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AEM - ESCOLA BASICA N.

º2 de MARRAZES

Ano Letivo 2023/2024 Disciplina: Físico-Química 9ºANO


PROCURAR
ORIENTADORES DE ESTUDO – 9º ano – 1º Teste
Manual

DOMÍNIO 1: Forças
Neste teste tens de Saber e Conhecer os Conceitos das seguintes grandezas físicas:
➢ FORÇA DE ATRITO
Um corpo em movimento, desde que não seja no vazio, está sempre sujeito a forças que se opõem ao
movimento.
Assim, Sempre que se pretende fazer deslizar, ou se faz deslizar, um corpo sobre outro, surge nas
superficíes de contato entre os dois corpos, uma força que se opõe ao deslizamento chamada força de
⃗⃗⃗⃗𝒂 ).
atrito (𝑭
A força de atrito, ⃗𝑭𝐚 , é uma força qque se opõe ao movimento, e que se representa por um vetor com
a direção do movimento mas com sentido oposto ao do deslizamento, a partir de qualquer ponto do
corpo, habitualmente o centro de massa
NOTA:
O QUE ACONTECE QUANDO SE PRETENDE FAZER DESLIZAR UM CORPO SOBRE OUTRO OU SOBRE UMA
SUPERFICIE:
1º - caixote não se move - pois inicialmente a intensidade de ⃗𝑭 feita pelo homem
⃗⃗⃗⃗𝒂 ) - inicialmente à força 𝐹a que impede o
não é superior à Força de atrito (𝑭
deslizamento chama-se força de atrito estático (e tem um valor/intensidade igual
à da força que o homem faz inicialmente para tentar fazer o caixote deslizar). Assim
, durante algum tempo a resultante das forças que atua no caixote é nula, e o caixote permanece em
repouso.

Depois....

2º - caixote vai mover-se - porque o homem vai continuar a fazer força, até que a dado momento a
intensidade da força ⃗𝑭 que o homem faz é superior à força de atrito estático e o
movimento inicia-se. - Nesse momento a resultante das forças deixa de ser nula, e
tem direção e sentido do movimento, o o corpo vai mover-se. Mal o movimento
começa significa que a força de atrito (estático) diminuiu e passa a camar-se a Força
de atrito dinâmico e é sempre inferior à força 𝐹 que o homem faz.

➢ A FORÇA DE ATRITO DEPENDE:

- Da natureza/tipo das superficíes em contato - tipo de material


- Da rugosidade das superfícies em contato.
- do peso do corpo, ou seja, da intensidade da força exercída pelo corpo na superfície onde está.

Orientador de Estudo T3_9_2ºP Físico-Quìmica_9ºano Prof: Catarina Marques da Cruz


❖ Quanto maior for a rugosidade das superfícies em contacto e a massa do corpo que desliza, maior é a
intensidade da força de atrito
➢ NOTA:
A Força de atrito não depende da área da superfície de contato.

➢ AS FORÇAS DE ATRITO PODEM SER:


ÚTEIS:
A existência de atrito é útil e muito importante para o movimento. Sem atrito não poderíamos andar a
pé, praticar desportos, nem fazer atuar a força de travagem de qualquer veículo.
Exemplo: a força que resulta do contacto entre os dedos da nossa mão e a superfície de uma caneta
para a conseguirmos segurar; para escrever; para iniciar o movimento, para andar....
PREJUDICIAIS:
Quando dificultam o funcionamento de máquinas, fazem reduzir a velocidade dos corpos
Exemplo: a força que resulta do contacto ente as peças de um mecanismo de um relógio e que se opõe
ao movimento entre estas
Quando é necessário diminuir a intensidade da força de atrito, as formas de o fazer são:
- alterar características das superfícies de contacto; reduziro a sua rugosidade das das superfícies
(polindo as superfícies); oleando/lubrificando as superfícies; ou ainda, recorrendo a rolamentos, ou seja,
substituindo o atrito de deslizamento pelo atrito de rolamento; alterando a forma dos objetos (tornando-
os mais aerodinamicos/hidrodinamicos).

Nota: há uma força de atrito chamada FORÇA DE RESISTÊNCIA DO AR:


Esta é a Força que se opõe ao movimento de corpos no ar - força de resistência do ar – É muito
importante quando se pretende reduzir a velocidade durante uma queda
A força de resistência do ar depende da forma do corpo e da sua velocidade e da densidade do ar.
Quanto maior a velocidade do corpo - maior é a resistência do ar.
Aumentando a superfície de contacto com o ar (Ex: dando formas côncavas aos objetos) – aumenta a
Força de resistência do ar.

