Relatorio Final Censo_05_parte1

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE RECURSOS VIVOS NA ZONA
ECONÔMICA EXCLUSIVA – FUNDAÇÃO PROZEE

SECRETARIA ESPECIAL DE PESCA E AQUICULTURA DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA SEAP/PR
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE O CENSO ESTRUTURAL DA PESCA

ARTESANAL MARÍTIMA E ESTUARINA NOS ESTADOS DO ESPÍRITO SANTO,
RIO DE JANEIRO, PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL.
Convênio SEAP/IBAMA/PROZEE Nº 110/2004

(Processo nº00350.000748/2004-74)
Itajaí, novembro de 2005

ENTIDADE EXECUTORA
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE RECURSOS VIVOS NA ZONA
ECONÔMICA EXCLUSIVA – FUNDAÇÃO PROZEE
PRESIDENTE
NATALINO MATSUI
SECRETÁRIO GERAL
JOSÉ SEVERINO DE VASCONCELOS
GERENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇA
JOSÉ DEMETRIOS DOS SANTOS
EQUIPE DE APOIO
SECRETÁRIA
ANTONIO PAULINO SILVA
SETOR DE INFORMÁTICA
EUDES RODRIGUES FILHO
CONTABILIDADE
FABIANE DA SILVA CORDEIRO
VERONICA CARMEN NUNES DE LIMA
ENTIDADE PATROCINADORA
SECRETARIO ESPECIAL DE PESCA E AQUICULTURA DA PRESIDENCIA DA
REPÚBLICA – SEAP/PR.
JOSE FRITSCH
DIRETOR DE ORDENAMENTO, CONTROLE, ESTATÍSTICA E INFORMAÇÃO -
DICAP
FRANCISCO CHAGAS MACHADO FILHO
COORDENADOR GERAL DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÃO
JOÃO STAUB NETO
COORDENADOR CONVÊNIOS SEAP/PROZEE/IBAMA
MAURO DE SOUSA MOURA
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ENTIDADE COLABORADORA
MINISTRA DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA
MARIA OSMARINA MARINA DA SILVA VAZ DE LIMA
PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS
RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
MARCUS LUÍS BARROSO BARROS
DIRETOR DA DIRETORIA DE FAUNA E RECURSOS PESQUEIROS
RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO
COORDENADOR DA COORDENADORIA-GERAL DE GESTÃO DOS RECURSOS
PESQUEIROS
JOSÉ DIAS NETO
CHEFE DO CENTRO DE PESQUISA E GESTÃO DOS RECURSOS PESQUEIROS
DO LITORAL SUDESTE E SUL – CEPSUL
LUIZ FERNANDO RODRIGUES
CHEFE DO CENTRO DE PESQUISA E GESTÃO DOS RECURSOS PESQUEIROS
LAGUNARES DO LITORAL SUL - CEPERG
GILMAR ANTÔNIO WASIELESKI VIEIRA
GERENTES EXECUTIVOS DO IBAMA
Espírito Santo – RICARDO VEREZA LODI
Rio de Janeiro – ROGÉRIO ROCCO
Paraná – MARINO ELÍGIO GONÇALVES
Santa Catarina – LUIZ ERNESTO TREIN
Rio Grande do Sul – MARIA CECÍLIA HYPÓLITO
ENTIDADES PARCEIRAS
Paraná – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER

Santa Catarina - Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
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EQUIPE DE EXECUÇÃO DO CENSO ESTRUTURAL DA PESCA
COORDENAÇÃO GERAL
Joaquim Benedito da Silva Filho
Samuel Nélio Bezerra
José Augusto Negreiros Aragão
COORDENAÇÃO REGIONAL
Arno Hübbe Filho
EQUIPE TÉCNICA
Espírito Santo Jair Valentim da Silva - Coordenador
Hudson da Penha Ribeiro
Lúcio Teodoro Jorge
Rio de Janeiro Luiz Henrique Arantes Moreira - Coordenador
Edson Sobral Soares
Marcelo Cardozo Demarco
Willian Espírito de Abreu
Paraná Luiz Danilo Muehlmann - Coordenador
Lício George Domit
Maria Beatriz Porto Santos
Santa Catarina Arno Hübbe Filho - Coordenador
Celso Fernandes Lin
David de Carvalho Figueiredo
Antonio Alberto da S. Menezes
Emmanuel Campos Neto
Roberto Wahrlich
Rio Grande do Sul Gilmar Deasieleski Vieira - Coordenador
Vera Alcina Garcia
Maria de Fátima Rodrigues
Nei Cantaruti
Eveline Bernardes
Roberta Gonzales
Ulisses Silva
Daniela Gelain
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REDE DE RECENSEADORES
Espírito Santo (12) PROZEE: 11
IBAMA: 1
Rio de Janeiro (37) PROZEE: 33
IBAMA: 4
Paraná (57) PROZEE: 10
EMATER’: 47
Santa Catarina (59) PROZEE: 59
Rio Grande do Sul (21) PROZEE: 21
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1. INTRODUÇÃO
O litoral dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul, em virtude da diversificação de ambientes costeiros e de
apresentarem inúmeras áreas de criadouros naturais, é responsável pela ocorrência
de grande abundância de recursos pesqueiros, representados por peixes,
crustáceos e moluscos; tal situação traduz-se por uma quantidade expressiva de
comunidades voltadas à exploração desses recursos.
A estatística dessa atividade pesqueira marítima de nível artesanal tem-se

mostrado extremamente falha nas regiões Sudeste e Sul, em razão da inexistência
de uma sistematização da coleta e processamento de dados, além da pequena
abrangência das comunidades controladas nos diversos estados daquelas áreas.Tal
situação resultou do abandono, pelas as mais variadas razões, de um trabalho
historicamente desenvolvido pelos serviços estaduais de extensão pesqueira e de
organismos do Governo Federal.
O Projeto ”Censo Estrutural da Pesca Artesanal Marítima e Estuarina nos

estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul”, originou-se, pois, de duas necessidades fundamentais, quais sejam, o melhor
conhecimento sobre a atividade pesqueira comunitária e a expansão, em termos
nacionais, do sistema de acompanhamento estatístico conhecido como
ESTATPESCA, já em desenvolvimento, com sucesso, nas regiões Norte e Nordeste
do País. A concepção desse sistema está baseada em um censo estrutural da
atividade pesqueira, nos locais de desembarque de pescado, a partir do qual é
delineado e implementado um programa contínuo de coleta de dados.
Em síntese, os objetivos específicos podem ser definidos pela coleta de

informações sobre os locais de desembarque de pescado e a infra-estrutura de
apoio à pesca existente nas comunidades litorâneas e estuarinas do Sudeste/Sul;
identificação das pescarias praticadas e principais espécies capturadas; e
cadastramento da frota pesqueira atuante.
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2. MATERIAL E MÉTODO
Em cada Estado, o censo foi realizado, simultaneamente, em todos os locais

de desembarque da pesca artesanal, durante o período de, aproximadamente, um
mês, e constou das seguintes etapas :
Levantamento bibliográfico sobre os sistemas de coleta de dados e a atividade

pesqueira no Estado;
Articulação institucional com organismos interessados na coleta de informações

sobre a pesca artesanal, principalmente universidades, empresas de
desenvolvimento agropecuário, colônias de pescadores,e outras entidades
representativas do setor;.
Reconhecimento dos Locais de Desembarques
Viagens de reconhecimento foram realizadas, percorrendo-se a costa do

Estado, para visitar todas as comunidades pesqueiras, com o objetivo de localizar e
quantificar os pontos de desembarque e obter informações preliminares sobre as
principais espécies capturadas, os períodos de safra, os diversos tipos e
quantidades aproximadas de embarcações e artes de pesca utilizadas. Ao mesmo
tempo, mantiveram-se contatos com lideranças das comunidades, visando à
divulgação do projeto e identificação de pessoas que poderiam colaborar na sua
execução. Foram também levantadas as dificuldades de deslocamento e
desenvolvimento do trabalho de entrevistas. Avaliaram-se, ainda, a infra-estrutura de
apoio à pesca no local, procedimentos utilizados por ocasião dos desembarques,
locais de trabalho, possibilidade de alojamento para estagiários, meios de
comunicação etc.
Preparação das entrevistas do censo.
A partir das informações prévias, acima mencionadas, definiu-se a abrangência

e conteúdo do Censo Estrutural e foram elaborados os formulários a serem
preenchidos durante as entrevistas nas comunidades pesqueiras. Procedeu-se, a
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seguir, ao planejamento da execução do censo de cada estado, dimensionando-se
os recursos humanos, materiais e financeiros necessários.
Seleção e treinamento dos entrevistadores
A seleção dos entrevistadores foi direcionada, principalmente, a membros das

comunidades a serem pesquisadas, segundo critérios definidos pela equipe de
coordenação. Após a seleção, ministrou-se um treinamento para os mesmos
constando dos seguintes temas:
♦ Apresentação do projeto e seus objetivos.

♦ Apresentação dos principais problemas de ordem operacional.
♦ Apresentação dos formulários de entrevistas.
♦ Simulação prática da coleta em uma comunidade.
♦ Discussão e avaliação dos resultados da simulação.
♦ Orientações e recomendações finais.
Aplicação do Censo
Cada entrevistador ficou responsável por uma área de trabalho, compatível

com sua capacidade de deslocamento, tendo o seu desempenho supervisionado
pela equipe de coordenação.
Foram os seguintes os modelos de formulários utilizados, que constam em anexo:
Formulário 1 – Caracterização dos Locais de Desembarque
Formulário 2 - Caracterização das Pescarias
Formulário 3 - Informações sobre as espécies
Formulário 4 - Cadastramento das Embarcações
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Processamento dos dados: foi utilizado um sistema computadorizado,
especialmente dirigido às necessidades do projeto, conhecido como programa
ESTATPESCA e que consta dos seguintes módulos principais: Cadastros,
Movimentos, Estimativas, Relatórios, Consultas e Utilitários.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 ESPÍRITO SANTO

A região costeira tem, aproximadamente, 460 Km de extensão e é composta
por 14 municípios, com uma população de 3.352.024 indivíduos, dos quais 75%
estão distribuídos em zonas urbanas e 25% nas rurais. Possui um setor pesqueiro
de grande relevância para a economia do estado, pois é responsável pela geração
de, aproximadamente, 14.000 empregos diretos e 5.000 indiretos (geralmente de
multiplica por 4 a 5 o número de indiretos – envolvendo a indústria pesqueira e o
contingente dos serviços de apoio), sendo a principal fonte de emprego e renda em
alguns municípios, como Marataízes, Itapemirim, Piúma e Conceição da Barra.
Figura 1 – Municípios do Estado do Espírito Santo, com destaque para os principais

costeiros
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3.1.1 Locais de Desembarque
A pesca artesanal no Estado do Espírito Santo conta com 72 pontos de

desembarque, conforme mostrado no quadro abaixo:
MUNICÍPIOS No LOCALIDADES
Presidente Kennedy 02
Marataízes 15
Itapemirim 04
Piúma 06
Anchieta 09
Guaraparí 06
Vila Velha 07
Vitória 04
Serra 03
Fundão 01
Aracruz 03
Linhares 04
São Mateus 03
Conceição da Barra 05
TOTAL 72
A maioria dos municípios litorâneos possui estaleiro para construção, reforma e

manutenção de embarcação, alguns, porém, em condições precárias. Entre os que
possuem algum tipo de infra-estrutura de apoio à manutenção, os mais bem
estruturados são Piúma, Anchieta, Vila Velha e Vitória; apenas em Presidente
Kennedy, Serra, Linhares e São Mateus não existem estaleiros e/ou carpintaria,
registrando-se, entretanto, serviços de oficinas, calafetagem, pinturas, dentre outros,
mostrados no quadro seguinte.
O acesso às localidades pesqueiras do litoral sul é facilitado pela proximidade

de rodovia asfaltada. No litoral norte, algumas localidades apresentam extrema
dificuldade de acesso. As comunidades pesqueiras de municípios como Linhares e
São Mateus, são de difícil acesso, mesmo nos períodos de estiagem.
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Reparo de embarcação
Municípios
Estaleiro Carpintaria Outros
Anchieta 1 0 5
Aracruz 2 2 2
Guarapari 0 0 2
Itapemirim 1 1 2
Linhares 0 4 4
Marataizes 4 8 8
Piúma 2 1 2
Presidente Kennedy 0 1 1
São Mateus 0 3 3
Serra 0 0 1
Vila Velha 1 0 7
Vitória 2 1 4
Total geral 13 21 41
As localidades do sul do estado apresentam, no geral, uma infra-estrutura de

serviços bem melhor que os do norte, inclusive com relação aos acessos. No sul,
todos os municípios são dotados de razoável infra-estrutura de serviços, enquanto
que no norte apenas os municípios de Serra, Aracruz, e Conceição da Barra,
encontram-se naquela condição.
Na maior parte dos 72 locais de desembarques a infra-estrutura de

conservação de pescado é bastante precária. Fábrica de gelo, câmara frigorífica e
túnel de congelamento somente são encontrados nas localidades que contam com
empresas de pesca, ou nas sedes dos municípios. Onde existem peixarias, algumas
possuem câmara frigorífica; no entanto, na maioria, a conservação do pescado é
feita em pequenos congeladores do tipo “freezer” ou em caixas de isopor com gelo.
Durante o censo, foram registradas as quantidades e capacidades mostradas no
quadro abaixo, ressalvando tratar-se apenas daquelas observadas pelos
recenseadores durante o trabalho do censo, não sendo descartada a existência de
quantidades superiores.
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Câmara Câmara de Túnel
Freezer
Municípios resfriamento congelamento congelamento
Nr. Nr. Nr. Nr.
Anchieta 4 1 0 53
Aracruz 3 0 0 100
Conceição da Barra 5 0 0 200
Fundão 0 0 0 0
Guarapari 8 0 0 231
Itapemirim 6 0 0 18
Linhares 0 0 0 69
Marataizes 12 4 1 63
Piúma 12 3 5 15
Presidente Kennedy 0 0 0 6
São Mateus 1 11 0 55
Serra 1 0 0 16
Vila Velha 3 0 0 12
Vitória 2 3 0 11
Total geral 57 22 6 849
A grande maioria da produção pesqueira capixaba é comercializada na forma

de pescado inteiro e resfriado. Geralmente, a produção é repassada para
intermediários ou empresas de pesca. Os primeiros, normalmente, comercializam
com peixarias, restaurantes, consumidor final e, eventualmente, com outros estados.
O fluxo de comercialização se comporta conforme apresentado no quadro a seguir.
Peixe (%) Camarão (%)

Municípios
Consumidor Intermediário Empresas Consumidor Intermediário Empresas
Anchieta 20 10 70 25 5 70
Aracruz 0 0 100 5 95 0
Guarapari 22 40 38 50 0 50
Itapemirim 25 50 25 25 10 65
Linhares 12,5 67,5 20 10 50 40
Marataizes 17,5 80 2,5 20 70 10
Piúma 20 30 50 20 40 40
Presidente Kennedy 0 100 0 0 100 0
São Mateus 50 40 10 40 20 40
Serra 100 0 0 100 0 0
Vila Velha 60 40 0 50 50 0
Vitória 45 30 25 55 30 15
13
As empresas de pesca, de modo geral, agregam algum valor ao produto antes
da comercialização, sob a forma de postas, filés ou simples evisceração. Apenas no
caso dos tunídeos, o produto é repassado sem qualquer beneficiamento para outros
mercados, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, e Recife.
Algumas empresas, principalmente de Vitória, Guaraparí, Anchieta e

Itapemirim, exportam pescados para o exterior (Estados Unidos e alguns países da
Europa), sob a forma de filé ou inteiro eviscerado. A maior parte da produção é
adquirida de embarcações da frota pesqueira artesanal, pois poucas empresas
possuem frota própria.
3.1.2. – Produtores
O número estimado de pescadores em atividade na pesca marítima do

Estado é de, aproximadamente, 14.000, estando a maior parte (2500) concentrada
no município de Itapemirim, na localidade de Itaipava. Também apresentam um
número considerável de pescadores as localidades de Pontal e Barra de Itapemirim;
Perocão (Guaraparí); Prainha (Vila Velha); Praia do Suá (Vitória) e Sede (Conceição
da Barra). O número médio de pescadores por município é de 1.000, com a maioria
localizada no litoral sul do estado.
Quanto ao número oficial de pescadores colonizados e/ou com registro na

SEAP/PR, ainda está sendo levantado pelo Censo Cadastral dos Pescadores.Na
maioria dos locais de desembarques de todo o estado, existe algum tipo de
associativismo, em 13 existem associações de pescadores, em 11 colônias de
pescadores e uma conta com cooperativa de pesca, no município de Vila Velha.
3.1.3 Embarcações
3.1.3 Embarcações
Foram cadastradas no censo 1523 embarcações para todo o estado,

distribuídas, por município, conforme mostra a figura abaixo.
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Frota pesqueira cadastrada por município, no Espírito Santo
300
267
240
250 223
Número de embatcações
200
162
142
150
96
85 80
100 77
68
39 44
50
0
Itapemirim
Anchieta
Conceição da
Piúma
Serra
Vila Velha
Vitória
Guarapari
Aracruz
Linhares
Marataizes
São Mateus
Barra
O Censo demonstrou grande diversidade da frota pesqueira, variando desde

canoas a remo de 2,5 m até embarcações, com cabine, de 16,5 m, predominado
aquelas com casco de madeira (ver tabelas anexas).
.
A frota pesqueira artesanal de menor porte (até 7,0 m, sem cabine) atua
basicamente na região costeira, geralmente em viagens de ida e volta diária,
enquanto a de médio porte, entre 7,3 e 9,0 m (com cabine), atua numa faixa entre 50
e 100 m de profundidade, com viagens de duração média em torno de 3 a 5 dias. Já
a frota considerada de maior porte, a partir de 9,5 metros, opera entre os limites da
plataforma continental e a região oceânica.
Com relação à propulsão, a maior parcela da frota é motorizada (73,8%),

enquanto as embarcações a remo representam 25,2%; na motorização são
utilizados motores de popa e centrais de pequeno, médio e grande porte, variando
de 15 a 225 HP. Nos de médio porte, predominam os motores YANMAR, enquanto
nos de grande porte os modelos MWM de 4 e 6 cilindros e MERCEDES de 6
cilindros.
15
3.1.3.1. Município de ITAPEMIRIM
O trabalho de pesquisa sobre a frota pesqueira de Itaipava, mostrou que a

mesma é constituída por 240 embarcações, cujos comprimentos totais variam entre
3,5 e 16,5 m. Analisando-se por faixa de comprimento, observa-se a seguinte
composição: 105 embarcações encontram-se na faixa acima de 12 m; 73 entre 12 e
8m; 43 entre 4 e 8m; e 12 embarcações abaixo de 4 m (ver quadro a seguir).
Classes de Comprimento
Município Tipo de embarcação TOTAL %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Baleeira 6 5 11 4,6
Barco Arrasto 7 barbas 3 3 1,3
Bote C/ Cabine 2 61 64 1 128 53,3
Itapemirim
Bote S/ Cabine 6 11 20 12 40 6 95 39,6
Caíco 1 1 0,4
Canoa 1 1 2 0,8
Total geral 12 20 23 73 105 7 240 100,0
A frota é relativamente bem equipada, contando com rádio-transmissores e

alguns com GPS, ecossonda, e bússola; aqueles que operam a grandes distâncias
da costa utilizam também o telefone via satélite.
O tempo médio por viagem de porto a porto, varia de acordo com a época do
ano, situando-se em torno de 12 dias. De acordo com o porte da embarcação, a
mesma opera com uma tripulação entre 6 e 10 pescadores. Cada tripulação possui
em sua composição, no mínimo: 1 mestre; 1 motorista, e 1 gelador.
3.1.3.2. Município de Vila Velha
Contando com uma frota de 267 embarcações, a frota de Vila Velha possui
barcos a remo (bateiras) e embarcações motorizadas, com e sem convés.
Os barcos a remo têm, em média, 3,0 ms de comprimento, são em número de

156 e operam com os seguintes petrechos: linha de mão; rede de emalhar (espera)
e rede de cerco de praia, atuando sempre com dois pescadores.
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Classes de comprimento
Tipo de embarcação Propulsão Não Total
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m %
Informou geral
Arrasteiro Camarão Motor 2 2 0,7
Atuneiro espinhel Motor 1 1 1 2 5 1,9
Baleeira Motor 1 1 1 3 1,1
Remo 2 2 0,7
Barco de Emalhe Costeiro Motor 2 34 14 50 18,7
Barco de Emalhe Oceânico Motor 1 1 0,4
Bateira Motor 1 1 0,4
Não Informou 3 3 1,1
Remo 3 2 4 9 3,4
Bote C/ Cabine Motor 2 5 13 5 6 31 11,6
Remo 1 1 0,4
Bote S/ Cabine Motor 1 4 5 10 3,7
Caíco Não Informou 1 1 0,4
Remo 1 1 2 0,7
Canoa Não Informou 1 1 0,4
Remo 103 27 130 48,7
Prancha Motor 1 1 0,4
Não Informou 1 1 2 0,7
Remo 3 3 6 12 4,5
Total Geral 119 11 9 48 23 57 267 100,0
A frota motorizada, em número de 107, tem o comprimento variando entre 5,0

e 16,5 m e opera com as seguintes artes: linha de mão, peroazeira (pargueira), rede
de espera e rede de arrasto (balão) para camarão. Realizam viagens diárias na
área costeira, com tripulação de dois pescadores e, geralmente, não usam gelo.
A frota com convés possui maior autonomia, opera em águas mais profundas
e é relativamente bem equipada, possuindo os seguintes equipamentos: GPS,
sonda, rádios de comunicação e bússola. A tripulação desse tipo de embarcação
tem sua composição variando entre 6 a 10 pescadores.
3.1.3.3. Município de Piúma
A frota cadastrada foi de 162 embarcações, com apenas um caíco a remo,

sendo o restante motorizado, do tipo bote, com e sem convés, e 2 caícos..
A frota com convés é composta por 157 embarcações, de 5,5 a 16,5 m de
comprimento. É relativamente bem equipada, possuindo GPS, sonda, rádios de
comunicação e bússola. Apresenta urna isotérmica e a viagem dura, de 04 a 20
dias, de acordo com a autonomia de cada embarcação e a pescaria que está sendo
praticada. Opera, basicamente, com linha de mão, corrico, rede de cerco de
pequeno porte, espinhel simples e long-line (até 30 milhas de comprimento); no caso
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do long-line, possui guincho hidráulico. Opera em toda costa capixaba, entre o limite
da plataforma continental e o norte do Rio de Janeiro. A tripulação é composta por 6
a 10 pescadores.
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m %
Informou geral
Bote C/ Cabine Motor 3 36 64 34 20 157 96,9
Bote S/ Cabine Motor 1 1 2 1,2
Motor 2 2 1,2
Caíco
Remo 1 1 0,6
Total geral 1 6 36 65 34 20 162 100,0
A frota sem convés conta com apenas 2 barcos cadastrados e o comprimento

varia entre 5 e 7,5 m. Opera com as seguintes artes: rede de espera (emalhar), rede
de arrasto para camarão (balão) e linha de mão.As embarcações fazem viagens
diárias na área costeira, geralmente usam gelo em caixas de isopor e a tripulação é
composta por dois pescadores.
3.1.3.4. Município: Linhares
A frota cadastrada é de 142 embarcações, das quais 42 motorizadas, com e

sem convés e o restante a remo (bateiras) .
As embarcações a remo, em número de 100, possuem, em média, 5,0 m de
comprimento e operam com os seguintes petrechos: linha de mão, redes de emalhar
fixa e à deriva e tarrafa., sempre com dois pescadores.
As embarcações motorizadas sem convés possuem, em média, 6,0 m de
comprimento, são em número de 11 e operam com as seguintes artes: linha de mão,
redes de emalhar fixa e à deriva, cerco de margem (batida) e rede de arrasto para
camarão (balão). Fazem viagens diárias na área costeira, com tripulação de dois
pescadores e, geralmente, usam gelo em caixas de isopor.
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<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m %
Informou geral
Arrasteiro simples Motor 1 1 0,7
Barco Arrasto 7 barbas Motor 3 6 3 6 18 12,7
Barco de Emalhe Costeiro Motor 1 1 1 3 2,1
Bote C/ Cabine Motor 4 3 1 1 9 6,3
Bote S/ Cabine Motor 1 4 1 5 11 7,7
Remo 9 38 53 100 70,4
Total geral 10 50 11 6 65 142 100,0

comprimento e possui os seguintes equipamentos: sonda; rádios de comunicação e
bússola. As embarcações possuem urnas isotérmicas e as viagens duram, em
média, 04 dias. Operam, basicamente, com linha de mão, redes de emalhar fixa e de
deriva e rede de arrasto para camarão (balão). Atua na região costeira, até os limites
da plataforma continental. A tripulação é composta por 4 a 8 pescadores.
Classes de Comprimento %
Tipo de embarcação Tripulantes TOTAL
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m N. Infor.
Arrasteiro simples 4 --| 8 1 1 0,7
Barco Arrasto 7 barbas <= 2 2 2 1 4 9 6,3
2 --| 4 1 2 2 1 6 4,2
N. informou 2 1 3 2,1
Barco de Emalhe Costeiro <= 2 1 1 0,7
2 --| 4 1 1 2 1,4
Bote C/ Cabine <= 2 1 2 1 4 2,8
2 --| 4 1 1 2 1,4
N. informou 3 3 2,1
Bote S/ Cabine <= 2 6 25 1 26 58 40,8
2 --| 4 1 4 6 11 7,7
N. informou 3 13 26 42 29,6
Total geral 10 50 11 6 65 142 100,0
3.1.3.5. Município de São Mateus
A frota cadastrada é de 77 embarcações, das quais 8 são motorizadas e 69

canoas a remo.
As embarcações sem convés, em número de 3, possuem comprimento superior

a 12 m. Já as canoas motorizadas são em número de 28, esculpidas em um único
tronco e impulsionadas por motor de popa. Operam com os seguintes petrechos:
linha de mão, redes de emalhar fixa e à deriva, cerco de margem (batida) e tarrafa.,
sempre com dois pescadores.
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Tipo de embarcação TOTAL %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m NI
Baleeira 2 3 5 6,5
Bote S/ Cabine 3 3 3,9
Canoa 1 60 8 69 89,6
Total Geral 1 60 2 6 8 77 100,0
A frota com convés, incluídas as baleeiras, é composta por 08 embarcações de

