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.EXPLOSIVOS
a. Regras de Segurança:

Procedimentos de Segurança:
1. NUNCA manusear explosivos sem
o devido cuidado ou
distraidamente.
2. NÃO permitir que se fume nas
proximidades de explosivos.
3. NÃO abrir caixas de explosivos
dentro do paiol.
4. NÃO usar ferramentas de metal
para abrir os cunhetes;
5. NÃO deixar explosivo ou qualquer
outro material usado no
acondicionamento de explosivo
em locais que possam ser
alcançados por crianças, pessoal
não autorizado, animais,
viaturas ou equipamentos.
6. NUNCA deixar explosivo
abandonado.

7. NÃO conduzir explosivos nos


bolsos, particularmente espoletas.
8. NÃO deixar explosivos expostos
ao sol particularmente as
espoletas.
9. NÃO arrancar os fios de uma
espoleta elétrica.

Distância de Segurança:

QUANDO SÃO UTILIZADAS CARGAS


SUPERIORES A 13,5 KG

100 METROS PARA PESSOAL


ABRIGADO;
300 METROS PARA PESSOAL
DESABRIGADO;
20 METROS PARA DETONAÇÃO DE
ESPOLETA

COMUM OU ELÉTRICA;
1000 METROS PARA A DESTRUIÇÃO
DE PEÇAS METÁLICAS

Demarcação das áreas com


engenhos falhados:
ENGENHOS FALHADOS SÃO
EXPLOSIVOS E/OU
MUNIÇÕES REAIS QUE, POR ALGUM
MOTIVO, TIVERAM
FALHAS EM SEUS EMPREGOS.

— Responsabilidade pela demarcação e


destruição de engenhos falhados:
TULEDEF (TURMA DE
LEVANTAMENTO E DESTRUIÇÃO DE
ENGENHOS
FALHADOS).

Medidas práticas a serem executadas


para evitar e/ou
diminuir o dano ao Meio Ambiente
durante a utilização de explosivos:

— Evitar a detonação de cargas


próximos a cursos de água e em
locais de trânsito de animais silvestres;
— Recolher todo e qualquer resíduo
proveniente da detonação,
bem como invólucros dos materiais
utilizados;
— Evitar a detonação de árvores ou
destruição de flora sem
necessidade;
— Manter equipe de combate a incêndio
em plena capacidade;
— Prezar pela planejamento e cálculo
de cargas, com vistas a
realizar o mínimo de detonações e
unicamente com a
quantidade de explosivos suficiente
para o êxito da missão.

b. Tipos e características:

Equipamento para acionamento


pirotécnico:

— Espoleta comum:

Extremamente sensíveis;
Devem ser protegidas contra o choque
e
temperatura elevada;
Não podem sofrer pressões fortes;
Armazenamento afastado de outros
explosivos;
Utilizado para iniciar isoladamente a
detonação de
cargas explosivas, por meio de estopim.
Projetadas para detonar pela chispa ou
fagulhas
emitidas pelo estopim de segurança;
O funcionamento das espoletas comuns
depende da
perfeição do seu acoplamento com o
estopim.

—Estopim hidráulico:
O estopim contém um rastilho de
pólvora negra, a pólvora é a substância
ativa do estopim, sendo protegida
contra a abrasão e a penetração de
água pelas camadas de fitas trançadas,
do material

impermeabilizante.

A função do estopim é transmitir à


espoleta comum o fogo
que acionará a carga explosiva.

Velocidade média de combustão (tempo


de queima) dos
diferentes rolos de estopim pode variar
de 100 a 150
segundos por metro.

Pode ser iniciado por uma chispa de


fogo, obtida por meio
de fósforo, isqueiro, outro estopim,
acendedores
regulamentares, etc.

— Alicate de estriar:
Os alicates de estriar são especialmente
fabricados com a
finalidade de fixar firmemente a espoleta
ao estopim

Equipamento para acionamento


pirotécnico /
elétrico:

— Cordel detonante:
É um núcleo explosivo de alta
velocidade (Nitropenta)
envolvido por fios de algodão e rayon e
revestido
externamente por urna camada plástica
de cor amarela à
prova de água;
A explosão do núcleo precisa ser
iniciada por uma espoleta
comum ou elétrica. Sendo assim este
eqpt serve para ambos
os acionamentos (pirotécnico e elétrico);
Serve para iniciar simultaneamente
cargas explosivas,
quaisquer que sejam as dimensões da
rede de destruição, a
profundidade do fornilho e a natureza do
terreno.