➢ A ENERGIA:

Energia na Física é um conceito extremamente importante. Devido à sua natureza abstracta, é um dos
conceitos mais difícil de compreender... .... Não há uma definição exata para energia, mas podemos
dizer que ela está associada à capacidade de produção de uma ação e/ou de um movimento e que pode
manifesta-se de muitas formas diferentes; ..."e não pode ser criada ou destruída, mas somente
transformada".

➢ AS FORMAS FUNDAMENTAIS DA ENERGIA :


No dia a dia usamos várias designações para a energia ... E isso leva-nos a apensar que existem muitas e
diferentes formas de energia, mas ... isso não é verdade!
Os diferentes nomes que damos à energia servem apenas para nos ajudar a ter uma ideia clara do
fenomemo que está a ocorrer ou da fonte de energia de onde proveêm, pois Em Física, consideramos
que há apenas 2 formas fundamentais de energia . E que são:

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2 formas fundamentais de energia:

- A Energia cinética ( Ec ) - que é a energia que está associada ao movimento – do corpo como um todo
ou mesmo quando se refere à agitação das particulas que constituem do corpo.
Ex: Assim, a energia associada ao vento, à agua em movimento, à combustão/explosão de uma
substância, durante uma reação, a corrente elétrica (movimento das cargas elétricas).
e
- A Energia potencial ( Ep ) - que é a energia que está armazenada nos corpos e pronta a entrar em
ação Mesmo quando estão em repouso, os corpos têm energia. Esta encontra-se armazenada e só nos
apercebemos dela quando se manifesta – É a energia potencial – a própria designação de potencial
indica que não está a seu usada , mas que se encontra em condições de o ser;
Ex: Assim, a energia armazenada nas pilhas/baterias, alimentos, combustíveis, num elástico/mola
esticada ou num corpo a uma dada altura. (Esta inclui energia potencial gravítica, energia elétrica,
energia nuclear e energia química).
NOTA:
A ENERGIA CINÉTICA DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES:
- da massa (m) do corpo e da sua velocidade (v);
𝟏
- A Energia cinética (Ec) calcula-se a partir da seguinte expressão : 𝑬𝒄 = 𝟐 𝒎𝒗𝟐

Onde: Ec – energia cinética ( em Joules -J) m – massa ( em Kg) v – velocidade


A Energia cinética é tanto maior quanto maior for a massa do corpo e quanto maior velocidade tiver.

A ENERGIA POTENCIAL DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES:


- da massa (m) do corpo e da sua altura (h) a que o corpo se encontra.
- A Energia potencila (Epg) calcula-se a partir da seguinte expressão : 𝑬𝑷𝒈 = 𝒎𝒈𝒉
Epg – energia potencial (em Joules -J) m – massa (em Kg) g – aceleração gravitica (m/s2)=9,8m/s210 m/s2

A Energia potencial é tanto maior quanto maior for a massa do corpo e quanto maior for a altura a que se
encontra.

A ENERGIA MECÂNICA

Num sistema isolado a energia mantém-se constante,o seu valor não se altera. À soma das duas
energias, cinética e potencial gravítica chama-se: ENERGIA MECÂNICA do corpo - Em

Durante a queda ou a subida de um corpo, na ausência de resistência do ar,a Energia mecânica (Em)
do corpo é constante, pois é a soma da Ec e da Epg mantêm-se constante 𝑬𝐦 = 𝑬𝐜 + 𝑬𝐩𝐠

Nota : Chamamos de queda-livre ao movimento ideal de um corpo em queda, na ausência de resistência do ar,
sob ação apenas da força da gravidade/Peso do corpo;

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA QUE OCORREM NA SUDIDA E QUEDA DE UM CORPO


A energia potencial pode transformar-se em energia cinética e vice-versa.

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1 - DURANTE UMA SUBIDA DE UM CORPO:
- Quando 1 Corpo é lançado verticalmente para cima ....
No movimento de SUBIDA de 1 corpo, o seu movimento é retilíneo uniformemente retardado, pois a
força resultante que nele atua é o Peso, que tem sentido oposto ao do movimento, logo...