8,0 a 10,0 m de comprimento, É equipada com sonda, rádios de comunicação e
bússola. Conta com urna isotérmica e a viagem dura, em média, 04 dias, de acordo
com a autonomia. Opera basicamente com linha de mão, rede de emalhar fixa e à
deriva, rede de arrasto para camarão (balão) e pequenos espinhéis (100 m). Atua
apenas na região costeira e a tripulação é composta por 3 a 6 pescadores.
3.1.3.6. Município de Conceição da Barra
A frota cadastrada é de 80 embarcações, das quais 79 são motorizadas, com e

sem convés, e apenas uma a remo.
4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m NI
Baleeira 2 17 1 20 25,0
Bote C/ Cabine 10 13 1 24 30,0
Bote S/ Cabine 2 8 19 7 36 45,0
. Total Geral 2 20 49 9 80 100,0
As embarcações motorizadas sem convés, possuem comprimentos entre 6,0 e

10,0 m, contabilizando-se 36 embarcações deste tipo. Elas operam com as
seguintes artes: linha de mão, rede de emalhar fixa e à deriva e cerco de margem
(batida) na pesca de peixes, e rede de arrasto para camarão (balão). Fazem viagens
diárias na área costeira, com tripulação de dois pescadores e, geralmente, usam
gelo em caixas de isopor.

comprimento e conta com sonda, rádios de comunicação e bússola. Apresenta urna
isotérmica e a viagem dura em média 04 dias. Opera, basicamente, com linha de
mão, rede de emalhar fixa e à deriva, e rede de arrasto para camarão.
20
3.1.4. Pescarias e recursos pesqueiros
.
O censo veio confirmar a predominância da linha de mão e do espinhel de
fundo como petrechos tradicionais da pesca no Estado; cabe destaque,também, ao
espinhel long-line, pargueira (pequeno espinhel vertical) e corrico.
Os espinhéis long-line possuem entre 20 e 32 milhas náuticas ( 37 a 60 km) de

extensão e são recolhidos por meio de guinchos hidráulicos, sendo os anzóis
colocados a um espaçamento médio de 20 m. Os tipos de iscas empregados variam:
bonito, xixarro, pula-pula (atum pequeno), xerelete, sardinha, enchova, olhudo, polvo
e iscas artificiais. A isca mais tradicional é o bonito.
Quanto às redes, predominam as de emalhe-de-superfície (fixa e à deriva),

emalhe-de-fundo, caçoeira (captura da lagosta), arrasto de camarão, rede balão
(para camarão), arrasto de praia e tarrafa. A abertura de malha varia de acordo com
a modalidade de pesca, desde 20 mm para pequenos peixes (manjuba e outros) até
180 mm para cações; o intervalo mais frequente está entre 100 e 150 mm.
Quantos às espécies mais importantes para o setor pesqueiro, merecem

destaque: dourado, atuns e afins, cioba, realito, badejo, garoupa, cações, peroá,
catoá, pargo, lagosta e camarão-set-barbas .
Alguns municípios apresentam características próprias que os distinguem dos

demais, como são os casos de: Marataízes, onde se concentra grande parte da
pesca da lagosta; Itapemirim, com a concentração da pesca do atum, e Conceição
da Barra, onde a quase totalidade da frota opera na pesca do camarão.
Do ponto de vista do volume de desembarque de pescado, os principais portos

pesqueiros do estado encontram-se nas localidades de Itaipava (Itapemirim);
Prainha (Vila Velha); Praia do Suá (Vitória) e Perdigão (Anchieta).
Seguem abaixo quadros de caracterização das pescarias e dos recursos

pesqueiros nos municípios com a maior concentração da frota cadastrada:
21
Município: Itapemirim
Artes de Pesca Isca Espécies

Espinhel long-line; Atum; lagosta;
corrico; rede de Bonito; sardinha; meca; cavala; peroá;
emalhar; rede de camarão; polvo; badejo; garoupa;
arrasto; caçoeira artificial dourado; pargo;
para Lagosta; linha cação
de mão; pargueira
Município: Vila Velha

Espinhel long-line; Cioba; realito; catoá
linha de mão; rede Sardinha; camarão; meca; peroá;
tresmalho; polvo; artificial badejo; garoupa;
pargueira; rede de cherne; dourado;
emalhar; cerco de sarda; pargo; cação
praia
22
Município: Piúma

Espinhel; rede de Xixarro; meca;
emalhar; rede de Bonito; sardinha; peroá; badejo;
arrasto; cerco; linha camarão; polvo garoupa; dourado;
de mão; pargueira pargo; cação; catoá ;
sarda
Município: São Mateus

Rede de emalhar; Camarão; manjuba;
rede de batida; linha Manjuba; camarão corvina; peroá;
de mão; manzuá roncador; robalo
Município: Conceição da Barra
Rede de arrasto; Camarão; polvo Camarão sete-

Rede de emalhar; barbas ; lagosta;
caçoeira para corvina; ccatoá;
lagosta; linha de peroá; badejo;
mão; pargueira garoupa; roncador;
robalo; pargo; cação
23
24
FROTA PESQUEIRA CADASTRADA – ESPÍRITO SANTO
Tabela 1 - Frota pesqueira marinha do Estado do Espírito Santo, por tipo de embarcação,
classe de comprimento e município.
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Anchieta Bote S/ Cabine 2 13 1 7 23 1,5
Bote C/ Cabine 1 4 20 17 12 54 3,5
Caíco 3 3 0,2
Prancha 2 1 2 5 0,3
Anchieta Total 2 7 17 21 17 21 85 5,6
Aracruz Bote S/ Cabine 1 35 1 1 1 39 2,6
Bote C/ Cabine 20 25 1 46 3,0
Baleeira 6 4 1 11 0,7
Aracruz Total 1 55 32 5 3 96 6,3
Conceição da Barra Bote S/ Cabine 2 8 19 7 36 2,4
Bote C/ Cabine 10 13 1 24 1,6
Baleeira 2 17 1 20 1,3
Conceição da Barra Total 2 20 49 9 80 5,3
Guarapari Bote S/ Cabine 3 14 3 20 1,3
Bote C/ Cabine 5 11 2 1 19 1,2
Baleeira 2 10 14 1 27 1,8
Barco de Emalhe Costeiro 1 1 0,1
Caíco 1 1 0,1
Guarapari Total 2 4 30 25 3 4 68 4,5
Itapemirim Bote S/ Cabine 6 11 20 12 40 6 95 6,2
Bote C/ Cabine 2 61 64 1 128 8,4
Baleeira 6 5 11 0,7
Barco Arrasto 7 barbas 3 3 0,2
Canoa 1 1 2 0,1
Caíco 1 1 0,1
Itapemirim Total 12 20 23 73 105 7 240 15,8
Linhares Bote S/ Cabine 10 42 1 58 111 7,3
Bote C/ Cabine 4 3 1 1 9 0,6
Barco Arrasto 7 barbas 3 6 3 6 18 1,2
Barco de Emalhe Costeiro 1 1 1 3 0,2
Arrasteiro simples 1 1 0,1
Linhares Total 10 50 11 6 65 142 9,3
Marataizes Bote S/ Cabine 3 16 41 13 73 4,8
Bote C/ Cabine 1 105 106 7,0
Baleeira 20 23 43 2,8
Caíco 1 1 0,1
Marataizes Total 23 39 43 118 223 14,6
Piúma Bote S/ Cabine 1 1 2 0,1
Bote C/ Cabine 3 36 64 34 20 157 10,3
Caíco 1 2 3 0,2
Piúma Total 1 6 36 65 34 20 162 10,6
São Mateus Bote S/ Cabine 3 3 0,2
Baleeira 2 3 5 0,3
Canoa 1 60 8 69 4,5
São Mateus Total 1 60 2 6 8 77 5,1
Serra Bote S/ Cabine 3 1 4 0,3
Bote C/ Cabine 1 16 7 1 9 34 2,2
Canoa 1 1 0,1
Serra Total 5 16 7 1 10 39 2,6
Vila Velha Bote S/ Cabine 1 4 5 10 0,7
Bote C/ Cabine 3 5 13 5 6 32 2,1
Baleeira 2 1 1 1 5 0,3
Canoa 104 27 131 8,6
Barco de Emalhe Costeiro 2 34 14 50 3,3
Caíco 2 1 3 0,2
Bateira 3 2 8 13 0,9
Barco de Emalhe Oceânico 1 1 0,1
Atuneiro espinhel 1 1 1 2 5 0,3
Prancha 4 4 7 15 1,0
Arrasteiro Camarão 2 2 0,1
Vila Velha Total 119 11 9 48 23 57 267 17,5
Vitória Bote S/ Cabine 2 3 5 0,3
Bote C/ Cabine 1 7 6 1 6 21 1,4
Baleeira 5 2 5 12 0,8
Canoa 1 1 2 4 0,3
Bateira 1 1 0,1
Barco de Emalhe Oceânico 1 1 0,1
Vitória Total 1 2 15 8 7 11 44 2,9
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523 100,0
25
Tabela 2 - Tempo de construção da frota do Estado do Espírito, em anos, por tipo de embarcação
e classe de comprimento.
Tempo de Classes de Comprimento

construção <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Anchieta 2--| 5 2 7 17 21 17 21 85 5,6
Anchieta Total 2 7 17 21 17 21 85 5,6
Aracruz 2--| 5 1 55 32 5 3 96 6,3
Aracruz Total 1 55 32 5 3 96 6,3
Conceição da Barra 2--| 5 2 20 49 9 80 5,3
Guarapari 2--| 5 2 4 30 25 3 4 68 4,5
Guarapari Total 2 4 30 25 3 4 68 4,5
Itapemirim > 20 1 1 0,1
10--| 20 2 1 3 0,2
2--| 5 12 20 23 69 101 7 232 15,2
5--| 10 2 2 4 0,3
Linhares 2--| 5 10 50 11 6 65 142 9,3
Linhares Total 10 50 11 6 65 142 9,3
Marataizes 2--| 5 23 39 43 118 223 14,6
Piúma 2--| 5 1 6 36 65 34 20 162 10,6
Piúma Total 1 6 36 65 34 20 162 10,6
São Mateus 2--| 5 1 60 2 6 8 77 5,1
Serra 2--| 5 5 16 7 1 10 39 2,6
Serra Total 5 16 7 1 10 39 2,6
Vila Velha 1--| 2 1 6 4 11 0,7
2--| 5 119 11 5 36 18 55 244 16,0
NI 3 6 1 2 12 0,8
Vila Velha Total 119 11 9 48 23 57 267 17,5
Vitória 2--| 5 1 2 15 8 7 11 44 2,9
Vitória Total 1 2 15 8 7 11 44 2,9
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523 100,0
26
Tabela 3 - Situação da frota pesqueira capixaba quanto a participação no programa de
subvenção do óleo diesel.
Programa Classes de Comprimento

Tipo de embarcação subvenção Total
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
diesel geral
Bote S/ Cabine Não 20 85 134 50 41 91 421
Bote S/ Cabine Total 20 85 134 50 41 91 421
Não 3 10 109 326 123 58 629
Bote C/ Cabine
Sim 1 1
Bote C/ Cabine Total 3 10 109 326 124 58 630
Baleeira Não 30 28 20 42 11 3 134
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Barco Arrasto 7 barbas Não 6 6 3 6 21
Barco Arrasto 7 barbas Total 6 6 3 6 21
Canoa Não 106 61 2 1 37 207
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Barco de Emalhe Costeiro Não 1 4 35 14 54
Barco de Emalhe Costeiro Total 1 4 35 14 54
Caíco Não 3 7 1 1 12
Caíco Total 3 7 1 1 12
Bateira Não 3 3 8 14
Bateira Total 3 3 8 14
Barco de Emalhe Oceânico Não 1 1 2
Barco de Emalhe Oceânico Total 1 1 2
Atuneiro espinhel Não 1 1 1 2 5
Atuneiro espinhel Total 1 1 1 2 5
Prancha Não 6 5 9 20
Prancha Total 6 5 9 20
Arrasteiro Camarão Não 2 2
Arrasteiro Camarão Total 2 2
Arrasteiro simples Não 1 1
Arrasteiro simples Total 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
27
Tabela 4 - Frota pesqueira marinha do Estado do Espírito Santo permissionada, por tipo de embarcação,
classe de comprimento e tipo de permissão de pesca.
Classes de comprimentos das embarcações

Total
Tipo de embarcação Tipo de permissão
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m >12 m NI geral
Camarão 1 6 35 9 2 53
Camarão e peixes 1 11 1 13
Lagosta 3 7 2 12
Bote S/ Cabine Peixes diversos 17 65 50 26 40 60 258
Peixes ornamentais 4 4
Não possui 1 10 27 13 29 80
NI 1 1
Camarão 9 3 1 13
Camarão e peixes 1 1
Lagosta 1 41 1 43
Bote C/ Cabine Peixes diversos 4 45 161 62 8 280
Peixes ornamentais 3 3
Não possui 1 6 53 113 57 49 279
NI 2 1 4 4 11
Camarão 7 4 11
Lagosta 1 1 3 5
Baleeira Peixes diversos 26 27 6 19 7 2 87
Não possui 4 5 16 4 1 30
NI 1 1
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Barco Arrasto 7 barbas Camarão 3 3
Peixes diversos 3 6 3 6 18
Camarão 1 1
Mariscos 1 1
Canoa
Peixes diversos 26 1 27
Não possui 106 35 1 1 35 178
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Barco de Emalhe Costeiro Peixes diversos 1 4 35 14 54
Mariscos 1 1
Caíco Peixes diversos 1 1 2
Não possui 3 5 1 9
Peixes diversos 1 1 3 5
Bateira
Não possui 2 2 5 9
Peixes diversos 1 1
Barco de Emalhe Oceânico
Não possui 1 1
Atuneiro espinhel
Não possui 2 2
Prancha
Não possui 3 3 3 9
Arrasteiro Camarão Camarão 2 2
Arrasteiro simples Peixes diversos 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
28
Tabela 5 - Frota pesqueira marinha do Estado do Espírito Santo com registro geral da pesca,
por órgão emissor, tipo de embarcação e comprimento
Orgão
Tipo de embarcação Não Total
emissor <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou geral
SUDEPE 1 5 4 11 1 22
IBAMA 1 1 1 1 4
Bote S/ Cabine MAPA 8 14 22
SEAP 3 12 33 12 14 2 76
Não informou 17 71 87 19 15 88 297
SUDEPE 9 16 2 1 28
IBAMA 4 34 55 26 8 127
Bote C/ Cabine MAPA 9 22 16 47
SEAP 1 11 75 19 106
Não informou 3 5 46 158 61 49 322
SUDEPE 1 1 2 4
IBAMA 5 7 1 1 14
Baleeira MAPA 1 2 3
SEAP 15 16 31
Não informou 14 11 14 31 10 2 82
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
SUDEPE 1 1
IBAMA 1 1 2
Barco Arrasto 7 barbas
MAPA 1 1
Não informou 5 5 1 6 17
Canoa Não informou 106 61 2 1 37 207
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
MAPA 1 17 3 21
Barco de Emalhe Costeiro SEAP 2 13 9 24
IBAMA 1 1
Caíco
SUDEPE 1 1
Bateira IBAMA 1 1
Não informou 2 3 7 12
SEAP 1 1
Não informou 1 1
MAPA 1 1
Atuneiro espinhel
Prancha Não informou 6 5 9 20
MAPA 1 1
Arrasteiro Camarão
Não informou 1 1
Arrasteiro simples Não informou 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
29
Tabela 6 - Frota pesqueira marinha do Estado do Espírito Santo inscrita na Capitania dos Portos,
por tipo de embarcação e classes de comprimento
Inscrição na Classes de comprimento

Tipo de embarcação Capitania Não Total
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
dos Portos Informou geral
Sim 8 37 94 47 40 8 234
Bote S/ Cabine
Não 12 48 40 3 1 83 187
Sim 4 62 270 115 5 456
Bote C/ Cabine
Não 3 6 47 56 9 53 174
Sim 28 28 17 36 10 1 120
Baleeira
Não 2 3 6 1 2 14
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Sim 3 1 4
Não 3 6 2 6 17
Sim 8 1 1 1 11
Canoa
Não 106 53 1 36 196
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Sim 2 34 14 50
Barco de Emalhe Costeiro
Não 1 2 1 4
Sim 1 1 1 3
Caíco
Não 2 6 1 9
Sim 1 1 2
Bateira
Não 2 3 7 12
Sim 1 1
Não 1 1
Sim 1 1
Atuneiro espinhel
Não 1 1 2 4
Prancha Não 6 5 9 20
Arrasteiro Camarão Sim 2 2
Arrasteiro simples Sim 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
30
Tabela 7 - Situação da frota pesqueira marinha do Estado do Espírito Santo, quanto a atividade,
por tipo de embarcação e comprimento
Situação
Tipo de embarcação Não
atual <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m Total geral
Informou
Ativo 20 84 125 50 41 85 405
Bote S/ Cabine
Parado 1 9 6 16
Ativo 3 10 100 312 122 52 599
Bote C/ Cabine
Parado 9 14 2 6 31
Ativo 29 28 18 41 11 3 130
Baleeira
Parado 1 2 1 4
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Barco Arrasto 7 barbas Ativo 6 6 3 6 21
Ativo 106 54 2 1 36 199
Canoa
Parado 7 1 8
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Barco de Emalhe Costeiro Ativo 1 4 35 14 54
Caíco Ativo 3 7 1 1 12
Ativo 3 3 6 12
Bateira
Parado 2 2
Barco de Emalhe Oceânico Ativo 1 1 2
Atuneiro espinhel Ativo 1 1 1 2 5
Prancha Ativo 6 5 9 20
Arrasteiro Camarão Ativo 2 2
Arrasteiro simples Ativo 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
31
Tabela 8 - Total de tripulantes da frota pesqueira marítima do Estado do Espírito Santo, por tipo
de embarcação e faixa de comprimento
Tipo de embarcação Tripulantes TOTAL %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
<= 2 13 50 60 7 1 29 160 10,51
2 --| 4 3 17 59 25 8 112 7,35
Bote S/ Cabine 4 --| 8 1 7 15 26 1 50 3,28
>8 12 12 0,79
NI 3 18 8 3 2 53 87 5,71
Bote S/ Cabine Total 20 85 134 50 41 91 421 27,64
<= 2 2 5 24 6 1 2 40 2,63
2 --| 4 1 49 106 2 3 161 10,57
Bote C/ Cabine 4 --| 8 22 195 91 6 314 20,62
>8 3 27 30 1,97
NI 1 4 14 16 3 47 85 5,58
Bote C/ Cabine Total 3 10 109 326 124 58 630 41,37
<= 2 27 26 10 4 67 4,40
2 --| 4 1 1 9 27 1 39 2,56
Baleeira 4 --| 8 8 5 13 0,85
>8 1 1 2 0,13
NI 2 1 3 5 2 13 0,85
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134 8,80
<= 2 2 2 1 4 9 0,59
2 --| 4 1 2 2 1 6 0,39
4 --| 8 3 3 0,20
9NI 2 1 3 0,20
Barco Arrasto 7 barbas Total 6 6 3 6 21 1,38
<= 2 1 42 2 6 51 3,35
2 --| 4 2 2 0,13
Canoa
4 --| 8 1 1 0,07
9NI 105 17 31 153 10,05
Canoa Total 106 61 2 1 37 207 13,59
<= 2 1 1 0,07
2 --| 4 1 2 2 5 0,33
Barco de Emalhe Costeiro 4 --| 8 1 29 12 42 2,76
>8 1 1 0,07
NI 4 1 5 0,33
Barco de Emalhe Costeiro Total 1 4 35 14 54 3,55
<= 2 3 3 1 7 0,46
Caíco 2 --| 4 2 2 0,13
9NI 2 1 3 0,20
Caíco Total 3 7 1 1 12 0,79
<= 2 3 3 3 9 0,59
Bateira
9NI 5 5 0,33
Bateira Total 3 3 8 14 0,92
<= 2 1 1 0,07
9NI 1 1 0,07
Barco de Emalhe Oceânico Total 1 1 2 0,13
2 --| 4 1 1 0,07
4 --| 8 1 1 0,07
Atuneiro espinhel
>8 1 1 0,07
NI 2 2 0,13
Atuneiro espinhel Total 1 1 1 2 5 0,33
<= 2 5 4 5 14 0,92
Prancha
NI 1 1 4 6 0,39
Prancha Total 6 5 9 20 1,31
4 --| 8 1 1 0,07
Arrasteiro Camarão
>8 1 1 0,07
Arrasteiro Camarão Total 2 2 0,13
Arrasteiro simples 4 --| 8 1 1 0,07
Arrasteiro simples Total 1 1 0,07
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523 100,00
32
Tabela 9 - Tonelagem de arqueação bruta (TAB) da frota pesqueira marinha do Estado do
Espírito Santo, por tipo de embarcação e comprimento
Tonelagem Classes de comprimento

Tipo de embarcação bruta de Não Total
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
arqueação Informou geral
Bote S/ Cabine < 10 tab 10 41 119 39 1 3 213
10 |-- 20 tab 1 6 7 30 2 46
>=20 9 1 10
Não Informou 10 43 9 4 1 85 152
Bote C/ Cabine < 10 tab 2 4 88 241 8 7 350
10 |-- 20 tab 1 58 53 112
>=20 1 60 61
Não Informou 1 6 20 26 3 51 107
Baleeira < 10 tab 28 28 16 27 1 100
10 |-- 20 tab 7 6 13
>=20 1 1
Não Informou 2 4 8 4 2 20
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Barco Arrasto 7 barbas < 10 tab 3 3 2 8
Não Informou 3 3 1 6 13
Canoa < 10 tab 49 1 2 52
Não Informou 106 12 1 1 35 155
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Barco de Emalhe Costeiro < 10 tab 1 2 11 1 15
10 |-- 20 tab 1 23 7 31
>=20 1 6 7
Não Informou 1 1
Caíco < 10 tab 3 2 1 6
Não Informou 5 1 6
Bateira < 10 tab 1 1 2
Não Informou 2 2 8 12
Barco de Emalhe Oceânico 10 |-- 20 tab 1 1
Não Informou 1 1
Atuneiro espinhel < 10 tab 1 1
Prancha < 10 tab 1 1 2
Arrasteiro Camarão 10 |-- 20 tab 2 2
Arrasteiro simples < 10 tab 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
33
Tabela 10 - Sistemas de propulsão utilizados pela frota pesqueira marinha do Estado
do Espírito Santo, por tipo de embarcação e comprimento
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m %
Informou geral
Anchieta Motor 3 17 21 17 19 77 5,06
Remo 1 4 2 7 0,46
Anchieta Total 2 7 17 21 17 21 85 5,58
Aracruz Motor 1 55 32 5 3 96 6,30
Aracruz Total 1 55 32 5 3 96 6,30
Conceição da Barra Motor 1 20 49 9 79 5,19
Remo 1 1 0,07
Guarapari Motor 4 30 25 3 4 66 4,33
Remo 2 2 0,13
Guarapari Total 2 4 30 25 3 4 68 4,46
Itapemirim Motor 1 7 22 71 104 6 211 13,85
Remo 11 13 1 2 1 1 29 1,90
Linhares Motor 1 12 11 6 12 42 2,76
Remo 9 38 53 100 6,57
Linhares Total 10 50 11 6 65 142 9,32
Marataizes Motor 2 14 42 118 176 11,56
Remo 21 25 1 47 3,09
Piúma Motor 6 36 65 34 20 161 10,57
Remo 1 1 0,07
Piúma Total 1 6 36 65 34 20 162 10,64
São Mateus Motor 28 2 6 36 2,36
Remo 1 28 7 36 2,36
Serra Motor 5 15 7 1 10 38 2,50
Remo 1 1 0,07
Serra Total 5 16 7 1 10 39 2,56
Vila Velha Motor 3 6 9 48 23 15 104 6,83
Remo 113 5 38 156 10,24
Vila Velha Total 119 11 9 48 23 57 267 17,53
Vitória Motor 1 14 8 7 8 38 2,50
Remo 1 1 1 1 4 0,26
Vitória Total 1 2 15 8 7 11 44 2,89
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523 100,00
34
Tabela 11 - Distribuição da frota quanto ao tipo de cais da frota pesqueira marinha
do Estado do Espírito Santo, por tipo de embarcação e comprimento
Tipo de Local de
Não Total
embarcação atracação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou geral
Anchieta Na praia 1 3 4
Cais público 2 2 4
Cais de terceiros 1 7 3 6 17
Cais próprio 1 3 12 12 5 33
Anchieta Total 2 7 17 21 17 21 85
Aracruz Na praia 11 1 12
Cais público 1 23 3 2 29
Cais próprio 19 28 2 2 51
Aracruz Total 1 55 32 5 3 96
Conceição da Barra Na praia 2 2
Conceição da Barra Total 2 20 49 9 80
Guarapari Na praia 1 3 1 5
Cais de terceiros 1 1 9 8 2 1 22
Cais próprio 1 1
Guarapari Total 2 4 30 25 3 4 68
Itapemirim Na praia 3 13 16
Cais público 12 17 21 42 51 5 148
Cais de terceiros 1 2 3
Cais próprio 1 1
Itapemirim Total 12 20 23 73 105 7 240
Linhares Na praia 1 11 4 3 2 21
Cais público 7 36 4 3 52 102
Cais de terceiros 1 1
Linhares Total 10 50 11 6 65 142
Marataizes Na praia 1 1
Cais público 20 18 21 58 117
Não Informou 2 2
Cais próprio 1 2 3
Marataizes Total 23 39 43 118 223
Piúma Na praia 11 18 4 2 35
Cais de terceiros 3 14 32 28 4 81
Piúma Total 1 6 36 65 34 20 162
São Mateus Na praia 1 5 1 7
São Mateus Total 1 60 2 6 8 77
Serra Na praia 3 7 6 1 4 21
Cais público 1 1
Cais de terceiros 1 6 5 12
Cais próprio 1 1
Serra Total 5 16 7 1 10 39
Vila Velha Na praia 2 32 14 48
Cais público 9 10 2 1 11 33
Não Informou 110 1 4 14 7 46 182
Cais próprio 1 1 2 4
Vila Velha Total 119 11 9 48 23 57 267
Vitória Cais público 1 13 3 3 1 21
Cais próprio 3 2 5
Vitória Total 1 2 15 8 7 11 44
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
35
Tabela 12 - Sistemas de conservação do pescado utilizados pela frota pesqueira marinha
do Estado do Espírito Santo.
Sistema de
conservação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou geral
Gêlo 4 14 36 41 40 9 144
Bote S/ Cabine S/ conservação 14 54 85 7 1 49 210
Não informou 2 17 13 2 33 67
Gêlo 5 88 295 115 20 523
S/ conservação 3 12 7 22
Bote C/ Cabine
Não informou 3 2 7 23 9 38 82
Frigorífico 2 1 3
Gêlo 17 36 7 2 62
Baleeira S/ conservação 28 28 2 1 59
Não informou 2 1 5 4 1 13
Baleeira Total 30 28 20 42 11 3 134
Gêlo 2 4 2 3 11
Barco Arrasto 7 barbas S/ conservação 3 1 1 1 6
Gêlo 2 37 1 1 4 45
Canoa S/ conservação 15 1 2 18
Canoa Total 106 61 2 1 37 207
Gêlo 1 4 34 14 53
Barco de Emalhe Costeiro
Não informou 1 1
Gêlo 1 1
Caíco S/ conservação 2 4 1 7
Não informou 3 1 4
Gêlo 1 1
Bateira S/ conservação 3 1 5 9
Não informou 1 3 4
Gêlo 1 1
Não informou 1 1
Gêlo 1 1 1 3
Atuneiro espinhel
Não informou 2 2
Gêlo 1 1 2
Prancha S/ conservação 3 3 4 10
Arrasteiro Camarão Gêlo 2 2
Arrasteiro simples Gêlo 1 1
Total geral 171 207 277 458 195 215 1523
36
3.2. RIO DE JANEIRO
O Estado do Rio de Janeiro tem a terceira maior costa do País, com cerca de
640km de extensão, e o segundo conjunto de baías, estuários, lagoas costeiras e
mangues, totalizando 25 municípios litorâneos, com 156 locais de desembarques e
uma população estimada de 3.500.000 habitantes.
Possui um setor pesqueiro de relevância para a economia do Estado, pois é