Equipamento para acionamento


elétrico:

— Espoleta elétrica:
Elas têm uma carga base de alto-
explosivo;
Utilizado para iniciar simultaneamente a
detonação de
cargas explosivas à distância, através
de corrente elétrica.

— Cabo condutor:
Destinam-se a transmitir a corrente
elétrica dos explosores
para a espoleta elétrica.

— Explosor:
É um pequeno gerador de corrente
elétrica para o
lançamento de fogo às espoletas
elétricas. Quando manejado
corretamente, ele aciona 10 (dez)
espoletas elétricas
convenientemente ligadas em série.

— Multímetro (Galvanômetro):
Permite a prova individual das espoletas
elétricas e a
continuidade de um circuito elétrico, a
fim de verificar se um
circuito está fechado e em condições
adequadas para a
detonação, a localização de fios
partidos, ligações defeituosas,
terras e curto-circuito bem como a
determinação da resistência
aproximada de um circuito. (Testa se a
energia está percorrendo o circuito,
sem acionar a espoleta)

c. Lançamento de fogo
Características do Lç Pirotécnico:
CHAMA-SE PROCESSO
PIROTÉCNICO DE LANÇAMENTO DE
FOGO AQUELE EM QUE A CARGA
EXPLOSIVA É ACIONADA POR
MEIO DE UM ESCORVAMENTO
PIROTÉCNICO.

Etapas do acionamento pirotécnico:


Verificar o tempo de queima do estopim.
Preparar o estopim.
Colocar um dispositivo de ignição do
estopim.
Conectar o estopim à espoleta comum
(estriar a espoleta).
Conectar a espoleta estriada à carga
explosiva (escorvar a carga).
Detonar a carga.

ESTRIAGEM (ESTOPIM x ESPOLETA)


ESCORVAGEM ( ESPOLETA
ESTRIADA x CARGA)

Características do Lç Elétrico:
O processo elétrico de lançamento de
fogo
é constituído, normalmente, pelo
explosor,
fios condutores e espoleta elétrica.

Etapas do acionamento Elétrico:


Etapa 1: teste do explosor;

Etapa 2: teste do Galvanômetro ou


Ohmímetro;
Etapa 3: teste dos fios condutores;
Etapa 4: teste da espoleta elétrica;
Etapa 5: lançamento do fio condutor;
Etapa 6: inspeção dos fios condutores;
Etapa 7: conectar as espoletas no
circuito;
Etapa 8: conectar o circuito das
espoletas no fio
condutor;
Etapa 9: teste do circuito completo;
Etapa 10: escorvamento das cargas; e
Etapa 11: detonar a carga.

d. Cálculo de Cargas Explosivas


Cargas para cortar madeira:
— Carga interna, com enchimento
- Madeira dura: C = 0,3 D2

— Carga externa, sem enchimento


- Madeira dura: C = 1,8 D2

D = Diâmetro ou menor dimensão da


peça, em cm

Cargas para cortar aço/ferro:

C = 27 A (A = Área)

Cargas para confecção de abatizes:

— Carga interna, com enchimento


- Madeira dura: C = 0,2 D2

— Carga externa, sem enchimento


- Madeira dura: C = 1,2 D2

D = Diâmetro ou menor dimensão da


peça, em cm

Cargas para destruição de pontes:

PONTE DE LANCE SIMPLES:


C = 50 . H2 . L

C = TNT, em kg
H = espessura da laje, em metros,
incluindo o tabuleiro
L = largura da laje, em metros

VALORES PARA CARGA SEM


ENCHIMENTO OU COM
ENCHIMENTO INFERIOR A 30 CM
MULTIPLICAR POR

1,33 OU 4/3

PONTE DE LANCE SIMPLES DE LAJE


E VIGAS EM “T”:

