poder voltar e encontrar Katherine.
— Onde irá me levar agora? — pergunta encarando Javier, os dois caminhavam a algum
tempo a mú sica ainda era ouvida, mas era bem de longe. Ele já tinha mostrado alguns
lugares a jovem inglesa o viria agora era o de mais especial para o rapaz.
— A um lugar que irá lhe encantar pela beleza.
— Como sabes que irá me encantar com a beleza do lugar? — Katherine pergunta
desafiadora fazendo Javier abrir um meio sorriso para a moça.
— Só veem as belezas que o mundo pode proporcionar aqueles que têm beleza dentro de si. —
declara o rapaz sorrindo ainda mais ao ver como a jovem tinha ficado sem saber o que
proferir. — Estamos bem perto do local em que quero leva-la, feche os olhos, quero que se
encante pelo cheiro antes que se encante pela visão. Se me permite lhe conduzirei. —
Katherine assentiu fechando os olhos sentiu as mã os fria do rapaz sob os seus olhos
arrancando-lhe suspiro entã o deixou que ele o conduzisse. Ela começara a sentir um cheiro
forte e doce, era como se a fonte do perfume estivesse perto de Katherine. Era um cheiro
delicioso, era um cheiro de flores. Antes que proferisse a Javier o que era ele tinha livrado
as mã os dos olhos dela e o ar faltou aos pulmõ es mais uma vez de Katherine naquele dia.
— Você estava certo, eu estou encantada. És o que de mais lindo já pude ver em toda minha
vida.
— Engraçado você proferir isso já que em meus pensamentos você é o ser mais lindo que
existe. — Javier declara ficando em frente de Katherine.
A mã o do rapaz necessitava tocar a face daquela mulher desde o momento em que a viu,
com um singelo toque na bochecha, ela tentava se manter imparcial ao toque do rapaz e
falhando miseravelmente. Katherine nã o entendia o motivo do incomodo no estô mago e o
porquê da sua respiraçã o travada, sentia como se estivesse queimando mesmo que nã o
estive perto de nada que lhe deixasse assim, todavia sabia que estava gostando daquela
sensaçã o, a presença e o toque do rapaz lhe deixava insana ao mesmo tempo que lhe trazia
serenidade, a jovem inglesa nunca tinha experimentado algo pariforme.
— Esse lugar é meu refúgio, meu lugar favorito. É aqui que eu venho sempre quando estou a
flor das emoções sejam elas boas ou não.
— Diga-me quantas de suas conquistas já trouxe a esse lugar?
— Se contar como conquista minha irmã mais nova então és a segunda, mesmo considerando
que eu acredito que mulheres não devam ser considera como uma conquista, não são de pose
de um homem, as mulheres devem ser livres, deveria ser vista apenas como companheiras aos
quais dividiria alegrias e temores nada a mais que isso. — os dois se olhavam intensamente
por vários segundos, o silencio não os incomodavam, era forma de ambos tentarem entender
o que estavam sentindo.
— És um homem que merece grande admiração, eu o admiro Javier.
— E eu quero beijar-lhe Katherine, não há nada que eu queria mais fazer desde o primeiro
momento que a vi, deixe-me beija-lá. — declara Javier encarando intensamente Katherine
que arquear a sobrancelha surpresa com o pedido, deixou que os olhos caíssem sobre os
lá bios do rapaz, ansiava mais que tudo por aquele toque.
— Beije-me então. — assim Javier o fez.
Javier selou os lá bios aos da jovem inglesa, sem urgência como a maior delicadeza, um
explorava a boca do outro. Intenso e profundo. Calmo e quente. Começaram a sentir algo os
molhando se separam olhando para cima, caiam á gua do céu, os dois sorriram ao constatar
aquilo.
— Vamos sair daqui antes que nos molhemos mais. — diz Javier tentando se separar, mas
Katherine o impediu segurando em seu rosto e o beijando, um beijo desesperado, que foi se
acalmando até que chegaram aos selinhos mais calmos. — Que feitiço jogaste em mim? —
pergunta com os lá bios colados no da jovem inglesa.
— O mesmo que jogaste em mim, Javier. — diz tentando controlar a respiraçã o
descompassada. — Tens medo da chuva? — pergunta risonha.
—Não tenho medo de chuva, tenho medo de não ter a chance de aproveitar tudo o que a vida
possa me proporcionar. A morte é a única certeza que temos na vida que não irá nos
abandonar, senhorita Lewis.
— Se teme tanto que não consiga aproveitar tudo que a vida possa o proporcionar por que
não começas aproveitando essa bençoa que é a chuva ao meu lado?
— Farei isso com todo prazer. — declara Javier fazendo Katherine sorrir entã o ela o puxou e
os dois começam a correr, dançar, sorrisos, olhares, carinho, beijos tudo acontecia de baixo
da chuva.
Javier nã o estava apenas aproveitando a chuva, mas sim o começo de novos sentimentos
que iriem o dominar até depois do seu ú ltimo suspiro.
Cansados, felizes e molhados era assim que Katherine e Javier estavam, os dois decidiram
voltar para a festa da colheita. A chuva já tinha cessado há alguns minutos quando
decidiram retornar, pois estava ficando tarde.
— Estou imensamente agradecida por essa tarde, foi uma das melhores de minha vida.
Obrigada Javier. — agradece Katherine antes que Javier fosse embora. Ele estava com o
quadro em uma das mãos.
— Não me agradeças quando proporcionou o mesmo a mim.
— Preciso ir, temo que minha família sinta muito a minha falta.
— Acredito que a minha também.
— Mesmo que não aceite, mais uma vez obrigada. — diz dando um beijo rá pido na bochecha
do rapaz.
— Katherine espere! — diz Javier segurando na mã o da jovem antes que partisse.
— Aceite. — diz o rapaz beijando a flor que estavam na sua mã o e estendendo-a para a
jovem inglesa. — Nos encontraremos novamente, Katherine. — diz enquanto a moça pegava
a rosa. Javier nã o estava apenas entregando uma singela rosaa Katherine, parte de sua alma
e o seu coraçã o ia junto aquele ato. E ele tinha plena certeza que seria bem cuidado por ela.
Capítulo 28- Predestinados - Parte II

05 de junho, 1817.Alicante, Idris.


"Quando é para ser, os ventos contrários perdem as forças."

Ao decorrer de alguns pares de semanas, Javier e Katherine tinha si tornado muito


pró ximos. O rapaz sempre que podia levava a jovem inglesa para conhecer vá rios lugares
apesar de nunca deixar de leva-la até o seu lugar preferido que tinha si tornado um lugar
preferido dos dois. Ler livros e poemas um para outro, contar suas pró prias histó rias
passadas, piquenique, Javier tentava ensinar Katherine a tocar viola enquanto ela o tentava
ensinar a pintar. A cada dia que passava se conhecia mais e o sentimento que sentia pelo
outro aumentavam.
Durante os ú ltimos dias Javier tivera que fazer um viajem, era o período mais longo que
tiveram que ficar sem se ver, algo muito sentido pelos dois, todavia naquela noite em
especial na casa dos Lightwood aquele sentimento de saudade e de aperto no peito,
vontade de sentir o calor um o outro estava preste a se esvaziar, entretanto aconteceria de
uma forma nã o tã o esperada pelos os dois.
O som da orquestra estava perfeito, pessoas dançava e conversavam ao todo o redor. Javier
estava ao lado da irmã e dos amigos da irmã conversando, tinha algumas horas que tinha
chegado de viajem. Fisicamente, poderia estar naquele lugar, entretanto o coraçã o e mente
estavam em outro lugar, mas especificamente em uma pessoa que Javier ansiava para que
chegasse logo ao outro dia para poder ver a moça que nã o saía da sua mente.
— É tão bom tê-lo novamente, é um martírio viver ser ter a agradável imagem de Javier ao
meu lado. — diz a loira abraçando o rapaz e distribuindo beijo na bochecha dele que sorrir
com o afeto recebido. — Eu o amo, querido.
— Eu que a amo, Sam. —declara o rapaz enquanto Sam o encarava com as mã os
entrelaçadas no pescoço dele, isso acontecia ao mesmo momento em que uma bela moça
com uma bandeja em mã os iria oferecer bebidas ao grupo que tinha ouvido a declaraçã o do
rapaz.
O sorriso educado tinha sumido da face da jovem e as mã os começara a tremer segurando
as bebidas, estava preste a ir servir em outro lugar quando uma das moças que tinha
acabado de testemunha bela declaraçã o dos dois percebem a jovem.
— Acho que depois dessas revelações fofas entre os dois merecemos um drinque. Aqui moça,
pode nos servir?
— Será um prazer. —diz a jovem com um pequeno sorriso se aproximando, Javier arregala
os olhos, o coraçã o acelera ao ver a Katherine em sua frente, queria abraça-la, beija-la, a
saudade o consumia, mas optou por permanecer quieto.
— Eu com toda certeza vou querer mais um copo de vinho. —declara Samantha sorridente
pegando uma taça. — Obrigada moça! Ira querer meu querido, Javier?
Não Samantha, eu estou bem assim. —diz Javier esperando que a Katherine direcionasse o
olhar a ele, mas em nenhum momento tinha acontecido, assim que serviu todos que queria
bebida, se dirigiu a outro lugar.
— Irmãos Lightwood como a família de vocês consegue encontrar pessoas tão belas para
trabalharem aqui, até o final da festa irei querer o nome daquela belíssima moça. —diz um
dos amigos de Samantha.
— Se eu fosse você Julian não faria isso, a moça está aqui apenas para cumpri o seu papel, não
para ser cortejada por qualquer um que esteja aqui. —diz Javier fuzilando Julian deixando a
irmã confusa pelo comportamento do irmã o, ela o conhecia bem e sabia como ele era
educado e atencioso, nunca era rude com alguém.
— Não precisa de tanto Javier.
— Se me derem licença eu irei encontrar o Ferdinando. —diz Javier dando um beijo na testa
da irmã e indo procura do amigo do meio daquela gente sem tirar os olhos de Katherine
que servia os convidados. Encontrou o amigo na cozinha com irmã mais nova.
— Eu quelia pode palicipa da festa Lavier.
— Essa festa é para gente grande Milly, para pessoas como eu e o seu irmão, mas como sou
seu amigo eu prometo que nos próximos dias eu irei fazer uma festa bem legal onde você e
várias pessoas que eu gosto irão poder participar com uma ótima musica cheio de doces para
todos nós. O que acha da minha ideia?
— Você é o segundo melo amigo que eu poderia ter. — diz a menina se jogando no braço do
rapaz que sorrir com a atitude.
— Segundo? Eu pensei que fosse seu melhor amigo, Jamilly.
— O meu irmão é o primeiro depois vem você, Lavier.
— Só permito ser o segundo por causa que é o Ferdinando, mas isso não lhe salva de ser
penalizada por eu ser o segundo. Diz o rapaz fazendo cocegas na menina que ria muito.
— Pala Laveir.
— Irei se caso ganhe o abraço de urso de vossa senhoria, poderia aceitar esse meu acordo?
— Selia um plaze imenso da minha plate, quelido Laveir. — diz a moça abraçando o rapaz.
— Ela está andando muito com você. —declara Ferdinando fazendo o amigo rir.
— Não ouse negar que é isso no mínimo é bom.
— Olha aquela moça bonita olhando pala gente. —diz a menina chamando atençã o dos
amigos os dois viram para ver de quem a menina falava e o coraçã o do moreno de olhos
claros errou uma batida ao notar que pela primeira vez naquela noite e depois de dias
Katherine o encarava.
— Incrivelmente bonita devo acrescentar Milly. — diz sem tirar os olhos de Katherine tinha
algo de diferente no olhar dela ele nã o desistiria até descobrir o que era. — Eu preciso
resolver algo, volto em alguns minutos. — diz o rapaz seguindo ao lugar que Katherine
estava. A moça queria deixar aquele lugar nã o queria que Javier de aproximasse mais seus
pés nã o a obedecia.
— Não sabes a alegria que é vê-la depois de tantos dias. Queria poder beija-la imediatamente,
entretanto temo que não seja...
— Vejo quer estás satisfeito, que não quer nenhuma bebida, se me der licença preciso voltar
ao meu trabalho, senhor Lightwood.
— Katherine, eu não a compreendo.
— Preciso voltar a servir os convidados. — declara a jovem inglesa mais antes que deixasse
a cozinha Javeir segura na mã o dela.
— Então, eu lhe esperei o tempo que for, a horas que forem necessárias para conversar com
senhorita no final da festa, sabes como eu sou insistente com algo, não deixarei que deixe a
festa sem falar comigo ao final e entender o que esteja acontecendo. —declara soltando a
mão dela que sai sem falar nada.
As horas passaram devagar para o rapaz no meio da festa, conversou com Ferdinando,
dançou com a mã e e a irmã descontraidamente sobre olhares de Katherine. Foi
apresentado pelo pai aos amigos empresá rios dele. E o que mais fez durante o resto da
festa era observar cada passo de Katherine e via os olhares de admiraçã o que era lançados
a ela principalmente os de Julian.
Ele esperou até que todos deixassem o local, que os pais fossem para o seus aposentos, que
só restassem aqueles que estavam arrumando o local para entã o sim, em momento
distraído em que Katherine estava carregando algumas coisas para fora para se aproximar
dela e sem deixar que ela fizesse barulho a levar para um lugar em que pudessem
conversar sozinhos.
— Você é maluco? — pergunta Katherine dando uma tapa na mã o de Javier que estava
tapando a boca dela.
— Talvez eu seja inteiramente maluco por você. —diz antes de tentar beijar a mulher que
desvia o rosto.
— Não é o que a suas ações dizem, Javier Michel Lightwood.
— Eu não compreendo. O que esteja acontecendo Katherine? —diz o rapaz se afastando um
pouco da morena, mas não deixando de encara-la. — Eu pensei que quando nos
encontrássemos fosse um momento distinto do que estamos tendo, que você ficaria feliz ao me
ver, que teríamos um nos braços do outro, nos encheríamos de beijos quando isso acontecesse.
— Quem sabe isso acontecesse caso eu não descobrisse que talvez você não seja a pessoa que
achei que estivesse conhecendo, provavelmente sejamos mais diferentes do eu já imaginava,
Javier.
— Não compreendo, Katherine.
— Javier só hoje eu de fato compreendi como somos diferentes como somos de mundo
diferentes, ademais eu o vi se declarando a uma mulher hoje quando eu os ia servi-los, negas
que isso aconteceu? — pergunta Katherine veemente esperando a sua reposta mais o que
apenas recebeu foi uma risada do rapaz, Javier tinha finalmente tinha notado o que tinha de
diferente no olhar na jovem inglesa. — Qual o motivo da graça? Me responda Javier Michel!
Digas que o que eu falei é uma mentira?
— Não há mentira alguma que no que ouviu, eu de fato me declarei para aquela mulher hoje,
também afirmo que as minhas palavras a ela foram o que de mais verdadeiro sinto.
— E como achas que eu posso ficar bem em relação a...
— Eu amo Samantha Mary Lightwood, a minha Sam, a minha irmã e eu não sei como possa
ficar em relação a isso Katherine.
— Espere, ela é sua irmã? — pergunta surpresa enquanto o rapaz gargalhava.
— Com toda certeza, eu nunca me declararia a alguém quando eu tenho você Katherine, ao
não ser a minha irmã e a minha amada mãe. Você é a mulher mais encantadora que conheço
Katherine e a que eu mais almejo. — diz Javier beijando a inglesa em um beijo intenso,
tentando através daquele beijo recupera todo o tempo que não tinha se vistos. Senti falta
desses seus lábios. —fala ainda com um pouco de falta de ar admirando enquanto a jovem
ainda estava de olhos fechados. — De você Katherine.
— Eu também sentir a sua falta. — diz abraçando o rapaz, era tão bom senti-lo em seus
braços novamente, Katherine se sentia segura e protegida daquele jeito. — Perdoe-me pela
minha atitude inconsequente, já tinha me dito que tinha uma irmã, mas eu não tinha o
consentimento de que aquela seria ela. Todavia, isso não muda o que eu disse, só hoje de fato
eu compreendi como somos diferentes, somos de mundo diferentes, eu nunca vou ser boa o
suficiente para...
—Nem ouse terminar essa frase Katherine, existe um proverbio chinês que diz "quando a
partida de xadrez termina, o peão e o rei vão para a mesma caixinha". Dá ânsia imaginar
pessoas que, por causa do lugar onde estão, daquilo que possuem, do estudo que conseguiram,
sejam capazes de ter soberba e arrogância, em vez de usar a vida para partilhar e ficarem
orgulhosos daquilo que conseguiram, eu sinto pelo o meu pai ser uma dessas pessoas, mas eu
não sou uma delas. Eu sempre optei em viver e conviver com o mais simples que eu possa,
nunca liguei para essa besteira esperaria que você fizesse o mesmo.
— Javier, eu não poderia...
— Por favor, Katherine, você já me conhece, sabe como eu sou, não sou apegado a bens, sou
apenas o que eu sinto e o que eu sinto por você transcende qualquer outra coisa, como já foi
proferido, sou maluco por você. O sentimento mais bonito e forte é o que eu sinto por você
Katherine. Eu nesses últimos dias que não a vi quase pedir a cabeça, ansiava até mais do que
respirar em voltar e te ver. Esse seu feitiço é poderoso, Katherine. — Javier profere enquanto
roçava o nariz do rosto até o pescoço da morena que começava a ter dificuldade em respirar
isso tinha arcando um sorriso malicioso de Javier.
— Como já foi dito jogaste em mim o mesmo feitiço poderoso, Javier. —diz segurando o rosto
do rapaz e o beijando novamente mordendo o lá bio inferior assim que encera o beijo. E o
rapaz começar a distribuir beijos pelo rosto pelo pescoço até chegar na orelha da jovem
inglesa e morde-la levemente.
— Estas muito abusado hoje, Javier. —declara Katherine aproveitando a infinidade de
sensaçõ es que só o rapaz a sua frente lhe proporcionava.
— Não penso direito quando estou com você. Por isso quero pedir-lhe uma coisa que já venho
pensando. — diz enquanto observava aquele par de olhos azuis cheios de expectativa. —
Aceite ter algo sério comigo, Katherine Camil Lewis?
—Algo mais sério? Javier, eu...
— Com toda certeza, Kat. Eu compreendo o que sinto, eu sei que você és tudo aquilo que eu
sempre almejei. Aceite ter algo mais sério comigo, não tenho como lhe dar um anel de
compromisso agora, todavia prometo-lhe que... — Javier foi interrompido por um beijo, um
beijo feroz. — Acho que posso considerar isso como um belo sim. —diz o rapaz com grande
sorriso no rosto enquanto Katherine o beijava por todo o rosto.
— Ter algo mais sério com você Javier és o que mais quero. E por favor não se preocupe com
essas coisas de anel eu...
— Você terá sim um belo anel para todos perceberem a sorte que eu tenho por ter sido
escolhido por você, Katherine. — declara o rapaz animado arrancando um sorriso da jovem
inglesa. —Principalmente o Julian. — sussurra para si pró prio, ele nã o tinha gostado do
jeito que o rapaz tinha proferido e olhado para a bela mulher a sua frente.
— O disse?
— Bobagem minha, kat, bobagem. diz Javier com um sorriso amarelo observando
Katherine com os olhos semicerrados para ele.
— O mesmo vale para o senhor Lightwood. — pensa em dizer Katherine.
31 de julho, 1817. Alicante, Idris.
O relacionamento entre Javier e Katherine estava uma maravilha, os dois sempre dava o
jeito de ser verem e passarem tempo junto, um aproveitando dos beijos abraços e carinho
do outro. Katherine tinha levado o para conhecer a sua família, como ela suspeitava Javier
tinha conquistado todos com o seu jeito educado e gentil, os pais da jovem ficaram meios
receios quando souberam de quem o rapaz era filho, o senhor Bernard Lightwood tinha
fama ser um homem imponente nã o aceitava o nã o como resposta, era nada afetuoso e
resolvia os seus problemas de forma nã o convencionais, todavia Javier tinha garantido que
o pai nã o iria intervi em nada que envolvesse Katherine. Javier também tinha apresentado
Katherine a pessoas importantes para ele Ferdinando e Jamilly, a inglesa tinha se
encantado pela menina. Tinha pedido também um pouco mais de paciência para que
apresentassem para os pais e a irmã , ele queria que tudo saísse bem e sabia como a família
era complicada, o pai era complicado na realidade.
Algo que tinha o surpreendido muito foi que em um dia que nã o esqueceria jamais, foi
quando revolveu que iria para cozinha preparar o seu pró prio café, começou a fingir está
discutindo com uma das cozinheiras que era sua amiga e nã o gostava que rapaz cozinhasse
quando a viu vindo com alguns ingredientes na mã o, tã o bela, Katherine estava na sua
frente e ele nã o fazia ideia do que fazer. Resolveu entã o ajudá -la a carregar o que ela levava
sem tirar os olhos dela, Katherine o agradeceu e os dois ficaram sem jeito, todavia nã o
tiravam o sorriso do rosto até o rapaz deixar a cozinha sem falar nada, deixando a amiga
cozinheira confusa.
Katherine tinha começando a trabalhar na casa de Javier, para ajudar a família, como tinha
se saindo muito bem anteriormente no jantar ela tinha sido chamada. Javier nã o queria que
a jovem inglesa deixasse o que mais gostasse de fazer de lado para ter que trabalhar, entã o
ele sugeriu que ela nã o precisava trabalhar poderia voltar a pintar os quadros que ele
ajudaria, Katherine nem ousou deixar o rapaz terminar de falar, disse que nã o aceitaria e
que ela trabalharia. Se por um lado Javier nã o gostava que a Katherine deixasse de pintar,
por outro, ele gostava muito de poder vê-la todos os dias e quando conseguia a levava para
um lugar, para poder beija-la escondido.
A jovem inglesa ajudava as cozinheiras e ajudava a servir as refeiçõ es e era o que fazia
naquela noite, Javier nã o estava, nã o tinha o visto ainda naquele dia e ela já está
preocupada, admitia que sentia falta.
— Perdoe-me todos pelo atraso, principalmente você meu pai. — declara Javier, entrando na
sala de jantar já a procura de Katherine e sorriu para a moça que baixou a cabeça e tentava
conter o sorriso.
— Excelente que tenha chegado Michel, atrasado, mas chegaste. — a voz do pai lhe trouxe de
volta a realidade. Ele olhou para a mesa vendo três pessoas desconhecidas o encarrando.
— Sirvam-lhe. — diz o homem entã o Katherine se aproximou de Javier.
— Eu posso fazer isso...
— Diga-me quando estiver satisfeito com a quantidade, senhor. — declara Katherine antes
que ele terminasse de falar.
Javier sempre ficava sem graça quando qualquer pessoa o servia, ficava ainda mais quando
era Katherine, principalmente por tê-la tã o perto e nã o poder nem sequer toca-la. Enquanto
ela o servia pode ver o cordã o no pescoço do rapaz, ela sorriu, o anel de compromisso
estava preso no cordã o, Javier ainda nã o tinha falado com pais, entã o ele ainda nã o usava
do dedo, Katherine também usava a dela presa em um cordã o, o rapaz nã o achava justo que
só ela usasse quando contasse a família entã o os dois colocaria no dedos.
— Muito obrigada senhorita Camil. — diz o rapaz assim que termina de ser servido.
Todo o movimento dos dois era observado por Samantha, a loira observava o irmã o e a
moça há alguns dias, achava suspeito o jeito que se olhavam e a forma sempre
envergonhada que a jovem se direcionava a ele.
— Sabe, Michel, acredito que estejas confuso e curioso de quem sejas esse três a sua frente,
eles são a família , vinda especialmente da América para nos conhecer, conhecer você
principalmente a senhorita .
— Pai por que não deixamos essa conversa para um momento mais oportuno, quando
estivermos apresentando a cidade para eles. — Samantha sentia o que vinha pela frente ao
observar a cara de confusa de Katherine e a forma como Javier tinha soltado drasticamente
os talheres para encara o pai.
— Samantha, não existe momento mais oportuno que esse, o seu irmão precisa conhecer a
futura família que ele conviverá quando se mudar para a América, será que estará ao lado do
seu irmão quando ele se mudar em algumas semanas para a América, como foi sempre foi
planejado. — Katherine faz uma careta ao ouvir aquelas informações. O seu estômago estava
embrulhado e seu coração estava apertado.
— Todavia não estava combinado em que eu teria alguém em meu lado, principalmente uma
mulher, meu pai.
— O que tem contra as mulheres, senhor Lightwood? — pergunta com um tom irritado.
— Nenhum problema senhorita, não sou naqueles que consideram mulheres como objetos que
sevem apenas para dar filhos ou serem responsáveis pela casa. — declara encarando o pai e
em seguida Martina que tinha ficado supressa com a respostado rapaz. — Só que o
combinado que eu tive com meu pai era de mudar-me para a América sozinho. — diz o rapaz
sem conseguir encarar Katherine.
— Novo combinado meu filho. Você irá em algumas semanas para a América casado com a
senhorita Martina .
— Acho que poderemos nos dar bem, Michel. —declara Martina encarando o jovem, ela era
bonita, possuía traços leves, tinha os cabelos castanhos olhos cor de avelã , pele bem clara,
arrancaria suspiros de qualquer outro homem que nã o fosse Javier, Katherine era a ú nica
que conseguia causar aquilo no rapaz.
Aquele comunicado tinha sido a gota d'á gua para Katherine uma lá grima tinha descido pelo
rosto da mulher assim que ela que serviu todos, decidiu deixar sala de jantar, fazendo
Samantha ter a certeza do que estava suspeitando. Javier observava, queria ir atrá s dela a
todo custo.
— Em uma semana teremos um jantar e vocês ficarão noivos... — Bernard ia continuar a
falar quando Javier soca a mesa chamando a atençã o.
— Eu não posso ficar noivo da senhorita Stacciarine, eu já sou comprometido com outra
mulher, uma que não é desconhecida por mim e que... e que a amo. — declara com um sorriso
no rosto, era a primeira vez que ele admita que a amava e tirava um peso das costas ao dizer
o que sentia, todos estavam com expressão de surpresa todos excetos de Samantha que sorria.
— E é com ela que viverei independente de qual seja a opiniões de vocês, principalmente a sua
meu pai.
— Quem seria essa mulher, meu menino? — pergunta Antonieta mã e de Javier. A mulher era
bastante apegada com os dois filhos, nã o deixar o marido por conta dos filhos e da imagem
que teria caso executasse aquele ato.
— Conhecendo o seu jeito patético do Michel, tenho certeza que se encantou por uma morta
de fome, uma pobre empregadinha que não deve nem conseguir se sustentar, nenhuma
mulher da alta sociedade que o mereça que o de verdade, ademais que mereça ter um nosso
sobrenome.
— Não lhe interessa quem seja meu pai. O senhor pode ser rico em posse, contudo a mulher
que eu amo é rica em valores e isso é o que realmente para mim. Se me derem licença preciso
encontra-la agora. Tenham o resto de noite agradável. —declara levantando da mesa e
seguindo o caminho de Katherine tinha feito a minutos atrás.
— Michel, volte aqui, Michel não dê as costas para mim, você tem que me obedecer. —
esbraveja Bernard, entretanto o rapaz nem ligava, deixava tudo para trás.
Javier seguiu o mais rá pido que podia para a procurar de Katherine, seguindo até a cozinha
da casa, mas nã o a encontrou. Ouvia de uma das cozinheiras que sempre tentava o impedir
de cozinhar quando queria, disse que a bela moça tinha deixando um prato na cozinha,
estava com a cara de choro e tinha saído sem se explicar.
Javier seguiu para fora da casa acorrendo os mais rá pidos que conseguia até que encontrou
o melhor amigo a cavalo.
— Vistes Katherine pelo caminho, Ferdinando?
— Sim, ela está seguindo para o centro da cidade, estava brava, a vi resmungando, passou por
mim eu a comprimirei e não houve resposta.
— Ela não está brava e triste com algo, mas sim comigo e eu preciso resolver esse problema
com ela, me empresta esse seu cavalo, meu grande amigo?
— Ele é todo seu, Javier, se acerte com a Katherine. — diz Ferdinando assim que desce do
cavalo e o amigo sobe do animal.
— Deixe comigo. — declara seguindo pela direçã o em que a amada tinha seguido. A
encontrando alguns minutos depois no lado da estrada com a cabeça baixa.
— Katherine, espera Katherine. — Javier a chama assim que ela percebe que o era o rapaz
começar a andar mais rá pido. — Katherine, por favor. — o rapaz a chamava enquanto
amarava o cavalo para nã o fugir em uma á rvore e seguia correndo na direçã o dela. —
Katherine, deixa-me te explicar. —diz conseguindo se aproximar, segurando o antebraço e a
virando para sua direçã o.
— O que queres me explicar, Javier? — esbraveja tentando o empurrar. — Não precisar de
nenhuma explicação. Você vai embora, vai para outro continente, eu ouvi com todas as letras
saindo da sua própria boca. —a morena com lágrimas descendo pelo rosto com os olhos que
estavam vermelhos. — Com toda certeza sou apenas uma idiota para você, uma que você se
interessou em ficar até deixar a cidade e se mudar para América e casar-se com alguém
realmente que vale a pena, como a senhorita Stacciarine.
— Katherine, você é a única mulher que vale a pena para mim. —por um segundo Javier
tinha pensado que tinha visto o olhar furioso de Katherine, mas foi só por um segundo.
— Javier, você mentiu para mim esse tempo todo, você mentiu. Você vai para outro país outro
continente e nunca ousou me dizer nada.
— Eu queria ter falado.
— Queria, mas não falou, você teve tantas oportunidades... sabia que seus dias estavam
contados aqui e me fez se apaixonar por você, Javier... com esse seu jeito único, você poderia
ter me contado e foi o covarde. Você é um covarde.
—É eu sei que sou um covarde, e eu peço mil desculpas por isso, mas Katherine eu não sabia
como te contar, como eu iria contar a mulher que eu me apaixonei a mulher da minha vida
que eu iria para outro país? Eu não quero estar em um lugar que você não esteja, eu ainda
não sabia quando iria eu daria um jeito. Por favor, me perdoa, Kat. — declara olhando nos
olhos de Katherine que desvia o olhar.
— Por que? Por que eu deveria, Javier? — pergunta Katherine com a voz falha.
— Porque nunca me casaria nessa vida com outra mulher que não seja você. Por que eu amo
você, Katherine Camil Lewis, amo mais do que eu já amei alguém em minha vida. —fala o
rapaz sem conseguiu manter olhar para a jovem, entã o olha para o chã o vendo que tinha
rosas plantadas no caminho ao lado ele solta Katherine torcendo para que ela nã o saísse
dali e é o que exatamente acontece ele vai até lá e pega um rosa de pétalas vermelhas ainda
nã o totalmente boa para ser tirada e volta até aonde estava. — Lembra do dia que nos
conhecemos eu te dei uma rosa?
— O que você quer dizer com isso, Javier? — foi a ú nica coisa que conseguiu sair da boca da
morena.
— Uma rosa não é simplesmente apenas uma rosa para mim, Katherine. Ela tem o significado
e uma importância sem tamanho. A rosa representa o amor para mim, a rosa é bonita, singela
e frágil. — Javier falava sem deixar de encarara-la. — Ao mesmo tempo machucar, pode ser
dolorido e deixar marcas. — enquanto falava Javier passou o dedo em um dos espinhos da
rosa perfurando levemente o dedo. — Todavia a rosa como toda a planta precisar ser
cuidada, cultivava, regada. No caso do amor é preciso o respeito, fidelidade, carinho,
comunicação, confiança e tantos outro. Só com essas coisas, a rosa crescerá e ficará grande e
forte e assim dará frutos. Bem, eu dei-lhe uma rosa no dia que nos conhecemos como uma
forma de aposta que uma rosa nasceria para nós dois e hoje eu lhe dou essa rosa com a
certeza de que fato existe uma rosa como essa para nós dois, Katherine. — Javier declara
entregando à rosa e secando uma lágrima que existiu a cair.
— Javier...
— Não digas nada ainda. Eu preciso terminar. Eu sempre me perguntei por que não
conseguia enfrentar o meu pai, lutar pelos meus anseios. Agora sei o que me faltava, faltava-
me coragem, coragem que eu encontrei a partir do momento que eu meu coração deixou de
bater por mim para assim poder bater por ti. Eu sei que pode parecer um pouco precipitado e
talvez até insano visto por olhares que não seja o nosso, todavia eu mais que tudo
compreendo o que sinto, eu sei que você és tudo aquilo que eu sempre almejei, você é a minha
metade e eu sei que isso não irá mudar. Então para que eu vou querer perder tempo? Seja
minha mulher Katherine? Vamos fazer com que a nossa rosa cresça um pouco mais?
/////////
Galera, nã o haverá mais dia fixos de postagem, tentarei sempre voltar o mais rá pido
possível!!
Capítulo 29 - Predestinados - Parte III

31 de julho, 1817. Alicante, Idris.


"Existem diversas tragédias na vida, uma delas seria a de não conseguir tudo o que se deseja."

— Aceite ser minha esposa, case comigo, Katherine Camil Lewis?


