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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS


DISCIPLINA: EXPRESSÃO GRÁFICA

Introdução
Materiais Necessários / O Ponto

Profª: Daniela da Costa Leite Coelho

Mossoró – RN / 2014.1
Objetivos da aula:
• Conhecer os materiais necessários no ramo do
Desenho Técnico;

• Introdução a Geometria Descritiva;

• Estudo do Ponto: Conceitos, sistemas de


projeções e espaço.
Materiais Necessários
• Diversidade de materiais utilizados em Desenho
Técnico:
• Par de esquadros;
• Régua graduada;
• Lápis ou lapiseira;
• Apagador (borracha);
• Compasso;
• Transferidor;
• Pano (flanela);
• Papel milimetrado ou manteiga.
Materiais Necessários
• Par de esquadros:
• Os esquadros devem ser transparentes e não
graduado (sem escala), sendo um de 45º e outro de
30º (e de 60º).

Sem escala Com escala


Materiais Necessários
• Par de esquadros:
• Utilização dos esquadros – traçado de retas paralelas
e/ou perpendiculares.
Materiais Necessários
• Par de esquadros:
• Obtenção de ângulos múltiplos de 15º.
Materiais Necessários
• Régua graduada:
• É um instrumento de medição.
• Uma boa régua é aquela fabricada em plástico opaco
e flexível, graduada em cm e mm.
• Geralmente se usa no tamanho de 30 cm.

Escalímetro
Materiais Necessários
• Régua graduada:
• Utilização da régua:
• Marcam-se os segmentos por meio de pequenos
traços sobre uma reta já desenhada.
• Marcam-se todos os segmentos de uma só vez,
mantendo-se fixo o zero da escala.
Materiais Necessários
• Lápis ou lapiseira:
• Diâmetro de mina (grafite) de 0,3 a 0,9 mm.
• Uma boa lapiseira dever ter a ponta reta.
Materiais Necessários
• Lápis ou lapiseira:
• A dureza da grafite (série HB) varia de 6B (mais macio
e escuro) até 9H (extremamente duro e claro).
• Recomenda-se grafite 0,5 mm com dureza 2B, B ou
HB.
Materiais Necessários
• Lápis ou lapiseira:
• Utilização da lapiseira:
• Deve ser usado com a grafite encostada no
esquadro.
• Para traçar uma reta deve-se sempre puxar o lápis.
• Para traçar uma reta mais escura, deve-se passar a
grafite sobre ela várias vezes.
Materiais Necessários
• Apagador (borracha):
• Grande variedade no mercado.
• Importante que deve apagar sem danificar o papel ou
borrá-lo.
• Diz-se que uma boa borracha deve ser macia, pouco
áspera e branca.
• Recomenda-se cortar uma pequena seção – arestas
vivas.
Materiais Necessários
• Compasso:
• Serve para traçar arcos ou circunferências completas.
Materiais Necessários
• Compasso:
• Utilização do compasso:
• Marca-se o centro – intersecção entre duas retas.
• Ajusta-se o raio desejado fora do desenho.
• Coloca a ponta seca no centro e a outra mais
próximo do corpo do desenhista.
• Segura pela parte superior e gira-se no sentido
horário.
Materiais Necessários
• Transferidor:
• Peça circular ou semicircular graduada em graus.
• Serve para medição e marcação de ângulos.
• O vértice do ângulo deve coincidir com o centro do
transferidor.
• A linha horizontal deve coincidir com o “zero”.
• Medir no sentido anti-horário.
Materiais Necessários
• Pano ou flanela:
• Serve para retirar a grafite dos esquadros, régua e
também a sobra de borracha na mesa de desenho.

• Papel milimetrado ou manteiga:


• Inicialmente, utilizar papel no Formato A3 e A4:
• Formato A3: 420 mm x 297 mm.
• Formato A4: 210 mm x 297 mm.
• Fixação do papel à mesa/prancheta com fita adesiva
(fita crepe).
Materiais Necessários
• Exercícios:
• Resolver todas as questões da página 13 do livro
Notas de Aula de Desenho I.
Introdução - Desenho
• Definição de Desenho:
• É a expressão gráfica daquilo que se ver e deseja
representar em um plano.
• É o processo de criação visual com um objetivo
definido.

• Tipos de Desenho:
• Desenho artístico ou de expressão.
• Desenho de precisão – geometria descritiva.
• Desenho de representação ou técnico.
Introdução - Desenho
• Introdução à Geometria Descritiva:
• É o ramo da geometria que tem por finalidade
representar objetos de três dimensões em um plano
bidimensional (épura).

