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Capítulo 1 - Fora do comum
Capítulo 2 - George
Capítulo 3 - Livraria
Capítulo 4 - Traumas
Capítulo 5 - Conselho
Capítulo 6 - Especial
Capítulo 7 - Quase
Capítulo 8 - Quadro
Capítulo 9 - Confissões
Capítulo 10 - Surpresas
Capítulo 11- Revelações
Capítulo 12 - Voto de confiança
Capítulo 13 - Atitude
Capítulo 14 - Apaixonado
Capítulo 15 - Oportunidade
Capítulo 16 - Medo
Capítulo 17 - Saudades e inseguranças
Capítulo 18 - A volta
Capítulo 19 - Passado
Capítulo 20 - Encontro
Capítulo 21 - Jantar
Capítulo 22 - Lilith
Capítulo 23 - Problemas
Capítulo 24 - Discussão
Capítulo 25 - Beatriz Mendoza
Capítulo 26 - Memórias
Capítulo 27 - Predestinados - Parte I
Capítulo 28- Predestinados - Parte II
Capítulo 29 - Predestinados - Parte III
Capítulo 30 - Predestinados - Parte IV
Capítulo 31 - Cumplicidade
Capítulo 32 - Lembranças
Capítulo 33 - Emoções
Capítulo 34 - Cicatrizes - Parte I
Capítulo 35 - Cicatrizes - Parte II
Capítulo 36 - Jordan
Capítulo 37 - 10 %
Capítulo 38 - Respostas
Capítulo 39 - Conquista
Capítulo 40 - Intensidade
Capítulo 41 - Amor e Ódio - Parte I
Capítulo 42 - Amor e ódio - Parte II
Minha Heroína by Srtastevens
Category: Fanfiction
Genre: clace, destino, dor, drama, isabellelightwood, malec, morte, shadowhunters,
simonlewis, sizzy
Language: Português
Status: In-Progress
Published: 2019-02-26
Updated: 2023-02-03
Packaged: 2024-04-01 22:48:40
Chapters: 42
Words: 122,508
Publisher: www.wattpad.com
Summary: Será que o amor pode surgir entre duas pessoas bem diferentes, com visõ es de
mundo distintos? Será que o amor pode surgir com passados opostos? Será que Isabelle
conseguiria ajudar Simon superar um passado conturbado? A superar sequelas, traumas,
medos lembranças, raiva, ó dio, ingratidã o e a temida rejeiçã o? Um poderia ajudar o outro a
encontrar uma forma de viver melhor? Será que ao final de tudo isso o amor resistiria a
todas as barreiras? Se duas pessoas estã o destinadas a ficarem juntas, elas sempre
encontraram um caminho até se unirem.
Language: Português
Read Count: 15,308
Capítulo 1 - Fora do comum
03 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"A vida é um filme, e o roteiro é o destino de cada um."
Destino.
O destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existente
pode escapar, no fundo dizem que tudo tem o seu plano secreto, embora nã o seja possível o
entendimento.
Há quem chame o destino de coincidência, acaso; há quem diga que certas coisas estã o
escritas, que o que tem de acontecer, querendo ou nã o, acontece. Nã o importa se foi um
motivo de força maior, superior, divina, se foi uma mã ozinha de Deus, Buda, um empurrã o
das estrelas, cometas ou de anjos, o que importa é que o destino proporciona idas e vindas
encontros e desencontros. Alguns encontros nã o sã o passageiros, nã o é um encontro
apenas de olhos, bocas, braços, mas sim um encontro ou até mesmo um reencontro de
almas.
O destino mesmo com todos os desafios proporciona encontros de coraçã o que perduram
para todo o sempre, que atravessam séculos e séculos. O destino é até mesmo capaz de
vencer a temida morte.
Era mais um dia comum para Isabelle Lightwood, era assim que ela pensava, uma bela
jovem de vinte anos. Mais um dia, para a sua coleçã o de dias da mesmice como ela mesmo
definia. Pela manhã , ela ia para a faculdade de jornalismo, ela nã o só fazia aquele curso por
gosto, mas também por ser uma das herdeiras de uma das principais revistas dos Estados
Unidos a mais importante da cidade, a Idris que era dos pais da jovem. Maryse e Robert
Lightwood, pais muito linha dura, com as suas exceçõ es já que pelo menos o pai na maioria
das vezes cedia as vontades de Isabelle e a permitia fazer o que quisesse, ao contrá rio da
mã e, que sempre era pulso firme e esperava sempre o melhor, sem erros da filha.
Já pela tarde, a melhor parte do dia de Isabelle, ela ia para academia de Muay Thai. Desde
muito novinha Isabelle sempre foi muito agitada nã o parava quieta e ela sempre foi muito
ligada aos esportes e a dança ela já tinha feito balé, vô lei, giná stica e há cinco anos tinha
conhecido o muay thai e tinha se apaixonado desde entã o.
- Vamos, Isabelle. Está pronta para iniciar o treino? Pergunta o mestre Hodge Starkweather.
- Eu sempre estou pronta, mestre Hodge. Isabelle fala com um sorriso desafiador no rosto.
Izzy conhecia Hodge há muito tempo, foi ele tinha apresentado o muay thai, além de ele ser
um grande amigo dos pais de Isabelle.
Tudo estava normal na academia para Izzy, vá rios lutadores distribuídos pelo local, Hodge
pegando pesado com ela, nada de diferente, até algo chamar a atençã o dela, algo nã o, mas
sim alguém, ela ver um rapaz que nunca tinha visto antes, sozinho sentado no chã o da
academia com o caderno em mã os.
- Quem é ele? Pergunta Izzy ao mestre enquanto aplicava um chute no saco de areia que
Hodge estava segurando.
- Ele quem? Pergunta Hodge confuso.
- Ele ali. Fala Izzy apontando com a cabeça na direçã o em que o rapaz sentado no chã o.
- O rapaz engraçadinho sentado no chão? Pergunta Hodge e Izzy acena em positivo com a
cabeça antes de aplicar outro chute. - Eu não sei o nome dele, a única coisa que sei é que esse
rapaz está desde cedo aqui atrás do George Lovelace.
- E o George está aqui? Ele vem hoje?
- Não, o George não vai vim hoje. Eu falei com rapaz engraçadinho que o George não vinha,
mas ele disse que ia o esperar e continua sentado lá no mesmo lugar que está agora.
- Mas será que George não sabe que aquele rapaz está atrás dele? Será que ele está com
algum problema?
- Eu não sei. A única coisa que eu sei no momento é que a senhorita Lightwood aqui, está
falando demais e agindo de menos. Vamos cem flexões de braços antes de continuar o treino.
Fala Hodge, fazendo Isabelle revirar olhos e entã o ela começar a fazer a flexõ es, olhando
uma ultima vez para o rapaz que tinha lhe chamado à atençã o antes de voltar com focar
exclusivamente no treino.
***
Depois do treino finalizado, Isabelle estava saindo do vestiá rio feminino pronta para ir para
casa ela se surpreende em ver que o rapaz continuava no mesmo lugar, decidida a entender
o que estava acontecendo ela decide entã o ir até o rapaz.
- Oi. Tudo bem? Fala Isabelle, chamando a atençã o do rapaz a sua frente que estava
distraído tentando desenhar algo, assim que percebe que tinha uma pessoa agachada em
sua frente se dirigido a ele o rapaz arregala os olhos e fica assustado. - Ei, relaxa. Izzy sorrir
tentando amenizar a situaçã o. -Se não for muito atrevimento da minha parte posso saber o
motivo de você estar aqui na academia?
- George. Fala o rapaz meio relutante em falar com uma pessoa que ele nunca tinha visto
antes, ele tinha sido ensinado a nunca falar com estranhos. - Ver George.
- O George provavelmente não vem mais hoje. Fala Izzy, e o rapaz arregala os olhos
novamente.
- O George deixou... deixou... fez igual... a Clary, deixou igual a Clary... Falava o rapaz agitado.
- Ei, calma, não fiquei assim. Fala Izzy interrompendo ele. Ela estava confusa pelo jeito
peculiar que rapaz agia. - Ele provavelmente só não veio hoje, ele deve aparecer aqui amanhã.
- Promete de dedinho? Pergunta o rapaz levantando o dedo mindinho na direçã o de Isabelle,
ela estava achando cada vez mais estranho o jeito do rapaz, mas admitia que achava fofo.
- Prometo de dedinho. Fala ela segurando o dedo mindinho do rapaz com o mindinho, ela o
viu sorrir pela primeira vez nã o conseguindo segurar o sorriso, retribui ao rapaz. - Onde
você morar? Pergunta Isabelle, vendo a rapaz franzir o cenho e ficar pensativo.
- Na casa da madrinha, mas Simon não se lembra como ir para lá, o amigo do capuz e da voz
engraçada ajudou a Simon chegar aqui. Fala o rapaz tempo depois dela perguntar.
- Você não lembra como voltar para casa? Pergunta Isabelle ficando um pouco preocupada.
- Não consigo lembrar. Burro, burro, burro. Fala o rapaz dando tapas na pró pria testa com as
mã os.
- Ei, calma, não precisa fazer isso, você não é burro por não conseguir se lembrar. Fala Izzy,
segurando as mã os do rapaz. A morena nã o costumava ajudar muito alguém ainda mais
quando esse alguém era um completo estranho, mas ela estava sentindo uma coisa
diferente e queria muito ajudar aquele rapaz. - Eu vou te ajudar a chegar em casa, não se
preocupe. Vem, vamos sair da academia. Fala Izzy, que já em pé estendendo a mã o para o
rapaz que estava sentado no chã o. Ele depois de analisar a situaçã o por alguns segundos
segurar na mã o de Izzy com a outra segura o seu caderno.-Vamos achar a sua casa. Fala Izzy
e os dois vã os em direçã o a saída da academia.
- Oh. Fala o rapaz surpreso assim que eles tinham acabado de sair da academia.
- Que foi? Pergunta Isabelle confusa olhando para o rapaz que estava olhando para o céu.
- O sol, ele está sumindo.
- É ele está se pondo.
- Oh, é verdade, gostar de ver. O sol precisa fazer isso para lua e as estrelas deixem de serem
tão tímidas e apareçam.Fala o rapaz animado com um sorriso no rosto. Isabelle nã o
conseguia entender o motivo do rapaz agir tã o diferente do resto dos rapazes que ela
conhecia, mas estava achando no rapaz cada vez mais adorá vel.
- Já estava ficando tarde, com certeza alguém deve está preocupado com você acho melhor
começamos a procurar a sua casa. Fala Izzy, enquanto o rapaz estava distraído olhando para
o céu. - Ei. Fala ela chamando a atenção do rapaz para si.-Você se lembrar de algum lugar que
ficar perto da sua casa?
- Casa?
- Sim, você lembra de algum lugar perto da sua casa? Talvez a casa de algum amigo? Um
lugar que você goste ir?
-O parque.
- Um parque?
- Sim, tem muitas árvores e um lago e que tem peixes dentro. Fala o rapaz distraído como se
estivesse lembrado de algo. - Clary e George levam Simon lá, agora só o George leva, a Clary
deixou. Fala ele triste olhando para o chão.
- Ei, não fica assim. Fala Izzy com o coração apertado ela não queria ver o rapaz daquele jeito
triste mesmo tendo acabado de conhece-lo. - Eu conheço um parque perto do aqui acho que
pode ser mesmo. O que você acha de ir lá comigo? Então além do George te levar no parque eu
agora também te levo.
- Você me leva no parque? Pergunta o rapaz animado olhando para Izzy deixando os
pensamentos triste de lado e Izzy ficar aliviada ela nã o queria ver o rapaz daquele jeito.
Nã o saberia lidar com o rapaz triste.
- Com certeza, eu e você juntos . Fala Izzy, vendo um sorriso surgir no rosto do rapaz.
- Para o parque?
- Para o parque. Entã o ela começar a conduzir ela e o rapaz para o parque. - Sabe, eu ainda
não sei o seu nome. Fala Izzy enquanto via o rapaz olhando distraidamente para o caminho.
- O meu nome é Isabelle, mas a minha família e os meus amigos me chamam de Izzy, caso
queira pode me chamar assim também. Ela fala vendo que o rapaz ainda estava distraído
olhando para o caminho.
- Bonito. Fala o rapaz depois de um tempo em que os dois estavam em silêncio.
- O que é bonito? Pergunta Izzy com cenho franzido tentando encontrar algo no percurso
que o rapaz pudesse achar bonito.
- Nome Isabelle. Isabelle já ia o agradecer pelo elogio quando o rapaz prossegui falando. -
Nome bonito só não é mais bonito do que a própria Isabelle. Fala o rapaz ainda distraído
olhando para a rua. Já Isabelle estava muito surpresa nem só pelo elogio, mas sim por ter
ficado sem graça com o elogio, ela já era acostumado a receber diversos elogios durante
toda a sua vida, entretanto nunca tinha ficado tã o sem graça como esse do rapaz.
- Ér... hum... obrigada. Fala Isabelle e o rapaz nã o respondeu de nada.
- Simon. Fala o rapaz depois do de um tempo em silêncio.
- O que?
- Simon... Simon Lewis nome, Isabelle.
***
- É ali, olha Isabelle, o parque que o George leva Simon. Fala Simon animado, Isabelle estava
aliava assim seria um pouco mais fá cil para achar o lugar onde Simon morava. - Isabelle e
Simon podem ir para lá?
- É claro que sim.
- Simon, pode ver os peixes?
- Pode. Fala Izzy sorrindo vendo a animaçã o do rapaz. Simon fazia a moça se lembrar de um
dos dois irmã os dela, o irmã o mais novo, Max. Isabelle estava sentido muito falta do irmã o
ele estudava em um colégio interno do outro lado do mundo. Ela deixou os pensamentos de
lado quando os dois tinham chegado no parque. Simon tinha soltado a mã o de Isabelle e
indo em direçã o ao lago onde tinha peixes.-Cuidado, Simon. Fala ela enquanto observava o
rapaz agachando olhando para o lago.
- Vem, Isabelle, olhar os peixes. Fala Simon animado, chamando Izzy que logo vai em direçã o
ao lago se agacha e fica do lado do rapaz. -Olha, olha tem vários peixes diferentes, pequeno,
grande. Clary, desenhava vários peixes para Simon no caderno dele. Ele fala balançando o
grande caderno marrom que ele segurava. - Ela desenha monte de coisa e ajudar Simon a
desenhar também. Mas agora Clary deixou Simon e agora a madrinha que desenha. O George
também tenta desenhar para Simon só que Simon não entende muito bem o desenho de
George, fingi entender para não fica triste. Isabelle sorria enquanto ouvia o que Simon
falava. Ela estava ficando cada vez mais curiosa para saber quem era essa tal Clary que
Simon nã o parava de falar e saber o motivo dela ter o abandonado o rapaz e quem era essa
madrinha que Simon falava. Mas deixaria a curiosidade de lado para fazer o principal no
momento que era achar a casa de Simon.
- Simon, temos que deixar os peixes aqui para ir procurar a sua casa.
- Não, Simon não quer ir agora.
- Eu posso te trazer aqui de novo depois, mas agora é melhor a gente ir.
- Não, vamos ficar mais tempo aqui, por favor, Isabelle. Simon não quer... Simon é
interrompido por uma voz feminina atrás dos dois.
- Simon. Os dois viram de vez para olha para quem tinha os interrompido e Isabelle ver uma
mulher bonita que aparentava ter a mesma idade da mã e.- Ainda bem que eu te achei, estava
preocupada com você, querido.
- Madrinha, madrinha achou Simon, Simon não tava lembrando o caminho de casa direito.
Fala Simon animado, levantando e abraçando a mulher.
- É claro que achei, eu sempre te acho, Simon.
- Sim, madrinha sempre acha Simon. Madrinha, essa é a Isabelle, ajudou Simon a vim para cá.
Isabelle, essa é madrinha de Simon.
- Olá senhora, prazer. Fala Izzy acenando para a mulher ruiva em sua frente.
- Nada de senhora, querida, você pode me chamar de Jocelyn. Muito obrigada por ajuda-lo, o
Simon não costuma mais sair sozinho de casa, aproveitou um descuido e saiu sem ninguém
perceber.
- Não precisar agradecer, o Simon foi uma ótima companhia.
- Simon queria ver, George na academia, mas Simon não achou.
- Simon, o George passou o dia na livraria ocupado por isso que você não o encontrou.
- Oh, na livraria. Fala Simon, surpreso.
- Está ficando tarde, Lucian também está muito preocupado procurando por você é melhor
irmos.
- Isabelle, vai com a gente?
- Eu tenho que ir para casa, Simon.
- Mas Isabelle disse que ia levar Simon em casa não pode... não pode descumprir isso, vai
deixar Simon triste.
- Não, tudo que eu menos quero agora é ver Simon triste, eu acompanho você até em casa, só
se não tiver nenhum problema para a sua madrinha.
- É claro que não tem problema, será uma honra para gente ter a sua companhia, não é
verdade Simon?
- Sim. Fala Simon animado. Em seguida Simon deu o caderno dele para a madrinha segurar
em uma das mã os para ele poder segurar na mã o livre da madrinha e em uma das mã os de
Isabelle, entã o os três seguiram para a casa de Jocelyn.
- Olha madrinha e Isabelle é o tio Luke. Fala Simon animado, Izzy olhar em direçã o ao um
homem nã o tã o longe.
- É, ele com certeza está feliz em estar te vendo, eu e o Lucian estavam muito preocupados por
você ter saído sem nos avisar.
- Simon promete de dedinho não sai mais sem avisar, Simon não quer ver família triste por
isso.
- Ótimo, querido.
- Meu garoto. Fala Luke assim que Simon e duas mulheres estavam bem pró ximos dele.
- Tio Luke. Fala Simon soltado as mã os de Jocelyn e de Isabelle e fazendo um high five com
Luke.
-Eu estava preocupado com você.
- A madrinha tava falando, Simon promete de dedinho não fazer mais. Fala Simon erguendo o
dedo mindinho pra Luke que sorrir negando com a cabeça antes de segurar no dedo
mindinho de Simon.
- Olha, vejo que conheceu alguém?
- Sim, Simon conheceu, a Isabelle. Isabelle, tio Luke.
- Prazer, Luke.
- Prazer, Isabelle.
- Isabelle ajudou Simon a encontra o parque quando Simon estava na academia atrás do
George, mas agora Simon sabe que foi burro por que George não tava lá, George estava na
livraria da madrinha e do tio Luke.
- É ele passou o dia lá e você não é burro meu garoto só não sabia que o George estava lá. E
muito obrigado Isabelle por ter o ajudado.
- Não precisar agradecer, Luke.
- Simon, Clary ligou.
- Oh. Simon queria ter falado com Clary.
- Ela ficou preocupada quando soube que você tinha saído de casa sozinho depois de tudo.
- Não, Simon não pode deixar Clary triste, não pode, Simon quer falar com Clary.
- E vai falar, a Clary prometeu ligar mais tarde para conversar com você.
- Simon tá animado para falar com Clary.
- Bom, eu preciso ir, já está na minha hora. Comentar Isabelle.
- Já, Isabelle?
- Sim, Simon, amanhã eu tenho o dia cheio e eu ainda tenho muita coisa para fazer em casa...
Isabelle foi interrompida quando Simon a abraçou. Ela estava sem reaçã o nã o sabia como
reagir depois de mais alguns segundos sem reaçã o ela retribui o braço, a sensaçã o que
Isabelle estava sentindo pelo abraço era ú nica, ela nã o sabia explicar.
- Simon, gostou muito de conhecer Isabelle, melhor coisa do dia de Simon. Fala o rapaz assim
que se separar da morena.
- Eu também gostei muito de conhecer você, Simon e foi a melhor coisa do meu dia também.
Fala Izzy sincera vendo o rosto de Simon se iluminar e ele sorrir para ela que nã o resistir
retribui o sorriso para o rapaz. - Tenho que ir. Que vocês tenham uma boa noite. Até mais,
Simon. Fala dando um beijo na bochecha de Simon que cora, a garota sorrir ao perceber
aquilo e segue para casa.
Isabelle estava cansada quando chegou em casa, mas também estava feliz. Pois, depois de
um bom tempo, um dia nã o tinha sido a mesmice entediante. Todavia o que ela nã o sabia
era que vida dela estava ligada aquele rapaz antes mesmo do nascimento de ambos,
Isabelle estava destinada a aquele rapaz assim como ele estava destinada a ela. Mesmo com
todas as adversidades já existentes e as muitas que estavam por vim.
Capítulo 2 - George
Olá , como estã o?
Bem, antes de dá início ao pró ximo capítulo eu queria destacar umas coisinhas. Terã o
alguns personagens que nã o sã o da série e nem dos livros em que shadowhunters foi e é
adaptada. Esse é o caso do personagem George, ele é um personagem de outro livro da
Cassandra Clare chamando "Contos da Academia Dos Caçadores de Sombras" que é um
livro que fecha alguns ciclos que ficaram em abertos no fim do livros em que a série foi
adaptada.
Ao decorrer da histó ria haverã o outros personagem desse mesmo livro ademais com
personagens originais, deixarei sempre claro quando houver um novo personagem. Além
de deixar a imagem dos personagens desconhecidos por vocês no final capítulo quando eles
aparecerem.
/////////////
04 de março, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Afinidade nã o se explica, amizade nã o se força, confiança nã o se obriga e sentimento nã o
se controla"
Afinidade é uma base para um bom relacionamento em que se envolve os sentimentos de
afeto, amizade, atraçã o, simpatia e amor. Ter afinidade é ter concomitâ ncia com gostos e
sentimentos característicos de outro ser. A afinidade é a mã e do amor e a menos que esta
afinidade seja criada em um instante, ela nã o será criada em anos, ou mesmo em geraçõ es.
— Isabelle, espera. Fala um belo rapaz tentando fazer que Isabelle prestasse atençã o ele
enquanto ela andava em direçã o à academia.
— Meliorn, você vai continuar me seguindo? Já não basta ter feito isso hoje na faculdade. Isso
já está ficando um pouco cansativo, você não acha? Fala Isabelle sem olhar no rosto do rapaz.
— A gente precisar conversa.
— Conversar o que? Fala Izzy revirando os olhos de forma entediante enquanto brincava com
o ponta do cabelo com o dedo indicador. — O nosso namoro acabou, você me traiu com a
vadia da Camille, eu não tenho mais o que falar com você.
— Você precisar me ouvir.
— Será que eu não fui clara o bastante quando disse que não queria ver você na minha
frente?
— Você precisa acreditar em mim ou então eu vou começar a vim todos os dias para porta
dessa academia até você me escutar.
— Então pode começar a se programar, Meliorn, pois você vai vim para a frente dessa
academia pelo o resto da sua vida. Fala Isabelle rindo ao imaginar essa situação.
— Isabelle...
— Bom, chegamos se eu fosse você com certeza não me seguiria para dentro da academia, eu
tenho muitos amigos lutadores aqui e as coisas poderiam acabar não ficando tão pacificas
para você caso eu quisesse e olha que eu iria adorar ver alguns hematomas nessa sua linda
carinha, principalmente se fossem feitas por mim, mas eu tenho que ir, querido. Até nunca
mais. Fala Isabelle o interrompendo com o sorriso cínico no rosto encarando Meliorn antes de
o deixar para trás entrando na academia.
Assim que estava pronta para começar o treino, Izzy ver George vindo na direçã o e no
mesmo momento pensa no rapaz do que tinha conhecido no dia anterior e sorri sem nem
perceber, ela nã o conseguia deixar de pensar no rapaz, alguma coisa sempre a estava
fazendo se lembrar de Simon. Isabelle queria saber mais o sobre o rapaz, ela tinha muitas
duvidas em respeito de Simon ela nã o teve coragem de perguntar ao pró prio Simon nem as
pessoas que estavam com o rapaz, mas tentaria descobrir uma coisa com George nã o
perderia a oportunidade.
— Ei, George. Fala Izzy chamando o rapaz de cabelos castanho claro.
— Er... oi, Isabelle Lightwood, certo? Pergunta George um pouco incerto.
— Exatamente. Será que eu poderia conversa uns minutinhos com você antes do meu treino?
E sobre o seu amigo, Simon.
— Você conhecer o Si? Pergunta George surpreso.
— Sim, mas e então podemos conversar?
— É claro, vamos para algum lugar em que tenha menos barulho.
— Ótimo. Fala Izzy segundo George.
— Sobre que assunto envolvendo o meu amigo você quer conversa?
— O Simon teve aqui ontem te procurando, passou à tarde praticamente toda aqui.
— O meu Deus, eu estava na livraria, o Si não costuma sair sozinho é perigoso para ele
agora... George iria continuar a falar mais Izzy o interrompeu.
— Calma, eu ajudei o seu amigo ele não estava se lembrando onde ficava a casa dele, mas se
lembrou de um parque e eu o levei lá quando chegamos encontramos a madrinha dele.
— Muito obrigada Isabelle, muito obrigada mesmo, o Si poderia ter se metido em perigo se
não fosse você.
— Não precisar agradecer eu fiz o que a maioria qualquer pessoa faria.
—Não, dificilmente as pessoas faria o que você fez ainda mais se soubesse que o Simon é...
Enfim, você deve ter notado que o Simon ele é um pouco diferente dos demais.
-É, ele não se lembrava aonde mora.
-O Si é especial, Isabelle, ele sempre foi uma cara especial antes e depois do que aconteceu,
agora ele se tornou ainda mais especial...
////////////////
George Lovelace:
Capítulo 3 - Livraria
12 de março, 2018.Nova York, Estados Unidos.
"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras."
Izzy estava muito ocupada com a faculdade até tinha ficado uns dias sem aparecer na
academia para a sua tristeza, todavia os dias que ia ela conversava com o George, já estava
virando um há bito, os dois sempre conversavam antes do treino, Isabelle ainda nã o sabia
muito sobre Simon, mas ele era sempre um dos principais assuntos das conversas com
George. Falando em Simon, Izzy nã o tinha visto mais, todavia a moça nã o tinha o esquecido,
sempre quando via o pô r do sol ela sorria e lembrava do rapaz ela nã o entendia o motivo
daquilo.
- Então, minha princesa, você virá para o jantar essa noite?
- É claro que vou, pai, prometo. Izzy falava com Robert pelo telefone, ela estava indo a uma
livraria para comprar um presente para o irmã o mais novo que chegaria em alguns dias do
colégio e ela queria dá algum mimo.
- Não foi isso que aconteceu da ultima vez, você furou comigo e com a sua mãe.
- Dessa vez será diferente.
- Assim espero.
- Será, eu prometo.
- Já não basta ter que ver você ou ter notícias suas Isabelle só de vez enquanto, desde
que você resolveu morar sozinha, sem o Alec, você dificilmente aparece ou dá notícia
para a sua família, estamos preocupados. A Maryse sempre pensa na possibilidade
de ir até o seu apartamento para ver se não a encontramos você morta.
- A dona Maryse consegue ser muito dramática às vezes. Vocês não precisam se preocupar
tanto assim.Isabelle morava com Alec o seu irmã o mais velho, até três meses atrá s quando
ele tinha se casado com melhor amigo de Isabelle. Ela entã o tinha deixando o apartamento
do irmã o e ido morar em um mais perto da faculdade e da academia.
-Você é a minha garotinha, eu, sua mãe e seus irmãos não deixaremos nunca de nos
preocupar com a senhorita, além de você ser a filha que nos dá mais trabalhado.
- Mas que calunia, Robert! Comenta Izzy ouvindo o pai sorrir do outro lado da linha. - Esse
posto não é meu, pertence ao Jace.
- O Jace não está na cidade querida então esse posto é seu juntamente com as nossas
atenções todas voltadas para você. Depois de Alec vinha Jace seu irmã o adotivo, o rapaz
estava passando uma temporada em Londres com Imogen a avó bioló gica dele.
-Eu aprecio essa preocupação, mas relaxem eu sei me virar sozinha. Bom, pai eu preciso
desliga, se não vou me atrasar para esse jantar e tenho certeza que você não quer isso.
-Óbvio que não, eu e sua mãe estaremos lhe esperando, Isabelle. Fala Robert em
seguida ele encerra a ligaçã o no momento em que Izzy entrar na livraria. Ela começar a
olhar os livros distraidamente, procurando o que ela precisava até escutar uma voz
conhecida atrá s dela.
- Eu posso te ajudar?
- George! Então você trabalha nessa livraria?
- É eu ajudo a tia Jocelyn a tomar contar daqui já que o Luke está na delegacia.
- Entendi.
- Você está indo pouco a academia agora.
- Infelizmente, eu ando muito ocupada ultimamente. Comenta a morena com pesar ela
queria poder ir mais para a academia.
-Compreendo, mas voltando você precisar de alguma ajudar? Pergunta George e quando
Isabelle iria responder alguém tinha falado primeiro e Isabelle sabia bem de quem se
tratava.
- George, George, olha que Simon fez junto como a madrinha para Clary, madrinha disse que
Simon pode manda para Clary se Simon quiser. Fala Simon, ele estava no deposito da livraria
junto a Jocelyn, estava amimado com um quatro de médio porte nas mã os, o rapaz falava
com George sem nem se tocar da presença de Isabelle. - É Simon e Clary crianças. Será que
vai gostar? O que George acha? Ele fala apontando para o desenho no quadro em tinha o que
parecei ser duas crianças caminhando.
////////////
Bom, as minhas aulas voltaram e praticamente todo o meu tempo livre que tinha para
escrever se foi, entã o a partir de agora eu só postei um capítulo por semana, provavelmente
sendo aos domingos já que é o dia que eu estou com mais tempo livre.
Entã o é isso, até a pró xima semana!!
Capítulo 6 - Especial
02 de abril, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Você não pode controlar o que lhe acontece, mas você pode controlar a sua atitude em
relação ao que lhe acontece."
Isabelle estava na sala de reuniõ es da revista dos pais, a Idris, ela tinha começado a
trabalhar há uma semana, estava sendo estagiá ria do irmã o, que era um dos principais
editores da revista. Era para ela estava prestando a atençã o no que a mã e Maryse estava
falando a editora-chefe, mas nã o era exatamente isso que estava acontecendo, Isabelle
estava distraída brincando com uma caneta enquanto pensava no que George tinha a dito
há quase uma semana atrá s, aquela conversa nã o tinha saído da mente da morena.
Ela nã o tinha acreditado quando George falou que Jordan estava na cidade, mas que ele nã o
queria ver Simon. Que Jordan tinha abandonado Simon no momento que ele mais
precisava.
— Isabelle.
Isabelle nã o conseguia encontrar uma razã o plausível para alguém abandonar o outro
assim, ainda mais essa pessoa sendo um rapaz tã o incrível como Simon tã o sincero, tã o
inocente um ser ú nico. A morena nã o conseguia definir o quã o brava tinha ficando com
esse tal Jordan.
— Isabelle.
Ela nã o deixava de entender o porquê de George e da Clary nã o falarem a verdade ao para
Simon, ela via que para o Simon, Jordan era importante e ela nã o conseguia pensar com o
rapaz iria reagir caso soubesse a verdade.
— Isabelle querida. Fala Maryse e Isabelle volta a atençã o á reuniã o vendo todos estavam
olhando na direçã o dela. Isabelle estava intimidada por ser pega sem presta atençã o, mas
nã o deixaria aquilo ser percebido, ela tentaria reverter o jogo como o Lightwood sempre
faz.
—Sim, senhora Lightwood. Fala Isabelle, mesmo sendo a mã e dela e de certa forma Isabelle
fosse dona da empresa, ela nã o trataria Maryse como mã e, na empresa, ela trataria Maryse
como chefe. —Desculpe-me. O que a senhora deseja?
— Eu lhe perguntei o que você acha sobre a ideia de investimos em uma imagem mais casual
na revista?
— Bom, eu acho que as pessoas, elas leem revista na maioria das vezes para fugir da
realidade em que elas vivem. Então, na minha visão não é tão produtivo tratar de assunto do
dia-a-dia, os jornais já fazem muito bem isso, o papel de uma revista ao meu ver não é esse.
— Ótimo ponto, querida. Obrigada pela sua colaboração. Fala Maryse, Isabelle sabia que a
mã e tinha ficado satisfeita com a opiniã o dela, mas ela sabia que mais tarde com toda
certeza teria que escutar a mã e falar sobre ela está distraída em meio a algo importante.
Até o final da reuniã o ela se propô s a presta o má ximo de atençã o dela. Quando a reuniã o
tinha se encerrado ela estava preste a sair da sala de reuniã o ouviu a voz da Maryse a
chamando.
— Isabelle, ao final do seu expediente quero a sua presença em minha sala.
— Estarei lá, senhora. Fala Isabelle seguindo entã o para o seu o seu setor.
—Dios! Vejo que alguém teve um excelente argumento na reunião mesmo que estivesse meio
aérea.
— E eu vejo que as noticias aqui elas não voam, elas simplesmente se teletransportam, certo
Raphael? Fala Isabelle vendo o amigo revirar os olhos e as duas amigas Helen e Aline
sorrirem. As duas meninas e o rapaz eram os outros amigos de Isabelle além de Magnus, os
três trabalham nas revistas há mais tempo que Isabelle, Raphael era um redator as duas
meninas era estagiá rias igual a Isabelle.
— Como está o seu querido irmão, Izzy? Pergunta Raphael tentando mudar de assunto.
— Qual motivo desse interesse todo em Alec, Santiago? Ele é casado e aliás só te lembrando
você namora Ragnor Fell que que é um dos amigos do meu irmão e do meu amado cunhado.
— Só para constar a minha memória está excelente como sempre e lembro de tudo isso que
você citou. Eu só estou perguntando pelo seu irmão por que fui assistente dele por um tempo e
agora eu dificilmente o vejo por aqui.
— Até hoje alguém me deve uma por ter conseguido o tornar assistente do Alec, num é
querido? Fala Izzy piscando para Raphael. — Respondendo a sua pergunta seu curioso o Alec
esta muito bem só não esta mais por o Magnus está viajando.
— Deixando essa implicância incansável de vocês de lado o que vocês acham de irmos para
uma balada hoje nos quatro e o Ragnor? Pergunta Aline.
— Eu não nasci para fazer papel de vela do meio dos dois casaizinhos.
— Mas eu e a Aline não somos um casal, Izzy.
— Ata, e eu sou a chapeuzinho vermelho então, se vocês duas não são um casal. Fala Raphael
fazendo Aline e Helen corarem e revirarem os olhos enquanto Izzy sorria. — O Ragnor não
poderá ir, nós quatro poderiam comemorar o fim do namoro da Izzy com o Meliorn.
— Nós já fizemos isso seu tonto, inclusive, duas vezes se não me falha a memória a primeira
foi no mesmo dia que terminamos e a segunda foi em uma semana depois.
— É verdade.
— Mas de qualquer forma eu não poderia ir para balada hoje, eu não tô com cabeça para
ficar rodeada por muita gente ultimamente. E ainda por cima eu tenho que ir para academia
quando acabar aqui. Fala Izzy para os amigos, por conta do serviço a rotina de Isabelle
tinha mudado, a moça tinha deixado de ir para academia no seu horá rio normal sendo
assim ela nã o conseguia mais ver George e nem Simon quando ia acompanhado do amigo.
— Você está é muito estranha ultimamente isso sim. Vivi sumida, sempre ocupada não nos
chama mais para assistir o seu treino com aquele seu mestre gostoso. Admita que você está
pegando aquele mestre gato seu e não quer nos contar sua safadinha? Até eu pegaria aquele
homem.
— Não! Isso não é possível Raphael o Hogde ele é amigo do pai é como se fosse um tio para
mim.
— Então nos diga quem a minha amiga perigosa está pegando?
— Ninguém, Raphael. E vamos tratar de mudar logo de assunto.
— Bom, já que você está nessa vibe mais moça recatada do lar, poderíamos ir lá para o seu
apartamento depois do seu treino e poderíamos assistir algum filme e prepara alguma coisa.
— Ótimo. Estarei esperando vocês lá para preparamos alguma coisa.
— Minha querida, quando eu falei que iriam preparam alguma coisa eu não incluir você no
meio em nenhum momento, eu vou querer ver você bem longe da cozinha quando eu tiver na
sua casa. Isabelle estava prestes a falar alguma coisa para Raphael quando o celular dela
começou a tocar o no visor estava escrito Simon. Ela nã o podia deixar de atender tinha
cinco dias que nã o via Simon e era a primeira vez que ele ligava.
— Salvo pela ligação, Raphael. É importante terei que atender. Se precisarem de mim estarei
na minha mesa. Fala Isabelle virando os calcanhares e indo em direção a sua mesa.
— Ai depois a perigosa fala que não esta peganho ninguém. Isabelle ainda escuta Raphael
falar antes seguir o corredor e ir atender a ligaçã o.
— Izzy. Tudo bem? É o Simon seu amigo. Isabelle sorrir em ouvir Simon falar.
— Olá Simon. Eu estou muito bem e você?
— Simon está bem. Simon não está de atrapalhando Izzy não, certo?
—Simon, de forma alguma você me atrapalhar. Onde você está?
— Na livraria com o George e a madrinha. Simon estava pintando um novo quadro
com a madrinha.
— E vocês terminaram de pintar o quadro?
— Ainda não.
— Você vai me mostra depois?
— Sim, Simon promete de dedinho, mesmo não podendo prometer de dedinho
direito que mostra o quadro para Izzy. Fala Simon e Izzy rir do jeito fofo do rapaz. E o
que Izzy está fazendo?
— Eu acabei de sair de uma reunião aqui no trabalho e mais tarde eu vou revisar alguns
textos antes de ir para casa
— Parece legal.
— Nem tanto quanto pintar um quadro, um dia eu quero que você me ensine e me ajudar a
pintar um quadro, fechado?
— Fechado.
— O você vai fazer a noite?
— George disse que vai levar Simon em um lugar diferente.
— Onde os dois vão?
— Simon não sabe onde é esse lugar. George falou que é surpresa que Simon só vai
saber quando chegar lá.
— Bom, então que você se divirta onde quer que seja esse lugar.
— Izzy?
— Pode falar Simon.
— Simon sente muito a falta de Izzy. O coraçã o de Isabelle tinha errado uma batida apó s
ela ter ouvido aquilo.
— Eu também sinto a sua falta, Simon, sinto muito a sua falta. Eu prometo de dedinho do
mesmo jeito que você prometeu para mim, que nesse final de semana sem falta eu apareço na
livraria ou na casa da sua madrinha, não importa, em qual lugar que você esteja eu vou ir te
ver. Podemos combinar assim?
—Sim, Simon gostou muito da ideia.
— Ótimo, então está combinado eu apareço.
— Simon estará esperando para ver Izzy. Fala Simon animado e Izzy sorrir. Izzy,
Simon não queria, mas tem que desligar, chegou cliente na livraria e Simon tem que
ajudar George, izzy não vai ficar triste por isso, né?
—Não, você pode ir ajudar o George. Até sábado Simon.
— Izzy é especial para Simon. Até sábado. Simon fala encerando a ligaçã o deixando uma
Isabelle sorrindo que nem boba.
***
Izzy nã o tinha conseguido falar com a mã e no final do expediente, Maryse tinha reuniã o e a
conversa delas tinha ficado para o dia seguinte. Izzy agora estava com os amigos Raphael,
Helen e Aline na casa dela assistindo um filme. Tinha mais de uma hora que os três tinham
chegado na casa dela.
— Dios! Esse filme é uma merda, eles não ficam juntos no final. Quem foi que escolheu isso?
— Foi você. Fala Helen e Aline no mesmo momento.
— É possível que os três calem merda da boca, eu quero assistir a droga do filme.
— Rude. Fala Raphael emburrado e Izzy revirar os olhos. No mesmo momento em que o
celular da morena toca. — Ai depois vai dizer que quer silêncio.
— Me esquece, Raphael. Fala Izzy levantado para pegar o celular mostrando o dedo do meio
para o amigo, assim que pega ver que um nú mero desconhecido, mas mesmo assim atende.
— Izzy é o George, você disse que quando acontecesse alguma coisa era para ligar e
não hesitar, então é que o Si ele está no hospital.
Capítulo 7 - Quase
"A paixão não tem freios e nem receios só segue os impulsos do próprio coração."
Isabelle se via aflita chegando ao quarto onde Simon estava. Ela estava muito preocupada
com o rapaz, o coraçã o batia desesperadamente, ela só queria ver que Simon.
— Simon. Fala Isabelle enquanto tocava sutilmente na porta do quarto do rapaz que estava
aberta que assim que ele a viu ficou supresso.
— Oh, Izzy veio me ver aqui. Fala Simon enquanto Izzy se aproximava da cama rapaz e
sentando em uma ponta.
— É claro que eu vim. Eu nunca deixaria de vim aqui ver você. FalaIsabelle analisando vendo
algumas leves escoriaçõ es e o braço esquerdo estava engessado. — O que aconteceu?
— Simon foi burro não ouviu George e não prestou atenção na rua acabou sendo atropelado
por uma moça. Ai Simon acabou deslocando o braço.
— Você não é burro, Simon. Cadê o George?
— George saiu, foi tentar ligar de novo para a madrinha e para tio Luke.
— Eu estava preocupada com você. Fala Izzy segurando em uma das mã os e sorrindo vendo
os dois de mã os dadas. Simon estava preste a dizer alguma coisa quando alguém entrou no
quarto.
— Como está o meu paciente favorito? Pergunta uma mulher loira sorridente chamando a
atençã o dos dois.
— Lyds, você voltou.
— Claro, eu falei que ia vim ver meu paciente favorito antes de ir para casa. Como você esta se
sentindo? Pergunta a médica se dando conta de que Simon estava acompanhado por uma
mulher desconhecida.
— Bem. Lyds essa é a Izzy amiga de Simon. Izzy essa é a Lyds, fez com que Simon não sentisse
tanto medo em está em hospitais, é a melhor doutora do mundo e é a favorita de Simon.
— É claro que sou a sua doutora favorita eu sei que sou a única doutora que já cuidou de
você, Simon Lewis. Fala sorridente fazendo Simon sorrir. Isabelle não sabia explicar o motivo,
mas se sentia incomodada com aquela interação dos dois. — Olá querida, prazer em conhecê-
la, sou Lydia Branwell doutora desse meu paciente favorito.
— Prazer é meu, Isabelle Lightwood.
—Lightwood, vocês fazem um ótimo trabalho na Idris.
— Obrigada, apesar de eu ainda não ter nenhuma influência na Idris. O que Simon teve?
—Bom, ele sofreu algumas escoriações leves e deslocou o braço por conta do impacto na
queda ele precisará de muito repouso por duas ou até três semanas com o braço imobilizado.
— Quando Simon vai poder ir pra casa, Lyds?
— Você recebera alta dentro de algumas horas querido, você só ainda não recebeu por contar
da precaução que temos que ter em seu caso. Fala Lydia deixando Izzy confusa sobre o que ela
estava falando. — Simon, onde anda a ruiva que ainda não foi atrás de mim super
preocupada querendo saber como você está? Ou o que ela precisar fazer para você melhorar
mais rápido? E me diga quais motivo dela não aparecer nas mais nas consultas? E só a Jocelyn
que vai agora.
— Clary está em um intercambio Lyds já tem bom tempo.
— Legal que ela esteja atrás dos sonhos dela.
— Simon concorda com Lyds. Mesmo que Simon sinta muito falta de Clary, Simon está muito
orgulhoso.
— Bom, e como anda os pesadelos?
—Mesma coisa. Fala Simon desviando o olhar das duas mulheres e olhando para o ponto
vazio no quarto.
— Você agora tem menos pesadelos morando com a Jocelyn do que com ela?