— O que? Javier, eu... Sua mulher? — pergunta Katherine sussurrando ela estava atô nica o
turbilhã o de sensaçõ es preenchia o corpo daquela mulher.
— Sim, minha mulher Kat, sabe, não como forma de posse, como existi muitos casos, mas sim
ser minha mulher, a que posso dividir tudo e que viva comigo até que sejamos velhos, você
seria uma velha rabugenta, já pensou como seria se... — Javier tinha sido interrompido por
um intenso beijo, também sentiu algo molhando seu rosto, não era chuva como da última vez,
essa vinha do rosto de Katherine, lagrimas de felicidade.
— Talvez seja precipitado e inconsequente, entretanto eu aceito me casar com você, Javier
Michel Lightwood, ser sua mulher ser a sua velha rabugenta no futuro se você for o meu velho
bobão. — diz abraçando-o fortemente. E o beijando novamente.
— Minha amada noiva, existe um novo lugar a qual eu quero lhe apresentar, venha comigo.
—diz Javier dando outro beijo rápido na futura esposa antes de puxa-la até o cavalo.
Os dois seguiram por alguns minutos a cavalo até chegar a uma pequena e simples casa que
ficava praticamente no final do territó rio dos pais de Javier perto do principal rio da cidade,
o rio Lyn.
— Quem mora aqui, Javier? — pergunta a jovem inglesa assim que tinha descido de cavalo
vendo o amado amarar o cavalo em uma arvore pró xima.
— Ninguém, porém ela está limpa e em prefeito estado para se viver, sempre foi meu sonho
viver nessa casa quando me tornasse adulto. — fala o rapaz enquanto pegava na mão de
Katherine e seguia para dentro do local e acendia a lareira do local.
— E qual motivo de nos trazer até aqui?
— Aqui dentro é um belo local para se deixar o mundo lá fora, acredito que assim como a
minha pessoa queira isso, Kat. Estas com fome? Posso preparar algo para ti? —Katherine
observava enquanto ele mexia em alguma coisa do que ela achava que era a cozinha.
— Por hora estou sem fome, Javier. —Katherinediz enquanto o rapaz trazia consigo uma
vasilha com á gua para colocar a rosa em que Katherine nã o soltava da mã o. — Se me
permite. —diz enquanto pegava a rosa e colocava na vasilha.
— Quando penso que não irei mais me encantar por você Javier, você se superar... a forma que
você ver o amor fazendo referência a uma rosa. Estou sem palavras até esse momento.
— Não é nada demais, é apenas o que o meu coração sente, sente por você, Katherine Lewis,
minha futura esposa. — Javier acariciava o rosto da amada com polegar que assentiu
levemente de olhos fechados. — Eu a amo Katherine, amo até mais do que a mim próprio. Sou
capaz de enfrentar tudo e todos para ficar ao seu lado, prometo que jamais omitirei nada de
você. E peço mais uma vez que me perdoe, Katherine eu daria um jeito, mas nunca partiria
sem você.
— Temi achando que tinha perdido você para sempre, tinha perdido o amor da minha vida.
— sussurra Katherine encostando a cabeça na de Javier de olho fechados e entrelaçando
cada uma das mã os nas do rapaz.
— Nem quando não possuir nenhum pingo de sanidade em mim isso acontecerá. Você é
minha vida, Katherine. —declara o rapaz começando a distribuir beijos pelo rosto da
morena e descer até o pescoço e morde-lo levemente, suspiros era soltados pela morena
que tinha os olhos fechados apreciando a sensaçõ es que aquele ato a proporcionava.
— E você é a minha vida, Javier. —profere beijando-o com urgência, como se o rapaz fosse
ar e ela estivesse sufocando. As mã os do rapaz apertavam com ainda mais firmeza, mas sem
que pudesse machucar a cintura da morena quando ele voltou a morde-la pelo pescoço
sumindo até chegar no nó dulo da orelha. Katherine se entregava cada vez mais aos
impulsos que o seu corpo e o desejo que estava começando a consumi-la. — E esse é mais
um dos motivos que eu desejo mais do que tudo que já desejei nessa vida, que eu seja sua de
todas as formas possíveis que existe nesse momento. —declara encarando o homem que
amava e que estava preparada a se entregar nã o só de alma como também de corpo.
— Katherine... Não digas algo assim... Fica difícil... —declara o rapaz com dificuldade de
olhos fechados tentando se concentrar enquanto Katherine ria do amado e beijava toda a
extensã o do rosto dele.
Javier sempre se mantinha firme quando as coisas com Katherine avançavam, ainda mais
por saber que ela assim como ele era pura, todavia também sabia a forma que a sociedade
da sua época que ele vivia era importante principalmente a mulher ser manter pura até o
casamento. Odiava aquele pensamento em que só se era voltado para a mulher nã o
igualmente para ambos, entretanto tentava manter ao má ximo já que a sociedade pensava
daquela forma, por isso ele sempre em hipó tese alguma se permitia que as suas vontades
tomassem conta de si, sempre quisera o melhor possível para aquela mulher apesar de
qualquer vontade que tivera.
— Não quero que se segure mais, futuro marido. — diz enquanto distribua beijos molhados
pescoço do amado que arfava como resposta.
— Katherine...
— Eu quero tanto... — suplicava em um sussurro enquanto deslizava os lá bios pelo rosto do
rapaz, Javier estremeceu. — Me faça sua, Javier, façamos crescer ainda mais a rosa que
habita em nossos corações. — Katherine falava enquanto ajoelhava em um tapete macio
perto da lareira segurando na mã o de Javier observado o rapaz fazer o mesmo em seguida.
— Seu pedido é uma ordem, minha bela rosa. —Javier profere a encarando, a jovem inglesa
tinha soltando o gritinho e riu quando de supetã o Javier tinha agarrando a sua cintura. E a
beijando desesperadamente enquanto com as mã os á geis seguiam até a botõ es do vestido
de Katherine, Javier ansiava tomar o corpo da amada e despi-la. — Amo você, sua pele. —
declara o rapaz enquanto desliza o vestido sobre os ombros da morena acariciando. E
beijando seus lá bios novamente.
— Se queres, beije-a. —Katherine falava enquantodeixava o vestido cair nochã o ficando da
forma como veio ao mundo completamente exposta para Javier.
O rapaz estava sem reaçã o, seu corpo estava mais em chamas do que a pró pria ladeira que
estava sendo testemunha da beleza no ato que iria acontecer. Javier tinha dificuldade em
respirar como se o ar começasse a lhe faltar, além de faltar reaçã o. Foi nesse momento em
que Katherine o beijou e ela começou a despi-lo com mais rapidez e urgência do que ele
tivera com ela. As roupas estavam todas jogadas pelo tapete. Nenhuma outra pessoa os teve
daquela forma tã o intima como Javier e Katherine estavam se tendo.
— Eu amo cada minúscula parte do seu corpo, Katherine. — confessou olhando no fundo
dos olhos azul intenso da futura esposa para que ela a visse que as palavras vinham do
fundo do coraçã o.
— Você é muito mais do que tudo que sempre quis, Javier. —Katherine sussurrou para o
rapaz que estavam com o rosto bem pró ximo ao da moça, admirando a intensidade do
olhar que ela projetava a ele e a cascata de fios negros que se encontrava no tapete,
Katherine tinha as pernas envoltas do quadril dele enquanto Javier apoiava um antebraço
ao lado da cabeça dela e a outra distribuía carícias pelo rosto e corpo da morena. — Amo
você, Javier Michel Lightwood, mais do que quaisquer coisas, mais do que a mim própria.
— Eu também amo você, Katherine Camil Lewis, mais do que qualquer coisa, mais do que a
mim próprio, você é minha rosa em todos os sentidos possíveis. — diz Javier distribuindo
beijos molhados e leves mordidas por todo o corpo de Katherine. — Katherine, posso? —
Javier pergunta com certa incerta a priori de fazer o que mais os corpos de ambos
desejavam.
— Javier, você nem precisa pedir. Eu sou sua. — aquelas palavras eram o que faltava a Javier
para se livrar de qualquer resquício do que fosse que estava o impedido de prosseguir.
Aquele estava sendo o momento raro para ambos. Os dois se amaram até o ultimo resquício
de energia que possuía em seus corpos. Se amaram de uma forma má gica para os dois, a
partir daquele momento de fato um pertencia ao outro de todas as formas possíveis,
coraçã o, alma e corpo. Seus corpos exalavam amor.
Os primeiros raios de sol entravam pela janela da casa o fogo da lareira tinha se apagado. A
aparência suada e descabelada de Katherine estaria sempre guardada na mente do rapaz.
Com tamanha delicadeza que sempre teve com a mulher, Javier afastou alguns fios de
cabelos que estavam grudados na testa por conta do suor e beijou-lhe a testa, ele a
observava dormir, tã o serena, tinha o cabeça sobre o ombro do rapaz. Javier almejava mais
que tudo que o tempo parasse naquele momento, que ele pudesse ter Katherine nos seus
braços a protegendo para o resto da vida.
O rapaz permanência em silêncio aproveitando quanto tinha Katherine nos seus braços,
todavia com um turbilhã o de pensamento na cabeça de como a sua vida seria a partir
daquele momento, o rapaz tinha plena certeza que tudo seria diferente.
— Se eu tivesse a chance de fazer um pedido nesse momento eu pediria para permanecer
nesse lugar aqui para sempre, Javier. — declara Katherine, fazendo com que Javier voltasse
a realidade e encarasse com um sorriso no rosto antes de um rá pido beijo.
— Seríamos eu e você com um o mesmo desejo, Katherine. —declara sorrindo fraco e
beijando a têmpora da jovem inglesa.
— O que tanto tem na cabeça Javier? Por acaso você não... — Katherine estava meia incerta
ao falar.
— Não seja boba, não é nada que esteja pensando. Essa noite foi a noite mais incrível de toda
a minha singela vida, e tudo isso graças a você, minha bela rosa. — declara o rapaz fazendo
um carinho no rosto da morena e distribuindo vários beijos pelo próprio, fazendo-a com que
soltasse um sorriso que iluminou o coração do rapaz. — O que tenho em mente é que
infelizmente a vida não nos permite que as coisas sejam como queremos. Eu queria poder
ficar com você aqui sem me preocupar com o mundo lá fora, contudo é impossível. Eu tenho
obrigações a cumpri quando pisar os meus pés em casa.
— Você terá muitos problemas por mim causa, certo?
— Problemas que não serão por sua causa. Eu a amo Katherine e enfrento qualquer coisa,
inclusive meu pai.
— Mas ele é o seu pai, deveria ficar do seu lado.
— Não Bernard, todas as histórias que se é escutada tanto as boas como as ruins sobre meu
pai são verdadeiras Kat, ele é capaz de tudo ainda mais quando se é contrariado, até mesmo
chegar ao ponto da violência. Por isso, com pesar que eu sei como é importante para você,
mas peço que não trabalhe mais para a minha família, agora que ele sabe que eu não estou
sozinho será uma questão de tempo para descobrir, e eu conheço algumas famílias muitos
boas se quiser posso indica-la a eles.
— Não se preocupe eu mesmo darei um jeito procurando outro lugar, temo pelo que o seu pai
posso fazer com você, Javier.
— Ele não fara nada que eu não possa suportar, mas que tal mudarmos de assunto e falamos
de algo melhor, conhecendo a minha mãe e irmã elas com certeza estão loucas para descobrir
quem será a bela mulher que conquistou o meu coração.
— Acredito que a sua irmã tem uma leve impressão sobre mim, ela me olha de uma forma
desconfiada.
— Não seria muita surpresa a Samantha desconfiar. Mas o que acha de ser apresentada
formalmente para as duas? O que acha de amanhã à noite a senhorita aceitar jantar comigo e
com elas duas? Garanto que será pelo menos agradável.
— Será, Javier? — pergunta incerta e o rapaz assentir com expectativa no rosto, Katherine
não conseguiria dizer não. — Tudo bem, eu aceito ir, só não sei terei roupa para um jantar
com a sua senhora e senhorita Lightwood.
— Eu e nem elas ligaremos para as roupas, além do mais você fica linda de todos os jeitos
Katherine, e hoje eu tive mais certeza do que falo. — declara o rapaz recendo o empurrã o da
mulher enquanto lhe roubava um beijo sorrido entre ele. Logos os dois seguiram até a
cozinha para preparar algo para comerem.
02 de agosto, 1817. Alicante, Idris.
Toda a paz e harmonia que Javier estava sentido tinha se encerrando como ele pró prio
suspeitava ao chegar a em casa. O pai estava o esperando, Bernard permanecia no mesmo
lugar em que estava quando Javier deixou a casa atrá s de Katherine. Javier nunca tinha
visto o pai tã o bravo como dessa vez, soltavam ofensas ao rapaz que se mantinha quieto
apenas pelo respeito de ser a pessoa que tinha o colocado no mundo.
Bernard a mandava que Javier largasse quem quer fosse, todavia o rapaz negava dizendo
que isso jamais aconteceria, que ele nã o deixaria a sua noiva, esse tinha sido o momento
que a situaçã o se agravou quando o rapaz disse que estava noivo, o homem resolveu partir
para a violência e aquilo tinha sido a pior decisã o do homem já tivera tomado na vida, iria
trazer consequências irreversíveis.
— Eu sinto muito minha bela rosa por não haver o jantar que eu lhe prometi. — o rapaz
falava em sussurro, estava na frente da casa da morena exausto de tanto andar pelos
arredores da cidade.
— Não tem problema, Javier. — declara enquanto acariciava levemente a bochecha que
estava vermelha por conta dos machucados. — Eu não acredito que ele fez algo assim no
próprio filho.
— Antes em mim do que em qualquer outra pessoa.
— Mas ele não pode te expulsar de casa, não pode tirar tudo que é seu, não pode proibir de
ver a sua mãe e sua irmã.
— Por hora tem que ser assim, minha bela rosa.
— Você pode ficar aqui, é um pouco apertado, mas sempre cabe mais um.
— Eu já tenho um lugar para ficar, por enquanto, a casa do avô do Ferdinando, irei ficar lá
até conseguir um emprego, o que eu pensei que seria mais fácil.
— Eu sinto muito por isso, Javier. É a minha culpa, minha responsabilidade pelo que estar
acontecendo com...
— Nem ouse terminar Katherine, nada disso é sua culpa, todo mundo tem o direito de amar,
eu amo você e não medirei esforços para ficar com você, não importa quem queria impedir. —
diz o rapaz puxando a noiva para um beijo intenso.
— Você merecia alguém melhor, Javier.
— Está passando tudo isso por causa dela. — os dois se separam ao ouvir vozes e risadas.
Uma dupla de casais da alta sociedade, que conhecia a família do rapaz, que passava pelos
dois os insultando, Javier serrou os punhos ao encarar e a respiraçã o tinha ficado mais
intensa. Ele sempre fora calmo e tranquilo, mas a partir do momento que mexia com
alguém da família e agora com Katherine a situaçã o mudava. Katherine tocou no ombro do
rapaz como uma forma de acalma-lo algo que deu certo.
— Se me permitem perguntar como seria alguém melhor para vocês? Alguém que se propõem
a ficar com vocês apenas pelo reconhecimento ou dinheiro que você possui? Alguém que
precisa recuperar a credibilidade através de outra pessoa? Sinceramente, se for para ter
alguém assim eu prefiro viver sozinho. Ademais, a Katherine é melhor do que todas as
mulheres juntas, então, eu não poderia ter escolhido melhor e está passando por isso ou até
mais para viver ao lado dela, por que na minha concepção isso que é a amar de verdade, algo
que particularmente acredito que vocês e muito pessoas no mundo não tenham essa dádiva, e
eu sou muito agradecido por ter, e sinto pena de quem não possua.
— Vem, amor, vamos jantar. — fala Katherine encarando Javier com um belo sorriso no
rosto, que assenti em positivo lhe dando um selinho e pegando na mã o da noiva.
17 agosto, 1817. Alicante, Idris.
— O que tanto passa por sua cabeça, minha bela rosa? — pergunta Javier sentando ao lado
da futura esposa, dando um beijo na bochecha da jovem inglesa, que estava encarando as
estrelas com as mã os sujas de tintas.
— Em você. Javier eu mudei drasticamente a sua vida, você tinha o futuro esplendoroso, todo
pronto, sendo responsável por uma grande produção de flores na América e eu estraguei
tudo... — uma lágrima desceu pelo rosto da morena que o rapaz logo tratou de secar.
— Katherine, você já chegou a pensar se realmente eu queria esse futuro todo planejado? Eu
só concordava por nunca ter existido algo que eu de fato queria até o momento que eu
conheci você. Você é que eu desejo para o meu futuro.
— Mas olha a situação que eu te coloquei, o seu pai te expulsou de casa, você não viu mais sua
mãe e nem ao menos consegue arrumar um trabalho fixo, o seu pai fez com que ninguém o
aceitasse você para trabalhar, eu o amo demais para ver passar por tudo, e não fazer nada,
Javier.
— Então, não veja minha bela rosa, fuja comigo Katherine, vamos construir uma vida longe
do meu pai. —declara o rapaz vendo a noiva arregalar os olhos. — E que eu estava pensando
nesses últimos dias, mas acredito que você não ache uma boa ideia, talvez de fato não seja
mesmo uma boa ideia.
— Eu aceito, aceito fugir com você, Javier. — declara a morena beijando o rapaz.
— Eu conheci um comerciante que está passando um curta temporada aqui em Idris antes de
voltar para casa, ele mora na América, tem um grande barco ancorado a um terço de dia com
tribulação, vende a sua especiarias belo mundo, ele estava precisando de gente para
tribulação, eu poderia trabalhar para ele em troca ele nos levaria para a América, tenho
parentes por toda América. Parentes do lado bom da minha família que são o da minha mãe,
não seria problema arranjar trabalho com eles e um lugar para ficarmos e você iria fazer
sucesso com os seus quadros.
— É um belo plano, todavia os meus pais só permitiriam fugir com você casada.
— Se esse for o problema em uma semana eu resolvo isso.
— O que você está dizendo?
— Em uma semana iremos nos casar, não precisamos de muita coisa só de um padre que
facilmente consigo e pessoas realmente importantes, falamos com a sua família eu do um jeito
na minha e a gente se casa e em seguida construiremos no nosso futuro em um lugar que será
só nosso.
— És maluco, Javier.
— Por você, minha bela rosa, só por você. — declara o rapaz juntando os lá bios aos da jovem
inglesa.
Capítulo 30 - Predestinados - Parte IV

24 de agosto, 1817. Alicante, Idris.


"O que é verdadeiro o tempo não apaga. O que é verdadeiro, o destino eterniza."
De fato, o que Javier tinha proferido nã o era nenhuma bobagem em uma semana ele tinha
conseguindo uma singela cerimonia com o padre da cidade com a apenas a família de
Katherine e a senhora Antonieta, Samantha e Ferdinando que apareceram minutos depois
que a cerimô nia tinha começando.
Katherine estava maravilhosa vestindo o mesmo vestido que Estela, a sua mã e tinha
usando quando tinha se casado, além de possuir uma coroa de rosas brancas presa no
cabelo, Javier usava terno que era seu e que nunca tinha usado, que conseguiu com o
melhor amigo e a irmã , possuía uma rosa no bolso que Katherine sorriu ao vê-la, só os dois
sabia de fato o real significado. A celebraçã o tinha sido bonita, porém rá pido, enfim
Katherine e Javier estavam casados para imensa felicidade de ambos.
— Agora sim minha bela rosa és a minha mulher de verdade. — profere Javier abraçando a
esposa por trás e beijando a bochecha. — Agora não tem como mais senhor Charlie e senhora
Estela a filha de vocês querer se livrar de mim, vai me aguentar pelo resto de nossas vidas. —
diz o rapaz rindo junto aos familiares de Katherine pela carreta que ela tinha feito.
— Nunca irei querer me livrar de você, Javier. Prometo que aonde estiver eu estarei. E
acredite não será nenhum sacrifício ter que lhe aguentar, amor. — declara dando um selinho
no rapaz.
— Meu menino.
— Irmão. — o coraçã o de Javier tinha acelerado ao ouvir aquelas duas vozes, o rapaz
desvencilhou da amada para poder virar para atrá s e encarar a mã e e a irmã de perto fazia
dias que nã o as vias.
— Mãe, Sam. — diz com os olhos cheio de lágrimas abrindo os braços para recebê-las em um
abraço apertado. — Pensei que vocês não conseguiram vim... eu estava com saudade, é tão
ruim está tão perto e tão longe de vocês.
— Deixaremos vocês a vontade. — declara Estela seguindo com a família para a outro local,
Katherine também iria, entretanto Javier a encarando negando com a cabeça numa forma
muda de pedir para que ficasse.
— Meu menino, eu sinto muito. Perdoe-me por não poder fazer nada no momento.
— Mãe está tudo bem, estamos bem, isso é o que de fato importa. —profere olhando nos olhos
na mulher em que mais Javier admirava em todo mundo. — Agora quero lhe apresenta-las
alguém importante para mim, sei que já a viram muitas vezes, todavia agora irão conhecê-la
de outra forma. —o rapaz falava animado enquanto segurava na mão de Katherine. — Mãe,
Samantha, essa é Katherine Camil Lewis Lightwood e minha bela rosa essas são Antonieta
Lightwood minha amada mãe sua sogra e Samantha Mary Lightwood minha adorável irmã
sua cunhada, sei que não é muito convencional apresentar alguém à família quando já se está
casado com ela, todavia foi a forma que o destino optou.
— É um prazer revê-la Katherine e revê-la agora como minha enteada é uma grande
surpresa, contudo não deixa de ser uma boa surpresa. Você sempre aparentou ser uma
mulher de um grande coração, sinto muito por tê-la conhecido dessa forma um pouco
inesperada.
— Tudo bem senhora Lightwood. E eu fico honrada pelas suas palavras.
— Aleluia o Javier assumiu que de fato estava com alguém, vocês conseguiram disfarçar bem
lá na mansão. — declara Sam fazendo Katherine corar. — É um imenso prazer em conhecer a
minha cunhada, o Javier fez uma excelente escolha.
—Obrigada senhorita Lightwood.
— Por favor, não nos chamem tão formalmente, somos família agora, Kat. — declara Sam e
Katherine assente com um sorriso no rosto.
— Não podemos demorar mais tanto tempo, mas me diga meu menino e Katherine, quais
serão os seus planos futuros?
— Mãe, eu e a Katherine deixaremos a Europa em alguns dias. — declara Javier vendo a
expressões tanto da mãe como da irmã mudarem. — Eu e a Katherine queremos ter o nosso
lar e ter a nossa tranquilidade sem interferência, e eu sei que aqui em Alicante não há
possibilidades, o meu pai interfere, nunca poderíamos ter isso aqui. Por isso iremos juntos
para a América, acredito que conseguirei trabalho por lá, consequentemente tudo o que eu e a
minha bela rosa almejamos.
— Os dois possuem bom coração, tenho plena certeza que terão um belo futuro juntos, mesmo
sendo tão longe de mim meu menino, sentirei muitas saudades. — declara fazendo um
carinho no rosto do filho em seguida o abraçando. Samanta fez a mesma coisa depois. Ela iria
sentir muito falta do irmão. — Já sabe como vão e quando vão?
— Sim mãe. Eu fiz amizade com o comerciante, ele tem barco no litoral que viajará para casa
dentro de menos de duas semanas, todavia ainda passaram em Portugal e em outros lugares
antes de chegarmos ao nosso destino. Eu também sentirei saudade de vocês duas, prometo
escrever cartas sempre que poder e quando estivermos de fato estabilizado voltaremos.
***
Em duas semanas finalmente chegou o dia que os dois viajariam. Houve momento de
despedia entre toda a família de Katherine e a mã e irmã o e melhor amigo de Javier tinha
sido um momento bem complicado para os dois um dos mais difíceis.
Contudo, o casal nã o tinha se arrependido, estava sendo uma incrível aventura para os dois
durante grande parte do dia ajudavam nas atividades necessá ria do barco, Katherine
ajudavam na parte do preparo da alimentaçã o e Javier ajudava na manutençã o das velas.
A viajem estava sendo de grande experiência pelos dois Katherine estava aprendendo a
falar espanhol, tinha aprendido a usar arco e flecha, como conduzir a embarcaçã o. Javier
aprendia sobre todo o funcionamento do barco, aprendeu a dançar com a ajudar de
Katherine e dicas de Donald e os dois tinha conhecimento sobre astronomia já que o
capitã o era uma grade sá bio dessa á rea, Donald era um homem muito bom, ele tinha si
aproximado muito dos dois, principalmente do rapaz. Os dois passavam horas conversando
e se distraindo sobre todos os variados temas possíveis. Ademais conheceram diversas
cidades sendo uma delas Lisboa para a grande admiraçã o de Katherine. E sempre nos finais
da tarde o jovem casal apreciavam o pô r do sol, ambos amavam ver o pô r do sol e as
estrelas.
22 de outubro, 1817. Em alguma parte do oceano Atlântico.
O crepú sculo do entardecer sempre trazia calmaria para os tripulantes, contudo naquela
noite tudo seria o completo oposto ao começar pela tempestade que estava se formando e
com ela um grande ataque. Piratas tinham cercados o barco durante a noite de chuva forte
e rachadas de vento impiedosas. Javier e Katherine estavam dormindo quando ouviram o
imenso barulho se vestiram rapidamente.
— Iça velas, precisamos usar essa tempestade ao nosso favor, não temos munição suficiente
para um ataque.
Todavia nã o havia mais escapató rias os piratas começavam a invadir o barco destruindo
tudo o que via pela frente.
— Minha bela rosa, vá para um lugar seguro e se esconda, eu logo irei encontrá-la, preciso
ajudá-los.
— Eu não vou sem você, Javier. Aonde estiver eu estarei essa foi a minha promessa a você
quando nos casamos.
— Bela rosa... — o rapaz suplicava, porém Katherine estava irredutível jamais deixaria o
amor da sua vida correndo risco de vida sozinho. — Tudo bem, só fique perto de mim, não
sai do meu lado em momento algum. Tome isso use caso for necessário. — diz o rapaz dando
um arco e flecha para amada e um beijo intenso.
Estava sendo uma loucura, os piratas começaram a atirar fogo pelo barco havia luta e
vá rios corpos pelo chã o. Javier lutava defendendo bravamente o barco, protegia Katherine
a todo custo, contudo um momento de desatençã o enquanto tentava finalizar um dos
piratas ouviu um grito que o paralisou por instantes, um grito de Katherine, ela estava
sendo levada por um dos piratas, agindo apenas pelo coraçã o o rapaz se virou a ir de
encontro a sua amada encontrando o arco e uma flecha que tinha a entregado, mesmo com
a dificuldade na visã o por conta da chuva atirou no pirata que a levava que rapidamente
caiu no chã o o rapaz encarava a amada com um sorriso vitorioso no rosto quando viu a
cara de felicidade dela se transformar em uma face de completo pavor.
—JAVIER.
Antes que Javier pensasse o que poderia ser o que a amada estava dizendo, sentiu o ar lhe
falta por completo e as pernas fraquejarem. Sentia uma dor jamais sentida por ele antes.
Desnorteado abaixou o olhar para ver uma espada atravessada a sua barriga e tirada
impiedosamente da mesma forma que foi enviada. Abriu a boca para tentar mandar
Katherine fugir, contudo a ú nica coisa que conseguiu foi se engasgar com o sangue que
tinha em sua garganta. A visã o começou a ficar turva, enquanto escutava o grito de
completo desespero da sua amada.
—Isso é pelo mascote. — declara Donald perfurando o coraçã o do homem que tinha atacado
Javier.
— Javier, meu amor. — Katherine se aproximou amparando o corpo do rapaz antes que
fosse de encontro a chã o do barco. — Olhe para mim, seja forte, fique comigo! — o
desespero consumia a jovem inglesa enquanto o rapaz tossia e cuspia o sangue que tinha
em sua boca.
— Fique calma, minha bela rosa está tudo bem. — Javier tentava acalmar a mulher que
amava e estava odiando a ver daquela forma.
— Não, por favor, não. — lágrimas que desciam descontroladamente pelo rosto da mulher.
— Temos uma vida toda juntos pela frente, esse é o nosso destino.
—Minha bela rosa, és tão incrivelmente linda, és um anjo, meu anjo. — Javier sorria fraco
enquanto com muito esforço deslocou uma das mãos até rosto de Katherine em que fez o leve
carinho no rosto da morena que estava banhado a lágrimas e de medo. — Sinto em não poder
cumprir tudo o que lhe prometi, contudo, o primordial que lhe prometi irei cumprir, que é
ama-la até o último momento de minha vida.
— Javier, por favor, não fala isso.
— Donald, obrigada por tudo. Em pouco tempo você foi tipo de o pai que eu nunca tive.
— E você foi como um filho para mim, Javier.
— Cuide de Katherine por mim. — declara o rapaz e Donald assente.
— Meu grande amor. Prometo por tudo que mais acredito que nos encontraremos
novamente. Eu amo muito você, Katherine Camil Lewis Lightwood, minha bela rosa. —
profere olhando naqueles incríveis olhos azuis com um sorriso no rosto antes de fechar os
próprios olhos.
— Amor, não, por favor não, Javier Michel você não pode me deixar. — Katherinegrita
desesperada ao ver a pessoa que mais amava sem vida em seus braços.
— Javier infelizmente se foi. — Donald declara tirando o chapéu e abaixando a cabeça em
seguindo escuta explosõ es no barco o fogo começaria a consumir todo barco. — Katherine,
precisamos sair daqui agora.
A morena continua atô nica no chã o encarando o corpo do amado em seus braços, as
lá grimas desciam descontroladamente, nada ao seu redor estava lhe importando, barulho
de explosõ es e vozes desesperadas. Katherine sentia um vazio que consumia todo o seu
corpo da mesma forma em que o fogo estava consumindo o barco, era como se fosse apenas
um corpo vazio naquele momento.
— Todos para os botes, vamos pulem nos botes o barco vai afundar! Capitão vamos!
—Katherine precisamos ir, em minutos tudo irá afundar.
— Não irei Donald, eu prometi está com Javier aonde ele estivesse, não será nesse momento
que descumprirei minha promessa. — fala seca sem nem encarar o homem.
— Katherine, esse não era o desejo dele.
— Mas é o meu desejo Don, eu não me vejo vivendo em um mundo sem o ter mais o Javier. —
Katherine falava com lágrimas nos olhos. — Me deixe ir com o amor da minha vida.
— Você é o Javier foram as pessoas mais incríveis que eu já conheci. Eu sinto muitíssimo.
— És um grande homem Dom, muito obrigada por respeitar minha escolha. — fala Katherine
vendo o homem assentir e em seguida correr e saltar do barco. — Agora somos somente eu e
você, meu amor. Como prometido, aonde você estiver eu estarei, Javier. E eu acredito por tudo
de mais sagrado que existe, que de fato nos encontraremos novamente, a sua bela rosa irá te
encontrar.
Minutos depois o barco tinha sido totalmente tomado pela á gua e começando lentamente a
afundar, levando consigo o corpo de Javier e o de Katherine, um amor que nem mesmo a
morte seria capaz de destruir, uma amor que apesar de tudo venceria a morte, a bela rosa
ia em buscar de encontrar novamente o seu grande, verdadeiro e ú nico amor.

/////////////////
Nã o queiram me matar por esse fim trá gico!!!!
Como dizia o poeta Fernando Pessoa, tudo o que chega, chega sempre por alguma razã o.
Capítulo 31 - Cumplicidade

01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"Amor sem cumplicidade é igual flor sem água: ambos não conseguem crescer."

— Os dois tinham tudo para dá errado e de fato foi exatamente isso que aconteceu.
Isabelle estava atô nica, secou a lá grima solitá ria que ousou descer pelo rosto, a morena nã o
sabia o que dizer.
— Isso tudo é tão... — Isabelle procurava palavras para se expressar, todavia nã o conseguia
encontrar meios para explicar o que estava sentido naquele momento e o que passava pela
sua cabeça. —Isso pode me explicar tantas coisas, os pesadelos.
— Do que está falando Izzy?
— Eu... é nada de importante é só que é tudo tão...
— Eu sei querida, é algo complicado e surreal.
— Pai, se o senhor quis me dizer isso para de alguma forma de tentar gerar um empecilho no
que tenho com o Simon como a mamãe fez é melhor o senhor desistir.
— Não foi isso que eu quis...
— Não será o trágico fim da história de Javier e Katherine que irá me fazer temer o que eu
tenho com Simon. Eu não desistirei dele. — Isabelle fala encarando as pró prias mã os sem
jeito por estar confessando seus sentimentos, sem ver o meio sorriso que tinha no rosto do
pai.
— Isabelle, eu não sou alguém que acredita no acaso ou no destino, em que as pessoas estão
destinas a ficarem juntas, não acredito em reencarnação nem em amor à primeira vista,
entretanto nesse momento penso que Deus, as forças superiores ou no que você possa
acreditar, que ele esteja dando uma segunda chance a um Lightwood com Lewis para que
consigam a viver o amor que Katherine e Javier não puderam viver totalmente, vejo que ele é
o excelente rapaz quero que lute por ele querida, lute pelo seu amor.
— Isso é sério o que diz pai? — pergunta a morena encarando o pai com um sorriso no
rosto.
— Com toda a certeza, minha querida. — declara vendo Isabelle o abraçar fortemente logo
em seguida. — Sabe, minha querida, eu procurei entender mais sobre você e esse rapaz eu
conversei com os seus irmãos, com o Magnus e o Raphael, eles me disseram que você mudou
muito, para uma pessoa melhor, muito em conta depois que começou a se relacionar com esse
rapaz e eu vejo que você estar feliz e seus olhos brilham quando você estar com ele, não minto
que eu jamais imaginei que você se interessaria por um rapaz completamente diferente de
você, mas se ele te faz bem eu apoio esse namoro. — fala Robert vendo Isabelle corar.
— Pai, eu ainda não namoro com o Simon.
—Como não? Eu pensei que já namoravam. E por que você está ficando vermelha desse jeito?
Você nunca foi assim. — profere em tom divertido. — É de fato eu vou ter de concordar com o
senhor Santiago que disse que você trocou de lugar com outra Isabelle igualzinha a você.
— Pai! — repreende Isabelle. — O Santiago é ridículo, como você foi dá ouvidos a ele?
— Ele é um dos seus melhores amigos, Isabelle.
— A partir de hoje ele vai deixar de ser. — fala emburrada.— Pai o que aconteceu com os
familiares dos dois? Como eles souberam? O que aconteceu depois?
— Histórias contam que Donald regressou ao extinto país de Idris relatando sobre o ocorrido
aos familiares dos dois e houve muita tristeza e mudanças. A Antonieta deixou a casa e se
separou do Bernard juntamente a Samantha que se aproximou ainda mais de Ferdinando, a
senhora Lightwood se aproximou dos pais da Katherine e juntos todos eles seguiram até
praticamente o local em que o barco afundou e lá fizeram uma singela cerimonia jogaram
flores. Depois juntos seguiram para América, viveram todos perto um do outros até Samantha
se casar com Ferdinando e assumir juntamente com ele toda a herança do pai, que morreu
sozinho dois anos depois do ocorrido com o filho.
— Tudo é muito impressionante, pai.
— Você acredita?
— Com toda certeza, nunca acreditei muito em destino que a nossa vida está destina a
conhecer certas pessoas, conhecer alguém em especial, todavia não consigo entender, só que
eu acredito muito nessa, a minha tatuagem... talvez ela agora tenha mais sentido do que
apenas fazê-la por estar completamente bêbada. — fala Isabelle com um sorriso contido no
rosto tocando a única tatuagem que tinha na costela ao lado de seio esquerdo por cima da
blusa. — Nunca tinha o visto o senhor tão possesso como daquela vez.
— Quer o quer né Isabelle? Você e o Jace chegam em casa completamente bêbadas depois da
festa de aniversário dos seus dezoitos anos alegando terem feitos tatuagens, não recebíamos
de braça abertos e com um sorriso no rosto.
— Pelo menos eu tinha feito só uma e mais escondida e o Jace que fez duas bem a mostra.
Agora eu entendo por que você aliviou mais para mim, não foi por ter gostado da tatuagem
mais sim por ver a rosa vermelha que eu tinha tatuado o senhor já sabia dessa história?