- ... Quando o corpo é lançado ao ar... verifica-se que:

- com o impulso de o lançar ao ar a velocidade (v) será máxima logo a Ec será máxima
E
- a altura (h) a que o corpo está será mínima logo a Epg será 0 J
𝑬𝒎 = 𝑬𝒑𝒈 + 𝑬𝒄 Mas como 𝑬𝒑𝒈= 0 𝑬 𝐦 = 𝑬𝐜
Mas....
... à medida que o corpo sobe ... vai perdendo velocidade (v) e ganhando altura(h) ... pelo que a energia
cinética diminui e converte-se em potencial gravítica: - vai havendo transfrmação de Ec em Epg

... E Quando o corpo atinge a altura máxima:


- a velovidade será V= 0 m/s logo a Ec será o J
𝑬𝒎 = 𝑬𝒑𝒈 + 𝑬𝒄 mas como Ec= 0 𝑬𝐦 = 𝑬𝒑𝒈
E
- a altura (h) do corpo será máxima logo a Epg será máxima

ENTÃO: Durante a subida há conversão de energia cinética em energia potencial gravítica.


Isto é, durante o lançamento vertical de um corpo, Vai haver um aumento da energia potencial gravítica
do corpo, que será igual à ao valor da diminuição da sua energia cinética. Logo significa que a energia
cinética se transforma em energia potencial gravítica .

2 - DURANTE A DESCIDA DE UM CORPO:


- ... Quando 1 Corpo é deixado cair ....
No movimento de DESCIDA/QUEDA LIVRE de 1 corpo, o seu movimento é retilíneo uniformemente
acelerado, pois a força resultante que atua no corpo é o peso, e que tem sentido do movimento, logo...

- Quando o corpo é largado e cai :

- a velocidade inicial(v) será minima logo a Ec será o J


- a altura (h) da bola será máxima logo a Epg será máxima

𝑬𝒎 = 𝑬𝒑𝒈 + 𝑬𝒄 mas como 𝑬𝒄 = 0 𝑬𝐦 = 𝑬𝒑𝒈

Mas...
... à medida que o corpo cai ... vai perdendo altura(h) e ganhando velocidade (v) pelo que Epg diminui
e vai converte-se em energia cinética - vai havendo transfrmação de Epg em Ec
... Quando o corpo atinge a altura minima:
- a velocidade será máxima logo a Ec será máxima
- a altura (h) minima logo a Epg será minima 𝑬𝒎 = 𝑬𝒑𝒈 + 𝑬𝒄 mas como Epg= 0 𝑬𝐦 = 𝑬𝒄

ENTÃO: Durante a queda livre há conversão de energia potencial gravítica em energia cinética.

Isto é, Durante a aqueda livre de um corpo, Vai haver um aumento da energia cinética que será igual
à ao valor da diminuição da energia potencial gravítica . Isto é, a energia potencial gravítica transforma-
se em a energia cinética.

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A IMPULSÃO:
PORQUE RAZÃO QUANDO MERGULHAMOS UM COPPO NUM FLUIDO* PARECE FICAR MAIS LEVE ?

* FLUIDO - Material, líquido ou gasoso, que não tem forma própria (adquirindo a forma do recipiente) e que
escoam/fluiem com relativa facilidade.

- Quando colocamos um corpo no interior de um fluído (líquido ou gasoso) este exerce uma força no corpo que
nele está mergulhado/imerso.

- Sempre que um corpo se encontra, total ou parcialmente, imerso num fluido, num líquido ou num gás, fica

sujeito à acção de uma força à qual se dá o nome de Impulsão ( ⃗⃗⃗⃗


𝑰)

- A Impulsão (⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐼 ) – é uma força vertical, de baixo para cima, que um fluido exerce sobre um corpo nele
mergulhado.

- Nota: A Impulsão é uma grandeza física VECTORIAL pois é uma força. A sua unidade SI é o Newton (N).

➢ DETERMINAÇÃO DA IMPULSÃO:
É possível determinar experimentalmente o valor da Impulsão

- comparando:
- o valor do Peso Real (PReal) de um objecto – que é o Peso do corpo no ar;
- com o valor do seu Peso Aparente (Pap) – que é o Peso que este
apresenta quando mergulhado num líquido.
Peso do corpo Peso do corpo mergulhado
no ar num líquido.
- Por exemplo, neste caso, temos :
Peso Real = 1 N e Peso aparente = 0,85 N onde: se fizermos a diferença entre PReal - Pap = 1 - 0,85 = 0,15N

Esta diferença de valores entre o Peso Real e o Peso Aparente de 0,15 N - deve-se à Impulsão( 𝐼⃗⃗⃗⃗) que o corpo sofre quando
mergulhado no líquido.