— Sim Simon antes tinha muito mais morando com a... Simon não gosta de lembrar, mas
agora na casa da madrinha é muito diferente, mas Simon ainda têm os pesadelos. Quem era a
pessoa que Simon estava falando? Séria a mã e ou a irmã ? Que tipos de pesadelos eram
aqueles? Isabelle cada vez mais ficava confusa se quando o assunto era Simon, tanto na
parte sentimental, ela nã o sabia o que estava sentido pelo rapaz só sabia que era bom e que
ela se sentia muito bem perto dele, e ela também ficava mais confusa a respeito ao passado
do rapaz que parecia ser um pouco conturbado.
— Quando você estiver recuperado desse braço quero que você e sua madrinha marquem
uma consulta comigo e com James para tratarmos desses pesadelos, já passou um bom tempo
e eles não passam.
— Simon promete de dedinho que vai fazer isso, Lyds. Fala Simon estende o dedo mindinho
para Lydia que logo segurar o dedo do rapaz pró prio dedo. Isabelle nã o sabia explicar nã o
tinha gostado naquela cena como tinha gostado quando viu Simon fazendo a mesma coisa
com a Jocelyn.
— Eu preciso ir querido, se cuide, cuide direito desse braço ai e se precisar de qualquer coisa
sabe aonde me achar, até paciente favorito. Fala Lydia dando um rápido beijo na têmpora de
Simon. — Até mais querida. Lydia acena para Izzy.
— Até. Fala Izzy seca, mas acenado para a médica que em seguida sai do quarto deixando
Simon e Isabelle sozinhos novamente.
— Sabe Izzy, Simon tá bem como a Lyds falou então, Izzy não precisar ficar mais tão
preocupada. Fala o rapaz olhando nos olhos da moça que ele achava tão lindos, ainda mais
estando tão pertinho do rapaz. — Simon não gosta de ver as pessoas preocupadas, ainda mais
que seja por causa de Simon.
— Você é especial para pessoas Simon, por isso elas se preocupam com você.
— Oh, Simon é especial para Izzy? Pergunta Simon encarando Isabelle.
— Com toda certeza você é especial, nem só para mim, mas para todo mundo que se permitir
aproximar de você, Simon. Fala Isabelle fazendo um carinho no rosto de Simon com o
polegar, ela começa a se aproximar lentamente do rapaz.
Isabelle e muito menos Simon conseguiam proferir mais alguma coisa naquele momento, a
ú nica coisa que ambos conseguiam fazer era intercalar olhar ente os olhos e boca um do
outro. As testas dos dois estavam praticamente colocadas, a boca a centímetros de distâ ncia
uma da outra um sentia a respiraçã o quente e descompassada do outro estavam cada vez
mais perto. Quando um toque de celular tirar a atençã o dos dois.
— Droga! É o meu irmão, deve ser importante preciso atender. Sussurrar Izzy decepcionada
dando um beijo na bochecha de Simon, bem pertinho dos lá bios do rapaz antes de levar da
cama e pegar o celular que estava dentro da bolsa. Ela entã o ver George, Jocelyn e Luke
entrado no quarto de Simon que ainda estava sem reaçã o pelo que tinha acabado de
acontecer, ou melhor, pelo que nã o tinha acontecido. Izzy entã o saiu do quarto para
atender a ligaçã o e da privacidade a família de Simon.
— Izzy.
— Alexander Gideon Lightwood Bane, eu espero que você tenha algo de muito importante
para me dizer.
— Por que você está tão irritada assim?
—Nem queira saber Alexander. Vamos, fale o que você quer, que eu estou com um pouco com
pressa.
— Tô preocupado com você Izzy, Raphael e as meninas me disseram que você
recebeu uma ligação e entrou em desespero, então disse que precisava sair, não
explicou nada aos seus amigos, eu quero entender o que aconteceu e onde você está?
—É para isso que você me ligou? Eu achei que fosse algo importante, me lembre de matar o
Raphael, Aline e Helen amanhã de uma forma bem lenta e dolorosa, por eles terem ido falar
coisa para você.
— Izzy, você ultimamente anda estranha, mais sumida que o normal, meio área me
diga o que está acontecendo? Me diz onde você está? Pergunta Alec e Izzy suspirar
ela odiava ser pressionada.
—Eu estou em um hospital.
— Hospital?
— Sim, um novo amigo meu sofreu um acidente e eu vim vê-lo, nem adianta pergunta para
saber quem é que eu não vou falar.
— Você visitando um novo amigo seu, que eu não conheço isso não é muito comum
em você ainda mais quando os seus amigos disseram que você ficou desesperando
quando soube.
—A então você rotula a minha ações? Por que agora eu vou começar a rotular as suas já que
você roubou o meu melhor amigo para você.
— Não roubei o Magnus de você, Isabelle.
— É claro que roubou antes era só eu e meu amigo aí você apareceu com seu charme de
moço contido e roubou o Magnus de mim, mas vamos deixar esse assunto para outro
momento eu preciso desligar. Te vejo amanhã na Idris, beijos maninho. Fala Izzy desligando
antes que o irmão falasse alguma coisa. Ela então voltou ao quarto de Simon e encontrou ele
rodeado de pessoa que ela já tinha visto antes, exceto por uma pessoa, uma mulher. — Me
desculpem por ter saído sem cumprimentar vocês, meu irmão estava me ligando.
— Tudo bem, Isabelle. Fala Jocelyn.
— Simon quer falar que a moça não tem culpa pelo que aconteceu, Simon que não teve
atenção no que estava acontecendo e acabou entrando na frente da bicicleta.
— Mesmo assim eu deveria ter tido mais um pouco de atenção e ter visto você para ter
evitado o que aconteceu, Simon, alias meu nome é Maia.
Capítulo 8 - Quadro
Olá , como estã o?
Pessoal perdoe-me pela demora em publicar esse capitulo, tentarei recompensar-los
postando o pró ximo antes de domingo.
Entã o é isso, tenha uma boa leitura!
"O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até
você."
— Aonde você vai querida? Vai hoje também visitar aquele seu amigo misterioso que ninguém
conhece? Pergunta Raphael a Isabelle que estava terminado de arrumar o que precisava
para deixar a revista e seguir até a casa de Simon. Quase três semanas tinham se passado
desde o incidente do rapaz e a morena sempre que podia ia vê-lo.
— Não é da sua conta, curioso.
— Como você é rude, querida. Sabe, se você continuar assim querida você não vai conseguir
pegar esse boy que eu sei que ele é mais que um amigo para você, danadinha.
— Raphael seu fofoqueiro curioso é viável você parar de falar tanta baboseira?
— Vai me dizer que você não quer pegar esse seu amigo misterioso ai? Conta outra perigosa
eu sei que esse seu esforço todo é por que você quer ficar com ele.
— Raphael chega de tentar achar um motivo para os meus atos, o meu amigo ele é diferente
assim como a minha relação com ele é diferente de qualquer coisa que você possa imaginar.
Bom eu já falei de mais para você, Raphael, eu tenho que ir.
— Aproveite o tempo com esse seu amigo misterioso e o traga aqui para eu e as meninas o
conheça qualquer dia desses, aproveite a sua folga amanhã venha com ele aqui. Fala Raphael
enquanto Izzy ia a caminho da saída da sala onde eles estavam.
— Mas nem em sonho isso ira acontecer. Até seu curioso. Antes que Isabelle pudesse
realmente sair da sala Maryse e Robert apareceram em sua frente.
— Será que podemos conversar com você, querida? Pergunta Maryse a filha.
— Claro senhora Lightwood.
— Bom, eu preciso ir terminar algumas coisa, é sempre uma honra lhe verem senhor e
senhora Lightwood, sempre tão impecável senhora.
— E você sempre muito gentil Santiago, obrigada pelo elogio.
— Não a de que senhora. Licença senhor e senhoritas. Fala Raphael deixando mã e pai e filha
sozinhos para conversarem.
— É algo envolvendo o meu trabalho?
— Não, querida. Fala Robert e Isabelle relaxa, ali nã o na sua frente nã o estavam os seus
chefes, mas sim seus pais.
— Então, eu espero que vocês sejam rápidos mãe e pai já que eu tenho um compromisso.
— É justamente por isso que queremos conversar com você, Isabelle.
— Então prossigam. Comenta Isabelle com uma expressã o de tédio.
—Andamos preocupada com você, querida. Fala Robert e Isabelle revira os olhos ela sabia
que aquela conversa nã o terminaria tã o bem.
— Você anda muito mais misteriosa do que já era ultimamente o que você anda aprontando
Isabelle?
— Nada que traga algum problema para mim ou para a reputação de vocês podem ter
certeza. Não sou tão inconsequente a esse nível.
— E quem é esse tal amigo que o seu irmão me contou que você foi visitar em um hospital? Eu
o conheço? Ou é algum dos seus outros amigos que o pai conhece? Como é o nome do rapaz?
— A senhora sabe que eu odeio ser pressionada desse jeito, não entendo o motivo de sempre
insistir nisso.
— Mas querida eu a sua mãe e seus irmãos nos preocupamos com você.
— Eu sei disso pai, mas como eu já lhe disse eu já sou grandinha sei me cuidar muitíssimo
bem. Era só isso? Eu preciso dá o fora daqui logo e vocês estão me atrapalhando, o que é
comum de acontecer já vocês e meus irmãos exceto o Max sempre vivem me atrapalhando e se
metendo na minha vida.
— Isso é jeito de falar da sua própria família Isabelle Lightwood? Fala Maryse e Isabelle
revira os olhos. — Olha os modos Isabelle, por favor, eu não lhe criei para você ser assim. A
relaçã o de Maryse e Isabelle é uma relaçã o bem delicada ambas sã o parecidas de
personalidade, todavia tem pensamentos e visõ es de mundo completamente diferente e
isso trazia muito embate algumas vezes.
— Desculpe-me Maryse se eu lhe desapontei e não sou como a senhora desejou que eu fosse.
— Você vai ir ver esse seu amigo, certo? Pergunta Robert tentado mudar o rumo que aquela
conversa entre e Isabelle e Maryse poderia ter. — Sei que você só vai para academia mais
tarde.
— Sim eu vou ir vê-lo o senhor ou minha querida mãe tem alguma objeção sobre isso?
— Não querida, sem objeções. Fala Robert antes que Maryse falasse alguma coisa. — Esse
rapaz parece ser importante para você. Algum dia você irá apresentar ele a nós?
— Talvez algum dia pai. Agora eu realmente preciso ir.
—Cuide-se, Isabelle.
— Sempre, senhora Lightwood, como disse tantas vezes sei muito bem me cuidar sozinha, isso
foi algo que vocês me ensinaram muito bem.
— Não deixe de nos ligar se precisar de algo. E aproveite o seu dia de folga, querida.
— Se precisar eu ligo sim. Irei sim aproveitar a minha folga. Fala Isabelle deixando os pais
para trás.
***
—Izzy é você! Fala Simon com o sorriso largo no rosto ao ver Isabelle que logo da um beijo
na bochecha do rapaz.
— É claro que sou eu lhe disse que vinha te ver hoje. Fala Izzy pingando com dedo indicador
no nariz de Simon que sorrir com a atitude da moça. A relaçã o cada dia melhor cada dia os
dois ficavam mais amigos e o quase beijo nã o tinha atrapalhando em nada aquela relaçã o. E
Isabelle tentava nã o pensar muito no que quase tinha acontecido mais era uma pouco difícil
ainda mais quando tinha vontade de beijar o rapaz.
— Oh, é verdade Simon lembrou.
— Como está o seu braço?
— O braço de Simon está quase perfeito de novo. O Max está na cidade? Pergunta Simon o
rapaz sentia falta do amigo.
— O Max aproveitou esses dias sem aula para visitar o meu irmão Jace na Inglaterra com o
meu outro irmão Alec. Por que algum problema?
— Não, Simon gosta quando Max vem aqui me ver assim como Simon gosta muito quando
Izzy vem me ver. Fala Simon conseguido arrancar um sorriso discreto de Isabelle.
—Entendi. Simon você estava pintando? Pergunta Izzy vendo umas gotículas de tinta
vermelha na testa do rapaz e vendo ele ficar com os olhos arregalados.
— Era uma surpresa. Como você descobriu isso? Izzy pode ler a mente das pessoas? Simon
sempre soube que existiria alguém que pudesse fazer algo assim igual ao professor Xavier.
Fala Simon enquanto Isabelle tinha um sorriso no rosto admirando a inocência de rapaz a sua
frente.
— Sinto te decepcionar Simon, mas eu não consigo ler a mente das pessoas é só que tem tinta
na sua testa. Fala a morena com o sorriso fraco no rosto.
— Oh, Simon não percebeu isso. Izzy?
— Sim, Simon.
— Aconteceu alguma coisa?
— Por que você está me pergunta isso, Simon?
— Por que o sorriso de Izzy sempre é iluminado, mas hoje ele está diferente está mais
apagado, como se Izzy tivesse triste. Simon estava certo no que tinha falado Izzy estava um
pouco triste a morena mesmo que nã o gostasse de admitir as discussõ es que tinham com a
mã e mesmo pequena que fosse era sempre sentidas por Isabelle.
— São bobagem, coisas do trabalho não quero que você fique pensando nisso. Então você
realmente pintou algo?
— Sim, Simon terminou de pintar um quadro bem especial junto com madrinha. Simon tem
uma forma de fazer Izzy ficar menos tristinha vem ver o quadro. Antes que Isabelle pudesse
falar qualquer coisa Simon já estava a puxando para um o local em que o quadro estava. — O
quadro não está totalmente seco ainda Izzy. Tem pouco tempo que Simon e a madrinha
terminou de pintar.
— É muito bonito. Fala a morena observado o quadro ele era parecido com o outro que Izzy
tinha visto na livraria a forma de pintar era a mesmo, mas esse possuía uma moçanele
segurando um guarda chuva. — Você pode falar alguma coisa desse quadro?
— Sim, esse quadro Izzy poderia ser um quadro impressionista Simon e a madrinha gosta
desse modelo. É uma impressão de um momento, um tema do cotidiano, tem pincelas curtas e
figuras sem contorno bem definido que é melhor para pintar já que a coordenação de Simon
não voltou ao normal além de ter cores puras.
— Você parecer saber muito sobre pintura.
— Simon sempre conviveu com a madrinha e a Clary séria muito estranho se Simon não
conhecesse algumas coisas.
— Bom, eu não entendo muito de artes, mas esse quadro é maravilhoso um dos mais bonitos
que eu já vi você e sua madrinha são artistas.
—Simon fica feliz que Izzy tenha gostado do quadro por que Izzy é dona.
— Eu sou?
— Sim, Izzy esse quadro é de Izzy. Izzy ajudou Simon a voltar para casa sempre foi legal com
Simon como a madrinha, o George e com o tio Luke é uma forma de agradecimento por tudo.
Além de ser uma forma de alegrar Izzy hoje.
— Não sei nem como te agradecer, Simon.
— Não precisa agradecer, Simon só quer ver Izzy feliz.
— Você já me deixar feliz pelo fato de existir, Simon. Fala Izzy só se dando conta do que tinha
falando quando tinha visto Simon corar.Antes que um dos dois falasse algo Jocelyn
apareceu onde eles estavam.
— Gostou do quadro querida?
— Eu amei Jocelyn, Simon falou que você e ele pintaram então muito obrigada.
— De nada querida, não foi esforço algum fazer isso, pintar é revigorante.
— Eu vejo vocês dois tão ligados à pintura que chega me faz querer pintar também.
— Então por que você não pintar um quadro, o Simon poderia te ajudar caso você queira.
— Você gostaria Simon de pintar um quadro comigo?
— Sim, Simon aceitar.
— Amanhã eu tenho a tarde toda livre poderíamos pintar um quadro desse lá na minha casa.
— Na casa de Izzy?
— Sim, eu conheço a sua casa nada mais justo que você conheça a minha também, então você
aceitar essa minha ideia?
— Sim, Simon aceita conhecer a casa de Izzy.
Capítulo 9 - Confissões
Como prometido aqui estou com a atualizaçã o.
Boa leitura!!!
/////////
01 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa."
- O que você acha que eu devo pintar Simon? Pergunta Isabelle a Simon, os dois estavam na
casa da morena, em um dos quartos que ainda estavam desocupados, os dois estavam com
duas telas em um delas estava em branco a que era a de Isabelle enquanto Simon estavam
pintando o outro.
- Simon acha que Izzy deve pintar uma coisa que goste, Simon sempre pintar algo que gosta.
- O problema é esse como eu vou pintar algo que eu goste se eu não sei pintar.
- Simon a acha que Izzy consegue fazer tudo que ela quiser, basta só Izzy tentar. Fala Simon
distraído enquanto olhava para a tela que estava pintado e acabou nã o vendo o belo sorriso
que tinha se formado no rosto da morena.
- Nesse tudo aí você pode tirar pintar, isso é muito mais difícil do que eu imaginei. Fala
tentado descobrir o que ela estava fazendo no quadro com a cor azul.
- Pintar não é tão difícil assim Izzy. Fala Simon tirando a atençã o do quadro dele para olhar
o que Isabelle estava tentando fazer.
- Para você, né espertinho? Que pinta tem muito tempo que eu sei. Fala Izzy dando uma
pincelada com azul no rosto de Simon.
- Oh, Simon não acredita que Izzy fez isso.
- Pois trate de acreditar. Fala Izzy rindo da cara que Simon estava fazendo. - Você combina
com essa cor, você ficou muito bem com o esse azul no rosto Simon, eu simplesmente adorei.
- E Izzy combinar muito com vermelho.
- Mas eu não tô... Antes que terminasse de falar Simon já tinha passado tinta vermelha no
rosto da morena.
- Não acredito que você teve essa coragem, Simon Lewis. Fala Izzy pegando tinta verde e roxa
entã o passando no rosto do rapaz.
- Ei, Simon já sabe o que Izzy gosta de pintar, Izzy gosta de pintar as pessoas.
- As pessoas não, pintar você, é bem divertido Simon.
- Já que Izzy não sabe o que quer pintar...
- A questão é eu não conseguir mesmo Simon.
- Bom, Izzy pode pintar algo abstrato assim como Simon estava fazendo.
- Você me ajuda?
- Sempre que Izzy precisar, mesmo que deixe Simon todo sujo de tinta.
- Então vamos pintar esse quadro juntos.
***
Simon e Isabelle tinham terminado de pintar o quadro juntos eles tinham colocado para
secar o quadro era todo abstrato bem colorido com mistura de vá rias tonalidades.
- Simon e Izzy pintaram um belo quadro.
- É claro, eu e você somos uma dupla perfeita. Declara a morena piscando para o rapaz.
- Simon... Simon concorda. Declara o rapaz desconcertado, fazendo Isabelle sorrir, a garota
gostava de perceber que mexia com o rapaz.
- Simon antes que você volte a pintar o seu quadro é melhor tirar essa tintar do rosto. Fala
Izzy puxando Simon até o banheiro para ele e ela poder lavar o rosto.
- Oh, Simon está parecendo um quadro abstrato. Fala Simon vendo o rosto praticamente
todo sujo de tinta.
- Eu posso ter passado um pouquinho do limite quando sujei o seu rosto, me desculpe por isso.
Fala Izzy enquanto tirava a tinta do rosto e observava Simon fazer o mesmo.
- Izzy não precisar pedir desculpa, Simon gostou da brincadeira, foi divertido.
- Deixar eu te ajudar a tirar esse resto de tinta do seu rosto. Fala Izzy se aproximando mais
de Simon e o ajudando a tirar a tinta no rosto do rapaz.
- Izzy gostou de pintar? Pergunta Simon a Izzy que estava concentrada em limpar o rosto do
rapaz e em admira-lo assim bem de perto.
- É interessante, eu acho que posso me acostumar com isso se você me prometer ajudar a
pintar sempre é claro. Fala Izzy terminado de limpar o rosto do rapaz, mas não se afastando
dele.
- Simon promete de dedinho sempre pintar com Izzy e sempre ajudar Izzy no que ela precisar.
Izzy foi a melhor coisa que aconteceu nessas semanas na vida de Simon.
- Você também foi a melhor coisa que me aconteceu. Fala Izzy fazendo um carinho no rosto de
Simon.
-Izzy gosta de Simon?
- Mais do que eu imaginei e mais do que você pode imaginar. O rapaz sorrir ao ouvir aquilo, o
coraçã o de Simon tinha acelerado e ele nã o entendia direito o motivo daquilo. - E você
Simon, você gosta de mim?
- Sim, Simon gosta muitão de Izzy. Fala Simon corando, Isabelle estava se aproximando
ainda mais do rosto de Simon, as respiraçõ es já se misturavam, mas antes de algo concreto
pudesse acontecer a campainha da casa da morena toca interrompendo o momento dos
dois.
- Eu preciso ir ver quem é e você pode voltar a pintar o seu quadro. Izzy fala contrariada
dando um beijo demorado na bochecha do rapaz bem perto da boca antes de ir ver quem
era.
- Hey docinho. Fala Magnus assim que Isabelle abre a porta do apartamento.
- Ah é você Magnus.
- Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé. Você anda me decepcionado
demais Isabelle, têm duas semanas que eu voltei e você só foi me ver duas vezes a primeira no
dia que eu cheguei e da outra vez foi com sua família depois sumiu.
- Desculpa por isso eu estava muito ocupada com o trabalho, faculdade e academia eu ando
sem tempo.
- Eu sei que não é só isso docinho não tente esconder as coisas de mim, eu sou seu melhor
amigo.
- Eu sei Magnus. Comenta Isabelle suspirando.
- Você me parece nervosa, está tentando cozinhar alguma coisa, docinho? Pergunta Magnus
com uma feiçã o debochada no rosto juntamente a o sorriso cínico.
- Como você adivinhou? Fala Isabelle fingindo uma leve surpresa. - Eu estava justamente
preparando algo especial para levar a qualquer lugar que você estivesse, Mag.
- Que toda a purpurina do mundo me livre de comer algo preparado por você, Isabelle. Eu
prefiro a morte do que comer algo feito por essas suas mãos.
- Como você é dramático, Mag. A minha comida nem é tão ruim assim.
- Concordo, ela não é tão ruim, ela é péssima a pior coisa que alguém pode inventar de comer
na vida.
- Assim você me magoa.
- Não me importo, só trabalho com verdades, docinho. Ainda bem que você tem a Rosa por
aqui sempre, se não você já tinha morrido com a sua comida. Fala Magnus piscando
enquanto Isabelle que revirar os olhos para o amigo. - Docinho quem é aquele ser de luz ali?
Pergunta Magnus fazendo Izzy olhar na direçã o onde ela estava olhando e encontrar Simon
olhando para eles com o pincel preso na orelha.
- É o Simon, ele é um amigo. Fala Isabelle percebendo o olhar desconfiado de Magnus para
ela.
- Simon eu quero que conheça o Magnus ele é o meu melhor amigo, aquele que eu te falei.
- Olá Magnus. Fala Simon acenando com a mã o para Magnus timidamente.
- Olá belo rapaz.
- Izzy, Simon vai voltar a pintar, Simon só veio ver se Izzy estava bem ou se estava precisando
de alguma coisa.
- Eu estou muito bem, daqui a pouco eu vou ir te ver terminar de pintar. Fala Izzy vendo o
rapaz desaparecer e voltar a dá atençã o ao melhor amigo.
- Quando você me disse que ele era diferente eu não imaginei que Isabelle Lightwood estava
gostando de um nerd pintor.
- Ele tem nome Magnus.
- Nomes são coisas irrelevante para mim, mas o Sheldon parecer ser um bom rapaz ele é...
- É Simon.
- Você sabe que eu odeio ser interrompido e você continua fazendo a mesma coisa sempre e
não aprende, né docinho?
- Você falou o nome dele errado.
- Eu já falei que essa questão de nome é irrelevante para mim. Por casa você virou surda e eu
não estou sabendo?
- É irrelevante agora quando não se trata do nome do meu irmão que você soube aprender de
primeira. Fala Isabelle arrancando um sorriso malicioso do melhor amigo.
- Docinho, tudo mundo sempre têm as suas exceções e o seu irmão com toda certeza é a maior
e principal exceção na minha vida. Mas como eu estava falando antes de ser interrompido o
Sheldon é um nerd diferente dos outro ele é um nerd gato se eu fosse você docinho eu cuidava,
pois sinto o seu o interesse nele de longe.
- Eu sei muito bem o que fazer na minha vida, Magnus Bane.
- Eu não teria muita certeza disso, docinho. Por caso você já o beijou?
- Magnus! Eu não vou te responder isso.
- Então você ainda não o beijou. Você não está avançando muito docinho, acho que deve
tomar cuidado a mulherada deve corre solta atrás dele e possivelmente até alguns homens.
Magnus comenta divertido, o estilista adorava irritar a Isabelle, sempre fora um dos
passatempos favoritos.
-Só te lembrado que você é casado.
- Eu sei muito bem disso, docinho, inclusive eu conheço uma característica nata dos
Lightwood o ciúme, procede o que eu falo? Pergunta Magnus com um sorriso no rosto.
- Você conhece o marido e a melhor amiga que tem, então eu não preciso responder isso a
você. Vem eu preciso ver se o Simon está precisando de alguma coisa.
- Ele é o diferente bom que você tinha me dito? Pergunta Magnus, os dois já estavam
observado Simon pintar a um tempo ele via o sorriso discreto que estava no rosto da
melhor amiga, ele nunca tinha a visto daquele jeito. Talvez a Isabelle que tinha um jeito frio,
que nunca tinha se apaixonado por alguém direito estivesse dando lugar a uma nova
Isabelle. Magnus apesar das brincadeiras estava feliz de saber que amiga estava seguindo o
conselho dele.
- É ele sim, Mag, o meu diferente bom.
***
- Izzy vem ver Simon outro dia? Pergunta Simon a Izzy ela tinha o levado para casa assim
que Simon tinha terminado de tintar o quadro dele.
- Eu nunca vou deixar de vim te ver Simon, da próxima vez que eu vim eu trago o seu quadro.
- Então Simon estará esperando Izzy. Obrigado pela tarde.
- Eu é que te agradeço pela tarde maravilhosa. Fala Isabelle sem saber direito como se
despedir, acaba sendo surpreendida quando Simon aplicar um demorado beijo na
bochecha da morena, depois de alguns segundos se recuperando a morena segue para o
banco do passageiro para seguir caminho com Magnus que tinha vindo com ela, ele
observava a interaçã o da melhor amiga com o rapaz com o sorriso no rosto.
-Eu sempre dito isso ao seu irmão, mas vale para você também Isabelle, vocês Lightwood não
cansam de me surpreender. Fala Magnus assim que Izzy tinha entrado no carro e ele tinha
começando o percurso de volta para a casa da moça.
- O quê?
- Sabe do que eu estou falando. Eu nunca vi você dando tanta atenção e perdendo a atenção
com um rapaz como eu vi nessa pequena parte de tarde.
- Mag, eu nem consigo entendo motivo de agir assim com o Simon, é como se fosse no
automático sabe, a minha preocupação com ele e o meu cuidado, eu não sei controlar isso, eu
não consigo nem definir o que eu sinto por ele, é diferente de tudo que eu já sentir por alguém.
- O diferente bom?
- É o meu diferente bom. É o mais intrigante disso é que convivo com o Simon há pouco tempo
e sei tão pouco sobre ele mais mesmo assim ele se tornou tão importante.
- Então isso quer dizer que você não sabe que problema ele tem?
- Magnus, ele não tem problema algum, o Simon não é como uma máquina que tem um
problema ou um defeito e que se é arrumado. O Simon é perfeitamente normal igual a mim e a
você e a qualquer outra pessoa.
- Desculpe a minha pergunta equivocada Izzy, mas você entendeu o que realmente eu quis
perguntar.
- A única coisa que eu sei é que o Simon é especial, ele é especial para mim para a família dele
e para qualquer pessoa que permita que ele faça parte da vida.
- Então você não sabe o que ele tem?
- Eu não me importo com isso, não vai mudar em nada o que o Simon representa para mim.
Eu sei pouquíssima coisa sobre o Simon ele ficar desconfortável quando se trata do passado
dele e não o quero força-lo a nada, espero o tempo que for.
- O que você sabe sobre ele?
- O Simon é mais velho que eu, mora a com a madrinha dele, eu conheço um dos amigos dele o
George, o pai dele morreu quando ele era novinho, o nome da irmã Rebeca e o nome da mãe
que é Elaine e tem uma tal de Clary que o Simon sempre fala que eu não sei o realmente é do
Simon.
- Você quer que procure saber a fundo sobre a história dele eu conheço pessoas...
- Não, eu esperarei o Simon me contar o que realmente aconteceu eu não tenho pressa em
saber de nada sobre Simon.
- Realmente a minha melhor amiga não é mesma. Nesse momento o celular de Isabelle
começou a tocar.
- O que você quer, Santiago?
- Senhora educação e o senhor bom humor mandou lembranças para você, Isabelle.
- Mande lembranças para eles por mim também, seu ridículo.
- Como você é rude, Isabelle. Eu nem sei o motivo eu ainda aguentar você.
- Você não consegue viver sem essa insensível sem coração assim como eu, querido. Fala
Magnus e Isabelle revirar os olhos.
- Mag, você está ai? Ótimo assim eu poupo uma ligação. Fala Raphael quando Isabelle
tinha colocado a ligaçã o no viva voz.
- Como é miserável esse Raphael. Comenta Magnus e Isabelle rir.
- Não me faça citar aqui quem é realmente o miserável da historia. O que eu
realmente quero saber agora é o como está sendo o dia da minha perigosa favorita
ela foi encontrar o amigo que para mim não em nada de amigo?
- O Raphael sabe sobre o Simon, docinho?
- MAGNUS.
- Até que enfim temos um nome.
-Magnus Bane e a maldita boca grande, eu ainda não sei por que conto as coisas para você?
-Por que eu sou o seu melhor amigo, isso não é óbvio? Pergunta Magnus com o sorriso no
rosto e Isabelle revira os olhos. - Mania irritante essa sua de sempre revirar os olhos.
- Me deixa, Magnus. Raphael, você ainda está ai?
- É claro que eu tô perigosa eu só estou ativando o meu modo investigativo já que
agora eu tenho um nome. Eu irei fazer uma lista de todos os Simon existente nessa
cidade então eu acharei o seu Simon minha querida.
- Essa praga vai ficar ainda mais no meu pé agora, obrigada Manos Bane.
- De nada, docinho, você precisando pode contar comigo.
- Antes de que vocês fiquem discutindo pelo resto da vida eu preciso convida-los
para passarmos à noite para a nossa balada favorita relembrar os velhos tempos,
vocês dois eu e o casalzinho que não se assumem a Helen e Aline.
-Casalzinho que não se assumem, você é demais Raphael. Fala Magnus rindo junto com
Isabelle.
- Falando nelas Mag, você tem que me ajudar no nosso lado colorido da força, é
impressionante as duas não se assumem, eu quero ver o meu casal junto.
-Claro que eu e você Raphael vamos fazer aquele duas sonsas se assumir pode contar comigo
hoje na nossa balada favorita.
- Irá aproveitar que o Alec não esta na cidade não é seu espertinho? Eu tô pretérito.
- O que você está insinuando, Santiago?
- Nada querido fiquei tranquilo. Agora eu quero saber se a Isabelle vai se juntar a nós
por que utilmente ela só está me decepcionado nesse quesito e então querida?
- Ela vai sim a Isabelle comigo não tem querer.
- Ui, sentir firmeza no meu amigo Magzinho.
- Vocês são ridículos. Fala Isabelle revirando os olhos. - Mas eu irei com vocês hoje. Mas não é
por que o Magnus quer, eu vou é por que quero ver o que vocês irão aprontar com a Helen e
com a Aline.
- Se eu fosse você nem comemorava por que você será a próxima a ser ajudada por
mim e pelo Mag nesse seu lado sem cor da força.
- Lado sem cor da força, só você mesmo Raphael. Fala Magnus rindo.
- Eu dispenso com prazer essa ajudar de vocês.
- Como você é desagradável às vezes, docinho.
- Isso é ser Isabelle Lightwood aceite querido.
- É audaciosa essa perigosa.
- Eu queria entender o motivo de você Raphael chamar a Izzy assim?
- É assunto nosso, comento com você depois. Bom estarei esperando você na nossa
balada.
///////////
Podem começar a prepara o coraçã ozinho de vocês para o que vem por ai.
Capítulo 10 - Surpresas
O barulho dos trovoes e da forte chuva não era maiores do que os gritos de desespero que
invadia o local, havia um forte cheiro de chuva e queimado que se fundia em um só. Havia
corpos parcialmente queimados pelo convés, pessoas desesperadas, pessoas pulando para o
mar levando consigo o pouco que tinha.
Em meio a toda agonia instalada, apesar da chuva prejudicar a visão, era possível ver todo o
caos naquela situação refletida no rosto de uma mulher, ela possuía sangue no cabelo,
molhando por conta da chuva, no rosto e muito mais sangue espalhado pelo vestido branco
desbotado molhado, todavia aquele sangue todo não era dela, mas sim do belo rapaz que
estava deitado em seu colo.
Poderia muito facilmente pensar que ele estaria dormindo tão serenamente, se não fosse pela
enorme quantidade de sangue na altura da barriga, o sangue se espalhava pelo chão do
convés, denunciando como a morte poderia ser tão devastadora e perversa quando queria.
— ...você não pode me deixar! Gritava em total desespero.
***
— Pelo anjo! Isabelle acorda desesperada sentando na cama com a respiraçã o falha.
— Docinho, o que houve? Pergunta Magnus e só entã o Isabelle se lembrou aonde estava.
Estava no apartamento de Raphael, tinha poucas horas que tinha voltado de uma balada
completamente bêbeda com os dois juntamente com Helen e Aline. As duas dormiam em
um quarto ao lado enquanto ela dormia com os dois melhores amigos. — Teve aquele
mesmo sonho?
— Aquilo não se pode comparar a um sonho é um pesadelo, Mag. Não era a primeira vez que
Isabelle tinha aquele tipo de pesadelo. — Mesmo tendo consciência de que pesadelos não são
reais, esse estranhamente eu sinto ser real é como se eu tivesse vivido aquilo.
— O pesadelo foi o mesmo?
— Sim, a mesma bela mulher, a mesma agonia, o mesmo corpo do rapaz morto sobre os
braços dela.
— Isabelle, eu acho que você deveria procurar alguém...
— Nem ouse terminar isso, eu não vou procurar ninguém, isso não passava de um sonho
idiota que eu tenho.
—Dios! Calem a merda dessas bocas eu quero dormir. Resmunga Raphael deitado de bruços
encarando os dois amigos que dividiam a cama.
— Desculpa Raphael, é melhor voltarmos a dormir Mag, para enfrentar a nossa ressaca
quando acordamos. Obrigada por tentar me ajudar. Fala sorrindo para o amigo.
— Não precisa me agradecer docinho. Declara Magnus piscando para Isabelle.
— Bem, já que me acordaram, vocês ouviram algum barulho? Pergunta Raphael em tom
malicioso. — Sabe a Helen tem aquela cara de santa, mas eu sinto que ela que comanda
aquela relação. Eu apostaria fácil que ela...
— Raphael cala a boca! Diz Isabelle e Magnus juntos.
— Muito bom, Isabelle, muito bom. Fala Hogde assim que Isabelle tinha terminado uma
sequência de golpes. — Acho que alguém talvez irá participar do campeonato representando
a academia na categoria feminina.
— Serio Hodge? Pergunta Isabelle animada.
— Talvez. Fala Hodge com um sorriso discreto no rosto e Isabelle sabia o que aquele
sorriso discreto talvez significasse na realidade.
— Eu nem consigo acreditar.
— Bom, eu vou deixar você sozinha com seus amigos que estão vindo aí. Até a próxima
semana, Izzy. Fala Hodge deixando Isabelle confusa ela entã o se vira para tentar entender
do quem Hodge está falando e ver George e Simon se aproximando e logo o sorriso surge
nos lá bios de moça.
— Hey garotos. Fala Izzy olhando diretamente para Simon que também tinha os olhos
voltados para Izzy. Tinha dois dias que os nã o se viam desde o dia que Izzy tinha o levado
até em casa.
— Fala Izzy.
— Oi Izzy. Tudo bem? Fala Simon sorrindo e acenado timidamente para Izzy.
— Tudo bem sim, Simon, ainda mais depois de ter a surpresa de você ter aqui, quero dizer
vocês dois, você também George.
— Simon, pediu para George vim aqui para poder ver Izzy.
— Estávamos na livraria e o Simon pediu para vim aqui antes de irmos para a casa da tia
Jocelyn.
— Meu treino de hoje acabou, eu posso acompanhar vocês até a casa da Jocelyn só precisaria
de alguns minutos do vestiário.
— George e Simon te esperam ainda mais sabendo que Simon via poder passar um bom
tempo com Izzy. Fala Simon vendo um lindo sorriso no rosto de Izzy.
— Eu não demoro.
Alguns minutos depois os três, Isabelle Simon e George já estavam indo a caminho da casa
da madrinha do rapaz.
— Sabe meninos, talvez eu participe de um campeonato de Muay thai.
— Isso é super legal, Simon irá querer ver Izzy lutando.
— Ainda não está certo que eu realmente vou participar Simon.
— Simon ver como isso é boa é talentosa, Simon tem certeza que Izzy ira participar desse
campeonato.
— Concordo com Si.
— Obrigada meninos. Fala Isabelle enquanto Simon olhava na direçã o da casa dele que
estava bem pró xima e nã o acredita no que estava vendo.
— Não é possível. Fala Simon com olhos arregalados parado de andar e chamado a atenção
de Isabelle e George. — Simon só pode estar vendo uma miragem apesar de não existe
possibilidade alguma de existir uma miragem do tipo que Simon está vendo.
— Do que você está falando Simon? Pergunta Izzy confusa e um pouco preocupada.
— É ela mesmo Si. Fala George com o sorriso do rosto vendo o que Simon tinha visto.
— Ela quem?
— CLARY! Fala Simon alto o suficiente para chamar a atençã o de uma ruiva que estava
sentada nos degraus na frente da casa desenhando. Que nã o esperar nem mais um segundo
assim que ver o Simon solta o que tinha em mã os e corre em direçã o a ele. Simon também
vai de encontro da garota logo a suspender no ar a girando.
— Eu não acredito, Simon, como eu sentir sua falta. Fala Clary assim que Simon tinha parado
de lhe girar. — Você me parecer do mesmo jeito que o deixei.
— Clary também não mudou nada, contínua do mesmo tamanho. Simon estava com
expectativa de ver Clary crescer um pouco. Fala Simon em tom divertido enquanto Clary o
empurra de fraco pelo ombro.
— Você realmente não mudou nada.
— Mesmo que continue pequena Simon está muito feliz em ver que Clary voltou para ficar
com Simon. Clary fez muito falta. Simon abraçar a amiga novamente. Isabelle nã o conseguia
explicar o que estava sentido naquele momento, ela nunca tinha visto Simon tã o solto com
alguma pessoa antes como ela estava sendo com aquela garota, nunca tinha visto o sorriso
tã o bonito do rapaz como aquele que ele dava à ruiva. Ela estava se sentido receosa, o
coraçã o estava apertado de uma forma que nã o era boa nã o era o diferente bom que ela
sentia antes.
— Eles só são melhores amigos, Izzy, tem de fato uma ligação muito forte como nunca vi
antes, mas são e agem como se fossem irmãos nada além disso. Fala George e antes que
Isabelle o questionasse o motivo dele ter tido aquilo ele já tinha ido em direçã o ao Simon e
a ruiva baixinha estavam a abraçando a moça.
—Claryta é bom te ver.
— É bom te ver também George. Espero que você tenha cuidado muito bem do meu melhor
amigo enquanto eu não estive presente. Fala a Clary abraçando o outro amigo.
— Com toda certeza, Clary.
— Então Simon soube que tem o quadro meu aqui proceder essa informação?
— Oh, sim, madrinha guardou para te entregar, Clary já viu o quadro?
— Não iria ver sem a presença ilustre de um dos pintores. Fala Clary arrancando um sorriso
do melhor amigo.
— Chegou faz muito tempo?
— Cheguei há pouco tempo queria fazer uma surpresa para todos vocês.
— Melhor surpresa que Simon poderia ter hoje. Fala Simon e só naquele momento que a
Clary tinha notado a presença de uma moça que ela nã o conhecia.
— Quem é ela?
— Oh Simon já estava esquecendo de apresentar. Izzy essa é a melhor amiga de Simon, Clary.
E Clary essa é a Izzy amiga de Simon.
— IsabelleLightwood é um prazer lhe conhecer. Fala Isabelle estendendo a mã o para Clary
que depois de algum tempo desconfiada analisando a situaçã o olhando para o braço
estendido de Isabelle. Clary vendo a expectativa de Simon na situaçã o e nã o querendo
decepcionar o melhor amigo logo de cara cumprimentar a morena.
—Eu já ouvir falar de você, você não é um dos donos da revista Idris a principal revista da
cidade?
— Não, eu não sou a dona da Idris, os meus pais que são donos da revista eu só trabalho lá e
tento me manter na revista com o meu trabalho assim como qualquer um de lá, não por eu ser
filha deles.
— Como se os próprios pais fossem demitir a própria filha da revista.
— Você não conhecer meus pais eles com toda certeza faria isso caso eu não fosse competente
o suficiente.
— Duvido disso.
— Eu queria entender o motivo de como a minha relação profissional e afetiva com meus pais
virou tão rapidamente assunto principal da conversar?
— Meninas e Simon o que vocês acham de entramos para a casa da Jocelyn? Fala George
tentando quebrar o clima pensado que tinha se estalo na conversa.
— Eu não vou poder, tenho que ir.
— Mas Simon pensou que Izzy fosse ficar mais tempo. Fala Simon desapontado.
— Eu queria muito poder ficar, mas não dá Simon. Prometo de dedinho vim te ver assim que
puder, certo?
— Certo. Fala Simon desapontado. Enquanto recebia um beijo na bochecha de Izzy.
— Até George e Clary. Fala Izzy acenado para os dois amigos de Simon.
— Até. Fala George e entã o Izzy segue o caminho pra casa. Ela queria ficar para passar mais
tempo com Simon, mas ela nã o tinha si dado muito bem com a melhor amiga do rapaz e
sabia quã o importante a garota era para Simon e nã o queria ter nenhum problema com ela.
— Vamos Si, eu tenho vários desenhos novos para te mostrar. Fala Clary tentando chamar a
atençã o do melhor amigo que olhava para a direçã o em que Izzy tinha ido. — Eu trouxe
especialmente para você.
— Desenhos? Pergunta Simon ainda distraído.
— Sim, você quer ver?
— Sim, Simon adora os desenhos de Clary. George também vai ver os desenhos?
— Claro.
— Então vamos.
Uma semana tinha si passado desde a ú ltima vez que Isabelle e Simon tinha se visto, Simon
tinha aproveitado a semana com os dois melhores amigos passeando pela cidade e
passando um bom tempo na livraria pintando com Clary. Nã o tinha tido nenhum contado
com Isabelle o rapaz sentia falta da moça, mas sabia que ela era ocupada e tudo que ele
menos queria era atrapalhar de alguma forma a moça. Ele depois de muito considerar
resolveu ceder a falta que a moça fazia e mandar uma mensagem.
[16:06 - Simon] Oi Izzy, Simon espera nã o está te atrapalhando, se estiver, perdoa Simon
essa nã o é a intençã o. Tem tempo que Simon nã o ver izzy, Simon só queria saber se Izzy
está bem. Simon sente falta de Izzy. Simon pede para que Izzy se cuide. Até.
Simon estava preste a ir atrá s da tia e da melhor amiga depois que mandou a mensagem
quando viu que tinha recebido uma mensagem.
[16:08 - Izzy] Hey Simon. Como já te disse você nunca me atrapalhar. Eu estou bem.
Também sinto a sua falta. Espero que esteja bem. O que você acha de ir comigo na
sorveteria perto da sua casa amanhar à tarde?
[16:09 - Simon] Simon acha uma ó tima ideia, Izzy.