C = 50 . H2 . L

C = TNT, em kg
H = espessura da laje, em metros
L = largura da laje, em metros

VALORES PARA CARGA COM


ENCHIMENTO
CARGA SEM ENCHIMENTO,
MULTIPLICAR POR 1,33

e. Emprego de Carga Explosiva

https://drive.google.com/drive/u/1/
folders/
1ZCG5LtG42ZHK5xqa19LMHIsiKpW9V
6X8

PATRULH
A
Emprego da patrulha

● PONTO DE REUNIÃO

- Local onde uma PA pode reunir-se e


reorganizar-se

- São levantados durante o Rec ou


estudo na carta e confirmados no
terreno

- Devem ser do conhecimento de todos


da Patr

- Fácil Idt e acesso e possuir cobertas e


abrigos

● SOBRE ENSAIOS

- Buscar um local parecido com o terreno em


que a Pa vai atuar

- Primeiro, cada Cmt Gp ensaia as atividades


de seu grupo; depois, SCmt ensaia toda a
patrulha (desde o Itn de ida até a Aç Obj e Itn
Regresso)

- A cada atividade dispersiva (descanso,


refeição), prever novo ensaio

● OCUPAÇÃO DE PRPO

- - Dispositivo circular
-

- Processo Ciranda + Relógio

- Esclarecedores viram o “6” e


o “12” horas; grupos ocupam
na mesma ordem de
movimento

● SITUAÇÕES DE
CONTINGÊNCIA

- Baixa acima de 40%:


abortar missão
- Viatura quebrou: segue a
pé/retorna
- Quebra de sigilo na ida:
adotar Iti alternativo
- Quebra de sigilo na
tomada do dispositivo:
assalto imediato
- Quebra de sigilo na volta:
adotar Iti alternativo

(SFC)

● TÉCNICAS DE AÇÃO
IMEDIATA (TAI)

- NÓS VEMOS O INIMIGO E


ELE NOS VÊ. (CONTATO
FORTUITO)

- NÓS VEMOS O INIMIGO E


NÃO SOMOS VISTOS.

- O INIMIGO NOS VÊ E NÓS


NÃO O VEMOS
(EMBOSCADA INIMIGA)

GLO

GLO: São operações em situação de não guerra


pois, embora haja o emprego do poder militar, não
envolvem o combate propriamente dito

Características:

· Ações descentralizadas: Assimetria das


ameaças; Necessidade de presença da tropa
em toda a área;

· Complexidade situacional: Dificuldade em


se identificar e definir ameaças; Multiplicidade
de vetores;

· Prevalência das operações em áreas


edificadas.

Princípios de Emprego:

· Busca do apoio da população

· Dissuasão

· Iniciativa

· Emprego criterioso da força

· Atuação de cooperação e coordenação


com agências

· Ampla utilização das operações de


informação

Tipos de Operações:

Negociação:

· Gabinete de crise

· Levantamento de dados para a inteligência

· Legitimar as ações com emprego da força

Vasculhamento:

· Buscas de casa em casa

· Finalidade de capturar armas

· Mandado de busca e apreensão


· Precedida de ações de Op Psc e de Com


Soc*

· Serve como prova de crimes

Posto de Segurança Estático (PSE):

· Estabelecidos para proteção de pontos


e áreas sensíveis

· Manter o funcionamento da instalação

· Instalações críticas

· Evitar interferir no funcionamento do


órgão

Bloqueio e Controle de Vias:

· Estabelecidos para controlar o movimento


da população

· Permanentes ou inopinados

· Dificultar o desbordamento

· Operação predominantemente conjunta

Ocupação de Ponto Forte:

· Posição fortificada, de difícil conquista


pelas ameaças

· Terreno com dominância

· Domínio da região problema


Operação de busca e apreensão:

· Mandados de busca e apreensão são


expedidos por um juiz de direito

· Domínio das considerações legais

· Causam grande desgaste para o


componente militar

· Possuir objetivos bem definidos

Controle de Distúrbio:

· Equipamento e armamento apropriados

· Esgotados os meios dos componentes


policiais

· Armas letais com letalidade seletiva

· Proteção à população e ao patrimônio


público e privado

DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA

DESOBSTRUÇÃO DE VIAS

Interdição e Evacuação de Área:

· Impedir o acesso de pessoas não


autorizadas

· Sempre que possível, devem ser instaladas


durante os horários de menor movimento

· Retirar pessoas de áreas


Segurança de Autoridades

Tarefas de Escolta:

· Alvos de alto valor ou alvos altamente


compensadores

· Detalhamento do estudo do itinerário

Patrulhamento Ostensivo:

