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Escola nossa senhora do Amparo

Trabalho de ensino religioso

Professor:Adriano

Grupo: Guilherme Adão,Beatriz,Maria Clara,Letícia,Caio Felipe.

Turma: 7° Ano.

A chegada da festa junina ao Brasil

O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram tradições
bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá
pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras tradições. Quando
introduzida no Brasil, a festa era conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas,
ao longo dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no qual
ocorre, junho.

Inicialmente, a festa possuía uma forte tom religioso – conotação essa que se perdeu em parte,
uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade popular do que religiosa. Além
disso, a evolução da festa junina no Brasil fez com que ela se associasse a símbolos típicos das
zonas rurais.
O crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que atualmente possui
as maiores festas. A maior festa junina do país acontece na cidade de Campina Grande,
localizada no estado da Paraíba. Em 2017, a estimativa do evento era receber
aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.

Durante as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as quadrilhas. Também
há produção de inúmeras comidas à base de milho e amendoim, como canjica, pamonha, pé
de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra característica muito comum é a de se
vestir de caipira de maneira caricata.

Simpatias em torno da fogueira

Em torno da fogueira de São João também se desenvolveu uma série de superstições e


simpatias. Há, por exemplo, a prática do “batismo na fogueira”, que cria laços de
apadrinhamento na ação de saltar as brasas de uma fogueira que se tenha acendido.

Há também a tradição de inúmeras simpatias de adivinhação, principalmente aquelas


relacionadas com o casamento. Um exemplo é a simpatia de se passear descalço nas brasas da
fogueira com uma faca virgem em mãos. Depois, tal faca deve ser cravada em uma bananeira.
No dia seguinte, a pessoa deve tirar a faca da bananeira e observar os desenhos que a nódoa
do caule terá produzido. Desses desenhos aparecerão as iniciais do nome da pessoa com quem
vai se casar.

O grande folclorista potiguar Câmara Cascudo narra, em sua Antologia do Folclore Brasileiro,
uma simpatia relacionada com a fogueira muito comum no Nordeste:

“Em noite de São João passa-se sobre a fogueira um copo contendo água, mete-se no copo
sem que atinja a água um anel de aliança preso por um fio, e fica-se a segurar o fio; tantas são
as pancadas dadas pelo anel nas paredes do copo quantos os anos que o experimentador terá
de esperar pelo casamento”.

Esse tipo de simpatia, lembra Cascudo, remete a ritos religiosos pagãos, como a prática dos
oráculos entre gregos e romanos.
"Quadrilha e vestimenta

Entre os itens juninos, estão dois que são vistos como principais: a dança, mais conhecida pelo
nome de quadrilha, e a vestimenta típica. Antigamente, por serem festas promovidas pelas
cortes, as mulheres tinham que usar vestidos voluptuosos e rodados. Daí a origem dos vestidos
de quadrilhas, que, em nosso país, acabaram sendo confeccionados com tecidos mais coloridos
e chamativos, principalmente com chita.

As quadrilhas possuem bastante valorização na região Nordeste do país, como em Campina


Grande, na Paraíba, onde é realizado um dos maiores concursos dessa modalidade. Ainda
sobre a dança, é possível notar que alguns dos nomes de seus famosos passos possuem origem
francesa, como “anarriê”, “ampassâ” e “tour”. Estes são utilizados em virtude da origem da
dança, já que ela é herdada das festas da aristocracia francesa."

"1. Quadrilha

Festa Junina que se preze deve ter uma quadrilha na sua programação. A dança é feita em
pares, que devem estar caracterizados como a ocasião pede. Um animador dita as frases dos
respectivos passos e ações e, em seguida, os participantes devem submeter-se aos
movimentos e coreografias estabelecidos. “Olha a chuva!”, “Olha o formigueiro!”, “A ponte
quebrou!”, “É mentira!” são alguns dos “passos” mais conhecidos da quadrilha.