responsável por grande geração de emprego e renda. Os principais municípios
vinculados à pesca artesanal no Estado do Rio de Janeiro são: Rio de Janeiro (Baia
da Guanabara), Angra dos Reis, Cabo Frio, Macaé, Niterói, São Gonçalo e São
Francisco de Itabapoana. Além da pesca, têm como atividades econômicas o
turismo, serviços e a agricultura.
Estado do Rio de Janeiro
Regiã o Noroeste
Regiã o Norte
Regi ão Serrana
Regi ão Centro Sul Fluminense
Região Sul Fluminense
Re gião da Bai xada Litorânea
Re gião Metropolitana
Figura 2 – Municípios do Estado do Rio de Janeiro, com destaque para os principais

costeiros
37
3.2.1 Locais de Desembarque
Na pesca artesanal do Estado do Rio de Janeiro foram identificados 156 pontos

de desembarque, conforme o quadro abaixo:
MUNICÍPIOS Nº LOCALIDADES
Paraty 10
Angra dos Reis 22
Mangaratiba 04
Itaguaí 03
Rio de Janeiro 19
Duque de Caxias 04
Magé 06
Itaboraí 02
São Gonçalo 15
Niterói 15
Maricá 08
Saquarema 04
Araruama 01
Iguaba Grande 02
São Pedro da Aldeia 09
Cabo Frio 07
Armação dos Búzios 03
Arraial do Cabo 06
Casimiro de Abreu 01
Rio das Ostras 01
Macaé 04
Quissamã 01
Campos dos Goytacazes 03
São João da Barra 02
São Francisco de Itabapoana 04
TOTAL 156
O acesso às localidades pesqueiras do litoral do Estado é facilitado pela

proximidade de rodovia asfaltada, com exceção das áreas insulares do município de
Paraty, cujo acesso é feito por barco.
De modo geral, os municípios do sul do Estado apresentam uma infra-estrutura

de serviços bem mais desenvolvida que os do norte, onde apenas São Francisco de
Itabapoana e São João da Barra encontram-se razoavelmente estruturados.
O quadro a seguir mostra a distribuição de serviços comunitários nas principais
localidades dos municípios pesqueiros mais importantes.
38
ESTRUTURA DE APOIO COMUNITÁRIO
Centro comunitário
Agêncìa Lotérica
Esc. Ens. Médio
Energia Elétrica
Posto Policial
Fundamental
Esc. Ens.
Correios
Hospital
Banco
Clube
Igreja
MUNICÍPIO LOCALIDADE
Angra dos Reis Praia da Tapera 1 1

Praia de Mansuaba 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Praia de Ubatubinha 1 1 1 1
Araruama Araruama 1 1 1
Ponte-dos-Leites 1 1 1 1
Praia-Hospício 1 1 1
Campos dos
Goytacazes Farol de São Tomé 1 1 1 1 1 1
Casimiro de
Abreu Barra de São João 1 1 1 1 1
Iguaba Grande Iguaba Grande 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Magé Piedade 1 1 1 1
Suruí 1 1 1 1 1
Mangaratiba Conceição de Jacareí 1 1 1 1
Ilha de Marambaia 2 1 2
Itacuruçá 1 1 1
Praia do Saco 1 1 1 1 1 1 1
Paraty Barra Grande 1 1 1
Paraty 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Tarituba 1 1 1 1
Quissamã Barra do Furado 1 1 1 1 1 1
Rio de Janeiro Marcílio Dias 1 1 1 1 1
Pedra de Guaratiba 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Praia do Coqueirinho 1 1 1 1
Ramos 1 1 1 1 1 1 1
Sepetiba 1 1 1 1 1 1 1
Vila dos Pinheiros 1 1 1 1 1 1 1
São Francisco
de Itabapoana Barra do Itapoana 1 1 1 1 1
Gargaú 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Guaxindiba 1 1 1 1 1 1 1 1
Sossego 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
São Gonçalo Porto Velho 1 1
São Pedro da
Aldeira Campo Redondo 1 1 1 1
Praia da Vitória 1 1 1 1
Em grande parte dos municípios litorâneos existem estaleiros para construção,

reforma e manutenção de embarcações, ainda que alguns em condições precárias.
Os de melhor estrutura estão localizados no Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo,
Angra dos Reis e Paraty; outros dispõem apenas de carpinteiros navais para reparo
e manutenção dos barcos, como São Francisco de Itabapoana, São João da Barra,
Campos e São Pedro de Aldeia.
39
Reparo de embarcação
Município
Estaleiro Carpintaria Outros
Paraty 1 10 5
Angra dos Reis 2 4 2
Mangaratiba 0 5 2
Itaguaí 1 3 2
Rio de Janeiro 6 20 11
Duque de Caxias 0 4 3
Magé 2 8 3
Itaboraí 0 1 1
São Gonçalo 4 4 3
Niterói 5 8 7
Maricá 0 5 4
Saquarema 0 6 4
Araruama 0 2 1
Iguaba Grande 0 2 1
São Pedro da Aldeia 0 3 2
Cabo Frio 2 4 4
Armação dos Búzios 0 5 1
Arraial do Cabo 0 5 1
Casimiro de Abreu 0 2 2
Rio das Ostras 1 3 1
Macaé 1 3 2
Quissamã 0 2 2
Campos dos Goytacazes 0 3 1
São João da Barra 2 5 1
São Francisco de Itabapoana 0 6 2
TOTAL 27 123 68
Na maior parte dos 156 locais de desembarque a infra-estrutura de

conservação de pescado é bastante precária. Fábricas de gelo, câmaras frigoríficas
e túneis de congelamento somente são encontrados nas localidades que contam
com empresas de pesca ou nas sedes dos municípios. Onde existem peixarias,
algumas possuem câmara frigorífica; no entanto, na maioria dos casos, a
conservação do pescado feita em pequenos congeladores do tipo “freezer” ou em
caixas de isopor com gelo.
40
Fabrica
Município Frezeer
de gelo
Paraty 2 7
Angra dos Reis 3 8
Mangaratiba 2 11
Itaguaí 2 50
Rio de Janeiro 15 70
Duque de Caxias 1 10
Magé 3 6
Itaboraí 0 3
São Gonçalo 3 12
Niterói 5 5
Maricá 1 8
Saquarema 1 9
Araruama 0 4
Iguaba Grande 0 6
São Pedro da Aldeia 2 5
Cabo Frio 3 14
Armação dos Búzios 2 12
Arraial do Cabo 1 10
Casimiro de Abreu 0 6
Rio das Ostras 0 3
Macaé 2 11
Quissamã 0 2
Campos dos Goytacazes 3 15
São João da Barra 1 12
São Francisco de Itabapoana 3 16
TOTAL 55 315
A grande maioria da produção pesqueira no Estado do Rio de Janeiro é

comercializada na forma de pescado inteiro e resfriado. Geralmente, a produção é
repassada para intermediários ou empresas de pesca e frigoríficos. Os
intermediários normalmente comercializam o pescado adquirido com peixarias,
restaurantes, consumidor final e, eventualmente, com outros estados.
As empresas de pesca que adquirem produtos da pesca artesanal geralmente

agregam algum valor aos mesmos antes da comercialização, sob a forma de postas,
filés ou simples evisceração. Apenas no caso de tunídeos, o produto é repassado
41
sem qualquer beneficiamento para outros mercados, principalmente os de São
Paulo e Santa Catarina. Cabe destaque à empresa Brasfish de Cabo Frio, que
exporta atuns e afins para o exterior (Estados Unidos e Europa).

Município
Consumidor Intermediário Empresa Consumidor Intermediário Empresa
Paraty 20 10 70 15 15 70
Angra dos Reis 10 10 80 5 95 0
Mangaratiba 12 50 38 50 50 0
Itaguaí 25 50 25 25 75 0
Rio de Janeiro 25 50 25 10 50 40
Duque de Caxias 10 90 0 20 80 0
Magé 20 60 20 10 80 10
Itaboraí 50 40 10 10 90 0
São Gonçalo 25 25 50 15 85 0
Niterói 40 40 20 50 50 0
Maricá 15 85 0 10 90 0
Saquarema 25 75 0 25 75 0
Araruama 20 80 0 20 80 0
Iguaba Grande 70 30 0 100 0 0
São Pedro da Aldeia 50 50 0 50 50 0
Cabo Frio 20 40 40 25 60 15
Armação dos Búzios 20 60 20 25 75 0
Arraial do Cabo 20 80 0 25 75 0
Casimiro de Abreu 20 80 0 10 90 0
Rio das Ostras 50 50 0 20 80 0
Macaé 30 60 10 30 60 10
Quissamã 10 60 30 10 60 30
Campos dos Goytacazes 10 60 30 10 60 30
São João da Barra 30 70 0 40 60 0
São Francisco de Itabapoana 25 75 0 25 75 0
3.2.2. – Produtores
A grosso modo, o número estimado de pescadores em atividade na pesca

marítima artesanal do Estado é de 20.000, estando as maiores concentrações nas
localidades da Baía de Guanabara e Região dos Lagos.
Quanto ao número de pescadores colonizados ou com registro na SEAP/PR,

ainda está sendo levantado pelo Recadastramento dos Pescadores Artesanais. Os
pescadores estão organizados em 25 colônias, congregadas na Federação das
Colônias de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (FEPERJ); 53 associações
ligadas à Federação das Associações dos Pescadores Artesanais do Estado do Rio
de Janeiro (FAPESCA); 3 cooperativas de pesca e Sindicato dos Pescadores dos
Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
42
3.2.3 Embarcações
Foram cadastradas no censo 3.023 embarcações para todo o estado, distribuídas,

por município, conforme a tabela abaixo:
MUNICÍPIO No EMBARCAÇÕES
Paraty 31
Angra dos Reis 74
Mangaratiba 50
Itaguaí 33
Rio de Janeiro 543
Duque de Caxias 26
Magé 600
Itaboraí 36
São Gonçalo 473
Niterói 475
Maricá 89
Saquarema 19
Araruama 44
Iguaba Grande 21
São Pedro da Aldeia 23
Cabo Frio 22
Armação dos Búzios 48
Arraial do Cabo 21
Casimiro de Abreu 36
Rio das Ostras 21
Macaé 35
Quissamã 21
Campos dos Goytacazes 70
São João da Barra 67
São Francisco de Itabapoana 145
Total geral 3023
Ressalva-se que 1307 embarcações, cadastradas com o apoio do IBAMA/RJ,

no ano de 2003, foram incorporadas ao presente Censo; entretanto, alguns dados
não constantes no trabalho anterior serão supridos no decorrer do monitoramento da
pesca no Estado do Rio de Janeiro. Assim, estas embarcações estão agrupadas no
banco de dados sob a denominação NI (não identificado). Abaixo, é apresentada a
distribuição da frota pesqueira fluminense por comprimento e tipo de embarcação.
43
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Baleeira 40 41 21 11 9 4 126 4,2
Bateira 4 33 16 1 54 1,8
Canoa 16 119 93 11 1 7 247 8,2
Chalupa 1 1 0,0
Bote c/ cabine 4 35 71 221 14 2 347 11,5
Caico 45 212 175 1 1 5 439 14,5
Bote s/ cabine 19 168 71 53 6 14 331 10,9
Não identificado 61 349 269 147 25 456 1307 43,2
Barco Arrasto Camarã 8 110 3 6 127 4,2
Barco Emalhe Costeiro 6 20 15 1 42 1,4
Prancha 1 1 2 0,1
Total geral 190 964 745 569 60 495 3023 100,0
3.2.4. Pescarias e Recursos Pesqueiros
3.2.4.1. Município de Cabo Frio
A pesca na Região dos Lagos ocorre em dois ambientes distintos: no complexo

lagunar de Araruama, também chamada de lagoa costeira, e na área oceânica.
O município de Cabo Frio é responsável por, aproximadamente, 15 % da

produção do Estado, com destaque para a pesca de cerco, direcionada à sardinha
verdadeira, cavalinha, corvina, enchova, galo, xerelete; em segundo, a pesca
direcionada ao arrasto costeiro dos camarões rosa, sete-barbas, santana, barba-
ruça e peixes da fauna acompanhante. Destaca-se também a pesca de linha de
fundo, tendo como principais espécies: cavala, cherne, dourado, enchova, pargo e
pescadas.
Na área oceânica ocorrem, também, as pescarias com redes de emalhe,

capturando enchovas, corvinas e pescadas.
O município conta com fábrica de gelo e empresas de pesca, com seus

respectivos cais de desembarque de pescados.
A Lagoa de Araruama é a segunda maior lagoa do Brasil, menor apenas que a

lagoa dos Patos/RS, ocupando uma área de, aproximadamente, 220 km2 e com
profundidade média de 3 metros. Esta lagoa foi formada entre 5 a 7 mil anos atrás,
44
em depressões abaixo do nível do mar e dele separado por um grande cordão
arenoso que, atualmente, é chamado de Restinga da Massambaba. A lagoa é ligada
ao mar pelo Canal de Itajurú, por onde penetram peixes, camarões e outros
organismos marinhos, tornando-a bastante produtiva.
Na área lagunar a pescaria principal é direcionada para o camarão-rosa e

realizada com armadilhas fixas, denominadas de ganchos (cercados que
apresentam currais nas duas extremidades, divididos por setores chamados
enganos); emprega uma rede-de-arrasto funil estaqueada no fundo, de forma que
todo o camarão trazido pela correnteza é capturado na rede. Da mesma forma o é
por uma outra arte de pesca denominada de tróia, constituída de uma rede de
arrasto de grandes dimensões (1000 a 1500 m), com dois calões nas pontas e
malhas de, aproximadamente, 12 mm. Nesse ecossistema ainda são capturados
tainhas, parati, carapeba, corcoroca, peixe rei, entre outros.
3.2.4.2. Municípios da Baia de Guanabara (Duque de Caxias, Magé,

Itaboraí, São Gonçalo e Niterói)
Os municípios que compõem a baia de Guanabara têm na pesca com rede de

emalhe a principal pescaria, com grande diversificação de tipos de redes (redes de
fundeio, de volta, caça e malha e caceio). Na área oceânica prevalecem as redes de
emalhe para enchova, corvina e tainha.
Já a rede de cerco é empregada principalmente para a captura das sardinhas

boca torta, verdadeira e laje. O arrasto costeiro, na captura do camarão rosa,
pescadinha e corvina. Na pesca de linha e anzol as principais espécies-alvo são o
cherne, corvina, enchova e piraúna; o espinhel é empregado na pesca de corvina,
pescadas e enchova.
Os municípios de Rio de Janeiro, São Gonçalo e Niterói contam com infra-

estrutura de primeira linha para o desenvolvimento da atividade pesqueira,
constituída por empresas de pesca, estaleiros, fábricas de gelo e mercado para
comercialização de peixe.
45
3.2.4.3. Município de São Francisco de Itabapoana
Neste município, ocorrem a pesca de arrasto costeiro para o camarão-sete

barbas, pesca de linha de fundo (pargo, dourado e peroa), pesca de isca-viva (bonito
listrado, albacora-laje, albacorinha, cavalas e sarda) e pesca-de-emalhe (cação,
pescadas e enchova, dentre outros).
O município conta com boa estrutura de apoio à pesca artesanal, representada

por fábrica de gelo, armazenamento de pescado, revenda de material de pesca,
carpinteiro naval e estaleiro, para o reparo de embarcações
3.2.4.4. Município do Rio de Janeiro (Baía de Sepetiba)
Nas principais pescarias são utilizadas redes-de-arrasto, redes-de-emalhar

(caça e malha) e redes-de-emalhar fundeadas, tendo como espécies-alvo os
camarões brancos, rosa e sete-barbas, corvina, bagre, enchova, além da pesca de
linha para captura de enchova, pescadas e robalo. O município conta com trapiche e
carpinteiros, para o reparo de embarcações da pesca artesanal.
3.2.4.5. Município de Angra dos Reis
Localizado no sul do Estado, ocupa posição privilegiada na atividade pesqueira

do Rio de Janeiro, respondendo, atualmente, por 85 a 90% das capturas de
sardinha-verdadeira. A captura dos camarões rosa, branco e sete-barbas soma
25%, e as espécies demersais, como castanha, corvina e pescadas, chega a 30%.
Ainda neste município situa-se a Baía da Ilha Grande, que constitui uma
extensa área protegida, funcionando como criadouro para o camarão rosa e outras
espécies demersais, abrigando inclusive concentrações significativas de sardinhas e
outros pequenos pelágicos. Toda a região favorece a atividade de uma importante
frota artesanal, atuando basicamente nas pescarias de cerco e arrasto. Observa-se
ainda, ao sul da Ilha Grande, o fenômeno da ressurgência (afloramento de corrente
de águas frias e ricas em nutrientes), contribuindo sobremaneira para tornar o
ambiente adequado à concentração de cardumes de sardinha verdadeira; esta
46
condição parece ter sido determinante para explicar a manutenção de captura da
espécie, ao contrário das demais regiões do Estado, onde a atividade pesqueira
refletiu mais diretamente o declínio do estoque da sardinha. O município possui
empresa de pesca, trapiche, carpinteiros e estaleiro.
47
48
Tabela 13 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro, por tipo de embarcação,
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Angra dos Reis Baleeira 5 1 6 0,20
Canoa 4 29 1 1 1 1 37 1,22
Bote c/ Cabine - Lan 1 4 5 0,17
Bote s/ Cabine 1 10 4 4 1 20 0,66
Barco Arrasto Camarã 3 2 1 6 0,20
Angra dos Reis Total 5 40 17 8 2 2 74 2,45
Araruama Canoa 6 7 1 14 0,46
Bote s/ Cabine 6 19 2 3 30 0,99
Araruama Total 6 25 9 4 44 1,46
Armação dos Búzios Baleeira 2 4 6 0,20
Bateira 3 5 1 9 0,30
(em branco) 1 1 5 7 0,23
Bote c/ Cabine - Lan 1 1 0,03
Caico 2 1 3 0,10
Bote s/ Cabine 2 1 1 4 0,13
Barco Arrasto Camarã 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir 4 5 7 1 17 0,56
Armação dos Bú Total 9 16 8 12 1 2 48 1,59
Arraial do Cabo Baleeira 1 5 4 10 0,33
Bote s/ Cabine 7 3 10 0,33
Arraial do Cab Total 1 13 4 3 21 0,69
Cabo Frio Baleeira 2 8 10 0,33
(em branco) 1 1 0,03
Bote s/ Cabine 1 1 0,03
Cabo Frio Total 7 15 22 0,73
Campos dos Goytacazes Canoa 1 1 0,03
Barco Arrasto Camarã 67 1 1 69 2,28
Campos dos Goytacazes Total 1 67 1 1 70 2,32
Casimiro de Abreu Baleeira 1 1 0,03
Bateira 1 6 7 0,23
Bote c/ Cabine - Lan 4 9 8 21 0,69
Caico 1 1 2 0,07
Casimiro de Ab Total 2 15 11 8 36 1,19
Duque de Caxias Não Identificada 4 17 2 3 26 0,86
Duque de Caxias Total 4 17 2 3 26 0,86
Iguaba Grande Bote s/ Cabine 21 21 0,69
Iguaba Grande Total 21 21 0,69
Itaguaí Canoa 1 7 19 2 29 0,96
Caico 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir 3 3 0,10
Itaguaí Total 2 7 19 5 33 1,09
Itaporaí Não Identificada 1 34 1 36 1,19
Itaporaí Total 1 34 1 36 1,19
Macaé Bote c/ Cabine - Lan 1 1 18 6 26 0,86
Macaé Total 1 2 25 6 1 35 1,16
Magé Baleeira 1 1 0,03
Canoa 1 1 2 4 0,13
Bote c/ Cabine - Lan 4 3 2 1 10 0,33
Caico 4 34 58 1 1 98 3,24
Bote s/ Cabine 1 5 26 7 39 1,29
Não Identificada 16 121 137 6 1 167 448 14,82
Magé Total 22 166 226 16 2 168 600 19,85
49
classe de comprimento e município. (continuação)
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Mangaratiba Baleeira 1 1 0,03
Canoa 1 5 16 22 0,73
Bote c/ Cabine - Lan 1 1 4 2 8 0,26
Caico 3 1 4 0,13
Barco Emalhe Costeir 3 1 4 0,13
Prancha,Caique ou Ch 1 1 0,03
Mangaratiba Total 5 17 24 4 50 1,65
Maricá Baleeira 3 3 0,10
Canoa 51 10 4 65 2,15
Caico 1 1 0,03
Bote s/ Cabine 2 17 1 20 0,66
Maricá Total 2 72 11 4 89 2,94
Niterói Baleeira 36 23 1 3 63 2,08
Canoa 2 12 2 16 0,53
Bote c/ Cabine - Lan 1 3 7 1 12 0,40
Caico 12 7 19 0,63
Bote s/ Cabine 3 7 1 13 4 28 0,93
Não identificada 21 59 39 119 19 80 337 11,15
Niterói Total 72 99 56 141 24 83 475 15,71
Paraty Baleeira 2 2 0,07
Canoa 7 2 2 1 12 0,40
Bote c/ Cabine - Lan 3 5 5 13 0,43
Caico 2 2 0,07
Paraty Total 7 8 8 7 1 31 1,03
Quissamã Barco Arrasto Camarã 16 1 4 21 0,69
Quissamã Total 16 1 4 21 0,69
Rio das Ostras Bote c/ Cabine - Lan 1 1 0,03
Caico 1 1 0,03
Bote s/ Cabine 5 12 2 19 0,63
Rio das Ostras Total 6 12 3 21 0,69
Rio de Janeiro Baleeira 2 9 8 2 1 1 23 0,76
Canoa 1 5 17 1 24 0,79
Bote c/ Cabine - Lan 3 17 34 33 1 1 89 2,94
Caico 10 103 27 2 142 4,70
Bote s/ Cabine 2 41 12 7 1 3 66 2,18
Barco Arrasto Camarã 4 2 6 0,20
Barco Emalhe Costeir 2 12 4 18 0,60
Rio de Janeiro Total 31 235 136 64 4 73 543 17,96
São Francisco Bateira 18 16 34 1,12
Chalupa 1 1 0,03
Bote c/ Cabine - Lan 1 6 96 103 3,41
Barco Arrasto Camarã 1 5 6 0,20
São Francisco Total 19 24 102 145 4,80
50
classe de comprimento e município. (continuação)
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
São Gonçalo Canoa 3 3 0,10
Caico 11 63 89 2 165 5,46
Bote s/ Cabine 4 8 1 13 0,43
Não Identificada 6 60 69 7 4 139 285 9,43
Prancha,Caique 1 1 0,03
São Gonçalo Total 18 128 169 12 4 142 473 15,65
São João da Barra Bateira 4 4 0,13
Canoa 3 1 4 0,13
São João da Barra Total 7 1 59 67 2,22
São Pedro da Aldeia Bote s/ Cabine 23 23 0,76
São Pedro da AldeiaTotal 23 23 0,76
Saquarema Canoa 1 7 1 9 0,30
Caico 1 1 0,03
Saquarema Total 4 13 2 19 0,63
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
51
Tabela 14 - Tempo de construção da frota do Rio de Janeiro, por tipo de embarcação