— E esse é um dos motivos que eu acredito realmente que seja verídico a história, além de
ouvir dos meus pais que ouviram de histórias do país deles contatas pelos seus tataravós
Benedict Lightwood filho de Samantha e Ferdinando.
Isabelle estava presta a falar algo quando a doutora Lydia apareceu chamando a atençã o
dos dois os fazendo levantar rapidamente e encarar a mulher seriamente e os outros
familiares que estavam mais distantes se aproximam.
— A transfusão foi um sucesso e a senhora Lightwood está agindo muitíssimo bem ao
tratamento, acredito que pela manhã já estará bem melhor e poderá receber visitas, até
mesmo dialogar com os familiares.
— Ela terá alta logo doutora? — pergunta Jace.
— Irá depender muito de como a senhora Lightwood passará o dia aqui no hospital, todavia o
pior já passou, podem ficar mais tranquilos.
— E o Simon, quando eu poderei vê-lo?
—Agora mesmo se optar Isabelle, ele estar em um quarto receberá a liberação amanhã, eu fiz
alguns exames nele além dos necessários para a transfusão por conta da especificidade do
caso dele. Acredito que você sabe do que eu falo e eu sou bem cuidadosa no caso dele, então eu
preferi deixa-lo aqui descansando melhor.
— Você me leva até ele?
— Sim. Eu vim de lá agora. A Clary estava lá quando sair.
— Pai, eu ficarei um pouco lá com Simon.
— Certo, contudo irei querer falar com esse rapaz amanhã antes que ele deixe o hospital,
querida. — fala Robert e Isabelle assenti em positivo.
A morena seguiu a doutora Lydia em silêncio que a levou até a porta do quarto, assim que
entrou viu Clary no telefone e Simon a encarando até o momento que viu a morena. O rapaz
abriu um sorriso tímido e Isabelle retribui. Cumprimentou Clary com um aceno, entã o se
aproximou e delicadamente fez um carinho no rosto do rapaz com o polegar e em seguida
beijos delicadamente o canto dos lá bios do rapaz que suspirou.
— A senhora Lightwood como estar?
— Está melhor e ficará ainda mais graças a você, Simon. — diz vendo o rapaz com um
sorriso orgulhoso no rosto, Isabelle nã o resiste e acaba beijando o rapaz com um rá pido
selinho.
— Droga mãe, eu odeio ter que deixa-lo, explicarei a ele e retorno para senhora poder vim. —
resmunga Clary chamando a atenção dos dois. — Si, tem algum problema se não for eu que
passe a noite aqui com a você e seja a sua madrinha? Merda, eu não quero ir para casa sem
você.
— Simon sabe que amanhã Clary tem algo muito importante para apresentar na faculdade,
nem dá esse trabalhão para a madrinha, não tem problema algum ficar só, a doutora Lyds
disse que ficará de olho em Simon de qualquer forma.
— De forma alguma eu permitiria você ficar aqui sozinho, em hipótese alguma. Eu posso ficar
a noite aqui com ele e você vai para casa explicar tudo certinho para a Jocelyn, ela não
precisará se descolar numa hora tão chata como essa o Jeremias lhe levaria agora e amanhã
ele buscaria todos vocês.
— Tem certeza Isabelle? — pergunta Clary.
— Izzy não precisa fazer isso, Simon pode...
— É claro que eu preciso, você é importante para mim Simon e ajudou minha mãe isso não é
nem o mínimo que eu posso fazer por você. E Clary eu tenho plena certeza, por favor, confie
em mim. O Simon estará seguro comigo.
— Eu confio em você Isabelle, amanhã o mais rápido que puder estarei aqui, deixe que
comunico com a minha mãe sobre a mudança de planos. — fala a ruiva encarando Isabelle
com um meio sorriso enquanto se aproximava de onde Simon estava e entrelaçando uma de
suas mãos na dele. — Acredite que eu só irei por ser de extrema necessidade e se fosse em
qualquer outro momento eu ficaria aqui e que se dane o resto.
— Simon entende e sabe que Clary realmente faria isso, não se preocupe, Simon te ama
baixinha.
— E eu te odeio, Simon Lewis. — declara em tom divertido vendo o rapaz gargalhar. Isabelle
começara a gosta de ver aquela relaçã o de irmã os entre Clary e Simon era muito parecido
com a relaçã o que ela tinha com os seus irmã os. — Tenham um boa noite, se cuidem.
— Já mandei mensagem ao Alec, ele te levara até aonde o Jeremias se encontra e você poderá
ir para casa tranquilamente.
— Muito obrigada, Isabelle. — assim que Clary deixou o quarto, tanto Simon como Isabelle
ficaram se encarnado meio sem jeito em total silêncio.
— Izzy está melhor e mais calma agora?
— Um pouco. Ainda estou preocupada e tensa com tudo que está se passando nesse dia
turbulento.
— Simon está aqui para ajudar, Izzy.
— E como eu sei disso, você se submeteu a um processo de transfusão de sangue para a minha
mãe, você não sabe a quão grata eu estou com você por isso, nem só eu, toda a minha família.
acredito que amanhã todos falaram com você e o agradeceram.
— Simon não fez nada demais, Izzy.
— Você é o ser excepcional Simon Lewis. Esse é um dos motivos de eu te admirar tanto e
tentar ser alguém melhor por você.
—Izzy não precisa tentar ser melhor, Izzy já é incrível desse jeito. — declara o rapaz e
Isabelle o beija. Um beijo mais intenso do que os ú ltimos, os dois se separam por falta de ar,
mas continuam se encarando. — Izzy, deita aqui comigo? — pergunta Simon em um suspiro
deixando Isabelle sem qualquer reaçã o, esse era um dos sintomas que o rapaz causava na
morena, a deixava sem reaçã o em situaçõ es que Isabelle nunca tinha ficado antes.
— Claro... Claro que eu deito. — fala Isabelle vendo o rapaz sorrir e afastando um pouco
dando espaço na cama do hospital para a morena deitar.
A morena retira o scarpin preto e o casaco vermelho para assim poder deitar ao lado do
rapaz que observa todos os movimentos da morena até perceber algo que nunca tinha
reparado antes.
—Oh, Izzy tem uma tatuagem. — diz Simon chamando atenção de Isabelle.
— Pensei que já tinha visto antes. — declara a morena se aproximando da cama em que o
rapaz estava assim que tinha colocado seu casaco em cima de uma poltrona que possuía no
quarto.
— Não, Simon nunca tinha percebido. — diz o rapaz ainda encarando a morena. — Doeu
muito para fazer, Izzy?
— Sendo sincera Simon, eu não me consigo me lembrar se doeu. — fala a morena meio sem
graça.
— O que aconteceu para Izzy não se lembrar?
— Eu e Jace depois do meu aniversário de dezoito anos fomos até o amigo dele
completamente bêbadas e fizemos, só vi o que tinha feito quando acordei. — diz Isabelle
vendo Simon fazendo uma carreta.
— Simon nunca gostou de bebida, mas antes achava engraçados ver bêbados, cuidava
também. — fala Simon pensativo, mas segundos depois volta a encarar Isabelle com um
sorriso no rosto. — Izzy vai deitar com Simon ou vai ficar disfarçando?
— É claro que eu irei deitar, não estou disfarçando. — diz Isabelle deitando ao lado do rapaz
com a cabeça encostada do lado esquerdo do peitoral do rapaz. — Satisfeito?
— Muito. — diz o rapaz com um sorriso no rosto entrelaçando os braços possesivamente pelo
corpo da morena. — Simon gostou da tatuagem de Izzy, Simon gosta de rosas, gosta de cuidar
das rosas do jardim da madrinha, o que a tatuagem de rosa representa para Izzy?
— Representa muito mais coisa do que eu podia imagina. — fala Izzy pensativa, a morena
ainda tentava assimilar tudo que o pai tinha dito, além de tentar ver todas as
especificidades que ligavam Katherine e Javier a ela e Simon. — Prometo de dedinho lhe
contar algum dia.
—Simon irá esperar.
— Simon o seu coração está acelerado. — fala Isabelle levantando a cabeça para encara-lo
fazendo-a suspirar a estar centímetros de distâ ncia do rosto dele. —Talvez seja necessário
chamar a doutora Lydia para ver o que de fato seja.
— Não precisa da doutora Lyds, Simon sabe o que é.
— Sabe? — pergunta arqueando as sobrancelhas vendo o rapaz começar a corar.
— Sim, o coração de Simon costuma ficar assim quando Izzy está perto. — fala o rapaz
encarando qualquer coisa que nã o fosse o rosto de Isabelle que sorriu da forma mais
incrível possível.
— Não é só o seu coração que fica assim, Simon. — declara a morena dando um selinho no
rapaz e depois deitando novamente sob o peitoral dele.
02 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle e Simon passaram horas conversando falando sobre coisas que jamais tinha falado
um para o outro até o cansaço os vencerem e os dois dormiram abraçadinhos.
Já tinha amanhecido quando Isabelle escutar vozes conhecidas e risadas baixinhas, além de
sentir cocegas nos pés ao abrir os olhos enxerga Raphael e Max um de cada lado riscando
com um piloto tanto ela como Simon.
— Que porra vocês estão fazendo? — pergunta Isabelle baixinho ao notar que Simon ainda
dormia chamando a atençã o dos dois que a encara com sorrisos amarelos.
— Max, ela acorda sempre assim de bom humor? — pergunta Raphael e Max tentar segurar o
riso ao ver a cara que a irmã tinha direcionado a eles. — Eu bem pleno pensando que você
iria acordar contando unicórnio, mas não, acorda com essa carranca e essa nuvem negra.
— Por que vocês estão riscando isso em mim e no Simon? — pergunta vendo o nome "SIZZY"
em vá rias partes do corpo tanto nela como no de Simon. — Quando você chegou, Max?
— Tem menos de uma hora Izzy, o diretor do meu colégio me trouxe, já que ninguém mais
podia. E foi ideia do Raphael, eu só estou ajudando.
— Estamos tentando ajudar que o nosso casal hétero lerdo reaja, vocês estavam tão
bonitinhos dormindo juntos eu até tirei fotos, pode colocar no papel de parede depois.
— Eu não vou me estressar com vocês. — fala Isabelle fechando os olhos por alguns
segundos em seguida com o maior cuidado para que Simon nã o fosse acordado levantou da
cama que dividiu com ele beijou a testa dele e em seguida foi até aonde estava seu casaco e
o scarpin. Max e Raphael a seguiam pelos olhares com sorrisos no rosto, Isabelle revirar os
olhos ao ver como os dois estavam. — Max tem alguma notícia da mamãe?
— Papai falou que poderemos ver ela assim que acordar. — diz Max abraçando a irmã. —
Senti muita a sua falta irmã, porém vi que você está muito bem.
— Maxwell Joseph, você está andando muito com Raphael.
— Raphael é o besta agora? Só sou culpado de querer juntar os meus casais preciosos, apenas
isso, mesmo que alguns deles sejam héteros lerdos. — fala dramático e Isabelle revira os olhos
ao mesmo tempo que escuta a voz de Simon.
— Oh, Max, Raphael. — diz o rapaz surpreso ainda meio confuso por ter acabado de acordar
fazendo com que os três os encarasse, Max se aproximou da cama aonde o rapaz estava
deitado.
— Simon, querido, não ouse fazer essa cara de surpreso que quem teve uma surpresa hoje foi
eu e o Max ao encontrar vocês dois dormindo que nem dois anjinhos juntos. — fala Raphael
com um sorriso malicioso fazendo Simon corar.
— Raphael! — reprende Isabelle.
— Izzy... Izzy quis cui-uidar de... Simon. Não ti-tinha outro lugar para deitar... Simon sabia
que Izzy não permitiri-ia que Simon cedesse a cama. — fala Simon muito envergonhado a fala
saia com um pouco com dificuldade.
— Essa história fica cada vez melhor.
— Não precisa dar satisfação de nada ao enxerido do Raphael, Simon. E você pare de deixar o
Simon constrangido. Você acordou bem, Simon? — pergunta a morena se aproximando do
rapaz fazendo o carinho no rosto dele que retribui Izzy com um sorriso e assente em positivo.
— Por que Izzy e Simon estão riscados? — pergunta o rapaz se dando conta de que tanto ele
como Isabelle estavam riscados.
— Vocês são o nosso shipper hétero supremo e queremos vocês juntos.
— Mas especificamente que namorem logo, já está demorando muito.
— Concordo com o Max. — declara Raphael vendo os dois desviar os olhos deles.
— E como vocês entraram aqui numa hora dessa? Nem a doutora Lydia ou outra enfermeira
apareceu aqui ainda. — pergunta vendo os dois a sua frente se entreolhar.
— O Raphael cantou uma enfermeira, eu fiquei com pena, ela ficou toda interessada.
— Max me lembre de queimar o número dela quando saímos daqui, tadinha se ela soubesse
que eu não gosto do que ela tem e sim do que ela gosta.
— Raphael é engraçado. — comenta Simon.
— Santiago! — fala Izzy brava vendo os dois rapazes rir. Antes que continuassem Lydia
tinha entrado no quarto com o seu sorriso simpá tico de sempre, mesmo tendo passado a
noite acordada cuidando de outros pacientes.
— Eu vim fazer uma checagem antes liberar o meu paciente favorito.
— Lyds.
— Bom dia a todos, não me lembro de ter visto vocês dois riscados quando passei aqui na
madrugada.
— Isso tudo é culpa deles Lydia, podem culpa-los, Raphael Santiago e Maxwell, meu irmão.
— Doutora, não nos culpem isso é só uma de manifestação feito por pessoas que querem esses
dois juntos, como você mesma preferiu viu os dois juntos, nos digam que fizemos o certo?
— Prefiro me abster dessa pergunta senhor Santiago, todavia afirmo que fazem um belo par
juntos. — fala Lydia sorridente vendo Isabelle e Simon corar e Raphael e Max sorrir.
— Eu já amo essa mulher.
— Bem, agora de fato eu preciso examinar o Simon e Isabelle eu quero que você vá comer
algo, sei que ficou ao lado do Simon a todo momento, então aproveite esse tempo que ele estar
sobe aos meus cuidados e vá na lanchonete do hospital e coma algo.
Max tinha ficado no quarto com Simon e a doutora enquanto Raphael ia com Isabelle para
morena comer algo.
— Sei que o meu pai falou com algumas pessoas em relação ao Simon, eu sei que ele falou com
você, ele me disse o que vocês achavam da minha relação com ele, obrigada por isso Raphael.
—Não tem o que agradecer Izzy, com toda certeza eu falei o que mais verdadeiro acredito.
Você forma um belo par com o Simon, ele é um cara incrível, tudo é diferente para você com
Simon e eu acredito que irá dá tudo certo, já estar dando até o por que até o momento desse
campeonato você nem me confidenciou que quis dá a... — Raphael é interrompido por um
empurrão de Isabelle que estava corada e com uma expressão brava.
— Santiago, olha o respeito comigo e com o Simon, como você mesmo disse ele para mim é
completamente diferente de um jeito maravilhosamente bom.
— Perigosa, você ficou vermelha e constrangia com esse assunto com certeza o Simon é
homem da sua vida, aquele homem merece uma estátua sem camisa com aquelas cicatrizes e
aquele tanquinho definido, já que até agora eu não superei aqueles gominhos
— Raphael! Hoje você está impossível.
— Eu só quero tentar te distrair Izzy, você está passando por tanta coisa, eu quero tentar te
ajudar a amenizar, mesmo que seja dessa forma meia estranha que eu faço.
— E por esse e outras motivos que eu suporto você todos os dias da minha vida Raphael.
— Vagabunda insensível, odeio quando você faz assim, eu todo carinhoso e você só fala que
me suporta. — fala Raphael empurrado a amiga fazendo com que Isabelle gargalhasse.
— Isabelle a sua mãe acordou, o seu nome foi o primeiro proferido por ela quando me viu, ela
quer lhe ver. — declara Robert vendo a filha o encarar.
***
Isabelle tinha pedido para Raphael ficar com Simon, enquanto ela ia até o quarto em que a
mã e se encontrava. Isabelle seguia em silêncio até perto da cama em que a mã e estava
segurando o choro e observando a mulher deitada a sua frente que nã o deixava de encarar
nem por nenhum segundo.
— Isabelle. — Maryse quebra o silencio em um suspiro.
— Olá mãe! Como a senhora se sente?
— Me sinto bem, ainda mais por ter você aqui Isabelle. Achei que você não seria a próxima a
vim me ver, mesmo que eu tendo pedido que fosse.
— Eu não sou uma vadia sem coração, mãe.
— Eu sei Isabelle, contudo a nossa relação estava conturbada.
— Sempre foi conturbada, mãe. — fala encarando a mulher que tinha feito uma carreta ao
escutar o que Isabelle tinha dito. — Perdoe-me, acredito que não é bom ouvir esse tipo de
coisas assim no momento como esse.
— Não precisa se policiar no que diz Isabelle, de certa forma você está certa e eu mereço
escutar isso.
— Independentemente de como estivesse a nossa situação, eu nunca deixaria de estar com a
senhora em um momento complicado como esse.
— O Robert juntamente com as doutoras me explicaram por cima o que eu tive.
— Foi um baita susto, mãe. Estou grata por vê-la bem agora.
— Eu só estou bem agora graças a transfusão de sangue do seu namorado Isabelle, ele salvou
a minha vida.
Capítulo 32 - Lembranças

02 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"Existem momentos que duram segundos, mas deixam lembranças para toda vida."
Lembranças sã o como tijolos que constroem as nossas vidas. Lembranças sã o como ondas
do mar, vêm e vã o. Caprichosas, nos trazem um instante do passado: uma voz, um cheiro,
um som, um momento sendo ele marcado pela ou pela alegria... Estamos cheios de
recordaçõ es que nos determinam e constroem, sã o nossas raízes e traçam o que somos:
seres que experimentam, crescem, amadurecem e aprendem.
Desta forma, embora as lembranças sejam de extrema importâ ncia, nã o devamos viver de
lembranças, as lembranças nos ajudam apenas a se viver.
— Mãe o Simon ele...
— Por favor Isabelle permita-me a fala, não quero depender da boa vontade de Deus
novamente para que eu consiga falar tudo aquilo que eu realmente preciso dizer a você. —
fala Maryse e Isabelle assente. — Obrigada Isabelle. Bem, acredito que eu nunca tenha sido a
melhor mãe do mundo para você e seus irmãos, mas principalmente para você e eu sinto
muito por isso. — Isabelle estava preste a falar algo quando com Maryse a encarou e negou
com a cabeça Isabelle, então permaneceu em silêncio. — Sempre fui muito exigente,
principalmente com você desde pequenininha. Nunca queria ver você errando sempre quis
que você fosse perfeita sem nem se importar com se você realmente se de fato era o que você
queira, e definitivamente sou a pior mãe que existe. — Maryse tinha lágrimas descendo pelo
rosto esse foi o estopim para então Isabelle se aproximar da cama da mãe e pegar em um de
suas mãos.
— Mãe, por favor, esse não é o momento propicio para isso, a senhora precisa se recuperar.
— Não há momento melhor, a dias eu venho pensando em como me reaproximar para poder
conversar com você Isabelle. Eu quero muito te pedir perdão, peço mil desculpas, entretanto
você sempre foi a mais parecida comigo, tanto fisicamente, como em certos aspectos das
personalidades, acredito que seja por isso que temos tantos pequenos conflitos e você tenha
sofrido tanto nas minhas mãos.
— A forma como a senhora me criou moldou a pessoa que eu sou hoje mãe, tenho a minha
independência, me viro sozinha e eu gosto disso.
— Com tudo queria ter sido mais amorosa, mais carinhosa com você, sempre foi e sempre será
a minha princesinha, a minha menininha eu queria ter deixando isso mais explícito para você,
queria ter ficado mais do seu lado quando você estava triste, como o Robert muito bem fez, de
todos da família você é mais fechada quando o assunto é sentimentos, talvez eu tenha uma
parcela de culpa nisso, deveria ter te escutado, ter estado ao seu lado ainda mais na sua
adolescência.
— Mãe... — suspira Isabelle secando uma lá grima que insistiu em cair.
— O passado eu não posso voltar Isabelle, todavia o futuro eu ainda posso mudar e eu quero
mudar, eu quero ser uma mãe melhor, principalmente para a mulher que você se tronou,
quero estar mais próxima de todos vocês, poder sair para almoçar com você, preparar algo
para todos nós juntos, conversar com vocês, escutar como foi o seu dia, querida, quero lhe
ajudar, lhe dá conselhos, até mesmo colo se ainda precisar, me permite, mesmo que muito
atrasada ser a mãe de verdade que eu nunca fui totalmente para você Isabelle? — pergunta
Maryse com lágrimas nos olhos encarando a filha, suplicando, Isabelle estava atônica jamais
tinha sequer cogitado essa possibilidade de algo acontecer como o que via na sua frente a sua
mãe.
— Maryse a senhora já é a minha mãe de verdade, eu a amo independente de qual forma que
seja, com tudo não nego que adoraria que se tornemos um tipo de mãe e filha e de família
parecido com o que a senhorita citou.
— Prometo que seremos o mais parecido com o que citei, minha menininha. — diz a mulher
beijando as mãos da filha. — Ao começar pelo Maxwell, não irei mais permitir que o meu
pequeno menino viva longe da família, irei transferi-lo juntamente com o seu pai para um
colégio da cidade o mais rápido possível.
— Oh meu Deus mãe, eu não tenho nem palavras para expressar o quão eu fico feliz com essa
decisão mãe, eu ajudarei o máximo que puder com a transferência, o levarei e buscarei no
colégio, o que precisar. Ter o Max na cidade é tudo que ele e eu mais queiramos. Muito
obrigada mãe, isso é ótimo. — fala Isabelle com um grande sorriso no rosto não contendo a
alegria e beijando a bochecha da mãe. — Desculpe-me mãe. — fala a morena logo em seguida
se recompondo.
— Não existe necessidade alguma de pedido de desculpa, é tão bom receber esse carinho
vindo de você. — fala a mulher fazendo carinho no rosto de Isabelle com a mão. — Sabe, eu
nunca lhe confidenciei que eu sou muito orgulhosa da mulher que se tornou, lembro-me da
última vez que eu a vi que disse que tentava ser parecer comigo, eu não quero isso, não quero
que se pareça comigo Isabelle, eu quero que seja apenas a mulher incrível que é e que você se
tornou.
— Obrigada mãe!
— Querida, acho que tem alguém em que você deva conhecer. — fala Robert chamando a
atençã o das duas e Isabelle arregala os olhos ao ver Simon ao lado do pai com um sorriso
tímido.
— Oi senhora Lightwood, Simon sente um grande prazer ao ver a senhora e ver que aparenta
estar bem.
— Isso tudo graças a você, Simon.
—Oi de novo Izzy. — fala Simon se aproximando e abraçando a morena.
— Ele recebeu alta então eu resolvi trazê-lo, fiz mal minha menina?
— Tudo bem, pai.
— Simon soube pela Izzy que a senhora Lightwood gostou dos quadros que Simon pintou com
a madrinha de Simon. Caso a senhora Lightwood queira Simon pode pintar uma para
senhora.
— Foi você que pintou? — pergunta Maryse surpresa. — Eu iria adorar. Ficaria
extremamente grata em ganhar um quatro de exímio talento. — fala a mulher arrancado um
sorriso tanto de Isabelle como de Simon. — Sabe Simon, eu não tenho palavras para
agradecer o que você fez por mim.
— Eu sou extremamente grato ao que você fez pela nossa família, Simon.
—Simon fica feliz em poder ter ajudado.
— Isabelle você permitiria uma conversar entre mim seu pai e o seu namorado? — pergunta
Maryse deixando Isabelle sem reação.
— Simon gostaria muito de poder conversar.
— Essa é uma escolha dele, pai. Por favor quando terminar o levem até mim. — Isabelle
entã o seguiu para sala de espera encontrando minutos depois de estar sentada inquieta
Raphael que fica confuso por nã o ver Simon.
— Cadê o nerd gato?
— Ele ficou conversando com os meus pais.
— Maryse e Robert conversando com o nerd gato, seu futuro namorado e futuro sogros, será
que é uma boa ideia?
— Definitivamente não sei. — declara suspirando, colocado as mãos sobre o cabelo. — Eu
não sei Santiago, todavia o Simon gostou da ideia de conversar com os meus pais, por isso eu
não tive objeções.
— Cara, você está tão na dele. — fala Raphael fazendo Isabelle gargalhar enquanto
mostrava o dedo do meio para o rapaz.
— Isabelle, Raphael! — fala uma voz conhecida chamando dos amigos.
— Beatriz! — Isabelle e Raphael falam em uníssono vendo a mulher se aproximar sendo
acompanhado por outras pessoas.
— O Ragnor comentou comigo sobre o que aconteceu e eu não me perdoaria se eu não viesse
saber como vocês estavam.
— É uma grande gentileza da sua parte, o pior já passou.
— Muito em conta pelo nerd gato.
— Quando você fala nerd gato quer dizer o Simon, certo? — pergunta Beatriz risonha. Ela
achava engraçado o jeito de Raphael.
— Não ligue para o Raphael, Beatriz. E foi o Simon sim, ele é um ser incrível.
— Miss universo quem são esses dois? O rapaz é um gato. — fala Raphael arrancando uma
gargalhada de Beatriz e dos outros dois enquanto Isabelle o fuzilava.
— Raphael!
— Você também não é de se jogar fora, se você quiser a gente dividia ele, particularmente não
teria problema algum em ter o relacionamento a três, principalmente se a terceira pessoa
fosse você. — fala a mulher do lado da advogada com um sorriso malicioso, deixando Raphael
de boca aberta e os outros três com olhos arregalados.
— Marisol!
— Tudo bem, parei, bobinha. Eu estava brincando, não divido meu namorado com ninguém,
mas foi divertido ver as expressões de vocês.
— Já quero ela como minha amiga. — diz Raphael animado.
— Foi uma baita falta de educação minha não os apresentar assim que cheguei. Esse são
Marisol Garza, a pessoa que esteve comigo em todos os momentos da minha vida sendo eles
bons ou ruins. — fala lançando um olhar para a mulher ao seu lado direito. — E esse daqui é
o mala do Jon Cartwright, namorado da Mari ele pode ser meio chato, mas até que é uma boa
pessoa.
— Obrigada pela parte que me toca, Beatriz.
— De nada. Bom e esses dois a nossa frente são Raphael Santiago, uma figura e namorado do
meu amigo Ragnor Fell que vocês conheceram mais cedo. E Isabelle Lightwood ela é...
— Oh meu Deus Isabelle Lightwood, eu conheço você, foi você que humilhou meu ego quando
uma criança.
— Altas revelações, Isabelle perigosa desde criancinha, não esperava menos.
— Do que você está falando? — pergunta Isabelle confusa.
— Eu jamais esquecerei daquele dia, eu sou lerdo agora que eu me toquei vocês falaram dele,
eu era bem babaca naquela época, eu não acredito que vocês ainda andam juntos. A quanto
tempo vocês namoram? Depois de tanto tempo assim com certeza vocês já casaram ou estão
noivos?
— Vocês já se conhecem? — pergunta Beatriz.
— Pelo anjo! — tinha sido a ú nica coisa que Isabelle tinha conseguido pronunciar, um
fleche de lembranças tinha bombardeado o cérebro da morena naquele momento, as
pernas tinha fraquejado e se ela nã o estivesse com a braço entrelaçado ao de Raphael com
certeza ela nã o saberia o que teria acontecido, os olhos estavam banhando a lá grimas e ela
possuía um dos sorriso mais terno possível. — Puta merda, isso é impossível, eu não
acredito. — profere Isabelle em um sussurro deixando todos ainda mais confusos. — Não,
eu e Simon nunca casamos sequer namoramos ainda, o destino escolheu caminhos bem
diferentes para nós dois, com tudo ousou permitir que nos encontrasse novamente.
— Isabelle poderia nos dizer o que está acontecendo? — pergunta Raphael preocupado com
a sua amiga que estava agindo de uma forma estranha.
— Isso é inacreditável e insano. — fala Isabelle passando a mã os pelos cabelos, estava em
um turbilhã o de sensaçõ es, a cabeça estava a mil com a enxurrada de informaçõ es, tanto
dos acontecimentos das histó rias que o pai tinha acabado de confidenciar e da lembrança
que tivera momentos atrá s. — É uma longa história Raphael, lhe contarei depois e deixarei
você de boca aberta. Obrigada Jon por me fazer lembrar disso e perdoe-me, porém, não
pedirei desculpa pelo empurrão, você mereceu.
— E eu realmente mereci, mas lhe digo que melhorei muito.
— Graças a Deus! — declara Marisol fazendo a melhor amiga rir.
— Muito por conta dessa figura aqui. O amor transforma as pessoas.
— É... eu consigo entender isso. — declara Isabelle com um sorriso no rosto.
— O amor ao mesmo tempo que é algo fascinante, todavia é torturante senti-lo. — profere
Beatriz comentando mais para si pró pria do que para qualquer outra pessoa em seguida se
tanto conta que tinha falado alto demais acaba ficando sem graça.
— Você namora ou é casada, miss universo?
— Nem casada, muito menos namoro, sou livre e desimpedida e não tenho planos de mudar
isso.
— Miss universo independentíssima gostei.
— Mas você já se apaixonou?
— Sim, apenas uma única vez, um nome dela era Julie, com tudo as coisas não terminaram
muito bem. — declara Beatriz sem encarar nenhum dos dois e Marisol põ e a mã o no ombro
da amiga. Antes que qualquer pessoa pudesse falar algo, Simon aparece ao lado de Jocelyn
com um sorriso no rosto.
— Izzy, olha quem Simon encontrou!
— Olá queridos!
— Olá Jocelyn! Foi tudo certo com os meus pais? O que vocês conversaram?
— Os pais de Izzy são legais. — fala Simon com um sorriso no rosto.
Isabelle o encara com um sorriso contido fazendo um carinho com o polegar no rosto do
rapaz, ela ainda nã o estava acreditando que o rapaz que ela tinha dado o primeiro beijo
anos atrá s sem até mesmo saber o nome tinha sido o Simon. Se ela tinha a mínima das
mínimas chances de se sentir insegura em relaçã o ao que tinha com a Simon naquele
momentos depois das histó ria que ouviu do pai e de ter se lembrando de seu beijo com o
rapaz ainda criança esse mínimas chances tinha sido acabada de serem sanadas, Isabelle
nã o esperaria muito mais em oficializar o que tinha com o rapaz.
— Olá Simon.
—Olá Beatriz e olá amigos da Beatriz que Simon não conhece.
— Esse são Marisol e Jon meus amigos, Simon. — declara Bea e Marisol cumprimenta Simon
com um aceno que é retribuído pelo rapaz. Jon estava meio incerto de como agir, mas ele
entã o se aproximar e estender a mã o para o Simon que o encara meio confuso.
— É um prazer revê-lo Simon, eu sei que nunca foi uma pessoa muito legal mais queria pedir
as minhas sinceras desculpas a você.
— Simon acha que não deve desculpas, Simon não o conhece. — fala Simon com um tom
divertido deixando Jon confuso encarando Isabelle e Jocelyn.
— É uma longa história senhor Cartwright. — declara Jocelyn bem seria encarando o rapaz
a sua frente, ela conhecia o rapaz lembrava muito bem o que ele fazia com o seu sobrinho
quando criança.
— Simon tem dificuldade de lembrar das coisas.
— Meu querido esse é Jon Cartwright, ele estudou na mesma escola que você e Clary.
— O que a senhora Fairchild fala é verdade, você Clarissa e o Jordan sempre estavam juntos.
Falando nos dois estão bem a Clarissa e o Jordan?
— Clary está na faculdade agora, Simon vai para casa da madrinha encontrar Clary depois.
—responde Simon encarando o rapaz a sua frente forçando a cabeça para tentar se lembrar
daquele rapaz a sua frente, mas ele nã o conseguia. Odiava nã o conseguia se lembrar das
coisa ainda mais quando ele queria muito lembrar, estava se sentido envergonhando por
nã o conseguir se lembrar do rapaz que parecia tã o ansioso por falar com ele.
— E o Jordan?
— Jordan está viajando a trabalho.
— Muitas coisas mudaram, eu nunca achei que você três ficariam longe um do outro. Sempre
foram inesperáveis você, Clarissa e o Jordan.
— Simon também pensava que isso não aconteceria, nunca aconteceria. — sussurra Simon
para si próprio.
— Simon você pode não se lembrar, mas eu sempre tive inveja de você, você tinha os seus
amigos naquela época e eu não tinha ninguém, você tinha a sua turminha e eu...
— Jon Cartwright, Simon sabe quem você é. — Simon que antes estava encarado o rapaz a
sua frente de forma amigá vel agora Simon tinha recuado para trá s e se aproximado ainda
mais da madrinha tentando se proteger segurando na mã o dela. — Você não gosta de
Simon.
— Como eu lhe falei antes eu quero me desculpar com você Simon. Quer ser seu amigo Simon?
— pergunta Jon com expectativa.
— Eu garanto Simon que o Jon ele não mais aquele cara idiota, ele é uma pessoa legal.
— Eu acho que você pode tentar acreditar no que eles falam, Simon. — fala Isabelle se
aproximando do rapaz.
— Simon irá tentar. — fala meio tímido.
Lydia observava o grupo de pessoas em volta de Simon com um sorriso no rosto, ela gosta
muito de ver o ser paciente favorito dando a volta por cima.
— Doutora, o seu paciente especial lhe espera em sua sala. — declara uma enfermeira
chamando a atenção da doutora.
— Eu sabia que ele apareceria hoje. — Lydia diz para se pró pria seguindo para a sua sala.
— Eu soube que ele veio para o hospital que está aqui o que aconteceu? Ele está bem? —
Lydia observava o seu paciente especial de um lado para outro na sua sala.
— Ele não poderia estar melhor, como sempre conversamos você sabe que não há uma
recuperação total, a recuperação sempre estará em processo.
— Então qual é o motivo dele está no hospital?
03 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
— Então você vai dizer ou não o que foi que deixou você estranha ontem, parecia que você
estava drogada, perigosa. Foi engraçado e tenso ao mesmo tempo. — declara Raphael, eles
estavam na casa de Maryse que tinha recebido alta e estava em casa.
Todos os filhos resolveram que passariam os primeiros dias da recuperaçã o de mã e em
casa. Agora no quarto da morena estava Raphael e Magnus, Isabelle queria conversar com
os dois melhores amigos e com a ajuda tentar entender como ela estava se sentindo nesses
ú ltimos dias.
— Eu tive uma lembrança. — declara a morena ela estava deitada na cama junto a Raphael
e Magnus estava sentado na frente da penteadeira de Isabelle com um esmalte vermelho
em mã os.
— Eu percebi Isabelle, percebi que envolve o Jon e acho que até mesmo Simon, por que você
falou dele agora eu quero saber o que lembrança foi.
— Tem como contar logo? Eu estou curioso e odeio ficar assim, docinho. — fala Magnus
enquanto pintava mais uma unha.
— O Jon me fez lembrar de algo incrível e maravilhoso. Há varias anos atrás eu acompanhei
os meus pais e o Alec na primeira escola dele, os meus pais ia o transferir de escola se não me
engano, só que eu me perdi deles, pois estava achando um saco está lá...
— Típico de você mesmo achar um saco. — declara Raphael rindo junto a Magnus.
— Vocês querer saber a história ou não? Por que se não eu paro e não falo mais nada.
— Credo como você é chata.
— Continue, docinho.
— Como eu falava antes de ser interrompida, eu me pedir dos meus pais e acabei me batendo
com um garotinho fofo de óculos e se não me engano com um gibi na mão. — a morena falava
com um sorriso abobalhado no rosto enquanto lembrava.
— O Simon?
— É, era ele. A gente se esbarrou, eu fui um pouco ríspida com ele de primeiro momento me
desculpei, então ele começou a me ajudar a tentar encontrar os meus pais foi quando o Jon
apareceu, ele pegava no pé do Simon. Começamos e discutir foi quando eu dei um empurrão
nele e o derrubei.
— Não esperaria menos do meu docinho.
— Depois desse ocorrido a gente foi conversando, ele me ajudou a encontrar os meus pais e
para me despedir e pra agradecer eu o beijei. — fala Isabelle sem graça o final.
— Eu não acredito.
— Eu também não consigo acreditar como eu não conseguir lembrar disso, eu não sabia que
era o Simon, mas era para ter me lembrado.
— Isabelle perigosa desde criança eu gosto assim. — Declara Raphael gargalhando.
— O Simon foi o primeiro que você beijou né? — pergunta Magnus e Isabelle assente. — Acho
que escolhi certo ao torcer para o casal dá certo.
— Fala isso agora, imagina quando souber tudo. — fala Isabelle deixando Magnus curioso
enquanto Raphael estava surtando ao seu lado ao saber aquela informaçã o.
— Dios! Que tiro! Então quer dizer que seu primeiro beijo foi com o nerd gato? E como você
não lembrava disso perigosa? Eu lembraria de um homem daquele mesmo criança em até
outra encarnação. Simon já arrasando corações desde criança, eu não poderia shippar casal
melhor.
— O Simon não lembra disso né?
— Não Mag, ele não se lembrar, mas contarei a ele, vocês não sabem como eu fiquei feliz
quando consegui me lembrar, quero dividir essa felicidade com ele. Até agora eu não acredito
que o meu primeiro beijinho foi com ele.
— Chicoteada, só o que eu digo, chicoteada. — declara Raphael fazendo Magnus e até
mesmo Isabelle rir. Foi nesse momento que Jace e Alec tinha entrado no quarto da morena.
— De que estão rindo? Divide com a gente. — comenta Jace se jogando na cama ao lado da
irmã e do amigo enquanto Alec tinha ficado em pé do lado da cadeira de marido.
— De como a irmã de vocês está trouxa pelo Simon.
— Até eu que estou aqui a pouco tempo eu percebi . É chicoteada que falamos né?
— Com certeza, Jace. E olha que isso nem o é o melhor, o melhor e que ela lembrou que o
Simon foi o primeiro garoto que ela beijou ainda criança, a Isabelle tirou a inocência do
menino.
— Essa é a minha maninha, não esperava menos.
— Ela é perigosa ela.
— Docinho acabando com a inocência dos outros.
— Nunca pensei que a minha irmãzinha chegaria ao ponto desse.
— Até você Alec? — pergunta Isabelle fazendo os quatro homens gargalharem. — Eu com
certeza convivo no meio de um bando de idiotas.
***
Isabelle estava praticamente chegando na livraria. Estava animada para ver o rapaz, já nã o
ou via muitas horas e também nã o tinha dito nenhuma notícia dele. Tinha deixado os
irmã os com a mã e para poder vim ver o rapaz com o incentivo de Maryse.
Assim que entrou na livraria viu George e Clary sorrindo de uma forma diferente para ela
deixando-a confusa e logo em seguida viu Simon concentrado pintando alguma coisa que
ela nã o conseguia ver.
— Está tão interessante esse quadro que não existe a possibilidade de ganhar nem um oi? —
Isabelle pergunta chamando a atençã o de Simon que arregala os olhos assim que ver
Isabelle, ele nã o estava esperando que ela aparecesse por agora.
— Simon achou que Izzy só iria vim mais tarde. — fala o rapaz colando o pinceis e os
matérias de pintura que estava nas mã os para se aproximar de Izzy e lhe dá um selinho
rá pido antes de encarar aqueles belos pares de olhos a sua frente. — Simon está pintando
um quadro legal, Izzy não poderá ver até estiver pronto.
— É uma surpresa? — pergunta com mã os entrelaçadas no pescoço de Simon.
—Definitivamente é surpresa. — com um sorriso no rosto dando outro beijo rá pido em Izzy.
O que Isabelle nã o sabia é que aquela específica surpresa definitivamente iria mudar tudo e
ela jamais a esqueceria.
Capítulo 33 - Emoções
03 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Não é a emoção que leva à ação, mas o contrário."
Isabelle nã o queria admitir, contudo estava levemente impaciente com a situaçã o. Simon
continuava a pintar e pouco lhe dava atençã o, enquanto George e Clary estavam em um
papo descontraído arrumando alguns livros.
— Esse quadro ainda irá demorar? — pergunta Isabelle chamando atençã o de Simon que
tira os olhos do quadro para olhar a morena que estava sentada na sua frente. Clary e
George param de arrumar os livros e encaram os dois sorrindo ao perceber Isabelle os
encarar voltam o que estavam fazendo.
— Simon já está acabando, Simon achou que Izzy fosse demorar mais para aparecer, que tudo
já estarei quase pronto.
— De que tudo o que você está falando Simon? — pergunta Isabelle confusa, fazendo Simon
arregalar os olhos e abrir a boca, entretanto nada saia, o rapaz estava nervoso pelo
momento que iria vim posteriormente. Antes que Simon tentasse responder o sino
indicando que alguém entrando na livraria tinha tocando, chamando a atençã o de todos.
Era um rapaz com um belíssimo buque de flores vermelhas.
— Quem é Isabelle Lightwood? — pergunta o rapaz.
— Sou eu.
— Essas flores são para você. — o rapaz se aproxima entregando o buquê e Isabelle estava
completamente confusa, esse tinha sido o momento perfeito para Simon voltar até aonde o
quadro estava.
— São lindas, contudo quem será que me mandou? — pergunta Isabelle sem graça.
— Não posso falar senhorita, mas tem um cartãozinho, talvez diga de quem seja. —falando
isso o rapaz se retirou.
— Estranho. — fala Isabelle olhando na direçã o de Simon antes de voltar o olhar para as
flores, nã o é muito comum ela receber flores. Quando a morena pega o cartã o em suas
mã os, abre um grande sorriso.
"Dessa vez não a erro nas flores...
Por favor, olhe o que tem no quadro. Tomará que izzy goste.
- Simon Lewis"
—Simon as flores são lindas! Essa é a minha surpresa? O quadro está pronto, eu posso ver? —
Simon estava muito nervoso, nã o conseguia responder a ú nica coisa que fez foi assentir em
positivo. Entã o Isabelle começou a se aproximar da onde o rapaz estava com as flores na
mã os. — Você fez outro quadro para mim! Com certeza deve estar a coisa mais linda... —
Isabelle tinha se interrompido com uma cara de surpresa que estava estampada no rosto da
morena e os olhos estavam com lá grimas nos olhos.
O quadro era todo no estilo de pintura abstrato, com tons bem coloridos, mas com uma
grande quantidade de vermelho na tela que era a com preferida de Isabelle. Todavia o
quadro nã o estava totalmente pintado possuía espaços em branco que formavam uma frase
em caixa alta que dizia IZZY ACEITA NAMORAR COM SIMON?
— Simon, pelo anjo! — Isabelle intercalava o olhar para o quadro e para o rapaz, que estava
meio tímido e com as mã os no bolso da calça, com um grande sorriso no rosto enquanto
secava a lá grima que descia.
— Isabelle diz alguma coisa, você vai matar o meu melhor amigo desse jeito. — fala Clary em
tom divertido ao ver como o melhor amigo estava ansioso à espera da resposta e como
Isabelle estava sem jeito e abobalhada com um sorriso no rosto.
— Mil perdões Simon, é que ninguém nunca ousou fazer algo tão belíssimo com tamanha
sensibilidade para mim. Qualquer pessoa é capaz de me oferecer flores Simon, como muitas
vezes diversas pessoas já optaram por tal ato, mas nenhum, em momento algum sem ser você
tinha conseguido fazer com que as flores florescerem dentro de mim, que as flores nascessem
em meu coração. — diz a morena se aproximando do rapaz fazendo um carinho no rosto do
rapaz. — Eu estou completamente apaixonada por você, então não existe outra resposta
possível que não seja um sim ou um com certeza. Eu quero muito ser a sua namorada, Simon
Lewis. — profere entrelaçando os braços ao redor do pescoço olhando-o nos olhos antes de
beija-lo intensamente.
Um estava perdido nos lá bios do outro como se lutasse para encontrar uma saída em
labirinto e nã o encontrassem, por um segundo esqueceram que estavam em pú blico. Até
uma voz surpreendê-los
— Olha pelo o beijo eu acho que agora temos finalmente um meu casal favorito como
namorados. —
Era Max, que tinha acabado de chegar na livraria a lado de Jocelyn, os dois possuíam um
grande sorriso no rosto.
— O que você está fazendo aqui garoto? Deveria estar em casa. — fala Isabelle sem se
desgrudar de Simon, estavam tã o pró ximos que ela nã o queria desfazer aquele contato.
— E perder a chance de participar desse momento? Sem chances Isabelle, inclusive pode me
agradecer junto com a Jocelyn fomos encomendar as flores a pedido do meu amigo.
— Todos sabiam? — pergunta encarrando o Simon a centímetros de distâ ncia e o rapaz
assenti em positivo meio tímido. — Então por isso que a Clary e o George estavam olhando
estranhamente para mim.
— Queridos vocês nem ao menos sabem disfarça. — fala Jocelyn negando com cabeça com um
sorriso no rosto olhando na direção da filha e de George. — Eu fico extremamente feliz por
vocês dois Simon e Isabelle, sabem que tem meu apoio.
— Faço das palavras da minha mãe as minhas. Aqui é sizzy! — declara Clary ficando do lado
da mã e encarando Simon e Isabelle com um sorriso um pouco tímido.
Esse comentá rio tinha um grande significado, principalmente para Isabelle. Ela estava feliz
por receber aquela aprovaçã o, sabia como a Clary era em relaçã o ao Simon e de como a
ruiva tinha tamanho receio em um vínculo entre Isabelle e o rapaz, entã o foi extremamente
difícil conseguir aquela aprovaçã o da ruiva e a morena nã o poderia estar mais feliz.
— Eu também sou sizzy!
— Acho que merecemos uma comemoração nesse momento importante.
— Podemos ir até o Hunter'sMoon, ainda está cedo e não está tão movimentado. Seria
excelente, tem tempo que não vermos a Maia.
— Simon acha boa ideia, Clary.— fala Simon feliz e Isabelle abre um sorriso sem graça que
nã o passou desperecido por Jocelyn e Max que seguram o riso.
— Vocês vão indo que eu encontro você lá depois. Tenho um coisas para terminar aqui. —
declara George.
***
George se encontrava agora sozinho com um livro em mã os que ele tinha acabado de
arrumar com Jocelyn que tinha saído para comprar tintas, o rapaz só estava esperando a
hora para fechar a livraria e ir encontrar os amigos, George estava tã o distraído lendo que
nem notou a presença de uma elegantíssima advogada entrando.
— Boa tarde, senhor Lovelace! — fala fazendo-o tomar um grande susto consequentemente
deixando o livro que tinha em mã os cair quase nos pés da morena. — Perdoe-me eu não vi
que estava tão concentrado.
— Eu que devo pedir desculpa por estar distraído. — fala George enquanto via Beatriz se
agachar para pegar o livro.
— Aqui seu livro, senhor Lovelace. — diz o entregando o livro.
—Obrigada e por favor me chame de George, senhor Lavelace é tão formal.
—Desculpe, chamar as pessoas assim é uma mania minha. Vim para poder conversar com
senhorita Fairchild, todavia não a encontrei em casa então seguir para esse local.
— A Clarita saiu juntamente com o Simon e a Isabelle, foram a um barzinho a umas duas
quadras daqui.
— Então acredito que terei que vim em outro momento mais oportuno e combinado com a
senhorita Fairchild. Vejamos tem mais uma coisa no chão acho que deve ter caído de dentro
do livro. — diz Beatriz agachando novamente e pegando uma foto e entregando ao rapaz que
ficar encarando a foto quieto em silêncio. — Perdoe-me caso esteja sendo invasiva, todavia é
a mulher dessa foto é uma bela mulher.
— É... ela é sim. — fala George com um sorriso triste no rosto. — Essa é a Rebecca Lewis, a
irmã do Simon. — declara o rapaz permitindo que a mulher a sua frente olhasse a foto,
George nã o entendia nem conhecia aquela mulher direito só sabia que ela era advogada do
seu melhor amigo, todavia ela passava um ar de confiança.
— Ela era sua namorada, certo?
— Sim, a Rebecca era a minha namorada. — fala George sem encarar a mulher. Os olhos
estavam direcionados a foto e o rapaz nã o conseguiu segurar um lagrima insistente. Ele a
seca rapidamente, mas a açã o nã o passa despercebido pela mulher.
— Perdoe-me caso eu cometa um equívoco na sua visão ou que eu seja invasiva em
demasiada, no entanto eu entendo o que você sentiu e estar sentindo, passei ou ainda estou
passando por uma situação parecida. Eu também pedir alguém importante, pedir minha
noiva. — ouvir aquilo tinha chamando a atenção do rapaz que volta a encarar a mulher a sua
frente que possuía uma das mãos em um colar que tinha no pescoço.
— Qual era o nome dela?
— O que? — pergunta a mulher que estava distraída com a mã o no colar.
— Qual é o nome da pessoa que você perdeu?
— Julie. O nome dela era Julie Beauvale. Ela morreu em um acidente de moto a quase três
anos por minha culpa.
— O que aconteceu? Quer dizer não precisa dizer, desculpa, eu que estou sendo invasivo.
— Não, está tudo bem, resumidamente parte da família dela não aceitava o nosso
relacionamento. Eles sempre brigavam, então vivia mais comigo do que com os pais, já
vivíamos praticamente como casadas. Não tinha por que não casar realmente com ela. Eu a
pedir em casamento em um dia que não esquecerei jamais. Estavam muito bem, só que em um
fatídico dia eu tinha viajado e ela resolveu ir contar para a família sobre o nosso casamento
eles brigaram de novo e a proibiram de casar comigo, então ela saiu transtornada de casa
com a moto que eu tinha deixado com ela e desde então eu nunca mais conseguir ver aquele
sorriso, por culpa minha ela se foi eu deveria ter tomado mais cuidado. Eu sempre foi
responsável por ela.
— Eu sinto muito por você.
— E eu pela sua perda, pela perda de todos aqui inclusive.
— O Simon né? Eu admiro tanto o meu melhor amigo. Ele passou por muitas coisas, perdeu a
família e é esse cara ai para frente todo feliz, todo sonhador, não sei o que seria de mim sem
ele, sem a tia Jocelyn. Eles são os dois pilares que me mantem vivo. Eles não tem ideia de
quando me ajudam com a minha dor, mesmo que eu nem permita falar dessa assunto, ainda
dói tanto.
— O Simon é alguém deslumbrante que o destino me proporcionou conhecer. Um cara fora da
curva que lida com a perda com tamanha maestria.
— Eu queria saber lidar com a vida e com a dor da mesma forma que ele.
— Cada um liga com a dor de formas diferentes George, sabe, eu aprendi algumas coisas
relevantes que quero compartilhar com você. Quanto maior é a perda, mais profundo é o
corte e eu sei que o mais difícil é o processo para ficar inteiro novamente eu entendo você. Eu
já passei por isso. A dor pode desaparecer, mas as cicatrizes servem como lembrete do
sofrimento. Eu também tenho as minhas cicatrizes que me fazem lembrar sempre pelo o que
eu passei, mas a cada dia que passa eu tento fazer com que elas diminuam mesmo que nunca
suma inteiramente. Temos que ser como um trem George!
— Por que um trem? O que isso tem haver Beatriz?
— Mesmo vazio ele continua seguindo o seu percurso.
— O que isso tem a ver comigo ou com você?
— Faça o mesmo, por mais vazio que esteja, apenas siga. Siga os seus trilhos, não desista.
***
Clary e Isabelle seguiam na frente parao Hunter's Moon,Simon tinha levado George para
comprar uns chocolates com Max. As duas estava entrando quando Isabelle se esbarra com
alguém.
— De novo você! — Isabelle fala a um rapaz que estava preste a sair.
— Puta merda garota, qual é o seu problema? Você anda me seguindo?
— Não sou adepta a um babaca grosso como você.
— Jordan. — fala Clary chamando a atençã o dos dois chocada.
— Espere você não se chama Kyle? — pergunta Isabelle confusa ao rapaz que engole em
seco ao ver a melhor amiga em sua frente.
— Jordan Kyle. — responde Clary seca sem desviar os olhos do rapaz.
—Clarissa...
— O que você está fazendo aqui Jordan? — pergunta Clary vendo o rapaz passar a mã o no
cabelo e negar em negativo. Aquele estava vendo um dos piores momentos de toda a vida
do rapaz.
— Eu que deveria pergunta o que você está fazendo aqui Clarissa, a Maia não me falou que
você vinha.
— Como assim? Você conhece a Maia.
— Que droga! — sussurra para si próprio. — A Maia é minha namorada. Compramos esse
lugar aqui do antigo dono.
— Quando eu achava que você não podia fazer mais merda você me surpreender Jordan, você
estava tão perto esse tempo todo. — declara a garota decepcionada. — George contou que
você tinha voltado, mas eu não achei que você tivesse a cara de pau de conviver tão perto.
— Clarissa Adele, por favor!
— Então você é o Jordan? Sabe eu realmente queira te conhecer para dizer que você é o maior
babaca da terra, como você foi capaz de abandonar o Simon?
— Garota quem é você para querer se meter aonde não é chamada.
— Eu sou namorada do Simon e posso muito bem chutar a bunda de quem ousar fazer algo
contra ele.—declara Isabelle com um sorriso convencido no rosto, ela se sentia bem quando
o chamava o rapaz de namorado.
— É sério isso Clarissa? Vocês aprovaram essa garota? Você já foi mais rígida em relação a
isso.—pergunta o rapaz com um sorriso cínico no rosto.
— Jordan, você não tem direito algum de questionar qualquer coisa que envolve o Simon.
Você o abandonou. Mas só para você saber a Isabelle é a melhor namorada que o Simon
poderia ter, a melhor cunhada que o George eu e você poderia ter e você saberia muito bem
disso caso não tivesse nos deixado. — ouvir aquilo de Clary tinha doído em Jordan como se
uma faca fosse fincada em seu coração e fosse empurrada mais fundo a cada segundo,
contudo ele não era o único a se machucar com aquelas palavras, a ruiva se sentia da mesma
forma.
— Era algo que precisava ser feito, você não entenderia.
— O que não dá para entender é a sua atitude babaca. Cara qual é o seu problema?
— Garota, você não me conhece, não é da sua conta o que eu faço na minha merda de vida,
então não se mete. Eu tenho que ir, a Maia irá acolher vocês bem, não irei atrapalhar mais o
que vocês...
— Jordan. — o rapaz se interrompe ao ouvir aquela voz que a tanto tempo nã o ouvia sendo
direcionada a ele. — Simon não está vendo nenhuma miragem? É Jordan mesmo? —
pergunta Simon vendo o rapaz ficar de frente para ele, naquele momento ninguém sabia
como reagir.
— Não há miragem Simon, sou eu mesmo, Jordan. — fala o moreno ficando em frente de
Simon que solta a mã o de Max, abre um sorriso e abraça o amigo em seguida que de início
nã o é retribuído, mas que em segundos depois Jordan o abraça fortemente.
— Simon achou que não ia ver mais Jordan, Jordan está diferente. — declara Simon assim que
se desvencilhou do amigo ao encara-lo.
Jordan estava com a cabelo maior do que Simon se lembrava e com expressõ es mais firmes,
a barba por fazer e aparência de uma pessoa bem cansada nã o com aquele ar de
tranquilidade e sorriso fá cil no rosto.
— E você continua o mesmo rapaz esperto que eu conheço, Simon. — declara Jordan com a
voz embarcada e possuía lagrimas nos olhos. — Espero que esteja cuidando direitinho da tia
Jo e da Clarissa.
— Simon sempre cuidará direito da madrinha e da Clary, com ajudar do tio Luke e do George,
Jordan.
— Isso é ótimo cara.
— Simon queria Jordan lá, vivendo em família como sempre foi. — fala Simon vendo Jordan
engoli seco que tentava encarar tudo menos Simon naquele momento, os olhos ardiam, mas
ele nã o deixaria nenhuma lagrima ser derramar naquele momento.
Jordan olha na direçã o de Clary e tinha se arrependido amargamente ao ver que a amiga,
nã o impedia que as lá grimas caírem pelos rosto que estava sendo consolada
silenciosamente com Isabelle com uma mã o no ombro da ruiva enquanto que na outra mã o
estava entrelaçada com a de Max que estava confuso com tudo aquilo, mas sabia que o
melhor nã o seria se meter. Aquele momento estava sendo agonizante para Jordan como se
á lcool fosse jogado incansavelmente em uma ferida aberta.
— Muitas coisas mudaram na minha vida, Simon. — fala Jordan encarando o chão.
— Então o que a tia Lilith disse para Simon é verdade.
— Quando você falou com a sua tia? O que aquela idiota disse para você? — pergunta
encarando Clary numa tentativa de descobrir o que Simon estava falando em relaçã o a
Lilith, mas a ruiva apenas encolhe os ombros, estava tã o ou até mais curiosa para saber.
— Tia Lilith disse que Jordan abandonou família por causa de Simon, que Jordan não queria
ter um melhor amigo como Simon, que Jordan tem vergonha de Simon por isso foi embora.
Simon sabe que madrinha, tio Luke, Clary e George não contaram a Simon o verdadeiro
motivo para não ver Simon triste. Simon acha que Jordan fez o certo em abandonar Simon,
Simon é um imprestável agora que só dá trabalho para as pessoas que ama.
— Simon por favor não diz isso. — declara Clary com a voz totalmente embargada.
— Mas Simon não quer que Jordan fique longe dos outros.
— Simon a sua tia é uma imbecil, você não é idiota e nem imprestável.
— Mas a tia Lilith está certa quando diz que Jordan abandonou Simon?
Capítulo 34 - Cicatrizes - Parte I