[16:10 - Izzy] Entã o amanhã eu apareço.
[16:11 - Simon] Estarei esperando ansiosamente.
— O que você está fazendo si? Pergunta Clary entrando na sala junto com Jocelyn chamando
a atençã o de Simon.
— Simon estava conversando com uma pessoa especial.
— Com quem você estava falando, Si? Era o George?
— Não, era a Izzy, Simon estava mandando mensagem para ela, Simon sente falta.
— Você está acostumado em ver ela sempre, certo querido? Pergunta Jocelyn à Simon.
— Sim, Simon estava.
— Você acha essa Isabelle legal?
— Sim muito, Izzy é super legal o Max uns dos irmãos de Izzy também é legal. Ela disse que
vem aqui amanhã me ver e me levar na sorveteria, isso é muito legal, certa madrinha?
— Com toda certeza, querido.
— Então você não vai mais para a livraria comigo e com George?
— Simon pode ir depois de ver Izzy, Simon não ver Izzy já tem um tempo e Izzy disse que
vinha Simon não pode decepcionar a nova amiga de Simon.
— Ela é sua amiga assim como eu?
— Clary é a melhor amiga a uma das pessoas que Simon mais confia na vida, a Izzy é tipo de
amiga diferente.
— Como assim diferente?
Simon não consegue explicar é difícil, mas é um diferente legal um diferente bom. Simon se
senti muito bem com a Izzy de uma forma diferente de quando está com a madrinha, o
George, Clary ou o tio Luke. Fala Simon distraído sem perecer o sorriso discreto que possuía o
rosto de Jocelyn e a cara de pavor que estava se formando no rosto de Clary. — Clary,
madrinha vocês podem explicar a Simon por que agi assim perto da Izzy?
— Simon, você está ocupado? Quero te mostrar uma coisa. Fala Luke aparecendo onde os três
estavam.
— Vamos tio Luke. Depois vocês explicam a Simon. Fala Simon seguindo Luke.
— Quando essa garota virou tão importante para ele? Ele passou a semana toda
praticamente falando dela.
— Filha algumas coisas mudaram sem a sua presença aqui essa foi uma delas e é uma coisa
que você tem que aceitar a menina faz bem para Simon e ele gosta muito dela como você
acabou de constatar.
— Ela pode fazer bem ao Simon, mas eu irei continua com receio dessa amizade, o Simon já
passou por tanta coisa desses últimos meses tantas pessoas que convivem com ele assim que
souberam o que tinha acontecido desaparecerem, o Erick, Matt, Kirk a ex namorada grudenta
dele a Heidi e o... você sabe quem. Clary se referia a Jordan, doía nela saber que o amigo tinha
deixado de lado o melhor amigo dela ainda mais que os três era bem pró ximos antes de
tudo acontecer. O rapaz costumava ligar para a ruiva, mas ela nunca atendia, quem
costumava atender era Jocelyn, ademais Jordan nã o costumava perguntar por Simon,
Jocelyn era quem sempre informava ao rapaz sobre o estado de Simon mesmo que ele
nunca perguntasse a respeito. — Eu não vou permitir que o meu melhor amigo passe pelo
que ele passou.
***
— Izzy, essa nossa matéria ficou excelente nossos pais vão adorar. Fala Alec que tinha
voltado de viagem antes de bebericar o café enquanto a irmã estava entretida com um
sorriso no rosto olhando para o celular. — Isabelle eu estou falando contigo.
— Desculpe-me, Alec. O que foi que você disse?
— Eu disse que fizemos um bom trabalho nessa matéria e que e nossos pais vão gostar.
— Espero que pelo menos isso que fiz a Maryse curta.
— Vocês duas ainda não se entenderem?
— A dona Maryse não aceita ao fato de que não pode mais me controlar assim como ainda faz
com Max.
— Ela só se preocupa com você Izzy.
— Se preocupa muito mais comigo eu não vejo essa preocupação exagerada com você ou com
o Jace.
— Izzy você é a mais nova de nós três e foi a ultima a se torna independente o Jace está em
outro continente e ainda mesmo assim ela pega muito no pé dele e ainda por cima ele tem a
Imogen para pegar no pé dele o que eu apoio você conhece muito bem o jeito do Jace e eu
estou casado além de que eu passo horas e horas do lado dela e ela só te ver aqui além de você
não costuma ser receptiva quando o assunto é sua vida pessoal para os nosso pais. Por
exemplo, eu duvido você me dizer agora com que você estava falando para perder a noção do
mundo com um sorriso bobo no rosto.
— Quem tem sorriso bobo no rosto é você quando ver o Magnus na sua frente o meu sorriso é
normal.
— Ok Isabelle eu vou fingir que acredito É o mesmo cara que você foi visitar no hospital?
Pergunta Alec e Isabelle fica em silêncio. — Pelo silêncio é sim. Eu poderia pergunta ao
Magnus eu sei que ele sabe de algo, todavia ele não me contara nada até você permitir. Por
isso vou agora conversar com o Raphael tenho certeza que ele deve saber algo sobre esse seu
rapaz.
— Raphael não sabe de nada.
— Isso é que eu vou ir averiguar agora. Fala Alec levantado e indo para fora da sala.
— Alec! Volta aqui! Fala Isabelle indo atrá s do irmã o. Izzy tinha ido até a mesa onde
Raphael estava para ver se o irmã o estava para seu alivio nã o encontrou o irmã o, mas
encontrou Raphael, Helen e Aline juntos na frente de tela de notebook bem concentrados.
— O Alec passou aqui?
— Não. Responde os três juntos sem tirar os olhos no notebook.
— O que você acha desse Rapha? Pergunta Aline.
— Esse é uma boa opção, mas temos que ver melhor.
— O que vocês três estão fazendo ai com tanto empenho?
— Eu chamei as meninas para colocar o plano investigativo em ação, encontrar o perfil do
seu Simon. Fala Raphael e Isabelle revirar os olhos.
— Eu definitivamente acho isso uma perda preciosa de tempo.
— Isso por que você não sabe os nossos resultados até o momento.
— E quais são esses seus resultados?
— Bom até o momento tempos dois que podem ser o seu Simon. O primeiro se chama Simon
Lorenzo, ele é tem 26 anos, luta jiu jitsu numa academia aqui perto é o melhor está
solteiríssimo.
— Tem mais algum para mostra? Eu ainda tenho muitas coisa a fazer. Pergunta Izzy com
cara de tédio.
— Claro que temos. Simon Fernandes, ele tem 32 anos é fotografo de agência também
surfista. Ele é divorciado tem uma filha.
— Sendo sincera vocês estão perdendo tempo. Fala Isabelle sorrindo e vendo Raphael e as
meninas revirarem os olhos. — Bom eu preciso ir, mas se o Alec aparecer aqui não deem a
mínima atenção a ele.
— Vai ir visitar o Simon?
— Não é dá sua conta querido. Fala Isabelle voltando para a sala dela, mas pensado em
como estava ansiosa para encontrar Simon.
A tarde do dia seguinte tinha finalmente chegado para Isabelle iria encontrar Simon iria
passar uma tarde adorá vel com o rapaz. A moça estava terminando de se arrumar quando
ouviu a campainha do apartamento tocando. A moça entã o se dirige até a porta do
apartamento e quando abre tem uma grande surpresa encontra Simon todo encolhido com
os olhos vermelhos e um olhar vazio.
— Simon, o que aconteceu?
/////////////
Eu disse para começarem a prepararem os coraçõ ezinhos de vocês, os conflitos da historias
vã o finalmente começar a ser desenvolvidos.
Capítulo 11- Revelações
Hello!!
Estã o com os coraçã ozinhos preparados?
Esse capítulo ficou enorme, maior do que eu tinha planejado, eu até pensei em dividi-lo em
duas partes, todavia preferir postá -lo inteiro, acho que se divide em duas partes poderia
perder um pouco da carga emocional que ele possui, além de dar um mimo para vocês.
Esse capítulo é um dos mais importante, se nã o for o mais importante até agora, vai
retratar grande parte do passado do Simon e vocês começaram entender o motivo do
Simon ser assim, entã o se atentem aos detalhes.
Boa leitura!!
////////////
13 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."
- Simon me diz o que aconteceu? Pergunta Izzy de novo, mas nã o obtendo nenhuma resposta
como do da primeira vez, era como se Simon nã o ouvisse o que ela estava falando. - Vem,
Simon vamos sentar no sofá. Izzy se aproxima mais do rapaz segurando no seu pulso e o
puxando levemente para dentro do apartamento.
Simon atendeu ao toque da moça e começou a segui-la em direçã o ao sofá . Izzy estava
começando a ficar tensa, ela nã o estava sabendo como agir. E o rapaz continuava do mesmo
jeito encolhido sentado do seu lado com vazio no olhar e sem falar absolutamente nada.
- Simon me fala o que aconteceu? Você está sentido algum tipo dor? Eu preciso saber o que
você tem para poder te ajudar. O rapaz continuava da mesma forma. - Eu vou ir pegar algo
para você tomar. Izzy estava preste a levantar quando sentiu o leve aperto no seu pulso como
se pedisse para Izzy não sair dali. - Tudo bem eu não vou sair do seu lado, mas eu te peço para
me dizer o que aconteceu Simon, eu tô preocupada com você. Eu quero mais que tudo poder te
ajudar só que eu preciso entender o que está acontecendo.
- Ela... tem... razão... Fala Simon com o olhar vazio.
- Quem?
- Ela... não... gostar... razão...
- Que razão, Simon?
- Razão... Burro... Culpa... Burro... Culpa... Abandonou... Fala Simon começando a tremer e
Isabelle que já estava confusa passou a ficar mais confusa ainda e mais preocupada com o
rapaz.
- Simon me escuta, calma você de maneira alguma é burro ou tem culpa de alguma coisa, você
é uma pessoa incrível. Como alguém burro poderia pintar quadros tão belíssimos como os
seus e saber tanto de arte.
- Ela... razão... burro... Isabelle nã o sabia o que fazer ela sabia que iria consegui lidar com
aquilo sozinha ela nã o conseguia compreender o que estava acontecendo ela nã o sabia o
que tinha acontecido do passado do rapaz o que tinha acontecido para ele esta assim a
ú nica coisa que ela sabia era que nã o iria abandonar o rapaz assim e iria fazer o possível e
impossível para o velo bem como antes
- Simon a sua madrinha ou alguém sabe que você está aqui? Pergunta Izzy vendo Simon
assentir em negativo sutilmente como se ele tivesse medo que Isabelle o desse um sermão. -
Simon, eu preciso pegar algo eu disse que não ia sair do seu lado e eu não vou sair, nunca vou
sair caso seja o seu desejo, mas só preciso pegar algo será apenas por um tempinho, certo? O
rapaz assente em positivo. - Então eu já volto não sair daqui.
Isabelle segui entã o até o quarto onde tinha deixando o celular para entã o poder ligar para
a George, Simon nã o tinha contado que tinha vindo para casa dela com certeza George, a
madrinha, Clary e Luke estariam preocupados.
- George. O rapaz tinha atendido no segundo toque.
- Izzy ainda bem que você ligou, eu já iria justamente te ligar, soube que você tinha
combinado de sair com o Simon, mas hoje não vai ser um bom dia para isso.
Aconteceram algumas coisas e o Simon sumiu eu, Clary, a tia Jocelyn e o Luke
estamos atrás dele.
- O Simon está aqui comigo.
- Ele está aí com você?
- É. Antes que Isabelle pudesse responder mais alguma ela escuta um barulho na linha e
escuta uma rá pida conversar.
- O Simon está ai? Como ele está? Era Clary que tinha tomado o celular de George quando
ouviu onde o melhor amigo estava.
- Eu não sei o que o Simon tem, contudo de maneira alguma me parece bem.
- Ele disse algo para você?
- Ele não formulou nenhuma frase inteira, só disse algumas palavras aleatórias como ela,
razão, burro, culpa.
- Droga, aquela praga me paga. Isabelle, eu estou indo para ir.
- Ok estarei esperando. Fala Isabelle e em seguida encerrar a ligaçã o com cenho franzido em
confusã o sem saber de quem era aquela "ela" que Simon e Clary falava.
Antes de voltar para a sala, Isabelle passou na cozinha para pegar um copo de á gua para o
rapaz aproveitando que ele a tinha impedido da outra vez. Quando voltou para a sala
encontrou o rapaz da mesma forma que tinha o deixado.
- Simon para você. Fala Izzy oferecendo a á gua para o rapaz que apenas fica olhando para
copo cheio de á gua em que Izzy estava segurando. - Tudo bem se você não quiser, mas estará
aqui caso mude de ideia. Fala Izzy colocando o copo na mesa de cento que estava na frente
de Simon. -Simon como você veio para cá sozinho?
- Atenção caminho, problema?
- Problema algum, você pode contar comigo sempre. Izzy poderia falar sobre o rapaz só nã o
sair sem avisar, mas sabia que aquele nã o era o momento propício para aquilo. Os dois
ficaram em silêncio um do lado do outro. Isabelle sem saber o que fazer.
- História?
- História? Você quer que eu te conte uma história? Pergunta Izzy vendo Simon assentir com a
cabeça. - Tudo bem, eu conto. Deixe-me ver uma história legal. Fala Isabelle tentando pensar
em alguma história para poder contar para Simon. - Eu já sei de uma. Bem, tudo começou em
uma casa de shows, chamada Pandemônio, uma adolescente acabou presenciando um
assassinato...
***
Isabelle acorda confusa com o toque da campainha, percebe que tinha dormido contando a
histó ria para Simon que também estava dormindo ao seu lado segurando uma das mã os de
Izzy e com a cabeça encostada no ombro da moça. Izzy sorriu involuntariamente para cena
se pudesse ficaria o resto da vida daquele jeito mesmo isso sendo impossível e mesmo que
aquilo a assustasse muito a moça por nunca ter se sentido assim antes. Isabelle logo tratou
de levantar com o maior cuidado para Simon nã o acorda para assim entã o poder ir atender
a porta.
- Hey, entrar. Fala Isabelle assim que ver abre a porta e encontra Clary.
- Oi Isabelle, onde o Simon está?
- Ele acabou dormindo, Clary. Fala Isabelle indo à direçã o onde tinha deixado Simon deitado
no sofá sendo seguida por Clary. - Você vai acordá-lo?
- O melhor agora é deixá-lo dormir e ver como ele acorda. Posso esperar por ele aqui?
- É claro. Você quer algo para beber? Uma água, um suco?
- Eu aceito uma água.
- Eu vou pegar.
- Eu lhe acompanho. Fala Clary seguindo Isabelle.
- Aqui. Fala Isabelle entregando o copo de água para a moça. - Eu esqueci de perguntar e o
George? Eu pensei que ele fosse vim aqui também.
- Obrigada pela água. O George foi avisar a minha mãe e ao Luke sobre o Simon, acalmar eles,
o que eu acho meio difícil eu mesmo o vendo não consigo me acalmar.
- O que aconteceu com o Simon para ele ficar nesse jeito?
-Eu não consigo entender esse o seu interesse todo no Simon.
- Eu não nenhum interesse no Simon. Eu só quero ver o bem dele, ele é uma pessoa incrível que
realmente merece o melhor. O que realmente não dá para entender é esse seu problema
comigo. O que eu fiz para você que desde o primeiro momento você implica comigo?
- Eu só não quero que o meu melhor amigo sofra, Isabelle.
- Essa opção é inexistente, Clary, eu prometo.
- É difícil acreditar nisso Isabelle quando isso já aconteceu com outras pessoas.
- Eu não sou o Jordan ou qualquer outra pessoa que tenha deixado o Simon e não serei.
- Quem te disse do Jordan? Pergunta Clary em um tom mais alto que o normal a ruiva
começará a se alterar.
- Foi o George, mas o que isso importa agora? Fala Isabelle, Clary iria falar algo mais Izzy foi
mais rápida e continuou. - O que realmente importa agora é que o Simon se tornou muito
importante para mim eu não me importo com nada o que o Simon possa ter, ele é perfeito
desse jeito, eu não vou o deixar como as outras pessoas fizeram isso é uma promessa e eu
Isabelle Sophia Lightwood nunca descumpro uma promessa, não importa quem ou o que
esteja no caminho. Você poderia me dar um voto de confiança Clary, assim como o George e a
Jocelyn, eu não irie lhe decepcionar. Então aceita? Pergunta Isabelle estendendo a mão para
que apenas encarra a morena. Isabelle recua a mão vendo que Clary não ia segurar, a moça já
estava deixando a cozinha quando ouviu a voz da moça mais nova.
- O que o Simon está tendo agora é um transtorno de estresse pós-traumático, por isso ele está
daquele jeito que você viu, sem falar direito e tudo mais, isso já aconteceu antes em uma
situação ainda mais complicada causada pela mesma pessoa.
- Quem seria capaz de deixá-lo transtornado nesse ponto?
- A demônia da tia do Simon, a Lilith.
- A própria tia dele? Por que ela faz isso?
- Ela é maluca, a Lilith culpa o Simon pela morte do marido, da irmã e da sobrinha mais velha.
- O que realmente aconteceu?
- Essa é uma longa historia.
-Não tem problema, eu tenho todo o tempo do mundo para ouvi-la.
- Bom, todo começou há mais de uma ano atrás, um dias antes da véspera de ano novo, aquele
ano era uma ano a típico já que pela primeira vez Simon, tia Elaine e Rebecca não iam passar
a véspera com a minha família, como era costume, já que a nossas famílias sempre foram
bastante próximas só que daquele ano eles passariam com a Lilith e o marido dela que
moravam fora da cidade.
- É uma pena que esse ano eu não poderei ver o Luke e o Jordan bêbados é sempre tão
engraçado. Comenta Simon em tom divertido enquanto observava o melhor amigo que
afinava o violã o na varanda da casa de Clary, Simon e a mã e tinha passado na casa da ruiva
antes de seguirem viajem.
- Pelo menos você não terá depois que suportar um amigo bêbado falando sobre as suas
frustrantes tentativas de conquistar a misteriosa moça da universidade sozinha.
- Acredite Fray, isso será o meu único consolo por não esta aqui com vocês. Fala Simon
fazendo a melhor amiga e ele sorrir enquanto via a careta do amigo.
Ei vocês dois poderiam parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui. Fala Jordan
fingindo estar irritado fazendo os dois rir ainda mais.
- Eu queria ser uma mosquinha para saber o que vocês vão come lá?
- Vão comer as comidas veganas da Lilith e do Azazel. Ainda bem que ela não chamou a gente.
- Você bem que queria Jordan jantar na presença da Lilith. Fala Clary rindo com Simon.
- A tia Lilith nos garantiu que terá uma comida alternativa para mim e para minha mãe, a
becky está louca para comer os pratos favoritos deles.
- Quando vocês voltam? Pergunta Clary.
- Daqui a três dias, a tia Lilith quer que a gente fiquei mais tempo lá, mas já está certo que o
tio Azazel traga a gente.
- Cara de sorte esse seu tio Azazel com uma mulher daquela.
- Respeita minha tia Jordan que ela não é para o teu bico.
- Não é para seu bico mesmo Jordan, a Lilith é linda e uma excelente pessoa, apesar dela não
ir ultimamente com a minha cara.
- A Lilith ainda não aceitou ao fato de você dizer para ela que você e o sobrinho preferido dela
nunca em hipótese alguma seria um casal.
- Nossa eu sou tão ruim a esse ponto, Clarissa? Pergunta Simon colocando a mã o no peito e
fingindo uma falsa tristeza fazendo Clary e Jordan rir.
- O que mais você quer nerd? Você já tem a Heidi acha que não está de bom tamanho? Em que
mundo você Simon Lewis iria conseguir namorar duas ao mesmo tempo? Você quase não
consegue namorar uma. Fala Jordan fazendo ele e os dois melhores amigos rir.
- Mudando um pouquinho de assunto o que vocês dois esperam para o novo ano? Pergunta
Clary assim que a crise de riso tinha parado.
- Eu realmente espero que você cresça mais um pouco Clary por que nesse ano infelizmente
não deu. Fala Jordan em seguida explodindo na gargalhada junto com Simon enquanto
Clary cruzava os braços, cerrava os olhos e tinha uma expressã o irritada, a ruiva sempre
sofria com os dois amigos por conta da estatura.George era o ú nico que nã o comentava
sobre aquele assunto respeitava muito a ruiva.
Era lamentá vel para Simon ter que viajar sem ver o George, mas o rapaz tinha ido visitar
alguns parentes nem de Rebecca sua namorada ele tinha se despedido, já que o Simon tinha
feito os dois namorarem.
- Eu também espero que você cresça, Fray.
- E eu espero que vocês consigam mais shows para a banda de você e novos fãs por que vocês
acabaram de perder uma. Fala Clary com um sorriso cínico nos lábios.
- Que isso, Clary. Para que levar para o lado pessoal? Você sabe que eu e o Si te amamos.
- É Fray.
- Vocês dois terão que me bajular muito para que me consigam como fã de novo.
- Isso é fácil, só eu e o Simon compra um monte de tintar e quadros para você pintar então a
senhorita estará sendo a nossa fã número um de volta.
- Eu não sou tão fácil assim.
-Tem certeza? Pergunta Jordan com o tom irô nico. Clary já iria falar algo para Jordan
quando Simon se propô s a falar antes.
- Bem, você Fray perguntou o que eu espero para o esse novo ano, o que eu realmente espero
que nada mude eu já tenho do preciso, tenho vocês dois, tenho o George, tenho a Heidi, tenho a
banda e os meninos, tenho a madrinha o tio Luke e a minha família. Nada mais me importa,
eu estou mais do que satisfeito com tudo que tenho eu não preciso de mais nada.
- Wow esse é nosso garoto, Clary, sempre nós orgulhando. Eu também não quero que nada de
diferente aconteça o que importa de verdade são vocês.
- É o que eu quero também. Assim que Clary tinha acabado de falar Elaine apareceram na
varanda com Jocelyn tinha chegado o momento da viajem Rebecca já estava lá com Lilith
agora só faltava Simon e Elaine.
- Querido, está na nossa hora, precisamos ir.
- Tudo bem, é uma pena o George não ter chegado antes de ter que viajar queria vê-lo.
- Estamos eu e a Clary aqui, já não basta nós dois?
- Olha que ciumento nem eu sou assim Jordan. Fala a ruiva fazendo todos gargalhar enquanto
Simon pegava a bolsa com as coisas dele e colocando nas costas e começando a se despedir
dos amigos. - Não dê tanto trabalho para Clary, Jordan. Fala Simon abraçando o amigo.
- Pode deixar nerd.
- Caso o Jordan lhe dê muito trabalho bêbado amanhã o deixe de lado, Fray. Fala Simon
ouvindo a risada de Clary enquanto a abraçava.
- De qualquer forma eu faria isso mesmo.
- Bom, madrinha eu tenho um pedido especial para senhora. Fala Simon enquanto abraçava
Jocelyn.
- Me diga o que quer?
- Coloque bastante uva passa no jantar de véspera Jordan e Clary odeiam isso.
- Fechado, querido.
- Ei. Reclamar Jordan e Clary no mesmo momento fazendo Jocelyn e Simon sorrir.
- Até Clary e Jordan. Fala Elaine.
- Até tia Elaine. Fala Jordan e Clary no mesmo momento mais uma vez.
- Ocorreu tudo bem na viagem de ida até a casa de Lilith nesses três dias que o Simon passou
lá o problema aconteceu na volta para cá quando Azazel o marido da LiLith vinha
especialmente trazer a tia Elaine, Rebecca e o Simon. Claryolhava para qualquer ponto que
não fosse Isabelle, ela estava se segurando ao máximo para não chorar na frente da morena,
lembrar do que tinha acontecido sempre iria ser a coisa mais difícil de se fazer para Clary,
lembrar da época onde tudo era calmo e tranquilo é só existia a calmaria e a felicidade, doía
na ruiva, mas ela precisava fazer aquilo ela devia ser forte pelo melhor amigo como sempre
estava tentando ser desde o dia que tudo tinha acontecido. -Azazel achou melhor vim os
trazer a noite o trânsito estaria melhor nesse período, mas eles acabaram pegando uma
chuva nesse dia uma chuva mais forte que normal e estava ventando muito nesse dia também.
Até que o telefone lá de casa tocou e os piores dias da minha vida começaram.
- Você acha que ainda vai demorar muito para aquele nerd sem graça, a Rebecca e a tia
Elaine chegar, Clary? Pergunta Jordan enquanto quicava uma bola de basquete sem para no
chão.
- Eu acho que não Jordan, apesar dessa chuva, acho que logo eles estão aí. Por que Jordan?
- Ele não está mais aguentando ficar sem Simon, Clary. Comenta George divertido.
- O nerd colecionador de quadrinho faz falta. E eu tenho algo importante para contar a vocês,
mas só vou contar quando o Simon estiver aqui. E você George fala como se você não tivesse
na expectativa também ainda depois que você e um certo alguém estão juntos, eu e a Clarissa
queremos ser padrinhos também, além do Si é claro. Comenta Jordan vendo o amigo ficar
vermelho. - Hein George Lovelace?
- Não ligue para o chato do Jordan, não precisa responder isso agora de sermos padrinhos,
George.
- Frisa no não precisa responder agora, George. Comenta Jordan com um sorriso
malicioso.Nesse momento o telefone na casa de Clary estava tocando. - Acho que é a Heidi
de novo perguntado se o Simon já chegou. Comenta Jordan divertido vendo a melhor amiga
revirar os olhos.
-Caso seja ela mesmo será que terá algum problema caso eu a mandasse ela encher o saco da
mãe dela e a ligasse a cada cinco minutos para ela o perguntado pelo Simon?
- Talvez tenha, Clary. Diz George.
- Por mais engraçado que fosse e que todos nós gostássemos muito de ver você fazendo isso
ela iria contar para o Simon, o Simon ficaria bravo com a gente e iria nos dizer que nós não
gostamos na namorada dele, o que de certa forma não deixa de ser uma verdade, mas é
melhor evitar. Comenta Jordan sorrindo. - Então é melhor não falar isso.
- É deixamos isso para uma próxima oportunidade então. Fala Clary em um tom divertido
atendendo a ligaçã o e ela logo percebeu que nã o era a Heidi.
Depois daquela ligaçã o Clary daria tudo para que aquela ligaçã o nã o fosse de uma policial
informando sobre o gravíssimo acidente que tinha envolvido o melhor amigo e família com
um caminhã o em que Elaine e Azazael já se encontravam mortos, Rebecca e Simon estavam
em um estado gravíssimo sendo encaminhados para emergência, mas sim que fosse mais
uma ligaçã o de Heidi.
- Rebecca morreu quatro horas depois do acidente enquanto Simon ainda lutava para
sobreviver. Duas semanas tinha se passado com Simon em coma correndo risco de nunca mais
acordar, duas semanas que eu não soube o que era viver sem está temendo pela vida do meu
melhor amigo sem ter um pingo de tranquilidade. Fala Clary controlando a voz e secando
uma lágrima que insistiu em descer. - Depois dessas duas semanas o Simon deu o primeiro
sinal de que as coisas não seriam apenas final triste ele acordou, mas acordou não se
lembrando do que tinha acontecido ou lembrando de alguém.
- Ele não lembrou de vocês?
-Não momentaneamente, depois de alguns dias ele começou a se lembrar de algumas coisas,
mas ele até hoje não consegue se lembrar de tudo muito por conta do diagnostico dele.
- Qual é o diagnostico dele?
- O Simon ele sofreu um traumatismo cranioencefálico gerando uma lesão axonal difusa
trata-se de um trauma grave no cérebro devido ao forte impacto da batida do carro em que o
Simon estava com o caminhão. Os sintomas dessa lesão são alterações na memória,
dificuldades na linguagem, leitura, escrita, dificuldade de atenção, aprendizagem,
intolerância ao barulho, alterações comportamentais e emocionais. Outras coisas também
podem se desencadear como a problemas psíquicos, os transtornos de estresse pós-traumático
que Simon está sofrendo agora, transtornos de ansiedade e depressão. O caso do Simon é de
certa forma que o milagre muitos que possuem esse diagnostico acabam não sobrevivendo ou
permanecem em coma.
- Você entende muito sobre essa lesão. Fala Isabelle, poucas vezes a morena se encontrava
sem saber o que dizer direito aquele era mais um momento Isabelle nã o sabia o que falar
para Clary.
- Você não sabe o quanto eu daria para não precisar saber nada disso. E daria muito mais
para o Simon não ter que passar pelo que ele passou, ele sofre, sofreu de praticante todos
esses sintomas o Simon teve que reaprender como viver quando recebeu alta mesmo com a
cobra da Lilith atrapalhando tudo e...
- O que essa mulher fez?
- Ela ficou responsável por o Simon, já que ela é a única parente dela viva. Mas a Lilith ela se
transformou, mudou drasticamente por conta do acidente assim que ele recebeu alta e foi
para casa, ela proibiu que eu ou qualquer outra pessoa que se importasse e com ele fosse vê-lo
e cuidar dele além dela o maltratar.
- Ela batia nele? Pergunta Isabelle que só em pesar naquela possibilidade era possível
estava com punhos cerrados
- Bater ela não chegou a bater eu acho, o Simon nunca comentou sobre isso, mas ela sempre
gritava com ele dificilmente permitia um médico ver como o Simon estava eu não sei o que
seria se a Lydia não fosse tão insistente. Além dela não cuidar devidamente do Simon eu não
sei o que seria do meu melhor amigo se não fosse a governanta da Lilith, eu sou muito
agradecida a ela, se não fosse ela com certeza Simon estaria sem ninguém por ele quando ele
recebeu alta ele iria horas e mais horas sozinhos.
Mas como ele foi para a sua casa?
- Eu não costumo aceitar algumas coisas facilmente. Isabelle podia apostar facilmente que
sim. - Ficar sem ver o Simon era uma delas, ainda mais quando eu sabia que ele precisa de
mim e o Simon estava sendo prejudicado ficando com ela mesmo tendo a Agatha governanta
da Lilith com ele, eu com ajudar do George acabamos buscando ele sem o consentimento da
Lilith e o trazemos para minha casa com uma pequena ajudinha da Agatha que a Lilith nem
sonha. Ela não ousou ir buscá-lo ela sabe que eu sei o que ela fazia com o Simon a Lilith teme
por Luke ser policial. Mais de vez enquanto a praga costuma aparecer para infernizar a vida
do Simon.
- E por que vocês não fazem algo?
- O Simon não quer que façamos algo ele é bom demais, não quer ver a tia passar por
problemas. Mesmo que ele já tenha sofrido tanto na mão dela e com as ausências de varias
pessoas Simon só quer o bem delas.
- Muitas pessoas deixaram mesmo o Simon por conta do que aconteceu?
- Com toda certeza, as pessoas são mais sem coração e frias do que podem se imaginar. De
fato o Simon nunca foi uma pessoa tão popular, sempre era eu, ele, George e... bem, isso não
importa agora, mas Simon conhecia alguns amigos se resumia nos meninos da banda e a
chata da Heidi ex namorada assim que perceberam que não existe prazo para a recuperação
total, já que cada dia representa uma surpresa e que de certa não teriam o mesmo Simon de
volta sumiram, os meninos nem quiseram mais que o Simon participasse da banda.
-Ele já tinha me tido que participou de uma banda, mas eu não sabia que ele tinha saído por
conta do que aconteceu, também não sabia que Simon tinha uma namorada antes de tudo
acontecer eu nunca ouvir falar dela em nenhum momento.
- Não vale nem a pena falar da Heidi, ela nem ao menos apareceu para dá alguma satisfação
eu a vi dias depois com um cara. Assim que Clary terminou de falar o celular da ruiva
começou a tocar. - É a senhora Fray com certeza o George sozinho não conseguiu acalma-la.
- Eu deixarei sozinha, pode falar com ela despreocupada eu estarei olhando o Simon.
- Obrigada Isabelle.
- Você de maneira alguma precisar me agradecer Clary. Fala Isabelle indo em direçã o a sala
se aproximando do sofá que Simon estava e vendo se estava tudo bem com o rapaz.
Isabelle estava com a cabeça cheia, tinha sido muito informaçã o de uma vez só que Clary
tinha lhe dito. Cada palavras proferida pela ruiva apertava com o coraçã o da morena, só de
imaginar por cada situaçã o que Simon teve que enfrentar vendo o quã o forte o rapaz era, se
Isabelle já o admirava antes de saber pouco sobre o rapaz agora ela nã o conseguia definir a
quanto admirada estava. Isabelle nã o sabia o que pensar, tampouco sabia como estava se
sentido agora, mas ela tinha uma ú nica só certeza no momento.
- Prometo de dedinho sequer pensar na possibilidade de te abandonar. Sussurrar Isabelle
antes de aplicar um singelo beijo na têmpora de Simon que dormia profundamente.
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Talvez eu receba algumas ameaças depois desse capítulo, mas está tudo tranquilo kkk
Capítulo 12 - Voto de confiança
12 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Coisas na vida que não se deve quebrar: confiança, promessa e um coração."
— Às vezes esqueço de quem eu puxei essa minha teimosia. Comenta Clary para si própria
chamando a atenção de Isabelle que estava observando Simon dormir no sofá. — Quase não
consigo fazer com que a senhora Fray fiquei em casa esperando a minha volta e a do Simon.
— Os dois me parecem ser bem apegados.
— Os dois são, desde sempre a relação da minha mãe e do Simon é como uma relação de mãe
e filho, assim como era a minha com a Elaine. O Simon é como se fosse um irmão mais velho,
sempre foi assim e sempre será independente de qualquer coisa.
— Eu admiro muito você Clary, você e a sua mãe pelo que fizeram e fazem pelo Simon poucas
pessoas fariam, vivemos em um mundo em que o individualismos e a frieza predominam e
poder encontrar pessoa que ainda se importa com as outras dessa forma é belo.
— Eu e a minha mãe não fizemos nada demais, o Simon ele é parte da minha família, é parte
de quem eu sou, nunca que eu e a minha mãe de forma alguma abandonamos família.
— Mas de qualquer forma eu admiro. Fala Isabelle observando Clary olhar para Simon.
— Quando ele acorda levarei para uma consulta com a doutora Lydia ela cuida do caso de
Simon desde o dia do acidente.
— Eu a conheci quando Simon deslocou o braço. Comenta Isabelle com um sorriso contido
no rosto por lembra do quase beijo com Simon.
— Eu quase deixei tudo de lado lá na Inglaterra para poder vim quando soube desse acidente.
Você foi visitar ele lá no hospital?
— Sim. Eu pedir para o George sempre me informasse quando o Simon tivesse alguma coisa,
então quando ele me ligou eu acabei deixando tudo o que estava fazendo e fui vê-lo no
hospital, então foi aí que eu conheci a doutora Branwell. Isabelle fala enquanto era observada
por Clary.
***
Isabelle tinha acabado de estacionar em frente ao hospital em que Lydia trabalhava. Simon
e Clary tinha vindo no banco de trá s com o rapaz pouco falou assim que tinha acordado e as
duas meninas quase nã o o convence a rapaz entrar no carro.
— É Isabelle muito obrigada por trazer eu e o Simon. Fala Clary antes de descer do carro com
Simon.
— Não foi nada, Clary. Só me peço que me informe da situação de Simon.
— Irei fazer isso.
— Tchau Clary, tchau Simon. Fala Isabelle chamando a atençã o de Simon que estava
distraído olhando pela janela.
— Izzy ir consulta. Fala sem encarar nenhuma das duas. O rapaz pouco tinha direcionado a
palavra as duas mulheres, esse era uma das poucas frases, mesmo pequena, que o rapaz
tinha falado.
— Você quer que eu vá? Pergunta Izzy ao rapaz que assentido com a cabeça.
— Clary e Izzy junto.
— Algum problema, Clary?
— Não problema nenhum, vamos eu e você acompanhar Simon. Fala Clary descendo do carro
junto a Simon enquanto Isabelle foi estacionar o carro em um lugar apropriado e em
seguida os três seguiram para a sala da doutora.
—Então, meu paciente favorito, você poderia me dizer o que aconteceu? Pergunta Lydia a
Simon, assim que os três estavam acomodados sentados em frente a doutora.
Simon sempre odiou hospitais, clínicas e a situaçã o piorou depois do acidente, ele nã o
costumava falar nada quando estava nos hospitais e na presença de médicos, só com a
Lydia era diferente, ela tinha sido a ú nica que fazia o rapaz se soltar e que fazia Simon se
sentir o pouco confortá vel.
O rapaz encarava o chã o sem parar e nã o deve nenhuma reaçã o quando a doutora tinha
feito à pergunta, ele estava aflito com todo que estava acontecendo, um turbilhã o de
pensamentos e lembranças passava por sua cabeça.
—Ei, está tudo bem em contar. Fala Isabelle segurando em uma das mãos de Simon e
chamando a atenção do rapaz que a olha nos olhos de Isabelle, até o momento a atenção dele
estava voltada para o chão. — Se você não quiser falar tudo bem, nós iremos te entender, mas
é importante dividir com alguém, aposto que isso vai te bem depois, certo doutora?
— Exatamente Simon, a Isabelle tem razão falar sobre o que aconteceu vai te fazer bem, vai
te ajudar você se sentir melhor.
— Você está cercado de pessoas que se importam com você, nós iremos te ajudar Simon. Fala
Clary segurando na mão livre de Simon.
— Ela encontrou. Fala Simon depois de tempo em que todos na sala estavam em silêncio.
—A sua tia?
— Tia Lilith livraria.
— Ela te encontrou na livraria da sua madrinha?
— Sim.
— Você está indo bem Simon agora me diga o que aconteceu a partir do momento que você e
sua tia se encontraram? Pergunta Lydia que quando não estava encarando o rapaz estava
anotando algo no papel.
— Ela tem razão.
— Em que a sua tia tem razão?
— Culpa acidente.
—Simon, você sabe que não tem culpa do que aconteceu foi uma casualidade da vida, uma
injustiça do destino foi um milagre você ter sobrevivido, Simon, você não tem culpa de nada.
Comenta Clary, ela estava querendo mais do que nunca acabar com a Lilith, como ele mexia
daquele jeito com o psicológico do melhor amigo.
— Forma de falar errada.
— Eu não vejo problema com a sua forma de falar foi assim que você reaprendeu.
— A Clary tem razão, mas sabe de outra coisa Simon a sua forma de falar a cada dia irá
melhorar, você lembrar o que eu e você sempre conversamos, você é como o Homem-Aranha
cada dia é uma luta que você tem que vencer. Fala Lydia chamando a atenção do rapaz que
solta um meio sorriso contido.
— E além do mais eu acho bonitinho a forma que você fala Simon, é um dos vários charmes
seus. Comenta Isabelle ficando sem graça logo em seguida por tanto Clary, Simon e Lydia
olharem para ela.
— Acha? Pergunta Simon se referindo a Izzy.
— Com toda certeza. Fala Izzy piscando para Simon que cora e logo volta os olhos para
chã o.
— Bom, ela disse mais alguma coisa?
— Não. Fala Simon olhando para o chã o.
— Tem certeza Simon? Pergunta Clary sabendo que o amigo estava escondendo algo.
— Sim. Fala Simon ainda olhando para o chã o.
Simon nã o queria contar tudo que tinha ouvindo da tia. Simon nã o tinha conseguindo
processar tudo aquilo ainda e ele nã o estava preparado para conversar sobre o assunto
principal que sua tia tinha lhe dito, ainda muito martelava na sua cabeça, entã o ele tinha
preferido mentir por enquanto até se sentir preparado para aquela conversar que com
certeza nã o mexeria apenas com os sentimentos dele, mas de toda a família.
— Tudo bem, então.
— Depois o que aconteceu?
—Não aguentar, sair.
— E para onde você foi?
— Casa da Izzy.
— Indo lá você conseguiu se acalmar?
—Sim, Izzy contou história. Fala Simon mais relaxado encarando Isabelle com um sorriso no
rosto, falar sobre aquele assunto era bom para Simon.
— Ela te contou uma história? Pergunta intercalando o olhar entre Simon e Isabelle com um
sorriso discreto no rosto.
— Sim, mas dormi sem final.
— Prometo de dedinho lhe contar o resto depois. Fala Izzy erguendo o dedo mindinho que o
rapaz logo trata de entrelaçar.
— Bom, eu vou transcrever um remédio para à crise para você ficar um pouco mais calmo e
relaxado. Profere Lydia com o estetoscópio na mão, ela tinha acabado de examinar Simon. —
E quero que continue praticando as suas atividades físicas com o George todos os dias pela
manhã como você faz além de tomar o chá para dormir como já estava fazendo, alias, como
andam os pesadelos depois do chá?
— Melhor.
— Ótimo, então continue tomando chá para ver se os seus pesadelos acabam, certo?
— Certo. Simon pode ir?
— É claro. Fala Lydia enquanto entregava a receita para Clary.
— Obrigado, Lyds.
— De nada, querido. Fala Lydia acompanhando os três até a porta do consultório. — Ah,
Clary, eu preciso lhe dizer mais uma coisa.
— Eu vou com ele, não se preocupe te esperamos no carro. Fala Isabelle vendo Simon já indo
um pouco à frente.
— Ok. Fala Clary e entã o Izzy vai atrá s de Simon.
— Incentive o Simon a falar, ele ainda está meio atordoado com o que passou está travado
pelo o que houve, todavia eu vejo que já houve uma melhora ele estava falando algumas frase
e como você tinha dito que ele só estava falando palavras aleatórias, além de estar mais
calmo e um pouco mais tranquilo, mas com o passar do tempo e com esses remédios ele vai
melhorar.
— Irei fazer isso.
— Clary alguma medida tem que ser tomada em relação a essa mulher, ela não pode ficar
impune desse jeito.
— Lydia é tudo que eu mais quero, mas eu não posso fazer nada, o Simon nunca nos perdoaria
se soubesse que tivemos feito algo com a tia dele, eu queria mais que tudo fazer algo contra
ela e infelizmente a Lilith é a única parente viva que ele ainda tem.
— Não concordo, porém compreendo que a situação com a Lilith é de estremo cuidado. Mas e
a senhorita Lightwood é nova amiga de vocês?
— A Isabelle ela é amiga só do Simon, eu conheci faz pouco tempo.
— Entendo, ela me parece ser importante para Simon, já que ele foi atrás dela hoje.
— É o que parece.
— É muito bom o Simon conseguir se relacionar com outras pessoas sem ser só vocês a
família dele, incentive a fazer isso.
— Eu só tenho medo de acontecer o mesmo que aconteceu com os outros.
— Eu entendo como deve ser difícil, mas as pessoas não são todas iguais Clary.
— Eu sei Lydia, mas...
— Esse não me parece ser o caso dela, a senhorita Lightwood me aparenta se importar muito
com ele, ficou claro para mim na vez que a conheci e principalmente hoje. Ela me parece ser
muito carinhosa com o Simon e isso é bom, isso é muito bom para ele e para ela também.
— Você acha que ela pode gostar dele, tipo gostar mesmo do Simon?
— O seu melhor amigo é o ser mais adorável que eu conheço Clary, é difícil não se encantar
por ele.
— Se eu já estava de olho nela, imagina agora que ela possa estar gostando do meu melhor
amigo.
— Só não deixe que esse seu cuidado todo com o Simon não a cegue Clary e o faça com que os
dois se distanciem.
— Isso só irá acontecer caso a ela dê alguma mancada com o ele, eu dei a ela um voto de
confiança espero que ela não quebre. Eu preciso ir agora, Lyds, obrigada por tudo mais uma
vez.
— Não por isso, Clary. Sabe do meu apreço pela sua família, pelo Simon, eu sempre farei o
possível para vê-lo bem. Fala Lydia então Clary se despede da doutora com um braço.
***
O caminho até na casa de Jocelyn foi todo feito em silêncio e por uma Clary muito pensativa
pela dú vida que tinha surgida na conversa com Lydia, Clary estava tã o pensativa que nem
tinha percebido quando Isabelle tinha estacionado o carro em frente à sua casa.