2. Bandeirolas

Um dos maiores símbolos da caracterização da Festa Junina está em um item pertencente à


decoração: as bandeirolas. Elas nada mais são do que bandeirinhas cortadas em diversas cores
e em formato específico que garantem a alegria e o charme à festança. Portanto, Festa Junina
que se preze deve ter bandeirola!"

"3. Fogueira

A fogueira tem algumas simbologias. Alguns acreditam que ela seja uma forma de purificação,
proteção contra maus fluidos e espíritos maus e até agradecimento e homenagem a deuses.
Além desses significados, ela pode ser também o símbolo da reunião de familiares e amigos.
Sem contar a alegria que dá ao ambiente da festa.

Esse item também é muito importante no que diz respeito à caracterização da festa, seja a
fogueira feita de forma natural, seja a fogueira feita artificialmente com papéis coloridos que
lembrem os troncos de lenha e as chamas do fogo. A fogueira natural também ajuda a aquecer
os festeiros, já que as Festas Juninas geralmente ocorrem em meses mais frios, como junho e
julho.
4. Comidas e bebidas típicas

Esse é, sem dúvida, o item mais gostoso (literalmente) de se organizar em uma Festa Junina.
Com um rico cardápio, tanto de itens doces quanto salgados, as comidas típicas de Festa Junina
são uma delícia e sucesso garantido.

Na maioria das vezes, são itens de preparação mais rústicos, sem muita elaboração, mas com
muito sabor. Itens com milho, como bolo de milho, curau, pipoca, canjica e pamonha, estão
entre os preferidos."

"5. Pau-de-sebo

É uma brincadeira bem típica das Festas Juninas. Ela consiste em escalar um mastro de cinco
metros de altura, no mínimo, que contenha alguma textura ou gordura que dificulte a subida
daqueles que queiram resgatar alguma premiação que está no topo.

6. Fogos de artifício

Como as Festas Juninas são eventos cheios de superstições e crendices populares, os fogos de
artifício também têm as suas peculiaridades. Muitos dizem que o som emitido pelos fogos
espanta maus espíritos, além de ser uma forma de despertar São João para a festa. Tenha
muito cuidado ao manuseá-los.

7. Caracterização e vestimenta

É uma das partes mais divertidas da Festa Junina. A caracterização e a vestimenta são o
“coração” da festa. Ir a uma Festa Junina e não estar a caráter não é a mesma coisa.

A tradição da roupa e demais caracterizações foram sofrendo adaptações quando a festa


chegou ao Brasil. Antigamente, as vestimentas consistiam em perucas, anáguas, saltos e outras
roupas pomposas, tudo como a moda francesa pedia, já que a dança era realizada em salões
nobres na França."

"8. Balões

Assim como as bandeirolas, os balões dão todo o charme à decoração de uma Festa Junina,
sendo bem característicos ao evento. É também um item indispensável na hora de pensar na
organização e do que não deve faltar de enfeites na festividade. Muitos também afirmam que
os balões possuem uma simbologia e são uma forma de oferenda aos céus para a realização de
alguma prece ou como agradecimento a pedidos já realizados, geralmente ligados a namoros e
casamentos"

"9. Música

De nada adianta cuidar da decoração, da vestimenta e caracterização, das brincadeiras e


quitutes, mas não atentar para as músicas da Festa Junina. A música é parte principal do
evento, pois garante a animação de todos os participantes. As seleções das músicas para esse
tipo de celebração devem estar mais focadas em sons nordestinos, com muita sanfona,
triângulo e bumbo. Ritmos animados e no estilo caipira/sertanejo fazem muito sucesso.

10. Correio elegante

O Correio elegante é uma das muitas brincadeiras típicas das Festas Juninas. Consiste no envio
de mensagens e recadinhos de uma pessoa à outra em forma de galanteio, elogios ou outras
declarações. Muitos aproveitam para usar o linguajar “caipirez” em seus torpedos românticos

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