03 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"Cuidado com as palavras, elas machucam."
— O que houve aqui fora? — fala Maia abrindo a boca ao ver cena que estava a sua frente. —
Oh meu Deus, isso não está acontecendo Clary, Jordan e Simon. — Maia encarava o namorado
que estava com os olhos mais sem vida do que ultimamente era, os três estavam com cara
de choro e ela sabia que aquele seria um dos piores momentos da vida do namorado.
— Não dê ouvidos a Lilith, Simon. Eu realmente preciso ir agora. — declara Jordan nã o
esperando resposta alguma antes de deixar aquele local que nã o aguentava mais, tudo
naquele momento estava o sufocando.
— Jordan. — sussurra Simon ao ver o rapaz se distanciar até sumir. — Jordan, Maia o
Jordan...
— Eu sinto muito Simon. — responde Maia sincera enquanto via Simon negar com a cabeça
enquanto se aproximava enxugando as lá grimas que desciam pelo rosto da ruiva.
— Simon não gosta de ver Clary triste. — declara assim que termina de secar as lá grimas da
amiga e dando um beijo na testa da garota. — Simon quer ir embora. — diz pegando na mã o
de Clary e de Isabelle.
— Vão indo na frente vocês três, preciso falar com a Maia, eu já acompanho vocês. — Clary
fala encarando o melhor amigo que intercala o olhar entre Clary e Maia antes de assentir
para amiga.
— Simon espera Clary no caminho. — diz Simon e Clary assente entã o, ela e Maia ficam a
só s.
—Clary eu não sabia que...
— Por que você nunca me disse que era namorada do Jordan? Isso evitaria tanta coisa. —
Clary interrompe Maia de forma grosseira. — Eu queria entender o motivo do seu namorado
ter tanta merda na cabeça, como ele permite uma coisa dessas acontecer? Por que deixou a
gente se aproximar sendo que nos abandonou? Deixar a gente frequentar esse lugar? Você
sempre aparentou ser legal Maia, por que compactuou com tudo isso?
— Clary, sendo o mais sincera possível que posso ser com você, se as coisas fossem do meu
jeito não seria assim que as coisas estariam acontecendo, nenhum de vocês estaria sofrendo
dessa maneira, o Jordan não estaria sofrendo tanto do jeito que apenas eu sei que ele sofre. —
fala Maia em um tom calmo, no entanto firme.
Maia já tinha uma ideia de como Clary era, Jordan sempre a confidenciava que Clary tinha
uma personalidade forte, tinha um jeito meio explosivo e as vezes em determinadas
situaçõ es irracional era muito parecida com ele, já Simon era mais tranquilo e sempre o
mais racional talvez fosse por esse motivo os três sempre se deram tã o bem e eram
melhores amigos, juntos haviam um equilíbrio.
— Eu não... não me importo com o Jordan. — Maia sabia que aquilo era mentira. — Eu só
quero que ele não machuque ainda mais o meu melhor amigo.
— Mesmo que tenha sido feito de um jeito errado e torto o objetivo do Jordan não era
machucar nem o Simon, Jocelyn e você Clary.
— Então, foi bem errado e torto mesmo por que nos últimos meses nos fazer sofrer foi a única
coisa que o Jordan foi capaz. — Clary observava Maia engolir a seco, a ruiva estava preste a
se entregar a lá grimas novamente. — Eu preciso ir. Não consigo ficar mais aqui e o Simon
está me esperando. — fala Clary apressadamente deixando o local se permitindo nã o chorar
apenas o que estava segurando naquele momento, mas que já segurava e nã o se permitiu
soltar há mais de um ano.
***
O silêncio se fazia presente enquanto deitados na cama estavam Isabelle e Simon no quarto
do rapaz, Simon deitado com a cabeça sobre o tó rax da morena envolvendo ambos os
braços em volta no corpo a segurando enquanto Isabelle deslizavam uma das mã os pela
pele do rapaz fazendo círculos imaginá rio e a outra se encontrava fazendo carinho na
cabeça do rapaz.
Poucas palavras tinham sido trocadas desde o acontecimento envolvendo o Jordan. Isabelle
estava tentando procurar um momento e palavras propícias para entrar no assunto com o
rapaz. A morena estava muito preocupada nã o só como Simon estava se sentido naquele
momento e como já se sentia em relaçã o aquele assunto que ele estava apenas guardando
para si a muito tempo, como também estava preocupada com Clary , sabia que ela nã o
estava bem.
— Está mais calmo? Será que poderíamos conversar? — pergunta vendo o rapaz apenas
assentir no mesmo momento em que se afasta um pouco de Isabelle para poder sentar na
cama e em seguida ela faz o mesmo. — Eu sinto muito pelo o que aconteceu com o Jordan. Eu
queria poder fazer alguma coisa por você.
— Izzy já faz estando aqui com Simon. — fala o rapaz vendo Isabelle pegar em suas mã os,
entã o ele se inclina levemente, leva as mã os entrelaçadas rente aos lá bios e deposita um
beijo em cada dorso na mã o da morena que sorri para o ato e o fazendo sorri levemente. —
Simon percebeu que Izzy já sabia sobre Jordan, Clary contou?
—Foi o George ele comentou faz o tempo, mas eu nunca achei que devesse me meter nesse
assunto.
— O assunto com Jordan sempre foi complicado, Simon sempre percebeu, só que ficou claro
quando a tia Lilith expôs.
— Eu não quero que você acredite nas coisas que a Lilith diz, Simon e nem chegar a dizer que
você é um idiota e imprestável. Você é alguém de extrema importância por todos, por mim. O
que você tem de diferente das outras pessoas e o que te torna mais extraordinário e incrível,
Simon Lewis.
— Izzy, Simon pode parecer sempre alegre e disposto, Simon de fato é, mas isso é muito por
conta de cada um da família para os deixarem bem, todos fazem muito mais do que Simon
conseguiria agradecer na vida, é um mínimo que Simon pode fazer por George, Simon sabe
que ele sofre calado e tenta esconder o quão ainda doí, desistiu de tanta coisa desde morte de
Rebecca, mas mesmo assim consegue animar Simon, fazer as vontades.
O rapaz desabafava em tom bem baixo, lá grimas descia pelo rosto encarando as mã os ainda
entrelaçadas ele nã o conseguia encara-la. Era a primeira vez que ele estava se abrindo
completamente revelando-a todos as faces, tudo o que sentia.
— Por tio Luke que era e agora ainda mais é o pai que Simon não teve, pela madrinha, a
segunda mãe que a vida deu, Simon sabe o tanto que a madrinha sofre, Simon viu muitas
vezes a Jocelyn pela madrugada chorando o que não podia chorar por está sempre cuidando
de Simon, por tudo que aconteceu. Pela Clary como a melhor amiga e irmã de Simon sofreu,
perdeu duas pessoas muitos importante e uma parte de Simon, parte da essência de Simon
ficou nas ferragens daquele carro, mesmo assim continua sendo um pilar. Ainda tem Jordan e
a tia Lilith , Simon sente que sofrem também.
— As vezes a vida toma decisão que não entendemos e que nos machuca Simon, todavia isso
nos torna mais forte, você, o George, Clary, Luke e Jocelyn se tornaram uma fortaleza juntos e
apenas juntos enfrentam tudo o que vim. Só é destinado grandes desafios aqueles que os
conseguem suportar, que consegue vence-los.
—Todos, mesmo sofrendo muito com todo que aconteceu e ainda se preocupam em colocar
todas as necessidades de Simon acima. A única coisa que Simon tenta trazer é alegria e
esperança para a família, mesmo Simon estando ainda muito quebrado por dentro.
— Não concordo quando diz que está quebrado por dentro, mas se essa insanidade ousar
estar certa eu não vou descansar até quando conseguir colar todos os pedacinhos e deixa-lo
inteiro novamente. — fala Isabelle o fazendo levantar o olhar e encara-la, ele tinha percebido
que tinha o rosto banho a lágrimas, desvencilhando apena uma das mãos tratou de secar o
rosto da morena.
— Simon seca-las sempre, lembra. — declara o rapaz vendo Isabelle assenti com um sorriso,
ele entã o se aproxima devagar no rosto da morena até nã o haver espaço entre os dois,
Simon selou os lá bios em Isabelle, um beijo calmo, ambos gostavam de apreciar todos as
sensaçõ es que fosse possível quando se beijavam.
Com a mã o que ele tinha livre levou até a nuca de Isabelle acariciando ao mesmo tempo que
aprofunda o beijo, tornando com que as bocas ficassem ainda mais unidas. Isabelle estava
rendida.
— Perdoa Simon, pelo dia em que pediu em namoro não tenha saído como planejado. —
sussurra o rapaz assim que suas bocas tinham se afastado por alguns segundo na tentativa
de recuperar o ar.
— Não peça desculpas, estar com você já é o suficiente. — Isabelle declara dando um
demorado selinho no rapaz antes de começar a distribuir beijo pelo rosto do rapaz e voltar
para os lá bios selando em um beijo intenso em que as mã os da mulher se encontrava pelo
cabelo do rapaz.
— Durma com Simon? — pergunta Simon em um sussurro tã o baixo que Isabelle quase nã o
escuta.
— É tudo que eu mais quero Simon, mas eu não posso hoje. — fala a morena encarando
aqueles olhos que ela tanto admirava. — Eu prometi a minha mãe que estaria com ela nesses
primeiros dias de recuperação, dormiria em casa, se fosse em qualquer outro momento eu
deixaria tudo, mas a minha relação com ela está mudando e...
— Simon entende que Izzy não pode ficar, a senhora Lightwood precisa de Izzy. — fala o
rapaz enquanto colocava uma mecha de cabelo da morena atrás a da orelha.
— Mas eu também não queria ter que deixar você, Simon.
— Simon vai ficar bem, Simon tem tio Luke, madrinha e Clary aqui. Além do mais Izzy nunca
deixa Simon, mesmo não estando presente Izzy sempre está aqui e aqui. — fala Simon
apontando para a cabeça e em seguida para o coração fazendo Isabelle sorrir.
***
Clary estava jogada na poltrona com um caderno de desenho e um lá pis em mã os, nã o
prestava atençã o em nada que a mã e e Luke conversavam, desde que tinha encontrado
Jordan ela se mantinha distraída. Voltou a atençã o quando viu que todos estavam
encarando Isabelle aparecer na sala.
— O Simon dormiu.
— Obrigada querida! — fala Jocelyn.
— Sabe que não precisa me agradecer Jocelyn. Agora eu preciso ir, já tem muito tempo que eu
sair de casa, quero ver como minha mãe está e preciso levar o Max. — fala Isabelle enquanto
o irmão se aproximava dela, o menino estava lendo quadrinhos.
— Eu acompanho vocês até o carro, Isabelle. — fala Clary fechando o caderno e vendo
Isabelle assentir.
Assim que Isabelle e Max se despediram de Jocelyn e Luke, os três seguiram
silenciosamente até o lado de casa fora. O motorista da família Lightwood já estava á
espera. Max logo correu para o carro deixando Isabelle e Clary sozinhas.
— Obrigada por tudo, eu sinto muito Isabelle. Hoje era para ser o dia especial e por minha
culpa acabou sendo estragado.
— Por favor, Clary não pense nessa forma, você não teve culpa de nada. Como eu disse para o
Simon estar com ele independe da situação me basta. — declara Isabelle sem jeito, vendo um
sorriso discreto aparecendo no rosto de Clary. — Sabe que além de namorada do seu melhor
amigo irmão, eu posso ser sua amiga Clary, se quiser alguém para conversar sobre o que
aconteceu hoje, ou qualquer outra coisa eu tô aqui, como sua amiga. — diz Isabelle colocando
a mão no ombro de Clary.
— Obrigada Isabelle, mas eu estou bem. — fala Clary pegando a mã o de Isabelle que estava
no pró prio ombro a apertando firmemente como forma de agradecimento. — Eu vou ficar
bem. — fala tentando oferecer um sorriso de que tudo estava bem, mas Isabelle conseguia
ver através do olhar de Clary que nã o estava nada bem.
Assim que o carro em que Isabelle estava nã o se era mais visto na rua Clary voltou para
dentro de casa, ia seguir para o quarto, mas é parada pela mã e.
— Querida, sabe que pode dividir comigo o que está sentido, certo?
— Eu sei mãe, mas eu nesse momento quero apenas ficar sozinha. — declara Clary, antes que
Jocelyn pudesse falar qualquer outra coisa a garota já tinha seguindo em direçã o aos
quartos.
Antes de ir para o pró prio quarto, Clary passou no de Simon, com muito cuidado abriu a
porta e o ouviu dormindo tranquilamente. Lá grimas descia pelo rosto da ruiva ao lembrar
do que tinha acontecido mais cedo.
— Por que o Jordan tinha que ser tão idiota? Por que ele teve que abandonar a gente? Por que
ele me abandonou? —sussurra para se própria antes de fechar a porta do quarto de Simon e
seguir para o dela.
19 janeiro, 2017. Nova York, Estados Unidos.
No meio de tantos dias de angustia e sofrimento, surgia algumas alegrias e esperança.
Simon tinha acordado depois de praticamente duas semanas de coma, duas semanas de
puro desespero. No início ele nã o tinha lembrado muito das pessoas, os médicos ainda nã o
tinham dado o diagnó stico concreto das sequelas que Simon tinham, ainda faltava alguns
exames. Porém o rapaz tinha começado a se lembrar de algumas coisas, dentre elas Clary, a
ruiva iria o ver pela primeira vez já acordado.
— Oh meu Deus, iremos ver ele! — fala Clary animada, a garota sorri enquanto as lá grimas
desciam, era a segunda vez que sorria depois do acidente, a primeira tinha sido quando
soube que o rapaz tinha acordado. — Jordan eu não consigo acreditar, ele começou a se
lembrar da gente, iremos vê-lo hoje, essa é a melhor notícia do mundo, eu fiquei com tanto
medo de perder ele também. — a garota abraçando fortemente o amigo.
— Essa com certeza é uma das boas notícias que poderíamos ter desses últimos dias. — fala
Jordan encarando Clary seriamente enquanto secava as lá grimas do rosto da amiga, assim
que tinha encerrado o abraço.
— Por que você está tão sério, Jordan? — pergunta Clary vendo o rapaz suspirar. — Eu sei
que os dias não foram os melhores, mas o Simon acordou, ele tá lembrando da gente, eu sei
que temos muito coisa para enfrentar, mas eu pensei que você ficaria mais feliz.
— Eu tô feliz, não ache que não esteja Clarissa, só que é complicado.
— O que é complicado, eu não entendo Jordan? — Clary questiona e o rapaz desviar o olhar
para chã o.
— Eu não posso ficar mais, eu preciso ir. — declara o rapaz depois de um tempo em silêncio
voltando a encara-la.
— O que você quer dizer com isso? O Simon acordou, começou a se lembrar de nós, a Lydia
nos prometeu deixar vê-lo assim que terminar de fazer o resto dos exames, a minha mãe, o
Luke e o George tão vindo para cá para vermos ele juntos e você tem que ir? Por que você não
espera para depois? Vai ver ele consegue se lembrar de tudo quando ver todos nós.
—Você não entendeu o que eu quis dizer, eu tenho que ir, eu vou embora Clary. — declara
Jordan amargamente, fazendo o sorriso do rosto do Clary aos poucos desaparecer.
— Como assim você vai embora? Você está doido Jordan Kyle?
— Eu só estava esperando o Simon está fora do risco de vida para poder ir embora, eu não
tenho mais nada para fazer aqui.
— Jordan por que você está fazendo isso com a gente? — pergunta Clary com lágrimas nos
olhos.
— Você nunca entenderia, Clarissa. Eu deixei uma carta para tia Jocelyn, não iria embora sem
avisa-la antes. Eu sinto muito, mas preciso ir agora. — fala o rapaz apertando levemente a
mão da amiga antes de começar a se afastar.
— Eu não acredito que você está fazendo isso, posso saber pelo menos para aonde vai? —
pergunta desesperada encarando as costas de Jordan, Clary nã o estava acreditando que
aquilo estava acontecendo.
— Nova Orleans, tio Scott precisa de mim.
Woolsey Scott era a ú nica pessoa que Jordan poderia considerar família tirando a família de
Clary e a de Simon, ele é irmã o adotivo da mã e de Jordan, a mulher tinha abandonado
Jordan com Elaine e Jocelyn que era muito pró ximas do menino aos quinze anos, o rapaz
vivia na casa das duas. O tio na época tinha sugerido que ele fosse morar com ele, mas
Jordan tinha recusado para viver com os amigos.
— Eu não consigo crer que você vai abandonar a gente vai abandonar o Simon o pior
momento, o que o Simon vai pensar quando descobrir isso, Jordan? — pergunta Clary vendo
mesmo de costas Jordan cerrar os punhos.
— O Simon ele tem o Luke, tia Jocelyn, o George e tem você Clarissa, vocês vão... vão suprir a
minha falta. — fala Jordan secamente relaxando os punhos.
Pois saiba que da minha parte se você sair por essas portas desse hospital você não precisa
mais voltar Jordan. — declara Clary firme, não se importando com as lágrimas desesperadas
que desciam pelo rosto.
—Então isso é um adeus Clarissa Adele.
Capítulo 35 - Cicatrizes - Parte II
03 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Certas escolhas são como cicatrizes profundas, nos marcam para a vida toda."
Beatriz tinha acabado de chegar em seu apartamento, observava Jon e Marisol com taças de
vinho em mã os enquanto assistia algo na televisã o que ela nã o estava interessada em saber.
Queria passar despercebida rapidamente pelo dois, seguir para o pró prio quarto, quando
parou ao escutar a voz da melhor amiga.
—Posso saber o motivo que a senhorita tenta esconder para passar assim tão rápido?
— Eu não escondo nada Marisol, apenas queria ter o mínimo de educação possível em não
atrapalhar o momento do casal, mas como sempre você não me permitiu tal ato. — fala
Beatriz despreocupada encarando amiga que tinha vindo em sua direção.
— Posso saber aonde a senhorita estava para chegar assim tão tarde?
— Mesmo eu sendo maior de idade há bastante tempo e responsável por todos os meus atos,
eu responderei a sua pergunta, eu estava em um belo restaurante jantando, satisfeita
senhorita Garza?
— Jantando com quem? Estava acompanhada? — pergunta Marisol com um sorriso
malicioso no rosto.
— Sim, eu nunca estou sozinha, estava acompanhada de um bom vinho branco e um delicioso
prato de cogumelos . — comenta Beatriz vendo uma cara de tedio da amiga quando ela
começou a falar com quem estava acompanhada e passar a uma cara de nojo quando ela
disse que tinha comido, fazendo a mulher rir.
— Eu não consigo entender como você só come essas coisas?
— Eu sou vegetariana Marisol, você quer que eu coma o que então? — pergunta Beatriz
enquanto seguia para o quarto sendo seguida por Marisol. — Posso saber o motivo da
senhorita está me seguindo ao invés de está com o mala do Jon assistindo o filme?
— Já disse para não o chamar assim, e eu não gosto naquele filme e passei o dia todo com o
Jon nesse apartamento, as vezes cansa, sabe? — declara tentando segurar o riso fazendo
Beatriz gargalha.
— Você é péssima Marisol.
— Você saiu dizendo que iria ver uma moça no caso do Simon, você foi?
— Sim, entretanto não a encontrei, também foi muito inteligente da minha parte não a
comunicar, todavia não foi uma total perda de tempo.
— O que a senhorita quer dizer com isso?
— Eu não encontrei a senhorita Fairchild, todavia conversei com o George, um dos melhores
amigos do Simon.
— O que perdeu a namorada, pelo que me lembro.
— Exatamente, dialogamos sobre os assuntos que temos em comum, morte e perdas. O George
ainda sofre horrores com a morte da senhorita Lewis, existe diversas semelhanças entre mim
e ele, a imagem dele para mim é como se fosse um espelho em que o conseguia enxergar toda
a dor que sofri e ainda sofro, e eu sentir a necessidade de ajuda-lo de alguma forma.
— Ele falou para você como se sentia com a morte da namorada? — pergunta Marisol vendo
a melhor amiga assentir em positivo. — E você Beatriz, você falou sobre...
— Sim, sobre a Julie, eu o confidencie sobre a minha perda, sentir que poderia confiar nele da
mesma forma que sentir que ele confiou em mim no momento em compartilhou comigo aquilo
que mais o afligia. Marcamos de em outro momento mais oportuno conversamos um pouco
mais sobre tudo isso.
— Só não machuque mais o coração do pobre rapaz, Beatriz. — comenta Marisol divertida
observando a reaçã o da melhor amiga que tinha desequilibrado enquanto tirava o salto.
— Não seja tola Marisol, eu jamais faria algo assim, eu não vou me envolver dessa forma que
a sua mente esteja pensando.
— Não diga não com tanta veemência Beatriz, sabe como o destino pode ser arteiro.
— Marisol você é péssima, eu não entendo como você não disse a mesma coisa para a
Veronica e o Diego.
— Isso é simples por que eu pouco me importando com eles. Eu não gosto dos dois então foi e
é tudo muito divertido.
— Você é tão obscura Marisol.
— Eu amo o fato de você sempre me insultar de formas diferentes e inovadoras. Você sabe se
fosse ao contrário eu logo iria mandar você...
— Eu sei bem, Marisol, eu sei bem. — declara Beatriz rindo ao lado da melhor amiga.
***
Isabelle tinha acabado de chegar em casa e tinha encontrado o pai e a mã e na sala, o pai via
algo na televisã o em quanto a mã e estava com os seus insepará veis ó culos de leitura com
um livro em mã os.
— São belas flores, Isabelle.
— Obrigada mãe.
— Achei que vocês iram dormir por lá. — declara Maryse, nã o havia ironia no tom de voz
apenas surpresa no rosto juntamente com um sorriso direcionado aos filhos.
—Não nego que passou pela minha cabeça dormir por lá, mas eu prometi a senhora que
passaria e dormiria esses dias em casa.
— Eu não veria problema algum Isabelle caso você dormisse por lá. — fala Maryse
arrancando um sorriso discreto de Isabelle.
—Mas aí ela não receberia as encomendas que estão lá no quarto querida. — declara Robert
fazendo Maryse soltar uma risada.
— Do que você está falando pais?
— Só vá no seu quarto Isabelle e você irá descobrir. — Maryse fala divertida e Isabelle assenti
e estava seguindo para o quarto quando a mãe prosseguiu. — Querida, eu quero você convide
o Simon e a família dele para jantar aqui em casa o quando antes.
— Pode deixar mãe, pode deixar. A senhora não sabe o quão feliz eu fico por isso, por a
senhora agora está sendo legal com o Simon.
— Eu sou muito grata a ele Isabelle, ademais as vezes pode não parecer, mas eu conheço você
qualquer um que faz você sorrir de um jeito diferente certeza que deve especial. — fala
Maryse e Isabelle sorrir para mãe. — Caso queira pode deixar as flores aqui, pedirei que
alguém a leve em um jarro e com água até o seu quarto mais tarde
— Eu deixarei as minhas flores aqui então, peçam que tenha o máximo de cuidado com as
flores, são extremamente importantes. — Maryse assente para a filha com um sorriso no
rosto.
— Eu te acompanho Izzy. — Fala Max indo atrá s da irmã .
Isabelle seguia para o quarto quando encontra a maioria dos seus amigos e seus irmã os
bebendo e batendo um bate papo quando perceberam a presença dela começara a gritar.
— O que é isso? O que vocês estão fazendo aqui? — pergunta Isabelle sem saber o que fazer e
como agir.
— Estava fazendo uma pequena comemoração em relação ao seu namoro perigosa. — fala
Raphael animado se aproximando da melhor amiga com um copo de bebida em mãos. — Isso
de fato merece ser comemorado.
— Como vocês sabem disso? — pergunta Isabelle fuzilando Max com o olhar que tinha um
sorriso sem graça no rosto.
— O Max colocou no nosso grupo. — diz Aline como se aquilo fosse a coisa mais ó bvia do
mundo, deixando Isabelle confusa.
— Mas eu vim o caminho todo com celular em mãos e não tinha nenhuma mensagem. — fala
Isabelle arrancando risada de todos.
— Docinho, não é esse grupo que você está pensando. — comenta Magnus se aproximando da
amiga também.
— O que esses seus bobinhos quiseram dizer perigosa foi que o Max enviou mensagem para o
nosso grupo, o nosso grupo sizzy em que todos nós trocamos informações sobre o nosso casal
que não se assumia, nem você e nem o seu nerd. — Raphael falava como se aquilo fosse a
coisa mais óbvia e natural do mundo. — Inclusive, eu e o Max somos administrador desse
grupo, vamos querer o número da Clary e do amigo gostoso deles, para colocarmos eles no
grupo, assim obteremos muito mais informações sobre vocês.
— Essa parte de ter a Clarissa no nosso grupo eu gostei. — declara Jace com um sorriso
malicioso.
— Eu não acredito que vocês fizeram um grupo para isso. — fala Isabelle sem acreditar.
— Não contem para o Ragnor que eu chamei o amigo do Simon de gostoso, pois vocês sabem
que sei podres de todos aqui e que posso espalhar geral.
— Que o anjo livre de você expor um podre meu. — declara Aline desesperada sendo
encarada por um sorriso malicioso de Raphael e uma expressã o nada boa de Helen.
— Eu quero saber o que vocês conversam nesse grupo, eu quero estar nesse grupo também, eu
não acredito que até você Alec está participando disso. — declara Isabelle encarando o irmão
mais velho.
— Eu estou feliz por você, Izzy. — diz Alec dando de ombros com um sorriso no rosto.
— Depois vocês felicitam a Isabelle pelo namoro, o que eu quero saber é que foi que fez o
pedido?
— Se não me engano vocês têm o grupo falando sobre meu relacionamento com um belo
informante, então deveria saber disso.
— Só sabemos que Isabelle Sophia Lightwood não está mais solteira. — diz Helen.
— O belo informante que arranjamos disse que deixaria as honras com você de nos dizer o
que aconteceu. — declara Raphael fuzilando Max, que sorria para o rapaz. — Mas assim o
mais importante no momento antes de você nos dizer o que de aconteceu e saber quem foi que
fez o pedido.
— Foi o Simon, ele me pediu em namoro da forma mais gentil e amável que alguém poderia
pedir. — fala Isabelle se emocionando novamente ao se lembrar, observando o sorriso no
rosto de Max aumentar e o de Raphael sumir.
— Acho que alguém literalmente se ferrou agora, não é Raphael? — debocha Aline rindo.
— Aprendeu muito bem com o irmão, baixinho. — fala Jace fazendo um hive five com o Max.
— Dios!! Eu não acredito que você me decepcionou desse jeito perigosa, eu acreditei em você
Isabelle.
— Do que vocês estão falando? Qual foi a merda que vocês fizeram dessa vez?
— Antes de tudo só queria dizer que eu não tenho nada a ver com isso, docinho.
— E que eu Magnus e o Ragnor fomos contra, mas eles quiseram fazer. — declara Alec,
fazendo Isabelle fuzilar Max e Raphael.
— Eu tô esperando um dos dois me falarem o que foi que fizeram dessa vez.
— Perigosa qual seria a probabilidade, falando hipoteticamente, talvez, assim só talvez
mesmo, eu e Max tenhamos apostado trezentos e cinquenta dólares, eu em você e o Max no
Simon e qual iria pedir o outro em namoro primeiro.
— Que o anjo tenha piedade mais muita piedade mesmo do que eu farei com vocês Raphael
Santiago e Maxwell Joseph caso seja verdade.
— Sabe, eu espero muito que o você Raphael consiga ter o dia livre amanhã, pois vamos
passar o dia no shopping e na livraria da minha amiga Jocelyn, quero gastar meus quinhentos
dólares com coisas bem produtivas. — declara Max com um sorriso no rosto encarando
Raphael e Isabelle.
— EU VOU MATAR VOCÊS DOIS.
***
— Eu achei que você estaria mais feliz, docinho. — Magnus fala se aproximando e chamando
a atençã o de Isabelle.
A morena estava encarando as flores que Simon tinha lhe dado que já estavam no jarro na
cozinha, ela nã o tinha ficado satisfeita com a quantidade de á gua no vaso e tinha seguindo
até a cozinha para colocar mais. Todos ainda permaneciam em seu quarto conversando e se
divertido, ela achou que o melhor amigo estaria lá e que nã o a tivesse seguindo.
— Eu estou feliz Mag, muito mais feliz do que me imaginei que estaria por estar namorando
alguém. — comenta Isabelle com um sorriso no rosto direcionando ao melhor amigo.
— Mas por que eu sinto que tem algo ai além de toda essa felicidade toda?
— É porque de fato tem.
— Caso seja por causa do Raphael e do Max você sabe que...
— Você sabe que não tem nada a vez com os dois, eu de fato me estressei com os dois, mas não
nego que gostei da ideia de ver o Raphael se ferrando nessa aposta seja no mínimo agradável.
— comenta soltando uma risada fraca e sendo acompanhada por Magnus.
— Quer me dizer o que está te deixando assim?
— O Simon entrou na minha vida e vez tudo virar de cabeça para baixo, mas o nunca me
sentir vivendo tão bem mesmo tudo estando de ponta a cabeça. Eu sou completamente
apaixonada por ele, Magnus, o que eu sinto pelo Simon eu jamais senti por qualquer outra
pessoa. —falava com um sorriso no rosto sem tirar os olhos das flores.
— E isso não é bom?
— É muito bom, chega a ser muito mais que bom, é assustador, todavia você com certeza já
deve ter percebido que tudo que envolve o Simon me surpreende de uma forma única. O que
eu quero dizer é que nesses últimos dias desde antes da minha mãe ir para o hospital a minha
cabeça cheia de confusões cheia de dúvidas, por isso eu posso não demonstrar tanto a forma
que gostaria o quão feliz eu estou nesse momento.
— Sabe que o tempo é excelente em sanar dúvidas, confusões e...
— Você não entende... — declara Isabelle encarando o melhor amigo que havia uma
expressã o confusa no rosto. —Mag, você acredita em destino?
— Mas é claro que acredito docinho, sempre acreditei que o meu destino foi ser estilista,
sempre acreditei que desde do dia que encontrei o seu irmão que tinha encontrado o homem
da minha vida, mas por que a pergunta? Você nunca acreditou em destino e nessas coisas que
o envolve, sempre pedia para mudar de assunto quando estava conversando sobre isso. Será
que conhecer o Simon fez perceber o tamanho sentimento que sente por ele por ter
influenciado nisso?
— Acertou ao dizer o Simon tem uma grande parcela nisso, eu acho que comecei a acreditar
em destino a partir do momento que descobri o que sinto por ele, mas não é só isso, eu sinto
que foi destinada ao Simon, sinto que o meu destino sempre foi o encontra-lo desde antes
mesmo de começar a respirar Mag. Passei a acreditar muito mais nisso depois de descobrir as
minhas lembranças com o Simon e o beijo anos atrás, eu o encontrar anos depois de tanto
tempo na academia e a história do meu pai e os até mesmo os meu sonhos.
— O que você quer dizer Isabelle, os seus sonhos, história que o seu pai lhe contou, eu não
compreendo.
— Você sempre falou em eu procurar ajuda em relação aos meus sonhos e eu acho que chegou
o momento para isso, eu quero poder conseguir entender algumas coisas, eu quero conhecer
aquela sua amiga e do Ragnor.
04 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Maia tinha acabado de chegar em casa, já estava quase amanhecendo, quando ela
encontrou pelo chã o diversas garrafas de bebidas o que era bem comum e o que ela já
suspeitava. Jordan estava jogado no chã o do apartamento com os olhos abertos
completamente vermelhos.
— Jordan! — fala a mulher se aproximando do namorado que continua parado do mesmo
jeito.
— Eu fiz o mesmo que ela, eu fiz o mesmo que o a mulher que me trouxe ao mundo fez Maia,
eu os abandonei. — depois de alguns minutos em silêncio Jordan fala de uma forma seca.
— Você não é igual a sua mãe, Jordan.
— Não Maia, você tá errada, eu sou igualzinho a aquela mulher, sou muito pior que ela na
verdade. Eu abandonei a minha família no momento que eles precisavam de mim. Eu nunca
vou me perdoar, eu fui um covarde, um incompetente, fui inútil.
Aquela era primeira vez em anos que o rapaz começava uma conversa sincera com a
namorada em relaçã o a aquele assunto, o rapaz na maioria das vezes fugia desse assunto, e
Maia sabia apenas por cima tudo que tinha acontecido.
— Jordan, você...
— Eu deixei uma das figuras de mãe que eu tive morrer, eu nunca vou me perdoar.
— Mas Jordan isso não foi culpa sua, a morte da Elaine não foi culpa sua, foi algo do destino.
— Mesmo não sendo, os meus atos a partir daquele momento são os piores possíveis, eu me
tornei o que eu mais temia ser.
— Eu sei que não foi apenas por que você quis que você deixou a sua família Jordan, você teve
seus motivos e ninguém deve julgar se foram certos ou não, a não ser você, Jordan.
— O Simon acha que é tudo culpa dele, que é culpa dele que os deixei. Clary não consegue nem
olhar direito na minha cara, eu nem consigo pensar o que pode se passar na cabeça da tia
Jocelyn e do Luke sobre minha atitude, tem o George também. Eu achei que com o tempo essa
dor que eu sinto Maia desde aquele dia fosse diminuir conforme o tempo e que eu fosse
conseguir aprender a conviver sem eles, mas não foi isso que aconteceu.
— Jordan, você sabe que eu...
— Essa dor fica cada vez mais viva em mim, eu tenho certeza de que a qualquer momento eu
posso sucumbir com a ela, se isso de certa forma já não aconteceu.
— Só você pode mudar isso Jordan, transformar essa dor em alguma coisa.
— Era sobre isso que passei a pensar desde momento que eles me viram hoje, não sei se quero
continua a viver desse jeito, Maia.
— O que você quer dizer Jordan?
— Eu os contarei a verdade, não vou perder mais tempo, vou conversar com a minha família,
vou explicar o porquê eu os abandonei. Não quero que o Simon pense que tudo que a Lilith
falou é verdade, mesmo que não me perdoe e queira continuar a não me ver, eu vou conversar
com a minha única e verdadeira família além de você.
Capítulo 36 - Jordan