• Foi desenvolvida por Gaspard Monge, sendo também


chamada de geometria mongeana ou método monge.

• Serve como base teórica para o desenho técnico,


permitindo a construção de vistas auxiliares, cortes,
rebatimentos e intersecções de planos e sólidos.
Elementos de Projeção
•A projeção de um objeto é a sua
representação gráfica em um plano.

• Elementos de projeção:
• Plano de projeção: plano utilizado para projetar o
objeto considerado.
• Projetante ou raio projetante: é a reta que passa pelo
centro de projeção e pelo objeto considerado.
• Centro de projeção: ponto por onde partem todas as
retas utilizadas para projetar.
• Objeto: é o objeto que se quer representar no plano
de projeção.
Elementos de Projeção
•A projeção de um objeto é a sua
representação gráfica em um plano.

- A lanterna é o centro
de projeção.

- Os raios de luz são


as projetantes.

- A sombra é a
representação do
objeto em projeção.
Sistemas de Projeções
• Os sistemas de projeções são classificados
de acordo com a posição ocupada pelo
Centro de Projeção.
• Sistema Cônico de Projeção.
• Sistema Cilíndrico de Projeção.
Sistemas de Projeções
• Sistema Cônico de Projeção.
• É obtida quando o centro de projeção está a uma
distância finita do plano de projeção.

Os raios projetantes
partem do centro O de
projeção e passam
pelos pontos do objeto
a ser projetado levando
esses pontos até o
plano, onde definem a
projeção do objeto no
plano.
Sistemas de Projeções
• Sistema Cilíndrico ou Paralelo de Projeção.
• É obtida quando o centro de projeção está a uma
distância infinita do plano de projeção.

• Dependendo da direção das projetantes, as projeções


cilíndricas podem ser:
• Oblíquas.
• Ortogonais.
Sistemas de Projeções
• Sistema Cilíndrico ou Paralelo de Projeção.
• Sistema Cilíndrico Oblíquo:

Os raios projetantes partem do infinito e tem direção oblíqua


em relação ao plano de projeção, isto é, formam ângulos
diferentes de 90º.
Sistemas de Projeções
• Sistema Cilíndrico ou Paralelo de Projeção.
• Sistema Cilíndrico Ortogonal:

Os raios projetantes partem do infinito e tem direção


ortogonal em relação ao plano de projeção, isto é, formam
um ângulo de 90º.
Sistemas de Projeções
• Sistema Cilíndrico ou Paralelo de Projeção.
•A projeção cilíndrica ortogonal foi adotada por
Gaspard Monge para a criação do Sistema
Mongeano de Projeção.
Sistemas de Projeções
• Sistema Mongeano de Projeção:

Os objetos são diferentes, mas observe que quando os


sobrepomos no espaço, suas projeções coincidem.
Sistemas de Projeções
• Sistema Mongeano de Projeção:

As projeções no Plano Vertical são diferentes das projeções no


Plano Horizontal, isto faz com que os objetos fiquem melhor
definidos.
Estudo do Ponto
• Conceito de Ponto:
• Intersecção entre duas retas;
• Um pingo do “i”;
• Um ponto do lápis; etc.
• Pode-se definir um ponto de diversas formas, mas é
uma entidade sem dimensões.

Geometricamente, pode-se dizer que é uma entidade localizada


no espaço definida através de suas coordenadas descritivas.
Estudo do Ponto
• O Espaço:
• Planos de projeção principais:
• Plano de projeção horizontal (p);
• Plano de projeção vertical (p’).
Estudo do Ponto
• O Espaço:
• Semi-planos de projeção:
• Semi-plano horizontal anterior (pA);
• Semi-plano horizontal posterior (pP);
• Semi-plano vertical superior (p’S); Linha de Terra (p’p)
• Semi-plano vertical inferior (p’I).

SPHP
Estudo do Ponto
• O Espaço:
• Diedros: regiões compreendidas entre os semi-planos.
• 1º diedro: região entre SPHA e SPVS;
• 2º diedro: região entre SPVS e SPHP;
• 3º diedro: região entre SPHP e SPVI;
• 4º diedro: região entre SPVI e SPHA.
Dúvidas
“NINGUÉM É TÃO SÁBIO QUE NADA TENHA PARA
APRENDER, NEM TÃO TOLO QUE NADA TENHA PARA
ENSINAR.” (BLAISE PASCAL)

Daniela da Costa Leite Coelho


e-mail: danielacleite@yahoo.com.br
e-mail: daniela.coelho@ufersa.edu.br

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