Então o valor da Impulsão sofrida: I = 0,15 N

ASSIM, CONCLUI-SE QUE:


O valor da impulsão, ( I ) é igual à diferença entre os valores do peso real de um corpo, (Preal), e do seu peso
aparente (Pap. ).
Impulsão (I ) = Peso (PR) – Valor aparente do peso (P )
a
I = PReal – Peso aparente LOGO :
Preal = I + Pap
Pap= PReal - I
LEI / PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES :
“ Qualquer corpo mergulhado num fluído, recebe da parte deste, uma força - impulsão - vertical, de baixo para
cima, de valor igual ao (do valor) do peso do Volume de líquido/fluido deslocado”

P – Peso I = PVolume de fluido deslocado


I - impulsão

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VAMOS TENTAR COMPREENDER MELHOR ESTA LEI:

Em primeiro lugar, a lei de Arquimedes diz que:


- os corpos que são mergulhados num fluído recebem da parte deste uma força, chamada impulsão, vertical
e de baixo para cima,
E Diz também que:

- a Implusão sofrida pelo corpo tem valor igual ao Peso do volume de Fluido/líquido deslocado** = PVLD
- O QUE SERÁ QUE ISTO SIGNIFICA?

- VAMOS, então, VER OUTRA FORMA DE DETERMINAR O VALOR DA IMPULSÃO:

PELA LEI DE ARQUIMEDES, PARA DETERMINAR A IMPULSÃO SOFRIDA PELO CORPO


I = PVolume de Fluido deslocado

E como: PVolume de Fluido


=mxg
deslocado
m
I = mfluido deslocado x g E como: ρ =
V
⇔ m=ρ×V
m
E v=
ρ

I = 𝜌deslocado × Vfluido deslocado × g

PARA COMPREENDER MELHOR A SEGUNDA PARTE DA LEI DE ARQUIMEDES,


vamos considerar um exemplo :
- supondo que um corpo com um volume de 50 cm3 é mergulhado em água, tal como mostra a figura.
Segundo a Lei de Arquimedes:
Para determinar a Impulsão sofrida pelo corpo temos de ir calcular :
O Peso do Volume de Líquido Deslocado (P VLD ). ---- Pois I = P Volume de fluido deslocado
ENTÃO: Como ao colocar o corpo de volume = 50 cm3 dentro do recipiente, o corpo vai ocupar o espaço que
anteriormente era ocupado pelo líquido. Logo a água do copo vai subir de nível ....
COMO: o corpo tem 50 cm3 de volume vai deslocar 50 cm3 de água
LOGO: Volume de água deslocado pelo corpo = 50 cm3 V liqudo deslocado = 50 cm3
E agora :
como é que vai se possível determinar a massa (m) do líquido deslocado ? ? ?
E depois calcular o seu peso??? Para depois ficar a saber o valor da Impulsão ? ? ? I = P fluido deslocado
Neste caso sabemos:
- a densidade ou massa volúmica (  ) do líquido - que neste caso, é a água - a sua densidade é = 1 g/cm3.
Então: m líquido deslocado = ???

DADOS:
 = 1 g/cm3 e V= 50 cm3 ÷ 𝟏𝟎𝟎𝟎
m
Como: ρ =
V ⬚
⇔ m=ρ×V e Neste caso ⇔ 𝑚 = 1 x 50 ---- logo: Massa do corpo é = 50 g = 0,050 Kg
Pfluido deslocado = mfluido deslocado× g ⇔ aceleração da gravidade , g = 9,8 m/s2 = 10 m/s2

⇔ Pfluido deslocado = 0,050 x 10 ⇔ Pfluido deslocado= 0,50 N**

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PELA LEI DE ARQUIMEDES: o peso do líquido deslocado = à impulsão
Então : ** Pfluido deslocado= I = 0,50 N

E assim ficou calculado o valor da Impulsão sofrida pelo corpo, de acordo com a lei de Arquimedes, para este
exemplo!

DE QUE FACTORES DEPENDE A IMPULSÃO?


De acordo com a lei de Arquimedes a Impulsão sofrida por um corpo depende de dois factores:
- do volume da parte imersa do corpo;
- da densidade/massa volumica ρ do líquido ou gás em que o corpo é imerso.
Assim:
- quanto maior o volume do corpo, maior a Impulsão sofrida pelo corpo;
- quanto maior a densidade do líquido ou gás, maior a Impulsão sofrida pelo corpo imerso.

COMO DETERMINAR SE UM CORPO AFUNDA OU FICARÁ À SUPERFÍCIE?

Quando o corpo é imerso num líquido ou gás, fica sujeito à ação de 2 forças :
- à força do Peso e à Impulsão.