Baleeira <= 2 anos 6 2 3 11 0,36
>= 20 anos 3 7 9 6 1 26 0,86
10--|20 anos 6 5 3 3 2 19 0,63
2--|5 anos 10 11 1 2 1 25 0,83
5--|10 anos 6 7 4 2 1 20 0,66
Nao Informado 9 9 4 3 25 0,83
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira <= 2 anos 3 6 9 0,30
10--|20 anos 5 5 0,17
2--|5 anos 3 13 6 22 0,73
5--|10 anos 5 4 9 0,30
Nao Informado 1 7 1 9 0,30
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa <= 2 anos 1 1 3 5 0,17
>= 20 anos 5 71 45 4 4 129 4,27
10--|20 anos 3 23 17 1 1 45 1,49
2--|5 anos 5 5 6 16 0,53
5--|10 anos 2 4 3 9 0,30
Nao Informado 14 18 1 3 36 1,19
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa <= 2 anos 1 1 0,03
Chalupa Total 1 1 0,03
(em branco) >= 20 anos 1 1 0,03
(em branco) Total 1 1 5 1 8 0,26
Bote c/ Cabine - Lan <= 2 anos 1 2 20 4 27 0,89
>= 20 anos 9 23 32 2 66 2,18
10--|20 anos 1 9 18 42 3 73 2,41
2--|5 anos 1 1 9 54 2 67 2,22
5--|10 anos 1 9 10 54 2 76 2,51
Nao Informado 1 6 9 19 1 2 38 1,26
Bote c/ Cabine - Lan Total 4 35 71 221 14 2 347 11,48
Caico <= 2 anos 13 38 38 2 91 3,01
>= 20 anos 4 9 2 15 0,50
10--|20 anos 7 29 18 54 1,79
2--|5 anos 11 59 59 129 4,27
5--|10 anos 5 59 40 1 1 106 3,51
Nao Informado 5 18 18 3 44 1,46
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine <= 2 anos 16 5 11 1 33 1,09
>= 20 anos 3 17 9 5 1 1 36 1,19
10--|20 anos 6 25 9 11 1 1 53 1,75
2--|5 anos 3 35 26 9 1 74 2,45
5--|10 anos 1 41 12 10 64 2,12
Nao Informado 6 34 10 7 1 12 70 2,32
Bote s/ Cabine Total 19 168 71 53 5 14 330 10,92
Barco Arrasto Camarã <= 2 anos 23 2 25 0,83
>= 20 anos 5 1 6 0,20
10--|20 anos 3 20 23 0,76
2--|5 anos 1 20 1 22 0,73
5--|10 anos 3 25 28 0,93
Barco Arrasto Camarã Total 8 110 3 6 127 4,20
Barco Emalhe Costeir <= 2 anos 1 1 1 1 4 0,13
>= 20 anos 8 3 11 0,36
10--|20 anos 2 6 4 12 0,40
2--|5 anos 1 3 4 0,13
5--|10 anos 1 1 3 5 0,17
Barco Emalhe Costeir Total 6 20 15 1 42 1,39
Prancha,Caique ou Ch <= 2 anos 1 1 0,03
2--|5 anos 1 1 0,03
Prancha,Caique ou Ch Total 1 1 2 0,07
Não identificada >= 20 anos 3 15 15 30 5 68 2,25
10--|20 anos 6 66 40 31 8 1 152 5,03
2--|5 anos 4 45 50 3 1 103 3,41
5--|10 anos 34 121 107 11 3 2 278 9,20
Nao Informado 14 102 57 72 8 453 706 23,35
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
52
Tabela 15 -Total de embarcações do Estado do Rio de Janeiro que participa do programa
óleo diesel de subvenção do
Programa
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
diesel geral
Baleeira NAO 40 41 20 11 9 4 125
SIM 1 1
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126
Bateira NAO 4 33 16 1 54
Bateira Total 4 33 16 1 54
Canoa NAO 16 118 92 6 1 7 240
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240
Chalupa NAO 1 1
Chalupa Total 1 1
(em branco) NAO 1 1 5 1 8
(em branco) Total 1 1 5 1 8
Bote c/ Cabine - Lan NAO 4 35 71 218 14 2 344
SIM 3 3
Bote c/ Cabine - Lan Total 4 35 71 221 14 2 347
Caico NAO 45 212 175 1 1 5 439
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439
Bote s/ Cabine NAO 19 168 71 53 5 14 330
Bote s/ Cabine Total 19 168 71 53 5 14 330
Barco Arrasto Camarã NAO 8 110 3 6 127
Barco Arrasto Camarã Total 8 110 3 6 127
Barco Emalhe Costeir NAO 6 20 15 1 42
Barco Emalhe Costeir Total 6 20 15 1 42
Prancha,Caique ou Ch NAO 1 1 2
Prancha,Caique ou Ch Total 1 1 2
Não identificada NAO 61 349 269 147 25 456 1307
Não identificada Total 61 349 269 147 25 456 1307
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023
53
Tabela 16 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro permissionada, por tipo de
embarcação, classe de comprimento e tipo de permissão de pesca.
Classes de comprimentos das embarcações

Tipo de
Tipo de embarcação Total
permissão <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m >12 m NI
geral
Baleeira Camarão e peixe 1 1 2
Peixes Diversos 4 2 1 4 11
Sardinha 1 1
Não informou 39 36 18 10 5 4 112
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126
Bateira Caranguejo Uça 2 4 6
Peixes Diversos 16 9 25
Bateira Total 4 33 16 1 54
Canoa Camarão e peixe 3 49 39 2 4 97
Peixes Diversos 2 2 1 5
Sardinha 3 1 4
Não informou 13 65 52 7 1 3 141
Canoa Total 16 119 93 11 1 7 247
Chalupa Peixes Diversos 1 1
Chalupa Total 1 1
Bote c/ Cabine - Lan Camarão e peixe 4 10 17 31
Peixes Diversos 5 17 81 4 1 108
Não informou 4 26 44 123 10 1 208
Bote c/ Cabine - Lan Total 4 35 71 221 14 2 347
Caico Camarão e peixe 2 12 30 1 45
Peixes Diversos 2 13 8 1 24
Não informou 41 187 137 1 1 3 370
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439
Bote s/ Cabine Atum 1 1
Camarão e peixe 2 14 2 9 27
Peixes Diversos 1 18 6 13 4 42
Sardinha 3 3
Não informou 16 133 63 31 1 14 258
Bote s/ Cabine Total 19 168 71 53 6 14 331
Barco Arrasto Camarã Camarão e peixe 2 4 6
Peixes Diversos 3 3
Barco Arrasto Camarã Total 8 110 3 6 127
Barco Emalhe Costeir Camarão e peixe 1 3 4
Peixes Diversos 2 4 6 12
Sardinha 1 1
Barco Emalhe Costeir Total 6 20 15 1 42
Prancha,Caique ou Ch Camarão e peixe 1 1
Não informou 1 1
Prancha,Caique ou Ch Total 1 1 2
Não identificada Não informou 61 349 269 147 25 456 1307
Não identificadaTotal 61 349 269 147 25 456 1307
Total geral 190 964 745 569 60 495 3023
54
Tabela 17 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro com registro geral da pesca, por órgão emissor,
tipo de embarcação e comprimento
Orgão
emissor <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou geral %
Baleeira IBAMA 2 1 3 6 0,20
Nenhum 40 36 19 11 5 4 115 3,80
SEAP 3 1 4 0,13
SUDEPE 1 1 0,03
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira IBAMA 1 1 0,03
MAPA 1 1 0,03
Nenhum 4 17 3 1 25 0,83
SEAP 14 13 27 0,89
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa IBAMA 1 6 2 9 0,30
MAPA 2 2 1 5 0,17
Nenhum 13 78 50 3 1 5 150 4,96
SEAP 1 35 22 1 59 1,95
SUDEPE 2 2 12 1 17 0,56
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa SEAP 1 1 0,03
(em branco) Nenhum 1 1 5 1 8 0,26
Bote c/ Cabine - Lan IBAMA 1 7 8 3 19 0,63
MAPA 1 14 1 16 0,53
Nenhum 3 25 45 114 6 2 195 6,45
SEAP 1 7 14 77 4 103 3,41
SUDEPE 2 4 8 14 0,46
Caico IBAMA 2 1 3 0,10
MAPA 1 1 0,03
Nenhum 41 201 168 1 1 5 417 13,79
SEAP 2 6 5 13 0,43
SUDEPE 1 3 1 5 0,17
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine IBAMA 1 1 2 0,07
MAPA 1 3 4 0,13
Nenhum 17 148 66 40 5 14 290 9,59
SEAP 2 17 5 8 32 1,06
SUDEPE 1 1 2 0,07
Barco Arrasto Camarã IBAMA 1 1 0,03
Nenhum 7 102 3 6 118 3,90
SEAP 4 4 0,13
SUDEPE 1 3 4 0,13
Barco Emalhe Costeir IBAMA 2 2 0,07
Nenhum 5 15 11 1 32 1,06
SEAP 1 4 1 6 0,20
SUDEPE 1 1 2 0,07
Prancha,Caique ou Ch Nenhum 1 1 0,03
SEAP 1 1 0,03
Não identificada Nenhum 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Não identificada Total 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
55
Tabela 18 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro inscrita na Capitania dos Portos,
Inscrição na Classes de comprimento

Tipo de embarcação Capitania dos Não Total
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m %
Portos Informou geral
Baleeira não 35 26 6 2 1 3 73 2,41
sim 5 15 15 9 8 1 53 1,75
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira não 4 30 15 1 50 1,65
sim 3 1 4 0,13
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa não 13 78 49 3 1 3 147 4,86
sim 3 40 43 3 4 93 3,08
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa sim 1 1 0,03
(em branco) não 1 1 4 6 0,20
sim 1 1 2 0,07
Bote c/ Cabine - Lan não 4 18 24 106 152 5,03
sim 17 47 115 14 2 195 6,45
Caico não 42 181 156 1 1 5 386 12,77
sim 3 31 19 53 1,75
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine não 14 130 51 29 1 11 236 7,81
sim 5 38 20 24 4 3 94 3,11
Barco Arrasto Camarã não 5 45 2 6 58 1,92
sim 3 65 1 69 2,28
Barco Emalhe Costeir não 5 11 8 24 0,79
sim 1 9 7 1 18 0,60
Prancha,Caique ou Ch não 1 1 2 0,07
Não identificada não 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
56
Tabela 19 - Situação da frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro,
por tipo de embarcação e comprimento.
Situação
Tipo de embarcação Não
atual <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m Total geral %
Informou
Baleeira ATIVO 40 40 21 11 9 4 125 4,13
PARADO 1 1 0,03
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira ATIVO 4 32 16 1 53 1,75
PARADO 1 1 0,03
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa ATIVO 15 116 91 6 1 7 236 7,81
PARADO 1 2 1 4 0,13
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa ATIVO 1 1 0,03
(em branco) ATIVO 1 1 5 1 8 0,26
Bote c/ Cabine - Lan ATIVO 4 31 64 198 8 2 307 10,16
PARADO 4 7 23 6 40 1,32
Caico ATIVO 43 211 173 1 1 5 434 14,36
PARADO 2 1 2 5 0,17
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine ATIVO 19 165 68 45 5 13 315 10,42
PARADO 3 3 8 1 15 0,50
Barco Arrasto Camarã ATIVO 7 110 3 6 126 4,17
PARADO 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir ATIVO 6 17 14 1 38 1,26
PARADO 3 1 4 0,13
Prancha,Caique ou Ch ATIVO 1 1 2 0,07
Não identificada ATIVO 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
57
Tabela 20 - Tonelagem de arqueação bruta (TAB) da frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro,
Tonelagem Classes de comprimento

Total
Tipo de embarcação bruta de Não %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
arqueação Informou
Baleeira <= 10t 2 16 11 9 1 1 40 1,32
>= 20t 2 2 0,07
10--|20t 1 6 7 0,23
Nao Informado 38 25 10 1 3 77 2,55
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira <= 10t 1 21 16 38 1,26
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa <= 10t 7 24 55 4 90 2,98
Nao Informado 9 94 37 2 1 7 150 4,96
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa <= 10t 1 1 0,03
(em branco) <= 10t 1 1 0,03
>= 20t 1 1 0,03
Bote c/ Cabine - Lan <= 10t 2 31 58 207 3 1 302 9,99
>= 20t 1 4 5 0,17
10--|20t 5 4 9 0,30
Nao Informado 2 4 13 8 3 1 31 1,03
Caico <= 10t 7 87 115 1 1 211 6,98
Nao Informado 38 125 60 1 4 228 7,54
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine <= 10t 2 67 56 48 3 2 178 5,89
10--|20t 2 1 3 0,10
Nao Informado 17 101 15 5 11 149 4,93
Barco Arrasto Camarã <= 10t 6 94 2 102 3,37
>= 20t 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir <= 10t 4 19 13 1 37 1,22
Prancha,Caique ou Ch Nao Informado 1 1 2 0,07
Não identificada <= 10t 3 40 71 131 16 1 262 8,67
>= 20t 2 2 0,07
10--|20t 3 8 11 0,36
Nao Informado 58 307 198 13 1 455 1032 34,14
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
58
Tabela 21 - Sistemas de propulsão utilizados pela frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro,
Total
Tipo de embarcação Propulsão Não %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Baleeira Motor 9 27 20 11 9 2 78 2,58
Nao Informado 1 1 2 0,07
Remo 31 13 2 46 1,52
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira Motor 16 13 29 0,96
Nao Informado 1 1 0,03
Remo 4 17 2 1 24 0,79
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa Motor 3 26 56 3 88 2,91
Remo 13 92 35 3 7 150 4,96
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa Motor 1 1 0,03
(em branco) Motor 1 5 1 7 0,23
Remo 1 1 0,03
Bote c/ Cabine - Lan Motor 2 34 68 218 14 336 11,11
Remo 2 1 1 4 0,13
Caico Motor 10 59 96 1 1 2 169 5,59
Remo 35 152 74 3 264 8,73
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine Motor 6 100 68 52 5 10 241 7,97
Remo 13 66 2 1 3 85 2,81
Barco Arrasto Camarã Motor 7 110 3 6 126 4,17
Remo 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir Motor 5 20 15 1 41 1,36
Remo 1 1 0,03
Prancha,Caique ou Ch Motor 1 1 0,03
Remo 1 1 0,03
Não identificada Motor 13 185 211 146 25 46 626 20,71
Remo 48 161 58 1 10 278 9,20
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
59
Tabela 22 - Total de tripulantes da frota pesqueira marítima do Estado do Rio de Janeiro,
por tipo de embarcaçãoe faixa de fcomprimento
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira <= 2 27 16 7 1 3 54 1,79
>= 8 2 2 0,07
2--|4 6 14 6 6 1 1 34 1,12
4--|8 1 7 8 2 6 24 0,79
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira <= 2 2 24 13 1 40 1,32
>= 8 1 1 0,03
2--|4 1 3 1 5 0,17
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa <= 2 13 83 29 3 4 132 4,37
2--|4 2 12 48 2 1 65 2,15
4--|8 6 6 0,20
Nao Informado 1 23 9 1 3 37 1,22
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa <= 2 1 1 0,03
(em branco) <= 2 3 3 0,10
2--|4 1 1 2 0,07
4--|8 1 1 2 0,07
Bote c/ Cabine - Lan <= 2 1 15 34 98 2 150 4,96
>= 8 1 1 8 1 1 12 0,40
2--|4 1 11 22 84 118 3,90
4--|8 1 7 9 17 11 45 1,49
Caico <= 2 38 171 145 1 1 4 360 11,91
2--|4 2 22 19 43 1,42
4--|8 3 2 5 0,17
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine <= 2 11 105 43 15 1 175 5,79
>= 8 3 1 1 5 0,17
2--|4 4 36 16 26 8 90 2,98
4--|8 8 7 6 4 25 0,83
Nao Informado 4 19 5 3 4 35 1,16
Barco Arrasto Camarã <= 2 4 38 1 43 1,42
>= 8 1 1 2 0,07
2--|4 1 62 2 5 70 2,32
4--|8 2 2 4 0,13
Barco Emalhe Costeir <= 2 3 6 4 13 0,43
2--|4 2 8 5 15 0,50
4--|8 3 5 8 0,26
Prancha,Caique ou Ch <= 2 1 1 2 0,07
Não identificada Nao Informado 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
60
Tabela 23 - Material do casco da frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro,
Material do Total
Tipo de embarcação Não %
casco <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Baleeira Aluminio 8 8 0,26
Fibra 2 3 2 7 0,23
Madeira 32 25 17 11 9 3 97 3,21
Madeira c/ Fibr 1 2 3 0,10
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira Madeira 4 33 16 1 54 1,79
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa Aluminio 2 2 0,07
Fibra 1 1 2 0,07
Madeira 15 101 82 5 7 210 6,95
Madeira c/ Fibr 3 9 1 13 0,43
Outros 1 1 0,03
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa Madeira 1 1 0,03
(em branco) Madeira 1 1 5 1 8 0,26
Bote c/ Cabine - Lan Aco 1 1 0,03
Aluminio 1 3 4 0,13
Fibra 3 1 4 0,13
Madeira 3 20 51 208 14 1 297 9,82
Caico Aluminio 3 5 8 0,26
Fibra 1 3 4 0,13
Madeira 35 183 167 1 1 5 392 12,97
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine Aluminio 6 16 22 0,73
Fibra 1 5 6 1 13 0,43
Madeira 10 126 60 52 4 11 263 8,70
Madeira c/ Fibr 12 4 1 1 18 0,60
Nao Informado 2 9 1 1 1 14 0,46
Barco Arrasto Camarã Fibra 1 1 0,03
Madeira 4 108 3 6 121 4,00
Barco Emalhe Costeir Fibra 1 1 2 0,07
Madeira 5 10 10 1 26 0,86
Prancha,Caique ou Ch Aluminio 1 1 0,03
Madeira 1 1 0,03
Não identificada Aluminio 2 5 1 1 1 10 0,33
Fibra 2 4 1 2 9 0,30
Madeira 57 337 263 144 25 26 852 28,18
Nao Informado 3 4 429 436 14,42
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
61
Tabela 24 - Distribuição da frota quanto ao tipo de cais da frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro,
Local de Total
atracação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Baleeira Cais Proprio 1 1 2 0,07
Cais Publico 1 6 10 7 2 26 0,86
Cais Terceiros 1 4 3 1 7 1 17 0,56
Na Praia 30 31 7 2 2 72 2,38
Nenhum 8 1 9 0,30
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira Cais Publico 4 4 0,13
Cais Terceiros 16 15 31 1,03
Na Praia 3 11 1 15 0,50
Nenhum 1 2 1 4 0,13
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa Cais Proprio 4 3 1 8 0,26
Cais Publico 4 54 13 1 1 4 77 2,55
Na Praia 8 53 75 5 2 143 4,73
Nenhum 6 3 9 0,30
Canoa Total 16 118 92 6 1 7 240 7,94
Chalupa Cais Terceiros 1 1 0,03
(em branco) Cais Publico 1 1 0,03
Na Praia 1 5 6 0,20
Nenhum 1 1 0,03
Bote c/ Cabine - Lan Cais Proprio 2 4 24 1 31 1,03
Cais Publico 1 10 17 54 7 89 2,94
Cais Terceiros 3 49 6 1 59 1,95
Na Praia 3 22 42 89 156 5,16
Nenhum 1 5 5 1 12 0,40
Caico Cais Proprio 7 18 17 42 1,39
Cais Publico 3 42 44 2 91 3,01
Na Praia 31 140 95 1 1 2 270 8,93
Nenhum 4 9 9 1 23 0,76
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine Cais Proprio 15 6 3 24 0,79
Cais Publico 3 41 28 37 4 7 120 3,97
Cais Terceiros 1 5 3 9 0,30
Na Praia 14 101 30 8 7 160 5,29
Nenhum 1 6 7 2 1 17 0,56
Barco Arrasto Camarã Cais Proprio 1 5 6 0,20
Cais Publico 6 33 2 4 45 1,49
Cais Terceiros 2 2 0,07
Na Praia 1 69 1 2 73 2,41
Nenhum 1 1 0,03
Barco Emalhe Costeir Cais Publico 2 6 5 1 14 0,46
Na Praia 4 14 10 28 0,93
Prancha,Caique ou Ch Cais Proprio 1 1 0,03
Na Praia 1 1 0,03
Não identificada Nenhum 61 349 269 147 25 456 1307 43,24
Total Global 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
62
Tabela 25 - Sistemas de conservação do pescado utilizados pela frota pesqueira marinha do Estado do Rio de Janeiro
Sistema de
Tipo de embarcação Não Total geral %
conservação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou
Baleeira Gêlo 3 16 19 11 9 1 59 1,95
In natura 37 25 2 3 67 2,22
Baleeira Total 40 41 21 11 9 4 126 4,17
Bateira Gêlo 3 22 13 38 1,26
In natura 1 10 3 1 15 0,50
Frigorífico 1 1 0,03
Bateira Total 4 33 16 1 54 1,79
Canoa Gêlo 13 102 71 9 1 6 202 6,68
In natura 3 16 22 2 1 44 1,46
Canoa Total 16 119 93 11 1 7 247 8,17
Chalupa Gêlo 1 1 0,03
Bote c/ Cabine - Lan Gêlo 3 33 65 193 13 1 308 10,19
In natura 1 2 6 15 1 25 0,83
Frigorífico 13 1 14 0,46
Caico Gêlo 29 161 160 1 1 5 357 11,81
In natura 16 51 15 82 2,71
Caico Total 45 212 175 1 1 5 439 14,52
Bote s/ Cabine Gêlo 12 122 62 47 6 12 261 8,63
In natura 7 46 9 6 2 70 2,32
Barco Arrasto Camarã Gêlo 6 89 3 3 101 3,34
In natura 2 21 3 26 0,86
Barco Emalhe Costeir Gêlo 6 15 13 1 35 1,16
In natura 5 2 7 0,23
Prancha,Caique ou Ch Gêlo 1 1 2 0,07
Não identificada Gêlo 33 234 233 142 25 20 687 22,73
In natura 28 115 36 5 436 620 20,51
Total geral 190 964 745 569 60 495 3023 100,00
63
3.3 – PARANÁ
O Litoral paranaense é considerado o terceiro celeiro mundial de reprodução de

animais aquáticos, constituindo um ambiente extremamente vulnerável a acidentes.
Conta com 6 municípios em 90 Km de costa que, somada às baías de

Guaraqueçaba, Antonina, Paranaguá e Guaratuba, perfaz mais de 400 Km de costa
interna, onde vivem cerca de 8.200 famílias, em, aproximadamente, 60
comunidades; 5.307 pescadores artesanais cadastrados exercem suas atividades
nas baías e em mar aberto.
Figura 3 – Municípios do Estado do Paraná, destacado as comunidades pesqueiras

ao longo da costa.
64
3.3.1 – LOCAIS DE DESEMBARQUE
Nos municípios do Estado onde foi realizado o censo pesqueiro, foram

identificadas 47 localidades, com destaque para o município de Guaraqueçaba, com
3 locais de desembarque. (Ilha das Peças, Superagui e sede).
Municípios Localidades
- Antonina 08
- Guaratuba 06
- Guaraqueçaba 20
- Matinhos 04
- Paranaguá 08
- Pontal do Paraná 04
- Morretes 01
- Total 47
As principais atividades econômicas nessas localidades são as da pesca

artesanal, aqüicultura, turismo ambiental e agricultura de subsistência. O acesso a
essas localidades é, na maior parte, por via marítima e os desembarques ocorrem
na praia e em trapiches municipais. Os locais de melhor infra-estrutura de
atendimento às populações situam-se nas sedes dos municípios de Paranaguá e
Guaratuba; os demais estão estruturados de forma precária.
A infra-estrutura para a pesca também é deficiente, existindo nos locais de

desembarque 19 trapiches, 19 barracões, sendo o município de Guaratuba o de
melhores condições.
Infra- Antonina Guara- Guaratuba Matinhos Parana- Pontal do

estrutura queçaba guá Paraná
Acesso Asfalto Secundá Asfalto e Asfalto Asfalto e Asfalto e

Marítimo rio Marítimo Marítimo Marítimo
Marítimo
Ancoradouro 02 e 03 03 06 05
Porto
Fábrica de Gelo 03 02
Empresa de 03 01
Pesca
Câmara de 04 02
Estocagem
65
Quanto à manunteção de embarcações, existem estaleiros em Guaratuba e
Paranaguá; algumas localidades possuem oficina de reparos de motores e de
embarcações, porém modestamente equipadas.
No que se refere à infra-estrutura de conservação de pescado, representada

pela existência de fábrica de gelo, câmara de estocagem e túnel de congelamento,
foi verificada apenas nos seguintes locais:
Município Fábrica de gelo Câmara estocagem Túnel

Paranaguá 03 02 -
Pontal do Paraná 01 - -
Guaratuba 03 04 02
O pescado, em geral, é comercializado “in natura”, filetado e salgado. Os

maiores compradores são os intermediários ou atravessadores, que comercializam o
produto dentro do próprio Estado.
3.3.2 – PRODUTORES
Em todo o litoral do Paraná foram cadastrados 5.307 produtores, dos quais

5.055 com registro na SEAP/PR e 3.980 colonizados.
As maiores concentrações de pescadores ocorrem nos municípios de

Guaraqueçaba e Paranaguá, nos quais podem os mesmos optar pela pesca em mar
aberto ou na baía; seguem-se, em importância, Guaratuba, Antonina, Pontal do
Paraná e Matinhos.
Os pescadores estão organizados em 25 associações, 6 colônias e 1

cooperativa. As localidades que apresentam melhor organização social são as da
Ilha do Mel, Ilha do Teixeira, Amparo e Medeiros, no município de Paranaguá, e Ilha
das Peças e Ilha do Superagüi, em Guaraqueçaba.
Cabe, porém, destacar que há um grande número de produtores sem

carteira profissional, nem registro de suas embarcações junto à Capitania dos Portos
e SEAP.
66
3.3.3 – EMBARCAÇÕES
O censo estrutural registrou a ocorrência de 1.567 embarcações, cuja

distribuição, por tipo e município, é apresentada no quadro abaixo:
A Remo Motorizada
Município Canoa Bote/Barco Total
-Antonina 349 189 538
-Guaraqueçaba 192 123 315
-Guaratuba 24 152 176
-Matinhos 4 23 27
-Morretes 2 2 4
-Paranaguá 100 309 409
-Pontal do Paraná 5 93 98
-TOTAL 676 891 1.567
O quadro a seguir mostra como estão distribuídos os tipos de embarcações

por classe de comprimento:
Do total de embarcações cadastradas, 54% são de propulsão a diesel, 6% a

gasolina e os restantes 40% a remo. Ainda daquele total, somente 6% tem registro
oficial em órgãos fiscalizadores.
Quanto ao material do casco, 61 (2,48%) são de alumínio, 8 (0,03%) de

compensado naval, 11 (0,04%) de compensado, 72 (2,84%) de fibra e 2.376 (94,63%)
de madeira.
3.3.4 – PESCARIAS E RECURSOS PESQUEIROS
Os petrechos de pesca utilizados são as redes de arrasto para camarão,

emalhar, espinhel, linha de mão e tarrafa, sendo que 34,5% das pescarias ocorrem
em mar aberto e 65,5% no interior da baía.
As principais pescarias artesanais são o arrasto de camarões e a pesca com

gerival para camarões e redes de caceio. As espécies mais capturadas são
67
camarões (sete-barbas e branco), bagres, corvina, sardinhas. Segue abaixo, a
caracterização das pescarias e dos recursos pesqueiros nos municípios:
3.3.4.1 Município de Guaratuba
A pesca no município ocorre em dois ambientes distintos: na baia de

