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Este trabalho faz uma análise da crase visando entender o assunto e demonstra as
principais regras para a correcta colocação deste importante recurso linguístico.
Já o autor Rocha Lima apresenta a Crase como aquilo “que não se distinguem na
pronúncia o /a/ artigo, o /a/ preposição, o /a/ pronome e o /à/ resultante de crase
(seguidos ou não de /s/ o primeiro e os dois últimos) ” (LIMA, 2011 p. 71).
A opção do grupo em aprofundar os estudos sobre a Crase foi perceber que o emprego
correcto acento da crase, nos casos de regência, depende do conhecimento do emprego
do artigo. Isto é, no momento em que percebe-se a importância da regência na
identificação do uso da crase.
A justificativa para a escolha do tema se faz importante por perceber que no uso da
crase, muitas pessoas não sabem como usa-la, e dessa forma não dão a devida
importância de se aprofundar para aprender a utilizá-la correctamente. Assim o trabalho
torna-se relevante justamente por demonstrar, por exemplo, que em algumas vezes o
emprego da crase na sua utilização apresenta um duplo sentido. Exemplos: Vou a
Copacabana e à Tijuca. Iriam à penha, a Casca dura.
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Crase
É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), com
o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela
(s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento
grave ( ` ) para indicar a crase.
Torna-se importante o uso da crase uma vez que muitas pessoas não sabem como usa-la,
e dessa forma não percebem a importância de se aprofundar para aprender o modo de
usar correctamente.
O autor Rocha Lima apresenta as regras práticas do uso da crase que serão
demonstradas seguir.
O autor explica que o acento grave é assinalado na escrita quando os sons da preposição
(a) e dos artigos (a), as ou pronomes demonstrativos femininos (a, as, aquele, aquela,
aqueles, aquelas, aquilo, a qual e as quais) se fundem.
Exemplo: Chapéu à Napoleão (ou seja, chapéu à moda de Napoleão) assim como : Eu
amo à Luzembo (ou seja ela ama à moda de Luzembo).
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b. Exemplo: Dirija-se a/à sua sala.
Adverbiais:
Prepositivas:
Conjuntivas:
Diante de verbos.
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Quando um (a) no singular encontra-se diante de palavra no plural,
fornecendo (à).
Não há crase no regime preposicional de cuja (s), por isso que o relativo
não pode ser determinado.
Antes de verbo.
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Caso apareça ao (s), o acento será obrigatório; se ao se mantiver inalterado ou aparecer
apenas o (s), não haverá acento: entregamos flores à garotinha. (Ao garotinho)
Compareceu à comemoração (Ao desfile).
Além dos casos em que ocorre fusão de preposição com artigo, a crase é
obrigatória:
Exercícios
Quando você encontrar algum caso que não foi explicado aqui, pense se o verbo ou o
nome exigem uma preposição e se a palavra que vem a seguir precisa de um artigo
feminino definido (singular ou plural).
4. (IBGE) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento
grave indicativo de crase:
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d) Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
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Conclusão
Na pesquisa feita cheguei a concluir que a palavra crase é de origem grega e significa
"fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais
idênticas. Conclui ainda que a crase é utilizada em categorias funcionais, uma vez que a
mesma não possui uma relação semântica com os argumentos em sua volta, ela possui
uma função funcional, ou seja, gramatical. A crase identifica a fusão que ocorre com a
preposição a e um determinante (um artigo, por exemplo).
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Referencia Bibliográfica
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa. 38 ed.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/crase/1308. /. Acesso
em: 26/05/2019 ás 23:50.