— Chegamos.
— Ah, muito obrigada Isabelle.
— De nada, Clary. Fala Izzy antes de descer do carro para se despedir melhor,
principalmente de Simon.
— Obrigada, Izzy.
— Eu não fiz nada de mais, Simon. Agora eu preciso ir, eu aparecerei ou então ligarei para ter
notícias suas.
— Esperando. Fala Simon em quando recebiaum beijo na bochecha de Izzy.
— Simon, eu estava tão preocupada com você. Fala Jocelyn aparecendo na varanda e
chamando a atençã o dos três.
— Madrinha.Fala o rapaz indo até a madrinha e a abraçando, Izzy e Clary sorri com a cena.
— Até Clary, eu vou ligar por notícia dele.
— Até Isabelle, mas antes que vá eu preciso lhe dizer algo, vejo que o meu melhor amigo é
mesmo importante para você.
— Ele com toda certeza é Clary e eu estou disposta a cada vez mais mostra isso a você e a
quem quiser ver.
— Terá o meu voto de confiança como me pediu, só não o machuque.
— Não irei.
— Espero, pois se isso acontecer você irá se ver comigo, Isabelle.
21 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Alguns dias tinham se passado, Isabelle todos os dias ligava para saber como Simon estava
ou entã o iria visitá -lo a ú ltima visita tinha sido com Max, Simon tinha adorado a surpresa,
Max tinha feito questã o de dar de presente um quadrinho novo ao amigo.
O rapaz tinha superado a crise que tinham tido, mas naquele dia em especial seria
diferente, o rapaz iria vim passar um tempo com a moça já que o ú ltimo encontro que o
dois tinham marcado de se ver tinha dado errado.
— Olá Izzy, Simon trouxe flores. Fala Simon com um belo sorriso no rosto lançado para
Isabelle assim que a morena abre a aporta do apartamento.
O que Simon nã o sabia e muito menos Isabelle era que o destino estava planejando algo
para os dois no apartamento de Isabelle, naquele fim de tarde ensolarado, aquela visita
seria a ú ltima visita que Simon faria a Isabelle.
/////////////
Preparem os coraçõ es para o pró ximo capítulo.
Acho que essa é a oportunidade perfeita para sumir daqui antes de ser apedrejada kkkk.
Capítulo 13 - Atitude
21 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Atitude é uma coisa pequena que faz uma grande diferença."
Clary estava na livraria desenhando, ou melhor, tentando desenhar em meio ao turbilhã o
de pensamentos. Ela desenhava enquanto esperava o melhor amigo chegar, a ruiva nã o
tirava da cabeça a ú ltima conversa que tinha tido com Lydia, nã o era surpresa para
ninguém que a moça era muito protetora com o Simon e nã o queria vê-lo sofrer isso em
hipó tese alguma poderia acontecer.
— Posso saber o que a minha garotinha tem em mente para deixa-la tão aérea ultimamente?
Pergunta Jocelyn sentado ao lado da filha que tinha se assustado com a presença inesperada
da mãe. — Desculpe pelo susto, querida. Mas me diga o que tanto pensa?
— Em uma conversa que eu tive com a Lydia.
— Querida, o nosso Simon ele está bem agora, ele voltou a se comunicar melhor, os pesadelos
estão cada vez menos, nós vamos encontrar um jeito da Lilith não mexer tanto com ele, mas
você não precisa ficar tão preocupada dessa forma.
— De certa forma não é isso que está me deixando pensativa.
— Então prossiga. Diz Jocelyn.
— É sobre a Isabelle e o Simon.
— O que tem os dois? Pergunta Jocelyn de certa forma já sabendo do que a filha estava
falando, a mulher sabia que uma hora ou outra a filha iria tocar naquele assunto.
— Eu estava conversando com a Lydia e surgiu uma pergunta que não sai da minha mente, a
senhora acha que a Isabelle gosta dele, tipo gostar mesmo? E o Simon será que gosta dela?
— Querida pela forma encantadora que Simon falou dela quando você o perguntou, pela
forma como a menina Isabelle age com o Simon e a forma que eu vejo um olhando para outro
como se estivesse olhando para a coisa mais incrível do mundo, apesar de que nosso Simon
não deixa se ser, mas eu acredito que sim.
— Mãe a senhora sabe o que isso pode significar? Murmura Clary aflita.
— É claro que sei, me sentir da mesma forma quando você me apresentou o seu primeiro
namoradinho e não era nenhum dos dois rapazes que eu esperava ou confiava nem mesmo
era o George, que naquela época eu pouco o conhecia. Comenta Jocelyn divertida.
— Mãe! Tô falando sério.
— Eu sei que você está querida eu também estou. Fala Jocelyn vendo a filha com olhar sério
para ela. — Meu amor, eu entendo o que você está sentido, eu sinto o mesmo que você Clary,
você sabe que o Simon é como um filho para mim, mas não podemos o privar de viver, de ser
feliz e de principalmente amar.
— Eu sei mãe, mas eu tenho medo de ver o meu melhor amigo sofrer.
— Possuo o mesmo medo, contudo Clary caso isso aconteça o que eu acho que não, nós
ajudaremos o Simon a se reerguer novamente, como já fizemos e sempre vamos fazer é assim
que a nossa família faz, certo?
— Certo.
***
— Flores são para izzy. Fala Simon estendo para a moça o buquê de tulipas para a moça. — É
uma forma de agradecimento por izzy ter ajudado Simon.
— É Simon eu... Isabelle estava sem jeito ela não sabia como dizer aquilo. — As flores são
muito lindas fico imensamente agradecida, mas eu sou alérgica a tulipas Simon, não vou
poder pegá-las.
— Oh, não sabia. Fala o rapaz recolhendo as flores que estavam estendidas na direçã o de
Isabelle. — Simon bu...
— Nem termine de dizer isso, eu já te falei você não é burro, você não sabia que eu era
alérgica a tulipas.
— Mas Simon não conseguiu escolher as flores direito. Comenta o rapaz cabisbaixo e o
coraçã o de Isabelle tinha se apertado ela nã o gostava de ver o rapaz assim.
— Simon o que realmente importa para mim foi a sua intenção em me trazer flores uma
intenção linda por sinal e que eu estou muito agradecida. Fala a morena indo até Simon
dando um rápido beijo no rapaz e se afastando rapidamente por conta das tulipas. — Você
veio sozinho como dá outra vez?
— Não, George deixou Simon aqui, disse que mais tarde passaria para levar Simon para casa.
Comenta com um olhar vazio olhando para tulipas.
— Simon eu vou pegar um jarro com a água para você colocar elas dentro pode ser?
— Pode Izzy. Fala Simon, ele estava ainda triste por ter errado nas flores e Isabelle percebia
isso perfeitamente, a moça que tentaria fazer algo para nã o permitisse que Simon ficasse
assim.
Breve momento depois ela apareceu com o jarro com uma quantidade considerá vel de á gua
e colocou em cima do centro de sala.
— Simon, você poderia coloca-las no jarro já que não posso pega-las? Pergunta a morena
vendo o rapaz assentir em positivo em seguida colocar as flores no jarro em cima do centro.
— Obrigada, Simon. Eu tenho uma surpresa para você. Comenta ela com um sorriso do rosto
por se lembrar que tinha algo a mostrar para o rapaz.
— Surpresa?
— Não é uma surpresa tão incrível como as suas para mim, é só uma coisa que eu quero te
mostrar, mas acho que você vai gostar de ver isso. Eu só preciso que você venha comigo.
Isabelle fala segurando em uma das mãos de Simon e o puxando para o determinado cômodo
da casa. — Então o que você achou? Pergunta ela apontado para algo na parede vendo que
rapaz que tinha ficado com os olhos arregalados.
— É o quadro que Simon e madrinha pintaram, izzy pendurou o quadro na parede. Fala
Simon surpreso.
— Com certeza, um quadro tão incrível como esse, feito por seres tão talentos merecido ser
pendurado. Fala izzy vendo um sorriso no rosto de Simon e ele com o rosto corado. — E
olha o nosso quadro ali. Comenta apontado para a outra parede em que possuía outro
quadro.
—É o nosso quadro.
— Ele não poderia faltar, certo? Pergunta izzy vendo o sorriso no rosto de Simon ela estava
conseguindo deixa-lo animado.
— Você pendurou ele também.
— Eu posso não conhecer muito bem arte, mas não poderia deixar o quadro que eu pintei com
um artista guardado sem estar exposto para todos verem.
—Izzy, Simon não é artista.
— Você está completamente enganado. Comenta Isabelle com largo sorriso no rosto se
aproximando mais do rapaz encarando bem de perto aquele bonito par de olhos que a
encantava. — É um fato que pouco entendo de arte, como já falei tantas e tantas vezes,
entretanto sei que os artistas passam suas emoções através de suas obras, uma dessas
diversas formas são através das pinturas, como você faz Simon, você me transmite emoções,
você é uma artista, você é o meu artista e isso não irá mudar.
Simon estava encantado nem só com as palavras que Isabelle como também pelo belo
sorriso da moça, Simon podia jurar que aquele sorriso poderia iluminar a alma dele muito
mais que o pró prio sol.
— E izzy é a minha heroína.
Antes que izzy falasse ou fizesse alguma coisa, Simon sem pensar ou simplesmente
planejar, a beijou, um simples beijo apenas um singelo toque de lá bios. Isabelle tinha
mordido o lá bio inferior sentido falta dos lá bios do rapaz que já nã o estava mais colado aos
seus, logo depois dele ter levemente se afastado.
Os dois ficaram alguns segundos com as testas encostadas, olhos fechados, respiraçoes
descompassadas, as bocas semiabertas uma perto da outra, só sentindo a respiraçã o
quente tocar a pele um do outro. Isabelle estava sem reaçã o, nã o estava acreditando no
acontecido, mas sentia uma sensaçã o indescritível a consumindo que tampouco ela já tinha
sentido antes.
Naquele momento ela realmente teve a certeza que sentia algo por Simon, algo intenso,
intenso como um tom de vermelho vibrante preenchendo toda uma tela em branco, e que
cresceria gradativamente. Simon tinha aberto os olhos e os arregalou ao perceber o que
realmente tinha feito que nã o era uma miragem ou um bom sonho.
— Izzy está brava com Simon? Simon pede desculpa, não... Isabelle interrompe Simon com
outro toque de lá bios dessa vez um pouco mais demorado e intenso que o primeiro.
— Você pode me pedir desculpa por outros motivos Simon, mas nunca por me beijar. Fala
Isabelle com a testa colada na do rapaz sorrindo para ele que retribuía o sorriso. — Vem,
vamos ver o pôr do sol pela sacada eu sei que você gosta.
— Oh, izzy lembra.
— Eu nunca esqueço algo relacionado a você, Simon. Isabelle fala dando um beijo demorado
no cantinho dos lá bios do rapaz antes de puxá -lo para a sacada.
***
— Então como foi lá com a izzy hoje? E qual motivo de você está tão calado?
— Foi diferente. Murmura Simon com um sorriso contido no rosto.
— Como assim diferente? Poderia explicar? Pergunta George confuso vendo Simon morde os
lá bios e ficar pensativo.
— Simon não sabe se quer falar. Murmura timidamente. — Mas Simon sabe que George vai
ficar triste caso Simon não conte e Simon não quer ver George triste. Comenta Simon e
George sorrir pela forma em que Simon sempre se preocupava com os amigos apesar de
qualquer coisa.
— Então conta o que aconteceu?
— Simon e izzy se beijaram. Fala Simon corado baixinho se George nã o tivesse do lado do
rapaz com certeza ela nã o teria escuta.
— Não acredito ela beijou você.
— Foi Simon que beijou izzy depois izzy que beijou Simon, mas Simon beijou primeiro, Simon
até achou que izzy poderia ter ficado brava.
— Puta merda você que teve a iniciativa Si? Esse é o meu garoto. Fala o George vendo o amigo
ficar ainda mais vermelho.
— George o que a madrinha sempre diz sobre palavrões?
— Desculpe. Mas me diz como aconteceu?
— Simon não sabe explicar quando percebeu já estava beijando izzy.
— O que você achou do beijo?
— Também não consegue explicar sobre isso, mas beijar a izzy é melhor do que todas as
pinturas que Simon já pintou e todos os livros que Simon já leu. George estava feliz que
finalmente Simon o tinha encontrado alguém aparente incrível para ele. — O melhor... melhor
da vida de Simon. Comenta corado. — Mas Simon não vai contar sobre isso nem para
madrinha, Clary e para o tio Luke.
— Por que você não vai contar?
— Simon vai contar, mas não ainda, Simon não está pronto ainda para contar.
— Então agora conta depois que vocês se beijaram o que aconteceu?
— Izzy levou Simon para ver o pôr do sol e ver a lua e as estrela deixarem de serem tímidas e
aparecerem.
— Mas diz Si o que vai acontecer agora que vocês se beijaram?
— Simon não sabe direito, Simon só sabe que quer continuar beijando izzy. Comenta o rapaz
corado enquanto George sorria.
***
Isabelle estava jogada na cama estava esperando mensagem de Simon avisando que tinha
chegado em casa bem. A jovem lutadora estava pensando nos beijos que tinham acontecido.
O coraçã o dela batia mais rá pido com as lembranças dos lá bios suaves e quentes do rapaz e
a morena levou as mã os aos lá bios em que tinham sido tocados com um sorriso abobalhado
no rosto. E o sorriso se manteve no rosto mesmo depois e ter visto Magnus encostado em
uma pilastra do quarto.
—Mag!
— Hello, docinho.
— Como você conseguiu entrar aqui?
— Você sempre tão previsível, eu sei em que lugar você guarda a chave reserva, então eu
simplesmente entrei, como se eu não fosse de casa não é docinho? Pergunta Magnus com um
sorriso cínico do rosto.
— Mas é claro. Izzy assenti sem nem presta atençã o direito no que ele falava enquanto
olhava para o celular com o sorriso bobo no rosto.
— Isabelle o que foi que combinamos de nunca mais experimentarmos droga? Pergunta
Magnus preocupado se aproximando da melhor amiga que o encarava com o cenho franzido.
— Aquela vez foi só por curiosidade e você viu a merda que deu.
— E quem disse que eu usei algum tipo de droga? Comenta Isabelle tentada segurar o riso.
— Você está muito felizinha Isabelle, você não costuma ser assim, além de que não falou nada
por eu ter invadido a sua casa como faz todas as vezes que eu faço isso e o mais preocupante
você ainda não revirou os olhos para mim. Fala o estilista e Isabelle gargalha. — É sério
Isabelle isso é preocupante. O que você conseguiu para ficar desse jeito? Por acaso ganhou um
aumento na Idris?
— Eu gostaria de ter um aumento, mas não foi isso, foi algo melhor.
— Então você e sua mãe se acertaram de vez?
— Não, isso de certa forma nunca vai acontecer sempre vai existir algo em que eu e minha
mãe vá discordar.
—Eu não sei mais o que poderia ser, então conte-me logo.
—Eu e o Simon nos beijamos. Comenta a moça toda feliz, Isabelle nã o se sentia daquele jeito
há bastante tempo.
—Docinho por isso essa alegria toda. Aleluia você finalmente resolveu tomar alguma
iniciativa já era hora. Comenta Magnus e Isabelle sorrir.
— Mag, você não vai acreditar, foi o Simon que me beijou primeiro. Comenta Isabelle
levemente corada aquilo dificilmente acontecia.
— Eu realmente não acredito, não foi assim que eu te criei. Sinceramente docinho, eu não sei
se fico mais chocado por não ter sido você a tomar a primeira atitude ou por você corada isso
quase nunca acontece. Quando você disse que as coisas eram diferentes com o Simon
realmente você não estava mentido.
— Exatamente.
— Agora conte-me como foi o beijo?
— Foi simples e mágico. Comenta suspirando pesadamente.
— Você só vai me dizer isso? Eu quero saber mais.
— Estamos conversando sobre os quadros e como eu achava ele um artista e ele me achava
como uma heroína então aconteceu. Comenta a moça com o sorriso no rosto e Magnus
estava feliz, tinha toda a certeza que Isabelle dessa vez tinha verdadeiramente encontrando
alguém que a merecesse de verdade.
— Realmente você está virando uma bobinha apaixonada, eu vi um jarro com tulipas, você é
alérgica a tulipas e possui tulipas na sua sala aposto que foi e Simon que trouxe para você,
além disso você nunca tinha si interessado em artes depois de um certo nerd pintor até
quadros a senhorita Lightwood possui. Fala o melhor amigo e Isabelle revirar os olhos
sorrindo. — Mesmo não querendo admitir sentir falta desses olhos revirados.
— Você é um chato Mag.
— E você está se tornado uma boba apaixonada.
— É talvez dessa vez eu esteja mesmo.
—Mas e depois do beijo aconteceu o que?
— Eu e o Simon fomos ver o pôr do sol, ele adora ver. Comenta izzy vendo a cara de tédio do
amigo. —Você queria o que Magnus Bane? O Simon é o meu diferente bom e o cara mais
especial que eu conheço não vou estragar isso.
— Eu sei docinho só estou brincando com você. Posso lhe dizer algo que eu aprendi com o seu
irmão?
—É claro que pode.
— Docinho, você está fazendo certo em ir com calma. Sabe o motivo? Pergunta Magnus e Izzy
negar com a cabeça. — Docinho, o amor ele se constrói de pouquinho em pouquinho com
paciência, carinho e cuidado foi isso que aconteceu comigo e com Alexander e com toda a
certeza isso pode acontecer com você Isabelle e com o Simon.
— Depois dessa eu tô sem palavras.
— Magnus Bane realmente costumas deixar as pessoas assim.
— Principalmente o meu irmão, certo?
— Principalmente Alexander Lightwood Bane. Fala Magnus com o sorriso malicioso do rosto
e izzy revira os olhos.
— Falando no Alec cadê ele?
— Com certeza ele deve está vindo para cá, combinados de que iríamos jantar aqui com você.
— Então vocês combinam de jantar aqui comigo sem combinar nada comigo?
— Exatamente. O Alexander ficou meio receoso em aceitar vim para cá sem combinar com
você, mas eu o convenci a isso, nada de mais, certo?
— Certo não é nada de mais vim jantar na casa dos outros sem nem avisa-las.
— Você deveria me agradecer por isso docinho, você não terá nenhum trabalho já que será eu
que vou cozinhar.
— Magnus Bane, você não muda nunca.
////////
Aquela visita seria a ú ltima visita que Simon faria a Isabelle, apenas como amigos.
Gostaram da brincadeira da autora no capítulo passado? kkkkk.
Nã o queiram me matar por isso, nesse eu fui bem legal e os recompensei bem pela
brincadeira, acho que nada de ameaças por enquanto.
Capítulo 14 - Apaixonado
02 de novembro, 2007. Nova York, Estados Unidos.
- Um, dois, três Simon no quarto e um, dois, três Jordan em baixo da mesa. Diz a pequenina
menina ruiva batendo a mão na parede.
-Não vale Clary, você me viu primeiro deveria ter falado meu nome primeiro não o do Si. Diz o
rapaz mais velho do grupo sendo seguido por outro garoto de óculos.
- Eu falo quem eu quiser primeiro Jordan, sempre é eu ou o Simon que conta, agora eu quero
que seja você que conte. Declarar a moça apontando o dedo para o rapaz maior que ela
enquanto Simon ficava entre os dois. Os três eram observados por uma senhora morena
que tinha um sorriso em lá bios observando a interaçã o dos melhores amigos.
- Mas isso não vale, Clarissa.
-É claro que vale, Jordan Kyle.
- Gente, eu posso contar se esse for o problema. Diz Simon tentando fazer com que os dois
amigos parassem de brigar, ele nã o gostava de ver duas das pessoas mais importantes no
mundo para ele brigando.
- Não Simon!
- Sim Simon, você conta.
- Crianças por favor parem de brigar.
- É crianças escutem a minha irmã e parem de brigar. Declara a irmã mais nova de Elaine
entrando na cozinha e chamando a atençã o das três crianças. - Olá Clary, olá Jordan e olá
querido. Diz enquanto dava um beijo na testa de cada um.
- Tia Lilith está tão bonita, em que lugar vai?
- Então quer dizer que eu só estou bonita quando vou a algum lugar Simon? Pergunta Lilith
com a sobrancelha arqueada.
- Não tia Lilith, não foi isso que eu quiser dizer. Comenta o rapaz rapidamente arrancando
um sorriso da tia.
-Exatamente o que o Si falou é verdade, a senhorita Lilith é bonita sempre. Diz Jordan com
um sorriso bobo no rosto olhando para Lilith, ela e a irmã Elaine suspeitava piamente que
Jordan era apaixonado pela moça.
- Mas para que lugar a senhora vai tia?
- Eu vou a um encontro. Declara suspirando.
- O que é um encontro? Pergunta a jovem ruiva.
- Encontro Clary é simplesmente se encontrar com alguém, alguém que te interessa, eu vou ir
encontrar o meu namorado, iremos jantar. Diz com um largo sorriso no rosto arrancando
expressõ es adversas das crianças, supresa de Simon, feliz de Clary e uma de total pavor de
Jordan arrancando uma risada discreta de Elaine que observava tudo. - Bem, crianças eu já
estou atrasada tenho que ir.
- Você ler poesia para mim quanto chegar tia?
- Claro que sim querido. Até mana.
- Se cuide Lilith.
- Sempre. Diz jogando um beijo em direçã o à irmã e deixando a cozinha.
- Mãe! Mãe! Fala Simon se aproximando da mã e que batia o bolo sendo seguido pelos seus
insepará veis amigos.
- Pode falar querido.
- É a tia Lilith, ela anda muito estranha dessa última vez que ela veio aqui para casa passar
um tempo, isso tudo é por causa desse tal encontro?
- Tecnicamente não, mas sim pela pessoa que ela vai encontrar nesse encontro.
- E qual motivo que ela estaria assim por que vai encontrar essa pessoa no encontro?
- O motivo é que sua tia aparenta estar amando querido, aparenta estar apaixonada.
- Apaixonada? Como é estar apaixonada?
- Estar apaixonado querido é sentir o coração acelerado quando a pessoas sorri ou olha para
você, pensa na pessoa o tempo inteiro, é colocar as necessidades de quem você ama acima das
suas próprias.
- Então quer dizer que está apaixonando é como Lois Lane que ajudou o Clark Kent a voltar a
ser o Superman na terra 2 ou Raio Negro e Medusa que mesmo eles não conversando já que
ele perdeu a voz, a Medusa não tem medo de que ele possa matá-la com um sussurro, ela é
única que o entende e que o Raio Negro confia.
- Eu acho que sim querido. Comenta Elaine divertida ela nã o sabia de quem o filho estava
falando.
- Agora que o Simon falou eu acho entendi o que é estar apaixonado, não vou esquecer mais
nunca. Comenta Clary orgulhosa por si mesma por ter entendido. - Obrigada Si.
- De nada Clary.
- E você Jordan entendeu? Pergunta Elaine vendo o garoto assentir em positivo. - Então qual
motivo dessa sua carinha triste?
- Eu pensei que esse negócio de se apaixonar fosse mais fácil, assim vai ficar mais difícil de
fazer a Lilith se apaixonar por mim. Declarar o rapaz fazendo Clary e Elaine rir.
- Se toca Jordan isso nunca vai acontecer, a tia do Simon nunca vai se apaixonar por você.
- Se toca você Clarissa nada é impossível para mim. Diz o rapaz para a ruiva mostrando a
língua para a mesma enquanto Simon revirar os olhos por conta dos amigos estarem
começando a brigar de novo.
24 de maio, 2018. Nova York, Estados Unidos.
- Como estão indo as coisas querida?
- Melhores não poderiam estar Jocelyn. Comenta Isabelle com um grande sorriso no rosto ela
estava ansiosa para ver Simon e ver qual seria a reaçã o dele ao ver ela ali em supresa ela só
tinha combinado com Jocelyn que apareceria ali. - Onde o Simon está?
- Ele está lá no quintal desde cedo disse que irá cuidar do jardim.
- Eu posso ir vê-lo?
- Claro que sim querida. Fala Jocelyn seguindo na direçã o em que Simon estava e Isabelle a
seguido. - Ele está bem ali pode ir vê-lo. Jocelyn aponta na direçã o de Simon ele estava
sentado em cima de um pano virado de costa para as mulheres por isso nã o as via. - Eu
estarei lá em cima pintando um quatro, qualquer coisa só me chamar, certo?
-Certo Jocelyn, obrigada.
- De nada querida. Jocelyn fala antes de deixar Isabelle sozinha que seguiu até aonde Simon
estava o observando, ele parecia está concentrado lendo algo.
"Tudo que eu tenho que fazer é me infiltrar no sis-sistema de vídeo em um circui-ito fechado
do banco..."
- George não vai acreditar quando souber que as flores gostam de ouvir quadrinho. Mas afinal
quem não gosta de quadrinho? Murmura o rapaz divertido para si próprio.
- Eu, entretanto talvez posso mudar de opinião caso você conte essa história para mim
também. Pronuncia Isabelle animada chamando a atençã o do rapaz que arregala com olhos
quando ver a moça, mas logo abre um belo sorriso.
- Izzy! Diz o rapaz animado deixando o livro que estava de lado levantando e abraçando
Isabelle que tinha um singelo sorriso no rosto por conta da animaçã o do rapaz.
- Oi Simon, tudo bem?
- Melhor agora que Izzy apareceu, sempre tudo fica bem quando izzy, aparece exatamente
como uma heroína faz. Comenta Simon sem ter a noção de como as palavras tinha dirigido
Isabelle, o coração da aspirante lutadora tinha dado um salto. - Simon está tão feliz que izzy
veio.
- Eu também estou muito feliz em ti ver, sentir a sua falta Simon. Declarar Isabelle levemente
corada, ela nã o conseguia aceitar que com o Simon as coisas eram diferentes, ela corava
com certos comentá rios que fazia ou recebia e tinha certeza dificuldade em confessar algo
para o rapaz.
- Simon também sentiu muita falta de izzy. Simon fala com belo sorriso no rosto enquanto
Izzy fazia o carinho no rosto do rapaz que possuía um ó culo, ela nunca o tinha visto de
ó culos antes, mas ela sabia que ele nã o poderia está mais adorá vel, Isabelle nã o sabia se em
algum dia nã o o acharia tã o adorá vel.
-Então você além de ler quadrinho para flores lera para mim também?
- Bem... Simon não... Simon nã o sabia como explicar a Isabelle o que tinha a dizer, o rapaz
tinha receio nã o agradar ou decepcionar jovem moça.
- Se você não quiser tudo bem, Simon.
- Não é isso izzy. Fala Simon apreensivo de que Isabelle ficasse triste. - Por favor izzy, não
fiquei triste é só Simon ainda tem problema para conseguir ler direito, Simon não quer
decepcionar izzy por não conseguir ler direto.
-Simon para mim tudo que você faz é incrível e eu não ligo se você ainda tem dificuldade para
ler, você continua sendo incrível do mesmo jeito e isso nunca vai mudar por isso eu estou ap...
encantada por você. Fala izzy dando um beijo na bochecha do rapaz. - Então você ira ler para
mim?
- Sim, mas Simon quer algo por isso. Confessa o rapaz timidamente.
- Olha ele está começando a ficar abusado. Diz Izzy em tom divertido semicerrando os olhos
emburrando de leve o rapaz que estava ao seu lado e o fazendo sorrir. -Bem, me diga o que
você quer?
- Então izzy... Simon quer... Começa o rapaz sem jeito extremante tímido e corado
reversando o olhar para os lindos olhos tã o intenso e envolventes da morena e para a boca,
ele estava começando a se sentir culpado por ter dito aquela ideia e nã o conseguir executa-
la. - Bom, o que aconteceu na casa de izzy, Simon... Simon não sabe como pedir isso.
- Você não precisar pedir para me beijar Simon, caso seja isso que está tentando me pedir
simplesmente faça, me beije. Diz Isabelle com o coraçã o muito acelerado e um grande
sorriso no rosto. - Assim como eu farei com você. Diz a morena se aproximando ainda mais
do rapaz selando os lá bios aos de Simon em um rá pido beijo, porém intenso deixando o
rapaz desnorteado sem saber o que fazer depois do beijo.
- Agora é a hora que Simon tem que ler quadrinho para Izzy, certo? Pergunta a rapaz olhando
fixamente para a morena com um sorriso no rosto assim que tinha se recuperado do beijo.
- Certíssimo Simon Lewis.
***
Depois de ler o resto do quadrinho para Isabelle e para as flores em meio a trocas de
sorriso e olhares, Simon e Isabelle estavam deitados sobre uma toalha de mesa de barriga
para cima um do lado do outro em silêncio, nã o desconfortá vel era um silêncio
reconfortante, um apreciando a quietude do outro.
- Simon o que você está olhando tão intensamente para céu, o que está vendo? Pergunta
Isabelle focada em tentar ver o que Simon estava vendo e acaba nã o percebendo que o
rapaz naquele momento estava olhando para ela com o sorriso no rosto a vendo
concentrada.
- Simon gosta de olhar para o céu e descobrir com que o formato as nuvens se parecem. Veja
aquela nuvem se parece com uma galinha você não achar izzy?
- Para mim parecer ser um pato.
- Eu gosto de patos. O que mais izzy ver? Isabelle estava com um singelo sorriso no rosto, ela
achava incrível a forma de como fazer algo tã o simples como olhar para o céu ao lado de
Simon procurando por desenhos nas nuvens se tornava algo que trazia tantas sensaçõ es
para a morena.
Vai ver esse era o grande segredo do rapaz que estava ao seu lado, a qual Isabelle tanto
tentava desvendar desde o momento que trocou as primeiras palavras com rapaz, ele
transformava coisas simples e que muitas pessoas nã o davam atençã o em algo ú nico e que
trouxesse sensaçõ es tã o boas como a futura jornalista estava sentido no momento.
Isabelle tinha acabo de ter mais uma certeza na vida, ela sempre iria querer se sentir assim
e ainda mais, ela queria se sentir assim ao lado de Simon
- Olha aquela ali se parecer muito com o cachorro. Diz a moça sentando na toalha de mesa
no mesmo momento em que apontava para uma enquanto Simon a observava. - E aquela
outra deixe me ver, aquela se parece com um...
- Coração. Completa Simon sentando se aproximando na moça nã o tinha passado mais do
que uma simples fraçã o de segundos depois que Simon disse quando a moça sentiu os
lá bios macios do rapaz aos seus novamente, em beijo calmo, mas cheios de sentimentos
envolvidos, mesmo que ainda nã o revelados. - Izzy disse que Simon poderia beijar quando
quisesse. Diz o rapaz com um sorriso tímido no rosto assim que tinha encerado o beijo.
- É eu disse. Diz a moça dando vá rios selinhos no rapaz que nã o deixava de sorrir por conta
da atitude da moça.
- Filha o que você está vendo? Pergunta Jocelyn se aproximando da filha da que estava
olhando algo pela janela. - Clary eu... A ruiva mais velha se interrompi assim que ver a que a
filha estava vendo na janela.
- Simon e Isabelle eles... eles...
- Se beijando Clary, já não era tempo concorda comigo? Comenta Jocelyn com um sorriso no
rosto.
-Mãe!
- O que Clarissa? Pensei que você já estivesse preparada para isso, igual a sua mãe.
- Eu tô...
- Eu vejo que sim. Diz a mulher enquanto Clary revirava os olhos. - Não vamos cobrar nada
dele, vamos esperar ele nos dizer, eles ficam tão bonitinhos juntos. Declarar a mulher
deixando a filha para trás.
***
Simon estava assistindo televisã o junto à madrinha e Luke enquanto Clary estava lendo um
dos quadrinhos do melhor amigo. Os três percebia como o rapaz estava diferente depois da
apariçã o de Isabelle.
- Você recebeu uma visita importante hoje, não foi Simon?
- Sim tio Luke a izzy veio me ver. Fala Simon corando o rapaz mesmo se quisesse não
conseguia esconder o que sentia. -Simon quer contar algo importante, só não sabe como
contar.
- Si você sabe que pode nos contar tudo, não vamos te julgar.
- Somos família meu garoto seja o quer for vamos ficar do seu lado. Luke incentiva o rapaz a
falar.
- Simon beijou izzy e izzy beijou Simon. Conta o rapaz extremamente corado.
- Onde? Aqui? Pergunta Luke surpreso.
- Aqui e na casa de Izzy.
- Vocês também se beijaram lá na casa dela? Pergunta Clary supresa, Jocelyn estava do
mesmo jeito também, porém havia um sorriso em seu rosto.
- Sim. Simon só não contou antes por que não estava preparado para contar.
- Simon o que você acha da izzy?
- Madrinha, Simon não consegue explicar é confuso, está mais difícil de explicar do que a
última vez que a madrinha perguntou. Mas o coração de Simon dispara de uma forma
engraçada quando izzy aparece ou sorrir e Simon acaba ficando mais tímido do que o normal
perto dela. Madrinha poderia explicar a Simon o motivo de estar assim?
- Acho que você estar apaixonado querido.
- Apaixonado? Pergunta Simon confuso. - Simon não consegue compreender direito o que a
madrinha quer dizer em está apaixonado, como é estar apaixonado?
- Si está apaixonado é como o Superman e Lois Lane ou Raio Negro e Medusa se sentiam um
pelo outro, um sentimento de carinho e afeto muito forte que ultrapassa o da amizade. Diz a
moça com um sorriso nostálgico no rosto.
- Estar apaixonado querido significar não ver a hora de ver, estar, falar, abraçar ou beijar
essa pessoa, os olhos brilham quando se fala nessa pessoa, coração acelera, tudo treme, você
gagueja, sente um frio na barriga, sente alegria, ansiedade, nervosismo, tudo junto ao mesmo
tempo.
- É uma loucura, mas as vezes é muito bom se sentir assim. Diz Luke olhando para Jocelyn.
- Faz você se sentir mais feliz mais vivo, meu querido. Tudo que você faz é pela aquela pessoa,
ou com a pessoa. É ter ciúmes, é ter desejo, carinho, vontade, ter cuidado. É tudo isso e tantas
outras coisas que só a pessoa que estar apaixonado vai saber e sentir.
- Sabe madrinha, tio Luke e Clary, Simon acha que sinte isso ai, Simon acha que tá apaixonado
pela izzy.
//////////////
Aproveitem enquanto eu ainda estou boazinha kkkk.
Capítulo 15 - Oportunidade
01 de junho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Há três coisas que não voltam atrás; a flecha lançada, a palavra pronunciada e a
oportunidade perdida."
— Por Dios! Alguém precisar avisar para aquele ser humano que não se misturar estampas,
caso use uma peça listrada a outra imediatamente tem que ser lisa, com exceção da peça ser
um conjunto, mas fora isso é um tremendo absurdo.
— Você virou estilista agora, Santiago?
— É o que parece, já que eu estou aqui perdendo o meu tempo com você.Confessa Raphael
enquanto seguia Isabelle pelo shopping.
— Você fala como se o cartão de crédito sem limites dos meus pais não estivesse aqui em
nossas mãos agora para poder comprar o que quiser sem se preocupar. Isabelle diz com o
sorriso debochado no rosto enquanto Raphael revirava os olhos.
— Às vezes você é tão esnobe, Isabelle.
—Aprendi a ser assim com anos de convivência com você e com o Magnus.
— Olha que cretina. Comenta o rapaz arrancando uma risada de Isabelle.
— Dois insultos em menos de cinco minutos, sinceramente eu não deveria ter dado a você
aquele terno novo. Declarar pensativa.
— É claro que deveria. Agora me diga qual foi à proeza que você vez dessa vez para conseguir
o cartão sem limites dos seus pais?
— Digamos que a minha relação com a dona Maryse anda extremante pacífica nesses últimos
dias, pacífica até demais ao ponto de não discordamos sobre absolutamente nada e ela ter me
dado essa belezinha aqui.
— Sabe algum motivo que se deve isso?
— Essa semana eu passei muito tempo lá em casa, eu até dormir lá no meu antigo quarto,
acho que foi por isso, a minha mãe ela gosta de ter todo controle sobre as mãos dela, então
com toda certeza ver um dos filhos em casa sob o olhar dela com certeza é tudo que ela quer.
— Mas por qual motivo você anda dormindo lá?
— A dona Maryse está trabalhando em uma matéria importante e ela queria que eu
acompanhasse o desenvolvimento de matéria então eu tive que ir para... Isabelle se
interrompe ao ver Clary vindo distraidamente ao lado de George com sacolas em mã os.
Imediatamente ela se lembrou de Simon, nã o que a bela morena nã o se lembrasse sempre
dele e dos lá bios macios e quentes do rapaz que se encaixava perfeitamente nos dela. Nã o
espera nem um segundo para seguir em direçã o aos dois, puxando Raphael pela mã o.
— Para onde você está me levando louca?
— Anda primeiro, pergunta depois.
—Grossa.
— Olá George, Clary. Diz Isabelle se aproximando dos dois e chamando a atençã o de ambos.
— Olá Izzy. Fala George com um sorriso gentil no rosto.
— Oi Isabelle. Declarar Clary com um sorriso discreto no rosto olhando fixamente para a
jovem morena, logo em seguida ela desviou o olhar para o rapaz que estava um pouco atrá s
de Isabelle.
— Vocês estão bem? Pergunta à morena, ela estava doida para pergunta sobre Simon, mas
nã o deixaria transparecer tanto ainda mais que Raphael estava ali presente.
— Estamos bem sim. Responde George ao perceber que Clary nã o responderia.
Clary ao invés de pensar em responder alguma coisa voltou o seus olhar um pouco para
baixo vendo Isabelle e aquela pessoa ainda desconhecida para ela de mã os dadas, ela franzi
o cenho, uma coisa que nã o passa despercebido por Raphael tampouco por Isabelle que
logo tratou de soltar a mã o de Raphael, Izzy nã o deixaria que Clary pensar em algo que nã o
existia, ela de maneira alguma queria aquilo ainda estando mais do que interessada do
melhor amigo da ruiva.
—Bem, esse daqui é o Raphael, um dos meus melhores amigos, além de ser colega de trabalho.
Raphael esse são George, ele luta na mesma academia que eu e bom, essa é a Clary.
— Olá querido e olá lindinha.Fala Raphael acenando para os dois.
— Olá. Declara George e Clary juntos.
— Bem, eu preciso falar a sós com a Isabelle por um breve minutinho, teria algum problema?
Pergunta Raphael.
— É claro que não eu e Clary estaremos sentados em uma mesa aqui próximo, pode ser?
— Sim, será por um breve momento, já voltamos. Fala Raphael lanço um sorriso agradecido e
em seguida os dois se afastam.
— O que foi?
— Eu não acredito nisso, Isabelle.
— Do que você está falando Raphael? Pergunta Isabelle confusa.
— E como pode o Magnus está envolvido nisso também, era para ele estar do nosso lado.
— Raphael, você poderia dizer o que tem nessa sua mente perturbadora.
— Tudo bem não querer contar a seus amigos com quem está se envolvendo, mas chegar ao
ponto de mentir da existência desse seu amigo ai para se envolver com essa bela ruiva.
— O quê?
— Você não precisar fazer isso minha querida, você têm tantos amigos gays na sua vida, não
precisa esconder esse seu lado. Eu sempre suspeitei disso que de baixo desse seu lado
arrebatador com os homens existia uma sapatinha indefesa.
— Qual é a droga que o Ragnor está te dando? Você pode ver que venceu. Enlouqueceu
Raphael?Pergunta Isabelle não se aguentando e gargalhando. —Eu não estou interessada
pela Clary ou por qualquer outra mulher, sinto lhe decepcionar por isso.
— Então quem é essa moça e esse belo rapaz?
— A Clary e o George são melhores amigos do Simon nada mais que isso. Gays, não aguentam
ver um hétero que já quer levar para lado colorido da força, como diria você.
— Se esses héteros soubessem o que estão perdendo.Diz com um sorriso malicioso do rosto e
Isabelle revirar os olhos. — Mas, bem, por que a ruivinha ficou me olhando daquela forma
quando a gente estava de mãos dadas?
— Ela com certeza pensou no Simon quando viu a gente assim, ela deve ter pensando que
você era meu namorado ou algum assim.
— Dios! Eu e você namorados? Que nojo!Raphael fez um careta. — Cancela essa visão do
inferno, estou nauseado, mas com todo respeito, perigosa.
— Não sei se isso é possível haver algum tipo de respeito depois de tudo que você disse, mas
não tô nem aí. Bem, agora que já esclarecemos essa sua loucura vamos eu...
— Você precisar ter notícias do seu Simon, então era por isso que você estava toda
apressadinha me puxando até os dois lindinhos, era para saber noticias dele olha como ela
está gamadinha. Estou pretérito com isso.
— Raphael vai à merda, eu já estou cansada de você. Vem vamos antes que te deixe aqui. Diz
Isabelle puxando o amigo novamente seguindo até George e Clary.
— Voltamos. Declarar Raphael assim que ele e a morena chegaram da mesa dos dois
amigos.
— Sentem aqui com a gente.
— Muito gentil da sua parte belo rapaz. Fala Raphael sorrindo para George que fica meio
desconcertado, Isabelle vendo a situaçã o cutuca o amigo com o cotovelo, a morena nã o
estava acreditando que o amigo estava fazendo. — Mas creio eu que não demoraremos
muito aqui.
— Raphael tem razão. Só gostaria de saber sobre o Simon já tem alguns dias que eu não o
vejo, ele está bem?
—O Si ele está muito bem izzy, inclusive ele...
— Izzy.O sorriso de Isabelle nasceu no rosto sem nem perceber ao ouvir aquela voz.
Realmente era ele, com um belo sorriso no rosto, um copo de sorvete em mã os, levemente
surpreso por vê-la.
— Simon. Diz a moça se aproximando do rapaz. — Acho que temos alguém um pouquinho
desastrado aqui. Diz Isabelle risonha ao perceber que o rapaz estava com o canto da boca
suja, a morena entã o olha para lados a procura de algo para limpar. Acaba pegando o lenço
do terno de Raphael e limpado o canto da boca de Simon que estava sujo fez isso sem nem
se importar com a presença das outras três pessoas principalmente da cara chocado de
Raphael ao ver ela pegar o lenço dele. — Aqui Raphael, obrigada. Diz entregando o lenço ao
rapaz. Que pega com uma carreta e joga em uma lixeira que estava pró ximo ao local que
eles estavam.
— Por nada, Isabelle.
— Prontinho, agora está perfeito.
—Simon não acha que isso seja perfeito.
— Então o que seria perfeito para você, Simon Lewis? Pergunta Isabelle com a sobrancelha
arqueada e um sorriso no rosto.
—Um palavra, oito letras, Isabelle. Declarar Simon com um sorriso gigantesco no rosto.
Aquelas palavras tinham desarmado Isabelle de uma forma que nunca outrora tinha
acontecido. Antes que a moça pudesse ter qualquer reaçã o ou algum dos três que
observavam a cena uma belíssima negra apareceu.
— Ele costuma ser bem rápido quando está animado? Eu o perdi de vista em
segundos.Confessar Maia ofegante chamando a atenção dos cinco, principalmente a atenção
de Isabelle. — Olá. Diz ela simpática para Isabelle e Raphael apenas o rapaz retribui o
comprimento.
— Não se preocupe Maia isso realmente não acontece só com você. Diz George tentando
acalmar a moça. — Certo, Si?
—Oh. Fala Simon corando. — Desculpe por isso.
— Desculpo, mas só se me dizer se gostou de conhecer o local aonde eu trabalho? Pergunta
Maia.
— Simon adorou muito, muito mesmo, não mais do que a livraria da madrinha, Simon ama
muito a livraria, mas lá aonde a Maia trabalha é um lugar bom. Simon pode ir lá outra vez?