Guaratuba e na área oceânica.
Na área oceânica é desenvolvida a pesca com arrasto-de-portas para a captura

de camarões e com redes de emalhe. No município, onde está instalado o maior
pólo pesqueiro do Estado e onde se concentra a frota de maior porte, mais de 95%
está dedicada ao arrasto (tangone e popa), para a pesca de camarões. Distinguem-
se 03 extratos de embarcações: as de pequeno porte, que pescam de sol a sol; a de
botes e baleeiras de médio porte, as quais efetuam pescarias de 03 a 5 dias no
litoral do Paraná e divisas, principalmente ao norte; e as de maior porte, até 15
metros, as quais operam durante 15 a 20 dias e acompanham as frotas arrasteiras
de SC e SP, na captura de camarões e lula. Na área lagunar, a pescaria principal é
a do camarão-branco juvenil, realizada com gerival e canoa a remo, tendo a sua
safra nos meses de fevereiro, março e abril, sendo a pescaria de maior
rentabilidade. No estuário, são também capturados caranguejos (01/dez a
14/março), bagres, pescadinha e siri.
As principais localidades pesqueiras são: Piçarras, Caieiras, Brejatuba, Barra

do Saí.
No município, as espécies mais capturadas são os camarões-sete-barbas,

camarão-branco, camarão-barba-ruça, sardinhas, bagres, sororoca, papa-terra,
palombeta.
3.3.4.2. Município de Guaraqueçaba
Neste município também ocorrem a pesca costeira e lagunar. Nas baías que
compõem o complexo estuarino-lagunar de Guaraqueçaba (Guaraqueçaba,
Pinheiros, Laranjeiras) encontram-se as comunidades mais artesanais do Estado,
68
pois a pesca ocorre, na sua maioria, com canoas a remo, sendo as pescarias
realizadas com gerival, tarrafa, puçás, rede de emalhar e caceio. As principais
espécies capturas são: camarão-branco, paratis, pescadas, tainhas, siri, baiacu e
caranguejo.
A primeira comercialização do pescado se faz através dos intermediários das

próprias comunidades, aos quais os pescadores estão atrelados devido aos
períodos de baixa produção, quando o comerciante fornece gêneros alimentícios de
primeira necessidade.
Na pesca costeira, existem duas comunidades, Superagui e Ilha das Peças,

onde são encontradas embarcações com até 10 metros, que operam de sol a sol,
quase todas na modalidade de arrasto-de-portas, com e sem tangone (popa),
dirigindo suas pescarias à captura do camarão-sete-barbas. Algumas embarcações
operam com redes na modalidade de caceio. As principais espécies capturadas são
o camarão-sete-barbas, pescadinha, betara, corvina, etc. O município não possui
fábrica de gelo, depende de Paranaguá; os intermediários das comunidades utilizam
freezer e gelo para a manutenção do pescado, e o gelo consumido a bordo é
adquirido principalmente em Paranaguá.
No município ocorrem cultivos marinhos, principalmente de ostras nativas.
3.3.4.3. Município de Matinhos
O município de Matinhos caracteriza-se por ser detentor da frota mais uniforme

do litoral, ter seu desembarque concentrado no mercado municipal e ser constituída,
na sua totalidade, por canoas, que operam em áreas comuns. Mais de 90 % opera
na modalidade de arrasto-de-popa com portas, algumas delas com pequenos
tangones; arrastam, em média, 04 horas por dia.
69
3.3.4.4. Município de Pontal do Paraná
Nas principais pescarias são utilizadas redes-de-arrasto e redes-de-caceio,

sendo as pescarias voltadas aos camarões sete-barbas e legítimo, corvina,
pescadas, salteira, pescadinha, betara, etc.
As comunidades localizadas nas praias operam com canoas, tanto no arrasto

de popa como com redes de caceio, sendo as principais: Barrancos, Shangri-lá,
Olho d´Água, Ipanema, Praia de Leste. Em Pontal do Sul, devido à possibilidade de
acesso ao Canal do DNOS, encontram-se botes e barcos de médio porte, que
operam principalmente com arrasto de camarões.
3.3.4.5. Município de Paranaguá
As áreas de pesca do município, exceto a Ilha do Mel, estão localizadas na

Baía de Paranaguá e nas regiões estuarinas e lagunares do litoral paranaense; por
não ser permitida a pesca de arrasto, nas pescarias é utilizado o gerival, rede-de-
caceio, rede-de-emalhar, tarrafa, puçá, onde se capturam camarão-branco,
pescadas, corvina, siris, caranguejo, paratis, tainha.
No município existem cultivos, principalmente de ostras nativas. Destacam-se

as localidades de Valadares, Amparo, Piaçaguera, Vila São Miguel, Eufrasina.
3.3.4.6. Município de Antonina
O município localiza-se na parte mais interna do litoral do Paraná e a pesca

ocorre na Baía de Antonina.
Semelhante a Guaraqueçaba, é uma comunidade pesqueira bastante

artesanal, onde a pesca é desenvolvida com pequenas canoas a remo, sendo as
pescarias realizadas com gerival, tarrafa, puçá, rede-de-emalhar e rede-caceio. As
principais espécies comercializadas são: camarão-branco, bacucu, siri, parati,
pescadas, tainhas, caranguejo. A sobrevivência das comunidades locais está na
70
comercialização de carne de siri e bacucu limpo, atividade que se mantém durante o
ano todo.
As principais comunidades são Ponta da Pita e Portinho, existindo uma

unidade de beneficiamento de siri.
71
3.4 SANTA CATARINA
A costa de Santa Catarina tem a extensão de 531 km, correspondendo a 7% do

litoral brasileiro. Abrange 34 municípios, com população de 1.917.719 pessoas, nos
quais foram identificadas 337 localidades onde ocorre pesca artesanal. As principais
atividades econômicas nesses locais são a pesca, turismo, serviços e agricultura. A
atividade pesqueira engloba várias modalidades e emprega, na sua grande maioria,
embarcações motorizadas.
Itajaí abriga o principal porto pesqueiro do estado, basicamente voltado para a

pesca industrial. Na pesca artesanal destacam-se os municípios de Laguna, Itapoá,
Penha, Porto Belo, Governador Celso Ramos, Florianópolis e Passo de Torres.
Figura 4 – Municípios costeiros do Estado de Santa Catarina.
72
3.4.1 Locais de desembarque
O quadro abaixo apresenta a relação de municípios litorâneos, com as

respectivas quantidades de localidades pesqueiras:
Município Nº Localidades Município Nº Localidades

Araquari 9 Imbituba 19
Araranguá 11 Itajaí 4
Arroio do Silva 3 Itapema 9
Balneário Barra do Sul 4 Itapoá 4
Balneário Camboriú 15 Jaguaruna 6
Balneário Gaivota 7 Joinville 30
Balneário Piçarras 4 Laguna 45
Barra Velha 3 Navegantes 3
Biguaçu 7 Palhoça 6
Bombinhas 2 Passo de Torres 9
Florianópolis 17 Penha 5
Garopaba 20 Porto Belo 9
Garuva 10 Santa Rosa do Sul 6
Gov. Celso Ramos 7 São Francisco do Sul 21
Içara 9 São João do Sul 13
Imaruí 15 Sombrio 3
São José 1 Tijucas 1
Resumo: 34 Municípios
337 Localidades
De maneira geral, o acesso aos locais de desembarque é bom, sendo na

maioria provido de estrada de terra. Os locais de maior dificuldade de acesso
encontram-se nas regiões lagunar e estuarina (Baía da Babitonga, lagoas de Santo
Antônio, Imaruí e Mirim).
As localidades com melhor infra-estrutura de serviços estão situadas próximas

às sedes dos municípios, principalmente dos mais populosos. Destacam-se os
municípios de Florianópolis, São Francisco do Sul, Navegantes, Laguna, Penha e
Balneário Camboriú.
Em geral, as localidades possuem carpinteiros que promovem reformas e

consertos nas embarcações artesanais. No total, foram identificados 17 estaleiros,
destacando-se os de Porto Belo com 03; Penha, 02: Navegantes, 02 e Garopaba,
03. Ademais, registraram-se 106 serviços de carpintaria, com destaque para os
municípios de Laguna com 13; Garopaba, 13: Biguaçu, 07 e Imbituba, 06. O quadro
a seguir apresenta as empresas de pesca e salões de beneficiamento existentess
nos municípios, com destaque para Laguna e Passo de Torres, além das facilidades
de reparo para embarcações pesqueiras artesanais, cadastradas durante a
execução do Censo Estrutural da Pesca, por município e tipo. Os quadros em
seqüência mostram as distribuições, por município, da infra-estrutura de serviços
comunitários e de apoio à produção.
73
INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS
Rádio Comunitária
Agêncìa Lotérica
Posto Telefônico
Esc. Ens. Médio
Centro comunit.
Energia Elétrica
Água Encanada
Posto Policial
Fundamental
Fossa/Vala
Esc. Ens.
Correios
Hospital
Banco
Igreja
Araquari Barra do Itapocú 1 1 1 1

Araquari Total 1 1 1 1
Araranguá Barra Velha 1 1 1 1 1 1 1
Coloninha 1 1 1 1 1 1 1
Hercílio Luz 1 1 1 1 1 1 1 1
Ilhas 1 1 1 1 1 1 1
Jardim das Avenidas 1 1 1 1 1
Lagoa Serra 1 1 1
Morro Agudo 1 1 1 1 1
Morro dos Coventos 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Volta Curta 1 1 1 1 1
Araranguá Total 7 2 3 3 9 9 8 1 8 1 5
Arroio do SilvaAreias Brancas 1 1 1 1 1
Arpoador 1 1 1
Caçamba 1 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Erechim 1 1 1 1
Golfinho 1 1 1 1 1
Jardim Atlântico 1 1 1 1 1 1
Mariscão 1 1 1 1
Meta 1 1 1
Pescador 1 1 1 1
Praia do Bil 1 1 1
Zona Nova 1 1 1 1
Arroio do Silva Total 1 1 5 1 2 12 12 12 9 1 1
Balneário BarraCentro
do Sul 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Costeira 1 1 1 1
Pinheiros 1 1 1 1
Salinas 1 1 1 1
Balneário Barra do Sul Total 1 1 1 1 1 4 4 4 1 4 1
Balneário Camboriú
Ariribá 1 1 1 1 1 1 1
Barra 1 1 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Estaleirinho 1 1 1 1 1 1
Laranjeiras 1 1
Pioneiros 1 1 1 1 1 1 1
Taquaras 1 1 1 1 1
Vila Real 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Balneário Camboriú Total 1 1 5 1 7 5 8 7 3 3 7 2 2 1
Balneário Gaivota
Areias Claras 1 1 1 1
Lagoa de Fora 1 1 1 1 1
Lagoinhas 1 1 1 1 1
Palmeira/Figueirinha 1 1
Praias Centrais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Rua Nova 1 1 1 1
Santa Fé 1 1 1 1
Sombrio Lagoas/Praia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Balneário Gaivota Total 1 2 4 2 3 2 8 6 8 1 2 2 7 1
74
(continuação)
Esc. Ens. Fundamental
Rádio Comunitária
Agêncìa Lotérica
Posto Telefônico
Esc. Ens. Médio
Centro comunit.
Energia Elétrica
Água Encanada
Posto Policial
Fossa/Vala
Correios
Hospital
Banco
Igreja
Balneário Piçarras
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1
Nossa Senhora da Conceição 1 1 1 1 1 1 1 1
Nossa Senhora da Paz 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Balneário Piçarras Total 3 2 3 3 3 3 3 1 2 3
Biguaçu Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Prado 1 1 1 1 1
Praia Baixa 1 1 1 1
Praia João Rosa 1 1 1 1 1 1 1
São Miguel 1 1 1 1 1 1 1 1
Serrarias 1 1 1 1 1 1 1 1
Tijuquinhas 1 1 1 1
Biguaçu Total 1 1 4 1 5 2 7 7 7 7 4 2
Bombinhas Bombas 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Canto Grande 1 1 1 1 1 1 1
Zimbros 1 1 1 1 1 1
Bombinhas Total 1 1 1 1 3 3 2 1 3 3 1 2
Florianópolis Barra da Lagoa 1 1 1 1 1 1 1
Ingleses 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Pântano do Sul 1 1 1 1 1 1 1
Ponta das Canas 1 1 1
Florianópolis Total 1 1 2 1 3 4 3 1 3 4 1 2
Garopaba Ambrosio 1 1 1 1
Areias de Macacu 1 1 1 1 1
Campo D'Una 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Capão 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Costa do Macacu 1 1 1 1 1 1
Encantada 1 1 1 1 1 1
Ferraz 1 1 1 1
Gamboa 1 1 1 1 1 1 1 1
Grama, Ouvidor, Limpa, Ibi 1 1 1 1 1 1
Macacu 1 1 1 1 1 1
Palhocinha 1 1 1 1 1 1 1
Pinguirito 1 1 1 1 1 1
Ressacada 1 1 1 1 1
Silveira 1 1 1
Siriú 1 1 1 1 1 1
Garopaba Total 3 3 12 3 11 3 16 16 15 14 4 4 1
Garuva Barrancos 1 1 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Palmital 1 1 1 1 1
Garuva Total 1 1 1 1 3 1 3 3 2 3 1 2 1
75
(continuação)
Esc. Ens. Fundamental
Rádio Comunitária
Agêncìa Lotérica
Posto Telefônico
Esc. Ens. Médio
Centro comunit.
Energia Elétrica
Água Encanada
Posto Policial
Fossa/Vala
Correios
Hospital
Banco
Igreja
Governador CelsoCalheiros
Ramos 1 1 1 1 1
Canto dos Ganchos 1 1 1 1
Ganchos de Fora 1 1 1
Ganchos do Meio 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Governador Celso Ramos Total 1 1 1 3 1 4 4 4 1 1
Imbituba Guaiuba 1 1 1 1 1
Itapiruba 1 1 1 1 1 1
Mirim 1 1 1 1 1 1 1
Morro do Mirim 1 1 1 1
Porto da Vila 1 1 1 1
Roça Grande 1 1 1 1 1
Imbituba Total 3 1 4 6 6 6 4 1
Itapema Canto da Praia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Itapema Total 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Itapoá Barra do Saí 1 1 1 1 1
Figueira do Pontal 1 1 1 1 1
Itapema do Norte 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Pontal do Norte 1 1 1 1 1 1
Itapoá Total 1 1 2 1 4 1 4 4 4 4 1 1
Jaguaruna Arroio Corrente 1 1 1 1
Arroio da Cruz 1 1 1 1
Barra do Torneiro 1 1 1 1 1 1
Camacho 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Campo Bom 1 1 1 1 1 1 1
Garopaba 1 1 1 1 1
Laranjal 1 1 1 1
Jaguaruna Total 1 3 1 3 7 7 7 7 1 3
Joinville Aventureiro 1 1 1
Cubatão 1 1 1 1 1
Espinheiros 1 1 1 1 1 1 1
Fátima 1 1 1 1 1
Guanabara 1 1 1 1 1 1
Itinga 1 1 1 1 1 1 1
Morro do Amaral 1 1 1 1
Vigorelli 1 1 1 1
Joinville Total 1 1 6 3 7 7 6 5 3 2
76
(continuação)
Rádio Comunitária
Agêncìa Lotérica
Posto Telefônico
Esc. Ens. Médio
Centro comunit.
Água Encanada
Energia Elétrica
Posto Policial
Fundamental
Fossa/Vala
Esc. Ens.
Correios
Hospital
Banco
Igreja
Laguna Barranceira 1 1 1 1 1 1
Barreiros 1 1 1 1 1
Cabeçudas 1 1 1 1 1 1 1
Canto da Lagoa 1 1 1 1 1
Caputera 1 1 1 1 1
Cigana 1 1 1 1 1 1
Esperança 1 1 1 1
Estreito 1 1 1 1
Figueira 1 1 1 1
Laranjeiras 1 1 1
Madre 1 1 1 1
Morro Grande 1 1 1 1 1
Nova Fazenda 1 1 1 1
Parobé 1 1 1 1
Perrichil 1 1 1 1
Pescaria Brava 1 1 1 1 1 1
Ponta das Laranjeiras 1 1 1 1
Portinho 1 1 1 1 1 1 1
Ribeirão Grande 1 1 1 1
Ribeirão Pequeno 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sede 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Siqueiro 1 1 1 1
Laguna Total 1 1 7 6 9 3 22 15 20 1 20 5 7
Navegantes Bairro São Pedro 1 1 1 1 1 1 1
Gravatá 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Navegantes Total 1 2 2 2 2 2 2 2 1
Palhoça Barra do Aririú 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Eneseada do Brito 1 1 1 1 1 1 1 1
Guarda do Embaú 1 1 1 1 1
Pinheira 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Ponta dos Papagaios 1 1 1 1 1
Palhoça Total 1 2 2 5 3 5 3 5 5 4 2
Passo de Torres
Barra Velha 1 1 1 1 1
Bella Torres 1 1 1 1 1
Costa do Rio 1 1 1 1
Rosa do Mar 1 1 1 1 1 1 1 1
São Francisco 1 1 1 1 1 1
Sede 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Passo de Torres Total 1 6 1 3 3 6 2 5 6 1 3 1
Penha Armação 1 1 1 1 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Santa Lídia 1 1 1 1
São Miguel 1 1 1 1
Penha Total 1 2 2 4 2 4 4 1 4 1
77
(continuação)
Rádio Comunitária
Agêncìa Lotérica
Posto Telefônico
Esc. Ens. Médio
Centro comunit.
Água Encanada
Energia Elétrica
Posto Policial
Fundamental
Fossa/Vala
Esc. Ens.
Correios
Hospital
Banco
Igreja
Porto Belo Alto Perequê 1 1 1 1

Araça 1 1 1 1
Centro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Santa Luzia 1 1 2 2 1 1 1
Vila Nova 1 1 1 1 1 1
Porto Belo Total 1 1 2 1 3 1 6 5 5 5 2 3 1
São Francisco Balneário
do Sul Capri 1 1 1 1
Balneário Enseada 1 1 1 1 1
Ervino 1 1 1 1
Estaleiro 1 1 1 1 1
Forte 1 1 1 1 1
Gamboa 1 1 1 1
Iperóba 1 1 1 1 1 1 1
Lamim 1 1 1 1
Laranjeiras 1 1 1 1
Miranda 1 1 1 1 1
Paulas 1 1 1 1 1 1
Praianha 1 1 1 1
Ribeira 1 1 1 1
Rociu Grande 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sandra Regina 1 1 1 1
Vila da Glória 1 1 1 1 1 1
São Francisco do Sul Total 2 1 7 5 16 16 15 1 13 3 1
São João do Sul
Barrinha 1 1 1
Vila Conceição 1 1 1 1 1 1
São João do Sul Total 1 1 2 1 2 1 1
Tijucas Barra do Rio 1 1 1 1
Tijucas 1 1 1 1 1 1 1
Tijucas Total 1 1 2 2 2 2 1
Total geral 23 24 73 35 98 54 170 148 147 10 147 43 51 12
78
Infraestrutura cadastrada de apoio a produção
Trapiche Revenda
Município Barração de Fabrica de Camara de Freezer
de Salgadeira de
pesca gêlo estocagem cadastrados
atracação petrecho
Araquari 0 0 0 1 0 0 0
Araranguá 1 0 0 2 0 0 875
Arroio do Silva 0 0 0 1 0 0 2749
Balneário Barra do Sul 3 1 1 0 2 0 28
Balneário Camboriú 2 2 1 0 4 0 146
Balneário Gaivota 0 0 0 1 0 11 215
Balneário Piçarras 1 0 0 0 3 2 3
Biguaçu 2 0 0 0 1 2 20
Bombinhas 1 1 2 3 1 4 820
Florianópolis 1 1 0 0 0 0 2600
Garopaba 1 1 0 4 14 7 53
Garuva 0 0 0 1 0 0 38
Governador Celso Ramos 1 2 4 4 1 3 730
Imaruí 1 0 0 1 0 0 105
Imbituba 2 1 0 0 0 0 110
Itapema 1 1 0 1 1 0 0
Itapoá 0 0 0 0 0 0 180
Jaguaruna 0 0 0 0 0 0 250
Joinville 2 6 0 0 0 0 115
Laguna 11 1 0 1 2 11 999
Navegantes 1 0 1 0 4 4 65
Palhoça 0 0 0 0 0 1 5
Passo de Torres 2 1 0 2 1 0 265
Penha 2 0 2 1 0 0 1650
Porto Belo 4 2 2 3 0 1 506
São Francisco do Sul 4 1 2 7 0 0 640
São João do Sul 0 0 0 2 0 0 35
Tijucas 0 0 0 0 1 1 90
Total Global 43 21 15 35 35 47 13292
Ressalte-se que não constam dessa relação os municípios de Barra Velha,

Içara, São José, Itajaí, Santa Rosa do Sul e Sombrio, face à pequena ou nenhuma
relevância da atividade pesqueira artesanal nestas localidades.
Nos locais de desembarque da pesca artesanal em Santa Catarina a produção

pesqueira é entregue à intermediários ou comercializada diretamente pelos
pescadores. Em alguns municípios, as prefeituras construíram estruturas para venda
do pescado diretamente ao consumidor (mercados de peixe) pelos próprios
produtores, com o suporte de conservação em caixas de isopor com gelo ou de
“freezer”.
Para o segmento artesanal da pesca inexistem outras estruturas como câmaras

frias, que possibilitem o armazenamento do pescado; as registradas são utilizadas
pelas empresas do ramo industrial. Os peixes e camarões, em sua maior parte, são
comercializados inteiros. No caso do camarão sete-barbas, em algumas
comunidades, é efetuado o descascamento do produto, que é embalado e vendido
para o consumidor final, peixarias e restaurantes. O quadro abaixo mostra o destino
da produção por município segundo os dados do Censo.
79
Municípios Fica na Sede do Outros Fica na Sede do Outros
comunidade município locais comunidade município locais
Aranguá 64,0 28,0 8,0 44,0 41,0 15,0
Araquari 5,0 5,0 90,0 0,0 0,0 0,0
Arroio do Silva 37,5 42,1 20,4 27,5 36,7 35,8
Balneáreo Barra Sul 47,5 45,0 7,5 47,5 42,5 10,0
Balneário Camburiú 10,0 40,0 50,0 10,0 40,0 50,0
Balneário Gaivota 38,8 48,8 12,5 35,0 35,0 30,0
Balneário Piçarras 56,7 20,0 23,3 66,7 23,3 10,0
Biguaçu 20,0 46,4 33,6 20,0 46,4 33,6
Bombinhas 17,0 47,0 46,0 17,0 47,0 46,0
Florianópolis 7,5 77,5 15,0 0,0 100,0 0
Celso Ramos 0,0 20,0 80,0 0,0 20,0 80,0
Garopaba 80,0 15,0 5,0 79,0 17,0 4,0
Garuva 26,7 40,0 33,3 30,0 50,0 20,0
Imbituba 55,0 35,0 10,0 55,0 45,0 0,0
Itapema 70,0 30,0 0,0 70,0 30,0 0,0
Itapoá 29,5 6,3 64,3 37,0 3,8 59,3
Jaguaruna 72,0 0,0 28,0 0,0 0,0 0,0
Joinville 60,0 10,0 30,0 65,0 5,0 30,0
Laguna 58,0 20,0 22,0 27,0 37,0 36,0
Navegantes 35,0 45,0 20,0 25,0 55,0 20,0
Palhoça 22,0 58,0 20,0 50,0 45,0 5,0
Passo de Torres 50,0 35,8 14,2 50,0 45,0 5,0
Penha 25,0 2,5 72,5 22,5 2,5 75,0
Porto Belo 20,0 10,0 70,0 20,0 10,0 70,0
São Francisco do Sul 25,0 35,0 40,0 18,3 30,9 50,8
São João do Sul 0,0 35,0 65,0 0,0 20,0 80,0
3.4.2 Produtores
Os pescadores estão organizados em 32 colônias congregadas à Federação

dos Pescadores de Santa Catarina. Em diversos municípios existem associações de
pescadores e, em Florianópolis, um Sindicato dos Pescadores, mas sem expressão
junto à classe artesanal.
3.4.3 Embarcações
O censo estrutural registrou a existência de 5.313 embarcações, cuja

distribuição, por tipo e classe de comprimento, é apresentada no quadro abaixo:
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Arrasteiro camarão 2 2 0,0
Arrasteiro parelha 1 1 0,0
Arrasteiro simples 1 1 0,0
80
Baleeira 1 14 38 110 45 5 213 4,0
Barco de arrasto camarão 7 bar 4 3 7 0,1
Barco de emalhe costeiro 10 28 1 39 0,7
Barco de emalhe oceânico 4 4 0,1
Bateira 111 1234 252 207 1 74 1879 35,4
Bote com cabine 1 8 92 359 7 15 482 9,1
Bote sem cabine 12 375 424 292 1 19 1123 21,1
Caíco 77 207 12 2 1 299 5,6
Canoa 82 505 503 61 4 14 1169 22,0
Chalupa 1 2 2 5 0,1
Lancha 6 1 2 9 0,2
Prancha, caique ou chata 7 44 6 1 58 1,1
Traineiras 1 1 2 18 22 0,4
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,0
Quanto ao comprimento da frota pesqueira, cerca de 90% dos barcos têm entre
4 e 12m de comprimento. Os de menor porte e autonomia são as canoas e os
caicos, com um comprimento médio de 6,19 e 4,84 m, respectivamente. Já o grupo
dos arrasteiros e das baleeiras alcançou os maiores comprimentos totais, atingindo
11 e 10,25 m, em média.
A grande maioria das embarcações tem casco de madeira (97,3%), sendo

registrada apenas uma embarcação artesanal de aço (bote c/ cabine), observando-
se ainda pesqueiros de alumínio, fibra e misto fibra/madeira.
As embarcações motorizadas correspondem a, aproximadamente, 60% da frota

cadastrada e são representadas, principalmente, pelos botes com e sem cabine, os
arrasteiros e parte expressiva das bateiras e canoas, cuja participação das
motorizadas em seus grupos é de 47,2% e 28,8%, respectivamente.
A frota artesanal catarinense é relativamente nova, embora cerca de 20% dos

entrevistados não tenham informado o ano de construção; todavia, entre os dados
coletados, evidenciou-se que 45,6% têm menos de 5 anos de construção e 68,6%
menos de 10 anos (tabela 27, anexa).
O município que detém o maior número de embarcações é Laguna, com 1.306

unidades, prevalecendo as bateiras e botes sem cabine, em número superior a
1.000. Cabe ressaltar que as mesmas não constituem propriamente meios de
produção, mas são utilizadas para deslocamento e transporte do pescado nas
pescarias efetuadas no interior do complexo lagunar. Seguem-se os municípios de
Imaruí, com 561 unidades; Biguaçu, 364: São Francisco do Sul, 344; Joinvile, 279 e
Garopaba, 240. O quadro abaixo mostra a distribuição da frota artesanal
catarinense, por município e tipo de embarcação.
81
Tipos de Embarcações
Município Bote s/ Bote c/ Barco
Bateira Canoa Baleeira Caíco Prancha Chalupa Lancha Traineira Arrasteiro TOTAL
Cabine Cabine Emalhe
Itapoá 27 11 10 28 3 1 1 81
Garuva 32 5 2 39
Joinville 219 52 1 3 3 1 279
São Francisco 221 67 29 23 1 3 344
Araquari 40 4 1 8 5 58
Barra do Sul 5 51 23 2 1 82
Barra Velha 12 45 11 18 2 88
Bal. Piçarras 6 23 15 1 3 48
Penha 37 17 13 2 64 2 3 2 140
Navegantes 4 15 23 1 43
Itajaí 1 4 12 1 1 1 20
Bal. Camboriú 35 70 13 10 12 5 7 152
Itapema 5 22 3 2 3 3 1 39
Porto Belo 18 25 47 2 44 2 2 140
Bombinhas 1 42 51 2 6 102
Tijucas 25 20 6 51
Celso Ramos 56 35 98 11 16 1 217
Biguaçu 211 20 76 1 28 6 1 21 364
Florianópolis 6 63 128 15 9 221
São José 1 1
Palhoça 8 26 4 12 12 1 63
Garopaba 76 12 114 15 23 240
Imbituba 23 39 1 148 3 1 15 230
Imaruí 29 121 377 34 561
Laguna 737 282 29 219 27 8 1 2 1 1.306
Jaguaruna 53 23 8 84
Içara 23 62 4 89
Araranguá 2 1 1 12 16
Arroio do Silva 5 2 16 2 25
Bal. Gaivota 1 2 14 1 18
Santa Rosa 7 7
São João 7 5 8 35 55
Sombrio 1 2 8 11
Passo de Torres 9 9 2 25 27 1 26 99
TOTAL 1879 1123 482 1167 213 292 58 37 22 9 22 9 5.313
3.4.4 Pescarias e recursos pesqueiros
As principais pescarias artesanais são o arrasto de camarões e a pesca com

redes de emalhe; no complexo lagunar sul prevalece a pesca com armadilha fixa
(aviãozinho), para a captura de camarão-rosa. Dentre as espécies mais capturadas
destacam-se os camarões (sete-barbas, rosa e branco), tainha, corvina, enchova e
papa-terra. A seguir, é apresentada a caracterização dos municípios com maior
concentração da frota cadastrada e importância regional no segmento artesanal.
3.4.4.1. Município de São Francisco do Sul
A pesca no município de São Francisco do Sul ocorre no interior da baía de

