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O estudo de integral imprópria envolve o conceito de integral definida para dois casos: o
caso em que o intervalo é infinito e o caso em que f tem uma descontinuidade infinita em [a, b].
Consideramos a região infinita S que está sob a curva y = 1/x2, acima do eixo do x e a
direita da reta x = 1.
Podemos pensar que como S tem extensão infinita, sua área deve ser infinita. Entretanto,
vamos calcular a área da parte de S que está a esquerda de x = t:
Usando este exemplo como modelo, definimos a integral de f sobre um intervalo infinito.
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
Definição de Integral Imprópria do Tipo 1
t
(a) Se f ( x)dx existe para cada número t ≥ a, então
a
t
b
(b) Se f ( x)dx existe para cada número t ≤ b, então
t
b b
a
(c) Se ambas f ( x)dx e f ( x)dx são convergentes, então definimos:
a
a
f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx
a
Qualquer uma das integrais impróprias desta definição pode ser interpretada como uma
área, desde que f seja uma função positiva.
Exemplos:
1
1) Determine se a integral x dx
1
é convergente ou divergente.
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
1
2) Calcule
1 x2
dx
Suponha que f seja uma função positiva contínua definida no intervalo finito [a, b), mas
com assíntota vertical em b. Seja S, a região ilimitada sob o gráfico de f e acima do eixo x, entre
a e b (a região é infinita em uma direção vertical).
Se A(t) se aproximar de um número definido A quando t b, então dizemos que a área
da região S é A e escrevemos
b t
a
f ( x)dx lim f ( x)dx
t b
a
Esta equação é utilizada para definir uma integral imprópria do Tipo 2, mesmo quando f
não é uma função positiva, não importando o tipo de descontinuidade que f tenha em b.
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
Definição de Integral Imprópria do Tipo 2
a
f ( x)dx lim f ( x)dx
t b
a
a
f ( x)dx lim f ( x)dx
t a
t
b
A integral imprópria f ( x)dx é chamada convergente se o limite correspondente existir
a
c
(c) Se f tiver uma descontinuidade em c, em que a < c < b, e ambas f ( x)dx e
a
b
a
f ( x)dx f ( x)dx f ( x)dx
a c
Exemplos:
5
1
1) Calcule
2 x2
dx
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
3
dx
2) Calcule x 1 , se for possível.
0
1
3) Calcule ln x dx
0
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
Um teste de comparação para integrais impróprias
Utilizamos este teste quando é impossível encontrar o valor exato de uma integral
imprópria, mas ainda assim é importante saber se ela é convergente ou divergente.
Teorema de comparação:
Suponha que f e g sejam funções contínuas com f (x) ≥ g (x) ≥ 0 para x ≥ a.
(a) Se
a
f ( x)dx é convergente, então g ( x)dx é convergente.
a
(b) Se g ( x)dx é divergente, então f ( x)dx é divergente.
a a
Exemplo
Mostre que e x dx é convergente.
2
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri
Exercícios
1. Determine se cada integral é convergente ou divergente. Calcule aquelas que são
convergentes.
1
1 (3x 1)2 dx xe dx
x 2
a) Sol. 1/12 e) Sol. 0
1 2
1
2 w dw z Sol. (8/3)ln 2 –
2
b) Sol. f) ln z dz
0
descontínua 8/9
y
c) e
4
2
dy Sol. 2e–2
x
d) 1 x
2
dx Sol.
descontínua
x x 1
a) 0 x3 1 dx Sol. convergente b)
1 x4 x
dx Sol. divergente
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Cálculo II – Profa. Adriana Cherri