— É claro pode estarei o esperando. Fala Maia sorrindo gentilmente para o rapaz. — Bom, eu
realmente preciso voltar agora, foi um prazer encontrar vocês, até uma próxima.
— O prazer foi nosso. Diz George.
— Obrigada por tudo. Agradece Clary.
— Até Maia. Fala Simon acenado para moça. — Você lembra izzy, foi ela que atropelou Simon
de bicicleta sem querer?
— É claro que eu lembro como se esquecer, certo?Pergunta Isabelle dando os ombros vendo
Raphael segurando o riso entã o ela revira os olhos.
— Ela é bem legal.
— Com certeza deve ser. Isabelle murmura, deixando Simon um pouco confuso, Isabelle era
sempre muito animada quando os dois conversam e agora a moça estava um pouco mais
fechada ele já estava preste a perguntar se ela estava triste quando nota alguém que nã o
conhecia do lado do seu amigo George.
— Quem é você?
— Eu sou Raphael Santiago e você nem imagina o enorme prazer que eu tenho em lhe
conhecer, lindinho.Diz Raphael lançando um sorriso para Simon.
— O Raphael é um amigo chato meu Simon.Diz Isabelle se aproximando de Raphael
juntamente com Simon.
— Olá, sou o Simon. Diz o rapaz um pouco tímido, ele nã o se sai muito bem com pessoas
novas.
— Vejo que você tem uma bela relação com a minha querida amiga Isabelle. Diz Raphael com
o sorriso malicioso rosto, ao qual Simon nã o chegou a perceber ao contrá rio de Isabelle que
pensaria na possibilidade de morte de Raphael caso rapaz falasse algo errado para Simon.
— Somos amigos.
— Por enquanto pelo que eu percebo. Sussurra Raphael para se pró prio, mas Isabelle acaba
ouvindo e o fuzila com o olhar, mas em seguida sorrir.
— Acho bom alguém terminar logo esse sorvete antes que ele vire água completamente.
Declarar George chamando atenção do amigo para copo.
—Oh é verdade. Diz sorrindo na direçã o dos dois amigos.
— Qual é o sabor do seu sorvete Simon?
— Limão.
— Esse é dos sabores preferidos da peri... quero dizer da Isabelle.Declara Raphael com um
sorriso no rosto enquanto Isabelle o fuzila com o olhar.
— Simon sabe por isso escolheu limão, tinha tempo que Simon não via izzy, então escolheu
esse sabor para poder se sentir um pouco mais perto de izzy.Fala Simon timidamente por
conta de Raphael e dos amigos. Isabelle tinha se derretido com o que tinha ouvido, ela
queria mais do que tudo retribuí-lo pelas palavras com um beijo, mas estava rodeado de
pessoas naquele momento, se permitiu apenas abrir um belo sorriso para o rapaz.
—Ah, eu acho que Ragnor tem que pegar umas aulas com ele, izzy. Fala Raphael fazendo
Isabella revirar os olhos no momento em que o celular dele toca. —Um minuto eu já volto.
— Izzy quer sorvete?
— É claro que eu vou querer ,você escolheu limão pensando em mim, acho que seria bem
indelicado da minha parte não experimentar para ver se está bom. Fala izzy então Simon com
um sorriso no rosto levar a colher com sorvete até a boca de Isabelle e a suja propositalmente.
— Simon não é o único desastrado aqui. Diz o rapaz rindo limpando o lugar em que tinha
sujado Isabelle.
— Foi você que me sujou Simon.
—Não, não foi, izzy se sujou sozinha. Diz Simon caindo da gargalhada junto com izzy. Clary e
George olham a interaçã o do dois com um sorriso no rosto mesmo que o sorriso de Clary
fosse um sorriso meio discreto, mas era um sorriso.
—Você quer ver que foi você? O George não foi o Simon que me sujou de sorvete?
— Olha pelo o que eu vi foi o Si o que sujou você, izzy.
— Tá vendo Simon Lewis?
— George era para você do lado de Simon. Fala o rapaz decepcionado fazendo George e Izzy
rir ainda mais.
— Não fiquei bravo, você pode ser meio desastrado, mas é um excelente pintor. Diz izzy dando
um singelo beijo no cantinho da boca do rapaz.
—Izzy minha querida, sinto lhe informar, mas temos que volta para a vida real.
— Como assim?
— A rainha das nossas vidas, a sua mãe pediu que voltássemos para Idris, ela te ligou, mas
acho que seu celular deve estar desligado.
— Droga, o que ela quer?Isabelle nã o queria ter que ir e deixar Simon naquele momento
que estava sendo tã o divertido e prazeroso.
— Ela não disse, mas citou que era de extrema importância que você fosse para lá o mais
rápido possível.
— Você vai ter que ir embora agora izzy? Pergunta Simon triste.
— Infelizmente sim, eu preciso ver o que a minha mãe quer comigo. Mas prometo aparecer o
quanto antes para passar bastante tempo com você.
— Você promete de dedinho ir me ver?Pergunta Simon esperançoso.
— Eu nunca vou deixar de te ver, Simon. Declarar Izzy fazendo Simon abrir o belo sorriso.
— Chicoteada, a minha perigosa estar chicoteada. Sussurra Raphael para si próprio.
— Eu prometo de dedinho voltar o mais rápido possível para te ver. Diz estendendo o dedo
mindinho para Simon que logo entrelaça com o da morena. — Até George, Clary. Eu adorei te
encontrar Simon. Fala Izzy dando um beijo da bochecha do rapaz.
—Até, Izzy. Diz Simon dando um beijo na testa de Izzy.
***
— Sabe Isabelle você sempre me surpreender, mas dessa vez você consegui se superar o Simon
é completamente diferente de todos o rapazes que eu vi já com você.
— Você estava quieto demais para meu gosto. Diz Isabelle enquanto os dois seguiam juntos
para as suas receptivas salas.
— Diferente, contudo adorável.
— Vai ver seja por isso que eu me encantei por ele. Diz Isabelle sincera.
— Por isso é por ele ser um baita de um gato. Por Dios! Se eu tivesse solteiro...
— Se você tivesse solteiro você faria o que Raphael?Pergunta Isabelle com um olhar
assassino para Raphael que gargalhava.
— Eu continuaria solteiro obviamente, eu faria nada que você esteja pensamento perigosa.
Como diria nosso amigo Mag, que toda a purpurina do mundo me livre de você encostar um
dedo em mim, agora já não poderíamos dizer o mesmo para a Maia, você que quase mata a
bonitinha lá com olhar, eu vi o momento que ia sair laser pelos seus belos olhos e ela seria
desintegrada todinha. Diz Raphael gargalhando.
— Tem gente que não tem medo do perigo.Diz Isabelle fuzilando o rapaz com o olhar.
— Realmente ela não teve. Bom agora deixe-me ir para a minha sala ver se eu encontro a
Helen e Aline, preciso atualizar ela das novidades.
— É eu ir enfrentar a fera.Diz Isabelle divertida segundo para a sala da mã e. Chegando lá se
surpreendeu a nã o só encontrar a mã e como também o pai, o irmã o mais velho e o seu
treinador. — Se eu soubesse que era uma festa não tinha forçado tanto a demorar para
aparecer.
— Sempre engraçadinha sua filha não acham Robert e Maryse? Pergunta Hogde.
— É a Isabelle é dona de um humor bem interessante.
— Peculiar eu diria, Robert. Diz Maryse.
— Bom, eu tenho plena certeza que vocês todos não estão aqui reunidos para falar sobre o
meu humor.
— Certamente.
— Então diga logo Hodge, solte a bomba.
— Bom, eu tinha dito há uns bons dias atrás que existia uma possibilidade de alguém talvez
participar de um campeonato de luta e esse momento acabou chegando.
— Eu não acredito.
—Pois trate de acreditar, eu vim aqui exclusivamente contar aos seus pais, você que irá
representa a academia em sua categoria na competição em São Francisco.
— Em São Francisco?
— Sim já combinei tudo com os seus pais, será um campeonato longo e delicado muitas lutas
e longos espaços de uma para outra, teremos alguns eventos sobre lutas que eu quero que
você participe junto comigo, vamos passar um mês e meio por lá. Um sorriso de que se
mantinha do rosto de Isabelle desde que soube da notícia vacilou por um momento e sua
mente a levou instantaneamente a Simon.
— Quando vamos?
— Daqui a três dias, então trate que começar a arrumar a suas coisas.
/////////
Os verdadeiros dramas da histó ria finalmente vã o começar...
Peço desculpas a leitora que me pediu beijo sizzy nesse capítulo, contudo prometo de
dedinho lhe recompensar em um pró ximo capítulo.
Capítulo 16 - Medo
04 de junho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Com toda certeza aquilo seria uma das coisas mais difíceis que Isabelle iria fazer nos
ú ltimos tempos. Estava na porta da livraria, iria encontrar com Simon ali para contar sobre
a viagem e se despedir, já que ainda hoje ela iria viajar.
— Ele está aqui mesmo?
— Sim, está lá atrás no depósito, disse que iria arrumar umas coisas por lá. — diz George que
já sabia sobre a viagem de Izzy.
— Obrigada.
— De nada, caso precise de algo estarei aqui. — fala o rapaz e entã o a moça vai ao encontro
de Simon.
Ele estava separando alguns pincéis de pintura e logo percebeu uma movimentaçã o no
local em que estava.
— Clary vai pintar hoje? — pergunta Simon de costas para a pessoa que tinha entrado no
depó sito.
— Não é a Clary, sou eu, Simon.
— Izzy. — diz Simon soltando os pincéis que estava separando e indo de encontro a
Isabelle e abraçando-a.
Isabelle tinha um sorriso no rosto.
— Olá Simon. — fala enquanto apreciava estar nos braços do rapaz. Isabelle com toda
certeza se acostumaria em estar ali para sempre.
— Simon sentiu muito sua falta Izzy.
— Mas só foram quase três dias, deu para sentir tanto a minha falta?
— Sim Izzy, muito.
— É eu também senti sua falta nesses dias. — diz ela dando um beijo demorado na bochecha
dele. — Eu tenho algo importante para contar à você.
— É uma surpresa?
— De certa forma sim. — diz Izzy sem jeito.
— O que é? Simon quer saber.
— Você lembra que eu tinha dito sobre participar do campeonato de muay thai? Então
Simon... O Hodge, meu treinador, confirmou que eu irei participar desse campeonato. — fala
Isabelle vendo Simon arregalar os olhos e logo abrir um sorriso.
— Isso é bom, muito bom mesmo.
— Mas tem um pequeno problema nisso.
— Qual problema? Simon está tão feliz que vai poder ver Izzy lutando.
— Esse é o problema Simon. Você não vai poder me ver lutando no campeonato. O
campeonato não será aqui em Nova York, será em São Francisco.
— Mesmo Simon não podendo ver Izzy lutando continua sendo legal.
— Eu ficarei um mês por lá. — diz Isabelle vendo o rapaz novamente ficar surpreso só que
dessa vez o sorriso que ela sempre via no rosto dele e que lhe arrancava suspiros nã o
surgiu, mas sim um abraço. Simon envolve-a em um abraço, um bem apertado tentando se
acalmar e sentir o cheiro adocicado da moça. Os dois ficaram em silêncio por alguns
instantes só sentindo a respiraçã o um do outro. — Sinto muito por isso. Daria tudo para que
essa competição fosse aqui, para não ter que ficar longe de você. — diz Isabelle tentando
acalmar o rapaz.
— Izzy vai... vai ficar esse monte de dias longe de Simon? Simon não vai poder ver o belo rosto
ou o sorriso de Izzy? — pergunta Simon em um fio de voz. Se a morena nã o tivesse com o
corpo colado com o do rapaz ela nã o teria escutado.
— Sim Simon, eu vou ficar esses dias longe e eu infelizmente não vou poder vir te ver, mas
podemos nos falar. — sussurra Isabelle vendo Simon desfazer o abraço para encará-la com
uma careta.
— Izzy vai ficar muitos dias lo-longe vai esquecer... vai esquecer Simon. — diz Simon se
afastando da moça. — Como a Heidi, Erick, Matt, Kirk e como... vai acontecer à mesma coisa.
— Não Simon, olha para mim, isso não vai acontecer. — diz ela, começando a ficar
desesperada com a reaçã o de Simon.
— Simon quer ver a Clary, Simon precisa de Clary. — diz Simon atrapalhado derrubando
algumas coisas do quartinho antes de deixar Isabelle sozinha ali.
— Simon volta aqui. Não é isso que vai acontecer. — diz ela indo atrás de Simon e
encontrando George vindo na sua direção. — Cadê ele George? Eu preciso falar com o Simon,
ele entendeu tudo errado.
— Ele seguiu para a outra sala que tem aqui, a Clary está lá. O que aconteceu?
— Ele pensa que eu vou abandonar ele por conta do campeonato. Mas eu não vou abandonar
ele, não sou tão baixa e fria o suficiente para fazer uma coisa dessas, eu sou completamente
encantada pelo seu amigo para fazer uma coisa dessas.
— Eu sei que você não faria algo assim, só espere agora, ele estar com a Clary. Ele sempre
corre para Clary ou para a Jocelyn quando acha que tem problemas. O melhor que se pode
fazer agora Izzy é esperar, ela já sabe sobre a sua ida para São Francisco, eu tinha a contado
a ela. Clary vai conversar com ele e o Simon voltará mais calmo, acredite esse é um dom da
Clary.
***
— Clary tem certeza de que Izzy não vai abandonar Simon? — pergunta o rapaz enquanto a
moça secava uma lá grima que tinha caído no rosto do rapaz.
— É claro Si. A Isabelle não vai te abandonar, eu posso não a conhecer muito bem, mas eu
vejo o jeito dela com você, acredito que isso não vai acontecer.
— Promete de dedinho?
— Prometo. — diz Clary entrelaçando o dedo mindinho com o do melhor amigo. — Sabe,
isso pode ser uma coisa boa.
— Simon gosta muito de Izzy para ficar um tempão sem ver ela. Como Izzy longe pode ser
uma coisa boa?
— Veja bem, você me disse que queria voltar a tocar, pois Isabelle tinha dito que queria ter
tido a oportunidade de ouvir você tocando, procede o que eu falo?
— Sim, Simon disse isso mesmo.
— Então, esses dias ela não vai estar por aqui, vai ser a oportunidade perfeita para você
ensaiar, já que a Maia disse que você poderia usar os instrumentos que possui lá no
Hunter'sMoon, então você poderá fazer uma surpresa para ela. O que acha da minha ideia?
— Essa ideia é maravilhosa Clary, esse vai ser o prêmio, a surpresa que Simon pode dar a Izzy
quando ela disser que ganhou o campeonato. Obrigada pela ideia, Clary é a melhor amiga do
mundo inteirinho. — diz o rapaz abraçando a melhor amiga, em seguida levantando-a do
chão e a girando e em seguida dá um beijo na bochecha da moça, aquilo tudo tinha arrancado
algumas risadas da ruiva.
— Então, tudo certo?
— Sim, mesmo que Simon sinta muita, muita falta de Izzy, Simon quer que a Izzy vá para o
campeonato e não ficará triste por isso, Simon agora entende que Izzy vai voltar para Simon.
— Ótimo. Bem, agora você deve ir atrás dela provavelmente a Isabelle está preocupada com
você, Simon. Você deve uma conversa à ela.
— Além de um pedido de desculpas, certo Clary?
— Certo.
— Então Simon vai lá agora. Obrigada Clary. Simon ama Clary de montão. — diz dando um
beijo na testa da amiga.
— Eu também amo você de montão Si. — diz em seguida observando o melhor amigo deixar
a sala.
***
Isabelle observava George atender uma cliente na biblioteca ao mesmo tempo em que
esperava Simon inquieta enquanto ele estava com Clary. Ela queria explicar a ele que nã o o
abandonaria, jamais faria isso e ademais queria aproveitar os ú ltimos momentos que teria
com ele antes de viajar.
— Obrigada, volte sempre. — diz George acompanhando a senhora que tinha acabado de
comprar um livro e em seguida segue para o lugar em que Isabelle estava. — Relaxe Izzy,
tudo ficará bem.
— Mas ele está demorando e eu... — Isabelle se interrompe ao ver Simon vindo na sua
direçã o.
— George. Izzy. — fala Simon sem tirar os olhos de Isabelle que também nã o desviava o
olhar do rapaz.
— Será bom vocês irem conversar onde estavam, aqui pode entrar gente e atrapalhar vocês.
— diz George.
Os dois assentem e seguem para o depó sito, onde estavam antes, em silêncio. Isabelle ia na
frente e Simon a seguia.
— Simon... — Isabelle tenta começar a falar assim que chegaram no depó sito, eles estavam
um de frente para o outro, mas Simon nega com a cabeça.
— Izzy por favor não, Simon precisa dizer algo antes que Izzy fale qualquer coisa.
— Diga.
— Simon pede desculpas pela forma que agiu, deixou Izzy preocupada e triste. Isso é tudo que
Simon não quer que Izzy passe, Simon só quer ver Izzy feliz.
— Você não precisa me pedir desculpas Simon, você me deixa sempre feliz Simon.
— Mas não foi o que Simon fez dessa vez, não fez Izzy sorrir, Simon sente muito por isso. Mas é
que Simon tem muito medo de perder as pessoas que gosta, já aconteceu tantas vezes que já
era para doer menos só que... é complicado Izzy.
Era a primeira vez que Simon falava como se sentia em relaçã o à s pessoas que tinham o
abandonado. Ele normalmente sempre guardava para ele, nã o dividia com Clary, George ou
qualquer outra pessoa que fosse, para nã o os deixarem mais bravos em relaçã o a esse
assunto como Simon já sabia que a família dele ficava, entretanto com Isabelle era
diferente. Simon se sentia confortá vel para tratar de qualquer assunto que quisesse com
ela.
— Mas Simon sabe que com Izzy isso não vai acontecer, Clary prometeu que isso não ia
acontecer, Simon confia em Clary mais de que qualquer coisa, Simon também confia muito em
Izzy e se Izzy disse que não vai abandonar, isso não vai acontecer.
— Realmente isso não vai acontecer eu prometo de dedinho para você. — diz Isabelle se
aproximando do rapaz ficando poucos centímetros de sua face. Ela nã o conseguia evitar de
observar o quã o bonito o rapaz era.
— Mesmo doendo Simon já aprendeu a viver sem muitas pessoas, mas Simon não irá querer
ter que aprender a viver sem Izzy. — sussura Simon com certa dificuldade por ter Isabelle tão
próxima.
— Acredite em mim, você não vai precisar aprender a viver sem mim, principalmente em
razão de que eu já não consigo viver sem você. — diz Isabelle aproximando lentamente o
rosto dela ao de Simon, deixando que a ponta do nariz dela roçasse sobre a do rapaz que
tinha fechado os olhos em resposta ao contato.
— Isabelle... — pronuncia Simon em um fio de voz meio perdido.
—Eu voltarei para você, Simon Lewis.
Respiraçõ es descompassadas, coraçõ es batendo em ritmo acelerado. Os lá bios macios e
delicados de Isabelle se uniram aos do rapaz em um beijo diferente de todos os outros. Era
um beijo mais intenso, um explorando a boca do outro. As mã os do rapaz se encontravam
apertando a cintura da morena, enquanto as delas se encontrava entrelaçadas no pescoço
dele. Ao finalizar o beijo Isabelle distribui selinhos pelo rosto do rapaz o fazendo sorrir.
— Eu realmente precisava disso. — diz Isabelle em um suspiro.
— Simon... Simon não sabe nem o que dizer. — profere ainda meio sem reação.
— Só me diga que ficará bem enquanto eu não estiver por aqui. — fala Isabelle com a testa
colada com a do rapaz.
— Simon tem a madrinha, Clary, George e o tio Luke, tudo irá ficar bem Izzy, tudo menos a
falta que irá fazer.
— Eu também sentirei sua falta. Mas prometo ligar para você sempre que eu tiver folga.
— Quando Izzy vai?
— Hoje à noite. — sussurra Isabelle vendo Simon a encarar com uma carreta. — Eu sei que
deveria ter falado sobre isso antes logo quando eu soube, entretanto eu não sabia como dizer
isso a você, Simon. Mas eu tenho o resto de tarde inteirinho para passar com você, antes de ter
que viajar. O que acha de sairmos um pouco? Eu consegui alugar duas bicicletas, já o George
me disse que você gosta de bicicleta, podemos passear com elas por aí e também podemos ir
até o parque que eu te levei quando nos conhecemos. O que me diz? — pergunta Isabelle a um
Simon distraído que erguia uma das mãos até o rosto dela, sentindo a pele macia da morena
sobre a palma de sua mão.
Um encarava o outro sem desviar. Com o polegar sobre o rosto da moça Simon desliza
delicadamente pelos lá bios macios da morena que tinha fechando os olhos.
— Qualquer coisa para estar com Izzy.
Diz Simon antes de selar mais uma vez os lá bios aos de Isabelle em um beijo casto. A
mulher tinha prendido Simon contra a parede em meio ao beijo. Ambos se separam por
falta de ar, entretanto um lindo sorriso tinha nascido do rosto dos dois.
— Então vamos?
— Sim, Simon só irá precisar falar com George e Clary antes. Vem Izzy. — diz Simon puxando-
a.
***
— Eu queria mais que tudo poder ficar mais tempo aqui com você Simon, mas realmente
tenho que ir. — declara Isabelle enquanto abraçava o rapaz em frente à biblioteca.
Os dois tinham passado boa parte da tarde juntos de bicicleta rodando por boa parte do
bairro do rapaz e foram até o parque em que Isabelle o tinha levado quando se
conheceram. Depois foram até um shopping e acabaram encontrando uma cabine que tira
fotos. Isabelle acabou convencendo Simon a tirar algumas fotos com ela. Tomaram sorvete
de limã o juntos. Até que decidiram voltar para a livraria.
— Izzy, Simon vai sentir falta.
— Eu também Simon. Nossa como eu sentirei a sua falta, mas prometo ligar como foi
combinado, certo?
— Certo. — responde o rapaz enquanto recebia um demorado beijo na bochecha.
— Clary e George eu sei que nem preciso pedir isso já que vocês fazem isso com mastreia e a
muito mais tempo que eu, mas cuidem do Simon por mim. — pede Isabelle e os dois assentem
em positivo. — E obrigada por tudo vocês dois. — diz se despedindo de George com um
abraço.
— Tenha uma boa viajem Isabelle. — diz Clary para a surpresa de Isabelle.
— Obrigada. — diz Isabelle com um sorriso sincero lançando a Clary. — Um ultimo abraço
antes de ir, o que acha? — pergunta a morena se referindo a Simon que ao invés de
responder alguma coisa só a abraça.
— Vá lá e arrase Izzy, Simon sabe que consegue. — sussurra Simon para a moça assim que
os dois se desvencilham do abraço, entretendo continuam com rosto pró ximos.
— Tentarei fazer isso por você. Voltarei o mais rápido que puder, Simon Lewis. — diz Isabelle
roubando dois selinhos rá pidos do rapaz antes de seguir para o carro nã o se importando
com a presença de George e Clary.
— Não fica triste Si, ela logo volta. — diz George vendo o melhor amigo com o olhar vago
para o caminho em que a jovem tinha seguido. — Agora quem te viu quem te ver Simon
Lewis arrasando coração, não é Clary? — diz George rindo vendo o amigo ficando corado.
— Clary, não deixa o George falar assim de Simon.
— George para de deixar o Simon constrangido mesmo que seja engraçado. — fala Clary e
George sorri e Simon lança uma carreta para amiga.
— Eu vou contar tudo para madrinha, que vocês estão deixando Simon sem graça.
///////////////
Como vocês acham que serã o esses dias separados?
A partir do pró ximo capitulo começamos o desenvolvimento de saia, casal favorito de vocês
que eu sei.
Nã o poderia perder a oportunidade de brincar com vocês, é mais forte que eu kkkkk.
Capítulo 17 - Saudades e inseguranças
03 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Quem inventou a distância nunca sofreu a dor de uma saudade."
Saudade...
Um sentimento causado pela distâ ncia ou ausência de algo ou alguém. E era de saudade que
o coraçã o da aspirante lutadora de Muay thai e o jovem artista estavam preenchidos.
O que você acha Si da Saga do Clone é um bom gibi para o Diego dá ao seu filho? -pergunta
George a Simon que estava sentado ao seu lado distraído vendo algo no celular. - Si o que
você acha desse gibi? - pergunta George à Simon novamente que dessa vez percebe o amigo
falando com si.
- Sim esse é legal, George. -responde logo voltando a atençã o para a tela do celular. Deixando
o amigo preocupado Simon sempre adorava falar sobre gibis nunca era sucinto no assunto
além de George notar que ele estava meio pra baixo.
- Tem certeza que só tem isso a dizer desse gibi Si?
- Só George, Simon não tem mais nada a falar.
- Bom eu vou preparar esse livro para o Diego levar e volto para conversar com você, tudo
bem?
-Sim.
- Si me diz o que está acontecendo de errado?
- Simon não sabe explicar.
- Você não costumar ficar assim só quando sentia muito falta da Clary, mas ela estava aqui
agora eu não entendo por que você está assim.
- Simon sente falta da Izzy, muito falta da Izzy.
Aposto que ela também sente a sua falta, Si. Você já tentou ligar para ela?
- Já George, mas Izzy não atendeu Simon.
- E por que você não tenta novamente?
- Izzy deve estar ocupada, Simon não vai tentar ligar mais vai esperar Izzy. - diz enquanto
continuava a olhar algo no celular.
- O que você olha tanto nesse celular Si?
- É uma foto com Izzy. -diz Simon corado. - Izzy insistiu para Simon tirar a foto no shopping,
tem outras só que essa foi a que Simon mais gostou. Fala mostrando a foto ao amigo.
- Essa foto ficou ótima. - diz George vendo o amigo ficar ainda mais corado. - Agora me diga Si
como anda os ensaios lá no Hunter'sMoon?
- Está sendo bom.
Simon estava no Hunter's Moon em frente a um palco que existia no local com alguns
instrumentos. Era a primeira vez que ele tocaria em um instrumento depois de tudo que
tinha acontecido.
- Algum problema Simon? - pergunta Maia que estava com o rapaz. Ela ficaria com ele até o
fim do ensaio.
- É que tem bastante tempo que Simon chegou perto ou tocou algum instrumento. Simon não
sabe se realmente consegue.
- Você é uma pessoa forte Simon eu confio em você e sei que você consegue.
- Confia?
- Sim e não é sou eu, a sua família e os seus amigos também confiam em você, eu tenho certeza
que eles sabem que você pode fazer qualquer coisa que você quiser. - fala Maia fazendo com
que Simon criasse coragem e subisse no pequeno palco do local e se aproximasse dos
instrumentos.
- Como Simon sentiu falta disso. - murmura Simon ao pegar o baixo em mã os.
- Simon você já sabe com qual vai tocar a música? - pergunta Maia se aproximando de onde o
rapaz estava.
- Com o teclado, Simon não sabe se está preparado para tocar outro instrumento.
- Me disseram que você irá tocar para alguém, é verdade?
- Sim, o nome dela é Isabelle, a Izzy está participando de um campeonato longe daqui. Ela é
lutadora e é a melhor de todas. Ela queria ter tido a oportunidade de ouvir Simon tocar então
esse será o prêmio que Simon vai dar para a Izzy quando ela voltar. - diz Simon animado ao
pensar como Isabelle ficaria quando o visse tocar.
- Acho que ela irá amar essa bela surpresa. - diz Maia observando a forma como Simon falava,
o brilho no olhar e o sorriso no rosto quando tinha citado a aspirante a lutadora. - Corrija-me
caso eu esteja errada, mas essa Isabelle que você fala é a mesma que encontramos no
shopping com um rapaz?
- Maia está certa, aquela é a Izzy.
- Você deve gostar muito dela já que decidiu voltar a tocar por causa dela.
- Sim, Simon gosta de Izzy, ela é importante para Simon.
- Mas ela é a sua namorada Simon?
- Er... uh... não Izzy não é namorada de Simon. - declara Simon sem jeito.
- Você está fazendo uma coisa tão incrível para ela... é uma pena que não estejam namorando.
Vocês formariam um belo casal.
- Simon concorda com Maia. - murmura Simon para si pró prio. - E Maia?
-Eu?
- Maia namora? - pergunta Simon deixando Maia surpresa com a pergunta.
- Sim, eu e o meu namorado somos donos desse lugar.
- Ele deve ser legal igual a você Maia, eu posso conhecer ele?
- Ele é bastante ocupado Simon, não passa muito tempo aqui, mas eu espero muito que vocês
dois possam algum dia se encontrar.
- Ele sabe que Simon vai vim para cá ensaiar músicas?
- Sabe, acredito que ele tenha adorado essa ideia, esses instrumentos pouco são utilizados e
tendo alguém tão talentoso para tocar será ótimo.
- Maia tem uns rapazes aqui querendo falar com você. Eu permito que eles venham até aqui? -
pergunta um dos funcionários do Hunter's Moon.
- Não, eu irei até eles. - diz Maia um pouco desconfortável. - Simon eu preciso resolver um
assunto pendente, eu já volto.
- Certo. - diz Simon distraído com o teclado a sua frente.
- O que vocês três querem aqui? - pergunta Maia ríspida aos três rapazes que se encontram
em frente ao Hunter's Moon.
- Bem nós... nós ficamos sabendo que daqui a alguns dias bandas iriam tocar aqui e que terá
alguns olheiros por aqui, então a gente queria...
- Sem chance alguma da banda de vocês tocarem aqui, Erick. Eu e muito menos ele
permitimos em hipótese alguma que vocês se apresentem mesmo com a presença ou não de
olheiros aqui.
- Mas essa pode ser a chance das nossas vidas.
-Por favor Maia. - suplica o ruivo.
- Matt nem se eu quisesse eu abriria essa exceção para vocês. Eu já consegui a muito custo
fazer com que ele não impedisse a entrada de vocês aqui, mais que isso não dá. Espero que
tenham um bom dia. - diz Maia seguindo para dentro do estabelecendo deixando os meninos
para trás quando escuta algo.
- Eu não acredito que mais uma vez o seu namorado vai estragar uma oportunidade da nossa
banda. - fala Erick bravo fazendo Maia parar de andar e voltar até onde os três e os encara
bem de perto.
-Vocês sabem muito bem o motivo de nunca tocarem aqui e das decisões que o meu namorado
tomou no passado em relação a banda de vocês, então me digam vocês três quem realmente
são os responsáveis pelos fracassos nas oportunidades da banda fazer sucesso? - pergunta
Maia vendo os três rapazes engolirem a seco e ficarem em silêncio. - Ótimo, realmente foi o
que eu pensei. - fala Maia seguindo de volta para dentro do Hunter's Moon.
- O que ainda faz aqui Isabelle? Pensei que não aguentava mais ficar na academia como você
mesmo tinha dito meia hora atrás? - pergunta o mestre de Isabelle vendo a morena sentada
em um dos bancos da academia segurando um celular e um pedaço de papel que o
treinador já tinha identificado o que era por ter visto ela outras vezes com aquele papel.
- É eu disse, mas vou deixar para sair mais tarde e aproveitar a noite desse lugar maravilhoso.
- Cuidado hein Lightwood... amanhã a senhorita terá treino, nada de abusar.
- Confie em mim Hodge, eu sou responsável.
- É eu sei, sei como você é responsável como seu treinador é meu dever conhecer bem você
Isabelle, entretanto eu desconheço como anda esse seu coração.
-O que você quer dizer com isso Hodge?
- Eu vejo o seu interesse pelo amigo do George, vejo como você olhar para o rapaz, sei que
você está tão apegada a ele que sente muito falta dele.
- Como você sabe disso?
- Além de conhecer você muito bem, como já disse antes, eu sou muito observador Isabelle e já
vi você várias vezes nesse quase um mês que estamos aqui com esse conjunto de fotos na mão.
- diz apontando para o conjunto de fotos que Isabelle possuía nas mãos.
- Tiramos no dia que eu viajei pra cá.- diz distraída lembrando-se do dia das fotos.
- Vejo que ele não é igual aos rapazes que você já se relacionou.
- Você está coberto de razão Hodge. Eu nunca me senti tão vulnerável como agora.
- Ele me aparenta ser um ótimo rapaz e acredito que tudo vai se sair bem entre vocês, contudo
eu espero que isso não acabe lhe desconcentrando.
- Pelo contrário, eu acredito que o Simon seja mais uma força para mim. Ele acredita muito
em mim e eu quero muito ganhar esse campeonato para realmente ser o que Simon acredita
que eu seja.
- É assim que se fala Lightwood, mas eu sei que de qualquer forma você já é uma campeã
independe de qualquer resultado.
Nesse momento o celular de Izzy tocar era uma videochamada de Raphael.
- Irei deixar você falar com os seus amigos. Até a amanhã Lightwood.
- Até mestre e obrigada. - diz Isabelle e em seguida fica sozinha para atender a vídeo
chamada, na tela nã o só aparecia Raphael, mas Magnus também.
- Olha quem apareceu os seus amigos, morenos, altos, bonitos, sensuais e gays. - fala
Raphael animado arrancando risadas de Isabella.
- Gay só você aqui Raphael. Olá meu docinho. - diz acenado para Isabelle.
- Realmente, você trabalha para os dois lados. Olá minha perigosa gostosa.
- Trabalhava, agora não mais, só para deixar claro.
- Olá rapazes. Vejo que alguém se divertiu bastante essa noite com o Ragnor, certo Santiago?
- Felizmente eu não posso negar que seja verdade, mas que noite! - diz Raphael
malicioso e Magnus e Isabelle faz uma carreta.
- Você está bem docinho?
-Estou sim Mag. - diz em meio a um suspiro. - E vocês como estão? Raphael não precisa
responder eu já tenho uma ideia de como esteja. - diz Isabelle vendo o latino rir.
- Estamos bem docinho.
- Uns mais que outros, mas estamos todos bem, perigosa.
- Ao contrário de você docinho que não me aparenta estar tão bem como disse, a sua
carinha não me engana, você está com cara que chupou limão e não gostou. O que
está te deixando descontente querida?
- Para mim a Isabelle está com a cara de enjoada de sempre.
-Obrigada Raphael.
-De nada perigosa, você precisando... - diz cínico. - Eu já sei o motivo da perigosa
estar estranha Mag, ela não falou com o Simon ainda.
-Olha você presta para alguma coisa Raphael. Realmente pode ser isso.
- Os dois estão completamente enganados eu já falei com Simon hoje, mesmo que isso não seja
da conta de vocês.
-Então o que aconteceu docinho? Diga para os seus melhores amigos. Você pode ter
falado com o Simon, entretanto eu sei que tem a ver com ele, certo?
- Certo.
- Fale para a gente então.
- Eu não sei bem explicar o que eu estou sentindo, mas tem uma garota, a Malia.
-Eu não acredito que eu vivi para ver Isabelle Lightwood admitindo estar com
ciúmes, esse momento é meu. - diz Raphael animado recebendo uma revirada de
olhos de Isabelle. - Além disso, o nome dela é Maia não Malia.
- Para mim tanto faz é a mesma coisa. E eu não estou com ciúmes. Eu só não gostei do Simon
ter preferido ir ajudar a Maia que tinha acabado de chegar na livraria ao invés de ficar
conversando pelo celular comigo. - fala Isabelle contrariada vendo Magnus e Raphael rir.
- Você dizer que não tá com ciúmes do Simon é a mesma coisa de eu dizer que sou
atraído por mulheres. - diz Raphael fazendo uma careta nojo assim que tinha
terminado de falar arrancando risadas de Magnus. - Não existe outra definição, você
está com ciúmes sim Isabelle.
- E olha que de ciúmes nós entendemos, docinho.
-Não, vocês não entendem.
Isabelle nã o queria admitir, mas estava com ciú mes de Simon com Maia, ele era a pessoa
mais incrível que Isabelle já tinha conhecido e ela tinha receio de perde-lo para a outra
moça, ainda mais por estar tã o longe do rapaz e nã o poder vê-lo ao contrá rio de Maia.
- Não existe problema em você sentir ciúmes docinho a maioria das pessoas que
conhecem o amor sentem e é normal.
-Mas...
- Você gosta dele? - pergunta Magnus interrompendo Isabelle.
- Gosto, eu gosto muito do Simon. Mas... droga eu não consigo explicar, eu só consigo pensar
que eu estou aqui e ele... Merda eu penso nele o tempo todo. E eu gosto de passar tempo com
ele. Ele me faz rir. E eu gosto do sorriso dele. Sabe, um lado da boca sobe antes do outro... -
profere Isabelle, a morena poderia ser bem desenvolta não tinha medo de dizer o que pensava,
entretanto quando se tratava de sentimentos o que ela sentia de verdade sempre fora uma
pessoa fechada. - Eu não sei o que eu estou sentido admito que possa ser um pouquinho, mas
bem pouquinho mesmo de ciúmes, contudo não é só isso. Sinto falta dele quando ele não está
por perto. Eu só gosto dele.
- Chicoteada, muito chicoteada! - fala Raphael e Isabelle revirar os olhos.
- Além dos ciúmes, que você resolveu assumir o que está sentido, você está sentido
insegurança algo que dificilmente Isabella Sophia Lightwood sente. Tem receio em
estar longe e que deixe de ser importante para o seu Simon, o que eu duvido muito
disso pelo pouco tempo que tive com rapaz vi o jeito dele com você e tenho certeza
que ele está encantado por você como vocês estas por ele.
- Obrigada Mag.
- Esse Simon é diferente mesmo eu nunca vi a minha perigosa assim.
- Realmente ele é, Santiago.
-Mas não se preocupe Lightwood enquanto você estiver por aí eu e Mag cuidaremos
do seu Simon.
- O que vocês dois irão aprontar?
- Não se preocupe perigosa, deixe com a gente.
Capítulo 18 - A volta
30 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"A vantagem da espera está no prazer do encontro."
/////////
Atrasada, mas aqui estou.
Nã o aguentei deixar eles separados por vá rios capítulos, podem dizer, sou boazinha demais
né?? kkkk
Capítulo 19 - Passado
Olá galera!!!
Perdoem-me pelo sumiço, para compensa-los um capítulo maior do que o habituado.
/////////////
30 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Errar, superar, aprender e recomeçar. É assim que deve se levar a vida."
— Eu garanto que pelo menos iguais a mim eu as deixei Jonathan. — diz Isabelle sorrindo
para o irmã o enquanto ele vinha em direçã o dela para lhe dar um forte abraço. — Senti
muita falta de você maninho.
— E eu de você maninha. Sabe, eu sei que o Alec é especialista em cortar o clima quando o
assunto se resume a mim, agora você Isabelle é novo. — diz de forma debochada assim que
desfaz o abraço fazendo Isabelle rir principalmente depois de a ver a cara que Alec tinha feito
e como ele estava ficando vermelho. — E nem faça essa cara Alec, os momentos sempre foram
mais constrangedores para a minha pessoa e para as meninas do que propriamente para
você.
— Sabe Jonathan você fala de uma forma como se nunca tivesse atrapalhado o Alec e o
Magnus. — diz Isabelle rindo com o irmão enquanto Alec continuava vermelho. — Falando
nele onde está o Mag?
— De fato isso aconteceu uma vez, contudo Isabelle só foi para mostrar ao Alec como eu me
sinto quando ele me coloca nesse tipo de situação constrangedora. — fala rindo com Isabelle.
— Magnus estava resolvendo alguns problemas e infelizmente não pode vim. Seria
interessante a presença dele nessa nossa pequena reunião, aposto que ele iria apreciar.
— Ainda bem que isso nunca aconteceu comigo. Imagina a situação. Ele iria era apreciar
preparar a nossa morte se ouvisse o que estamos falando.
— Vocês dois chegam. — diz Alec e os dois irmã os mais novos se acabam ainda mais em rir.
Sempre foi comum entre os três que Isabelle e o irmã o fizessem Alec passar por vergonhas.
Antes que eles continuassem a falar mais sobre Alec, Robert e Maryse se aproximaram de
Isabelle.
—Isabelle o que aconteceu com você? — pergunta Maryse tocando no rosto da filha.
— Mãe vou falar a mesmo que falei ao Alec, eu participei de um campeonato seria estranho se
eu voltasse para casa do mesmo jeito que saí, ao menos um olho roxo eu teria que ter.
— Mas querida não foi só um olho roxo, você está muito machucada. Se eu soubesse que você
estava assim tinha ido lhe encontrar cedo do aeroporto, não teria reunião que me impedisse.
Você foi ao médico? O que você acha de irmos olhar esses seus machucados direito?
— Eu estou bem pai. Não preciso de médico posso cuidar disso aqui sozinha.
— O Alec deve ter falado só que é importante citar novamente, minha querida, eu e sua mãe
pedimos desculpas por não termos comparecido no aeroporto hoje, sentimos muito por isso.
— Tudo bem pai e mãe, isso foi cedo, já passou.
— Ficamos esperando a sua presença hoje mais cedo na revista. Sentimos a sua falta quando
Alec apareceu sem você.
— Foram muitos dias fora de casa mãe eu tinha muitas coisas para colocar em ordem aqui.
— Então por que não a encontramos aqui? Iriam fazer vinte minutos que chegamos aqui e
queríamos lhe ver, eu e seu pai tivemos a grande surpresa do seu irmão aparecer sem saber de
nada com o Jonathan completamente doido para te ver... Então resolvemos vir todos para cá e
não te encontramos, depois disso resolvemos te esperar.
— Conhecendo a Isabelle com certeza estava em alguma balada com o Raphael, a Aline e a
Hellen e só chegou agora. Eu estou achando cedo, já que das baladas ela sempre chega de
manhã e agora é pouco mais da meia noite.
— Errou feio, Jonathan.
—Então onde cê tava? E por obséquio Isabelle não me chame de Jonathan, mas sim por quem
eu sou de verdade, Jace.
— Obséquio... parece que alguém está andando muito com a vovó Imogen lá na Inglaterra.
— Isso tudo é ciúmes Izzy? — pergunta Jace com sorriso debochado.
— Voltando ao assunto que realmente importa agora, onde você estava Isabelle?
— Pelo menos foi bom no lugar que você estava, chegou com um sorriso no rosto. Onde estava
querida?
— Eu fui fazer uma visitar à algumas pessoas incríveis que tinha tempo que não os via.
— Por acaso é esse seu amigo misterioso que você não quer nos contar sobre?
— Sim, ele mesmo.
— Amigo misterioso? — pergunta Jace malicioso. — Desde quando Isabelle tem novos amigos
que não sejam os nossos. Quem é esse amigo Isabelle?
— Alguém importante que talvez num futuro próximo vocês conheçam. — diz Isabelle vendo
a cara da mã e que nã o tinha gostado da resposta e a de Jace sorrindo maliciosamente para
ela.
— Para quem falou há alguns meses atrás que talvez em algum dia nós poderíamos conhecer
esse tal amigo e agora diz num futuro próximo, acretido que temos uma boa evolução. Estou
ansioso para conhecer esse seu amigo. — diz Robert contente enquanto Maryse continuava
com a cara fechada.
— Eu sei bem que tipo de amigo misterioso a Isabelle de fato tem, e que irá apresentar. Eu sei
bem a irmã complicada que eu tenho. — sussurra Jace a irmã que lhe dá um empurrão.
— Já que é tão difícil conseguir tirar uma simples reposta de você Isabelle em relação a suas
amizades, a sua vida pessoal que parece que é algo que a sua família não precisa e nem tem
que saber, então pelo menos nos conte como foi o campeonato? Qual foi a sua posição? Como
uma legitima Ligthwood tenho certeza que...
— Eu não consegui chegar nas finais, parei nas semis por nocaute. — diz Isabelle
decepcionada com a cabeça baixa.
— É uma pena minha querida, mas só foi o seu primeiro campeonato tenho certeza que nos
próximos você irá ser superior a esse.
— Pai tem razão só foi o primeiro Izzy. — completa Alec.