Babitonga e na área oceânica. Na primeira é voltada para a captura dos camarões
branco e rosa e de peixes, utilizando-se redes de caceio e gerival. As redes de
emalhar fundeadas e redes de emalhar de volta, capturam pescada, linguado e
parati.
Na área oceânica a pesca é caracterizada por embarcações tipo bote sem

cabine e com cabine, voltadas para o arrasto de camarões branco e rosa e de
peixes.
As principais localidades pesqueiras são: Estaleiro, Paulas, Prainha,

Laranjeiras, Rociu Grande e Vila da Glória.
82
O município conta com estaleiro, câmara fria e salão para beneficiamento de
pescado.
3.4.4.2. Município de Penha
Nas pescarias são empregadas redes de arrasto e redes de emalhe (caça e

malha), para a captura de camarão sete-barbas, corvina e tainha.
As principais localidades são: Armação, Gravatá, São Miguel, Santa Lídia e

Centro. O município possui empresa de pesca, trapiche, carpinteiros e estaleiro.
3.4.4.3. Município de Governador Celso Ramos
Nas principais pescarias são utilizadas redes de arrasto, redes de emalhar

(caça e malha) e redes de emalhar fundeadas, tendo como espécies-alvo os
camarões sete-barbas, legítimo e rosa, corvina, bagre, enchova, além da pesca de
linha para captura de lulas.
As localidades principais são: Fazenda da Armação, Ganchos do Meio, Canto

dos Ganchos, Ganchos de Fora, Costeira, Caieira e Calheiros.
O município conta com trapiche, salgadeira, empresa de pesca e carpinteiros.
3.4.4.4. Município de Florianópolis
O município de Florianópolis tem como característica a pesca de emalhe, com

grande diversificação nesses aparelhos de pesca (redes de fundeio, de volta, caça e
emalhe caceio). Na área oceânica prevalecem as redes de emalhe para enchova,
corvina,tainha, abrótea.
Nas baías Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina as principais pescarias são as
de caceio para o camarão-legítimo e de emalhe para peixes.
Em Florianópolis, a pesca de linha com zangarilho para captura de lulas é

tradicional, assim como o é a pescaria de tainhas, através dos arrastões-de-praia, no
período compreendido entre os meses de maio e julho.
A pesca com a armadilha denominada cerco-flutuante, que permite a captura

de espada, enchova, sardinhas e lulas, também é significativa em várias
comunidades. As espécies mais capturadas são as tainhas, parati, corvina, enchova,
espada, lula, xerelete e camarão-legítimo. O município conta com empresas de
pesca e fábrica de gelo.
3.4.4.5. Município de Laguna
A pesca no município de Laguna ocorre em dois ambientes distintos: no

complexo lagunar sul (lagoas de Santo Antônio, Mirim e Imaruí) e na área oceânica.
83
Na área lagunar a pescaria principal é direcionada para a captura de camarão-
rosa, realizada com armadilhas fixas, que são as redes de saco e atração luminosa,
denominadas popularmente de redes de aviãozinho. Nesse ecossistema ainda são
capturados tainhas, parati e siri. Na área oceânica ocorre a pescaria com redes de
emalhe, capturando enchovas e tainhas.
As principais localidades pesqueiras são: Cigana, Barranceira, Cabeçudas,

Campo Verde, Ponta das Laranjeiras e Estreito. As espécies mais capturadas são
camarão-rosa, tainha, parati, siri, enchova e papa-terra. O município conta com um
porto pesqueiro, fábrica de gelo e empresas de pesca.
3.4.4.6. Município de Passo de Torres
É o município situado no extremo-sul do litoral catarinense, tendo como

característica pesqueira a modalidade do emalhe promovida no ambiente oceânico,
e como principal espécie-alvo a enchova, corvina e tainha. Com menor significância
ocorre também a pesca na lagoa de Sombrio, utilizando os petrechos tarrafa e
aviãozinho para a captura de camarão e tainha, e espinhel para a captura do siri.
A principal embarcação utilizada na área oceânica é o barco de emalhe

costeiro, e na região lagunar, as canoas e caícos.
O município possui como estrutura de apoio à pesca uma empresa de pesca,

trapiche e fábrica de gelo.
As principais localidades são Centro/Sede, São Francisco e Barra Velha.
84
85
Relação das comunidades pesqueiras do Estado de Santa Catarina.
MUNICÍPIO LOCALIDADE MUNICÍPIO LOCALIDADE
Araquari Barra do Itapocu Itajaí Saco da Fazenda
Araquari Fazenda
Morro Grande Cabeçudas
Linguado Bambuzal
Areias Itapema Canto da Praia
Boca da Barra Centro
Barra Velha Alto São Bento
Guaramirin Ilhota
Poço Grande Sertãozinho
Araranguá Ilhas Areal
Morro Agudo Estaleirinho
Hercílio Luz Meia Praia
Morro dos Conventos Várzea
Rio dos Anjos Itapoá Itapema do Norte
Balneário Arroio do Silva Barra do Saí
Araponga Figueira
Coloninha Pontal do Norte
Jardim das Avenidas Jaguaruna Camacho
Mato Alto Garopaba
Urussanguinha Laranjal
Arroio do Silva Arroio do Silva Balneário Arroio Corrente
Jardim Atlântico Balneário Campo Bom
Morro dos Conventos Cigana
Balneário Barra do Sul Centro Joinville Morro do Amaral
Costeira Boa Vista
Pinheiros Vigorelli
Salinas Fátima
Balneário Camboriú Barra Jardim Iririu
Vila Real Paranagua-mirim
Centro Espinheiros
Taquaras Aventureiro
Laranjeiras Guanabara
Estaleirinho Cubatão
Municípios Bom Retiro
São Francisco de Assis Costa e Silva
Ariribá Itinga
Monte Alegre Jorivatuba
Nações Parque Joinville
Nova Esperança Itaúm
Pioneiros Comaza
Ilhota Petropolis
Taboleiro Pirabeiraba
Balneário Gaivota Praias Centrais Vila Nova
Rua Nova Ademar Garcia
Lagoa de Fora Escolinha
Lagoinhas Floresta
Areias Claras Gloria
Figueirinha Ilha do Mel
Praia Turina Jardim Edilene
Balneário Piçarras Centro Jardim Paraiso
Nossa Senhora da Paz Moinho dos Ventos
Santo Antônio Olisses Ghimarães
Nossa Senhora da Conceição Rio do Ferro/Aventureiro
Barra Velha Itajuba Laguna Cigana
Barra Velha Barranceira
Itapocú Cabeçuda
Biguaçu Praia João Rosa Campo Verde
Serraria Ponta das Laranjeiras
Tijuquinhas Estreito
Centro Caputera
São Miguel Canto da Lagoa
Praia de Baixo Vila Vitória
Prado Bentos
Bombinhas Zimbros Passagem da Barra
Canto Grande Ponta das Pedras
Florianópolis Costa da Lagoa Ribeirão Pequeno
Ingleses Farol de Santa Marta
Ponta das Canas Laranjeiras
Armação Barreiros
Pântano do Sul Esperança
Abraão Parobé
Barra da Lagoa Figueira
Cachoeira Nova Fazenda
86
Tabela 26 - Frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina, por tipo de
embarcação, classe de comprimento e município.
Município Tipo de embarcação 4--|6 6--|8 8--|12 > 12 TOTAL %
<=4 m m m m m NI
Araquari Baleeira 4 1 5 0,1
Bateira 3 37 40 0,8
Bote com cabine 1 1 0,0
Bote sem cabine 2 2 4 0,1
Canoa 1 6 1 8 0,2
Araquari Total 9 2 7 40 58 1,1
Barco de emalhe
Araranguá oceânico 4 4 0,1
Caíco 5 53 3 1 62 1,2
Canoa 7 16 23 0,4
Araranguá Total 5 60 19 4 1 89 1,7
Arroio do Silva Baleeira 1 1 0,0
Bote sem cabine 2 2 0,0
Caíco 1 1 0,0
Prancha, caique ou
chata 1 8 3 12 0,2
Arroio do Silva Total 1 11 4 16 0,3
Balneário Barra do
Sul Bateira 4 1 5 0,1
Bote com cabine 2 21 23 0,4
Bote sem cabine 4 10 37 51 1,0
Canoa 1 1 2 0,0
Chalupa 1 1 0,0
Balneário Barra do Sul Total 9 14 59 82 1,5
Balneário Camboriú Baleeira 3 8 1 12 0,2
Bateira 2 13 9 11 35 0,7
Bote sem cabine 2 15 31 19 3 70 1,3
Canoa 1 6 2 1 10 0,2
Lancha 4 1 2 7 0,1
Prancha, caique ou
chata 4 1 5 0,1
Balneário Camboriú
Total 8 34 51 54 1 4 152 2,9
Balneário Gaivota Bote sem cabine 2 2 1 5 0,1
Caíco 2 13 1 16 0,3
Canoa 1 1 2 0,0
Prancha, caique ou
chata 1 1 2 0,0
Balneário Gaivota
Total 4 17 2 1 1 25 0,5
Balneário Piçarras Baleeira 1 2 3 0,1
Bateira 1 1 4 6 0,1
Bote sem cabine 1 9 11 2 23 0,4
Canoa 1 1 0,0
Balneário Piçarras
Total 1 1 14 30 2 48 0,9
Barra Velha Baleeira 2 2 0,0
Bateira 1 5 4 2 12 0,2
87
<=4 m m m m m NI
Canoa 1 14 3 18 0,3
Barra Velha Total 7 51 28 2 88 1,7
Biguaçu Baleeira 2 3 7 16 28 0,5
Bateira 3 15 59 133 1 211 4,0
Bote com cabine 11 60 4 1 76 1,4
Caíco 4 1 1 6 0,1
Canoa 1 1 0,0
Lancha 1 1 0,0
Traineiras 1 2 18 21 0,4
Biguaçu Total 3 25 86 209 40 1 364 6,9
Bombinhas Bateira 1 1 0,0
Bote com cabine 9 39 3 51 1,0
Caíco 4 2 6 0,1
Canoa 1 1 2 0,0
Bombinhas Total 4 3 22 69 4 102 1,9
Florianópolis Baleeira 1 3 9 1 1 15 0,3
Bateira 1 3 2 6 0,1
Bote sem cabine 2 11 25 25 63 1,2
Caíco 4 4 1 9 0,2
Canoa 29 69 20 7 3 128 2,4
Florianópolis Total 36 88 48 44 1 4 221 4,2
Garopaba Baleeira 1 1 13 15 0,3
Bateira 27 41 4 3 1 76 1,4
Caíco 13 10 23 0,4
Canoa 19 77 13 3 2 114 2,1
Garopaba Total 61 131 21 24 3 240 4,5
Garuva Baleeira 2 2 0,0
Bateira 8 23 1 32 0,6
Garuva Total 8 30 1 39 0,7
Governador Celso
Ramos Baleeira 2 8 1 11 0,2
Bateira 1 32 23 56 1,1
Bote com cabine 1 12 81 4 98 1,8
Caíco 6 10 16 0,3
Chalupa 1 1 0,0
Governador Celso Ramos Total 6 21 57 128 5 217 4,1
Içara Arrasteiro simples 1 1 0,0
Caíco 3 10 1 14 0,3
Canoa 1 1 2 0,0
Içara Total 3 11 3 1 18 0,3
Imaruí Bateira 3 23 1 2 29 0,5
Bote sem cabine 1 70 47 2 1 121 2,3
Canoa 3 154 217 2 1 377 7,1
Prancha, caique ou
chata 1 31 2 34 0,6
Imaruí Total 8 278 267 4 4 561 10,6
Imbituba Baleeira 1 2 3 0,1
Bateira 5 16 2 23 0,4
88
<=4 m m m m m NI
Caíco 1 1 0,0
Canoa 21 59 48 16 144 2,7
Imbituba Total 27 104 62 18 211 4,0
Itajaí Baleeira 1 1 0,0
Bateira 1 1 0,0
Canoa 1 1 0,0
Lancha 1 1 0,0
Itajaí Total 3 4 12 1 20 0,4
Itapema Baleeira 1 1 1 3 0,1
Barco de emalhe
costeiro 1 1 0,0
Bateira 1 2 2 5 0,1
Caíco 1 2 3 0,1
Canoa 2 2 0,0
Itapema Total 2 5 10 19 2 1 39 0,7
Itapoá Baleeira 3 3 0,1
Barco de arrasto
camarão 7 bar 1 1 0,0
Bateira 7 19 1 27 0,5
Canoa 1 25 2 28 0,5
Prancha, caique ou
chata 1 1 0,0
Itapoá Total 10 54 17 81 1,5
Jaguaruna Bateira 3 39 10 1 53 1,0
Canoa 1 3 4 8 0,2
Jaguaruna Total 3 46 28 6 1 84 1,6
Joinville Baleeira 2 1 3 0,1
Bateira 9 199 5 6 219 4,1
Canoa 1 1 1 3 0,1
Traineiras 1 1 0,0
Joinville Total 10 241 20 8 279 5,3
Laguna Baleeira 2 9 14 2 27 0,5
Barco de emalhe
costeiro 2 2 0,0
Bateira 38 628 53 1 17 737 13,9
Bote sem cabine 1 135 115 25 6 282 5,3
Caíco 1 6 1 8 0,2
Canoa 7 96 105 3 4 4 219 4,1
Chalupa 1 1 0,0
Prancha, caique ou
chata 1 1 0,0
Laguna Total 47 873 305 45 5 31 1306 24,6
Navegantes Bateira 2 2 4 0,1
89
<=4 m m m m m NI
Prancha, caique ou
chata 1 1 0,0
Navegantes Total 1 2 11 28 1 43 0,8
Palhoça Baleeira 12 12 0,2
Bateira 1 7 8 0,2
Canoa 1 5 6 12 0,2
Chalupa 1 1 0,0
Palhoça Total 1 5 11 45 1 63 1,2
Barco de emalhe
Passo de Torres costeiro 8 23 1 32 0,6
Bateira 2 5 2 9 0,2
Caíco 12 20 1 33 0,6
Canoa 3 20 5 1 29 0,5
Prancha, caique ou
chata 1 1 0,0
Passo de Torres Total 17 52 12 10 23 1 115 2,2
Penha Arrasteiro camarão 1 1 0,0
Arrasteiro parelha 1 1 0,0
Baleeira 1 6 30 27 64 1,2
Barco de arrasto
Barco de emalhe
costeiro 2 2 0,0
Bateira 5 10 17 5 37 0,7
Canoa 2 2 0,0
Chalupa 1 1 0,0
Nova embarcação -
Imbituba 2 2 0,0
Penha Total 5 12 42 48 34 1 142 2,7
Porto Belo Arrasteiro camarão 1 1 0,0
Baleeira 2 2 0,0
Barco de arrasto
Barco de emalhe
costeiro 2 2 0,0
Bateira 7 4 7 18 0,3
Caíco 23 21 44 0,8
Porto Belo Total 23 34 18 61 4 140 2,6
Praia Grande Caíco 1 1 0,0
Praia Grande Total 1 1 0,0
Santa Rosa do Sul Caíco 7 7 0,1
Santa Rosa do Sul
Total 7 7 0,1
Barco de arrasto
São Francisco do Sul camarão 7 bar 3 3 0,1
90
<=4 m m m m m NI
Bateira 3 187 23 2 6 221 4,2
Bote sem cabine 10 26 30 1 67 1,3
Canoa 10 12 1 23 0,4
Prancha, caique ou
chata 1 1 0,0
São Francisco do Sul Total 3 208 63 58 12 344 6,5
São João do Sul Bateira 6 1 7 0,1
Caíco 33 2 35 0,7
Canoa 4 4 8 0,2
São João do Sul Total 45 10 55 1,0
São José Baleeira 1 1 0,0
São José Total 1 1 0,0
Sombrio Bateira 1 1 0,0
Caíco 2 4 2 8 0,2
Sombrio Total 2 5 4 11 0,2
Tijucas Bote com cabine 5 15 20 0,4
Bote sem cabine 1 2 8 13 1 25 0,5
Caíco 6 6 0,1
Tijucas Total 1 8 13 28 1 51 1,0
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,0
91
Tabela 27 - Tempo de construção da frota de Santa Catarina, por tipo de
embarcação e classe de comprimento.
Tempo de
Tipo de embarcação <=4 4--|6 6--|8 8--|12 > 12 N. TOTAL %
construção
m m m m m Infor.
Nao
Arrasteiro parelha Informado 1 1 0,0
Arrasteiro parelha
Total 1 1 0,0
Arrasteiro simples 10--|20 anos 1 1 0,0
Arrasteiro simples
Total 1 1 0,0
Baleeira <= 2 anos 1 5 10 4 1 21 0,4
2--|5 anos 1 8 14 13 36 0,7
5--|10 anos 4 7 22 8 41 0,8
10--|20 anos 1 4 6 17 13 41 0,8
>= 20 anos 2 7 39 48 0,9
Nao
Informado 2 5 8 7 4 26 0,5
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,0
Bateira <= 2 anos 13 231 45 9 1 299 5,6
2--|5 anos 33 387 65 67 1 553 10,4
5--|10 anos 22 217 60 68 2 369 6,9
10--|20 anos 18 109 32 40 199 3,7
>= 20 anos 3 26 23 14 1 67 1,3
Nao
Informado 22 264 27 9 70 392 7,4
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,4
Bote com cabine <= 2 anos 3 13 62 1 2 81 1,5
2--|5 anos 3 25 99 1 2 130 2,4
5--|10 anos 1 30 115 3 4 153 2,9
10--|20 anos 1 8 58 2 69 1,3
>= 20 anos 1 8 12 21 0,4
Nao
Informado 8 13 7 28 0,5
Bote com cabine Total 1 8 92 359 7 15 482 9,1
Bote sem cabine <= 2 anos 1 58 82 60 1 202 3,8
2--|5 anos 4 98 97 65 1 265 5,0
5--|10 anos 3 74 77 57 1 212 4,0
10--|20 anos 43 59 62 3 167 3,1
>= 20 anos 1 3 32 27 63 1,2
Nao
Informado 3 99 77 21 14 214 4,0
Bote sem cabine Total 12 375 424 292 1 19 1123 21,1
Caíco <= 2 anos 19 70 3 1 93 1,8
2--|5 anos 21 68 1 90 1,7
5--|10 anos 22 41 4 1 68 1,3
10--|20 anos 12 17 1 30 0,6
>= 20 anos 1 2 3 0,1
Nao
Informado 2 11 1 1 15 0,3
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,6
Canoa <= 2 anos 5 15 7 3 30 0,6
2--|5 anos 7 20 18 4 49 0,9
5--|10 anos 23 52 24 5 104 2,0
92
Tipo de embarcação <=4 4--|6 6--|8 8--|12 > 12 N. TOTAL %
construção
m m m m m Infor.
10--|20 anos 25 109 59 12 205 3,9
>= 20 anos 14 125 159 29 3 3 333 6,3
Nao
Informado 8 184 236 8 1 11 448 8,4
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,0
Chalupa 2--|5 anos 1 1 0,0
5--|10 anos 1 1 0,0
10--|20 anos 1 1 2 0,0
Nao
Informado 1 1 0,0
Chalupa Total 1 2 2 5 0,1
Lancha 2--|5 anos 2 2 0,0
5--|10 anos 1 1 2 0,0
10--|20 anos 1 1 2 0,0
>= 20 anos 1 1 2 0,0
Nao
Informado 1 1 0,0
Lancha Total 6 1 2 9 0,2
Traineiras 2--|5 anos 1 1 14 16 0,3
5--|10 anos 1 1 0,0
10--|20 anos 1 2 3 0,1
Nao
Informado 1 1 2 0,0
Traineiras Total 1 1 2 18 22 0,4
Barco emalhe
oceânico <= 2 anos 1 1 0,0
5--|10 anos 2 2 0,0
>= 20 anos 1 1 0,0
Barco emalhe oceânico Total 4 4 0,1
Pranca ou chata <= 2 anos 2 2 2 6 0,1
2--|5 anos 2 3 5 0,1
5--|10 anos 3 1 4 0,1
10--|20 anos 1 4 5 0,1
>= 20 anos 1 1 0,0
Nao
Informado 2 32 3 37 0,7
Pranca ou chata Total 7 44 6 1 58 1,1
Barco emalhe costeiro <= 2 anos 7 7 0,1
2--|5 anos 1 1 2 0,0
5--|10 anos 1 2 3 0,1
10--|20 anos 6 12 18 0,3
>= 20 anos 3 6 9 0,2
Barco emalhe costeiro Total 10 28 1 39 0,7
Arrasteiro de camarão 2--|5 anos 2 2 4 0,1
5--|10 anos 1 1 0,0
>= 20 anos 1 2 3 0,1
Nao
Informado 1 1 0,0
Arrasteiro de camarão Total 4 5 9 0,2
Total Global 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,0
93
Tabela 28 - Total de embarcações do Estado de Santa Catarina que participa do programa
de subvenção doóleo diesel

<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
diesel geral
Arrasteiro parelha NAO 1 1
Arrasteiro parelha Total 1 1
Arrasteiro simples NAO 1 1
Baleeira NAO 1 14 38 108 34 5 200
SIM 2 11 13
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213
Bateira NAO 111 1234 252 207 1 74 1879
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879
Bote com cabine NAO 1 8 92 359 7 15 482
Bote com cabine Total 1 8 92 359 7 15 482
Bote sem cabine NAO 12 375 424 292 1 19 1123
Bote sem cabine Total 12 375 424 292 1 19 1123
Caíco NAO 77 206 12 2 1 298
SIM 1 1
Caíco Total 77 207 12 2 1 299
Canoa NAO 82 505 503 61 4 14 1169
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169
Chalupa NAO 1 2 2 5
Chalupa Total 1 2 2 5
Lancha NAO 6 1 2 9
Lancha Total 6 1 2 9
Traineiras NAO 1 1 2 18 22
Traineiras Total 1 1 2 18 22
Barco emalhe oceânico NAO 4 4
Barco emalhe oceânico Total 4 4
Pranca ou chata NAO 7 44 6 1 58
Pranca ou chata Total 7 44 6 1 58
Barco emalhe costeiro NAO 10 27 1 38
SIM 1 1
Barco emalhe costeiro Total 10 28 1 39
Arrasteiro de camarão NAO 4 4 8
SIM 1 1
Arrasteiro de camarão Total 4 5 9
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313
94
Tabela 29 - Frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina permissionada, por tipo
de embarcação, classe de comprimento e tipo de permissão de pesca.
Tipo de Classes de comprimentos das embarcações Total