· tarefa de maior emprego dos vetores


militares

· fonte de inteligência

· inibem as atividades ilícitas

· geram as condições necessárias para a


execução das ações de desenvolvimento

POSTO DE SEGURANÇA
ESTÁTICO (PSE)

Missões dos Grupos:

Grupo de Sentinela:

· Realizar a varredura das instalações

· Estabelecer um dispositivo de barreiras

· Estabelecer a defesa/proteção aproximada

· Realizar a revista de pessoal e material


que entrar e/ou sair

Grupo de Patrulha:

· Estabelecer a defesa/proteção afastada

· Realizar o patrulhamento

· Estabelecer postos de bloqueios e controle


para pessoas e veículos

· Deter elementos suspeitos que estejam


adotando atitudes hostis

· Ficar em condições de apoiar o


lançamento de obstáculos

· Limpar os campos de tiro e obstáculos

· Supervisionar o controle de pessoal

Grupo de Choque:

· Realizar o isolamento do Ponto Sensível (P


Sen)

· Reforçar o controle de pontos críticos ou


vulneráveis no interior do P Sen

· Reforçar a defesa do perímetro do P Sen

· Reforçar o Grupo de Patrulha

· Constituir-se numa força de reação


Ações no PSE

Ações Iniciais:

· Ligar-se com o responsável pelo ponto


sensível

· Reconhecer o ponto sensível,


acompanhado dos comandantes de grupos

· Determinar a ocupação do ponto sensível

Pós Ocupação:

· Reajustar (SFC)

· Adotar medidas de controle do pessoal civil


que trabalha no ponto sensível

· Empregar obstáculos e fortificações nos


locais críticos

· Definir o emprego do Gp de Choque




PBCV

Missões:

· Controlar o movimento da população da


área

· Capturar APOP

· Cooperar com a interdição ao apoio


externo

· Isolar a área GLO

· Restringir a liberdade de ação das


ameaças

CARACTERISTICAS:

-Quanto ao tempo:

· Permanente

· Inopinados

-Quanto ao efetivo:

· Mínimo de Grupo

-Quanto ao controle:

· Total/ Parcial

· Locais canalizados

· Sempre que possível, formar FT com Org


Gov

FINALIDADES:

· Identificar pessoal, em atitude suspeita ou


não

· Restringir a ação dos apop

· Efetuar a prisão de Agente Perturbador da


Ordem Publica (APOP) e criminoso.

· Bloquear a passagem de material ilícito.

PRINCIPIOS:

· Segurança

- Escolha do local do posto

. Visada, estacionamento Vtr, revista


íntima...

. Colisão, tempo de reação, abordagem...

- Escolha do local do pessoal

. Segurança 360o, distância de segurança,


intempéries...

· Rapidez

- Tempo de montagem e desmontagem do


dispositivo

- Eficiência na abordagem e revista

- Congestionamento, aparente ineficiência

· Eficiência

- Adestramento constante

- Execução correta das regras de engajamento

- Conquista e manutenção do apoio populacional

- Mudança de posição

· Mobilidade

- Qualidade do material

.Peso e modularidade

- Vtr adequada

. Mudança de posição, proteção e presteza


em embarques

FUNÇÕES:

· Grupo de Comando

-Mantém o contato com Escalão Superior e


providencia o material necessário para operação
do PBCV.

· Grupo de Via

- Responsável pelo controle de veículos na via,


pela revista e pela montagem dos obstáculos.

· Equipe de controle de tráfego

- Controla o fluxo de veículos da via

-Seleciona os veículos e pessoas para serem


revistados

· Equipe de segurança aproximada

- Realiza a segurança dos elementos da equipe de


revista

- Conduz preso para equipe de Guarda de Presos

· Equipe de revista

-Realiza a abordagem e a revista de presos e


veículos suspeitos ou não. (SINESP CIDADÃO +
CHASSI VIDRO)

· Grupo de Reação

- Realiza a segurança do PBCV, Fica ECD de


reforçar os outros grupos, auxilia o Gp de Via na
montagem e realiza a guarda de presos.

- Equipe de Reação

. É a força de reação ECD intervir face a


alguma ameaça ao PBCV.

- Equipe de Guarda de Presos

. Realiza a guarda de presos e os conduz


para o cartório militar.

· Grupo de Patrulha

-Realiza o patrulhamento do perímetro do PBCV

-Realiza a proteção da entrada e saída do PBCV


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