04 de setembro,2018. Nova York, Estados Unidos.


"Os erros passam, a verdade fica."

— Mãe, me faz o favor de passar o suco.


— "A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para
aqueles que buscam e tentam sempre."
— Essa eu sei de quem é, Clarice Lispector, uma excelentíssima escritora. — declara Jocelyn, a
mulher estava com Clary e Simon tomando café da manhã . Simon enquanto tomava seu café
lia poesias para as duas mulheres sentadas a sua frente.
— Essa frase coincidi bem com gente, independente de tudo buscamos sempre a nossa
felicidade. — fala Clary distraída e só nota o que realmente tinha dito ao notar o sorriso que
tinha no rosto da mã e e do melhor amigo.
— Nada como um dia após o outro. — declara Jocelyn em seguida eles escutam o barulho na
campainha tocando.
— Será que é a Izzy que veio ver Simon? — pergunta Simon animado com o sorriso no rosto.
— Simon viu izzy ontem, mas já sente muita falta. Pode deixar que Simon abri a porta.
— Nunca vi você tão animado por apenas ir atender uma porta, pode nem ser ela. Agora que
estar namorado tá até mais animado e eu pensando que isso não fosse possível. — comenta
Clary risonha e Simon faz uma carreta.
— Simon nunca falou nada, quando Clary ia toda animadinha para escola por que tinha um
encontro naquele dia e olha que não tinha coisa que Clary mais odiasse do que a escola. —
fala Simon com um sorriso no rosto arrancando uma cara de surpresa de Clary e o
gargalhada de Jocelyn.
— Essa você mereceu querida. — fala Jocelyn tentando parar de rir e encarnando a filha. — E
querido, não deixe visita esperando na porta.
— Certo madrinha. — fala Simon piscando para melhor amiga antes de seguir até a porta.
— Caso seja Izzy... — as palavras e o sorriso de Simon morrerã o ao abrir a porta e ver quem
realmente era.
—Simon.
— O que... que tá fazendo aqui? — pergunta Simon confuso, ele nã o acreditava no que seus
olhos viam, sempre sonhou com aquele momento e nã o podia acreditar que estava
acontecendo.
— Simon querido, quem é para você não... — a fala de Jocelyn que era seguida por Clary
também morreram ao ver quem estava na porta.
— Olá tia Jocelyn e olá Clarissa. — diz com a voz meio tensa, mas nã o deixando de soltar um
sorriso sincero para Jocelyn.
— Jordan querido!. — fala Jocelyn se aproximando do rapaz e o abraçando. — Eu senti muito
a sua falta, achei que não o veria nunca mais.
— Nunca foi a minha intenção fazer vocês sofrerem.
— Não era a intenção, mas fez Jordan. Eu posso saber o que você veio fazer aqui depois de
meses? — pergunta Clary assim que o abraço entre ele e Jocelyn tinha se encerrado, a ruiva
fuzilava o rapaz com o olhar e a voz transmitia raiva e principalmente magoa.
— Eu vim conversar com vocês, quero me explicar.
— E por que só agora você resolveu fazer isso? Você estava na cidade o tempo todo é só agora
você resolve dá as cara. Eu duvido que se a gente não tivesse visto você, iríamos passar o resto
da vida sem poder olhar novamente nessa sua cara de covarde, Jordan Kyle. — esbraveja a
garota para o rapaz.
— Clary. — diz Simon chamando a atençã o de garota e nega com a cabeça. — Calma. —
sussurra para melhor amiga ao se aproximar e colocar uma das mã os no ombro dela.
— Eu sei que não mereço, mas eu quero me explicar para vocês.
— Eu não sei se quero ouvir explicações agora.
— Eu não estou lhe obrigando a ouvir Clarissa, caso não seja o que queira.
— Eu quero ouvir tudo o que que você tem a dizer, Jordan, quero muito entender qual foi o
motivo dos seus atos. — declara Jocelyn.
— Simon também quer.
Jordan esperou que Clary falasse alguma coisa e se ia ou nã o escutar o que ele tinha a dizer,
mas a garota estava apenas em silêncio, o encarando sem desviar o olhar.
— Antes de dizer qualquer outra coisa eu queria deixar bem claro que quando eu os deixei,
não foi por culpa sua ou que eu tenha vergonha de você Simon. Você sempre foi o cara que eu
mais admirei e o que eu mais me espelhei para ser uma pessoa melhor e isso nunca mudou
independente do que tenha acontecido. Simon você sempre será o meu melhor amigo acima
de qualquer coisa, eu te amo demais cara, você é como um irmão para mim, e isso se equivale
igualmente a Clarissa.
— Pelos atos não é muito o que parece. — sussurra Clary para si pró prio revirando os olhos
e desviando o olhar de Jordan que agora a encarava.
—Eu não tenho dúvidas que errei quando os deixei, nunca irei me perdoar. Contudo eu nunca
vou conseguir me perdoar também por ter descumprido a promessa que eu fiz a tia Elaine
anos atrás.
— O que você prometeu Jordan? — pergunta Joecelyn.
— Eu prometi que protegeria todos nós e que nunca deixaria nada da ruim acontecer com a
nossa família, manteria todos nós juntos.
30 de abril, 2010. Nova York, Estados Unidos.
— Nós podemos pescar igual da outra vez?
— Seria ótimo pescar Jordan, mas só se você não inventar de cair do barco dessa vez. —
comenta Clary fazendo Simon rir.
— Podemos também acampar, dormir na barraca e acender uma fogueira como da outra vez.
—declara Simon animado.
— Mas só se a Clary não inventar de grudar marshmallows no cabelo e a tia Jocelyn ter que
cortar depois. — comenta Jordan, fazendo Clary o encarar brava.
— Queria que todos nós fossem, nem a mamãe e nem o Becky vai.
— Meninos e Clary o que vocês ainda fazem aqui? A Jocelyn e o Luke estão esperando você
aparecerem lá para poderem ir para a casa de campo. — comenta Elaine aparecendo no
quarto de Simon, encontrado os três deitados no chão encarando o teto.
— EBA!!!! — fala Simon todo animado levantando pegando a mochila, correndo para
abraçar a mã e. — Te vejo em alguns dias mamãe, vou sentir saudades, te amo muito.
— Vou sentir muita saudade, tia Elaine. — fala Clary abraçando a mulher rapidamente e já
saindo correndo puxando Simon.
— Eu queria muito que a senhora fosse. — fala Jordan sendo o ú ltimo abraçar Elaine.
— Sabe que eu não poderei ir dessa vez, mas peço que cuide de todos eles por mim. — fala
Elaine beijando a testa do menino.
— Prometo cuidar de todos nessa viajem e nem só nela tia, eu prometo cuidar de todos vocês e
nunca deixar nada de ruim acontecer com nenhum de vocês, com ninguém das pessoas que eu
amo, vocês são a família que eu tenho e os manterei todos nós juntos.
— Eu tenho certeza que você fará isso. Agora vá, antes que a Clary volte aqui e te puxe pelos
cabelos.
— Não duvido que ela faria isso, te amo tia, até mais. — fala Jordan pegando a mochila e
saindo correndo.
04 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Ninguém tinha ousado falar algo desde momento que Jordan tinha dito o que tinha ele
tinha prometido para Elaine, nem mesmo ele tinha conseguido falar alguma coisa depois de
ter confidenciado um dos seus maiores segredos e o que o mais consumia.
— Eu prometi e não consegui cumprir.
Clary estava com o olhar voltado para a chã o, naquele momento encontrou força sabe se lá
de onde para levantar o olhar e encara as três pessoas que estava naquela sala com ela,
primeiro encarou o melhor amigo que estava ao seu lado. Simon tentava possuir um
semblante sério e tentava segurar as lá grimas, a sua mã e secava uma lá grima que insistiu
em cair. As lá grimas pelo rosto de Jordan já desciam livremente e ele nã o ligava em seca-
las, já ela estava ao ponto de desabar, mas tentava se manter firme e nã o queria que
nenhuma lá grima caísse.
— Jordan você não poderia fazer nada.
— É claro que poderia tia, eu deveria ter feito algo, você e a Elaine me deram uma família a
qual eu nunca vou conseguir retribuir nem um terço do quão grato eu sou, por que eu não fui
capaz de honrar a promessa para uma das duas mulheres que eu considero como mãe. Eu
estava tão animado naquele fatídico dia, eu iria comunicar a vocês que eu estava namorando,
a moça da faculdade que eu tanto falava eu finalmente tinha a conquistado. — comenta
distraído com um sorriso triste no rosto.
—A Maia. — diz Clary e Jordan assenti em positivo.
— É a Maia... Desde o primeiro momento em que a Clary disse no acidente eu só pensava o
quão fracassado eu tinha sido, por isso eu os abandonei, eu não conseguia encarar muito para
vocês eu falhei com elas e com vocês, eu não fui capaz, por isso eu quis deixar tudo para trás
fugir como um covarde.
— Jordan não é covarde. — declara Simon em um fio de voz.
— E então você revolveu ir para Nova Orleans, como disse na carta... que deixou para mim?
— Sim tia, eu acabei indo para Nova Orleans, mas não conseguir ficar muito tempo lá, a dor e
a saudade me consumiam, por isso com mais de um mês depois do ocorrido eu decidi voltar
para aqui.
— Depois de apenas de um mês? Então você estava esse tempo todo na cidade e só resolveu
aparecer agora Jordan Kyle? — pergunta Clary surpresa enquanto se aproximava do rapaz
sem deixa-lo de encarar o rapaz a sua frente.
— Clarissa, eu sei que eu errei feio com todos vocês e que eu devo tantos pedidos de desculpa...
— Clary tinha o interrompido com um tapa bem forte no rosto, as marcas dos dedos tinham
ficado no rosto do rapaz.
— Não me peça desculpas, Jordan.
— Fray.
— Minha filha. — dizem Jocelyn e Simon ao mesmo tempo ao ver o que Clary tinha feito.
— Está tudo bem, talvez de fato eu mereça algum desses e..
—Calado Jordan, você não sabe o tanta de merda que a aconteceu sem você aqui, o tanto que
cada um precisou de você aqui, o quanto eu precisei da merda da sua presença. —
esbravejava Clarycom as lágrimas descontroladas descendo pelo rosto. —Você não tem ideia
do coas que foi depois que você foi embora, eu não sabia o que fazer sem você quando Lilith
levou o Simon de mim, fiquei sem duas das melhores partes de mim, EU FIQUEI SEM CHÃO,
JORDAN.
— Clary....
—Eu não terminei Jordan, você fala dessa promessa que fez para a tia Elaine, mas você está
errado, você não quebrou a promessa quando deixou a tia e Becky morrer, foi uma fatalidade
que ninguém ia supor que acontecesse, mas você sim quebrou a promessa quando em um
hospital numa quinta-feira chuvosa a tarde mais de um ano atrás você deixou a sua família
para trás. — diz Clary amargamente vendo Jordan engolir a seco enquanto abaixava a
cabeça, Clary sabia que tinha pegado pesado e era exatamente aquilo que ela queria, mesmo
que a fizesse sofrer de uma forma que nem imaginasse.
— Acho que já chega né, Clarissa? — diz Jocelyn
— Clary, eu sei que eu que sou um merda mesmo e que nunca deveria ter saído do lado de
vocês, mas mesmo assim eu nunca deixei de cuidar de vocês desde o dia que eu voltei para a
cidade. Eu sempre passei horas e horas os observando de longe, vocês estando aqui ou na
livraria eu adquirir esse hábito. Eu fiquei feliz quando soube que mesmo que com todas as
dificuldades com o Simon você aceitou ir para o intercâmbio em Londres, sei que você teve
uma professora que te apoiou demais lá a Catarina Loss, ela é parente da Maia é uma prima,
eu pedi que ela entrasse em contato com ela e falasse para te ajudar no que você precisasse lá
e falasse o quão talentosa você era, Clary.
— Isso não é possível. — sussurra Clary.
— Eu sempre os observava, sempre ficava de olho e seguia tia Jocelyn quando ela saia da
livraria tarde e o Luke não podia busca-la, eu só sossegava quando a senhora estivesse em
casa, houve uma vez que Simon saiu sozinho e eu vi que ele estava perdido sem você perceber
que era eu Si eu te ajudei a ir até a academia do George.
— Oh era Jordan?
— Querido você fez tudo isso? — pergunta Jocelyn emocionada com toda aquela histó ria.
— Era eu sim Simon, fiquei esperando você sair de lá com o George, mas você acabou saindo
com uma mulher morena que te acompanhou até a praça então a tia te encontrou.
— A mulher morena é a Izzy, namorada de Simon. — diz Simon apesar da situaçã o naquele
momento nã o estar sendo um dos melhores o rapaz sorri ao lembrar da namorada e de
como era bom chama-la assim.
— Eu de fato posso ter quebrado a promessa Clarissa quando não estiver ao lado vocês,
porém eu nunca deixe de cuidar de vocês e nunca deixarei mesmo que vocês jamais
soubessem. — diz Jordan com as lágrimas caindo pelos olhos sem deixar de encarar Clary.
— Querido, sinceramente todos nós nos magoamos profundamente pelas as suas atitudes,
também sofremos por tudo que aconteceu, contudo cada uma tem uma maneira de ligar com
o sofrimento e a sua foi se afastando da gente, mesmo que tenha o machucado muito mais. —
comenta Jocelyn encarando Jordan.
— É difícil entender essa forma de lidar o sofrimento. — resmunga Clary.
— Eu tô não aqui para fazer tudo voltar a ser como era antes, vou entender se vocês não me
quiserem por perto... Eu só queria me explicar e pedir minhas sinceras desculpas.
— É claro que Simon desculpa Jordan. Jordan fez as escolhas e arcou com todas as
consequências e isso deve ter sido muito difícil para Jordan. Para Simon foi difícil ficar sem
Jordan, Simon só quer o melhor amigo de volta independente de qualquer coisa. —diz Simon
com um sorriso sincero no rosto se aproximando do melhor amigo e o abraçando. — Simon só
quer que Jordan prometa de dedinho que não vai mais abandonar a família.
— Eu prometo de dedinho sequer pensar em fazer isso novamente.
— Independente de qualquer coisa você nunca deixou de fazer parte da nossa família, Jordan.
— Obrigada tia Jo.
— Eu não me importo com esse seu pedido de desculpas, eu não sou como a minha mãe ou
como o Simon que possui corações enormes e bondoso, o meu perdão você não vai ter Jordan
Kyle e eu acho praticamente impossível você ter em algum momento. — fala Clary brava
antes de seguir para a saída da casa e deixar os três para trás.
09 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Simon e Clary seguiam para a casa dos pais de Isabelle para o jantar que Maryse tinha
proposto. Jocelyn e Luke também tinha sido convidados para a jantar, contudo a dona da
livraria tinha adoecido justamente no dia do jantar, ela nã o tinha permitido de forma
alguma que o dia do jantar fosse mudado como também nã o permitiu que Simon e Clary
deixassem de ir.
— Fray, Simon queria saber se Clary ainda continua muito brava com Simon? — pergunta o
rapaz chamando a atençã o da melhor amiga que estava distraída observando a paisagem.
Os dois estavam sendo levados até a casa dos Lightwood por Jeremias, o motorista deles.
— Por que você acha que eu estou brava com você, Simon? — pergunta Clary encarando o
melhor amigo.
— Por causa do Jordan, Simon aceitou as desculpas de Jordan.
— Simon, eu não mando na suas escolhas, se você acha que o Jordan mereça o seu perdão é
algo particular seu, que eu não vou me envolver e nem mesmo julgar. Eu estarei ao seu lado
sempre e irei te apoiar independente de qualquer escolha sua em relação a esse assunto, você
é o meu melhor amigo Simon, a minha melhor versão aparece quando você está comigo.
— Te amo de montão, Fray.
— Eu que amo você de montão, Lewis.— diz Clary apertando a mã o do melhor amigo e
sorrindo.
— Chegamos senhor e senhorita. — declara o motorista chamando a atençã o dos dois,
fazendo Simon soltar o suspiro que nem ele tinha percebido que estava preso.
— Si, você tá nervoso? — pergunta Clary vendo o amigo assentir. — Relaxe, vai dá tudo certo.
—diz Clary descendo do carro junto a Simon vendo já vendo Isabelle na frente da casa os
esperando.
Isabelle estonteante como sempre, com um vestido preto totalmente colado ao corpo,
possuía as madeixas presas em um rabo de cavalo, usava um scarpin preto, maquiagem
leve e o toque fundamental de Isabelle Lightwood, que era o batom vermelho sangue que
havia em seus lá bios.
— Simon não sabe nem como elogiar Izzy nesse momento, se existe algum adjetivo melhor do
que espetacular é o que Izzy seria nesse momento. — diz Simon com um grande sorriso
nervoso no rosto.
— Eu que não tenho como definir o quão bem você estar, não estou acostumada a ver meu
namorado com roupas tão formais, cadê o meu nerd gato? — pergunta Isabelle com um
sorrido no rosto roubando um selinho rápido de Simon, ela queria beija-lo de verdade, porém
não estavam sozinhos. — Mas adorei vê-lo assim, está muito bonito. Clary, você está belíssima.
— Olha quem fala né, Isabelle?— diz Clary retribuindo o sorriso que Isabelle tinha lhe
lançado.
— Vamos entrar? — pergunta Isabelle vendo a expressã o de nervosismo no rosto do
namorado. — Você está nervoso?
— Sim. Simon não vai esconder isso de Izzy, Simon está muito nervoso.
— Não precisa ficar nervoso Simon, com você não existe a possibilidade de algo dá errado. —
diz Isabelle roubando outro selinho do rapaz.
Capítulo 37 - 10 %

09 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.

"Aquele que quer a fruta deve subir na árvore."