— Maninha esse só foi o seu primeiro campeonato e você já conseguiu estar na semifinal
imagina os próximos. — fala Jace e Isabelle sorri fraco para os irmãos e o pai.
Maryse preferiu observar a cena e nã o comentar sobre o ocorrido. Isabelle sabia a mã e
muito exigente que possuía, a que nã o admitia falhas, Robert sempre foi muito exigente
como Maryse, entretanto ele incentivava muito os filhos quando nã o conseguem alcançar o
objetivo e vê os erros como um desafio a mais.
— Antes de eu juntamente com seu pai deixarmos a sua casa Isabelle quero comunicar algo
importante para os meus três filhos.
— Lá vem bomba. — diz Jace para Isabelle.
— Eu e Robert iremos dar um jantar a uma grande amiga nossa, ela acaba sendo mais minha
amiga por termos estudado juntas, que virá para a nossa cidade para esse jantar. Conto com
a presença dos três sem desculpa, será em casa e o jantar será amanhã à noite.
— Estaremos lá mãe com toda a certeza. — diz Alec e os outros dois assentem.
— Assim espero além de esperar que não tenha atrasos. — diz Maryse olhando diretamente
para Jace e Isabelle que possuem sorrisos sem graça no rosto. — Aviso também que além da
minha convidada o Maxwelll virá passar a semana com a gente e irá participar do jantar, ele
chega amanhã cedo. — diz Maryse vendo a filha mais nova ficar animada.
— Eu não acredito que o Max chegará amanhã. Sinto tanta saudade do meu menino que não
cambe em mim. — diz Isabelle contente.
— Teve gente que ficou mais feliz com notícia da vinda do tampinha que viu tem pouco tempo
do que propriamente em me ver depois de muito tempo. — diz Jace fingido estar triste.
— Deixa de ser dramático e ciumento Jace. Eu estou em êxtase por ter você aqui idiota. — diz
Isabelle abraçando o irmão e dando um beijo na bochecha. — Mãe quero já deixar claro que
eu posso ficar responsável pelo Max, ele ficará aqui comigo durante a semana.
— Eu não tenho dúvidas de que o Max ficará aqui. Ele já tinha me dito que queria ficar
exclusivamente aqui com você e que só vinha se isso fosse concretizado então eu e seu pai
acabamos tendo que aceitar. O Max igualmente a vocês três sabe ser bem persuasivo quando
almeja algo.
— Principalmente minha querida e Jace.
— De fato pai não podemos negar. — diz Isabelle arrancando uma risada do pai.
— Bom, já que o Max vai vir para cá eu também quero ficar aqui. — declara Jace.
— A minha casa está de portas abertas para qualquer um de vocês Jace, mesmo sabendo o
real motivo que você queira ficar por aqui.
— Como você é desagradável, Isabelle. Qual interesse eu teria maninha? — pergunta de
forma debochado. — Você tem uma visão muito errada do seu irmão mais velho.
— Iremos deixar vocês nesses impasses, pois eu e Maryse estaremos hoje cedo na revista
querida você sabe que só voltará para revista na semana que vem, certo? — pergunta Robert
e Izzy acena com a cabeça. — Eu e Maryse estamos indo. Foi ótimo vir até sua casa querida eu
estava com muitas saudades de você filha.
— Eu também pai estava com muito saudades de todos vocês. — diz Isabelle abraçando o pai
que beija a testa da filha.
— Eu pegarei carona com vocês até em casa, pais. Até amanhã Izzy.
— Até Alec.
— Foi ótimo vir até a sua casa Isabelle vi que tudo está super organizado, a Rosa faz o
excelente trabalho com a sua supervisão. Foi bom lhe ver, senti bastante falta da sua presença
na revista com as suas falas pontuais e o seu humor refinado.
— E eu senti falta da presença esplêndida que Maryse Lightwood possuí. — diz Isabelle e
Maryse sorri para a filha antes de lhe abraçar. — E você Jace vai com os nossos pais?
— Não irei com eles, eu estou de moto, embora eu não vou ficar aqui irei aproveitar a noite na
minha amada cidade.
— Apenas peço que tome o máximo de cuidado e que dê algum sinal de vida Jonathan.
— Deixe comigo Maryse. — diz Jace piscando para a mã e.
—A propósito antes de ir Isabelle eu tenho uma última coisa a declarar, não sabia que tinha si
interessado por artes, depois irei querer o nome do pintor das telas que possuem em seu
quarto. — diz Maryse fazendo Isabelle sorrir.
***
— Por que eu tenho a sensação de que a minha perigosa não queria estar aqui? — pergunta
Raphael risonho já com copo de bebida na mã o. — É porque de fato ela não queria está aqui.
— fala Raphael gargalhando enquanto Isabelle revirava os olhos.
Ela e os amigos que se resumiam no latino, Ragnor, Helen, Aline que estavam junto a
Isabelle ainda tinha Magnus e Alec estavam no bar pedindo bebidas e Jace tinha seguido
para a pista.
— Sinceramente Ragnor você merece um prêmio por aguentar esse ser. — diz Isabelle
enquanto olhava pelo lugar atrá s de alguém conhecido, exclusivamente por Simon.
— Essa perigosa fala como se não me amasse. E como se não fosse a verdade o que eu disse já
que está doida atrás do gato nerd. E vou falar para você meninas mesmo que vocês não
curtam, o boy da Isabelle é de arrasar corações eu vi ele sem camisa e... — Raphael se
interrompe ao ver a cara de Ragnor e de Isabelle para ele enquanto as meninas davam risada.
— O que foi? O que é bonito deve ser visto e apreciado. Como vocês são caretas. — diz ele com
sorriso cínico no rosto.
— Concordo com o latino fajuto. — diz Aline fazendo um high five com Raphael.
— Concorda com o que Aline? — pergunta Helen.
— Sabe, acho que vou ter que começar a concordar com você querido e começar a apreciar
mais as pessoas ao meu redor.
— De maneira alguma amor, nem todos devem acatar essa opinião você é um dos que não
precisam.
— Igualmente a você, certo querido? — pergunta Ragnor cruzando os braços Raphael sorri
sem graça fazendo Isabelle rir tanto da situaçã o dos dois como de Aline que tentava
acalmar Helen.
— Bom, eu deixarei vocês resolvendo essa confusão que vocês mesmo criaram e vou...
— Procurar o seu homem, já sabemos disso vá lá safadinha. Quando o encontrar tragam para
eles se conhecerem. — diz Raphael enquanto Isabelle seguia pelo bar atrá s de Simon, nã o
encontrando resolveu entã o ir para fora do local para ligar para o rapaz, infelizmente nã o
tinha conseguido e resolveu voltar para dentro do bar.
— ... essa é uma oportunidade de ouro todos eles estão aqui, você não pode perder. — fala a
morena que Isabelle tinha conhecido no shopping com rapaz que Isabelle nunca tinha visto
antes.
— Eu não posso Maia.
— É claro que você pode, eu não entendo, isso só pode ser medo de enfrentar as pessoas do seu
passado.
— Eu já disse que não posso Maia, não vou trazer o meu passado para a minha vida agora,
meu passado tem que ficar para trás. Chega disso.
— Não se é passado quando isso vive em você se faz parte do que você é...
—Eu disse CHEGA! — fala o rapaz gritando com Maia bravo deixando a mulher para atrá s e
quando estava seguindo para fora do bar se esbarra em Isabelle. — Você não olha para onde
anda, não é? — pergunta o rapaz pró ximo.
— E você é sempre tão educado dessa forma? — pergunta a morena debochada encarando o
rapaz que nega com a cabeça e segue para fora.
— Senhorita quero que desculpe o senhor Kyle ele não é assim tenho certeza que quando ele
lhe encontrar em uma outra oportunidade pedirá desculpa. — diz um funcioná rio se
aproximando de Isabelle que a tranquiliza e quando olha para onde Maia estava nã o a
encontra. Isabelle entã o volta para dentro do bar e entã o acaba enxergando uma ruiva
entã o segue até ela.
— Clary. — diz Isabelle chamando atençã o da ruiva.
— Isabelle, você veio. — diz Clary sorrindo fraco para Isabelle.
— É eu apareci, trouxe maioria dos meus amigos que estão por aí.
— Tenho certeza que Simon irá adorar conhecer todos.
— Falando nele onde Simon está?
— Ele foi pegar umas bebidas coloridas com George para nós.
Antes que Isabelle ou Clary falasse qualquer coisa um loiro com uma bebida nas mã os
apareceu.
— Não é bancado o ciumento, mas onde você estava Isabelle, você sumiu? Que besteira estava
fazendo? — pergunta Jace sorrindo para irmã.
— Vai a merda Jace. — fala Isabelle vendo o irmã o e Clary notarem a presença um do outro
e arregalaram os olhos.
— Você! — diz Jace e Clary juntos assim que o impacto da presença tinha passado. Clary
fala meio tensa ao ver o rapaz já Jace possuía um sorriso sacana que já tinha si tornando
comum de Clary ver.
— Vocês se conhecem? — pergunta Isabelle surpresa e em tom divertido ao ver a cara de
espanto que os dois a sua frente fazia ao se encararem.
/////////
Clary e Jace já se conheciam???😏😏
Obrigada pelos mais de 2k de leituras
Capítulo 21 - Jantar
31 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"De onde nada se espera é que surgem as maiores surpresas."
— Você por acaso está me seguindo, idiota? — pergunta Clary furiosa.
— Bem que eu queria estar te seguindo ruiva, mas infelizmente eu não estou. — diz Jace com
um sorriso debochado no rosto.
— Então o que você está fazendo aqui para não estar em Londres?
— Vim passar uma temporada com a minha família. Quem deveria ser considerado
perseguidor de alguém é você! Se tornou amiga da minha irmã só para tentar se aproximar
de mim, sabe que não precisaria de tanto para saciar o que deseja: sua visão sendo agraciada
com a minha presença. — diz Jace abraçando Isabelle.
— Vocês são irmãos? — pergunta Clary surpresa.
— É, o Jace é meu irmão.
— Eu sou uma caixinha de surpresa ruiva.
— Bebidas? — pergunta Simon encarando Isabelle que sorri ao ver o rapaz sorridente.
— Ei engraçadinho as meninas estão acompanhadas comigo pode dar licença, nenhuma é
para você não.
— Simon... — Simon começa mas é interrompido por Jace.
— Não precisa falar nada só vaza.
— Se você falar mais uma vez assim com ele eu acabo com você. — diz Clary dando um
empurrão e um tapa em Jace.
— Gosto das valentes. — diz massageando o local em que levou o tapa.
— Se manca Jonathan. — diz Isabelle dando uma cotovelada no irmã o.
— Até você Isabelle.
— Até eu sim para ver se você larga de ser idiota. Esse é o Simon melhor amigo da Clary, nós
nos conhecemos. — diz Isabelle e Jace fica surpreso, mas logo coloca o sorriso malicioso no
rosto olhando para Isabelle que revira os olhos.
— Eu preciso de uma bebida. Não se preocupe ruiva eu logo voltarei não sinta a minha falta.
— diz Jace piscando para a ruiva.
— Ridículo.
— Irmão de Izzy? — pergunta Simon para Isabelle.
— Sim ele é meu irmão. Peço desculpa pelas atitudes do Jace. — diz Isabelle sem tirar os
olhos de Simon e acena para o mesmo que devolve o aceno timidamente arrancado um
sorriso de Isabelle.
— O seu irmão encheu muito o meu saco lá na Inglaterra. E como a avó de vocês é diretora de
lá, infelizmente eu não podia fazer com que ele sumisse.
— A Imogen não é a minha avó, o Jace foi adotado quando pequeno pelo meus pais. É uma
história complicada e um dia com tempo eu conto caso você se interesse pela história dele.
— Nada que vem do seu irmão me interessa Isabelle.
— Acredito. — diz Isabelle sorrindo para Clary. Antes que Clary falasse qualquer coisa a
morena resolveu continua. — Olha acho que temos alguém que gosta muito mais de bebidas
do que eu e do que muita gente. — diz Isabelle fazendo Simon corar por estar com dois
copos de bebida nas mã os.
— Não é verdade essas bebidas não são todas de Simon. Uma para Clary e essa é para Izzy. —
diz Simon entrando uma bebida a Clary enquanto Izzy negava.
— É seu Simon pode ficar.
—Simon consegue outro fácil com George.
— Então muito obrigado, você é baita cavalheiro. Merece um abraço e um beijo na bochecha
como recompensa. — fala Isabelle vendo a cara de meio decepcionado de Simon e sorrir. —
Está ficando abusado. — diz dando um beijo na bochecha depois o abraçando. — Por
enquanto a recompensa é essa não fique triste. Além disso estas muito bonito.
— E Izzy está linda como sempre.
— Muito obrigada Simon.
— Eu acho que isso aqui acaba sendo seu Simon. — diz George entregando uma bebida para
Simon. — Olá Isabelle.
— Olá George. Bom, Clary você me chamou aqui hoje e além de mim falou que era para trazer
meus amigos, então eu tenho algumas pessoas para apresentar à vocês.
Isabelle tinha apresentado todos os amigos a George e a Clary agora faltava apresentar
Simon.
— Por último e não menos importante...
— Com certeza não menos importante mesmo. — declara Magnus que estava do lado de
Ragnor e Helen que riu disfarçadamente, Raphael estava na expectativa de ver como
Isabelle iria apresentar Simon para os outros amigos que nem prestou atençã o no que o
amigo disse.
— Eu queria apresentar aos que não conhecessem o Simon ele é...
— Está se tornando cada vez mais difícil para a menina Lightwood definir o que o Simon é
para ela. — diz Raphael arrancando gargalhadas de parte dos amigos.
— Teve alguém que ficou um pouco pior quando foi me apresentar aos parentes. — diz
Ragnor piscando para amiga fazendo praticamente todos rirem, até George e Clary
acabaram rindo.
— Amor, às vezes você me decepciona de uma forma que você nem imagina. — fala Raphael
arrancando mais risadas.
— Bom, como eu falava antes de ser bem interrompida o Simon é alguém que se tornou
fundamental na minha vida.
— É um prazer conhecer você Simon. — diz Aline cordial.
— Agora vocês fazem parte do nosso grupo. — declarar Raphael.
— Todos desse grupo são meio doidos, mas vocês se acostumam.
— O Ragnor tem razão. — declara Alec.
— Agora que todos se conheceram está na hora dos que não são chatos irem dançar. — diz
Raphael puxando as meninas para dançar.
— Irei pegar mais uma bebida Clary e volto para dançar com você. — Diz George e Clary
assente.
— Vem Simon dançar comigo?
— Izzy, Simon não sabe dançar nadinha.
—Então essa vai ser uma oportunidade perfeita, eu sou uma ótima professora. — diz Isabelle
puxando Simon para dançar.
George estava esperando a bebida enquanto observa Simon tentando dançar com Isabelle e
os outros amigos da morena também dançando, estava vendo os outro amigos de Isabelle
que nã o estavam na pista como Ragnor e Alec conversando e um loiro que ele nã o sabia
quem é tentando convencer Clary a dançar com ele e percebe ela negando.
— O cara não sabe com quem está se metendo. — diz George para se próprio sorrindo.
— O que um gato como você faz sozinho em um bar tão movimentado? — pergunta uma loira
chamando atenção de George.
— Eu não estou sozinho estou com alguns amigos por aqui estou só esperando minha bebida.
— Eu falo de sozinho em outro sentido, gato. O que você acha então de batermos um papo?
Você quer dançar comigo?
— Melhor você não perder o seu tempo comigo, você não faz o meu tipo moça.
— Eu faço o tipo de todos.
— Isso é engano seu, você não faz o meu. Olha a bebida chegou se me der licença eu preciso ir
atrás dos meus amigos. — diz indo em direção a amiga.
— Clarissa é só uma dança eu não irei lhe morder, quer dizer se você...
— Eu já disse que não Jonathan, você quer que eu desenhe?
— Atrapalho? — pergunta George sem jeito para Clary.
— Não George, você não atrapalha. — diz Clary sorrindo para o amigo. — Você me deve uma
dança vem. — diz a ruiva puxando o amigo.
— Acho que alguém perdeu.
— O charme de alguém está perdendo o efeito, Ragnor. — diz Alec que sorri com o amigo.
— Eu posso ter perdido uma batalha, mas não a guerra rapazes. — diz Jace observando
Clary e o rapaz que ele nã o conhecia dançando.
— Eu acho que seria mais fácil você desistir essa ruivinha ela parece ser casca grossa.
— Nem se eu quisesse eu desistira dela. Tem algo nela que eu não sei explicar que me fascina.
É estranho, mas ao mesmo tempo é bom.
— Parece que tem alguém que está se apaixonando.
— Nunca rapazes nunca. — disse Jace. — Depois dessa eu preciso de uma nova bebida.
— Simon tem algo para contar para Izzy.
— Diga, fiquei ansiosa.
— Simon teve um sonho bom, Simon sonhou com Izzy. — diz Simon corado fazendo com que
Isabelle sorrisse. Entã o deu o selinho nele vendo abrir um sorriso.
— Conte como foi?
— Que Izzy tinha sido a melhor em um campeonato e tinha ganhado e Simon tinha assistido
todas as lutas.
— Eu prometo de dedinho que isso acontecerá em um futuro próximo, fechado?
— Fechado. — assim que Simon responde Izzy o beija novamente. — Na próxima vez que eu
aparecer na casa da sua madrinha levarei comigo uma surpresa.
— O que é?
— Não posso contar, é uma surpresa. — fala Isabelle vendo Simon fazer uma careta e entã o
ela sorri. — O que eu preciso fazer para tirar essa sua careta do rosto? Quer dizer... eu já sei.
— diz Isabelle distribuindo beijos pelo rosto de Simon que nã o segura o riso e acaba
sorrindo.
— Eles fazem um belo casal não é verdade? — pergunta Raphael aos amigos que tinham
parado de dançar.
— É eles fazem. — diz Aline e Helen juntas.
— Nunca vi a Izzy tão feliz. — diz Alec ele sempre fora bem ciumento em relaçã o a irmã ,
mas gostava da relaçã o que ela tinha com Simon que caso ela pedisse opiniã o diria que
apoiaria ela com rapaz.
Simon e Izzy passaram um grande período dançado e já era tarde quando os dois se
despediram com um beijo. O grupo de amigos iam voltar todos juntos em dois carros, só
faltava Jace. Isabelle chamou o irmã o que estava voltando para o carro quando alguém que
ela nã o gostaria de ver chamou a sua atençã o.
— Isabelle Lightwood sempre elegante.
— O que você quer Meliorn?
— Você sumiu.
— Eu estava fazendo um bom trabalho até agora. — diz debochada e Meliorn sorri.
— É uma mulher que sempre me surpreende, entretanto dessa vez você se superou.
— Do que você está se referindo?
— Você tem gosto bem diferente em relação a homens agora está se envolvendo com o
maluquinho do bairro. Como uma mulher como você Isabelle se envolve com um cara como
aquele?
— É melhor você ver como fala do Simon, Meliorn.
— Eu esperava mais de você Isabelle.
— Eu já disse é melhor ver como fala dele, você não sabe do que eu sou capaz.
— Você é quem não sabe do que eu sou capaz de fazer Isabelle.
— Isso é uma ameaça Meliorn?
— Entenda como quiser.
— Eu sou herdeira de uma das maiores editoras de revista do mundo. Dona de um império
avaliado em mais de dois bilhões de dólares caso queira posso mandar que sumam com a sua
insignificante vida sem deixar rastros, se você acha mesmo que pode me ameaçar ou mexer
com as pessoas que eu me importo você está muito enganado. Não mexa comigo ou com as
pessoas que eu me importo ou você vai se arrepender amargamente de ter cruzado o meu
caminho. Você... — Isabelle foi interrompida pela presença de Jace que tinha dando um soco
no rosto de Meliorn.
— Isso é para aprender a não mexer com a minha irmã. — diz dando mais dois socos fazendo
Meliorn cair no chão. — Seu merda.
— Chega Jonathan, vamos para o carro. — diz Isabelle levando o irmã o para o carro vendo
Meliorn levantando limpando o sangue que tinha no rosto com um sorriso.
— Se eu ver você próximo da minha irmã eu acabo com você.
— Vamos Jace esquece ele.
— Vou ter que entrar para academia do Hodge de novo estava com saudade dessa adrenalina
de bater nas pessoas.
— Você é ridículo Jace.
***
A noite em Nova York estava muito agradá vel, a lua estava extremamente bonita o céu
possuía vá rias estrelas o que fizeram Isabelle lembrar de alguém e sorrir. Simon. Antes do
rapaz Isabelle nunca pararia um momento para apreciar o céu como agora ela sempre fazia
graças a ele, o rapaz que tinha entrado na sua vida por acaso e mudado tudo
completamente.
Isabelle tinha acabado de chegar na casa dos pais com vestido preto liso colado que ia até o
meio das coxas, cabelos soltos uma maquiagem leve e um scarpin preto, além de ter Max
como seu acompanhante. O jovem rapaz tinha chegado a poucas horas e Isabelle tinha ido
junto a família buscá -lo.
— Alguém está maravilhosa essa noite. — diz Alec ao ver a irmã.
— Eu disse isso para ela. — fala Max abraçando o irmã o.
— Vocês dois cometeram apenas um equívoco, a Isabelle não está maravilhosa essa noite, a
minha filha é maravilhosa todos os dias e todas as horas. — diz Robert abraçando a filha e lhe
dando um beijo na testa.
— Concordo plenamente com meu sogro.
— Os homens da minha vida também estão incríveis. Onde se encontra a mamãe?
— Estou aqui Isabelle fico feliz que tenha vindo e que não tenha se atrasado. Você está muito
bonita.
— É eu puxei a alguém nesse quesito. — diz Isabelle vendo a mã e sorrir para ela entã o se
dirige a Isabelle e a abraça.
— Obrigada por ter vindo querida.
— Eu não deixaria de vir por nada.
— Eu me sinto ótimo quando as coisas entre a mamãe e Izzy estão assim tão bem. — Declara
Jace.
— Espero que isso perdure por um longo tempo. — diz Alec esperançoso.
— Todos nós esperamos filho. — assim que Robert termina de falar a campainha toca.
— Vem Robert, é ela, precisamos atender. Vocês cinco não saiam daqui.
— Como será que ela é? — pergunta Max.
— Sendo amigos do papai e da mamãe com certeza deve ser uma mulher bem chata e nada
bonita. Vocês lembram do último casal que veio aqui? Eu nunca vi seres tão feios. — diz Jace
fazendo Max rir.
— Como você é desagradável Jace.
— Eu já a conheci, ela não é tão feia. — diz Alec dando de ombros.
— Vindo do Alec ela deve ser tão chata e tão... — Max se interrompe ao ver a amiga dos pais.
— Linda. — completa Jace encantando. — Quantos anos será que tem?
— Eu diria que ela é charmosa e elegante, adorei o vestido dela. — declara Isabelle.
— Será que ela é casada?
— Ela fez uma bela escolha de visual, pelo visto tem muito bom gosto. — diz Magnus.
— Será que ela gosta de loiros naturais?
— Você também não deixa uma escapar Jace.
— Você sempre certeiro cunhadinho.
— Se eu fosse vocês mudavam de assunto ela está vindo para cá. — declara Alec vendo Jace
revirar os olhos.
— Como falava esse são meus filhos e meu genro.
— Belíssimos filhos Maryse e Robert vocês dois estão de parabéns e belíssimo genro Magnus
Bane é um prazer lhe conhecer pessoalmente. Acreditaria se eu dissesse que conheço muito
bem o seu pai? Ele é meu advogado.
— Uma notícia interessante eu diria.
— Bom, querida você já teve o prazer de conhecer o Alec quando compareceu na Idris ontem
agora faço as honras que conheça pessoalmente meus outros amados filhos. Começando pela
minha menina.
— Uma encantadora moça acredito.
— De fato sim. Isabelle eu quero que conheça uma das minhas melhores amigas da época de
faculdade ela é uma das mulheres mais inteligentes desse estado. Formada em Literatura e
Jornalismo já fiz diversas propostas para ela se tornar redatora da revista, entretanto ela
sempre recusa para o nosso azar. Filha quero que conheça minha adorada amiga a Lilith
Lewis Menard.
— É um imenso prazer em lhe conhecer Isabelle Lightwood. — diz Lilith estendendo a mã o
sorrindo cordialmente para Isabelle.
/////////////
A minha vilã adorada finalmente apareceu!!!!
Se vocês já achavam que eu nã o era tã o boazinha, quero saber o que vocês vã o achar a
partir de agora kkkk.
Provavelmente semana que vem nã o haverá capítulo, entã o caso eu nã o apareça vocês já
sabem.
Aconselho a se preparem.
Beijos!!!!
Capítulo 22 - Lilith
Voltei!!!
Nesse capítulo terá um trecho envolvendo o passado do Simon que é um pouco mais
pesado do que se é habituado na histó ria, entã o se alguém nã o se sentir confortá vel em ler
aconselho a pular.
//////////////
31 de julho, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"Não seria necessário conter a raiva se as pessoas aprendessem a controlar a estupidez."
Isabelle nã o sabia como reagir, porém ela sabia que naquele segundo um sentimento a
consumia. Era de raiva que cada fibra do corpo de Isabelle se mantinha no momento em ver
aquela mulher com a mã o estendida e um sorriso no rosto direcionado a Isabelle.
— Como você ousa ser uma vadia sem coração? — pergunta Isabelle surpreendendo todos.
— Isabelle Sophia! — repreende Maryse.
— Perdão querida, você só pode ser me confundindo com alguém.
— Eu queria estar, todavia é você mesmo a vadia sem coração. Eu conheço o Simon. — a cara
fechada de Lilith tinha sido desfeita a partir do momento que Isabelle tinha tocado no nome
Simon, um leve sorriso tinha surgido do rosto da mulher.
— Ah! O pobre coitado do meu sobrinho, você o conhece?
— Você tem um sobrinho Lilith? Como você conheceu o sobrinho da Lilith, Isabelle? —
pergunta Maryse, era a única que não estavam sem reação ao ponto de perguntar algo.
— Sim, é uma longa história que não merece a sua atenção, querida. — diz Lilith vendo
Isabelle cerrar o maxilar e fechar os punhos. — E enquanto a você menina, eu tenho uma bela
sugestão, não dê atenção aquele pobre coitado, ele não merece nem sua atenção quando mais
a sua pena, faça como... — Isabelle interrompe a fala de Lilith com forte tapa no rosto em que
tinha ficado a marca certinha dos cinco dedos de Isabelle na face da mulher.
— Olha como você fala do Simon. Ele é o ser mais incrível que eu conheci em toda a minha
vida não existe pessoa mais especial, com o coração tão puro como ele, eu não admito que
uma pessoa podre e sem coração que nem você, fale dele. Eu não ficarei no mesmo lugar que
esse ser repugnante, acabou o jantar para mim. — diz Isabelle pegando a bolsa.
— Então ela foi má com meu amigo Simon eu também não vou ficar. Você pode ser bonita por
fora, mas com certeza é feia e podre por dentro. — fala Max indignado seguindo Isabelle que
estava preste a deixar o local.
— Então vamos Max.
—Aproveitem que são amigos dele e com toda certeza daquela trupe toda e dê um recado a
Clarissa, diga a ela que procure um advogado, os dias dela sob os cuidados do meu querido
sobrinho estão contados, eu nunca engolir a invasão de domicílio que ela foi a responsável,
iremos para o tribunal, eu lutarei pela a guarda do meu sobrinho os dias do Simon sob os
cuidados da Clarissa e da Jocelyn estão contados.
— Aproveitem o jantar com essa vadia.
— Isabelle, Maxwell voltem aqui. — esbraveja Maryse vendo os filhos saindo de casa.
— Maryse deixem eles, está tudo bem. Finjam que nada aconteceu querida, eu já estou
fazendo o mesmo. — diz Lilith sorrindo para os amigos. — O que acham de voltamos as
apresentações?
— Se para Isabelle e o Max terem saído desse jeito alguma coisa de ruim essa mulher
realmente fez, então desculpem Maryse e Robert, mas eu não ficarei aqui. — declarar Magnus
deixando o lugar.
— Concordo com as falas do meu marido, eu também não ficarei, eu vou ir atrás da Isabelle e
do Max, é minha responsabilidade os protegê-los. — fala Alec sobrando só Jace no lugar.
— E você não irá com eles? — pergunta Lilith.
— É claro que eu vou. Eu adoro mulheres perigosas, você parecer ser uma dessas mulheres
até mais perigosas do que gosto, entretanto existe algo mais importante que qualquer mulher
que são os meus irmãos onde eles forem eu irie, foi animado esse início de jantar só que eu
tenho que ir. Não voltarei mais hoje família. Valeu pelo início de noite animado galera. — diz
Jace sendo o último dos filhos a deixar a casa. Robert e Maryse não sabia o que falar naquele
momento.
— Vocês possuem filhos e genro cheios de personalidades. Bom, eu acho que será como nos
velhos tempos só eu e vocês.
***
26 de março, 2017. Southampton, Estados Unidos
Lilith comia na mesa sozinha enquanto observava Simon que entrava na casa, ele já estava
bem diferente desde a primeira vez a Lilith tinha o visto depois do acidente, as feridas já
estavam cicatrizando, algumas memó rias estavam voltando.
Simon passava a maior parte do tempo sozinho e fora da casa o que era um alívio para
Lilith, mesmo que ela nã o fizesse praticamente nada pelo rapaz nessas três semanas que
ele estava na em sua casa, a ú nica que se preocupava com Simon e de fato cuidava do rapaz
era a Agatha. Lilith o observava até viu Simon deixando o casaco no chã o quando entrou e
seguia para a sala.
—Simon, o seu casaco está no chão. — diz Lilith observando Simon que seguia para o sofá
com Hera o seguindo. — Simon o seu casaco, não me faça repetir. — o rapaz seguia sem
presta atençã o e começou a brincar com a cadela.
—Senhora, deixe que eu pego e guardo o casaco do menino Simon, ele está entretido
brincando com a Hera.
— Não Agatha, eu quero que Simon pegue o casaco dele agora! — grita Lilith batendo a mão
na mesa assustando nem só Hera que correu para o colo de Simon como também o rapaz que
agora encarava a tia. — A escolha fui sua Simon Lewis. — diz Lilith se levantando da mesa e
pegando o casaco de Simon no chão se aproximando ficando em frente ao rapaz. — Me dê a
Hera. — diz a mulher estendendo as mãos em direção a cadela, Simon logo a entrega. —
Ótimo, dessa vez você entendeu o que eu falei isso é um avanço. Eu novamente serei o mais
clara possível Simon Lewis e espero que você tenha ainda mais capacidade de me entender. Eu
quero que você vá daqui do sofá com o seu casaco vestido até cabideiro tire o estenda lá, em
seguida pegue vista-o novamente e venha até o sofá e faça esse progresso novamente até o
horário do almoço, vamos comece. — diz Lilith entregando o casaco a Simon para que ele
vestisse.
— Senhora, esqueça isso, só foi um casaco eu...
— Agatha, por favor, não se envolva nisso.
— Vamos comece! — grita Lilith então Simon começa a vestir o casaco e fazer o que Lilith
tinha mandado. — Perfeito, continue sem parar Simon, eu terei que sair para resolver alguns
problemas, a Agatha ficará o observado caso deixe de fazer o que eu mandei até o horário
estipulado serei obrigada e tirar o que mais lhe fará falta Simon, proibirei que brinque com a
Hera e que a veja. — diz LIlith vendo a careta que Simon tinha feito. Simon não tinha
ninguém que ele confiasse naquele momento seja a madrinha, Jordan, o George ou a melhor
amiga Clary, tinha apenas a Hera. — Vejo que não quer isso então continue. Agatha,
provavelmente eu não chegarei para o almoço, então quando der o horário libere Simon e
nada de dar colher de chá. Sairei com a Hera.
Mais de duas horas depois...
Lilith tinha acabado de chegar em casa com Hera nos seus braços, se surpreendeu quando
viu o sobrinho do mesmo jeito que tinha deixado fazendo o percurso que tinha proposto,
entretanto o tempo que ela tinha estipulado já tinha passado mais de uma hora atrá s.
— Agatha, eu citei que seria até o meio dia por que ele continua fazendo? — pergunta Lilith a
governanta.
— Eu não sei senhora, eu pedi para que ele paresse, só que ele não me escuta, senhora.
— Cuide do banho da Hera, deixe que eu resolvo essa situação.
— Como quiser, senhora. — diz a governanta pegando Hera do colo de Lilith e saindo de
cabeça baixa contraria com receio do Lilith poderia fazer.
— Simon está na hora de parar com a brincadeira de que não está escutando o que se fala e
parar de andar. — diz Lilith vendo o sobrinho continua.
— He-era. — murmura Simon para se pró prio concentrado no que estava fazendo que nem
conseguiu prestar atençã o no que a tia falava, ele só queria fazer tudo certo para conseguir
brincar com Hera.
— EU QUERO QUE PARE! — diz Lilith arrancando o casaco da mã o de Simon quando ele
estava passando e jogando longe no chã o.
O rapaz entã o olha nos olhos da tia meio assustado e entã o segue até o local em que ela
tinha jogando o casaco para o pegá -lo e vai em direçã o cabideiro colocar o casaco no lugar e
seguir com o que estava fazendo.
— QUÃO DOENTE VOCÊ É QUE NÃO ESCUTA MINHA ORDEM SEU IDIOTA? — pergunta Lilith
seguindo até o rapaz estava e segurando em seus os ombros e o balançando.
— Cas-sac-co... Cas-sac-co... — diz Simon começando a ficar desesperado por ser impedido
de continuar.
— EU MANDEI VOCÊ PARAR! — diz Lilith dando um tapa no rosto de Simon que ficou sem
reaçã o assim que recebeu o tapa.
Lilith arregalou o os olhos assim que percebeu o que tinha feito, ficou sem reaçã o por uma
fraçã o de segundo assim que viu os olhos do sobrinho lagrimejado. Entã o pegou o casaco
que estava nos braços dele e seguiu para o segundo andar da residência até o pró prio
quarto quebrando tudo o que via pela frente seja perfume, vasos, espelhos, rascando
vestidos, echarpes, as ú nicas coisas que tinha ficado intactas era os porta retratos da
família e do marido.
Assim que terminou de quebrar grande parte do que tinha no quarto seguiu para fora da
casa passando pela sala e nã o encontrando mais o sobrinho, entã o deu ordem para o
motorista que deixasse mais rá pido aquela residência.
Lilith nã o deu as cara na casa durante uma semana, Agatha nã o tinha a menor ideia de onde
a patroa estava e do que tinha acontecido Simon nada falava a nã o ser que fosse as palavras
casaco e Hera, preocupada com o rapaz ela nã o pensou duas vezes antes de ligar para Clary
que aproveitando a oportunidade que a Lilith nã o estava na casa para pegar Simon e levar
para a sua.
Lilith tinha ficado furiosa quando voltou e nã o encontrou o sobrinho em nenhum lugar e
descobriu que Clary tinha o "sequestrado" quase ia na casa na ruiva buscar o sobrinho, mas
foi contida por Agatha a lembrando quem era o marido de Jocelyn e o que poderia
acontecer caso ela fosse até a residência de Jocelyn.
***
02 de agosto, 2018. Nova York, Estados Unidos.
— Quais desses casacos vocês mais gostaram? — pergunta Clary com dois casacos nas mã os,
um marrom e um verde a mã e, Simon e George estavam na livraria, Clary tinha uma
surpresa para Simon os dois estavam se preparando para sair.
— O marrom. — diz George.
— O verde. — diz Jocelyn. — Está empatado Simon, você é voto de minerva.
— Bom, Simon gostou mais do casaco verde combina com olhos de Clary. — diz o rapaz
fazendo os outros três sorrir.
— Simon como sempre sendo o melhor. — diz Clary beijando a testa do amigo.
Quem observava toda a movimentaçã o dentro da livraria era Isabelle que sorriu ao ver a
interaçã o entre os melhores amigos. Estava sendo difícil sorrir naquelas ú ltimas horas, um
turbilhã o de coisas passava na mente de morena, o celular da jovem também nã o parava
outrora era os pais, irmã os ou os amigos, entretanto ela nã o atendia.
— Iremos fazer a surpresa como tínhamos combinado Izzy? — pergunta Max animado.
— É claro que vamos, deixe que eu coloco em pratica, espere o meu comando. — diz Isabelle
antes de seguir para dentro da livraria.
— Será que tem alguém que possa me atender? — fala Isabelle chamando atençã o dos
quatro e vendo Simon com uma cara de surpreso.
— É claro que temos Isabelle, temos até um atendente especial para você, o Si. — diz George
fazendo o melhor amigo corar e Isabelle sorrir fraco com a cena.
— Senti sua falta. — diz Simon quando se aproxima da morena e dando um rá pido selinho
em Isabelle que fecha os olhos ao sentir os lá bios do rapaz nos seus.
— Eu precisava muito disso. — diz Isabelle antes de abrir os olhos e encarar novamente
aquela íris castanha que tanto encantava a moça.
— Sabe Izzy, Simon lembra que prometeu uma surpresa. Simon terá essa surpresa? —
pergunta Simon a Izzy abre o sorriso para o rapaz.
— Você não esquece nada né Simon Lewis?
— Se você prometeu algo a Si ele não esquece Izzy, acredite. — fala George fazendo Clary e
Jocelyn rir e Simon corar, Isabelle sorrir e fazer carinho no rosto do rapaz.
— Bom, se você quer ,então que a sua surpresa entre. — diz Isabelle então Max entra na loja.
— Amigo. — diz Max correndo em direçã o a Simon se jogando para o rapaz que o gira no ar.
Isabelle observava a cena com um belo sorriso no rosto.
— Max! Simon sentiu saudades.
— Esse é o meu irmão mais novo Clary, ele é Simon são bem parecidos e se tornaram muito
amigos. — declara Isabelle para Clary.
— Eu também senti saudade do meu amigo que mais entende de quadrinhos.
— Você diz isso é por que você não me conheceu rapazinho. — fala Clary chamando a
atençã o de Max que momentaneamente fica encantado pela ruiva.
— A Clary também entende muito de quadrinho Max, a melhor amiga de Simon também tem
uma coleção um pouco parecida com a de Simon. — diz Simon surpreendo tanto Max como
Isabelle que não sabia da existência desse lado da Clary.
— Dois nerds assim ninguém pode duvidar que são melhores amigos. — diz George fazendo
Jocelyn e Simon rir e levar o tapa no braço de Clary que segurava o riso.
— Ai Clarissa!
— Fale assim dessa firma debochada de mim e do meu melhor amigo para você ver.
— Simon adorou a surpresa. — diz Simon sorrindo para Isabelle que se derrete ao ver o
sorriso.
— Sabe, eu pensei que o só Simon teriam uma surpresa hoje, mas estava enganado. — diz
Max deixando todos confuso principalmente Simon e Isabelle.
— Do que você está dizendo Max? Pergunta Isabelle se arrependendo no momento seguinte
ao ver o sorriso que tinha se formado no rosto do irmã o.
— Eu vi muito bem o Simon dando o beijo na Izzy, isso quer dizer que os dois estão
namorando? E eu como um dos criadores do casal emblemático que é Sizzy, não estou
sabendo disso? —pergunta Max fazendo Simon e Isabelle corarem, George rir, Jocelyn segurar
o riso e Clary se mantinha séria observando as reações dos dois envolvidos na pergunta.
— Maxwell! — repreende Isabelle e o menino sorrir.
— A Izzy ficou sem saber como reagir isso é novo para mim.
— Acredite George, deixar a Isabelle constrangida e sem palavras é uma especialidade para
pouquíssimos. — diz Max de forma exibida para George que gargalha.
— O que é Sizzy? — pergunta Simon depois de muito tempo quieto.
— É a junção dos nossos nomes, Simon. — diz Isabelle tentando conter o sorriso que ela
queria soltar, ela tinha gostado da junçã o dos nomes, entretanto nã o deixaria transparecer
na frente do irmã o ou de qualquer outra pessoa que nã o fosse Simon a quem sempre seria a
pessoa que veria Isabelle como de fato era.
— Foi ideia minha e do Raphael esse nome.
— Não fico surpresa por aquele latino fajuto está envolvido nisso.
— Mas não é isso que eu quero saber, então vocês estão ou não namorado?
— Até agora nenhum de nós três vimos pedido Max. — declarar George vendo Max fazer uma
carreta.
— Nossa como vocês são lentos! Eu esperava mais de você, Isabelle! — fala Max emburrado
fazendo Isabelle e Simon corarem novamente. — Vem George, me mostra os novos livros que
tem. Diz Max indo até George e o puxando.
— Desculpem pelo Max, ele não costuma pensar no que vai dizer, ele só diz.
— Fiquem tranquila Isabelle conhecemos uma pessoa que é assim até hoje. — diz Jocelyn
olhando para Clary que sorri.
— Eu gostei do seu irmão mais novo Isabelle. — diz Clary e Isabelle sorrir para moça
pensando que provavelmente nã o seria só do irmã o mais novo que Clary gostava.
— Simon também gosta muito de Max e adorou a surpresa e ainda terá mais surpresa no
parque. Fala Simon animada e Isabelle fica confusa.
— Vocês estão indo para o parque? Eu e Max não iremos atrapalhar podem ir.
— Iremos em pouco tempo a minha surpresa está quase pronta, mas quero que vá com a
gente Isabelle você e o seu irmão, será importante a sua presença, quero que conheça mais
sobre a gente caso queira ir e poder, é claro.
— É claro que eu posso, eu iria adorar. — diz Isabelle com um sorriso no rosto e Clary
retribui, quem observada tudo felizes era Jocelyn e Simon que torcia para uma amizade das
duas.
— Acho que seria bom vocês indo para o parque a surpresa não se atrasa.
— Simon irá chamar Max.
— A senhora tem razão mãe, não se preocupe tudo irá sair bem como planejado, fomos
cuidadosas e eu lhe direi tudo quando chegarmos.
— Nós vamos para o parque? — pergunta Max a irmã.
— Sim acompanharemos Clary e Simon
***
Os quatro já estavam parque Simon e Max estavam sentados um pouco afastados das
meninas conversando enquanto Isabelle e Clary estavam em um banco Isabelle distraída
em seus pensamentos e a ruiva observava atenta tantos os meninos a frente como Isabelle
que parecia estar longe.
— Max, Simon pode perguntar uma coisa importante?
—Claro Simon, somos amigos.
— Aconteceu alguma coisa com Izzy?
— Por que você está me perguntando isso?
— Simon consegue ver que algo de diferente aconteceu. Pode ter só meses, mas Simon
conhece bem izzy, os olhos de Isabelle sempre estão brilhando e com um sorriso lindo e mais
iluminado do que todas as estrelas tímidas que Simon consegue ver, mas hoje o olhar e o
sorriso não estão assim e Simon sabe que Izzy tenta esconder as coisas quando não está bem
para não deixar Simon preocupado, mas Simon fica preocupado de qualquer forma, Simon
gosta da irmã de Max muito mais do que consegue descrever e quer ver Izzy sempre bem.
— Eu não sei o que aconteceu Simon. — diz Max contrariado nã o queria ter que omitir o que
estava acontecendo com a irmã , Max tinha recebido ordens de Isabelle de nã o falar sobre o
ocorrido de duas noites atrá s. — Provavelmente ela só ainda está chateada com o
campeonato.
— Izzy voltou já voltou a treinar?
—Ainda não.
—Max poderia ajudar Simon em uma coisa?
—Posso.
— Simon queria falar com Raphael, tem como Max conseguir o número?
— Isso é mole, quando voltarmos do parque eu te dou.
— Obrigada Max! E em relação à Simon e Izzy, Simon não quis dizer antes, mas pensa em
pedir a irmã de Max em namoro.