Tipo de embacação
permissão <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m >12 m NI geral
Arrasteiro parelha Não informou 1 1
Arrasteiro parelha Total 1 1
Arrasteiro simples Não informou 1 1
Baleeira Camarão 5 7 12
Camarão e peixe 1 4 8 13
Peixe 1 4 8 36 2 51
Siri e camarão 1 1
Não informou 9 20 59 45 3 136
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213
Bateira Camarão 1 4 26 18 49
Camarão e peixe 11 221 31 5 7 275
Peixe 14 54 8 10 3 89
Siri e camarão 4 29 1 34
Não informou 81 926 186 174 1 64 1432
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879
Bote com cabine Camarão 9 41 50
Camarão e peixe 2 7 29 1 39
Peixe 1 2 4 19 2 28
Siri e camarão 4 4
Não informou 4 68 269 4 15 360
Camarão 1 1
Bote com cabine Total 1 8 92 359 7 15 482
Bote sem cabine Camarão 11 24 18 1 54
Camarão e peixe 1 89 59 15 3 167
Peixe 3 32 39 54 128
Siri e camarão 22 19 41
Não informou 8 220 283 205 1 15 732
Peixe 1 1
Bote sem cabine Total 12 375 424 292 1 19 1123
Caíco Camarão e peixe 1 1 1 3
Peixe 17 16 1 1 35
Siri e camarão 7 7
Não informou 58 182 10 1 1 252
Peixe 1 1 2
Caíco Total 77 207 12 2 1 299
Canoa Camarão 1 12 9 22
Camarão e peixe 18 148 178 5 1 350
Peixe 3 59 67 37 1 167
Siri e camarão 2 3 11 16
Não informou 58 283 238 19 3 13 614
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169
Chalupa Camarão 1 1
Peixe 1 1 2
Não informou 1 1 2
Chalupa Total 1 2 2 5
Lancha Camarão 1 1
Peixe 1 1 2
Não informou 6 6
Lancha Total 6 1 2 9
Traineiras Não informou 1 1 2 18 22
Traineiras Total 1 1 2 18 22
Barco emalhe oceânico Não informou 4 4
Barco emalhe oceânico Total 4 4
Pranca ou chata Camarão 1 6 7
Camarão e peixe 25 1 26
Peixe 1 1 2
Pranca ou chata Total 7 44 6 1 58
Barco emalhe costeiro Peixe 7 21 1 29
Não informou 3 7 10
Barco emalhe costeiro Total 10 28 1 39
Arrasteiro de camarão Não informou 4 5 9
Arrasteiro de camarão Total 4 5 9
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313
95
Tabela 30 - Frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina com registro geral da pesca,
por órgão emissor, tipo de embarcação e comprimento
Orgão Total
emissor <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha Nenhum 1 1 0,02
Arrasteiro parelha Total 1 1 0,02
Arrasteiro simples Nenhum 1 1 0,02
Baleeira SEAP 3 17 1 1 22 0,41
IBAMA 1 6 12 19 0,36
MAPA 1 6 7 0,13
SUDEPE 3 9 1 13 0,24
Nenhum 1 13 25 66 44 3 152 2,86
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira SEAP 2 57 10 12 1 82 1,54
IBAMA 6 128 15 2 4 155 2,92
MAPA 1 16 3 20 0,38
SUDEPE 30 33 22 85 1,60
Nenhum 102 1003 191 171 1 69 1537 28,93
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine SEAP 1 1 3 17 2 1 25 0,47
IBAMA 3 8 16 27 0,51
MAPA 4 16 1 21 0,40
SUDEPE 4 24 1 29 0,55
Nenhum 4 73 286 4 13 380 7,15
Bote sem cabine SEAP 1 14 26 32 1 74 1,39
IBAMA 2 48 37 21 108 2,03
MAPA 6 2 8 16 0,30
SUDEPE 5 7 17 1 30 0,56
Nenhum 9 302 352 214 1 17 895 16,85
Caíco SEAP 1 3 1 5 0,09
IBAMA 2 5 1 8 0,15
SUDEPE 1 1 2 0,04
Nenhum 73 198 10 2 1 284 5,35
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa SEAP 19 30 8 1 1 59 1,11
IBAMA 3 13 29 6 1 2 54 1,02
MAPA 2 6 1 1 10 0,19
SUDEPE 1 11 9 21 0,40
Nenhum 77 466 432 37 2 11 1025 19,29
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa SEAP 1 1 2 0,04
SUDEPE 1 1 0,02
Nenhum 1 1 2 0,04
Lancha Nenhum 6 1 2 9 0,17
Traineiras SEAP 1 1 0,02
Nenhum 1 1 1 18 21 0,40
Barco emalhe oceânico Nenhum 4 4 0,08
Pranca ou chata SEAP 1 1 0,02
Nenhum 6 44 6 1 57 1,07
Barco emalhe costeiro SEAP 1 1 0,02
IBAMA 2 2 0,04
MAPA 1 1 0,02
Nenhum 10 24 1 35 0,66
Arrasteiro de camarão Nenhum 4 5 9 0,17
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
96
Tabela 31 - Frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina inscrita na Capitania dos Portos,
Inscrição
Tipo de embarcação Não Total geral %
Capitania <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m
Informou
Arrasteiro parelha Não informou 1 1 0,02
Arrasteiro simples Possui 1 1 0,02
Baleeira Possui 6 30 67 6 109 2,05
Não tem 1 5 23 29 0,55
Não informou 8 8 38 16 5 75 1,41
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira Possui 9 222 105 88 7 431 8,11
Não tem 9 86 11 6 10 122 2,30
Não informou 93 926 136 113 1 57 1326 24,96
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine Possui 1 29 120 3 1 154 2,90
Não tem 5 11 16 0,30
Não informou 1 7 58 228 4 14 312 5,87
Bote sem cabine Possui 3 80 127 129 1 4 344 6,47
Não tem 1 12 18 12 3 46 0,87
Não informou 8 283 279 151 12 733 13,80
Caíco Possui 2 9 4 15 0,28
Não tem 3 19 1 23 0,43
Não informou 72 179 7 2 1 261 4,91
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa Possui 1 81 107 38 4 231 4,35
Não tem 19 11 1 1 32 0,60
Não informou 81 405 385 22 4 9 906 17,05
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa Possui 1 1 0,02
Não tem 1 1 0,02
Não informou 1 2 3 0,06
Lancha Possui 2 2 4 0,08
Não informou 4 1 5 0,09
Traineiras Possui 1 1 10 12 0,23
Não informou 1 1 8 10 0,19
Barco emalhe oceânico Possui 2 2 0,04
Não informou 2 2 0,04
Pranca ou chata Possui 3 1 1 5 0,09
Não tem 2 2 0,04
Barco emalhe costeiro Possui 4 9 13 0,24
Não tem 2 2 0,04
Arrasteiro de camarão Possui 4 4 0,08
Não tem 2 2 0,04
Não informou 3 3 0,06
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
97
Tabela 32 - Situação da frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina, por tipo de embarcação e comprimento
Total
Tipo de embarcação Inscrição Capitania Não %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha ATIVO 1 1 0,02
Arrasteiro simples ATIVO 1 1 0,02
Baleeira ATIVO 1 7 35 98 43 2 186 3,50
PARADO 7 3 12 2 3 27 0,51
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira ATIVO 58 912 227 193 1 22 1413 26,60
PARADO 53 322 25 14 52 466 8,77
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine ATIVO 1 6 79 320 7 11 424 7,98
PARADO 2 13 39 4 58 1,09
Bote sem cabine ATIVO 9 318 374 254 1 9 965 18,16
PARADO 3 57 50 38 10 158 2,97
Caíco ATIVO 43 105 8 2 158 2,97
PARADO 34 102 4 1 141 2,65
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa ATIVO 42 364 449 51 4 9 919 17,30
PARADO 40 141 54 10 5 250 4,71
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa ATIVO 1 1 2 4 0,08
PARADO 1 1 0,02
Lancha ATIVO 5 1 2 8 0,15
PARADO 1 1 0,02
Traineiras ATIVO 1 2 18 21 0,40
PARADO 1 1 0,02
Barco emalhe oceânico ATIVO 3 3 0,06
PARADO 1 1 0,02
Pranca ou chata ATIVO 5 34 5 1 45 0,85
PARADO 2 10 1 13 0,24
Barco emalhe costeiro ATIVO 7 20 1 28 0,53
PARADO 3 8 11 0,21
Arrasteiro de camarão ATIVO 4 4 8 0,15
PARADO 1 1 0,02
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
98
Tabela 33 - Sistemas de propulsão utilizados pela frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina,
Total
Tipo de embarcação Propulsão Não %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha Motor 1 1 0,02
Arrasteiro simples Motor 1 1 0,02
Baleeira Motor 12 34 110 45 5 206 3,88
Remo 1 2 3 6 0,11
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira Motor 14 421 217 204 1 31 888 16,71
Remo 79 786 33 3 38 939 17,67
Nao Informado 18 27 2 5 52 0,98
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine Motor 8 90 359 7 15 479 9,02
Remo 1 1 0,02
Bote sem cabine Motor 7 321 406 290 1 16 1041 19,59
Remo 5 49 17 2 73 1,37
Caíco Motor 4 22 4 30 0,56
Remo 72 185 8 2 1 268 5,04
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa Motor 59 245 31 1 1 337 6,34
Remo 74 426 256 30 3 11 800 15,06
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa Motor 1 2 2 5 0,09
Lancha Motor 6 1 2 9 0,17
Traineiras Motor 1 1 2 18 22 0,41
Barco emalhe oceânico Motor 4 4 0,08
Pranca ou chata Motor 1 13 5 1 20 0,38
Remo 6 30 1 37 0,70
Barco emalhe costeiro Motor 10 28 1 39 0,73
Arrasteiro de camarão Motor 4 5 9 0,17
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
99
Tabela 34 - Tonelagem de arqueação bruta (TAB) da frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina,
Tonegem bruta Total
de arqueação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha >= 20t 1 1 0,02
Arrasteiro simples <= 10t 1 1 0,02
Baleeira <= 10t 11 26 73 19 129 2,43
10--|20t 1 12 13 0,24
>= 20t 6 6 0,11
Nao Informado 1 3 12 36 8 5 65 1,22
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira <= 10t 76 756 157 146 1 8 1144 21,53
Nao Informado 35 478 95 61 66 735 13,83
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine <= 10t 6 45 89 4 144 2,71
Nao Informado 1 2 47 270 3 15 338 6,36
Bote sem cabine <= 10t 5 267 217 72 1 3 565 10,63
Nao Informado 7 108 207 220 16 558 10,50
Caíco <= 10t 34 146 11 1 192 3,61
Nao Informado 43 61 1 1 1 107 2,01
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa <= 10t 74 441 448 37 3 4 1007 18,95
Nao Informado 8 64 55 24 1 10 162 3,05
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa <= 10t 1 1 0,02
>= 20t 1 1 0,02
Lancha <= 10t 5 2 7 0,13
Traineiras <= 10t 1 2 18 21 0,40
Barco emalhe oceânico <= 10t 3 3 0,06
10--|20t 1 1 0,02
Pranca ou chata <= 10t 3 42 6 1 52 0,98
Barco emalhe costeiro <= 10t 9 9 18 0,34
10--|20t 1 10 11 0,21
>= 20t 5 1 6 0,11
Arrasteiro de camarão <= 10t 3 3 0,06
>= 20t 3 3 0,06
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
100
Tabela 35 - Material do casco da frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina,
Material do Total
Informou
Arrasteiro parelha Madeira 1 1 0,02
Arrasteiro simples Madeira 1 1 0,02
Baleeira Aluminio 2 2 0,04
Madeira 1 12 35 107 44 3 202 3,80
Outros 2 2 0,04
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira Aluminio 2 11 13 0,24
Fibra 4 3 1 1 9 0,17
Madeira 98 1170 235 201 1 66 1771 33,33
Madeira c/ Fibr 3 6 4 1 14 0,26
Outros 5 6 11 0,21
Nao Informado 4 39 6 5 7 61 1,15
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine Aco 1 1 0,02
Madeira 1 7 87 348 7 13 463 8,71
Madeira c/ Fibr 1 1 0,02
Outros 1 1 0,02
Bote sem cabine Aluminio 1 16 17 0,32
Fibra 6 2 8 0,15
Madeira 7 336 400 276 1 16 1036 19,50
Madeira c/ Fibr 3 6 5 3 1 18 0,34
Outros 1 1 2 0,04
Nao Informado 10 17 13 2 42 0,79
Caíco Aluminio 2 2 0,04
Fibra 2 4 6 0,11
Madeira 69 193 9 2 1 274 5,16
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Fibra 4 15 2 21 0,40
Madeira 76 484 473 57 4 13 1107 20,84
Outros 1 1 0,02
Nao Informado 5 11 12 2 1 31 0,58
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa Fibra 1 1 0,02
Madeira 2 2 4 0,08
Lancha Aluminio 1 1 0,02
Fibra 5 5 0,09
Traineiras Aluminio 1 1 0,02
Madeira 1 2 18 21 0,40
Barco emalhe oceânico Madeira 4 4 0,08
Pranca ou chata Aluminio 1 1 0,02
Madeira 6 42 3 1 52 0,98
Barco emalhe costeiro Madeira 8 26 1 35 0,66
Arrasteiro de camarão Madeira 4 4 8 0,15
Outros 1 1 0,02
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
101
Tabela 36 - Total de tripulantes da frota pesqueira marítima do Estado de Santa Catarina,
por tipo de embarcação e faixa de fcomprimento
Material do Total
Informou
Arrasteiro parelha >= 8 1 1 0,02
Arrasteiro simples 4--|8 1 1 0,02
Baleeira <= 2 12 25 46 1 84 1,58
2--|4 4 30 28 62 1,17
4--|8 1 23 16 1 41 0,77
>= 8 1 1 2 0,04
Nao Informado 1 2 8 10 1 2 24 0,45
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira <= 2 80 877 172 97 24 1250 23,53
2--|4 3 20 36 76 135 2,54
4--|8 1 21 22 0,41
Nao Informado 28 337 43 13 1 50 472 8,88
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine <= 2 1 6 77 249 11 344 6,47
2--|4 1 9 44 4 1 59 1,11
4--|8 1 1 22 3 27 0,51
>= 8 2 2 0,04
Bote sem cabine <= 2 8 265 296 181 9 759 14,29
2--|4 1 30 54 41 2 128 2,41
4--|8 1 8 25 1 35 0,66
>= 8 1 1 0,02
Nao Informado 3 78 66 45 8 200 3,76
Caíco <= 2 45 127 9 2 183 3,44
2--|4 3 3 1 7 0,13
4--|8 1 1 2 0,04
Nao Informado 28 76 2 1 107 2,01
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa <= 2 67 352 316 15 1 6 757 14,25
2--|4 3 14 24 5 46 0,87
4--|8 1 13 30 1 2 47 0,88
Nao Informado 12 138 150 11 2 6 319 6,00
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa <= 2 1 2 3 0,06
4--|8 2 2 0,04
Lancha <= 2 4 1 5 0,09
2--|4 1 1 0,02
Traineiras <= 2 1 1 0,02
2--|4 1 2 3 0,06
4--|8 2 14 16 0,30
Barco emalhe oceânico 2--|4 2 2 0,04
4--|8 2 2 0,04
Pranca ou chata <= 2 6 38 3 1 48 0,90
2--|4 1 2 3 0,06
Barco emalhe costeiro 2--|4 1 1 0,02
4--|8 7 18 25 0,47
>= 8 10 1 11 0,21
Arrasteiro de camarão <= 2 3 3 0,06
2--|4 1 1 0,02
4--|8 5 5 0,09
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
102
do Estado de Santa Catarina
Tipo de Sistema de Total
Não %
embarcação conservação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha Gêlo 1 1 0,02
Arrasteiro simples In natura 1 1 0,02
Baleeira In natura 1 9 26 79 1 4 120 2,26
Gêlo 5 12 27 43 1 88 1,66
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira In natura 89 824 156 86 58 1213 22,83
Gêlo 22 410 96 121 1 16 666 12,54
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine In natura 1 5 37 51 1 3 98 1,84
Gêlo 3 55 301 6 12 377 7,10
Bote sem cabine In natura 8 303 317 175 13 816 15,36
Gêlo 4 72 107 117 1 6 307 5,78
Caíco In natura 72 187 12 1 1 273 5,14
Gêlo 5 20 1 26 0,49
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa In natura 82 492 461 58 4 12 1109 20,87
Gêlo 13 42 3 2 60 1,13
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa In natura 1 2 1 4 0,08
Gêlo 1 1 0,02
Lancha In natura 4 4 0,08
Gêlo 2 1 2 5 0,09
Traineiras In natura 3 3 0,06
Gêlo 1 1 2 15 19 0,36
Barco emalhe oceânico
In natura 4 4 0,08
Pranca ou chata In natura 4 43 5 52 0,98
Gêlo 3 1 1 1 6 0,11
Barco emalhe costeiro
In natura 5 5 10 0,19
Gêlo 5 23 1 29 0,55
Arrasteiro de camarão
In natura 1 1 2 0,04
Gêlo 3 3 6 0,11
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
103
Tabela 38 - Distribuição da frota quanto ao tipo de cais da frota pesqueira marinha do Estado de Santa Catarina,
Sistema de Total
conservação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m geral
Informou
Arrasteiro parelha Cais Publico 1 1 0,02
Arrasteiro simples Nenhum 1 1 0,02
Baleeira Na Praia 1 4 25 89 16 3 138 2,60
Cais Publico 4 2 5 2 1 14 0,26
Cais Proprio 3 8 6 10 1 28 0,53
Nenhum 1 2 2 1 6 0,11
Baleeira Total 1 14 38 110 45 5 213 4,01
Bateira Na Praia 21 232 161 179 1 5 599 11,27
Cais Publico 22 136 10 5 20 193 3,63
Cais Proprio 47 634 63 16 35 795 14,96
Cais Terceiros 17 158 8 3 8 194 3,65
Nenhum 4 74 10 4 6 98 1,84
Bateira Total 111 1234 252 207 1 74 1879 35,37
Bote com cabine Na Praia 1 1 48 203 5 11 269 5,06
Cais Publico 3 10 51 1 2 67 1,26
Cais Proprio 2 24 81 1 1 109 2,05
Nenhum 2 1 2 5 0,09
Bote sem cabine Na Praia 7 88 142 156 1 5 399 7,51
Cais Publico 1 59 48 25 2 135 2,54
Cais Proprio 3 187 196 88 10 484 9,11
Cais Terceiros 1 28 23 16 1 69 1,30
Nenhum 13 15 7 1 36 0,68
Caíco Na Praia 45 104 6 2 157 2,96
Cais Publico 6 16 1 23 0,43
Cais Proprio 18 76 5 1 100 1,88
Nenhum 5 6 11 0,21
Caíco Total 77 207 12 2 1 299 5,63
Canoa Na Praia 40 113 114 45 3 5 320 6,02
Cais Publico 7 41 27 1 1 77 1,45
Cais Proprio 22 315 337 8 6 688 12,95
Cais Terceiros 12 27 15 5 1 60 1,13
Nenhum 1 9 10 3 1 24 0,45
Canoa Total 82 505 503 61 4 14 1169 22,00
Chalupa Na Praia 2 2 0,04
Cais Proprio 1 1 2 0,04
Nenhum 1 1 0,02
Lancha Na Praia 3 3 0,06
Cais Proprio 1 1 2 4 0,08
Nenhum 2 2 0,04
Traineiras Na Praia 1 2 18 21 0,40
Barco emalhe oceânico Cais Proprio 4 4 0,08
Pranca ou chata Na Praia 2 11 4 17 0,32
Cais Publico 1 1 0,02
Cais Proprio 4 31 2 1 38 0,72
Nenhum 1 1 2 0,04
Barco emalhe costeiro Cais Publico 2 5 7 0,13
Cais Proprio 5 10 1 16 0,30
Nenhum 2 2 0,04
Arrasteiro de camarão Na Praia 2 2 0,04
Cais Proprio 1 3 4 0,08
Total geral 291 2395 1329 1057 112 129 5313 100,00
104
3.5 - RIO GRANDE DO SUL
O Estado do Rio Grande do Sul situa-se no extremo sul do Brasil, com um

litoral de aproximadamente 622 km de extensão, representando 8,39% do total
brasileiro, onde estão situados 17 municípios.
No Estado, o porto pesqueiro de Rio Grande representa o único de expressão

industrial, existente no Estado. Nele são concentrados os desembarques da frota
industrial.
As pescarias industriais são realizadas zona oceânica e costeira marítima,

utilizando embarcações com mais de 20 TAB, de grande capacidade de carga e com
autonomia de mar para 10 ou 12 dias, atuando nas pescarias de arrasto simples,
duplo e de parelha, cerco, espinhel de fundo e linha de fundo.
Intermediária entre a pesca industrial e a pesca artesanal de subsistência,

desenvolve-se a pesca artesanal ou semi-industrial costeira, que se utiliza de barcos
com capacidade em torno de 10 TAB, com até 7 tripulantes e autonomia de mar de,
no máximo, 2 a 5 dias; geralmente, emprega redes de emalhar para a captura do
pescado.
A pesca artesanal é realizada, principalmente, no estuário da Lagoa dos

Patos e orla litorânea marítima, com embarcações de madeira impulsionadas com
motor de centro de 6 a 8 HP, capacidade de carga de 0,5 a 9 TAB e de 6 a 15
metros de comprimento. Utiliza redes de emalhar de 100 metros de comprimento ou
redes tipo saquinho, para captura específica do camarão. O arrasto de praia com
tração humana é também destaque ao longo da costa gaúcha.
105
Figura 4 – Municípios do Estado do Rio Grande do Sul, com destaque para os
principais costeiros.
3.5.1 – LOCAIS DE DESEMBARQUE

Foram identificadas 153 localidades de desembarque da pesca artesanal,
conforme quadro abaixo:
MUNICÍPIO LOCALIDADES
Capão da Canoa 6
Cidreira 2
Imbé 5
Mostardas 2
Palmares do Sul 4
Pelotas 15
Pinhal 4
Rio Grande 47
Santa Vitória do Palmar 2
São José do Norte 39
São Lourenço do Sul 1
Tavares 7
Torres 2
Tramandaí 15
Xangrila 2
TOTAL 153
106
Não constam desta relação os municípios de Arroio do Sal e Chuí, pois em
virtude de dificuldades operacionais não foram visitados no período do censo, falha
a ser sanada durante o monitoramento.
Na costa norte, os desembarques são efetuados na beira da praia, visto que

cada pescador constitui uma unidade produtiva, existindo, pois, quantidade
significativa de pontos de desembarque. Nas regiões estuarinas os pontos fixos são
trapiches de beira de praia.
Ocorre também que embarcações coletam o produto da pescaria no interior da

laguna e o desembarcam diretamente em caminhões ou nas esteiras das indústrias,
onde o produto também é colocado em caminhões, conforme o volume a ser
transportado.
O acesso aos locais de desembarque é, em geral, difícil, pela inexistência de

estradas pavimentadas; apenas 40% dos pontos estão localizados próximos aos
bairros das cidades estuarinas; estes são dotados de infra-estrutura mínima.
Na costa norte do Estado todos os municípios possuem rede elétrica, serviços
de saúde, escolas, postos policiais e outros serviços, visto que cidades turísticas de
veraneio estão aí situadas.
Na costa sul, o cenário é diverso; a partir do município de Tavares, os locais de

desembarque são completamente desertos.
Na região estuarina, acessos e infra-estrutura são deficientes, exceto nas

proximidades das cidades-sede (Pelotas, São José do Norte, Rio Grande e São
Lourenço do Sul).
Quanto à manutenção e reparo de embarcações e comercialização, são

apresentadas no quadro abaixo algumas as estruturas registradas durante o Censo:
107
Infraestrutura cadastrada de apoio a produção
Trapiche Revenda
Município Barração de Fabrica de Camara de Freezer
de Salgadeira de Estaleiro Carpitaria Outros
pesca gêlo estocagem cadastrados
atracação petrecho
Bacupari 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Capão da Canoa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cidreira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Imbé 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mostardas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Palmares do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pelotas 4 0 0 0 1 9 150 2 2 0
Pinhal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Rio Grande 7 0 0 0 1 1 0 2 2 4
Santa Vitória do Palmar 1 0 0 0 0 4 0 0 0 0
São José do Norte 4 0 3 1 0 0 0 1 3 5
Tramandaí 10 0 0 0 0 0 0 0 0 9
Xangrila 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total Global 26 0 3 1 2 14 150 5 7 18
No que se relaciona à destinação dos produtos desembarcados, na costa

norte distinguem-se 3 modalidades de pesca: uma primeira, desenvolvida com
embarcações, onde o produto segue diretamente à venda no mercado ou recebe
beneficiamento na casa do pescador, para agregação de valor ao produto e venda
nos períodos de veraneio; a segunda, representada pela pesca com redes fixas, na
beira da praia; e a terceira, é a pesca de tarrafa,desenvolvida no estuário e no
oceano. Em ambas o produto tem o mesmo tratamento assinalado para a primeira.
Já na área estuarina, da região da Lagoa dos Patos, a pesca tem

características diferentes; geralmente, os pescadores comercializam seu produto
com o intermediário; eventualmente, vendem direto ao consumidor, mas não têm a
tradição de agregar valor ao pescado. Os locais de desembarque são mais pontuais,
apesar de em maior número; podem-se citar os trapiches, barcos de compra,
caminhões, depósitos, mercado público, avulsos e, eventualmente, o consumidor
final no ato do desembarque. Esta variabilidade depende, exclusivamente, da safra
de camarão, que tem peso econômico significativo para o produtor. Outros pescados
de menor importância são direcionados a empresas de pesca.
A análise dos dados levantados durante o Censo sugeriu uma relação entre a
estrutura de apoio e a comercialização e destino da produção pesqueira. Nos
municípios onde existe uma boa infra-estrutura a comercialização é domina pelas
empresas e pelos intermediários, que em geral vendem seus produtos fora do
município de origem. Já nas localidades com pouca estrutura, predomina a
comercialização direta ao consumidor, muitas vezes sem agregar qualquer
beneficiamento ou valores.
108
Os quadros mostrados a seguir, apresentam os resultados sobre a
comercialização e destino da produção pesqueira oriunda da pesca artesanal.
Peixe Camarão
Municípios Fica na Sede do Outros Fica na Sede do Outros
comunidade município locais comunidade município locais
Bacupari 0 0 0 0 0 0
Capão da Canoa 100 100 0 0 0 0
Cidreira 90 10 0 90 10 0
Imbé 10 90 0 0 0 0
Mostardas 0 0 100 0 0 100
Palmares do Sul 20 50 30 5 35 60
Pelotas 120 170 110 140 140 120
Pinhal 0 0 0 0 0 0
Rio Grande 5 510 85 5 325 270
Santa Vitória do Palmar 11 10 80 0 0 0
São José do Norte 0 0 700 0 0 700
Tramandaí 384 816 0 243 859 0
Xangrila 0 0 0 0 0 0
Total Global 740 1756 1105 483 1369 1250
3.5.2 – PRODUTORES
Há pescadores “proprietários” dos bens de produção (barcos, equipamentos e

petrechos de captura) e “proeiros” que, não possuindo bens, participam apenas com
sua força de trabalho. Os demais, denominados “desembarcados”, trabalham
individualmente praticando a pesca de subsistência e entregando o excedente de
produção diretamente ao intermediário.
A relação de produção na pesca artesanal é a de parceria, sem vínculo

empregatício. A distribuição da produção é feita por partes, cabendo ao proprietário
dos meios de produção, 50% do total. O restante é dividido entre os proeiros de
forma hierárquica, após deduzidas as despesas de custeio e reposição das artes de
pesca.
A comercialização é realizada pelo proprietário, sem a participação do

restante da tripulação, não havendo poder de barganha dos últimos, na venda do
produto.
Esses fatores são responsáveis pela baixa rotatividade de mão-de-obra

evidenciada no setor, já que o pescador dificilmente consegue sair da posição de
devedor. A sazonalidade da captura é também um dos fatores que contribui para
essa situação, fazendo com que os proprietários se utilizem do sistema de “vales”
nos períodos de entressafra.
109
Percebe-se, na relação de trabalho exposta, uma exploração intensiva dos
proprietários de parelhas sobre os profissionais que efetivamente realizam a
atividade de captura, tornando-se um dos maiores pontos de estrangulamento para
o desenvolvimento do pescador, tanto no âmbito econômico quanto no social.
Geralmente, nas localidades próximas às sede dos municípios existem

associações, colônias, sindicatos, cooperativas e outras organizações sociais.
3.5.3 – EMBARCAÇÕES
O censo estrutural registrou a ocorrência de 2.590 embarcações, cuja

distribuição, por tipo e classe de comprimento, é apresentada no quadro abaixo:
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Baleeira 2 24 27 40 1 2 96 3,71
Barco de Emalhe 2 31 2 35 1,35
Bateira 2 54 9 7 4 76 2,93
Bote 3 98 103 102 1 15 322 12,43
Bote com Cabine 2 3 2 1 1 9 0,35
Bote sem cabine 2 104 205 208 1 24 544 21,00
Caíco 35 764 141 38 5 85 1068 41,24
Caique 7 121 13 5 3 18 167 6,45
Canoa 3 36 100 45 29 213 8,22
Chalupa 7 9 19 1 36 1,39
Lancha 1 1 1 1 4 0,15
Não informou 6 2 6 6 20 0,77
Total geral 55 1217 612 475 43 188 2590 100,00
O município que detém o maior número de embarcações cadastradas é Rio

