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Crase
É a fusão de duas vogais iguais, não apenas quando se coloca o acento grave sobre o a.
A crase, com a vogal “a” dobrada, ocorre quando a preposição “a” liga-se à vogal de
igual valor sonoro ou aos pronomes demonstrativos: aquele(s), aquela(s), aquilo(s).
Algo que devemos observar em uma sentença como essa é que a segunda palavra,
mesmo não sendo iniciada pela vogal “a”, é antecedida por crase. Isso é algo muito
comum, pois subentende-se a palavra “aquela”, como se assim fosse:
O caso mais geral e pode ser sempre lembrado é que a crase só pode ocorrer diante de
substantivos femininos, mas quando o verbo que rege também exija preposição
feminina. Vejamos a seguinte oração:
Há indicações de como identificar se há ou não crase em uma frase. Uma delas é trocar
a preposição “a” por “para”, o que, no caso acima, funciona, mas isso não é uma regra
geral, pois nem sempre podemos fazer tal troca.
Outra indicação é trocar o verbo ir pelo vir. Se, nessa troca, “vir” exigir preposição
contraída com a vogal, deve haver crase no verbo “ir”. Observemos:
Nesse caso, a palavra CASA não está especificada, portanto não exige crase. No
entanto, se colocarmos após essa palavra um especificador, a crase deve ser usada,
como em:
Em relação a essa regra, há um caso que pode provocar confusão, pois podemos
encontrar orações em que ocorre crase diante de palavras masculinas, como em:
Em casos como esse, não há concordância da crase com a palavra masculina, mas com a
expressão à moda de, a qual está subentendida (elíptica) na oração. Assim, essa mesma
oração pode ser dita dessa forma:
A crase é facultativa:
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3 – depois da preposição até quando ela está diante de um substantivo feminino, como
em:
Este resumo das regras de uso da crase pode ajudar você, leitor, a tirar dúvidas na hora
de produzir seu texto, portanto volte a ele sempre que puder.