— É isso aí Simon. —diz Max comemorando deixando Simon corado. — Se você quiser eu
posso te ajudar a planejar o pedido e eu quero está presente além de...
— Simon querido! — Max foi interrompido por uma voz emocionada chamando por Simon
que arregala os olhos a ver duas figuras que Simon há tanto tempo nã o via.
//////////
Quem será ???
Alguém odiando a Lilith mais do que eu????
Nã o me matem!!!
Capítulo 23 - Problemas
Hera:
Capítulo 24 - Discussão
Isabelle tinha acabado de chegar no restaurante italiano, já era bem tarde, tinha poucas
pessoas no local, assim que adentrou foi levada até a mesa do belo homem que a esperava
com um belo sorriso no rosto.
— Obrigada por ter aceitado meu convite. — diz Isabelle vendo o rapaz que era
extremamente educado levantar para cumprimentá -la com um abraço.
— É um prazer Isabelle, esses últimos dias eu pouca a vi, anda sumida.
— Eu pouco tenho saído de casa, o sumido aqui pode ser considerado você.
— Muito trabalho, minha querida. — diz o homem puxando a cadeira para ela.
— Obrigada. — diz sentando. — Raphael tem sorte no homem que tem. — declara a mulher
vendo o amigo ficar sem graça, Isabelle adorava junto com Raphael deixar Ragnor daquela
forma.
— Acredito que talvez isso possa ter sido elogio, obrigada por ele. — fala Ragnor e Isabelle
assente sorrindo aquele era o primeiro nos últimos dias. — O que acha de pedirmos algo antes
de iniciar a conversar importante que você direcionará a mim?
— Uma ótima ideia. — assim que tinha feito os pedidos e além de degustar um belo vinho,
Ragnor esperava ouvir o que Isabelle tinha a lhe dizer.
— Agora querida, eu estou ao seu dispor, pode me contar o que deseja.
— Ragnor, esses últimos dias a minha vida foram uma loucura, tive a pior discussão possível
com a minha mãe, além de ter a desagradáveis surpresas, uma dessa surpresa envolve Lilith
Menard, conhece essa mulher?
— Sim, eu já ouvi algumas coisas sobre Lilith Menard, o Asmodeus é advogado dela, ela
apareceu no escritório há alguns dias atrás para conversar com ele, mas eu não compreendo
o que essa mulher tem a haver com você Izzy?
— O nome completo ela é Lilith Lewis Menard, ela é tia do Simon e eu sei qual foi o assunto
que ela tratou com o pai a Magnus há alguns dias atrás, ela quer a custódia do Simon, quer
tirar o Simon da família dele.
— Que loucura Izzy. Tivemos a oportunidade de conversar um pouco sobre Simon depois
daquele dia no bar eu, você e Magnus, ele é o cara super legal e a família dele também como
você citou são ótimas pessoas, qual motivo dessa mulher teria em fazer isso?
— Ela não é uma boa pessoa, Ragnor. Eu temo pelo que pode acontecer com o rapaz ao qual
eu estou apaixonada caso a tia consiga na justiça a custodia dele.— diz Isabelle desviando o
olhar do homem era difícil para a moça deixar os seus sentimentos tão evidentes.
— Eu sinto muito pelo o que você esteja passando, caso tenha algo que eu possa fazer para te
ajudar Isabelle sabes que pode contar comigo, não só com comigo e sim com todos os seus
amigos estamos do seu lado querida, assim como ao lado do Simon também. — diz o homem
pegando na mão da amiga como uma forma de consolo e apoio.
— Obrigada Rag, eu sei que posso contar com você e com cada um deles. — declara Isabelle
sorrindo para o amigo enquanto secava uma lágrima existente que tinha decido sobre o rosto
da moça. — Ragnor eu queria uma dica sua, eu sei que não posso pedir a você que assuma o
caso do Simon, você trabalha no escritório do pai do Mag, nunca pediria isso, todavia você é
dessa área, há um bom tempo deve conhecer alguém bom o bastante que consiga assumir isso
e que não tema enfrentar um dos principais advogados do país e tenha grana para ganhar o
caso.
— De fato querida eu conheço alguém que se encaixaria muito bem nesse papel, sinto por não
poder ser a mim que cuide do caso no Simon se fosse qualquer outro advogado menos o
Asmodeus o caso seria meu, perdoe-me por isso. Mas essa pessoa que conheço me deve alguns
favores, aceitaria sem pensar duas vezes e exerce muito bem o que faz em Londres, outrossim
fazer o seu nome aqui na América, seria fundamental além de enfrentar um dos grandes
advogados daqui isso é tudo que essa pessoa precisa.
— Isso seria incrível. Muito obrigada Rag.
— Não precisar agradecer Isabelle isso não será nada demais, você é muito importante para
mim, além de que você é uma das pessoas mais importantes na vida do o homem a qual eu
amo mais que tudo.— diz o homem e Isabelle sorrir para ele.
— Vocês dois também são muito importantes para mim, muito mais do que podem imaginar,
mesmo que o amor da sua vida seja o pé no saco e me tire do sério as vezes.— diz fazendo o
homem a sua frente gargalha.
— Não tenho como discordar de você Isabelle em relação ao Raphael.
— Temos muito em comum Rag. — diz vendo o rapaz assentir. — Mas me diga quando você
me apresentaria a esse advogado?
— Em alguns pares de dias Isabelle, só que não será um advogado, mas sim uma advogada,
quem assumirá o caso do Simon é uma mulher.
//////
O Simon nã o foi muito bem aceito...
Alguém ousa chutar quem será essa advogada?
Capítulo 25 - Beatriz Mendoza
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
"É o grau de comprometimento que determina o sucesso."
Isabelle seguia para livraria, presa em seus pensamentos, estava tensa como agora sempre
estava. Com ainda mais coisas na cabeça as aulas na faculdade tinham voltado a todo o
vapor, votou para a Idris, todavia a situaçã o com os pais continuava na mesma, ela quase
nunca os via no edifício e quando via era de longe, ela passava o tempo todo ao lado do
irmã o mais velho ou com Raphael e as meninas. Também tinha voltado a treinar na
academia nã o só por o desejo pró prio, mas sim por ter prometido a Simon. O pró prio era o
seu refú gio, se sentia maravilhosamente bem ao lado dele.
O barulho do sino quando entrava na livraria se fez presente chamando atençã o de Jocelyn
e Clary. Ela tinha marcado de conversar com as duas sem a presença do rapaz.
— É maravilhoso lhe ver querida. — diz Jocelyn abraçando Isabelle.
— Eu digo o mesmo a vocês duas. — declara vendo Clary lançar um sorriso contido para ela.
As duas nã o tinha trocado palavras desde a vez que Isabelle e Clary se encontram quando
tiveram o pequeno início de conflito quando a morena disse que ia ajudar financeiramente
com um advogado. — O Simon, ele... — mesmo sabendo o que rapaz nã o estaria, queria que
ele estivesse, estava sentido falta.
— O Lucian o levou para uma volta na viatura.
— Você combinou com a minha mãe que queria conversa com a gente.
— Exatamente. Eu tenho algo importante para falar com vocês. É em relação ao que falamos
no nosso último encontro Clary. — fala Isabelle vendo Clary revirar os olhos e suspirar.
— Isabelle eu pensei que tínhamos deixado tudo claro quando conversamos.
— Clary, escute o que a Izzy tem a dizer. — a morena já tinha conversado com a madrinha
de Simon há alguns dias atrá s explicando o que estava pensando em fazer e Jocelyn nã o
sabia como lhe agradecer.
— O Simon se tornou uma das pessoas mais importante na minha vida e eu não posso ficar de
mãos abanando para isso, mesmo quando você diz que esse problema não é meu Clary. Eu
gosto tanto do Simon que os problemas deles se tornam meus problemas, por isso eu digo que
você não precisa mais passar horas e horas rodando essa cidade atrás de um advogado
enquanto poderia está fazendo os seus trabalhos da faculdade, eu consegui alguém irá pegar
o caso do Simon.
— Droga Isabelle, eu te disse que...
— Eu sei como estava sendo complicado para você Clary, todos os advogados estão recuando
quando souberam quem será o advogado do outro lado, mas eu consegui, ela ficou ainda
muito mais animada por saber que Asmodeus seria o advogado do outro lado. Sabe, eu andei
dando uma pesquisada no trabalho dela e é incrível ela vem de Londres, dizem que é uma das
melhores de lá e...
— Ela pode ser incrível, mas não temos como pagar alguém assim Isabelle.
— E quem disse que vocês vão precisar pagar algo?
— E quem vai pagar? Você? Nem vem Isabelle, você não...
— Ela irá pegar o caso pelo reconhecimento que trará ao vencê-lo, além de que a senhorita
Beatriz Mendonza devia uns favores ao meu amigo Ragnor namorado do Raphael e ele pediu
para ela assumir o caso, não haverá custo algum.
— Mas... — Clary nã o sabia o que dizer, Isabelle sorriu ao ver o desconcerto da moça.
— Você disse que não era para me envolver nisso principalmente me envolver
financeiramente, entretanto, eu consegui uma forma que não envolve a parte financeira,
espero que você não fique tão brava comigo e... —antes Isabelle pudesse terminar de falar, foi
abraçada pela ruiva.
— Obrigada, obrigada Isabelle!! —declara Clary assim que as duas se deliciam a ruiva
estava com lá grimas nos olhos.
— Olha, eu estou acostumada com a Clary séria olhando para mim, não com essa Clary toda
emocionada e com um belo sorriso, entretanto acho que consigo fácil me acostumar com essa
Clary. —diz Isabelle enquanto secava as lágrimas do rosto da outra menina que sorria com
que a morena tinha dito. — E você não precisava agradecer, sabe que colocando numa
balança eu que agradecerei você e Jocelyn infinitamente. Agora eu preciso ir.
— Espera, você não vai esperar para ver o Simon? Ele quer muito te ver minha querida, ele
sente a sua falta. — diz Jocelyn.
— Era tudo que eu mais queria agora era ver o Simon, mas não posso. — diz Isabelle fazendo
uma careta. — Eu encontrei o Rangor, o Raphael e a Beatriz em alguns minutos, se não eu
ficarei e esperaria ele. Poderei aparecer aqui mais tarde para vê-lo e apresentar a Beatriz?
— Com toda certeza, estaremos lhe esperando.
— Então mais tarde apareço aqui.
***
— Ragnor, eu pensei que ela fosse advogada, tem certeza que essa mulher não é modelo
famosa? — pergunta Raphael para o namorando vendo Beatriz ficar sem graça. A mulher
tinha acabado de chegar na mesa que os dois homens estavam em restaurante mexicano.
— Acho que levarei isso como um elogio, obrigada senhor Santiago. É um prazer em conhecer
o namorado de um amigo de longa data meu. — a advogada o cumprimentou com um aperto
de mão e um sorriso contido, era a mulher extremamente seria, tentava cada vez mais mudar
isso, era uma promessa que ela tinha feito a alguém muito especial. — Como também é um
imenso prazer em reencontra-lo Ragnor Fell, meu velho amigo.
— O prazer é todo nosso, minha querida. Além disso devo te agradecer, você...
— Nem continue, eu que tenho que agradecer, essa chance é única. Além do mais, é uma
excelente oportunidade de deixar Londres de lado e tudo que aquela cidade engloba na minha
vida.
— Você ainda costuma encontrá-los?
— Só a Elizabeth algumas vezes, que é um doce de pessoa, eu já até jantei com ela depois de
todo o desastre. —Raphael já ia questionar sobre o que eles estavam falando quando Isabelle
faz se notar a sua presença.
— Desculpem-me pelo atraso, eu estava um pouquinho longe daqui.
— Sem problema algum. — declara a elegantíssima mulher que seria futura advogada de
Simon a Isabelle. — Beatriz Velez Mendoza ao seu dispor, Isabelle Lightwood. — declara
cumprimentando com o aperto de mã o.
— O prazer é todo meu. — declara Isabelle com um sorriso gentil.
Os quatro já tinha feitos os pedidos e começava a discutir sobre o caso de Simon, todavia
tinha algo deixando Isabelle desconfortá vel.
Ela precisava ser tão bonita? Pensa a morena, mas logo balança a cabeça tentando deixar
esse pensamento de lado, ela nã o gostava se sentir insegura de nenhuma forma e nã o
deixaria aquele sentimento a consumi-la em um momento tã o delicado como aquele.
— Ragnor, não meu deu muitos detalhes, disse que eu iria conversar com você.
— Estarei disposta a responder todas as perguntas, as que eu poder responder é claro, existe
duas pessoas que elas sim, poderão te responder qualquer coisa.
— Ótimo eu irei querer falar com todos os envolvidos. Isabelle, desculpe se for intromissão da
minha parte, mas o que o Simon é seu? Amigo? Namorado? — pergunta Beatriz em seguida
escuta a risada de Raphael.
— Eu adoro a parte que a Izzy diz o que é do Simon. — declara Raphael risonho, Isabelle o
fuzila com o olhar mesmo que isso nã o tivesse efeito algum sobre o homem que nem ligava.
— O Simon ele é... ele é um amigo mais que especial para mim.
— Resumindo miss universo disfarçada de advogada, o Simon é como se fosse o namorado da
Izzy, os dois agem como namorados, mas nenhum dos dois ainda teve a decência de pedir o
outro em namoro, é isso. Isabelle minha querida vamos adiantar, faça o pedido, você me
decepciona dessa forma. — profere Raphael desesperado deixando Isabelle sem graça e
Beatriz tentando segurar o sorriso pelo apelido que tinha recebido.
E a conversar seguiu nesse ritmo entre uma conversar mais seria com alguns comentá rios
de Raphael que deixava Isabelle sem graça.
***
— IZZY! — fala Simon animado abraçando-a, a moça que se permitiu fechar os olhos e
apreciar aquele momento por alguns segundos. —Simon sentiu muita a sua falta.
— Eu também sentir muito a sua falta, Simon. — diz a morena olhando nos olhos do rapaz
assim que os dois tinhas encerado o abraço, em seguida dando um beijo no rapaz bem
pró ximo da boca.
— Veja o motivo de eu dizer que eles são praticamente namorados. — sussurra Raphael para
Beatriz os dois tinham acompanhando Isabelle até a livraria.
— Tem alguém que veio especialmente aqui hoje te conhecer.
— Olá Simon. — diz Beatriz acenando e sorrindo para o rapaz.
—Olá. —diz o rapaz meio tímido
— Eu me chamo Beatriz, Bea caso queria me chamar pelo meu apelido. Sou amiga de Raphael
e da Isabelle, eles são seus amigos, certo?
— Sim, Simon é principalmente amigo da Izzy.
— Esses dois são amigos mesmo caso a denominação de amigos for de amigos coloridos. —
sussurra Raphael recebendo uma cotovelada de Izzy que tinha escutado.
— Bom, eu queria ser sua amiga também, será que eu consigo ser sua amiga?
— Você é amiga do Raphael e da Izzy, então Simon acha que Beatriz pode ser amiga de
Simon.
— Você não sabe como isso é importante para mim. Quem é aquela mulher? —pergunta
Beatriz a Simon apontando para Jocelyn.
— É a minha madrinha, madrinha Jocelyn, ela cuida de Simon.
— Ela cuida de você, então ela é como uma mãe para você?
— Sim, a minha madrinha é como uma mãe para Simon desde pequeno sempre foi. — declara
Simon olhando na direçã o da mulher e sorrindo. Jocelyn sorriu para o afilhado com
lá grimas nos olhos.
— Será que eu posso conversar com a sua madrinha e ser amiga dela?
— É claro Beatriz, a madrinha adora conversar, a madrinha pode ser sua amiga também.
— Você é um rapaz excepcional, Simon Lewis. — declara a mulher antes de seguirpara
conversar com Jocelyn. As duas conversavam enquanto o rapaz estava batendo um papo
com Izzy e Raphael.
— Dá onde Izzy e Raphael conhecem a Beatriz?
— A miss universo? — pergunta o latino vendo Isabelle o fuzilar.
— A Beatriz veio de Londres, Simon.
— O que você achou dela Si?
— A Beatriz tem um sotaque diferente, Simon também achou elegante.
— Elegante, Simon? — pergunta Isabelle engolindo a seco amargamente.
— Sim, a Beatriz é elegante da mesma forma que Simon acha Raphael engraçado e Izzy
deslumbrante. —diz Simon distraído como se aquilo fosse a coisa mais ó bvia quando se deu
conta que tinha dito corou enquanto um sorriso surgia nos lá bios de Isabelle e Raphael
dava risada.
— Bem, senhora Fairchild eu precisarei ir em alguns minutos, todavia irei querer conversar
com todas as pessoas mais próximas do Simon além de... — a mulher fora interrompida por
uma risada de um homem com caixas nas mãos sendo acompanhando por uma mulher ruiva.
— Si amigão, você vai adorar os seus novos gibis, vou querer que leia todos para mim e para
Clarita. — diz o rapaz se surpreendo junto a Clary ao ver uma bela mulher desconhecida a
sua frente o encarando.
— Vocês seriam?
— Clarissa Adele Fairchild.
— George Lovelace.
— Melhores amigos de Simon.
— Eu sou Beatriz Velez Mendoza. —declara a mulher os encarnado e o cumprimentando
com um aperto de mã os, primeiro Clary e tinha plena consciência de quem era aquela
mulher e em seguida George, ambos se encaram por alguns segundos a mais que o
necessá rio. — Bem, está na minha hora, eu preciso ir, é um prazer conhecer todos, e Simon é
uma honra ser sua nova amiga. — diz a mulher mantendo um sorriso contido para Simon.
— Eu o acompanharei. —declara o latino. — Foi ótimo ver todos, principalmente você
bonitinho. —declara deixando George sem graça e fazendo Isabelle Clary e Simon rir.
—Raphael é muito cara de pau. Eu ficarei mais um pouco, tem um tempinho que eu não venho
aqui.
— Isso já era de se esperar, não é surpresa para ninguém Isabelle. Vamos, Bea. —diz o latino
seguindo com londrina.
— Quem é essa? —pergunta George sussurrando para a amiga ruiva, ele nã o tinha deixado
de olhar para aquela mulher desconhecida até o momento que ela tinha saído.
— Acredito que seja a futura advogada do Simon.
***
Simon facilmente poderia decretar que aquele momento era o seu preferido do dia, ele
poderia considerar o melhor momento da semana inteira. Estava no jardim dos fundos da
casa de Jocelyn sentado sobre um pano, tendo Isabelle sentada ao seu lado apreciando o
crepú sculo, os dois estavam com as mã os entrelaçadas e a morena estava com a cabeça
encostada no pescoço do rapaz recebendo um cafuné. Simon estava com de ó culos, ele
minutos atrá s tinha lido um quadrinho a pedido da morena que ouvia atentamente com um
sorriso bobo no rosto.
— Então, a Beatriz não quer ser amiga de Simon, mas sim advogada? — pergunta Simon
confuso, Isabelle estava explicando o real sentido de Beatriz, como também estava
explicando o motivo de Simon precisar de uma advogada.
— Ela aparenta ser uma mulher muito sincera, acredito que se ela disse que quer ser sua
amiga, então fale a verdade, Simon.
— Simon não entende por que tia... tia Lilith faz isso.
— Ela aparenta ser uma pessoa amarga Simon, deve odiar ver você bem e quer tentar
atrapalhar isso.
— Simon ama muito a tia Lilith, mas a tia Lilith deixou de amar Simon. — o rapaz falava
amargamente. — Simon não quer voltar para lá, tem a tia Agatha e a Hera, mas Simon não
quer morar com a tia Lilith, Simon prefere viver aqui, Simon tem medo...
— Acredite em mim quando digo que a sua família e nem eu iremos permitir que isso
aconteça. — declara a morena mudando a sua posição para encarar o rosto do rapaz
segurando em suas mãos. — A Beatriz é uma excelente advogada, ela com certeza irá
consegui ganhar o caso.
— Simon não quer viver sem ter a madrinha cuidando de Simon, sem passar o dia na livraria
ajudando o George, andando na viatura do tio Luke, desenhando com a Clary e sem ter a Izzy
ao lado. — diz o rapaz vendo a morena abrir um sorriso e o beijar, um beijo calmo um
estava apenas saboreando os lá bios um do outro. Até o barulho de celular tocando os
interromper, era o Alec ligando, Isabelle logo negou a chamada, ligaria para o irmã o mais
tarde.
— Saiba que você não deixará de fazer nada disso, para isso temos uma advogada a Beatriz.
— Então era por esse motivo que a minha madrinha , Clary e Izzy estavam estranhas?
— Sim, particularmente a minha cabeça estava cheia de coisa, eu tinha perdido o
campeonato, encontrei a sua tia, ela me mandou dá o recado a Clary, então estávamos atrás
de um advogado para você, ademais teve a situação difícil que eu tenho com a minha mãe...
— Simon não quer ver Izzy passando por problemas sozinha, Simon quer ajudar quando Izzy
tiver com problemas, quer que pelo menos Izzy converse com Simon.
— Prometo que farei isso.
— De dedinho? — pergunta o rapaz estendendo o dedo para a morena que sorri.
— Sim Simon Lewis, eu prometo de dedinho dividir os meus problemas com você. — diz
segurando o dedo mindinho do rapaz com o próprio mindinho. — Mesmo que meus
problemas sejam muito chatos e complicados você vai querer que eu compartilhe com você?
— Sim, todos sem exceção, Izzy.
— Fechado então. — diz beijando a bochecha dele. — Sabe outra coisa que prometo de
dedinho que você não precisará deixar a sua família e nem irá precisar me deixar. — declara
Isabelle dando um selinho do rapaz no mesmo momento em que o seu celular tocava
novamente, entretanto dessa fez era Robert pai de Isabelle.
— Izzy não vai atender? — pergunta Simon vendo Isabelle encarar a tela do celular, fazia
tempo que Isabelle nã o falava com pai, os dois sempre foram bem apegados.
— Não, depois eu retorno, não deve ser nada de tão importante. Sabe, eu estava pensado, o
que você acha de ir para a academia comigo hoje? — pergunta animada enquanto ajeitava
os ó culos dele que estava caindo, ó culos que ainda continuava no rosto do rapaz por
pedidos de Isabelle que gostava de vê-lo de ó culos de alguma forma aquela imagem era
familiar para a morena.
— Simon pode pensar? — pergunta risonho.
— Você ainda vai pensar? Eu não acredito nisso, Simon Lewis. — diz Isabelle fingindo uma
cara de brava enquanto distribuía leve soquinhos no peitoral e abdô men do rapaz que
começa a rir da atitude da morena.
— Para Izzy, por favor, Simon vai com Izzy. — diz com um sorriso no rosto. Simon estava
tentando inutilmente segurar e desviar das mã os de Isabelle, porém o rapaz acaba se
desequilibrando e caindo para trá s levando Isabelle com si.
As respiraçõ es estavam alteradas, bocas centímetros de distâ ncia, o rapaz encarava o rosto
de Isabelle com devoçã o para ele Isabelle era a mulher mais linda de todas existente.
— Izzy é a pessoa mais especial que Simon já conheceu.
— E você Simon Lewis, é a pessoa mais incrível que eu conheço, quero que esteja na minha
vida para sempre. — fala a morena beijando Simon de uma forma mais calorosa,
esquecendo por alguns segundo tudo que estava ao seu redor, a língua de Isabelle dançava
na boca de Simon que acompanhava perfeitamente, todavia a realidade voltou a si quando
o seu celular tocou novamente dessa vez ela tinha recebido uma mensagem. — Que droga!
Eu nem posso mais beijar você Simon.
— Está tudo bem Izzy, como Izzy disse, existe todo um para sempre para Izzy beijar Simon.
— Exatamente Simon Lewis. — diz a morena saindo de cima de Simon com um sorriso no
rosto e pegando o celular. A sorriso da morena tinha sumido completamente ao ver o que
tinha escrito na mensagem.
[18:23- Papai] Isabelle, eu sei que as coisas andam difíceis nos ú ltimos tempo para nó s,
contudo você precisar vim até o hospital, a sua mã e ela está internada.
/////////////
Isabelle vivendo uma fase cada vez mais complicada.
Semana que vem provavelmente nã o terá capítulo.
Beatriz Velez Mendoza:
Capítulo 26 - Memórias
O lugar era enorme, possuía pouca movimentaçã o, o ú nico barulho que se ouvia naquele
momento era o barulho dos pró prios saltos. Aquele lugar nunca fora um local em que a
advogada se sentia de alguma forma confortá vel a partir naquele dia tampouco seria. O dia
estava nublado preste a chover, talvez os céus estivessem se compadecendo à tamanha dor.
Andava sem rumo, com uma das mã os no bolso do sobretudo preto e na sua outra mã o se
mantinha um buquê de lírios brancos, eram as flores preferidas dela, procurando encontrar
forças para o tinha que enfrentar, talvez fosse o que existisse de mais difícil a se fazer
naquele momento em sua vida. Mas ela nã o iria se permitir derramar nenhuma lá grima.
Nã o mais...
Era uma promessa.
Uma promessa a ela...
Tempos depois, tentando evitar o inevitá vel, Beatriz seguiu ao local em que menos almejar
ir. Ver o amor da sua vida pela ú ltima vez, mesmo que nã o podendo sentir o olhar na amada
de encontro ao seu mais uma vez, ela tinha perdido aquele direito para sempre.
Todos estavam reunidos, em frente a um caixã o de má rmore marrom que ainda se
mantinha aberto. Enquanto se aproximava a advogada recebia olhares tortos de quase
todos, ainda mais tortos do que sempre fora comum, eles nã o aceitavam o envolvimento
das duas e a culpavam pela morte de Julie.
O que de forma alguma afetava Beatriz já que ela mais do que ninguém se culpava pela
morte da amada, jamais se perdoaria.
— O que essa infeliz está fazendo aqui? —profere a senhora Beauvale, a matriarca da família
se referindo a Beatriz. A advogada se mantinha sem reaçã o e preferia nã o se referir a ela,
conhecia a ex sogra que tinha e sempre por respeito a ex noiva nã o á desrespeitava
tampouco direcionava uma simples palavra a ela.
— Mãe, ela tem todo o direito de se despedir da Julie, como toda a certeza seria assim que a
minha irmã iria querer.
— A Elizabeth tem toda razão, a senhorita Mendoza tem todo o direito de se despedir de
nossa filha. — diz o senhor se referindo a sua mulher que lança o olhar de puro ódio e repulsa
para Beatriz.
— Façam o que quiser, mas eu não irei assistir essa cena desagradável. —diz a senhora
Beauvale saindo dali.
—Me desculpem por isso. Ademias obrigada Liza e senhor Beauvale por me deixarem se
despedir. Eu... eu sinto muito. — diz com a voz embargada antes de seguir para bem perto do
caixão.
Julie estava belíssima em um dos vestidos mais belos que Beatriz já tinha visto, nem mesmo
a morte tiraria a elegâ ncia da jovem. Parecia que estava dormindo, dormindo serenamente
fez à morena se lembra de todas as vezes que em chegava em seu apartamento de
madrugada e a encontrava já dormindo na cama quieta. Agora, Beatriz sabia que aquela
quietude seria uma quietude eterna. Parte do coraçã o dela morria ao lembrar daquilo.
30 de dezembro. York, Inglaterra.
— Está chegando o momento, amor. —diz Julie eufó rica assim que ver o trem ainda um
pouco longe vindo na sua direçã o. — Prepare-se.
—Julie, é melhor não fazermos isso é perigoso. — diz Beatriz receosa.
— Está com medinho senhorita Beatriz Mendonza? — pergunta rindo vendo a namorada
revirar os olhos. — Pode desistir caso queira, amor.
— E deixar você correr risco de vida sozinha? Jamais Julie Beauvale, você é minha
responsabilidade proteger e cuidar de você.
—Amo esse seu jeito todo sério e cuidadoso comigo, amor. —diz a aplicando um selinho na
namorada. — Mas vamos deixar esse nosso momento romântico para quando estivermos
dentro do trem. Não será algo tão difícil, ele estará mais devagar por conta da estação a
cinquenta metros daqui, então quando isso começar, corremos e pulamos para dentro e
seguiremos sem rumo até o trem parar na última estação ou se caso sejamos pegas
combinado?
— Combinado, mas como você sabe que vai dá tudo certo?
— Eu não sei, amor. — fala como se fosse óbvio. — Mas isso não é que é a graça, certo?
—Você é maluca, Julie.
— Eu sei amor e esse é só mais um dos motivos que você me ama. — profere dando de ombros.
— É agora, vamos.
O trem passava por elas mais devagar como a pró pria loira disse, as duas começaram a
correr, Julie foi a primeira a conseguir subir em um dos vagõ es que estavam abertos ela
tinha praticamente se jogado lá dentro depois de alguns segundos com um pouco mais de
dificuldade e cuidado Beatriz conseguiu subir encontrando a sua amada no chã o deitada.
— Você nem para me ajudar né sua preguiçosa. —diz cutucando a namorada que nã o
respondeu, se mantinha quieta no chã o. —Ei Julie, amor. Amor, fala comigo. — diz
balançando na namorada um pouco forte e logo em seguida ouvindo a risada da namorada.
— Amor, você tinha que ver a sua cara! Estava muito engraçada. —diz Julie recebendo um
tapa no braço em seguida. — Bea! Isso doeu. — fala passando a mã o no local.
— É a para você aprender Julie Beauvale. O que você tem na cabeça para me dar um susto
desses, sua idiota?
— Era uma brincadeira amor, relaxe.
—Brincadeira sem graça de merda essa sua, Julie Beauvale.
— Você não precisar ficar brava comigo, amor. — fala sentando no colo da namorada
distribuindo beijos pelo pescoço de Bea tentando acalma-la.
—Você irá precisar de muitos mais para me acalmar.
— Então quer dizer que está começando a dar certo? — pergunta a loira com um sorriso
sacana nos lá bios antes de beija-la intensamente enquanto desabotoava a blusa da
namorada.
27 novembro, 2016. Londres, Inglaterra.
Beatriz estava desolada piscava olhos evitando que as lá grimas caíssem, coraçã o apertado a
sufocando de tanta dor. A dor da advogada é tã o inimaginá vel, mas ao mesmo tempo
incrivelmente palpá vel. Julie era sempre fora a melhor parte da advogada que nã o saberia
como iria viver sem a sua melhor parte, a loira atrevida, meio maluquinha, mas muito
corajosa, dona de um coraçã o tã o puro e bondoso.
— Dessa vez você não vai rir me dizendo que é uma brincadeira, certo ? Enchendo-me de
beijos, dizendo para não ficar brava com você por conta de suas brincadeiras totalmente sem
graça? —perguntou em um sussurro segurando as lá grimas. Sentiu um toque suave em seu
ombro como forma de conforto olhou para lado era a sua melhor amiga com um sorriso
triste, Marisol Garza que tinha chegado a alguns minutos atrá s.
— Ela não gostaria de ver você dessa forma, Beatriz.
— Eu sei Mari, como eu sei disso, mas é difícil a Julie era a personificação da minha alegria, eu
não sei como eu vou fazer sem ela.
— Bea, acredite eu lhe entendo, contudo, o tempo iriam atenuar essa sua dor mesmo que
jamais passe completamente.
— Essas serão as minhas cicatrizes mais profundas, essa dor estará comigo até o dia que eu
reencontrá-la, Marisol.
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
— Tudo ficará bem Jonathan, acredite. — declara Clary decidindo depois de alguns minutos
que Simon tinha deixado a sala se aproximar do loiro que nã o parava quieto.
— Você não entende, Clarissa. A sensação é angustiante. — diz Jace vendo a ruiva negar com
a cabeça com um sorriso irô nico no rosto.
— Jonathan, você não me conhece, você não sabe que provavelmente não tem pessoa que
mais entende o que você está sentindo nesse momento do que eu, eu já estive na mesma
situação que você se contra agora ou até pior. Eu perdi alguém importante em um hospital e
eu quase perdi a pessoa mais importante que o destino me proporcionou, eu passei mais de
uma semana angustiada com um buraco no meu coração que me consumia cada minuto, eu
senti o que você está sentido agora. Então, por favor, Jonathan, não me diga que eu não sei o
que está passando.
08 de janeiro, 2017. Nova York, Estados Unidos.
A sala estava gélida, bem inquieta, e só nã o estava totalmente silenciosa por conta dos
aparelhos ligados em volta do rapaz.
— Essa é a primeira vez que eles me permitem ver você assim tão de perto. — declara a ruiva
com a voz fraca e cansada, mas ao mesmo tempo emocionada ao se aproximando na cama em
que seu o melhor amigo estava. — A doutora que está cuidando de você é a doutora Lydia, ela
é uma excelente profissional, ela que permitiu que eu pudesse te ver, ela também disse que
seria bom conversar com você, talvez você possa escutar e isso pode ajudar na sua
recuperação. — declara enquanto fazia o leve e rápido carinho no rosto do rapaz.
Clary observava as escoriaçõ es no rosto e nos braços do rapaz. A dor de ver a forma como o
melhor amigo se encontrava estava consumindo a jovem, o coraçã o estava angustiado e em
pedaços.
— Seis dias! Seis angustiantes dias que você não implica com o meu tamanho, que eu não
escuto a sua risada ao ouvir uma piada sem graça do Jordan. Simon, eu... eu sinto muito por
tudo que aconteceu. Eu daria tudo... tudo para que fosse um pesadelo. —Clary sentia os olhos
queimar, todavia não queria chorar na frente do rapaz. — Todos estão muito preocupados,
Jordan e sua madrinha com certeza daria tudo para poder te ver assim de perto agora. A sua
tia ela está precisando muito de você, o George precisa de você, eu preciso muito de você
Simon. — a primeira lágrima escorreu pelo rosto da ruiva. — Lute Simon, eu não quero
perder você, você é uma das pessoas mais importantes, você é uma das pessoas que me
ajudaram a moldar quem eu sou hoje, eu sou extremamente agradecida por você está em
todos os momentos da minha vida, por nunca ter desistido de mim. — as lágrimas desciam
descontroladamente pelo rosto de Clary que não se importava mais em secar. — Eu tenho
certeza que ainda teremos incríveis momentos juntos eu a sua baixinha, George, Jordan e
você, então lute e volte para gente, volta para mim Simon, volta para sua irmã. Eu não sei
viver em um mundo em que você não esteja, Simon Lewis. — fala com a voz totalmente
tremula deixando um rápido beijo na testa do rapaz antes de deixar a sala aos pratos.
01 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
— A doutora Brawell aparenta ser uma ótima profissional. — declara Robert a Isabelle que
estava sentada ao seu lado, a morena estava tensa além de estar muito preocupada com o
caso da mã e, se ela iria melhorar com a transfusã o de sangue em consonâ ncia estava
ansiosa para poder ver Simon se ele estava bem.
— Ela é excelente do que faz. — declara Isabelle sem deixar de encara o nada.
— Pelo que percebi você já a conhecia.
— Sim, ela é a doutora do Simon, ela que cuida dele desde o acidente.
— Ele é muito importante para você.
— Muito pai, eu pensei que isso já estivesse claro desde a nossa última conversa.
— Ficou, e hoje eu percebi que isso existe o mesmo sentimento da parte dele. — Robert fala
pegando na mão da filha. — E isso é e bom, muito bom, minha querida. Sabe, tinha algo da
nossos antepassados Lightwood que achei que nunca precisaria contar a vocês.
— Do que você se refere pai? — pergunta Isabelle encarando o pai.
— Há várias histórias envolvendo os nossos antepassados minha querida, o sobrenome
Lightwood é um dos mais antigos existentes no mundo vindo da Europa de um país não mais
existente entre a entre a Alemanha e a França, Idris.
— Isso você já contou a mim a meus irmãos pai, qual é a novidade?
— A novidade minha querida é que não é só os nossos antepassados Lightwood que possui
essas características os Lewis também.
— Lewis? Lewis do meu Simon?
— Exatamente Isabelle. Além disso, o mais curioso se posso assim dizer, é que você minha
querida não é a primeira Lightwood a se envolver com um Lewis, têm histórias de um
envolvimento que aconteceu há muito séculos atrás, um envolvimento que teve tudo para dá
errado.
///////////////
Galera os pró ximos capítulos serã o um pouquinho diferentes, haverá uma histó ria dentro
da pró pria histó ria, pode parecer confuso agora, todavia vocês entenderã o conforme os
pró ximos capítulo.
Eu sinto informar, mas eu irei demorar um pouco para atualizar novamente. Nã o irei
abandonar a histó ria de maneira alguma, haja vista ela é muito importante, porém essa
histó ria requer muita atençã o e dedicaçã o da minha parte, e é algo que nesses dias eu nã o
estou conseguindo contemplar totalmente. Tentarei voltar o mais rá pido possível.
Marisol Garza:
Julie Beauvale:
Capítulo 27 - Predestinados - Parte I
Hey!!
Quem é vivo sempre aparece!! Estou de volta!!
Antes de qualquer outra coisa, eu gostaria de agradecer por todos os comentá rios do
capítulo anterior, eles foram e sã o de suma importâ ncia para o andamento da histó ria,
gosto de saber se vocês estã o gostando da trajetó ria proposta, nesse sentindo é
importantíssimo comentar.
Bem, os pró ximos capítulos serã o um pouco diferentes dos demais, como já foi citado
anteriormente, será como uma histó ria dentro de outra histó ria, de início será um pouco
confuso, todavia com o passar da leitura vocês entenderã o. Eu espero de verdade que
gostem.
Uma ú ltima informaçã o, os personagem novos desse capítulos sã o originais, nã o foram
retirados de nenhum livro.
Boa leitura!!
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Nã o queiram me matar por esse fim trá gico!!!!
Como dizia o poeta Fernando Pessoa, tudo o que chega, chega sempre por alguma razã o.
Capítulo 31 - Cumplicidade
— Os dois tinham tudo para dá errado e de fato foi exatamente isso que aconteceu.
Isabelle estava atô nica, secou a lá grima solitá ria que ousou descer pelo rosto, a morena nã o
sabia o que dizer.
— Isso tudo é tão... — Isabelle procurava palavras para se expressar, todavia nã o conseguia
encontrar meios para explicar o que estava sentido naquele momento e o que passava pela
sua cabeça. —Isso pode me explicar tantas coisas, os pesadelos.
— Do que está falando Izzy?
— Eu... é nada de importante é só que é tudo tão...
— Eu sei querida, é algo complicado e surreal.
— Pai, se o senhor quis me dizer isso para de alguma forma de tentar gerar um empecilho no
que tenho com o Simon como a mamãe fez é melhor o senhor desistir.
— Não foi isso que eu quis...
— Não será o trágico fim da história de Javier e Katherine que irá me fazer temer o que eu
tenho com Simon. Eu não desistirei dele. — Isabelle fala encarando as pró prias mã os sem
jeito por estar confessando seus sentimentos, sem ver o meio sorriso que tinha no rosto do
pai.
— Isabelle, eu não sou alguém que acredita no acaso ou no destino, em que as pessoas estão
destinas a ficarem juntas, não acredito em reencarnação nem em amor à primeira vista,
entretanto nesse momento penso que Deus, as forças superiores ou no que você possa
acreditar, que ele esteja dando uma segunda chance a um Lightwood com Lewis para que
consigam a viver o amor que Katherine e Javier não puderam viver totalmente, vejo que ele é
o excelente rapaz quero que lute por ele querida, lute pelo seu amor.
— Isso é sério o que diz pai? — pergunta a morena encarando o pai com um sorriso no
rosto.
— Com toda a certeza, minha querida. — declara vendo Isabelle o abraçar fortemente logo
em seguida. — Sabe, minha querida, eu procurei entender mais sobre você e esse rapaz eu
conversei com os seus irmãos, com o Magnus e o Raphael, eles me disseram que você mudou
muito, para uma pessoa melhor, muito em conta depois que começou a se relacionar com esse
rapaz e eu vejo que você estar feliz e seus olhos brilham quando você estar com ele, não minto
que eu jamais imaginei que você se interessaria por um rapaz completamente diferente de
você, mas se ele te faz bem eu apoio esse namoro. — fala Robert vendo Isabelle corar.
— Pai, eu ainda não namoro com o Simon.
—Como não? Eu pensei que já namoravam. E por que você está ficando vermelha desse jeito?
Você nunca foi assim. — profere em tom divertido. — É de fato eu vou ter de concordar com o
senhor Santiago que disse que você trocou de lugar com outra Isabelle igualzinha a você.
— Pai! — repreende Isabelle. — O Santiago é ridículo, como você foi dá ouvidos a ele?
— Ele é um dos seus melhores amigos, Isabelle.
— A partir de hoje ele vai deixar de ser. — fala emburrada.— Pai o que aconteceu com os
familiares dos dois? Como eles souberam? O que aconteceu depois?
— Histórias contam que Donald regressou ao extinto país de Idris relatando sobre o ocorrido
aos familiares dos dois e houve muita tristeza e mudanças. A Antonieta deixou a casa e se
separou do Bernard juntamente a Samantha que se aproximou ainda mais de Ferdinando, a
senhora Lightwood se aproximou dos pais da Katherine e juntos todos eles seguiram até
praticamente o local em que o barco afundou e lá fizeram uma singela cerimonia jogaram
flores. Depois juntos seguiram para América, viveram todos perto um do outros até Samantha
se casar com Ferdinando e assumir juntamente com ele toda a herança do pai, que morreu
sozinho dois anos depois do ocorrido com o filho.
— Tudo é muito impressionante, pai.
— Você acredita?
— Com toda certeza, nunca acreditei muito em destino que a nossa vida está destina a
conhecer certas pessoas, conhecer alguém em especial, todavia não consigo entender, só que
eu acredito muito nessa, a minha tatuagem... talvez ela agora tenha mais sentido do que
apenas fazê-la por estar completamente bêbada. — fala Isabelle com um sorriso contido no
rosto tocando a única tatuagem que tinha na costela ao lado de seio esquerdo por cima da
blusa. — Nunca tinha o visto o senhor tão possesso como daquela vez.
— Quer o quer né Isabelle? Você e o Jace chegam em casa completamente bêbadas depois da
festa de aniversário dos seus dezoitos anos alegando terem feitos tatuagens, não recebíamos
de braça abertos e com um sorriso no rosto.
— Pelo menos eu tinha feito só uma e mais escondida e o Jace que fez duas bem a mostra.
Agora eu entendo por que você aliviou mais para mim, não foi por ter gostado da tatuagem
mais sim por ver a rosa vermelha que eu tinha tatuado o senhor já sabia dessa história?
— E esse é um dos motivos que eu acredito realmente que seja verídico a história, além de
ouvir dos meus pais que ouviram de histórias do país deles contatas pelos seus tataravós
Benedict Lightwood filho de Samantha e Ferdinando.
Isabelle estava presta a falar algo quando a doutora Lydia apareceu chamando a atençã o
dos dois os fazendo levantar rapidamente e encarar a mulher seriamente e os outros
familiares que estavam mais distantes se aproximam.
— A transfusão foi um sucesso e a senhora Lightwood está agindo muitíssimo bem ao
tratamento, acredito que pela manhã já estará bem melhor e poderá receber visitas, até
mesmo dialogar com os familiares.
— Ela terá alta logo doutora? — pergunta Jace.
— Irá depender muito de como a senhora Lightwood passará o dia aqui no hospital, todavia o
pior já passou, podem ficar mais tranquilos.
— E o Simon, quando eu poderei vê-lo?
—Agora mesmo se optar Isabelle, ele estar em um quarto receberá a liberação amanhã, eu fiz
alguns exames nele além dos necessários para a transfusão por conta da especificidade do
caso dele. Acredito que você sabe do que eu falo e eu sou bem cuidadosa no caso dele, então eu
preferi deixa-lo aqui descansando melhor.
— Você me leva até ele?
— Sim. Eu vim de lá agora. A Clary estava lá quando sair.
— Pai, eu ficarei um pouco lá com Simon.