Todos já estavam sendo servidos e sentados na enorme mesa de jantar, a família de Isabelle
estava toda presente no jantar além de Simon e Clary, Raphael que se fazia presente
também naquele jantar.
Naquele momento Isabelle estava contando aos pais como tinha sido o pedido de namoro já
que Simon tinha acabado de contar como eles tinham se conhecido.
— Foi a atitude mais linda que já fizeram para mim. — declara Isabelle com o sorriso no
rosto direcionado ao Simon que estava sentando ao lado da namorada.
— E tudo foi tramado com a minha ajuda, obvio. — diz Max com um sorriso no rosto.
— Esse gêniozinho do mal ainda conseguiu dinheiro as minhas custas. — sussurra Raphael,
mas Jace que estava ao seu lado acaba ouvindo e dá risada disfarçadamente.
— Já não era para tempo, então você fez exatamente como tinha nos contado querido, não é
Robert? — diz Maryse com um sorriso.
— Como assim? Do que vocês estão falando?
— No dia em que a sua mãe pediu para conversamos, Simon nos confidenciou que queria
pedir você em namoro, nos disse o que tinha já em mente e como iria te pedir em namoro. —
diz Robert em tom muito satisfeito vendo a cara de surpresa que Isabelle tinha feito
encarando Simon que estava corado.
— Simon falou com os meus pais primeiro antes de pedir em namoro? — diz Isabelle
encarando Simon.
— É uma atitude raríssima de se ver, acho tal ato no mínimo admirável.
— Se o Magnus não tiver cuidado acho eu ele vai perder fácil o título de genro favorito. —
comenta Jace para Raphael e os dois dã o risada, isso acaba chamando a atençã o de Clary
que observa a cena.
Jace solta um sorriso e uma piscadinha ao notar que Clary estava o observando, mas a ruiva
apenas revira os olhos e nega com a cabeça antes de parar de encarar o loiro.
— Difícil essa ruivinha. — comenta Raphael.
Você não faz nem ideia do quanto. — declara Jace sem desviar o olhar que se mantinha em
Clary.
— E você senhorita Fray, nos conte um pouco sobre você? — pergunta Maryse.
— Eu não tenho muito o que contara senhora, apenas que eu estou cursando artes visuais,
pintar é uma das coisas que mais amo na vida, sem sobra de dúvidas puxei isso da minha mãe.
— Eu também não deixaria de citar o quão talentosa és para ser convidada a um intercambio
em um das faculdades mais renomadas de todo o mundo na Inglaterra e ter se saído muito
bem ao ponto de receber um convite para continuar por mais tempo. — diz Jace com um
sorriso no rosto, chamando a atenção de todos na mesa para si.
— Como você sabe disso Jonathan? — pergunta Maryse
— O seu filho já me conhecia senhora, a Imogen é a diretora, mas eu não sabia que ele sabia
tanto sobre mim desse jeito.
— Eu tenho meus contatos ruiva. — diz Jace enquanto lançava um sorriso para a moça.
— E se não for muito invasivo da nossa parte qual foi o motivo não ter continuado já que você
estava tão bem lá?
—Eu não aguentava mais estar em um lugar a qual eu não tinha as pessoas que eu mais
amava do lado, minha família, por isso decidir voltar, senhor. — declara Clary olhando em
direção de Simon.— Ademais, eu tinha alguns projetos em andamento aqui, não poderia me
ausentar ainda mais.
— Eu gostaria muito de poder ver quadros seus, a da sua mãe e do Simon, ficaria honrada se
me permitissem.— declara Maryse.
— Acredito que para nós três será um enorme prazer.
— Eu também gostaria de poder ver esses quadros juntamente com a minha mãe. — declara
Jace lançando um sorriso
Será um prazer recebê-los. — diz Clary encarando Jace de forma séria.— Mesmo sabendo que
você não tem o menor interesse por artes, Jonathan. — Clary pensou em dizer, porém resolveu
ficar quieta.
— Simon, você que manja de arte, eu quero você interligando essas paradas elogiando a
minha irmã, cara.
— Jace largue de ser idiota, Simon não ligue para o Jonathan.
— Adorei a ideia. Pelo menos uma vez na vida o Jace falou algo que preste. — declara
Raphael.
— Não precisa fazer isso, Simon. — diz Isabelle pegando na mã o do namorado.
— Simon gostou da ideia. — fala o rapaz encarando a namorada e em seguida encarando a
melhor amiga que assente em positivo com um sorriso no rosto. — Simon tem uma em
mente.
— Então manda bala.
— Isabelle não é apenas uma simples obra de arte de um museu, mas sim uma exposição
completa das mais belas obras. — fala Simon timidamente encarando a namorada e sorrir
sem graça.
—Que homem! — declara Raphael batendo palma juntamente com a Robert e Maryse.
— Eu escolho bem os amigos que tenho. — diz Max orgulhoso.
— Puta merda, não queria admitir, mas até eu preciso ter umas aulas com você cara. — diz
Jace surpreso.
— Jonathan olhe o linguajar, por favor. — repreende Maryse.
— Entre na fila Jace, o Simon dará as aulas primeiro ao Ragnor, nada de querer cortar a fila.
— Se brincar eu até colocarei o Alexander para ter essas aulas. — diz Magnus entrando na
brincadeira.
***
O jantar seguia muito animado, por diversas gargalhadas, histó rias tanto de Simon e de
Isabelle quando eram pequenos estavam sendo contadas, pelos pais e irmã os de Isabelle e
por Clary por parte do Simon.
Já era muito tarde quando Clary e Simon decidiram que já era hora de voltar para a casa,
todos sem exceçã o pediam para que os dois nã o fosse e dormissem por lá , conseguiram
convencer Simon, que queria acompanhar a melhor amiga, mas Clary o convenceu de ficar.
— Jonathan, está muito tarde o expediente do Jeremias já acabou, quero que leve a senhorita
Clarissa até a casa dela.
— Seria uma honra mãe, o que acha de irmos de moto? Tenho certeza que adoraria ir na
minha garupa. — diz Jace sugestivo e Clary revirar os olhos.
— Nada de motos Jonathan, eu quero que leve a senhorita Clarissa de carro, nada de moto,
poderia fazer esse favor para mim.
— Com todo o prazer possível mãe, eu lavarei a Clarissa em casa, a não ser que ela tenha
alguma objeção a isso.— profere Jace lançando um sorriso para Clary.
— Eu não tenho objeção.
— Ótimo, então o Jonathan lhe levar de carro senhorita Clarissa.
— Garanto noventa por cento de que ela chegará em casa segura e sem nenhum problema,
ela só precisará confia em mim.
— Já adianto que foi o imenso prazer em ter tido a chance de lhe conhecer, ainda vou querer
muito conversar com você, sua mãe e o Simon sobre artes.
— Eu que lhe agradeço senhora Maryse.
***
Clary já tinha deixado a casa de Maryse e Robert, Simon estava junto a Max. O dois
conversavam sobre quadrinho, enquanto Isabelle conversava com Raphael ao menos
tempo que observava a interaçã o do namorado com o irmã o.
—Então Isabelle, o que você diz sobre o que falamos no grupo? O que achar de fazer o
programinha de casais? Já está certo comigo e com Ragnor, com heline também, você é uma
das que falta dá a resposta. — pergunta Raphael a Isabelle que nada responde a morena
apenas olhava para uma direção em especifico. — Isabelle sua desgraçada, você está
escutando o que eu estou te falando? — Isabelle continuava na mesma, parecia que estava em
um transe.
— Isabelle está chicoteada demais, quem diria?— declara Magnus que observava a cena
rindo. Estavam os três sentados pró ximos um do outro.
— Sabe perigosa, eu tenho algo seríssimo para te dizer, acho que estou me apaixonando pelo
seu nerd gato e eu vou roubá-lo de você. — fala Raphael sério cutucando Isabelle que logo
vira a cara para o amigo com os olhos arregalados, Magnus ria ainda mais da situaçã o.
— O que você disse Raphael? — pergunta Isabelle bem séria fuzilando o latino com o olhar.
—Eu preciso desse seu homem na minha vida. — diz o rapaz nã o segurando ao notar a
expressõ es que a morena fazia.
— Não me faz dizer para você Raphael Santiago o que de fato você precisa. — declara
Isabelle empurrando o amigo.
— Falando em roubar o seu homem você presta a atenção no que eu digo, né sua perigosa?
— Raphael vai a merda. —diz Isabelle mostrando o dedo do meio para o latino fazendo
Raphael gargalhar junto a Magnus.
— Vai a merda você Isabelle, eu tô tentando dialogar um assunto sério contigo e você nem
liga, só se importa em babar o seu nerd gato, tudo bem que se eu estivesse na sua posição
faria o mesmo, ainda mais se o nerd gato estivesse sem camisa.
— RAPHAEL!!
— Tudo bem parei, perigosa. Mas que você estar chicoteada pelo Simon você estar perigosa,
tenho certeza que se caso o Simon quisesse queimar o mundo, você o deixaria queimar com
um sorriso no rosto.
— Cala a merda da boca, Raphael. — fala Isabelle levantando enquanto possuía um sorriso
discreto no seu rosto enquanto mostrava novamente o dedo do meio para o latino. Talvez
Raphael estivesse certo no que dissera, mas Isabelle nunca lhe daria razã o sobre aquilo.
Isabelle segue até aonde Simon e Max estavam, a morena observava que o irmã o mais novo
lia um quadrinho enquanto Simon prestava muito atençã o que nem tinha percebido a
aproximaçã o de Isabelle, antes que Isabelle pudesse tomar qualquer atitude Maryse e
Robert se aproximaram.
— Simon querido, você tem um minutinho. — fala Maryse chamando a atenção do rapaz para
si. — Sei que você é um amante da arte assim como eu e o Robert, então gostaríamos de lhe
convidar a nos acompanhar para lhe mostramos alguns quadros que temos, ademais
queríamos saber sobre de quais pintores que você gosta, até mesmo saber se temos pintores
favoritos ou movimentos artísticos em comum, ficaríamos imensamente felizes se você nos
acompanhe, o que acha da ideia?
— Não há ideia melhor, Simon quer muito isso. — fala Simon com um sorriso no rosto. — Max
tem algum problema?
— Não problema nenhum, você pode acompanhar a mamãe e o papai. — fala Max contente
ele queria justamente que os pais tivessem aquela aproximaçã o com Simon.
— Ótimo. Isabelle mais tarde devolvemos a você o seu namorado. — fala Maryse seguindo
com o marido e Simon, o rapaz quando tinha passado pela namorada lançou um sorriso para
ela. Agora me diga Simon, qual é o seu movido artístico preferido? Ouso dizer que pelo
quadro de autoria sua que estar na casa da Isabelle poderia ser o impressionismo... — diz
Maryse enquanto eles seguiam para o corredor da casa até não poderem ser mais visto.
—Eu não acredito que em menos de uma semana eu perdi o meu namorado para a minha
própria mãe e para meu pai. — diz Isabelle surpresa encarando Raphael que gargalhava ao
notar a expressão de Isabelle.
— Você tem que agradecer por estar perdendo para eles e não para mim perigosa.
— Raphael, coloque na sua mente perturbadora que você já tem um namorado, não queira
roubar o meu nerd gato. Aliás lembre-se que pratico artes marciais e posso muito bem utilizá-
las caso alguém se meta no meu caminho.
— Por Dios! Eu tenho amor a minha vida, não sou igual aquela Maia não.
— Raphael! Você não sabe o que o Simon me contou. A Maia tem namorado, eles moram até
juntos, o nome dele é Jordan e ele é amigo do Simon. — fala Isabelle sentando do lado do
amigo.
— Pelo que vejo você adorou saber disso e até aprendeu a nome dela rapidinho depois de
saber que ela é comprometida. — fala Raphael e Isabelle revira os olhos.
— Cadê os nossos pais, Isabelle? — pergunta Alec se aproximando e sentando ao lado do
marido.
Estão mostrando ao Simon os vários quadros deles. — diz Isabelle fazendo uma carreta.
— A Isabelle está puta porque os pais roubaram o namorado dela e nem foi convidada para
participar do papinho, isso só mostrar que a perigosa não é nada culta para isso.
— Às vezes eu não entendo o motivo de ser sua amiga Raphael. — declara Isabelle encarando
Raphael enquanto negava com a cabeça.
— Mas isso de certa forma é bom Isabelle, mostra que o papai e principalmente a mamãe que
eles aprovam o seu namorado, eles o chamaram para falar sobre um assunto em comum.
Quando isso aconteceu antes?
— Eu sei já foi um baita avanço eles terem proporcionando esse jantar e ainda por cima um
bate papo só entre eles que eu nem fui convidada, mas eu queria aproveitar esse tempo e estar
com Simon.
— Estou percebendo que alguém de fato estar muito apaixonada. — declara Alec.
— É de fato o Simon conseguiu quebrar algumas barreiras em mim que eu achei que nunca
fossem quebradas.
— Traduzindo para a nossa língua a Isabelle estar chicoteadíssima.
***
Jace e Clary só nã o ia o percurso até a casa da ruiva em completo silêncio, pois já o rá dio do
carro estava ligado em uma estaçã o qualquer. O loiro sempre quando tinha uma
oportunidade observava a ruiva sentada ao seu lado lançando um sorriso no rosto, todavia
nã o foi retribuído nem mesmo o olhar, Clary evitava a todo o custo olhar para a lado em
que Jace estava, ela intercalava entre ficar mexendo no celular e olhar a paisagem. E
seguiram nessa situaçã o até o rapaz desligar o carro em frente à casa da ruiva. Os dois
ainda se mantinham em completo silêncio.
— Entregue sem nenhum arranhão, ruivinha.
— Obrigada Jonathan.
— Olha essa é a primeira vez que eu recebo um agradecimento ao invés de insultos, estou até
emocionado.
— Eu sabia que estava perfeito demais, você sem falar nenhuma besteira. — diz Clary
encarando Jace que abri um sorriso.
— Não precisa negar ruiva que sentiu a falta da minha ilustre presença.
— Sonha Jace, eu estava era aliviada.
—Eu sei que não ruiva, eu sei o que você de fato quer. — sussurra Jace enquanto inclinava o
corpo na direçã o de Clary se aproximando lentamente, com uma dose de coragem e
atrevimento já mais tida antes Jace selou os lá bios juntos aos de Clary.
Mesmo tentando resistir Clary retribuiu o beijo, que se intensificava cada vez mais, Jace nã o
conseguiu resistir e começou a tirar a jaqueta que Clary usava. A vontade e o desejo
começava a os consumir, até que Clary interromper o beijo assustada.
Ambos estavam sem reaçã o, Jace observa uma Clary descabelada, com olhos arregalados e
com a respiraçã o ofegante igualmente a ele.
—Clarissa, você... — Jace é interrompido por um tapa no rosto. — O QUE FOI ISSO? —
pergunta Jace surpreso levando a mã o ao local aonde a ruiva tinha aplicado o tapa.
— Isso é pelos outros dez por cento. — diz Clary pegando a jaqueta que estava jogada entre
os dois bancos em cima do freio de mã o e saindo do carro.
—VOCÊ É MALUCA, CLARISSA! — grita Jace observando a ruiva seguir até a entrada da casa.
— Não há como negar que eu gosto das valentes. — Jace falava com um sorriso no rosto.
Capítulo 38 - Respostas

09 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas. Mas, acima de tudo, o tempo
traz verdades."

— Me perdoei por essa situação, não era como eu imaginava que passaríamos a noite juntos,
Simon. — declara Isabelle sem graça para o namorado que tinha um sorriso no rosto.
Os dois estavam sentados na cama do antigo quarto de Isabelle e em volta da cama tinha
vá rios colchoes espalhados, além dos dois no quarto estavam todos os irmã os de Isabelle e
os melhores amigos.
— Simon não ver problemas nisso. Simon gosta muito dos amigos e dos irmãos de Izzy.
— Mas eu achei que teríamos uma noite só nossa e...
— Simon sabe que não faltarão oportunidades. — declara o nerd lançando um sorriso para
Isabelle que estava com um bico no rosto, Simon entã o logo tratou de tentar desfazer o bico
dando alguns selinhos na morena.
— Dios! Eu sou muito fã desse homem. — fala Raphael com um sorriso no rosto vendo a
interaçã o dos dois. Isabelle quando notou o olhar sobre si e sobre Simon de Raphael mostra
do dedo meio para o rapaz.
— Simon, eu vou precisar de você. Eu quero mudar o meu apartamento um pouco e queria a
sua ajuda, já que você mexe com tinta e eu confio muito em ti, eu gostaria, que se você pudesse
e quisesse pintar...
— Está pensando que só tem lado bom em namorar nerd gato? Que só tem o lado gostosinho?
Olha aí na encrenca que a Isabelle já está querendo te meter, tá lhe dando trabalho, querendo
que você pinte as paredes da casa dela.
— Raphael vai para a merda. — fala Isabelle fuzilando Raphael com o olhar, enquanto
Simon ria da situaçã o, o rapaz achava super engraçado a relaçã o dos dois.
— Mano, não sei como a Isabelle consegue aguentar diariamente esse latino fajuto.
— Jace, seu loiro falsificado, cuide da sua vida, intrometido.
— Com todo o prazer Simon ajuda Izzy a pintar o apartamento, Simon já aproveita isso para
passar mais tempo aqui com Izzy.
— Dios! O nerd gato é um espetáculo de homem.
— Ele é mesmo, agora tira o olho, pois ele é meu.
— Queria tanto que nesse momento um certo advogado que trabalha para o pai do Mag
estivesse aqui para ouvir isso. — declara Max arrancando risadas de praticamente todos,
exceto de Raphael que fuzilava Max com o olhar.
— Vocês não me permitiram terminar a minha fala... O que eu queria dizer é que o Simon só
não é o homem mais espetacular no mundo, porque o Ragnor é o homem mais espetacular do
mundo.
— Raphael é gado demais. — fala Magnus arrancado risadas.
— Mas não se preocupe não Simon, eu sei que você será bastante recompensado por ajudar a
Isabelle a pintar lá o apartamento, vocês vão estar sozinhos...
— RAPHAEL! Eu sóqueria fazer com que o você fechasse essa boca para sempre. — fala
Isabelle brava e Raphael fazendo uma carreta.
— Por Dios! Que esse seu desejo nunca se realize, seria um maior pesadelo, se a minha boca
fechasse para sempre como eu iria...
— Nem ouse terminar essa frase, Raphael. — declara Isabelle fuzilando o Raphael.
— Respeite o Max.
— Como se essa criatura maquiavélica não soubesse do que estamos falando, ainda mais
tendo o Jace como irmão dele.
— Será que poderíamos mudar de assunto?
— Não totalmente Mag, sabe surgiu algumas curiosidades em relação ao passado do Simon
que eu gostaria de aproveitar essa oportunidade para saber.
— Você não vai perguntar nada ao Simon. — profere Isabelle enquanto Raphael deixava a
cama improvisada no chã o para ir sentar na cama em que Simon estava.
— O que Raphael quer saber? —pergunta Simon e o latino sorri.
— Simon você não precisa responder nada que esse desmiolado do Raphael queira saber.—
declara Isabelle brava enquanto via o sorriso malicioso no rosto de Raphael.
— Não tem problema em responder, Simon quer. — diz Simon com um sorriso gentil no
rosto e Isabelle fica apenas intercalando o olhar entre ele e Raphael.
O latino conhecia muito bem Isabelle, sabia que poucas coisas conseguiam fazer com que
Isabelle nã o soubesse como reagir, e ele sabia que um dos pontos fracos para fazer a
morena ficar sem reaçã o era quando envolvia Simon.
— Simon você já teve uma namorada... digo uma namorada antes da Izzy? — pergunta
Raphael e tanto Simon como Isabelle arregala os olhos ao ouvir a pergunta.
— Raphael você... — Isabelle é interrompida por Simon.
— Sim, Simon já teve uma namorada antes de conhecer Izzy, só Rebecca gostava dela como
namorada de Simon. Era a Heidi, mas tudo se complicou e a Heidi deixou de ser namorada de
Simon.
— Ela foi uma idiota, uma babaca.
— Mas me conta, então vocês, no caso você já...
— Simon entendeu o que Raphael quis perguntar e a resposta é sim. — declara Simonrá pido
meio corado fazendo com que os dois o encarasse, Raphael tinha um sorriso malicioso no
rosto e Isabelle tinha uma expressã o meio surpresa. — Mais perguntas?
— Por hora não, estou satisfeito com essas. — declara Raphael levantando da cama com um
sorriso malicioso lançado para Isabelle que revira os olhos para o latino.
***
O quarto nã o estava totalmente escuro por conta do abajur ligado em cima da cô moda ao
lado da cama da morena, todos estavam dormindo exceto o recém casal de namorados.
Isabelle e Simon estavam deitados de lado na cama um de frente para o outro, os dois
estavam em silêncio apenas se encarnado.
— Agora que todos dormiram eu tenho algo a te contar, algo que eu quero te contar há
tempos Simon.
— Simon é todo ouvidos, Izzy.
— Simon, você lembra quando estávamos no hospital e encontramos a Beatriz e os amigos
dela?
— Claro que Simon se lembra, Simon lembrou do Jon. o Jon estudou na mesma escola que
Simon e não era muito legal com Simon.
—Naquele dia eu também lembrei que conhecia o Jon Cartwright.
— Desde quando Izzy conhecia o Jon?
— Eu não o conheço muito bem é só sei que eu anos atrás me envolvi em uma pequena
confusão com ele aonde ele estudava.
— Como foi isso Izzy? — pergunta Simon interessado em saber, Isabelle solta um sorriso
triste, pois Simon de fato nã o se lembrava.
— O meu irmão estudava lá e eu tive que acompanhar os meus pais até essa escola. Eu me
perdi e um garotinho fofo de óculos com gibi na mão estava me ajudando, então o Jon
apareceu e queria machucar a gente e eu meio que dei uma pequena lição nele. — Simon
estava com o cenho franzido enquanto Isabelle falava algo naquela história soava familiar. —
Depois nós encontramos meus pais, eu agradeci e me despedir do garotinho fofo de óculos
com selinho, foi com ele o meu primeiro beijinho.
— Simon não consegue se lembrar o porquê, mas o que Izzy conta parece ser familiar. —
Isabelle sorri ao ouvir aquilo.
— Eu sei o motivo disso Simon é porque o garotinho fofo de óculos com um gibi nas mãos é
você. — confidencia Isabelle a Simon que arregala os olhos.
— É Simon? Como isso aconteceu? Como Simon já conhecia Izzy antes? E pior como não
consegue se lembrar disso? Simon é b...
— Eu achei que já tínhamos superado isso. — declara Isabelle e Simon cora.
— É que Simon queria muito se lembrar.
— Eu te entendo, mas o que de fato importa agora e que nós temos o conhecimento que isso
aconteceu Simon. Você foi o primeiro garoto que eu beijei. — Isabelle confessa um pouco sem
graça. Não é incrível?
— Simon não pode garantir completamente, mas acredita que o primeiro beijo foi com Izzy
também.
— Então era por isso que eu sempre achei familiar e adoro tonto quando vejo você usando
óculos. — diz sorrindo para o namorado.
—Já que Izzy gosta tanto Simon vai lembrar de começar a usar mais óculos.
— Sabe que eu não poderia ter um namorado melhor que você Simon. — fala roubando um
selinho do namorado. — Simon é muito interessante o fato ter nos beijando anos atrás e
estarmos juntos agora.
— Talvez seja coisa do destino, Izzy. — declara Simon distraído encarando os olhos
castanho intenso de Isabelle.
— Você acredita em destino Simon?
— A mãe de Simon sempre contou histórias em relação a esses temas, pessoas que estão
destinadas a se conhecer, almas gêmeas, reencarnação.
— Então você acredita? Acha que tudo isso pode ser verdade?
— Verdade não são apenas fatos. Verdade também pode ser aquilo que se acreditam, Simon
acha que se alguém acredita que essas coisas são possíveis de acontecer então essas coisas são
reais.
— Sabe, eu nunca acreditei que essa coisa pudesse ser possível, todavia surgiram coisas que
me fizeram começar a ter as minhas dúvidas em relação a tudo isso, Magnus e Ragnor
conhecem alguém que entende muito sobre todo esse universo e eu irei me encontrar com ela.
— E qual foi o motivo para Izzy ter essa mudança de pensamento?
— Você, Simon.
14 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle estava sentada no banco do parque observando a calma e movimento que tinha no
local, via de longe crianças brincando, outras correndo com seus bichinhos de estimaçã o.
Ela possuía uma sorriso, parques lhe trazia boas recordaçõ es. Ela tinha lembrado dos
primeiros momentos com Simon, pois tinha sido em parques, e relembrando tudo o que
tinha acontecido desde esse momentos até o dia de hoje. Era uma grande evoluçã o, nã o só
para com ela, mas também ao rapaz a qual ela era completamente apaixonada.
— Acredito, que acertei ao ter escolhido esse local para nos encontrar, vejo que lhe enche de
boas lembranças. — declara uma bela mulher com um sorriso no rosto chamando a atenção
de Isabelle.
— Eu fico muito contente em ter aceitado o meu convite, é um enorme prazer em lhe conhecer
Dorothea Rollins. — diz Isabelle levantando e cumprimentando a mulher a sua frente.
— O prazer é todo meu Isabelle Lightwood. Sempre ouvir coisas muitos boas a seu respeito e
eu estou muito contente por estar lhe conhecendo. Peço que chame apenas por Dorothea ou
Dot caso preferir.
— Eu também ouvir belas coisas sobre você, peço também que me chame por Isabelle ou por
Izzy. E como descobriu que parques me trazem boas lembranças?
— Foi apenas um palpite, acredito que certeiro, certo?
— Exatamente.
— Bem, não nego que quando o Magnus me ligou dizendo que a melhor amiga dele estava
cheia de dúvidas e queria conversar comigo, isso me deixou bastante intrigada e
entusiasmada.
— Sim, aconteceram alguns fatores preponderantes que me fizeram querer conversar com
você. Para ser sincera, eu nunca acreditei em destino ou em qualquer outro fator que engloba
esse tipo de assunto.
— E eu sinto que você mudou de opinião, já que que me procurou, uma psicóloga espiritual.
— De certa forma sim, muita coisa aconteceu comigo nesses últimos meses, que me fizeram
mudar bastante.
— E eu presumo que parte dessa mudança tem haver com alguma pessoa em especial, eu
conheço quando alguém aparentar estar apaixonada.
— Exatamente, o nome dele é Simon e ele conseguiu fazer com que eu me tornasse uma
pessoa melhor. Ele é alguns fatores me fizeram questionar sobre o que eu acreditava. Dot é
possível você ser predestinada a uma pessoa?
— Isabelle existe várias histórias de caso em que a predestinação é possível, um desse
exemplos seria a Akai Ito que significa "Fio Vermelho", teve origem na China, durante o
Período Hokuso. Essa lenda diz que no momento do nascimento, os deuses amarram uma
corda vermelha invisível nos tornozelos dos homens e mulheres que estão predestinados a ser
"alma gêmea".O laço pode embaraçar, emaranhar, mas ele nunca quebra. Sequer a morte
rompe, apenas o alarga para se encontrarem em outra vida. No Japão, onde a lenda tornou-se
um mito popular, a linha que conecta as almas gêmeas passou a ser associada ao dedo
mindinho. Como a versão chinesa, a história fala sobre um fio invisível que é amarrado no
dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como
uma ligação espiritual que representa o amor eterno.
— É algo bonito, se não me engano alguém, acho que foi Magnus já tentou falar algo parecido
com isso, mas eu nunca liguei.
— Existe também histórias antigas que diziam que para Platão, em tempos remotos, éramos
um ser de quatro braços, quatro pernas, tudo o dobro do que somos fisicamente hoje. Por
desafiarmos a sabedoria dos deuses, eles nos castigaram e nos dividiram ao meio, para que
nós sentíssemos incompletos e vagássemos por vidas a procura da outra metade.
— É um pouco assustador pensar que isso possa ser verdade.

— Independentemente de como seja em todas as lendas e teorias que encontrarmos, vemos


sempre a representação de que somos uma metade de algo em busca se tornar um
complemento para nos tornamos inteiro, por isso muitas vezes apesar de todas as realizações,
sentimos um buraco em nossas vidas, como se algo nos faltasse a conexão espiritual
transcende a matéria, o corpo e o tempo, acumulando a vivência de cada uma das gerações
que passam pelo plano físico. Dessa forma, a conexão emocional é capaz de transcender o
tempo e a vivência física. Isso quer dizer que o amor de vidas passadas pode sim ser de dois
amantes, mas pode ser também entre uma mãe e um filho, entre irmãos ou mesmo de grandes
e inseparáveis amigos; assim devemos compreender adequadamente qual é a origem desse
sentimento.
— Então é possível que todas as pessoas tenham uma alma gêmea, mesmo que a relação seja
mais de um amor fraternal, não o amor tipo de casal?
—A probabilidade de qualquer indivíduo tenha a sua alma gêmea é altíssima, todavia nem
todas as pessoas encontram a sua alma gémea. Muitas vezes as almas têm de viver várias
encarnações e evoluir espiritualmente até que possam chegar a esse encontro. Quando
vivemos um relacionamento com uma alma em vidas repetidas desenvolvemos com ela uma
relação de companheiros. Encontrar a alma gêmea é como chegar em casa. É encontrar
alguém com quem nos sentimos inexplicavelmente seguros, bem, completos.
— Admito que é lindo e ao mesmo temo assustador pensar dessa maneira. — declara Isabelle
com um sorriso no rosto. — Você acredita que você tenha a sua alma gêmea?
— Conexão de almas é a coisa mais incrível que alguém pode ter, não há algo que o mais
acredite, suponho que isso vale para você, e sendo ainda mais ousada penso que você acha que
já encontrou a sua, certo? — pergunta Dorothea já sabendo que a resposta era positiva ao ver
o sorriso de Isabelle.
— Sim, existe alguém, o Simon. Eu estou completamente apaixonada que ele me fez acreditar
que essas coisas são possíveis, eu acho que o Simon é a minha alma gêmea.
— Quando encontramos a nossas almas gêmeas, sabemos. Não conseguimos explicar o
porquê, apenas sabemos que aquela pessoa faz parte de nós, que estamos intrinsecamente
ligado, e que a nossa vida nunca mais será a mesma depois de encontra-los. Caso não seja
muito invasivo da minha parte poderia me dizer como você acha que ele é a sua alma gêmea?
— O que eu sinto por ele Dorothea é completamente diferente de qualquer coisa que eu já
senti por outras pessoas. Sinto que estávamos destinados a nos conhecer, tivemos o nosso
primeiro contato ainda criança, o Simon foi o primeiro garoto que eu beijei, aconteceu que só
voltamos a nos encontrar de novo depois de anos, por acaso na academia que eu luto, eu nem
gosto de pensar, mas talvez isso nem acontecesse, ele sofreu um acidente horrível antes de me
conhecer. Além de tudo isso, tem algo que eu não foi capaz de contar sobre para ninguém,
desde de criança eu sempre tive um pesadelo, em que estar tendo uma tempestade no barco
com vários corpos pelo chão, mas o que chama a atenção e um homem completamente
coberto de sangue aparentemente morrendo nos braças de uma mulher desesperada, essa
historia bate muito com um fim trágico de uma história dos antepassados do meu pai que eu
soube pouco tempo atrás, e o pior é que essa história que envolve os meus antepassados e os
do meu namorado, ademais pode não ter nada a haver, porém a rosa vermelha é algo
importante e eu tenho uma tatuagem de uma rosa a qual eu fiz completamente bêbada, tem
outras coincidências que batem nessa história com a minha história com o Simon que vai
além dos sobrenomes, como gostos parecidos.
— A quanto tempo isso acontece? É todas as vezes é o mesmo pesadelo?
— Começou bem no início da minha adolescência e desde que eu me lembre sim, é sempre o
rapaz morrendo nos braços da mulher.
— Quando foi a última vez que você lembrar que teve esse pesadelo?
— E eu não consigo me lembrar quando foi a ultima vez, mas pelo que consigo recordar é
desde que eu comecei a me envolver de fato com Simon eu nunca mais tive... — declara
Isabelle só agora se dando conta daquela informação. — Através do sonho é possível que...
— Você quer saber se é possível que o seu namorado e você possam ser reencarnação das
almas desses antepassados, que por um motivo desconhecido não conseguiram viver esse
amor? — Isabelle não sabia nem como responder o questionamento de Dorothea, se permitiu
apenas assentir positivamente. — Isabelle, não tem como e eu nem poderia lhe dá uma
resposta se de fato vocês são as encarnações dessas pessoas, o que eu posso salientar é que
isso, sem sobra de dúvidas, é totalmente possível. Esses sonhos que você diz ter, podem ser
pequenas regressões espontânea, causada pelo subconsciente, em que a pessoa pode ver e
sentir, através de imagens, sensações, emoções, percepções, visões e impressões; podendo ser
memória da sua vida passada.
— Então esse pesadelo regado de morte e sofrimento pode ser um vislumbre de uma vida
minha e dele?
— É uma possiblidade, como diria Oscar Wilde, um escritor e poeta irlandês, o mistério do
amor é maior que o mistério da morte. Todos nós somos perseguimos por nossas histórias
passadas, não importa em que acredite, conduzimos o traço do tempo em nossas almas, e com
ela rabiscamos o nosso destino.
Capítulo 39 - Conquista
11 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Toda conquista começa com a decisão de tentar."

Aquele era um dia muito importante!