Assim, BASTA COMPARAR OS VALORES DO PESO DO CORPO E DA IMPULSÃO PARA PERCEBER SE O CORPO AFUNDA
OU VEM À SUPERFÍCIE:

- Se a força Peso tiver maior valor que a Impulsão, o corpo afunda;


- Se a Impulsão tiver maior valor que a força Peso, o corpo vem à superfície;
- Se a Impulsão e a força Peso tiverem igual valor, o corpo fica em equilíbrio (não "sobe" nem "desce").
- Sempre que um corpo se encontra a flutuar, como a boia mostrada na primeira figura ou os barcos que costumamos
ver na praia, a força Peso e a Impulsão apresentam igual valor e por isso o corpo encontra-se em equilíbrio.

Domínio 2: Eletricidade
Subdomínio: Corrente elétrica e circuitos elétricos
- Dar exemplos do dia a dia que mostrem o uso da eletricidade e da energia elétrica.
RECORDANDO:
Como sabes toda a matéria é é constituída por corpúsculos os átomos, as moléculas e os iões.
Os átomos dividem-se em duas zonas distintas: o núcleo e a nuvem electrónica.
Dentro do núcleo: encontram-se os protões (partículas que têm carga elétrica positiva) e
os neutrões (que não têm carga elétrica).
- À volta do núcleo, na nuvem eletrónica existem outras partículas com carga elétrica
*
negativa, que se chamam eletrões
Nota: os átomos ou moléculas são neutros mas podem perdem ou ganham eletrões e dão origem aos iões
*
Assim, há materiais que devido à sua estrutura interna dispõem de cargas elétricas livres*.

- Reconhecer que a corrente elétrica corresponde a um movimento orientado de partículas com carga
elétrica (eletrões ou iões) através de um meio condutor.
NOTA:

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Nos materiais sólidos, são os eletrões de condução que são os responsáveis pela corrente elétrica.
➢ Uma vez que os condutores metálicos, devido à sua estrutura interna, dispõem de cargas
elétricas livres - eletrões de condução - para se movimentarem e por isso permitem a
movimentação de carga elétricas no seu interior com relativa facilidade - ver figura.
Nos gases como nos líquidos* a corrente elétrica é devida ao movimento orientado de iões ( positivos e negativos).

- Saber o que são bons e maus condutores/Isoladores elétricos e Dar exemplos de bons e maus condutores
- há materiais que devido à sua estrutura interna dispõem de cargas elétricas livres para se movimentarem e
por isso permitem a movimentação de carga elétricas no seu interior com relativa facilidade. Tais materiais são
chamados de bons condutores elétricos.
Exemplos: os metais, a grafite e as soluções aquosas de sais ( soluções ónicas - de ácidos, bases ou sais
dissolvidos em água), água, o corpo humano/animais
Por outro lado há materiais não dispõem de cargas elétricas livres para se movimentarem e por isso as carga
elétricas não se conseguem mover .Tais materiais são chamados maus condutores elétricos ou isoladores.
Exemplos: Cristais de sais no estado sólido, vidro, madeira, cortiça, borracha, plástico,tecidos, água destilada...

CIRCUITO ELÉTRICO:
sequência de componentes por onde pode passar a corrente elétrica

COMPONENTES DE UM CIRCUITO ELÉTRICO E SUA ESQUEMATIZAÇÃO:


Um circuito elétrico tem de ter:
Fonte de energia : fornecem energia necessária ao circuito – EX: pilha, gerador; tomada da rede elétrica
Recetores transferem ou transformam a energia elétrica – Ex: lâmpada; resistência; motor, .....
Fios de ligação: ligam os diversos componentes do circuito
Interruptores : permitem a interromper a passagem da corrente elétrica num determinadao troço do circuito
elétrico - abrem ou fecham o circuito - interruptor aberto: abre o circuito ou interruptor fechado: fecha o circuito
Distinguir circuito fechado de circuito aberto:
circuito fechado há passagem de corrente elétrica - o interruptor está fechado
circuito aberto não há passagem de corrente elétrica - o interruptor está aberto

Identificar e representar os componentes elétricos, de um um circuito elétrico, pelos respetivos símbolos


e assim poder esquematizar um circuito elétrico simples.

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Indicar o sentido convencional da corrente e o sentido do movimento dos eletrões num circuito.

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Identificar componentes elétricos, num circuito ou num esquema, pelos respetivos símbolos e esquematizar
e montar um circuito elétrico simples.

Definir tensão (ou diferença de potencial) entre dois pontos, exprimi-la em V (unidade SI),

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