— Certo, contudo irei querer falar com esse rapaz amanhã antes que ele deixe o hospital,
querida. — fala Robert e Isabelle assenti em positivo.
A morena seguiu a doutora Lydia em silêncio que a levou até a porta do quarto, assim que
entrou viu Clary no telefone e Simon a encarando até o momento que viu a morena. O rapaz
abriu um sorriso tímido e Isabelle retribui. Cumprimentou Clary com um aceno, entã o se
aproximou e delicadamente fez um carinho no rosto do rapaz com o polegar e em seguida
beijos delicadamente o canto dos lá bios do rapaz que suspirou.
— A senhora Lightwood como estar?
— Está melhor e ficará ainda mais graças a você, Simon. — diz vendo o rapaz com um
sorriso orgulhoso no rosto, Isabelle nã o resiste e acaba beijando o rapaz com um rá pido
selinho.
— Droga mãe, eu odeio ter que deixa-lo, explicarei a ele e retorno para senhora poder vim. —
resmunga Clary chamando a atenção dos dois. — Si, tem algum problema se não for eu que
passe a noite aqui com a você e seja a sua madrinha? Merda, eu não quero ir para casa sem
você.
— Simon sabe que amanhã Clary tem algo muito importante para apresentar na faculdade,
nem dá esse trabalhão para a madrinha, não tem problema algum ficar só, a doutora Lyds
disse que ficará de olho em Simon de qualquer forma.
— De forma alguma eu permitiria você ficar aqui sozinho, em hipótese alguma. Eu posso ficar
a noite aqui com ele e você vai para casa explicar tudo certinho para a Jocelyn, ela não
precisará se descolar numa hora tão chata como essa o Jeremias lhe levaria agora e amanhã
ele buscaria todos vocês.
— Tem certeza Isabelle? — pergunta Clary.
— Izzy não precisa fazer isso, Simon pode...
— É claro que eu preciso, você é importante para mim Simon e ajudou minha mãe isso não é
nem o mínimo que eu posso fazer por você. E Clary eu tenho plena certeza, por favor, confie
em mim. O Simon estará seguro comigo.
— Eu confio em você Isabelle, amanhã o mais rápido que puder estarei aqui, deixe que
comunico com a minha mãe sobre a mudança de planos. — fala a ruiva encarando Isabelle
com um meio sorriso enquanto se aproximava de onde Simon estava e entrelaçando uma de
suas mãos na dele. — Acredite que eu só irei por ser de extrema necessidade e se fosse em
qualquer outro momento eu ficaria aqui e que se dane o resto.
— Simon entende e sabe que Clary realmente faria isso, não se preocupe, Simon te ama
baixinha.
— E eu te odeio, Simon Lewis. — declara em tom divertido vendo o rapaz gargalhar. Isabelle
começara a gosta de ver aquela relaçã o de irmã os entre Clary e Simon era muito parecido
com a relaçã o que ela tinha com os seus irmã os. — Tenham um boa noite, se cuidem.
— Já mandei mensagem ao Alec, ele te levara até aonde o Jeremias se encontra e você poderá
ir para casa tranquilamente.
— Muito obrigada, Isabelle. — assim que Clary deixou o quarto, tanto Simon como Isabelle
ficaram se encarnado meio sem jeito em total silêncio.
— Izzy está melhor e mais calma agora?
— Um pouco. Ainda estou preocupada e tensa com tudo que está se passando nesse dia
turbulento.
— Simon está aqui para ajudar, Izzy.
— E como eu sei disso, você se submeteu a um processo de transfusão de sangue para a minha
mãe, você não sabe a quão grata eu estou com você por isso, nem só eu, toda a minha família.
acredito que amanhã todos falaram com você e o agradeceram.
— Simon não fez nada demais, Izzy.
— Você é o ser excepcional Simon Lewis. Esse é um dos motivos de eu te admirar tanto e
tentar ser alguém melhor por você.
—Izzy não precisa tentar ser melhor, Izzy já é incrível desse jeito. — declara o rapaz e
Isabelle o beija. Um beijo mais intenso do que os ú ltimos, os dois se separam por falta de ar,
mas continuam se encarando. — Izzy, deita aqui comigo? — pergunta Simon em um suspiro
deixando Isabelle sem qualquer reaçã o, esse era um dos sintomas que o rapaz causava na
morena, a deixava sem reaçã o em situaçõ es que Isabelle nunca tinha ficado antes.
— Claro... Claro que eu deito. — fala Isabelle vendo o rapaz sorrir e afastando um pouco
dando espaço na cama do hospital para a morena deitar.
A morena retira o scarpin preto e o casaco vermelho para assim poder deitar ao lado do
rapaz que observa todos os movimentos da morena até perceber algo que nunca tinha
reparado antes.
—Oh, Izzy tem uma tatuagem. — diz Simon chamando atenção de Isabelle.
— Pensei que já tinha visto antes. — declara a morena se aproximando da cama em que o
rapaz estava assim que tinha colocado seu casaco em cima de uma poltrona que possuía no
quarto.
— Não, Simon nunca tinha percebido. — diz o rapaz ainda encarando a morena. — Doeu
muito para fazer, Izzy?
— Sendo sincera Simon, eu não me consigo me lembrar se doeu. — fala a morena meio sem
graça.
— O que aconteceu para Izzy não se lembrar?
— Eu e Jace depois do meu aniversário de dezoito anos fomos até o amigo dele
completamente bêbadas e fizemos, só vi o que tinha feito quando acordei. — diz Isabelle
vendo Simon fazendo uma carreta.
— Simon nunca gostou de bebida, mas antes achava engraçados ver bêbados, cuidava
também. — fala Simon pensativo, mas segundos depois volta a encarar Isabelle com um
sorriso no rosto. — Izzy vai deitar com Simon ou vai ficar disfarçando?
— É claro que eu irei deitar, não estou disfarçando. — diz Isabelle deitando ao lado do rapaz
com a cabeça encostada do lado esquerdo do peitoral do rapaz. — Satisfeito?
— Muito. — diz o rapaz com um sorriso no rosto entrelaçando os braços possesivamente pelo
corpo da morena. — Simon gostou da tatuagem de Izzy, Simon gosta de rosas, gosta de cuidar
das rosas do jardim da madrinha, o que a tatuagem de rosa representa para Izzy?
— Representa muito mais coisa do que eu podia imagina. — fala Izzy pensativa, a morena
ainda tentava assimilar tudo que o pai tinha dito, além de tentar ver todas as
especificidades que ligavam Katherine e Javier a ela e Simon. — Prometo de dedinho lhe
contar algum dia.
—Simon irá esperar.
— Simon o seu coração está acelerado. — fala Isabelle levantando a cabeça para encara-lo
fazendo-a suspirar a estar centímetros de distâ ncia do rosto dele. —Talvez seja necessário
chamar a doutora Lydia para ver o que de fato seja.
— Não precisa da doutora Lyds, Simon sabe o que é.
— Sabe? — pergunta arqueando as sobrancelhas vendo o rapaz começar a corar.
— Sim, o coração de Simon costuma ficar assim quando Izzy está perto. — fala o rapaz
encarando qualquer coisa que nã o fosse o rosto de Isabelle que sorriu da forma mais
incrível possível.
— Não é só o seu coração que fica assim, Simon. — declara a morena dando um selinho no
rapaz e depois deitando novamente sob o peitoral dele.
02 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle e Simon passaram horas conversando falando sobre coisas que jamais tinha falado
um para o outro até o cansaço os vencerem e os dois dormiram abraçadinhos.
Já tinha amanhecido quando Isabelle escutar vozes conhecidas e risadas baixinhas, além de
sentir cocegas nos pés ao abrir os olhos enxerga Raphael e Max um de cada lado riscando
com um piloto tanto ela como Simon.
— Que porra vocês estão fazendo? — pergunta Isabelle baixinho ao notar que Simon ainda
dormia chamando a atençã o dos dois que a encara com sorrisos amarelos.
— Max, ela acorda sempre assim de bom humor? — pergunta Raphael e Max tentar segurar o
riso ao ver a cara que a irmã tinha direcionado a eles. — Eu bem pleno pensando que você
iria acordar contando unicórnio, mas não, acorda com essa carranca e essa nuvem negra.
— Por que vocês estão riscando isso em mim e no Simon? — pergunta vendo o nome "SIZZY"
em vá rias partes do corpo tanto nela como no de Simon. — Quando você chegou, Max?
— Tem menos de uma hora Izzy, o diretor do meu colégio me trouxe, já que ninguém mais
podia. E foi ideia do Raphael, eu só estou ajudando.
— Estamos tentando ajudar que o nosso casal hétero lerdo reaja, vocês estavam tão
bonitinhos dormindo juntos eu até tirei fotos, pode colocar no papel de parede depois.
— Eu não vou me estressar com vocês. — fala Isabelle fechando os olhos por alguns
segundos em seguida com o maior cuidado para que Simon nã o fosse acordado levantou da
cama que dividiu com ele beijou a testa dele e em seguida foi até aonde estava seu casaco e
o scarpin. Max e Raphael a seguiam pelos olhares com sorrisos no rosto, Isabelle revirar os
olhos ao ver como os dois estavam. — Max tem alguma notícia da mamãe?
— Papai falou que poderemos ver ela assim que acordar. — diz Max abraçando a irmã. —
Senti muita a sua falta irmã, porém vi que você está muito bem.
— Maxwell Joseph, você está andando muito com Raphael.
— Raphael é o besta agora? Só sou culpado de querer juntar os meus casais preciosos, apenas
isso, mesmo que alguns deles sejam héteros lerdos. — fala dramático e Isabelle revira os olhos
ao mesmo tempo que escuta a voz de Simon.
— Oh, Max, Raphael. — diz o rapaz surpreso ainda meio confuso por ter acabado de acordar
fazendo com que os três os encarasse, Max se aproximou da cama aonde o rapaz estava
deitado.
— Simon, querido, não ouse fazer essa cara de surpreso que quem teve uma surpresa hoje foi
eu e o Max ao encontrar vocês dois dormindo que nem dois anjinhos juntos. — fala Raphael
com um sorriso malicioso fazendo Simon corar.
— Raphael! — reprende Isabelle.
— Izzy... Izzy quis cui-uidar de... Simon. Não ti-tinha outro lugar para deitar... Simon sabia
que Izzy não permitiri-ia que Simon cedesse a cama. — fala Simon muito envergonhado a fala
saia com um pouco com dificuldade.
— Essa história fica cada vez melhor.
— Não precisa dar satisfação de nada ao enxerido do Raphael, Simon. E você pare de deixar o
Simon constrangido. Você acordou bem, Simon? — pergunta a morena se aproximando do
rapaz fazendo o carinho no rosto dele que retribui Izzy com um sorriso e assente em positivo.
— Por que Izzy e Simon estão riscados? — pergunta o rapaz se dando conta de que tanto ele
como Isabelle estavam riscados.
— Vocês são o nosso shipper hétero supremo e queremos vocês juntos.
— Mas especificamente que namorem logo, já está demorando muito.
— Concordo com o Max. — declara Raphael vendo os dois desviar os olhos deles.
— E como vocês entraram aqui numa hora dessa? Nem a doutora Lydia ou outra enfermeira
apareceu aqui ainda. — pergunta vendo os dois a sua frente se entreolhar.
— O Raphael cantou uma enfermeira, eu fiquei com pena, ela ficou toda interessada.
— Max me lembre de queimar o número dela quando saímos daqui, tadinha se ela soubesse
que eu não gosto do que ela tem e sim do que ela gosta.
— Raphael é engraçado. — comenta Simon.
— Santiago! — fala Izzy brava vendo os dois rapazes rir. Antes que continuassem Lydia
tinha entrado no quarto com o seu sorriso simpá tico de sempre, mesmo tendo passado a
noite acordada cuidando de outros pacientes.
— Eu vim fazer uma checagem antes liberar o meu paciente favorito.
— Lyds.
— Bom dia a todos, não me lembro de ter visto vocês dois riscados quando passei aqui na
madrugada.
— Isso tudo é culpa deles Lydia, podem culpa-los, Raphael Santiago e Maxwell, meu irmão.
— Doutora, não nos culpem isso é só uma de manifestação feito por pessoas que querem esses
dois juntos, como você mesma preferiu viu os dois juntos, nos digam que fizemos o certo?
— Prefiro me abster dessa pergunta senhor Santiago, todavia afirmo que fazem um belo par
juntos. — fala Lydia sorridente vendo Isabelle e Simon corar e Raphael e Max sorrir.
— Eu já amo essa mulher.
— Bem, agora de fato eu preciso examinar o Simon e Isabelle eu quero que você vá comer
algo, sei que ficou ao lado do Simon a todo momento, então aproveite esse tempo que ele estar
sobe aos meus cuidados e vá na lanchonete do hospital e coma algo.
Max tinha ficado no quarto com Simon e a doutora enquanto Raphael ia com Isabelle para
morena comer algo.
— Sei que o meu pai falou com algumas pessoas em relação ao Simon, eu sei que ele falou com
você, ele me disse o que vocês achavam da minha relação com ele, obrigada por isso Raphael.
—Não tem o que agradecer Izzy, com toda certeza eu falei o que mais verdadeiro acredito.
Você forma um belo par com o Simon, ele é um cara incrível, tudo é diferente para você com
Simon e eu acredito que irá dá tudo certo, já estar dando até o por que até o momento desse
campeonato você nem me confidenciou que quis dá a... — Raphael é interrompido por um
empurrão de Isabelle que estava corada e com uma expressão brava.
— Santiago, olha o respeito comigo e com o Simon, como você mesmo disse ele para mim é
completamente diferente de um jeito maravilhosamente bom.
— Perigosa, você ficou vermelha e constrangia com esse assunto com certeza o Simon é
homem da sua vida, aquele homem merece uma estátua sem camisa com aquelas cicatrizes e
aquele tanquinho definido, já que até agora eu não superei aqueles gominhos
— Raphael! Hoje você está impossível.
— Eu só quero tentar te distrair Izzy, você está passando por tanta coisa, eu quero tentar te
ajudar a amenizar, mesmo que seja dessa forma meia estranha que eu faço.
— E por esse e outras motivos que eu suporto você todos os dias da minha vida Raphael.
— Vagabunda insensível, odeio quando você faz assim, eu todo carinhoso e você só fala que
me suporta. — fala Raphael empurrado a amiga fazendo com que Isabelle gargalhasse.
— Isabelle a sua mãe acordou, o seu nome foi o primeiro proferido por ela quando me viu, ela
quer lhe ver. — declara Robert vendo a filha o encarar.
***
Isabelle tinha pedido para Raphael ficar com Simon, enquanto ela ia até o quarto em que a
mã e se encontrava. Isabelle seguia em silêncio até perto da cama em que a mã e estava
segurando o choro e observando a mulher deitada a sua frente que nã o deixava de encarar
nem por nenhum segundo.
— Isabelle. — Maryse quebra o silencio em um suspiro.
— Olá mãe! Como a senhora se sente?
— Me sinto bem, ainda mais por ter você aqui Isabelle. Achei que você não seria a próxima a
vim me ver, mesmo que eu tendo pedido que fosse.
— Eu não sou uma vadia sem coração, mãe.
— Eu sei Isabelle, contudo a nossa relação estava conturbada.
— Sempre foi conturbada, mãe. — fala encarando a mulher que tinha feito uma carreta ao
escutar o que Isabelle tinha dito. — Perdoe-me, acredito que não é bom ouvir esse tipo de
coisas assim no momento como esse.
— Não precisa se policiar no que diz Isabelle, de certa forma você está certa e eu mereço
escutar isso.
— Independentemente de como estivesse a nossa situação, eu nunca deixaria de estar com a
senhora em um momento complicado como esse.
— O Robert juntamente com as doutoras me explicaram por cima o que eu tive.
— Foi um baita susto, mãe. Estou grata por vê-la bem agora.
— Eu só estou bem agora graças a transfusão de sangue do seu namorado Isabelle, ele salvou
a minha vida.
Capítulo 32 - Lembranças
Todos já estavam sendo servidos e sentados na enorme mesa de jantar, a família de Isabelle
estava toda presente no jantar além de Simon e Clary, Raphael que se fazia presente
também naquele jantar.
Naquele momento Isabelle estava contando aos pais como tinha sido o pedido de namoro já
que Simon tinha acabado de contar como eles tinham se conhecido.
— Foi a atitude mais linda que já fizeram para mim. — declara Isabelle com o sorriso no
rosto direcionado ao Simon que estava sentando ao lado da namorada.
— E tudo foi tramado com a minha ajuda, obvio. — diz Max com um sorriso no rosto.
— Esse gêniozinho do mal ainda conseguiu dinheiro as minhas custas. — sussurra Raphael,
mas Jace que estava ao seu lado acaba ouvindo e dá risada disfarçadamente.
— Já não era para tempo, então você fez exatamente como tinha nos contado querido, não é
Robert? — diz Maryse com um sorriso.
— Como assim? Do que vocês estão falando?
— No dia em que a sua mãe pediu para conversamos, Simon nos confidenciou que queria
pedir você em namoro, nos disse o que tinha já em mente e como iria te pedir em namoro. —
diz Robert em tom muito satisfeito vendo a cara de surpresa que Isabelle tinha feito
encarando Simon que estava corado.
— Simon falou com os meus pais primeiro antes de pedir em namoro? — diz Isabelle
encarando Simon.
— É uma atitude raríssima de se ver, acho tal ato no mínimo admirável.
— Se o Magnus não tiver cuidado acho eu ele vai perder fácil o título de genro favorito. —
comenta Jace para Raphael e os dois dã o risada, isso acaba chamando a atençã o de Clary
que observa a cena.
Jace solta um sorriso e uma piscadinha ao notar que Clary estava o observando, mas a ruiva
apenas revira os olhos e nega com a cabeça antes de parar de encarar o loiro.
— Difícil essa ruivinha. — comenta Raphael.
Você não faz nem ideia do quanto. — declara Jace sem desviar o olhar que se mantinha em
Clary.
— E você senhorita Fray, nos conte um pouco sobre você? — pergunta Maryse.
— Eu não tenho muito o que contara senhora, apenas que eu estou cursando artes visuais,
pintar é uma das coisas que mais amo na vida, sem sobra de dúvidas puxei isso da minha mãe.
— Eu também não deixaria de citar o quão talentosa és para ser convidada a um intercambio
em um das faculdades mais renomadas de todo o mundo na Inglaterra e ter se saído muito
bem ao ponto de receber um convite para continuar por mais tempo. — diz Jace com um
sorriso no rosto, chamando a atenção de todos na mesa para si.
— Como você sabe disso Jonathan? — pergunta Maryse
— O seu filho já me conhecia senhora, a Imogen é a diretora, mas eu não sabia que ele sabia
tanto sobre mim desse jeito.
— Eu tenho meus contatos ruiva. — diz Jace enquanto lançava um sorriso para a moça.
— E se não for muito invasivo da nossa parte qual foi o motivo não ter continuado já que você
estava tão bem lá?
—Eu não aguentava mais estar em um lugar a qual eu não tinha as pessoas que eu mais
amava do lado, minha família, por isso decidir voltar, senhor. — declara Clary olhando em
direção de Simon.— Ademais, eu tinha alguns projetos em andamento aqui, não poderia me
ausentar ainda mais.
— Eu gostaria muito de poder ver quadros seus, a da sua mãe e do Simon, ficaria honrada se
me permitissem.— declara Maryse.
— Acredito que para nós três será um enorme prazer.
— Eu também gostaria de poder ver esses quadros juntamente com a minha mãe. — declara
Jace lançando um sorriso
Será um prazer recebê-los. — diz Clary encarando Jace de forma séria.— Mesmo sabendo que
você não tem o menor interesse por artes, Jonathan. — Clary pensou em dizer, porém resolveu
ficar quieta.
— Simon, você que manja de arte, eu quero você interligando essas paradas elogiando a
minha irmã, cara.
— Jace largue de ser idiota, Simon não ligue para o Jonathan.
— Adorei a ideia. Pelo menos uma vez na vida o Jace falou algo que preste. — declara
Raphael.
— Não precisa fazer isso, Simon. — diz Isabelle pegando na mã o do namorado.
— Simon gostou da ideia. — fala o rapaz encarando a namorada e em seguida encarando a
melhor amiga que assente em positivo com um sorriso no rosto. — Simon tem uma em
mente.
— Então manda bala.
— Isabelle não é apenas uma simples obra de arte de um museu, mas sim uma exposição
completa das mais belas obras. — fala Simon timidamente encarando a namorada e sorrir
sem graça.
—Que homem! — declara Raphael batendo palma juntamente com a Robert e Maryse.
— Eu escolho bem os amigos que tenho. — diz Max orgulhoso.
— Puta merda, não queria admitir, mas até eu preciso ter umas aulas com você cara. — diz
Jace surpreso.
— Jonathan olhe o linguajar, por favor. — repreende Maryse.
— Entre na fila Jace, o Simon dará as aulas primeiro ao Ragnor, nada de querer cortar a fila.
— Se brincar eu até colocarei o Alexander para ter essas aulas. — diz Magnus entrando na
brincadeira.
***
O jantar seguia muito animado, por diversas gargalhadas, histó rias tanto de Simon e de
Isabelle quando eram pequenos estavam sendo contadas, pelos pais e irmã os de Isabelle e
por Clary por parte do Simon.
Já era muito tarde quando Clary e Simon decidiram que já era hora de voltar para a casa,
todos sem exceçã o pediam para que os dois nã o fosse e dormissem por lá , conseguiram
convencer Simon, que queria acompanhar a melhor amiga, mas Clary o convenceu de ficar.
— Jonathan, está muito tarde o expediente do Jeremias já acabou, quero que leve a senhorita
Clarissa até a casa dela.
— Seria uma honra mãe, o que acha de irmos de moto? Tenho certeza que adoraria ir na
minha garupa. — diz Jace sugestivo e Clary revirar os olhos.
— Nada de motos Jonathan, eu quero que leve a senhorita Clarissa de carro, nada de moto,
poderia fazer esse favor para mim.
— Com todo o prazer possível mãe, eu lavarei a Clarissa em casa, a não ser que ela tenha
alguma objeção a isso.— profere Jace lançando um sorriso para Clary.
— Eu não tenho objeção.
— Ótimo, então o Jonathan lhe levar de carro senhorita Clarissa.
— Garanto noventa por cento de que ela chegará em casa segura e sem nenhum problema,
ela só precisará confia em mim.
— Já adianto que foi o imenso prazer em ter tido a chance de lhe conhecer, ainda vou querer
muito conversar com você, sua mãe e o Simon sobre artes.
— Eu que lhe agradeço senhora Maryse.
***
Clary já tinha deixado a casa de Maryse e Robert, Simon estava junto a Max. O dois
conversavam sobre quadrinho, enquanto Isabelle conversava com Raphael ao menos
tempo que observava a interaçã o do namorado com o irmã o.
—Então Isabelle, o que você diz sobre o que falamos no grupo? O que achar de fazer o
programinha de casais? Já está certo comigo e com Ragnor, com heline também, você é uma
das que falta dá a resposta. — pergunta Raphael a Isabelle que nada responde a morena
apenas olhava para uma direção em especifico. — Isabelle sua desgraçada, você está
escutando o que eu estou te falando? — Isabelle continuava na mesma, parecia que estava em
um transe.
— Isabelle está chicoteada demais, quem diria?— declara Magnus que observava a cena
rindo. Estavam os três sentados pró ximos um do outro.
— Sabe perigosa, eu tenho algo seríssimo para te dizer, acho que estou me apaixonando pelo
seu nerd gato e eu vou roubá-lo de você. — fala Raphael sério cutucando Isabelle que logo
vira a cara para o amigo com os olhos arregalados, Magnus ria ainda mais da situaçã o.
— O que você disse Raphael? — pergunta Isabelle bem séria fuzilando o latino com o olhar.
—Eu preciso desse seu homem na minha vida. — diz o rapaz nã o segurando ao notar a
expressõ es que a morena fazia.
— Não me faz dizer para você Raphael Santiago o que de fato você precisa. — declara
Isabelle empurrando o amigo.
— Falando em roubar o seu homem você presta a atenção no que eu digo, né sua perigosa?
— Raphael vai a merda. —diz Isabelle mostrando o dedo do meio para o latino fazendo
Raphael gargalhar junto a Magnus.
— Vai a merda você Isabelle, eu tô tentando dialogar um assunto sério contigo e você nem
liga, só se importa em babar o seu nerd gato, tudo bem que se eu estivesse na sua posição
faria o mesmo, ainda mais se o nerd gato estivesse sem camisa.
— RAPHAEL!!
— Tudo bem parei, perigosa. Mas que você estar chicoteada pelo Simon você estar perigosa,
tenho certeza que se caso o Simon quisesse queimar o mundo, você o deixaria queimar com
um sorriso no rosto.
— Cala a merda da boca, Raphael. — fala Isabelle levantando enquanto possuía um sorriso
discreto no seu rosto enquanto mostrava novamente o dedo do meio para o latino. Talvez
Raphael estivesse certo no que dissera, mas Isabelle nunca lhe daria razã o sobre aquilo.
Isabelle segue até aonde Simon e Max estavam, a morena observava que o irmã o mais novo
lia um quadrinho enquanto Simon prestava muito atençã o que nem tinha percebido a
aproximaçã o de Isabelle, antes que Isabelle pudesse tomar qualquer atitude Maryse e
Robert se aproximaram.
— Simon querido, você tem um minutinho. — fala Maryse chamando a atenção do rapaz para
si. — Sei que você é um amante da arte assim como eu e o Robert, então gostaríamos de lhe
convidar a nos acompanhar para lhe mostramos alguns quadros que temos, ademais
queríamos saber sobre de quais pintores que você gosta, até mesmo saber se temos pintores
favoritos ou movimentos artísticos em comum, ficaríamos imensamente felizes se você nos
acompanhe, o que acha da ideia?
— Não há ideia melhor, Simon quer muito isso. — fala Simon com um sorriso no rosto. — Max
tem algum problema?
— Não problema nenhum, você pode acompanhar a mamãe e o papai. — fala Max contente
ele queria justamente que os pais tivessem aquela aproximaçã o com Simon.
— Ótimo. Isabelle mais tarde devolvemos a você o seu namorado. — fala Maryse seguindo
com o marido e Simon, o rapaz quando tinha passado pela namorada lançou um sorriso para
ela. Agora me diga Simon, qual é o seu movido artístico preferido? Ouso dizer que pelo
quadro de autoria sua que estar na casa da Isabelle poderia ser o impressionismo... — diz
Maryse enquanto eles seguiam para o corredor da casa até não poderem ser mais visto.
—Eu não acredito que em menos de uma semana eu perdi o meu namorado para a minha
própria mãe e para meu pai. — diz Isabelle surpresa encarando Raphael que gargalhava ao
notar a expressão de Isabelle.
— Você tem que agradecer por estar perdendo para eles e não para mim perigosa.
— Raphael, coloque na sua mente perturbadora que você já tem um namorado, não queira
roubar o meu nerd gato. Aliás lembre-se que pratico artes marciais e posso muito bem utilizá-
las caso alguém se meta no meu caminho.
— Por Dios! Eu tenho amor a minha vida, não sou igual aquela Maia não.
— Raphael! Você não sabe o que o Simon me contou. A Maia tem namorado, eles moram até
juntos, o nome dele é Jordan e ele é amigo do Simon. — fala Isabelle sentando do lado do
amigo.
— Pelo que vejo você adorou saber disso e até aprendeu a nome dela rapidinho depois de
saber que ela é comprometida. — fala Raphael e Isabelle revira os olhos.
— Cadê os nossos pais, Isabelle? — pergunta Alec se aproximando e sentando ao lado do
marido.
Estão mostrando ao Simon os vários quadros deles. — diz Isabelle fazendo uma carreta.
— A Isabelle está puta porque os pais roubaram o namorado dela e nem foi convidada para
participar do papinho, isso só mostrar que a perigosa não é nada culta para isso.
— Às vezes eu não entendo o motivo de ser sua amiga Raphael. — declara Isabelle encarando
Raphael enquanto negava com a cabeça.
— Mas isso de certa forma é bom Isabelle, mostra que o papai e principalmente a mamãe que
eles aprovam o seu namorado, eles o chamaram para falar sobre um assunto em comum.
Quando isso aconteceu antes?
— Eu sei já foi um baita avanço eles terem proporcionando esse jantar e ainda por cima um
bate papo só entre eles que eu nem fui convidada, mas eu queria aproveitar esse tempo e estar
com Simon.
— Estou percebendo que alguém de fato estar muito apaixonada. — declara Alec.
— É de fato o Simon conseguiu quebrar algumas barreiras em mim que eu achei que nunca
fossem quebradas.
— Traduzindo para a nossa língua a Isabelle estar chicoteadíssima.
***
Jace e Clary só nã o ia o percurso até a casa da ruiva em completo silêncio, pois já o rá dio do
carro estava ligado em uma estaçã o qualquer. O loiro sempre quando tinha uma
oportunidade observava a ruiva sentada ao seu lado lançando um sorriso no rosto, todavia
nã o foi retribuído nem mesmo o olhar, Clary evitava a todo o custo olhar para a lado em
que Jace estava, ela intercalava entre ficar mexendo no celular e olhar a paisagem. E
seguiram nessa situaçã o até o rapaz desligar o carro em frente à casa da ruiva. Os dois
ainda se mantinham em completo silêncio.
— Entregue sem nenhum arranhão, ruivinha.
— Obrigada Jonathan.
— Olha essa é a primeira vez que eu recebo um agradecimento ao invés de insultos, estou até
emocionado.
— Eu sabia que estava perfeito demais, você sem falar nenhuma besteira. — diz Clary
encarando Jace que abri um sorriso.
— Não precisa negar ruiva que sentiu a falta da minha ilustre presença.
— Sonha Jace, eu estava era aliviada.
—Eu sei que não ruiva, eu sei o que você de fato quer. — sussurra Jace enquanto inclinava o
corpo na direçã o de Clary se aproximando lentamente, com uma dose de coragem e
atrevimento já mais tida antes Jace selou os lá bios juntos aos de Clary.
Mesmo tentando resistir Clary retribuiu o beijo, que se intensificava cada vez mais, Jace nã o
conseguiu resistir e começou a tirar a jaqueta que Clary usava. A vontade e o desejo
começava a os consumir, até que Clary interromper o beijo assustada.
Ambos estavam sem reaçã o, Jace observa uma Clary descabelada, com olhos arregalados e
com a respiraçã o ofegante igualmente a ele.
—Clarissa, você... — Jace é interrompido por um tapa no rosto. — O QUE FOI ISSO? —
pergunta Jace surpreso levando a mã o ao local aonde a ruiva tinha aplicado o tapa.
— Isso é pelos outros dez por cento. — diz Clary pegando a jaqueta que estava jogada entre
os dois bancos em cima do freio de mã o e saindo do carro.
—VOCÊ É MALUCA, CLARISSA! — grita Jace observando a ruiva seguir até a entrada da casa.
— Não há como negar que eu gosto das valentes. — Jace falava com um sorriso no rosto.
Capítulo 38 - Respostas
— Me perdoei por essa situação, não era como eu imaginava que passaríamos a noite juntos,
Simon. — declara Isabelle sem graça para o namorado que tinha um sorriso no rosto.
Os dois estavam sentados na cama do antigo quarto de Isabelle e em volta da cama tinha
vá rios colchoes espalhados, além dos dois no quarto estavam todos os irmã os de Isabelle e
os melhores amigos.
— Simon não ver problemas nisso. Simon gosta muito dos amigos e dos irmãos de Izzy.
— Mas eu achei que teríamos uma noite só nossa e...
— Simon sabe que não faltarão oportunidades. — declara o nerd lançando um sorriso para
Isabelle que estava com um bico no rosto, Simon entã o logo tratou de tentar desfazer o bico
dando alguns selinhos na morena.
— Dios! Eu sou muito fã desse homem. — fala Raphael com um sorriso no rosto vendo a
interaçã o dos dois. Isabelle quando notou o olhar sobre si e sobre Simon de Raphael mostra
do dedo meio para o rapaz.
— Simon, eu vou precisar de você. Eu quero mudar o meu apartamento um pouco e queria a
sua ajuda, já que você mexe com tinta e eu confio muito em ti, eu gostaria, que se você pudesse
e quisesse pintar...
— Está pensando que só tem lado bom em namorar nerd gato? Que só tem o lado gostosinho?
Olha aí na encrenca que a Isabelle já está querendo te meter, tá lhe dando trabalho, querendo
que você pinte as paredes da casa dela.
— Raphael vai para a merda. — fala Isabelle fuzilando Raphael com o olhar, enquanto
Simon ria da situaçã o, o rapaz achava super engraçado a relaçã o dos dois.
— Mano, não sei como a Isabelle consegue aguentar diariamente esse latino fajuto.
— Jace, seu loiro falsificado, cuide da sua vida, intrometido.
— Com todo o prazer Simon ajuda Izzy a pintar o apartamento, Simon já aproveita isso para
passar mais tempo aqui com Izzy.
— Dios! O nerd gato é um espetáculo de homem.
— Ele é mesmo, agora tira o olho, pois ele é meu.
— Queria tanto que nesse momento um certo advogado que trabalha para o pai do Mag
estivesse aqui para ouvir isso. — declara Max arrancando risadas de praticamente todos,
exceto de Raphael que fuzilava Max com o olhar.
— Vocês não me permitiram terminar a minha fala... O que eu queria dizer é que o Simon só
não é o homem mais espetacular no mundo, porque o Ragnor é o homem mais espetacular do
mundo.
— Raphael é gado demais. — fala Magnus arrancado risadas.
— Mas não se preocupe não Simon, eu sei que você será bastante recompensado por ajudar a
Isabelle a pintar lá o apartamento, vocês vão estar sozinhos...
— RAPHAEL! Eu sóqueria fazer com que o você fechasse essa boca para sempre. — fala
Isabelle brava e Raphael fazendo uma carreta.
— Por Dios! Que esse seu desejo nunca se realize, seria um maior pesadelo, se a minha boca
fechasse para sempre como eu iria...
— Nem ouse terminar essa frase, Raphael. — declara Isabelle fuzilando o Raphael.
— Respeite o Max.
— Como se essa criatura maquiavélica não soubesse do que estamos falando, ainda mais
tendo o Jace como irmão dele.
— Será que poderíamos mudar de assunto?
— Não totalmente Mag, sabe surgiu algumas curiosidades em relação ao passado do Simon
que eu gostaria de aproveitar essa oportunidade para saber.
— Você não vai perguntar nada ao Simon. — profere Isabelle enquanto Raphael deixava a
cama improvisada no chã o para ir sentar na cama em que Simon estava.
— O que Raphael quer saber? —pergunta Simon e o latino sorri.
— Simon você não precisa responder nada que esse desmiolado do Raphael queira saber.—
declara Isabelle brava enquanto via o sorriso malicioso no rosto de Raphael.
— Não tem problema em responder, Simon quer. — diz Simon com um sorriso gentil no
rosto e Isabelle fica apenas intercalando o olhar entre ele e Raphael.
O latino conhecia muito bem Isabelle, sabia que poucas coisas conseguiam fazer com que
Isabelle nã o soubesse como reagir, e ele sabia que um dos pontos fracos para fazer a
morena ficar sem reaçã o era quando envolvia Simon.
— Simon você já teve uma namorada... digo uma namorada antes da Izzy? — pergunta
Raphael e tanto Simon como Isabelle arregala os olhos ao ouvir a pergunta.
— Raphael você... — Isabelle é interrompida por Simon.
— Sim, Simon já teve uma namorada antes de conhecer Izzy, só Rebecca gostava dela como
namorada de Simon. Era a Heidi, mas tudo se complicou e a Heidi deixou de ser namorada de
Simon.
— Ela foi uma idiota, uma babaca.
— Mas me conta, então vocês, no caso você já...
— Simon entendeu o que Raphael quis perguntar e a resposta é sim. — declara Simonrá pido
meio corado fazendo com que os dois o encarasse, Raphael tinha um sorriso malicioso no
rosto e Isabelle tinha uma expressã o meio surpresa. — Mais perguntas?
— Por hora não, estou satisfeito com essas. — declara Raphael levantando da cama com um
sorriso malicioso lançado para Isabelle que revira os olhos para o latino.
***
O quarto nã o estava totalmente escuro por conta do abajur ligado em cima da cô moda ao
lado da cama da morena, todos estavam dormindo exceto o recém casal de namorados.
Isabelle e Simon estavam deitados de lado na cama um de frente para o outro, os dois
estavam em silêncio apenas se encarnado.
— Agora que todos dormiram eu tenho algo a te contar, algo que eu quero te contar há
tempos Simon.
— Simon é todo ouvidos, Izzy.
— Simon, você lembra quando estávamos no hospital e encontramos a Beatriz e os amigos
dela?
— Claro que Simon se lembra, Simon lembrou do Jon. o Jon estudou na mesma escola que
Simon e não era muito legal com Simon.
—Naquele dia eu também lembrei que conhecia o Jon Cartwright.
— Desde quando Izzy conhecia o Jon?
— Eu não o conheço muito bem é só sei que eu anos atrás me envolvi em uma pequena
confusão com ele aonde ele estudava.
— Como foi isso Izzy? — pergunta Simon interessado em saber, Isabelle solta um sorriso
triste, pois Simon de fato nã o se lembrava.
— O meu irmão estudava lá e eu tive que acompanhar os meus pais até essa escola. Eu me
perdi e um garotinho fofo de óculos com gibi na mão estava me ajudando, então o Jon
apareceu e queria machucar a gente e eu meio que dei uma pequena lição nele. — Simon
estava com o cenho franzido enquanto Isabelle falava algo naquela história soava familiar. —
Depois nós encontramos meus pais, eu agradeci e me despedir do garotinho fofo de óculos
com selinho, foi com ele o meu primeiro beijinho.
— Simon não consegue se lembrar o porquê, mas o que Izzy conta parece ser familiar. —
Isabelle sorri ao ouvir aquilo.
— Eu sei o motivo disso Simon é porque o garotinho fofo de óculos com um gibi nas mãos é
você. — confidencia Isabelle a Simon que arregala os olhos.
— É Simon? Como isso aconteceu? Como Simon já conhecia Izzy antes? E pior como não
consegue se lembrar disso? Simon é b...
— Eu achei que já tínhamos superado isso. — declara Isabelle e Simon cora.
— É que Simon queria muito se lembrar.
— Eu te entendo, mas o que de fato importa agora e que nós temos o conhecimento que isso
aconteceu Simon. Você foi o primeiro garoto que eu beijei. — Isabelle confessa um pouco sem
graça. Não é incrível?
— Simon não pode garantir completamente, mas acredita que o primeiro beijo foi com Izzy
também.
— Então era por isso que eu sempre achei familiar e adoro tonto quando vejo você usando
óculos. — diz sorrindo para o namorado.
—Já que Izzy gosta tanto Simon vai lembrar de começar a usar mais óculos.
— Sabe que eu não poderia ter um namorado melhor que você Simon. — fala roubando um
selinho do namorado. — Simon é muito interessante o fato ter nos beijando anos atrás e
estarmos juntos agora.
— Talvez seja coisa do destino, Izzy. — declara Simon distraído encarando os olhos
castanho intenso de Isabelle.
— Você acredita em destino Simon?
— A mãe de Simon sempre contou histórias em relação a esses temas, pessoas que estão
destinadas a se conhecer, almas gêmeas, reencarnação.
— Então você acredita? Acha que tudo isso pode ser verdade?
— Verdade não são apenas fatos. Verdade também pode ser aquilo que se acreditam, Simon
acha que se alguém acredita que essas coisas são possíveis de acontecer então essas coisas são
reais.
— Sabe, eu nunca acreditei que essa coisa pudesse ser possível, todavia surgiram coisas que
me fizeram começar a ter as minhas dúvidas em relação a tudo isso, Magnus e Ragnor
conhecem alguém que entende muito sobre todo esse universo e eu irei me encontrar com ela.
— E qual foi o motivo para Izzy ter essa mudança de pensamento?
— Você, Simon.
14 de setembro, 2018. Nova York, Estados Unidos.
Isabelle estava sentada no banco do parque observando a calma e movimento que tinha no
local, via de longe crianças brincando, outras correndo com seus bichinhos de estimaçã o.
Ela possuía uma sorriso, parques lhe trazia boas recordaçõ es. Ela tinha lembrado dos
primeiros momentos com Simon, pois tinha sido em parques, e relembrando tudo o que
tinha acontecido desde esse momentos até o dia de hoje. Era uma grande evoluçã o, nã o só
para com ela, mas também ao rapaz a qual ela era completamente apaixonada.
— Acredito, que acertei ao ter escolhido esse local para nos encontrar, vejo que lhe enche de
boas lembranças. — declara uma bela mulher com um sorriso no rosto chamando a atenção
de Isabelle.
— Eu fico muito contente em ter aceitado o meu convite, é um enorme prazer em lhe conhecer
Dorothea Rollins. — diz Isabelle levantando e cumprimentando a mulher a sua frente.
— O prazer é todo meu Isabelle Lightwood. Sempre ouvir coisas muitos boas a seu respeito e
eu estou muito contente por estar lhe conhecendo. Peço que chame apenas por Dorothea ou
Dot caso preferir.
— Eu também ouvir belas coisas sobre você, peço também que me chame por Isabelle ou por
Izzy. E como descobriu que parques me trazem boas lembranças?
— Foi apenas um palpite, acredito que certeiro, certo?
— Exatamente.
— Bem, não nego que quando o Magnus me ligou dizendo que a melhor amiga dele estava
cheia de dúvidas e queria conversar comigo, isso me deixou bastante intrigada e
entusiasmada.
— Sim, aconteceram alguns fatores preponderantes que me fizeram querer conversar com
você. Para ser sincera, eu nunca acreditei em destino ou em qualquer outro fator que engloba
esse tipo de assunto.
— E eu sinto que você mudou de opinião, já que que me procurou, uma psicóloga espiritual.
— De certa forma sim, muita coisa aconteceu comigo nesses últimos meses, que me fizeram
mudar bastante.
— E eu presumo que parte dessa mudança tem haver com alguma pessoa em especial, eu
conheço quando alguém aparentar estar apaixonada.
— Exatamente, o nome dele é Simon e ele conseguiu fazer com que eu me tornasse uma
pessoa melhor. Ele é alguns fatores me fizeram questionar sobre o que eu acreditava. Dot é
possível você ser predestinada a uma pessoa?
— Isabelle existe várias histórias de caso em que a predestinação é possível, um desse
exemplos seria a Akai Ito que significa "Fio Vermelho", teve origem na China, durante o
Período Hokuso. Essa lenda diz que no momento do nascimento, os deuses amarram uma
corda vermelha invisível nos tornozelos dos homens e mulheres que estão predestinados a ser
"alma gêmea".O laço pode embaraçar, emaranhar, mas ele nunca quebra. Sequer a morte
rompe, apenas o alarga para se encontrarem em outra vida. No Japão, onde a lenda tornou-se
um mito popular, a linha que conecta as almas gêmeas passou a ser associada ao dedo
mindinho. Como a versão chinesa, a história fala sobre um fio invisível que é amarrado no
dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como
uma ligação espiritual que representa o amor eterno.
— É algo bonito, se não me engano alguém, acho que foi Magnus já tentou falar algo parecido
com isso, mas eu nunca liguei.
— Existe também histórias antigas que diziam que para Platão, em tempos remotos, éramos
um ser de quatro braços, quatro pernas, tudo o dobro do que somos fisicamente hoje. Por
desafiarmos a sabedoria dos deuses, eles nos castigaram e nos dividiram ao meio, para que
nós sentíssemos incompletos e vagássemos por vidas a procura da outra metade.
— É um pouco assustador pensar que isso possa ser verdade.
///////////
Olá , como vocês estã o??
O que acharam??
Demorou, mas estou de volta com a reta final da histó ria!!!
Até o pró ximo!!