Apesar da grande movimentaçã o, o local transpassava uma certa calmaria. Isabelle estava
transbordando ansiedade. A ideia tinha partido de Jordan, Simon juntamente com o amigo
que iria se apresentar no Hunter's Moon.
Isabelle, a grande parte dos amigos e toda a família estavam divididos por algumas mesas,
já estava na expectativa para apresentaçã o que abriria as apresentaçõ es daquela noite. A
lutadora observava de longe o namorado com um sorriso no rosto enquanto ele arrumava
alguns equipamentos do som.
— Dios! Nunca que eu poderia imaginar que a Isabelle ficaria tão chicoteada por uma pessoa.
— Ela, de fato, está com os quatro pneus arriados por ele. — comenta Aline.
— Não tem como não concordar. — diz Magnus.
— Vocês poderiam, fazer o favor de falar sobre algo que não envolva o Simon e muito menos a
mim.
— Acho que alguém ainda não perdoou vocês pela surpresinha que recebeu ontem. — profere
Helen de forma divertida.
— A perigosa não pode negar que combinou muito bem com todo clima do momento de hoje.
— Você diz isso Raphael por que não foi você que teve que explicar para Jocelyn o que
aconteceu quando ela viu que o Simon não tinha voltado da mesma forma que tinha saindo
comigo. Eu sabia que me arrependeria por ter deixado o Simon com vocês.
— Mas a gente não fez nada que ele não quisesse.
10 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle estava com os amigos e o namorado em seu apartamento. Ela tinha voltado para lá
depois que a mã e tinha retornado a sua rotina normalmente. Era um dia atípico em que
todos passaram a tarde juntos filmes e comento besteiras, ademais Isabelle estava
aproveitando a oportunidade para tentar fazer com que Simon relaxe já que no outro dia
seria importante.
Em um determinado momento Isabelle houve a necessidade de alguns ingredientes para o
prato que Raphael iria preparar, entã o Isabelle, junto com Helen foram ao mercado,
voltando alguns minutos depois tendo uma grande surpresa.
—Temos algo para te contar, perigosa.
— Não me diga que vocês quebram alguma coisa. — diz Isabelle notando que Simon não
estava naquele ambiente. — Qual foi a merda da vez?
—Olha Izzy o que Raphael, Magnus e Aline fizeram. — fala Simon aparecendo no cô modo
dando risada, ele estava muito animado mostrando as mã os para Isabelle que abre a boca e
arregala os olhos, fazendo com ele os amigos gargalhassem.
— Eu não acredito no que meus olhos estão vendo. O que vocês fizeram com o meu
namorado? Vocês pintaram as unhas do Simon, isso não é possível.
— De preto, não ficou legal Izzy? — pergunta Simon animado, Isabelle nã o consegue dizer
nem sequer uma palavra.
— Eu achei charmoso. — declara Magnus enquanto pintava as suas de vermelha.
— Izzy não fique brava por termos mexido nos seus esmaltes. — Simon diz e Isabelle percebe
que tinha vá rios na mesa e que todos exceto Aline tinha ou estavam pintando as unhas.
— Achei maravilhoso. — declara Aline.
— Combinou muito com ele. — profere Raphael. — Em conversa, Simon nos confidenciou que
queria nossa opinião sobre o visual para a apresentação de amanhã, então nos três
resolvemos fazer melhor que isso, nós seremos responsáveis pelo visual da apresentação de
amanhã, as unhas pintadas já são parte do look. Ademais, o Simon é um homem descontruído,
nada de masculinidade frágil.
— Não é uma bela ideia Izzy? — pergunta Simon animado para uma Isabelle sem palavras.
11 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle nã o iria admitir para os melhores amigos, todavia eles tinham deixando Simon
impecá vel para aquela noite importante, uma calça skinny preta, uma camiseta cinza, bem a
cara de Simon já que continha uma referência de star wars, por cima uma jaqueta jeans e
um vans preto.
— Simon veio dizer que a apresentação começará em alguns minutos. — diz dando um
rá pido selinho em Izzy. — Izzy está belíssima. — sussurravendo um sorriso surgir nos
lá bios vermelho sangue da morena. Isabelle estava com uma maquiagem leve, usava um
vestido tubinho da mesma do batom que ficava acima do joelho e um scarpin preto.
— Eu posso dizer o mesmo sobre você. — declara baixinho bem próximo ao rosto do rapaz
encarando a boca dele. — Já que falta assim tão pouco tempo para a apresentação você
poderia me dizer como vai ser.
— A apresentação de hoje é algo confidencial ainda, é uma surpresa, Izzy irá ver junto com
todos os outros. — declara vendo Isabelle fazer uma carreta.
— Olha não é se gabando, mas nós fizemos o belo trabalho, Simon você está um gato. — diz
Raphael chamando a atenção do casal. — Não que você já não seja um gato todos os dias,
mas hoje está muito mais.
— Raphael pare de flertar com o meu namorado na minha frente.
— Então eu posso flertar com ele pelas suas costas? — pergunta fazendo os amigos gargalhar
e Isabelle o fuzilar com o olhar. — É só uma brincadeirinha para não perder o costume, já
tenho a pessoa com que eu prendendo flertar até fim dos meus dias.
— Raphael está romântico hoje, isso só pode ter uma única explicação. — Jace fala com um
sorriso malicioso no rosto.
— Só para constar eu sempre sou romântico, seu loiro falso.
— Simon vai ver a madrinha e depois seguir para onde Jordan está para se apresentar, certo?
— Certo querido, não preciso nem desejar sorte, pois já sei que você vai se sair muito bem, é
assim com tudo que faz. — fala Isabelle com um sorriso no rosto posteriormente sela os
lá bios ao do rapaz, dando um demorado selinho no namorado.
— Isabelle é muito cadelinha apaixonada, muito chicoteada. — diz enquanto observava a
amiga com um sorriso bobo olhar o namorado se afastar
— Raphael Santiago vai pra merda! —profere rindo e mostrando o dedo do meio para o
amigo.
***
— Esse momento é de extrema importância, cheguei até a pensar que nunca mais
aconteceria, porém está hoje aqui, eu e o meu melhor amigo a qual é extremamente talentoso
para agracia-los com um pouco do nosso som e assim dá início as apresentações dessa noite.
A mú sica que eles optaram por tocar tinha sido uma que Simon já estava ensaiando a bom
tempo, sendo do Ed Sheeran, Photograph.
Simon tinha aperfeiçoado ainda na apresentaçã o com o violã o, todavia ele surpreendeu
ainda mais quem já tinha ouvido tocar antes já que em um pequeno trecho ele tinha
cantando junto com Jordan para imenso orgulho, principalmente de Jocelyn, Clary e
Isabelle. A galera tinha ido ao deliro. No final da apresentaçã o vá rias pessoas queriam falar
com Simon e Jordan, dá os parabéns pela apresentaçã o, a família e os amigos agora estavam
juntos esperando-os se aproximar.
— Que apresentação maravilhosa dos meus dois garotos. — declara Jocelyn ainda muito
emocionada.
— Díos! O Simon ele canta, toca e tem tantas habilidades. A Isabelle tirou a sorte grande.
— Nisso eu não posso jamais discordar de você.
— Mas que merda a Heidi está fazendo aqui e pior por que ela tá abraçando o Simon? — fala
Clary com um tom raivoso, fazendo com que Isabelle direcionasse o olhar para uma cena
indesejá vel.
Uma loira, agora Isabelle sabia quem era a Heidi, abraçava o seu namorado que parecia nã o
conseguir ter nenhuma reaçã o.
Os mú sculos de Isabelle se enrijeceram perante aquela demonstraçã o de carinho. O coraçã o
acelerou, e nã o era de uma forma boa, contra o peito da morena, sentia um desconforto
irritante percorrer a espinha, cerrando os punhos.
Ver aquela cena despertou uma sensaçã o em Isabelle que ela dificilmente sentia e que
pouco sabia como agir assim diante dos seus olhos, mas que definitivamente já conhecia:
ciú mes. Uma mistura de possessividade e insegurança começara a fervilhar em seu interior,
um peso se formava em seu estô mago.
— Se vocês me deem licença, eu já volto. — diz sem tirar os olhos de Simon, caminhando em
direçã o a ele antes mesmo que Clary ou qualquer outra pessoa pudesse responder.
—Mesmo eu querendo muito, a Isabelle que é a pessoa certa para eu acabar com qualquer
pretensão que aquela loira aguada tenha.
— Acho que isso não vai terminar bem. — diz Aline.
— Tudo vai depender da loirinha.
— Tem razão Jace, contudo eu espero muito que a loirinha tenha um anjo da guarda forte,
porque ela vai precisar muito dele agora.
***
— Simon, eu vim parabeniza-lo pela apresentação, você muito foi bem no palco. — fala uma
voz que não ouvia a bastante tempo surpreendendo Simon.
— Heidi. — Simon quase nã o tinha consigo falar.
— Quanto tempo, Simon. — fala lançando um sorriso ao rapaz e o abraçando. O rapaz nã o
tinha conseguido ter qualquer tipo de reaçã o. — Vejo que está bem e que algumas coisas
mudaram. — diz ainda com o sorriso enquanto reparava no rapaz sem nem disfarçar.
— Oh, as unhas pintadas, foram uns amigos novos. Simon precisa ir agora. — Simon estava
começando a se sentir sufocado com aquela situaçã o, nã o queria que a parte do passado
que ele com muita dificuldade tinha superado voltassem à tona.
— Espere! — diz pegando em umas das mãos do rapaz. — Como disse você está ótimo nem
parece que... enfim, eu sei que tomei algumas decisões erradas em relação a nós dois, mas eu
gostaria de conversar com você, então o que você acha de um momento posterior a esse nós
conversássemos? — Heidi diz com expectativa.
— Não existe mais a menor possibilidade de acontecer, Heidi. — diz enquanto desvencilhava
a mão da loira.
— Por que não Simon? Você está bem. Eu só peço uma chance de esclarecer tudo.
— Eu tenho absoluta certeza que ele não quer papo com alguém tão baixa e deprimente como
você. — declara Isabelle aparecendo atrá s de Simon com uma voz sem um resquício
qualquer de emoçã o, era possível sentir a frieza que emanava nas suas palavras.
— E quem é você para responder pelo Simon garota? Só pode ser uma das amiguinhas do
Jordan ou da Clary, afinal de contas aonde está aquela ruiva que ainda não veio encher o seu
saco? Sei que é por causa dela que você não quer conversar comigo, Simon você tem que...
— A Isabelle é namorada de Simon. — diz com sorriso no rosto entrelaçando uma das mã os
com Isabelle.
— E a menos que você queira sair daqui com algumas partes do corpo faltando eu sugiro que
se afaste e que não nos perturbe. — Isabelle fala no mesmo tom de voz dito anteriormente.
— Não é possível. — declara surpresa. —Espere! Eu já ouvir falar de você, sei quem são seus
pais, você é lutadora.
— Exatamente, então deve saber que eu não estou blefando, ainda mais quando eu também
sei quem você, e pior, sei de tudo que você foi capaz de fazer.
— Desculpe-me, você acha que sabe de tudo em relação ao que aconteceu, mas você não sabe.
Eu conheço o Simon muito mais do que você e eu tenho certeza que as coisas não vão
terminar desse jeito. Até mais, querido Simon. — diz piscando para o rapaz com um sorriso no
rosto e em seguida sumindo no meio da galera.
— Que garota abusada que você namorou Simon.
— Simon só quer esquecer esse momento com a Hiedi. — fala Simon tenso encarando a
namorada que ainda tinha um semblante sério no rosto. — Izzy tá brava com Simon?
— Não é isso, Simon. — diz sorrindo fraco em seguida rouba um selinho dele.
— O que Izzy achou da apresentação?
— Vocês foram incríveis. Você foi e é incrível tocando e cantando. Eu estou demasiadamente
orgulhosa do meu namorado. — diz entre lançando os braços ao redor do pescoço de Simon.
— Simon fica contente por Izzy ter gostado.
— Não apenas gostei, mas eu amei a sua apresentação, Simon. — fala isso depositando beijos
pelo rosto do namorado. — Agora vamos até os outros, eles estão doidos para falar com você.
— Simon quer muito saber o que a madrinha e Clary acharam da apresentação.
Os dois entã o seguiram para aonde grande parte dos amigos conhecidos estavam, todos
elogiaram muito Simon, Clary tinha o enchido de tantos elogios. Os ú nicos que ainda nã o
estavam presentes era, Luke e Jocelyn.
— Já sabemos quem vai animar as festas dos nossos encontros. —diz Aline.
— O Simon vai botar pra quebrar cara. E não pode deixar de levar os melhores amigos para
essas nossas festas, principalmente a ruiva. — diz Jace animado e Clary revira os olhos.
— Tava demorando.
— Querido! Que apresentação incrível, você e o Jordan foram muito bem, estou muito
orgulhosa dos dois. — declara Jocelyn animada abraçando o sobrinho.
— Foi muito bem meu garoto! — elogia Luke que estava um pouco mais afastados com
Maia, Jordan e uma outra pessoa que aparentemente era desconhecida por alguns.
— Simon, nós encontramos uma pessoa que adorou a apresentação de vocês e está super
animada para te ver novamente.
— Si, é um imenso prazer em te rever. — diz uma bela mulher com um enorme sorriso no
rosto nem esperando ter qualquer reaçã o e o abraçando.
— Quem é essa bonitinha? — pergunta Raphael a uma Isabelle sem fala que só observava a
cena bem diante dos seus olhos.
— Aquela é a Maureen, ela sempre estudou na mesma escola que a gente, sempre foi muito fã
da antiga banda do Simon, a uns dois anos ela teve que se mudar com os pais para França e se
tornou uma modelo por lá. — sussurra Clary para Isabelle e Raphael que estavam mais
próximos.
— Maureen? — pergunta Simon surpreso.
— Eu sinto muito por tudo que aconteceu, soube de algumas coisas e queira ter conseguido
estar presente, mas eu estou muito feliz de estar aqui e hoje e poder vê-lo tocar, foi tão
nostálgico me fez lembrar de uma parte da minha vida tão boa.
— Jordan sempre falava que ela era muito fissurada por ele e pelo Simon. — confidencia
George.— Na época da escola os dois sempre recebia cartas anônimas com declarações de
amor, eu sempre suspeitei que era a Maurren, as letras eram muito parecidas com a dela.
— George você não está ajudando. — Clary fala ao ver a expressã o que estava presente no
rosto de Isabelle.
— Isso tá ficando cada vez melhor. — declara Raphael com um sorriso no rosto observando
as expressõ es de Isabelle.
— Clary e George é tão bom ver vocês também. — diz Maureen com um sorriso mais contido e
um aceno para os dois. — Olá para aqueles que não conheço, sou Maureen Brown.
Todos cumprimentaram de forma amistosa Maureen, exceto Isabelle que preferiu ficar em
silêncio apenas observando toda a situaçã o. Isabelle notou, que Maureen estava claramente
interessada no seu namorado, e isso a incomodava. Simon nã o percebia aquilo, para o rapaz
nã o fazia a menor diferença, nã o tinha importâ ncia. Era evidente que nã o ligava para
qualquer outra pessoa amorosamente que nã o fosse Isabelle.
A conversa fluía amistosamente, Luke e Jocelyn já tinha se despedido, tinham ido para a
casa, uns amigos de Isabelle tinha ido dançar.
— Ver vocês todos juntos, o squad todo reunido, Clary, George, Jordan e Si, me traz tantas
lembranças da escola. Eu vou querer saber de tudo que aconteceu nesse tempo que eu dei uma
sumida, sei que vocês vão me ajudar com isso, você vai ajudar né, Si? — pergunta Maureen
encarando Simon que encara Isabelle.
— Era só que me faltava ter que aguentar a ex abusada e agora uma modelo dando em cima
do meu namorado, inferno. — sussurra Isabelle revirando os olhos, Maureen aparentava ser
muito irritante. — Eu acredito que ele pode te ajudar em relação a isso, eu também estou
disponível para isso, se quiser. — diz enquanto seguia para o lado do namorado.
— Perdão quem é você mesmo? Não me lembro de ter visto você se apresentando.
— Desculpe-me pelos maus modos eu sou, Isabelle, namorada do Simon.
— Namorada é claro, é impossível que alguém tão perfeito como Simon fique sozinho. — o
sorriso de Maureen tinha fraquejado com por um segundo, Isabelle percebeu aquilo.
— Simon não é perfeito, no máximo e com muito esforço Simon é legal.
— Não concordo com isso, você não é apenas legal é muito mais que isso e eu posso provar o
que digo. — Maureen fala encarando Simon com um sorriso no rosto. — Bem, eu preciso
voltar para a minha mesa, foi um prazer rever os rostos conhecidos, e conhecer os novos. —
fala enquanto se despedia cumprimentando todos.
Isabelle nã o deixou de notar que Maureen demorou muito mais tempo do que deveria
abraçando Simon, ainda mais quando o beijou no rosto. Fazendo com que o ciú mes de
Isabelle crescesse. Aquela noite nã o estava sendo fá cil.
— Eu preciso de uma água, vem comigo Magnus. — fala Isabelle de supetã o puxando o
amigo sem falar nada, assim que Maureen tinha deixado o local.
— Izzy tá estranha, Simon fez algo?
— Você não fez nada, Simon.
— Mas acho que você deveria conversar com ela, entender através dela o que está
acontecendo. — aconselha Clary.
— Simon vai fazer isso.
Simon esperou pacientemente alguns minutos até que a namorada voltasse com a á gua e
com Magnus, para entã o chama-la para ir para o local mais reservado aonde o barulho de
mú sica nã o os atrapalhassem tanto.
— Sobre o que quer conversar? — pergunta Isabelle suspirando. A morena sabia muito bem
que a culpa do que estava sentido nã o era de Simon, como também sabia que nã o poderia
descontar aquela angustia que sentia nele.
— Simon quer que Izzy diga o que está sentido. Izzy tá brava com Simon?
— Eu não estou brava com você Simon. É só que... — suspirar mordendo o lábio inferior,
Isabelle não sabia como iria explicar para o rapaz. — Simon você é capaz de causar várias
sensações em mim, é muitas vezes eu não consigo controlar essas sensações, na maiorias das
vezes são sensações boas, mas dessa vez foi diferente, eu não me senti muito bem quando vi a
sua ex namorada abusada e a essa tal de Maureen sendo tão carinhosa com você, foi isso que
aconteceu. Eu não me senti nada bem, eu senti ciúmes de você Simon, e isso é tão insano e
confuso para mim já que eu nunca tinha sentido ciúmes de outra pessoa que não seja você.
— Izzy, não precisa sentir ciúmes. — Isabelle encarava Simon que tinha se aproximado um
pouco mais dela lhe dando um selinho rá pido, uma das mã os fazia carinho no cabelo da
morena, enquanto a outro deslizava suavemente pela bochecha dela. — Não existe outra
pessoa no mundo que Simon quer, Iz. — a expressã o de Isabelle suavizou, ela tinha achado
adorá vel a forma que ele tinha a chamado.
— Não é culpa sua, é só que eu tenho muito medo de te perder.— Isabelle já estava entregue
a Simon a muito tempo. Nada mais justo, do que conversar com ele e expor o que sentia por
mais que fosse muito difícil para ela falar de sentimentos.
— Nunca que Izzy vai perder Simon.
— Você é um ser tão incrível que consegue conquistar qualquer pessoa sem a até mesmo
perceber. Não sei como você não se envolveu com ninguém depois da Heide e antes de mim.
— Simon estava esperando Izzy.
— Você é incrível Simon Lewis. Sabe, agora que resolvemos essa questão existe outra para ser
resolvida.
— Do que Izzy está falando? — Simon pergunta confuso e Isabelle o encara com um sorriso
no rosto.
— Digo que eu quero mostrar a sua ex abusada, a essa Maurren, e a quem quiser ver a quem
de fato você pertence. — Isabelle diz rindo aproximando o seu rosto ao de Simon, roçando a
ponta do nariz pelo rosto do namorado até estar bem pró ximo da boca dele. — Eu tenho
que marcar o meu território. — sussurra dando uma risadinha, típica de quem sabia
exatamente o que queria causar em alguém, em seguida morde levemente o lá bio inferior
de Simon.
— Isabelle...
— Agora não é mais hora de me interromper, Simon. — diz enquanto empurrava o
namorado até a parede mais pró xima, colando seu corpo ao dele.
Simon nã o conseguiu nem pensar em ter forças para tentar protestar, haja vista os lá bios
de Isabelle foram tomados de forma sú bita e veemente. Nã o ouve tempo de raciocinar, as
mã os do rapaz foram de encontro a cintura da morena que o pressionava contra a parede
do local.
Isabelle tinha as mã os em volta do pescoço do rapaz crava as suas unhas em sua pele,
distribuía beijos e leves mordidas pelo rosto e em seguida descia pelo pescoço.
De fato Isabelle estava certa quando disse que queria mostrar para quem quisesse ver a
quem Simon a pertencia, todavia ela nã o poderia imaginar que uma dessas pessoas que os
observava com um copo de whisky em mã os e um sorriso indecifrá vel do rosto era seu ex
namorado, o Meliron.
***
—Você têm olhos lindos. — diz Jace surpreendendo Clary que estava observando tudo o que
acontecia em sua volta.
— Sério? É só isso? Essa a sua melhor cantada, Jace? — pergunta rindo sem humor. —
Cheguei a pensar que você talvez fosse melhor que isso, já que você sempre era muito falado.
— Vocês falavam de mim? Sobre o que falavam? — Jace pergunta com um sorriso convencido
no rosto. — Aposto que só coisas boas.
— Não me inclua nessas conversas sobre você, porém eu infelizmente tinha que escutar. Sabe,
falavam que o que você tem de beleza é muito proporcional ao que tem de ser um galinha
safado, que costuma troca de mulher da mesma forma que troca roupa.
— Você concorda com o que elas dizem? Acha que sou bonito? — pergunta Jace se
aproximando mais de Clary que dava passos para trás até que não conseguir mais por ter
colada na parede. — Sabe, estão completamente certos do que disseram sobre mim, porém,
por mais que seja uma insanidade o que eu vou dizer agora e que com certeza me
arrependerei amargamente, mas cheguei à conclusão que deixaria de ser tudo isso, exceto
pela parte da beleza, é claro, já que isso é impossível, por uma pessoa. — sussurra olhando
para os lábios de Clary, que não conseguia ter tenho reação, a não ser sentir o coração bater
mais rápido a cada segundo.
— Jonathan Herondale, você não ouse...
— Eu sei que você me deseja, Clary. — ele diz baixinho, suas mã os agora se encontravam
subindo pelas costas de Clary. — E isso está matando-a. — diz mordendo o lá bio inferior da
ruiva, antes de beija-la intensamente.
Capítulo 40 - Intensidade
22 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"O amor não precisa ser necessariamente apenas calmo e compassivo, ele também deve ser
feroz, ardente e intenso."
— Você nã o trouxe nenhuma roupa velha como eu disse Simon?— pergunta Isabelle ao
rapaz que tinha acabado de chegar que nega com cabeça. — Você pode acabar sujando essa.
— a morena estava com o um blusã o enorme que possuía alguns furinhos e um short
branco que nã o era quase visível por conta da blusa. Os dois iriam pintar alguns cô modos
do apartamento juntos.
— Simon passou parte da vida pintando, garante que não vai se sujar quase nada. — Isabelle
iria brincar falando que namorado nada humilde ela tinha, quando Simon foi mais rá pido
que ela e a surpreendeu. — Mas já que Izzy insisti tanto... — fala Simon tirando a camisa e
jogando em cima do ombro. — Satisfeita Izzy?
— Você não sabe o quanto. —Isabelle pensou em dizer, mas até mesmo para a garantir o
seu autocontrole apenas revirou os olhos e sorriu.
Simon possuía apenas as mã os sujas de tintas,estava prestando atençã o na parede que
estava pintando, com os lá bios entre abertos e a ponta da língua presa entre os dentes,
tinha passado a mã o na testa para espantar um pouco do suor na testa e negar com um
sorriso no rosto ao perceber que a mã o estava suja de tinta. Sem nem perceber quando,
Isabelle tinha parado de pintar para ficar observando o rapaz.
— Como é possível alguém ficar tão bonito apenas por pintar uma parede. — comenta
Isabelle chamando a atençã o de Simon ao se aproximar, o rapaz que sorri em direçã o a
Isabelle e lhe retribui um elogio com um selinho.
— Simon poderia dizer a mesma coisa, já que teve um bom tempo para observar Izzy
pintando o mesmo rodapé da parede há mais de uma hora. — Isabelle gargalha fazendo
Simon sorrir novamente para morena.
— Acho que alguém começou a andar em demasiado com Raphael e o Magnus. — declara
Isabelle e Simon nega com a cabeça com o sorriso no rosto. — E tem mais, eu sou
perfeccionista preciso de tempo para deixar tudo como eu realmente quero, além de que o
pintor aqui é você Simon Lewis. — fala Isabelle encarando o namorado antes de descer o
olhar para o abdômen dele e passar o pincel com tinta branca no local.
— Simon não acredita que Izzy fez isso. — diz Simon fechando os olhos e negando com a
cabeça com um sorriso no rosto e a morena explode em uma gargalhada.
— Para combinar com a tinta vermelha que tem na sua testa querido, inclusive posso dizer
que gosto da visão que tenho.
— Simon também gosta da visão que tem. — declara o rapaz enquanto passava o pincel sujo
de tinta vermelha pela bochecha descendo pela blusa da morena que já estava um pouco
melada.
— Simon Lewis, você não conhece a namorada que tem. — diz Isabelle correndo até a lata de
tinta vermelha sujando as mã os e voltando para passar pelo rosto e um dos braços de
Simon.
— Izzy não conhece o namorado que tem. — fazendo o mesmo com a tinta branca e
passando pela blusa e pelos braços de Isabelle.
Os dois começaram uma guerra, um sujando o outro, o som de gargalhadas se espalhava
por todo o cô modo, Isabelle estava preste a passar tinta pelo cabelo de Simon quando
acabou escorregando, estava preste a cair quando Simon conseguiu ser mais rá pido e a
segurar pela cintura antes que caísse.
— Quase Izzy cai.
— Você é meu herói.
Os dois nã o evitavam nã o se encarar, estavam bem pró ximos, um sentia a respiraçã o
quente e descompassada do outro. Havia uma tensã o densa que os sufocava até o momento
que Isabelle sela os lá bios no do rapaz em um beijo que rapidamente se tornou feroz.
Isabelle tinha as mã os ao redor do pescoço de Simon, e as do rapaz estavam na cintura da
morena, Simon tinha prendido a namorada contra a parede, em uma parede que ainda nã o
havia sido pintada.
Simon puxou a namorada um pouco mais para si colando o corpo de Isabelle ainda mais e
aprofundando o beijo. Simon nem tinha conseguido racionar direito o que tinha acontecido
quando Isabelle tinha invertido as posiçõ es, agora era ele que estava contra a parede. A
morena deixou que uma das mã os fosse para a parede bem ao lado da cabeça de Simon,
enquanto o seu rosto avançou roçando nos lá bios contra a boca do rapaz, sem beija-lo,
Isabelle estava o provocando, a boca entreaberta fazia com que o rapaz pudesse sentir o
há lito e a respiraçã o descompassada.
Isabelle sorriu maliciosamente, antes de sanar um pequeno espaço que faltava entre eles e
entã o avançou contra a boca do rapaz, para um beijo ardente, carregado de desejo. A
morena se afastou rapidamente apenas para tirar a pró pria a blusa e voltou a beijá -lo,
distribuía beijos pelo rosto rapaz que apertava levemente a pele quente da cintura da
namorada fazendo-a se arrepiar com o toque.
— Iz. — sussurra Simon com certa dificuldade chamando a atençã o de Isabelle que
distribui beijos pelo rosto até chegar na orelha do rapaz e mordê-la levemente.
— O que foi Simon? — pergunta Isabelle ofegante distraída enquanto distribuía beijos pelo
rosto do rapaz, só entã o se deu conta do que estava que estava fazendo, entã o parou meia
ofegante e voltou a encarar o rapaz. Fizemos uma bela bagunça aqui, certo? — fala Isabelle
soltando uma risada nervosa, ela tinha se dado conta do que quase poderia ter acontecido,
ela entã o olha em volta e depois volta a olhar o namorado que estava totalmente sujo de
tinta. — Eu não vejo condições nenhuma de continuar a pintar nesse estado, o que acha de um
banho?
— Simon acha boa ideia, mas antes precisamos limpar aqui. — fala Simon baixo, o seu tom
de voz era meio nervoso e rouco.
— Depois nos preocupamos com isso, primeiro o banho. — Isabelle estava tensa, intercalava
o olhar entre os olhos e a boca do rapaz enquanto uma das mã os fazia círculos imaginá rios
no ombro desnudo do rapaz. — Simon algum problema em tomarmos... tomarmos banho
juntos?
Simon engoliu a seco, ficou sem saber o que falar, estava sem reaçã o naquele momento nã o
só pela pergunta, mas por ter Isabelle tã o perto do rapaz apenas com um sutiã preto de
renda. Era a primeira que aquela situaçã o acontecia.
— Problema... problema nenhuma, Izzy.
Isabelle nã o falou nada apenas lançou um sorriso a Simon pegando na mã o do rapaz e
seguindo para o seu quarto, até o banheiro do local. Só dentro do banheiro a lutadora
soltou a mã o do rapaz para assim começar a encher a enorme banheira.
O silêncio nã o predominava totalmente o local apenas por conta do barulho da banheira
enchendo. Simon tentava evitar, todavia era difícil nã o olhar para a mulher que parecia
distraída com a mã o na á gua sentada na borda da banheira, Isabelle era de tirar o fô lego em
todos os sentidos possíveis.
— Sinto que está tensa igual a Simon. — declara Simon chamando a atençã o de Isabelle para
si que sorri para o rapaz.
— Sim. — fala Isabelle, a morena nã o compreendia o motivo de estar naquele jeito, jamais
tinha ficado tã o nervosa e sem jeito, ela nem sequer sabia se aconteceria algo a mais com
rapaz, mas mesmo assim se sentia muito nervosa. — Você me faz ser assim Simon, me faz ter
certos tipos de se sensações e sentimentos que eu nunca tive antes e só ocorre quando estou do
seu lado. Contudo, será apenas um banho.
—Sim, apenas um banho.
— Acho que já está quente o suficiente para entramos. — Isabelle tentava agir o mais natural
possível, enquanto começava a tirar o short.
Simon quase tinha parado de respirar enquanto a observava a namorada tirar o short, o
rapaz nã o conseguia pensar outra coisa que nã o fosse o quã o bem a namorada ficava
apenas de peças intimas, as peças pretas combinavam com o tom de pele da namorada, era
fascinante.
— O bonitão vai ficar apenas me encarando aí ou vai começar a tirar a calça? — pergunta
Isabelle em tom risonho tentando quebrar um pouco o clima, vendo Simon assentir
enquanto tirava a calça de forma atrapalhada.
Isabelle se permitiu observar o rapaz enquanto ele tirava a calça, ela nã o podia negar que
concordava com tudo que Raphael sempre falava em relaçã o ao físico do rapaz. Assim que
ele terminou de tirar a calça ela se aproximou do rapaz e com a mã o o puxou para mais
perto da banheira, os dois se encaravam com sorriso no rosto.
— Poderia soltar para mim? — pergunta Isabelle virando de costas para Simon.
O rapaz suspirou profundamente, se aproximando um pouco mais da namorada,
aproveitando a oportunidade para fazer um carinho, passando as mã os pelas costas da
namorada antes de abrir o fecho do sutiã . Aproveitou também a proximidade para espantar
parte da timidez e insegurança que sentia no momento para ousar depositar um beijo no
pescoço de Isabelle fazendo-a se arrepiar, em seguida solta o cabelo na namorada que
estava preso. Posteriormente, usando o resto de coragem que ainda tinha para tirar as
ú ltimas peças que faltava, logo apó s Isabelle virou para Simon.
As respiraçõ es estavam pesadas e ofegantes. Ambos nã o sabiam o que dizer, estavam
completamente da forma que vieram ao mundo, completamente nus. Simon estava mais
uma vez sem reaçã o, aquela nã o seria a primeira vez, e nem a ú ltima naquele dia, ele teve
mais certeza do que disse dias atrá s que Isabelle nã o era apenas uma obra de artes ela era
como uma exposiçã o das mais belas.
— Vamos entrar antes que esfrie. — fala Isabelle pegando na mã o de Simon e entrando na
banheira.
Dentro da banheira, sentaram bem pró ximos, um de frente para o outro. Mesmo receoso
Simon leva a mã o até o rosto de Isabelle e colocar uma mexa de cabelo atrá s da orelha a
morena fecha os olhos com o ato.
— Simon nunca tinha tomado banho de banheira.
— Acredito então que essa será a primeira de muitas.
— Juntos, Iz.
— Juntos, Simon. — fala Isabelle enquanto passava a mã o pelo rosto e cabelo de Simon para
tirar a tinta que estava no rosto do rapaz. Ele fazia a mesma coisa com a namorada passava
a mã o pelo rosto, cabelo e braços para livrar da tinta.
— A pele de Izzy, é tão macia, parece que Simon está tocando nas nuvens. — falava Simon
distraído enquanto passava a mã o na pele de Isabelle tirando o resto de tinta que ainda
havia.
— Vai ver é porque estar com você e a mesmo de estar nas nuvens Simon. — fala Isabelle
arrancando um sorriso de Simon.
Isabelle nunca achou que chegaria ao ponto de ser uma româ ntica apaixonada que
distribuía declaraçõ es, mas ela percebia que tinha se tornado, e nã o via nada de ruim
naquilo.
Simon puxou Isabelle um pouco mais para perto e a beijou, um beijo calmo extremamente
afetuoso e cheio de significado, talvez através naquele beijo Isabelle e Simon traspassasse
todo o sentimento e a intensidade que o coraçã o tentasse gritar ao dizer, mesmo que as
palavras nunca ainda tivessem sido proferidas. Os dois pararam de se beijar e ficaram
segundos com as testas encostadas, com as bocas perto recuperando o fô lego.
— Simon acredita que nunca vai conseguir deixar de dizer o quão linda Izzy é, e quando
Simon diz isso não quer dizer apenas linda por fora, Izzy é linda tanto por fora como por
dentro. — declara o rapaz com um sorriso no rosto para a namorada.
— Às vezes as pessoas são lindas, não pela aparência, pelo que falam ou pelas atitudes, mas
apenas por ser quem são e você é uma dessas pessoas Simon Lewis.
***
Os dois saíram juntos para o quarto já de roupõ es, Isabelle logo tratou de começar a secar o
cabelo que estava molhado e Simon seguiu até pró ximo a porta da varanda, o céu estava
completamente escuro, a chuva já caía, porém ainda era fraca.
— O que você tanto observa Simon? — pergunta Isabelle chamando a atençã o do rapaz que
nã o deixava de encarar a chuva. A morena já estava com o cabelo praticamente seco.
— Chuva sempre foi algo que a mãe e a irmã de Simon gostavam de ficar observado.
— Você acha que elas iriam gostar de mim? — pergunta Isabelle de supetã o fazendo Simon
parar de encarar a varanda para encará -la.
— A Becky certeza iria gosta muito do visual de Izzy, iria encher Izzy sempre de elogios e a
mãe iria gostar da personalidade forte de Izzy, do modo gentil, inteligente, educada. Com
certeza iriam gostar muito, assim como Simon gosta. — fala Simon não deixando de encarar
Isabelle que tinha um sorriso no rosto.
— Você acha que elas me aprovariam mesmo como a sua namorada?
— Izzy, a mamãe e Becky sempre iriam aprovar alguém que fosse boa para Simon e que
trouxesse felicidade. Izzy é uma das razões pelas quais Simon é muito mais feliz, com toda
certeza aprovariam. Além do mais, Izzy é perfeita, não existiria a mínima chance de uma
coisa como essa acontecer. — declara o rapaz com um sorriso no rosto, Isabelle não
conseguia resistir a quão maravilhoso Simon era, então tratou logo de se aproximar ainda
mais do rapaz para rouba-lo um beijo.
O rapaz sorriu para morena assim que o beijo tinha se encerrado, ela nã o ousou se
distanciar dele, os rostos estavam a centímetros de distâ ncia, as respiraçõ es se chocavam,
se transformando em apenas uma.
Entã o Simon a beijou de uma forma suave e lenta, explorando a texturas, o sabor que
aquele beijo tinha, porém a delicadeza do momento era o completo oposto da intensidade
que ambos estavam sentido.
O fervor começava a consumir o corpo dos dois, Isabelle tomando a iniciativa começou aos
poucos empurrar Simon em direçã o a cama até o momento que o fez sentar na cama, ela
logo sentou no colo dele voltando ao beijo com ainda mais intensidade.
—Eu preciso tanto de você. — sussurra Isabelle assim que se afastou milimetricamente do
rapaz encarando os lá bios inchado e notando claramente a respiraçã o desregulada dos
dois. Sem deixar nem permitir que Simon pensasse voltou a beija-lo.
Ambos começaram a perder controle e nã o queria ter, apenas naquele o ú nico pensamento
que tinha em mente era que um queria pertencer um ao outro. Isabelle foi a primeira a
tentar desfazer o nó do roupã o do namorado enquanto distribuía beijo pelo rosto do rapaz.
— Sabe que nós poderíamos apenas nos beijar até o sono se fazer presente e eu dormiria nos
seus braços, caso fosse o que desejasse. Com certeza eu seria a mulher mais feliz do mundo
dessa forma também. — Isabellesussurra encarando o rapaz assim que tinha terminado de
desatar o nó no roupão dele e o ter feito se livrar parcialmente, ela percebia o quão nervoso
ele estava.
— Existem coisas que nossas almas desejam, e a de Simon deseja Isabelle. — o rapaz diz sem
deixar de encarar a belíssima mulher que estava sentada em seu colo com o rosto
milimetricamente separado que agora possuía um enorme sorriso no rosto.
—Então faça amor comigo. — pede baixinho colando os lá bios aos de Simon, em um beijo
calmo, as mã os do rapaz que estavam uma no pescoço e outra que fazia um carinho na
bochecha da morena descendo até a cintura apertando-a levemente enquanto puxava mais
para si.
— Isso é o que mais desejo nessa vida, Isabelle Lightwood.
— Eu quero que você me faça a sua mulher. — declara sussurrando com um sorriso no rosto
assim que o rapaz tinha encerrado o beijo. Ela tinha mordido levemente o lá bio inferior
dele. — Faça-me sua. — diz enquanto levava as mã os do rapaz até o nó do seu roupã o
esperando que ele começasse a desatar e foi nesse momento que Simon começou a fazer
aquilo que Isabelle tinha pedido, sem deixar de a encarar. Com o nó do roupã o desfeito
Simon levou umas das mã os em direçã o a rosto de Isabelle o acariciando, a morena tinha
fechado os olhos para aproveitar melhor o toque.
Os toques eram como uma faísca de fogo, o combustível que incendiaria todas as suas
frustraçõ es anteriores acabavam se derretendo, reduzindo-as a cinza que logo seriam
levados pelos ventos da noite, era de chama que aquecia, que incendiavam o desejo que lhe
sucumbiam.
— Eis linda Isabelle. — declara o rapaz assim que começa a deslizar levemente com as
pontas dos dedos no roupã o sobre os ombros da morena até livra-la completamente do
pró prio, deixando-a completamente exposta aos olhos do rapaz.
O desejo já os consumia.
Simon poderia viver aquilo eternamente e jamais encontraria palavras para definir o quã o
bela Isabelle era, ainda podendo a ver da forma como estava assim tã o de perto, os olhos
estavam completamente escuros consumidos pelo desejo, os cabelos negros caiam como
cascatas pelos ombros, os seios expostos, a respiraçã o dela estava pesada e nos lá bios havia
um maravilhoso sorriso. Simon sentia como se estivesse caindo de um precipício sem fim,
mesmo que naquele momento estivesse em um apartamento, dentro de um quarto, em uma
cama.
Ambos se sentiam ao ponto de enlouquecer.
Simon logo tratou de deitar com o maior cuidado do mundo Isabelle na cama, a morena
logo tinha tratado de jogar os dois roupõ es tanto o dela como o do rapaz para fora da cama,
enquanto o rapaz distribuía beijos molhados pelo pescoço, intercalando beijos entre a
clavícula e o colo.
— Não pare, Simon!— ordena Isabelle, com a voz quase incoerente pela temperatura a qual
o corpo estava se tornando. A morena conseguiu sentir Simon sorrir sobre a sua pele apó s o
pedido feito.
— Posso? — questiona Simon encarando os olhos de Isabelle antes de descer um pouco
mais os beijos.
— Não me peça, simplesmente faça o que deseja. Eu quero suas mãos em mim, eu quero a sua
boca em mim, quero que toque cada parte da minha pele. — declara Isabelle e o rapaz soltou
um sorriso para ela. Os rastros molhados e quentes de beijos desciam até os seios de Isabelle.
Hora mordendo, chupando, apertando. A morena tinha levado a mã o que estava livre de
Simon para que apertasse a sua bunda. Isabelle mordia fortemente o lá bio inferior numa
tentativa de conter os gemidos que escapavam, enquanto Simon seguia com o rastro de
beijos pelo corpo de Isabelle. Suas peles queimavam como larvas efervescentes, a
temperatura era aliviada através dos lá bios, das carícias que faziam, os dedos passavam
por toda a pele, nã o deixavam uma parte sequer sem contato.
Cada mínimo toque se tornava enlouquecedor, ao se encararem viam a intensidade
presente através dos olhares sucumbindo de desejo, entã o Simon adentrou, fazendo com
que Isabelle gemesse, prazerosamente. Os corpos se moviam, em uma constante harmonia,
entrando e saindo, enquanto os lá bios permaneciam grudados, exceto no momento em que
suspiros e gemidos se faziam presentes.
Um coraçã o batia em tamanha sincronia com o outro. Talvez fosse mais um encontro de
duas almas que outrora estavam destinados a se reconectar, e que de fato era. Eles se
preenchiam, se completavam.
Isabelle incansá vel e com um grande sorriso no rosto logo tratou de inverter as posiçõ es,
jogando Simon para o outro lado da cama e em segundos estava mais ou vez no colo do seu
namorado. As mã os macias e quentes de Isabelle deslizavam o tó rax, abdô men e pelo seu
comprimento. Isabelle tinha um sorriso malicioso do rosto quando começou a encaixar-se
no namorado, sentando bem devagar, tã o calmamente, fazendo com que Simon gemesse.
Enquanto isso a chuva caia pacificamente, tornando-se testemunha, tornando-se cená rio de
um fundo de dança que eles faziam no quarto.
Esse momento representa a ideia de um quadro de tela em branco, em que a cada carícia,
cada beijo, cada toque, cada movimento, cada sensaçã o em que um proporcionava ao outro,
era como se fosse uma pincelada que preenchesse de cores dessa tela de quadro abstrato.
Até chegar ao ponto mais alto proporcionando uma explosã o nã o só de cores nesse quadro,
como também ao mesmo tempo uma explosã o de sentimentos.
Apó s o ú ltimo movimento dois explodiram em um á pice avassalador os fazendo sucumbir
com toda a força que era possível. Simon puxou-a mais para si, fazendo com que Isabelle
deitasse ao seu lado com a cabeça sobre o seu peitoral.
Nus, exaustos, suados, ainda debaixo de lençó is, os dois ainda permaneciam em silêncio,
porém nã o conseguiam parar de sorrir, tamanha era a intensidade que os tinha consumido.
Algo de muito importante tinha sido lapidado naquele momento, algo talvez parecido com a
simbologia de uma rosa ao desabrochar pudesse representar.
Isabelle suspirou alto chamando a atençã o de Simon.
— O que foi? — pergunta Simon, Isabelle então ergue a cabeça e posiciona o corpo firmando
os cotovelos na cama para assim poder encarar melhor o namorado.
— Simon, eu nunca senti que eu pertencia a alguém ou a algum lugar, mas você me faz
perceber e principalmente sentir que eu pertenço. Simon, você com essa sua doçura, você
manda em mim, e isso é assustador e bom ao mesmo tempo. Você apareceu e transformou
tudo o que eu acreditava, você ajudou a moldar essa pessoa melhor que eu sou hoje, e eu não
consigo, não consigo, não amar você.
— Isabelle...
— Eu te amo Simon. — sussurra Isabelle. — Eu te amo exatamente como você é. Eu amo você
por ter tanto medo de sentir e de falar essas três palavras para você, porém ao mesmo tempo
não consigo parar te dizer. Eu amo você por ter me mostrado e me ensinado que eu, Isabelle
Lightwood que nunca me importei de fato com que essas questões sentimentais poderiam me
apaixonar e amar um homem de verdade, dessa forma que eu amo você, Simon. — finaliza
Isabelle um com pequeno sorriso no rosto com o rosto banhando a lágrimas.
Isabelle jamais tinha despido tudo que sentia como estava fazendo naquele momento,
revelando tudo o que sentia para uma pessoa, mas aquela nã o era uma pessoa qualquer,
era Simon, a pessoa a qual ela estava intensamente e completamente apaixonada.
Simon estava atô nico, os batimentos cardíacos tinham disparado, ele nã o sabia o que fazer,
nã o sabia como conseguir falar naquele momento. A primeira coisa que consegui fazer foi
colocar um belo sorriso no rosto e secar as lá grimas que tinham caído pelo rosto de Isabelle
e selar os lá bios ao dela em um delicado selinho, antes de começar a falar.
—Simon sempre teve dificuldade de conseguir entender tudo o que sente, e em relação a Izzy
isso se torna ainda mais difícil, simplesmente por ser Izzy. Mas o que Simon sente por Izzy é
como se fosse uma espécie de quadro, um quadro bem difícil e que não pode ser finalizado
porque o que Simon sente por Izzy é algo constante, sem fim. Nesse quadro há diversos tipos
de cores, o amarelo seria alegria que Simon sente quando ver Izzy, o azul seria a paz que
Simon sente em ter a presença de Izzy, o verde seria a esperança que Izzy proporciona, o cinza
representaria o conforto em tê-la ao lado, o roxo representa a cumplicidade, o rosa é a beleza
que existente que há por fora e principalmente por dentro, a cor vinho se destaca o prazer, a
sedução que existe e não tem como negar que Isabelle representa, o laranja representa a
intensidade e tem a cor fundamental a cor que é o centro de tudo, o vermelho que representa
o amor, o amor que Simon sente por Isabelle.
Capítulo 41 - Amor e Ódio - Parte I

23 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"Amor e ódio são os dois lados de uma mesma moeda"
Isabelle era linda e se Simon tivesse alguma dú vida do porquê de ter se apaixonado por ela,
essa dú vida seria completamente sanada naquele momento. Nã o só pela beleza, tanto por
dentro como por fora que era completamente explicita, mas por cada subir e descer do seu
peito enquanto Isabelle respirava, por cada mínimo sonzinho adorá vel que deixava seus
lá bios entreabertos, por cada movimento do seu corpo adormecido.
Simon sabia que amava Isabelle por cada mínimo detalhe.
O rapaz poderia ser um adorador de vá rios tipos de quadros, diversos métodos de pinturas,
ele poderia ser um adorador da arte em si, mas nã o teria uma arte mais perfeita para ele do
que observar a belíssima mulher que estava dormindo ao seu lado, da forma serena que o
rosto dela ficava, cabelos negros como a noite espalhados.
Depois de alguns minutos admirando-a resolveu levantar para preparar algo para tomar
café, sabia que Isabelle acordaria com fome, queria surpreende-la. Mesmo que já tivesse
diversas vezes na cozinha de Isabelle o rapaz teve um pouco de dificuldade em realizar.
Simon estava tã o concentrado em terminar de preparar o café da manhã que nã o notou a
morena se aproximando dele e o abraçando por trá s. Simon sorriu quando virou para
encarar e a viu com um rosto, amassado, cabelos ainda mais bagunçados, vestindo a camisa
dele e uma carinha de quem estava brava.
— Acordei e você não estava lá. — resmungou com a sua voz abafada, por estar com o rosto
colado ao corpo do rapaz.
— Simon estava preparando o café da manhã, Izzy poderia ter voltado a dormir.
— A partir de hoje tenho mais certeza que prefiro dormir tendo você ao meu lado, para assim
você poder me esquentar. — Isabelle se desfaz o abraço, vai para o lado do rapaz e lhe rouba
um rápido selinho.
— Simon pode dizer o mesmo. Ontem Simon e Izzy acabou esquecendo de... Izzy sabe do que
Simon tá falando e...
— Fique tranquilo enquanto a isso, eu uso pílulas. — fala Isabelle distribuindo beijos pelo
rosto do namorado. — O que você tá preparando pra gente?
— Simon terminou de fazer umas panquecas com gotas de chocolate, agora está fazendo
sanduiches.
— Que delícia! Você sabe que eu não sou uma cozinheira tão boa, mas é só pedir que eu tento
fazer.
—Tá tudo sobre controle, Simon já está terminando. O Magnus, Jace e Raphael comentaram
com Simon, dizendo que Izzy não é nada boa na cozinha. Aconselharam que quando Simon
estivesse com Izzy, não era para deixar nem tocar do fogão, então é bom Simon evitar. —
Simon diz deixando o que estava fazendo de lado por um minuto para poder beijar Isabelle, a
morena agora estava entre ele e a bancada.
— Você estar muito mais engraçadinho depois que começou a conviver com aqueles idiotas,
eu vou proibir vocês de andar com eles Simon Lewis, vai ser o jeito, isso é para o seu próprio
bem, acredite. — fala Isabelle com a mãos em volta do pescoço de Simon com um sorriso no
rosto mordendo levemente o lábio inferior de Simon provocando-o.
— Izzy não ousaria. — sussurra Simon preste a beijar Isabelle.
— Olha que eu ouso. — Isabelle diz com um sorriso malicioso virando o rosto no momento
em que Simon ia lhe beija-la, fazendo com ele desse o beijo na bochecha.— Já que você
resolveu escutar os meninos e não quer nem que eu toque nesse fogão eu vou arrumar a mesa
para o nosso café da manhã. — diz se afastando deixando Simon desacreditado.
Depois de tudo está pronto os dois começaram a tomar o café da manhã de forma
descontraída, Isabelle estava devorando as panquecas e dividindo com o namorado. Simon
estava se lambuzando, Isabelle se aproximou segurando o rosto do rapaz, o beijando para
tirar o chocolate, se aproveitando é claro.
— Estava sujinho.
— Está gostoso?
— Você Simon? Muito. — diz Isabelle com um sorriso malicioso para o namorado.
Izzy é impossível. — fala Simon gargalhando com a fala da namorada.
— Não deixa de ser verdade o que eu disse, mas falando sério agora, isto está delicioso, eu
amei tudo, você é muito bom na cozinha...
— Só na cozinha? — pergunta Simon rindo em seguida.
— Simon!! — diz Isabelle chocada, Simon tinha a deixado sem graça, Isabelle nã o esperava
por aquilo.
— Izzy sempre deixa Simon sem graça, pelo menos uma vez teria que ser ao contrário.
— Sério Simon, você tá andado muito com o Raphael, Magnus e Jace. — diz Isabelle
gargalhando em seguida.
— Simon gosta muito de estar com os amigos e irmão de Izzy, são legais.
— Acho que provavelmente eu perca você para eles.
— Mas isso nunca vai acontecer, Simon nunca vai permitir. Simon ama Izzy demais para
permitir que isso aconteça. — diz o rapaz roubando o selinho de Isabelle.
— Sabe, acho que nunca vou conseguir me acostumar com isso, de você dizer que me ama. —
confessa timidamente.
— Simon ama cada pequena parte de Izzy, cada célula.
— E eu me apaixono todo dia pela mesma pessoa Simon, e essa pessoa é você. — Isabelle nã o
conseguiu mais resistir a ouvir o que Simon falava sem fazer nada, entã o simplesmente
sentou no colo do namorado, ficando entre ele a mesa, segurou o rosto dele entre as suas
mã os e o beijou.
As mã os do rapaz foram sem nem perceber direito para a coxa de Isabelle, apertando-as.
Isabelle sorriu entre o beijo, era maravilhoso demais desejar e ser desejada ao mesmo
tempo. Isabelle iria começar a tirar a camisa que estava vestindo quando Simon segurou as
suas mã os.
— Não podemos, não agora Izzy, temos muita bagunça de ontem para arrumar. — sussurra
entre os beijos.
— Como eu fui inventar de ficar perdidamente apaixonada por alguém tão responsável. — diz
Isabelle de olhos fechados enquanto recebia vários beijinhos pelo rosto.
— Só lhe resta aceitar.
— Abusado. — diz dando um ultimo beijo com uma mordidinha no lá bio inferior antes de
sair do colo de Simon. —Mas não esqueça que está me devendo. — diz estendo a mã o para o
rapaz levantar.
— Pode cobrar depois. Agora vamos limpar aquela bagunça e terminar de pintar aquelas
paredes.
***
O sino da livraria tinha tocado, dando a entender que alguém tinha entrado no local, Clary
só nã o imaginava que séria Jordan.
— O que você está fazendo aqui?
— Eu vim ver o Simon, faz tempo que eu não o vejo.
— Ele não está aqui. — Clary falava indiferente enquanto arrumava os livros.
— Sabe aonde eu o encontro?
— Ele está com a Isabelle.
— Eu queria convidar ele para um jantar comigo e com Maia, sabe também chamei o George
se você quiser também pode...
— Era só isso que você queira mesmo Jordan? Se só for isso pode deixar que eu aviso que você
esteve aqui. — a ruiva dizia enquanto fazia algumas anotações.
— Clarissa. — suspira negando com a cabeça.— O meu relacionamento com todos está tão
bom, eu queria que o nosso estivesse da mesma forma.
— Jordan, coloca uma coisa na sua cabeça, o meu relacionamento com você nunca mais será
o mesmo, se hoje eu ainda falo minimamente com educação com você é pelo relacionamento
bom que você está tendo com a minha família, nada além disso.
— Mas Clarissa eu pensei que...
— Pensou errado, Jordan Kyle.
Estando os dois discutindo nem notaram que alguém tinha entrado na livraria, os dois só
foram perceber que tinha outra pessoa na livraria quando ouviram a voz.
— Achei que nunca mais veria essa cena ridícula que é vocês brigando.—os dois tinham
parado de falar na hora e encararam a pessoa que tinha um sorriso cínico do rosto.
— Era só que me faltava. O que merda você está fazendo aqui? — pergunta Clary raivosa com
os punhos serrados.
— Lilith. —diz Jordan fuzilando a mulher com o olhar.
— É uma surpresa lhe ver aqui Jordan, você não se despediu da minha pessoa quando deixou
tudo para trás. — Lilith fala com um sorriso no rosto, pois sabia muito bem como afetar
Jordan.— Fiquei decepcionada por não ter se despedido de mim, todavia sei que eu não fui a
única a ficar sem ganhar uma despedida.
— Como você se tornou essa mulher tão asquerosa Lilith? Mesmo não estando tão presente eu
sei de todas as merdas que você fez, você se tornou uma mulher horrível.
— Vejo que agora você me odeia, todavia não era que realmente acontecia quando você era
mais novo, você era apaixonadinho por mim.— Lilith profere com um sorriso debochado.
— Isso não importa mais.
— Realmente não importa, na realidade nunca importou o que você sente por mim, mas que o
amor e o ódio são duas faces da mesma moeda como dizem, isso você não pode negar.
— Eu não nego isso, o mesmo acontece com você também, mas ao contrário de você eu tive
motivo para te odiar, já você odeia o seu sobrinho por um motivo que ele é tão vítima como
todos os outro. – por breves segundos o sorriso cortante de Lilith tinha vacilado.
— A sua opinião não tem uma fração sequer de relevância para a minha pessoa.
— Lilith o que você veio fazer aqui?
— Eu vim ver o meu sobrinho, faz tempo que não o vejo, como também os comunicar que logo
vocês receberam a intimação sobre a audiência da guarda do meu sobrinho.
— O que? Você ainda vai ter a coragem depois de tudo que fez com o Simon de querer ficar
com ele? —pergunta Jordan surpreso.
— Você sabe que em hipótese alguma o Simon voltará a ficar sobre seus cuidadas, nunca
vamos permitir, a advogada Beatriz nunca vai permiti isso.
— Clary você sabia dessa audiência? Por que ninguém nunca me disse sobre isso?
— Talvez se você não tivesse nos abandonados soubesse sobre isso, Jordan.
— Eu já sei dessa advogada, Beatriz Mendoza, Asmodeus falou muito bem dela, disse que é
muito boa, veio exclusivamente de Londres para esse caso, não nego que fiquei curiosa em
saber como vocês conseguiram tal feito em uma pessoa como ela representar vocês.
— A resposta dessa pergunta está na pessoa em que lhe dera um belo tapa no rosto em um
jantar semanas atrás. — fala Clary com um sorriso no rosto imaginado a cena, vendo que o
sorriso de Lilith sumir completamente para uma expressã o fechada.
Então a Isabelle Lightwood se tornou amiga de vocês?
— Isabelle é mais que uma amiga, a Isabelle é minha cunhada.
— Como? A Isabelle está namorando com o Simon? — Lilith pergunta surpresa.
— Exatamente e Lilith se tem outra pessoa que não seja eu e a minha mãe que não vai
permitir que você fique responsável pelo Simon é a Isabelle.
— Impossível.
— Inclusive o seu planinho de vim atormenta-lo foi por água a baixo, o Simon está com a
Isabelle, sem hora de voltar, eu sei que você é uma pessoa ocupada e não irá espera-los, então
cai fora, os dois se possível.
— Eu tenho mais certeza que vocês não tem nem a menor calibre para ficar com o meu
sobrinho, como vocês permitem que ele ande por ai como uma pessoa normal, como vocês
permitem que ele se relacionem com uma pessoa como a Isabelle Lightwood, você sabem
quem ela é?
— Eu não permito em hipótese nenhuma que na minha frente você insinue que o Simon não é
uma pessoa normal ou que ele seja inferior e que eu não faça nada em relação a isso. — fala
Clary com os punhos cerrados e com o maxilar trincado.
— O que uma piralha como você poderia fazer?— pergunta Lilith debochada, fazendo com
que Clary nã o aguentasse, a ruiva iria aplicar o tapa no rosto da mulher quando sua mã o foi
segurando por Jordan e uma voz desesperada surgiu.
— Clary, temos um problema e a tia Jocelyn não tá nada bem. — era George falava com
bastante dificuldade.
— O que aconteceu?
***
Isabelle e Simon tinha terminado de arrumar toda a bagunça e de pintar todo o cô modo ao
qual eles tinham planejado para o dia anterior.
— Finalmente, achei que nunca iriamos terminar, Simon. — profere Isabelle, em seguida
suspira. — Me lembre de nunca mais começar uma guerra de tintas com você, poderíamos
ter terminado bem antes.
— Ou se Izzy não tivesse agarrado Simon.
— Oh tadinho do Simon, apenas uma simples vítima nas minhas mãos, não tem culpa de nada,
eu que sou a vilã nessa história, coitadinho. — Isabelle com o sorriso debochado no rosto. —
Você me agarrou também. — a morena fala dando um empurrã o em Simon que nã o deixa
barato, em um rá pido movimento Simon segurou Isabelle pelas pernas e pelas costas a
segurando no seu colo. Isabelle tinha soltando um gritinho, mas que foi encerrando com um
beijo demorado.
— Ver se assim dessa forma Izzy faz um pouco menos de barulho. — diz voltando a beijar
Isabelle e seguindo com ela até a cozinha do apartamento, entã o fazendo com que Isabelle
sentasse sobre o balcã o da cozinha, entã o o rapaz volta a beijar a morena em um beijo
ainda mais intenso.
— Você tá muito abusado Simon Lewis. Quero saber quem lhe deu essa permissão? —
pergunta Isabelle ofegante a um Simon distraído que distribuía beijos pelo pescoço da
morena.
— Jace disse para Simon que é melhor pedir desculpa por algo já feito, do que pedir permissão
para algo que talvez não aconteça. — diz enquanto distribuía mais beijos pelo pescoço de
Isabelle.
— Me lembre de não proibir você sair com o idiota do Jace, as vezes ele fala coisas que se
aproveita. — profere Isabelle com as mã os segurando o rosto de Simon o puxando
delicadamente para beija-lo. — Vem, vamos para o meu quarto, lá é um lugar mais
confortável. — diz empurrando Simon, descendo do balcã o e correndo para o quarto sem
nem esperar Simon.
— Simon irá a perdição com Isabelle. — diz o rapaz com o sorriso no rosto negando com a
cabeça e entã o indo atrá s da morena.
Os dois estavam deitados na cama se beijando intensamente, Isabelle estava deitado em
cima de Simon, o rapaz já estava sem camisa, Isabelle estava começando a tirar a blusa
quando os dois escutam a campainha o que acabam frustrando os dois.
— Simon vai atender. — diz o rapaz levantando da cama, vestindo a camisa enquanto ouvia
o celular de Isabelle tocar em seguida, entã o Simon vai em direçã o a porta do apartamento
de Isabelle.
— Oi Raphael.
— Meu Deus, Isabelle me atendendo aparentemente com um bom humor, o que foi
que aconteceu?
— Raphael...
— Espere não me diga. Não tivemos noticias suas e nem do nerd gato desde ontem,
não me diga que ele tá aí até agora? Ou melhor não me diga que eu dei uma de
vidente e finalmente perigosa você de..
— Raphael!! É possível você se conter pelo menos uma vez na vida? — pergunta Isabelle
segurando o riso.
—YO NO CREO, MEU SONHO FINALMENTE SE REALIZOU.
— Se eu soubesse que você ficaria tão emocionado dessa forma nem teria atendido.
— Você não ousaria fazer algo como isso. Eu quero saber de tudo, quero saber como
foi, quero saber de todos os detalhes, o Simon é tão bom de cama como eu e Magnus
achamos que seja?
— Eu não vou falar nada, eu não sei como sou amiga de vocês dois, vocês são muito
promíscuos.
— Como se você não fosse também né, perigosa? E não se preocupe eu e o Magnus lhe
faremos falar.
— Eu duvido. Simon foi atender a porta e até agora não apareceu.
— Se antes você já era ciumenta imagina agora que tá mais gamadinha.
— Vai a merda.
— Nem de bom humor você deixa me mandar ir para a merda.
— Você não facilita Raphael.
— Por Dios!! Não gosto de dia com sol forte.
— Por que Raphael?
— Prefiro dias chuvosos porque nada pode brilha mais que eu. —Isabelle gargalha ao
ouvir o desabafo do amigo seguindo para sala para encontrar Simon.
Simon tinha destrancando a porta e franziu o cenho ao ver um entregador de flores, o rapaz
estava de cabeça baixa e assim que o encarou Simon viu o sorriso maligno no rosto do
desconhecido rapaz.
— Olá doidinho. — antes que Simon tivesse qualquer reaçã o o rapaz tirou o pano do bolso
com sonífero e aplicou no rosto de Simon que tentou combater, mas o sonífero estava
fazendo o efeito e ele estava se sentido fraco, entã o nã o conseguiu se livrar do cara que lhe
atacou e acabou adormecendo.
— Simon quem é de tão interessante para você demorar tanto? — pergunta Isabelle
estranhado a demorada de Simon indo em direçã o a sala ouvindo o Raphael, com um
sorriso do rosto, a expressã o de felicidade tinha sumido da face se transformando em uma
expressã o de puro horror ao ver o rapaz que amava jogado no sofá apagado e o ex
namorado, Meliorn sentando ao lado com sorriso no rosto.
— É prazer lhe rever, minha querida. Sentiu saudades?
— Perigosa você está me ouvindo?
— O que você fez com ele? — pergunta Isabelle desesperada deixando o celular cair no chã o
e se aproximando do sofá em que Simon se encontrava e vendo que o rapaz que amava
estava desacordado. — Simon! Acorda. — Fala balançando o rapaz, mas nã o recebe nenhum
sinal de Simon. O coraçã o da moça batia desesperadamente com medo do que poderia
acontecer. — O que você fez com ele? — pergunta Isabelle começando a ir na direçã o de
Meliorn.
— Se eu fosse você acalmava os ânimos ou então nunca mais verá os belos olhos do rapaz
abertos novamente. — fala Meliorn pacificamente fazendo Isabelle parar no mesmo
momento.
— O que você quer Meliorn? — pergunta Isabelle tentando se controlar para nã o atacar o
rapaz que estava se aproximando lentamente com um sorriso cínico no rosto.
— Você ainda tem dúvidas do que eu realmente quero, minha querida? — diz Meliorn com um
olhar malicioso dos pés à cabeça de Isabelle. — Eu quero você.
— Eu me sinto péssima em lembrar que eu já me envolvi com alguém tão podre como você.
— Vamos ver se irá se sentir péssima quando relembrarmos o que fazíamos.
— Você não irá tocar em mim.
— Isso que iremos ver amor. — diz Meliorn surpreendo Isabelle com o pano com algo forte
na sua boca a moça tentou se soltar, mas acabou apagando também.
/////////////
Perdoem-me pela demasiada demora para atualizar.
Estamos entrando na reta final da histó ria, espero que gostem do capítulo!!
Capítulo 42 - Amor e ódio - Parte II

23 de outubro, 2018. Nova York, Estados Unidos.


"A diferença do amor e do ódio, é que pelo ódio a gente mata, e pelo amor a gente morre."
— Izzy! Izzy! — Isabelle abre os olhos ao escutar uma voz desesperada. A cabeça da moça
doía bastante, ela percebe que estava deitada em uma cama em um quarto que nã o
conhecia. — Iz! Só quando ouviu novamente ela identificou de quem era a voz e em uma
fraçã o de segundos lembrou do que estava acontecendo.
Meliorn tinha armado algo. Estavam em perigo, Simon estava em perigo, Isabelle sabia dos
traumas que o namorado tinha que poderiam se agravar ainda demais com essa situaçã o,
entã o, nã o tinha nem esperado mais um segundo para levantar da cama a procura de
Simon.
O encontrou jogado em um canto do quarto com os braços e pernas amaradas e o os olhos
vendados. Isabelle foi o mais rá pido possível ao encontro de Simon, mas nã o consegui se
aproximar muito bem, entã o percebeu que tinha uma corrente presa em um dos seus pés.
— Eu estou aqui, meu amor. A sua Izzy está aqui. — diz Isabelle com uma certa dificuldade
por estar um pouco longe, tirando a venda do rosto de Simon que estava com os olhos
vermelhos.
— Simon estava com me-medo de algo ter acontecido com Izzy, eu n-não podia salvar.
— Nada aconteceu comigo, eu estou bem, quero que fique calmo. Prometo que sairemos bem
daqui. Iremos passar por mais uma situação difícil juntos, como estamos sempre fazermos.
— Izzy promete de dedinho?
— Prometo de dedinho, amor. — Izzy diz encarando Simon profundamente. Com certa
dificuldade ela acaricia o rosto do rapaz. — Precisamos sair daqui.
— Que cena tocante! — diz Meliorn ao se aproximar. — Peço-lhe que não se incomodem com
a minha presença, podem continuar a troca de carinho já que vão ser as últimas.
— Meliorn, solta o Simon! Deixe a gente ir embora.
— Eu bem que poderia, minha querida, mas eu não posso e muito menos quero fazer isso.
— Eu queria entender o porquê disso, eu não fiz nada.
— Estávamos tão bem juntos, você destruiu o que tínhamos, isso tudo é culpa sua.
— Você me traiu, se existe um culpado no nosso relacionamento esse culpado é você, ademais
eu não acho que nosso relacionamento iria tão adiante.
— Você fala isso por causa dele? Eu não consigo entender como você consegue se envolver
com alguém tão insignificante.
— Eu já disse para não falar assim do meu namorado. — esbraveja Isabelle.
— Iz, calma. — sussurra Simon.
— Isabelle, ele não nem nada haver com o que você gosta de verdade. Você não é uma mulher
sem graça, de ter uma vida tão sem graça, não é disso que você gosta.. Você gosta de
aventura, gosta do perigo, da loucura. Não vai conseguir ser feliz ao lado de uma pessoa tão
entediante, ele não é uma parte do tipo de homem que eu poderia ser para você.
— Você não me conhece o suficiente para saber o que eu gosto ou o que eu quero para a
minha vida.
— Isso também é sua culpa, você sempre foi uma pessoa que sempre odiou se mostrar quem
era de verdade, sempre foi superficial e fria. Mas agora será diferente, juntos mudaremos isso.
— De fato eu era superficial e fria nos meus relacionamos, mas tudo mudou desde que eu
conheci o Simon.
— Esse idiota... Ele é o culpado de tudo.
— O Simon não é culpado do nosso relacionamento não der dado certo, Meliorn. Ele já tinha
acabado a muito tempo.
— Ele só acaba quando eu quiser, Isabelle. E você vai ser minha de qualquer jeito, eu vou fazer
com que esse ser insignificante saia do nosso caminho. — Meliorn declara sacando uma arma
da cintura e a apontando na direção dos dois. — Você será minha de qualquer jeito, Isabelle.
***
— Isso não pode tá acontecendo. — declara Clary aflita. A ruiva sentia um grande aperto no
peito, ela estava se sentindo da mesma forma que anos antes quando soube do acidente. Era a
mesma dor, ela não acreditava que estava vivendo aquele sentimento novamente.
— Eu já acionei uma equipe da polícia, nós vamos encontra-los. — diz Luke tentando
acalmar todos.
Estavam na casa de Jocelyn, tanto a família de Simon como também a família de Isabelle,
Raphael tinha informado que algo de errado tinha acontecido com Isabelle. O latino junto
com Magnus e Alec foram ao apartamento da Isabelle e nã o tinham encontrado ninguém,
entã o acionaram a polícia, Raphael suspeitava que tinha algo haver com Meliorn, o ex
namorado da morena.
— Só peço que salvem a minha menina e o Simon. — declara Maryse tensa sendo confortada
pelo marido.
— Faremos tudo que estiver ao nosso alcance.
— E o que está sendo feito nesse momento, Lucian? — pergunta Lilith, a mulher tinha um
semblante sério, mas de todos os que estavam presente era a pessoa que demostrava está
mais calma, era como se para Lilith nada estivesse acontecendo.
— Nesse momento a minha equipe já localizou o apartamento do rapaz e eu já estou me
deslocando para lá, a procura de provas para descobrimos a localização exata do mesmo. —
responde Luke para Lilith que nega com a cabeça e lança um sorriso debochado.
— E o que podemos fazer para ajudar? — pergunta Alec.
— Nesse momento vocês não podem fazer nada, eu sei como isso é difícil, mas a única coisa é
esperar. — Luke fala e nesse momento Lilith decidi deixar a casa de Jocelyn, sendo observado
por Jordan que a segue.
— O que você vai fazer? Já vai embora sem se importar com o seu sobrinho?
— Você não me conhece para tirar conclusões sobre as minhas ações, e muito menos eu lhe
devo satisfação sobre isso, Jordan.
— De fato você se tornou outra pessoa depois do acidente. Eu achei que você fosse cuidar
mais do Simon fosse se preocupar com...
— Eu não vou ficar de braços cruzados esperando a polícia agir, eu tenho mais o que fazer,
Jordan.
—E o que você tem de mais importante para fazer Lilith?
— Eu vou me encontrar com o chefe da segurança da empresa do meu marido, não vou
depender apenas do trabalho da polícia, ele com certeza deve ter uma ideia mais eficaz do
que essa. — fala Lilith e Jordan se surpreende.
Não sei se consigo ficar aqui apenas sentando esperando sem tentar fazer nada, posso ir com
você?
— Só não me atrapalhe garoto. — diz Lilith antes do motorista abrir a porta do carro para
ela entrar em seguida Jordan faz o mesmo.
***
Jordan estava a mais de vinte minutos observando a conversas entre Lilith o chefe da
segurança chamado por Victor Aldertree que juntos tentavam descobrir medidas de como
ser mais eficaz em descobrir uma forma de encontrar a localizaçã o exata de Meliorn.
— Victor deve existir uma possibilidade mais fácil do que essa que você sugeriu, não podemos
perder tempo.
— Existe outra possibilidade, mas eu não sei se ela vai de fato funcionar. Eu tenho um amigo
que já fez alguns trabalhos para mim muitos anos atrás, ele é um hacker, com o trabalho dele
poderíamos tentar rastrear esse rapaz, mas como não temos certeza de que vamos encontra-
lo. Ele pode tá com outro celular, existe diversas alternativas que podem prejudicar toda a
situação.
— Vamos tentar, o traga até aqui, não importa valores nem mesmo se caso não funcione.
— Eu vou ligar para ele, mas diante mão acredito que ele irá precisar de pelo menos o
número do telefone desse rapaz.
— Eu posso tentar isso. Posso ligar para o George e ele tentar arranjar esse número com os
amigos da namorada do Simon, eles devem conseguir encontrar. — declara Jordan chamando
a atenção dos dois.
— Ótimo, então adiantem para que tudo seja feito o mais rápido possível. — diz Lilith bem
séria. — Jordan não comente ainda nada sobre o que estamos fazendo só peça o número e
seja o mais sucinto possível.
— Certo, Lilith.
— De fato não foi uma péssima escolher traze-lo até aqui. — diz Lilith encarando Jordan.
***
Cada segundo que se passava o coraçã o de Clary ficava mais apertado, as lá grimas desciam
silenciosamente pelo rosto dela, que tampouco se importava com aquilo, só queria que
aquele pesadelo acabasse e que Simon e Isabelle estivessem bem, queria poder abraçar o
melhor amigo.
— Clary você tem que comer alguma coisa. — profere Jace se aproximando do local onde a
amiga estava chamando a sua atenção.
— Eu não quero nada.
— Mas você precisar comer algo.
— Eu estou sem fome, Jonathan. Qual foi a parte que você não entendeu?
— Não importa se você não está com fome, você tem que comer alguma coisa, nem que seja
um pouco de café, sei o quando você gosta de café, poderia tomar um pouco, você tem que
estar bem quando formos encontrar o Simon e a minha irmã.
— Eu estou com medo Jonathan.
— Eu sei, eu também estou. — diz Jace se aproximando um pouco mais de Clary e lhe
abraçando. — Mas temos que nos mater confiantes, tudo terminará bem, você vai ver.
— Clary. — fala George chamando a atenção dos dois, Jace no susto acaba se afastando um
pouco.
— O que foi, George? Alguma novidade?
— Bem, o Jordan...
— George, não venham me falar do Jordan, acho que ele deveria nesse momento estar aqui,
mas novamente ele não estar, ele sumiu mais uma vez...
— É sobre o motivo dele não estar aqui que quero te contar, o Jordan eu ainda não sei como,
mas ele conseguiu o endereço em que o Meliorn possa estar.
— Como ele conseguiu? Ele realmente fez isso? — pergunta Clary surpresa.
—Sim, eu já mandei o endereço para o Luke, ele vai com alguns policiais averiguar.
— E o que ainda estamos fazendo aqui? Já pode nos passar o endereço, George.
— Você não pode ir para lá Clary.
— Por que não George?
— É perigoso.
— Eu não me importo com o quão perigoso seja, eu só quero a Isabelle e o meu melhor amigo
comigo, me passe o endereço.
— Eu vou com você, Clary. — diz Jace.
— Pronto, George, fique de olho na minha mãe, se ela perguntar por mim invente qualquer
coisa, chega de ficar aqui sem fazer nada, eu só volto para essa casa com o Simon, nem que
seja a última coisa que eu faça. — diz Clary saindo acompanhada por Jace.
***
— Poderíamos fazer outra coisa a não ser apenas esperar aqui, Victor?
— Senhora, acredito que já fizemos o máximo que pudemos, agora é com a polícia. — os três
estavam em frente ao casarão ao qual eles supunham que Meliorn poderia estar.
— Queria poder fazer mais.
— Você já fez muito, cara. — diz Victor no momento em que o seu celular tocava, ele se
afastou do dois para atender.
— Eu sinto muito, mas eu não vou ficar aqui sentado. — diz Jordan correndo para dentro do
local.
— Jordan, espere!! — fala Lilith seguindo o rapaz.
Isabelle estava desesperada ao ver Meliorn apontar a arma na direção de Simon.
— Meliorn, por favor, não faça nada, Simon não tem culpa de nada, ele não tem nada a ver
com isso, você poderia deixar ele ir, as suas questões são comigo.
— Izzy, Simon de forma nenhuma deixaria você sozinha em um momento como esse. —
sussurra Simon.
— Não Simon, eu não permito isso de forma alguma.
— Eu vejo que você mudou por esse rapaz.
— Eu o amo, o amo demais, então eu te imploro, Meliorn, imploro por esse amor que você diz
sentir por mim.
— Não se preocupe, minha querida. Eu vou resolver tudo isso, vou colocar um ponto final
nisso tudo. — diz voltando a apontar novamente a arma na direção de Simon. — Você
poderia ter se livrado de tudo isso, se não tivesse entrado na vida de Isabelle e tê-la feito
gostar de você.
Simon se mantinha firme encarando Meliorn com uma expressã o indecifrá vel, em contra
partida a expressã o de Isabelle, era afliçã o, era muito perceptível. O desespero a consumia,
ela nã o conseguia pensar direito. Isabelle se sentia uma inú til em permitir que Simon
passasse por uma situaçã o tã o complicado como aquela e saber que a culpa era
completamente dela. Isabelle só queria estar vivendo tranquilamente com o namorado, nã o
ter o colocando naquela terrível situaçã o.
— SE VOCÊ TOCAR NELE EU TE MATO!! Você não iria sozinho para o inferno. — esbraveja
Isabelle tentando puxar a perna que estava presa para tentar ficar na frente de Simon, ela
não tinha mais paciência.
— Minha querida, você não estar em condições de me fazer ameaças. Está vendo o que você
fez seu idiota, a Isabelle agora está contra mim.
—Eu estou no comando. Sou eu que escolho o que vai acontecer aqui. E eu opto por eliminar o
meu pior e maior problema.
— Te amo. —sussurra Simon gesticulando lentamente para Isabelle, ela estava sentindo
como se fosse uma despedida.
A ú ltima coisa que foi vista por Isabelle e Simon foi leve movimento na mã o que Meliorn
tinha a arma, Meliorn disparou, uma, duas vezes durante um segundo que durou como a
eternidade.
— NÃO! — um grito desesperado sai da garganta.
Simon tinha fechado os olhos, pensava na família, e principalmente em Isabelle, estava se
preparando para o que tivesse de acontecer com ele, todavia nã o sentiu nada, nã o havia
nenhuma dor, até o momento em que abriu os olhos e viu em quem os tiros tinham
acertado.
Só poderia ser um pesadelo, um dos seus piores pesadelos.

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Olá , como vocês estã o??
O que acharam??
Demorou, mas estou de volta com a reta final da histó ria!!!
Até o pró ximo!!

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