Grande, com 908 unidades, prevalecendo os caícos e botes sem cabine; seguem-se
os municípios de São José do Norte, com 890; Tramandaí, com 290 e Pelotas, com
211. A distribuição dos tipos de barcos, por classe de comprimento e por município,
é apresentada em tabela anexa.
3.5.4 – PESCARIAS E RECURSOS PESQUEIROS
3.5.4.1 – Pescarias
3.5.4.1.1. pesca com rede de aviãozinho
110
A arte de pesca denominada Aviãozinho, também chamada de Saquinho
pelos pescadores, é a rede fixa empregada para a captura do camarão.
As partes principais da rede consistem de asas (mangas), corpo e túnel; este

último é provido de uma série de aros de ferro que lhe dão a sustentação de um
esqueleto, a fim de mantê-lo armado, e no qual são colocados dois alçapões em
forma de cone, confeccionados do mesmo material da rede. A função dos alçapões
é a de não permitir o retorno ou saída do pescado, que penetra no túnel da rede.
O pano empregado na montagem desta rede é confeccionado com fio de

nylon, geralmente de nº 210/12, com malha de 12 mm entre nós (24 mm medida
entre nós em ângulos opostos, malha esticada).
As pontas inferiores das mangas são providas de argolas de ferro, que são
enfiadas em paus verticalmente cravados e poitados (calão), enquanto as superiores
são simplesmente amarradas aos mesmos.
A parte superior das mangas e da boca é provida de flutuadores (bóias) e a

inferior é lastreada (chumbo).
O final da rede (túnel) é fechado e amarrado a um calão, de maneira que só o

pescador pode soltá-lo para proceder à despesca (retirada de captura), que pode ser
efetuada diversas vezes durante um período de pesca.
A pesca com esta arte é executada à noite com atração luminosa, fornecida
por um lampião a gás (liquinho) colocado no final do túnel da rede. Também se pode
efetuar a pesca durante o dia, porém os resultados da captura são irrisórios, não
tornando a atividade atraente. Este tipo de rede geralmente é colocada nas
proximidades dos canais ou em águas acima de 1,5 m de profundidade.
O aviãozinho é a arte de pesca que menos preda a fauna aquática pois, pelo
seu modo de operaração, é reduzido o número de peixes jovens capturados, se
111
comparado a outras artes empregadas na pesca do camarão. No entanto, um
volume razoável de siri é capturado, mas este pode ser devolvido vivo à água.
3.5.4.1.2. Rede de Saco
A rede de saco tem formato semelhante à do aviãozinho e é fixada aos calões

pelas asas de forma idêntica a esta, mas sua colocação é feita nos canais ou em
margens, funcionando com o fluxo de água (correnteza), sem atração luminosa. Esta
arte, por sua maneira de operar, captura razoáveis quantidades de peixes jovens,
principalmente corvina e bagre; portanto é um método de pesca que causa danos a
outras espécies.
3.5.4.1.3. Rede de Arrasto
As redes de arrasto de porta (pranchas) e pauzinho são versões reduzidas

das redes de arrasto de alto mar, mas que guardam algumas semelhanças
estruturais com o aviãozinho.
A rede de porta é tracionada por uma embarcação, as portas são

responsáveis pela abertura horizontal e a vertical é dada pela flutuação e lastro,
colocados na parte superior e inferior das asas e da boca da rede. A rede de
pauzinho é tracionada por duas embarcações (parelha). Para obter a abertura
vertical é utilizado o artifício de colocar um pau na ponta de cada manga, geralmente
igual à lâmina de água onde vai operar, e a abertura horizontal é dada através das
embarcações.
Este método de captura é altamente danoso ao ambiente aquático (flora e

fauna), em áreas de criadouros naturais como o da região sul da Lagoa dos Patos
pois, durante a operação de arrasto, captura indistintamente qualquer espécie
disponível à pesca, além de revolver o substrato onde se fixam organismos, que são
os principais alimentos de algumas espécies como a corvina, bagre, etc. Estas artes,
112
em geral, capturam grandes quantidades de peixes jovens de diversas espécies que
tem nesse ambiente seu habitat, durante o período de desenvolvimento, os quais,
devido ao seu porte, não têm nenhum valor comercial e são devolvidos à água,
mortos.
3.5.4.1.4. Rede de Coca
A rede de coca é uma arte de arrasto, semelhante às anteriores, porém de

proporções menores; é tracionada por dois ou mais homens e opera em águas de
baixa profundidade nas margens e pradarias, onde o camarão se fixa durante a
primeira fase do seu desenvolvimento, após a penetração no estuário, como pós-
larva; trata-se, portanto, de uma arte altamente danosa à espécie, à vegetação e ao
substrato onde ele se fixa.
3.5.4.1.5. Terno da Costa ou Arrastão de Praia
Esta rede, com comprimento acima de 300 m, tem formato quase retangular,
sendo constituída por vários panos ligados de tal maneira, que o centro de maior
altura (pano de ensacamento do pescado) fica emalhado com outros de alturas
progressivamente menores. Nas duas extremidades são fixados os pés de galinha,
isto é, um cabo amarrado na parte superior e outro na inferior da rede, que na frente
é unido ao cabo de arrasto.
A tralha superior é provida de flutuação (bóias) e a inferior, de lastro

(chumbo). Seu emprego necessita de, no mínimo, 12 homens e funciona da
seguinte maneira: a rede é colocada num barco (canoa), tendo um dos lados preso
a um longo cabo de sisal, cuja ponta fica presa em terra; a embarcação é dirigida ao
largo (mar adentro), acima de 500 m da linha da costa, onde a rede é solta numa
linha paralela a esta; após a colocação da rede, o barco retorna à costa soltando,
paulatinamente, o cabo de arrasto da outra extremidade, ocasião em que realmente
começa o arrasto (cerco), arrastando a rede em sua direção e carreando todo o
peixe encontrado que não possa escapar da malha. Esta arte é empregada
113
principalmente na captura de corvina, pescadinha-real, savelha, enchova, tainha,
viola, além de outras espécies. É altamente predadora quando empregada com
malhas inadequadas, por trazer o peixe até a praia, passando pela zona de ação
das ondas, onde a areia e a lama em suspensão entram nas branquias dos peixes;
quando ocorrem arrastos em que o pescado não apresenta tamanho para
comercialização, os espécimes são liberados, vindo a morrer posteriormente, por
asfixia; além disto, esta arte mata grandes quantidades de siris, caranguejos e
outros animais marinhos que, em geral, são abandonados na praia.
3.5.4.1.6. Rede de Tresmalho ou Feiticeira
É uma rede de espera confeccionada com três panos colocados

paralelamente; os de fora, com malhas bastante largas com as panagens um tanto
esticadas, enquanto os internos têm malhas bem menores e a panagem é bastante
lassa (frouxa). A tralha superior é provida de flutuação e a inferior de lastro. Sua
forma retangular é fixada em andainas, tendo argolas de ferro nas extremidades
inferiores, que são enfiadas nos calões pelos quais deslizam até o fundo. A tralha
superior é simplesmente amarrada a este.
O peixe passa pela malha larga, levando para diante a rede mais estreita que
forma com a segunda malha, larga, um saco ficando, desta maneira, o peixe preso
em bolsões.
Esta rede destina-se principalmente à pesca do bagre, mas é também

utilizada para a pesca de corvina e outras.
3.5.4.1.7. Rede de Menjoada
Também é uma rede de espera. O pano, de formato retangular, é colocado

em andainas, como o tresmalho, porém a panagem é simples, destinando-se à
114
captura de savelha, tainha, bagre, corvina, etc., que se prendem pelo opérculo. Leva
flutuação e lastro, como a anteriormente descrita.
3.5.4.1.8. Rede de Emalhar (cerco)
É quase sempre utilizada para a captura de tainha e enchova, seu formato é

retangular, com bóias e chumbo como as demais, apresentando comprimento e
altura variáveis, em função da profundidade em que vai operar.
Ao ser divisado o cardume, os pescadores procuram silenciosamente cercá-

lo, soltando rapidamente a rede na água. O peixe ao tentar fugir, se emalha e é
recolhido quando a rede é içada para bordo ou puxada para terra.
3.5.4.2 – Recursos pesqueiros
Com relação à avaliação dos recursos pesqueiros do Rio Grande do Sul, tem
sido feita nos últimos anos, principalmente através dos dados estatísticos
compilados pelo IBAMA/CEPERG e pesquisas realizadas no Departamento de
Oceanografia da FURG. Segundo levantamento realizado durante o Censo, as
espécies abaixo listadas participam em cerca de 80% dos desembarques da frota
pesqueira gaúcha.
Nome Científico Nome Popular

Micropogonias furnieri Corvina
Umbrina canosai
Castanha
Macrodon ancylodon
Pescadinha-Real
Cynoscion striatus
Pescada-olhuda
Pomatomus saltator
Enchova
Elasmobrânquios
Cações e Raias
Escombrídeos
Atuns
Netuma barba
Bagre
Penaeus brasiliensis
Camarão
115
3.5.4.2.1. Corvina
A maior parte dos desembarques de corvina provenientes do estoque Sul,

ocorre no Porto de Rio Grande, atingindo um índice de 90% e, em menores
proporções, em Santa Catarina, com aproximadamente 6 a 7% do total. A corvina é
uma espécie que tem sofrido grandes capturas tanto pela pesca industrial quanto
pela artesanal.
3.5.4.2.2. Castanha
A castanha é um recurso pesqueiro compartilhado por Argentina, Uruguai e

Brasil. A distribuição e concentração explotáveis abrange, em diferentes épocas do
ano, desde o Cabo de Santa Marta até Bahia Blanca. Essa espécie pode atingir
mais de 22 anos de vida, através de um crescimento lento, levando 3 anos para
alcançar 250 mm de comprimento total.
Análises de diversos aspectos na dinâmica populacional da espécie, tem

levado a concluir que o recurso encontra-se sobre-explorado, possuindo como
causas fundamentais, a rejeição a bordo das embarcações e a intensidade da pesca
praticada no Rio Grande do Sul.
3.5.4.2.3. Pescadinha-real
O estoque de pescadinha é explotado em profundidades menores que 25

metros e as análises já efetuadas para a espécie têm identificado que uma
diminuição no esforço poderia proporcionar rendimentos maiores.
Como as outras espécies demersais explotadas na costa do Estado, a

utilização de malha da rede com maior abertura, representa o indicativo para
melhoria dos rendimentos.
116
3.5.4.2.4. Pescada-olhuda
É uma espécie típica da região Sul, desembarcada em grande parte no porto

de Rio Grande/RS e, em menor proporção, em Santa Catarina. Nos últimos anos, a
pescada-olhuda tem expressado leves tendências a aumentos proporcionais nos
desembarques.
3.5.4.2.5. Enchova
A enchova é um recurso pelágico cuja exploração no Sul do Brasil começou

no início da década de 1960. As capturas são realizadas por embarcações providas
de redes de cerco sediadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina que, na
entressafra da sardinha, se deslocam para Rio Grande. Os desembarques de
enchova nos últimos anos têm oscilado em torno de 2.000 t/ano.
3.5.4.2.6. Cações e raias
Os cações são espécies migratórias ou permanentes. São migratórias as

espécies Mustelus schmitti, M. canis, Galeorhinus vitaminicus, abundantes em
profundidades de 60 a 100 m, de maio a setembro, e Carcharinus milberti (cação-
galhudo), abundante de dezembro a março nas águas de 10 a 20 m. O cação-anjo é
recurso pesqueiro permanente, presente durante todo o ano na plataforma
continental.
As espécies migratórias provavelmente provêm de águas uruguaias, o que

torna necessário a colaboração internacional para seu estudo e administração
pesqueira.
117
Das raias, a viola, Rhinobatos horkelii, tem grande valor comercial, sendo
capturada no verão, em águas rasas, pela pesca artesanal.
Todas as outras raias são rejeitadas ou destinadas para farinha, embora

várias espécies tenham valor comercial em outras partes do Brasil. Um estudo sobre
o melhor aproveitamento destes abundantes recursos é recomendável.
118
119
Tabela 39 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio Grande do Sul, por tipo de embarcação,
Tipo de Classes de Comprimento

Município TOTAL %
embarcação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
Capão da Canoa Baleeira 1 1 2 0,08
Caíco 2 7 9 0,35
Capão da Canoa Total 3 8 11 0,43
Cidreira Bateira 1 1 0,04
Caíco 2 2 0,08
Cidreira Total 1 3 4 0,15
Imbé Bote sem cabine 1 2 3 0,12
Caíco 2 2 0,08
Caique 1 1 2 0,08
Canoa 5 10 15 0,58
Nao declara 1 1 0,04
Imbé Total 9 13 1 23 0,89
Mostardas Bote 3 3 0,12
Caíco 1 1 0,04
Caique 2 1 3 0,12
Lancha 1 1 0,04
Mostardas Total 3 5 8 0,31
Palmares do Sul Baleeira 1 6 18 1 26 1,01
Bateira 1 1 1 3 0,12
Caíco 5 9 6 1 21 0,81
Caique 1 1 0,04
Canoa 1 1 0,04
Chalupa 2 3 1 6 0,23
Palmares do Sul Total 5 13 19 52 5 94 3,64
Pelotas Bateira 1 40 5 3 49 1,90
Bote 1 6 4 11 0,43
Bote sem cabine 1 20 35 69 1 1 127 4,92
Caíco 1 3 1 5 0,19
Canoa 2 2 0,08
Chalupa 1 5 6 12 0,46
Lancha 1 1 2 0,08
Nao declara 1 1 2 0,08
Pelotas Total 3 68 54 83 1 2 211 8,17
Pinhal Baleeira 4 4 8 0,31
Caíco 12 12 0,46
Canoa 3 1 4 0,15
Pinhal Total 27 1 10 1 39 1,51
Rio Grande Baleeira 2 1 2 5 0,19
Barco de Emalhe 24 2 26 1,01
Bateira 1 1 0,04
Bote 1 1 2 0,08
Bote sem cabine 44 133 34 4 215 8,33
Caíco 17 481 105 35 2 11 651 25,21
Caique 1 1 0,04
Canoa 1 2 1 1 5 0,19
Rio Grande Total 18 533 240 73 27 17 908 35,17
Santa Vitória do Palmar Bateira 1 1 0,04
Caíco 1 1 2 0,08
Santa Vitória do Palmar Total 1 2 3 0,12
(CONTINUAÇÃO)
120
Tipo de Classes de Comprimento
Município TOTAL %
embarcação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m NI
São José do Norte Baleeira 1 10 8 16 35 1,36
Barco de Emalhe 2 6 8 0,31
Bateira 9 3 4 1 17 0,66
Bote 2 85 86 70 1 11 255 9,88
Bote com Cabine 2 2 4 0,15
Bote sem cabine 1 25 31 70 16 143 5,54
Caíco 4 152 2 2 3 43 206 7,98
Caique 3 94 10 5 3 8 123 4,76
Canoa 1 10 19 40 5 75 2,90
Chalupa 4 1 5 10 0,39
Lancha 1 1 0,04
Nao declara 5 1 3 4 13 0,50
São José do Norte Total 12 394 163 220 13 88 890 34,47
São Lourenço do Sul Bote 1 6 9 27 43 1,67
Caíco 1 4 1 6 0,23
Caique 1 1 0,04
Chalupa 2 1 5 8 0,31
(em branco) 1 2 3 0,12
São Lourenço do Sul Total 3 12 12 34 61 2,36
Tavares Bateira 1 1 0,04
Bote 1 1 0,04
Caique 2 23 8 33 1,28
Tavares Total 2 24 9 35 1,36
Torres Baleeira 1 1 0,04
Caíco 1 1 0,04
Torres Total 1 1 1 3 0,12
Tramandaí Baleeira 5 12 1 18 0,70
Barco de Emalhe 1 1 0,04
Bote 3 3 0,12
Bote com Cabine 1 1 0,04
Caíco 5 90 24 30 149 5,77
Caique 1 1 1 3 0,12
Canoa 1 14 69 3 24 111 4,30
Tramandaí Total 7 115 107 3 1 57 290 11,23
Xangrila Baleeira 1 1 0,04
Caíco 1 1 0,04
Xangrila Total 2 2 0,08
Total Global 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
121
Tabela 40 - Tempo de construção da frota do Rio Grande do Sul, por tipo de embarcação

Baleeira <= 2 anos 5 10 6 21 0,8
2--|5 ano 3 3 12 18 0,7
5--|10 an 1 8 4 3 16 0,6
10--|20 anos 1 3 1 3 1 9 0,3
>= 20 anos 2 10 12 0,5
Nao Informou 5 7 6 2 20 0,8
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,7
Barco de Emalhe <= 2 anos 2 2 0,1
2--|5 ano 1 3 4 0,2
5--|10 an 3 3 0,1
10--|20 anos 14 14 0,5
>= 20 anos 1 7 8 0,3
Nao Informou 2 2 4 0,2
Barco de Emalhe Total 2 31 2 35 1,4
Bateira <= 2 anos 12 2 1 15 0,6
2--|5 ano 28 1 1 30 1,2
5--|10 an 1 2 1 4 0,2
10--|20 anos 3 1 4 0,2
>= 20 anos 3 5 8 0,3
Nao Informou 1 8 1 2 12 0,5
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,8
Bote <= 2 anos 1 13 13 13 1 41 1,6
2--|5 ano 19 12 16 47 1,8
5--|10 an 23 15 12 50 1,9
10--|20 anos 20 21 21 62 2,4
>= 20 anos 5 20 24 1 2 52 2,0
Nao Informou 2 16 20 16 12 66 2,6
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,3
Bote com Cabine <= 2 anos 2 1 3 0,1
10--|20 anos 1 1 2 0,1
>= 20 anos 2 2 0,1
Nao Informou 2 2 0,1
Bote com Cabine Total 2 3 2 1 1 9 0,3
Bote sem cabine <= 2 anos 18 15 23 1 57 2,2
2--|5 ano 1 13 20 17 51 2,0
5--|10 an 1 26 39 31 97 3,8
10--|20 anos 17 50 41 1 1 110 4,3
>= 20 anos 13 61 61 135 5,2
Nao Informou 17 20 35 22 94 3,6
Caíco <= 2 anos 12 114 16 3 1 2 148 5,7
2--|5 ano 5 146 12 6 3 2 174 6,7
5--|10 an 6 142 17 9 1 175 6,8
10--|20 anos 3 171 41 9 1 1 226 8,8
>= 20 anos 2 42 38 9 1 92 3,6
Nao Informou 7 149 17 2 78 253 9,8
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,4
Caique <= 2 anos 16 16 0,6
2--|5 ano 2 31 1 1 35 1,4
5--|10 an 15 1 16 0,6
10--|20 anos 1 28 9 2 3 43 1,7
>= 20 anos 2 2 1 2 1 8 0,3
Nao Informou 2 29 1 1 16 49 1,9
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,5
Canoa <= 2 anos 4 3 8 1 16 0,6
2--|5 ano 8 10 11 1 30 1,2
5--|10 an 1 6 7 10 24 0,9
10--|20 anos 3 14 1 18 0,7
>= 20 anos 5 31 9 3 48 1,9
Nao Informou 2 10 35 6 24 77 3,0
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,2
Chalupa <= 2 anos 1 6 11 18 0,7
2--|5 ano 5 3 8 0,3
5--|10 an 1 3 4 0,2
>= 20 anos 3 3 0,1
Chalupa Total 7 9 19 1 36 1,4
Lancha 2--|5 ano 1 1 1 3 0,1
Nao Informou 1 1 0,0
Lancha Total 1 1 1 1 4 0,2
Não informou <= 2 anos 2 2 0,1
2--|5 ano 2 1 3 0,1
5--|10 an 1 2 3 0,1
10--|20 anos 2 2 0,1
>= 20 anos 2 2 0,1
Não informou Total 6 2 6 5 19 0,7
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,0
122
Tabela 41 - Total de embarcações do Estado do Rio Grande do Sul que participa do programa
de subvenção do óleo diesel

<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor. %
diesel geral
Baleeira NAO 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe NAO 2 26 2 30 1,16
SIM 5 5 0,19
Bateira NAO 2 53 9 7 2 73 2,83
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote NAO 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine NAO 2 3 2 1 1 9 0,35
Bote sem cabine NAO 2 104 205 208 1 24 544 21,07
Caíco NAO 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique NAO 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Canoa NAO 3 36 100 45 29 213 8,25
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa NAO 7 9 19 1 36 1,39
Lancha NAO 1 1 1 1 4 0,15
Não informou NAO 6 2 6 5 19 0,74
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
123
Tabela 42 - Frota pesqueira marinha do Estado do Rio Grande do Sul inscrita na Capitania dos Portos,
Inscrição na Classes de comprimentos das embarcações Total

Tipo de embarcação %
Capitania dos <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m >12 m Naõ Inf. Geral
Baleeira não possui 1 8 19 18 1 2 49 1,89
possui 1 16 8 22 47 1,81
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,71
Barco de Emalhe não possui 2 18 2 22 0,85
possui 13 13 0,50
Bateira não possui 1 43 4 2 4 54 2,08
possui 1 11 5 5 22 0,85
Bateira Total 2 54 9 7 4 76 2,93
Bote não possui 2 36 42 65 12 157 6,06
possui 1 61 60 34 1 3 160 6,18
não informou 1 1 3 5 0,19
Bote Total 3 98 103 102 1 15 322 12,43
Bote com Cabine não possui 1 1 1 3 0,12
possui 1 2 2 1 6 0,23
Bote sem cabine não possui 24 29 70 15 138 5,33
possui 2 80 176 138 1 9 406 15,68
Caíco não possui 23 267 41 8 2 76 417 16,10
possui 12 495 100 30 3 9 649 25,06
não informou 2 2 0,08
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,24
Caique não possui 6 71 4 17 98 3,78
possui 1 49 9 5 3 1 68 2,63
não informou 1 1 0,04
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,45
Canoa não possui 2 27 78 28 25 160 6,18
possui 1 8 22 17 3 51 1,97
não informou 1 1 2 0,08
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,22
Chalupa não possui 6 9 16 31 1,20
possui 1 3 1 5 0,19
Lancha não possui 1 1 1 1 4 0,15
Nao declara não possui 3 1 6 10 0,39
possui 3 1 3 7 0,27
Nao declara Total 6 1 4 6 17 0,66
(em branco) não possui 1 2 3 0,12
(em branco) Total 1 2 3 0,12
Total Global 55 1217 612 475 43 188 2590 100,00
124
Tabela 43 - Total de tripulantes da frota pesqueira marítima do Estado do Rio Grande do Sul,
por tipo de embarcação e faixa de comprimento
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira <= 2 2 17 22 26 1 68 2,63
2--|4 4 4 9 17 0,66
4--|8 2 1 3 0,12
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,71
Barco de Emalhe <= 2 1 1 0,04
>= 8 10 10 0,39
2--|4 9 9 0,35
4--|8 2 11 1 14 0,54
Bateira <= 2 2 47 8 7 3 67 2,59
2--|4 1 1 0,04
Bateira Total 2 54 9 7 4 76 2,93
Bote <= 2 2 82 74 59 9 226 8,73
>= 8 1 1 0,04
2--|4 9 22 32 1 1 65 2,51
4--|8 1 1 3 5 0,19
Bote Total 3 98 103 102 1 15 322 12,43
Bote com Cabine <= 2 2 1 1 4 0,15
2--|4 2 2 1 5 0,19
Bote sem cabine <= 2 1 81 177 130 1 12 402 15,52
>= 8 1 1 2 0,08
2--|4 12 18 54 3 87 3,36
4--|8 2 1 3 0,12
Nao Informado 1 8 10 22 9 50 1,93
Caíco <= 2 28 685 125 34 5 62 939 36,25
2--|4 2 26 5 3 36 1,39
4--|8 1 1 1 3 0,12
Nao Informado 5 52 10 1 22 90 3,47
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,24
Caique <= 2 6 99 12 4 3 7 131 5,06
2--|4 2 1 1 4 0,15
Nao Informado 1 20 1 10 32 1,24
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,45
Canoa <= 2 1 27 81 22 22 153 5,91
>= 8 2 2 0,08
2--|4 2 6 10 16 2 36 1,39
4--|8 1 3 4 0,15
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,22
Chalupa <= 2 7 8 6 21 0,81
2--|4 1 11 1 13 0,50
4--|8 2 2 0,08
Lancha <= 2 1 1 2 0,08
2--|4 1 1 2 0,08
Não informou <= 2 4 1 4 9 0,35
2--|4 1 1 2 0,08
Total geral 55 1217 612 475 43 188 2590 100,00
125
Tabela 44 - Situação da frota pesqueira marinha do Estado do Rio Grande do Sul,
Situação Classes de Comprimento

atual <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira ATIVO 2 22 26 40 1 2 93 3,59
PARADO 2 1 3 0,12
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,71
Barco de Emalhe ATIVO 2 28 1 31 1,20
PARADO 3 1 4 0,15
Bateira ATIVO 2 54 9 6 4 75 2,90
PARADO 1 1 0,04
Bateira Total 2 54 9 7 4 76 2,93
Bote ATIVO 3 97 99 102 1 15 317 12,24
PARADO 1 4 5 0,19
Bote Total 3 98 103 102 1 15 322 12,43
Bote com Cabine ATIVO 2 3 2 1 1 9 0,35
Bote sem cabine ATIVO 2 103 202 205 1 24 537 20,73
PARADO 1 3 3 7 0,27
Caíco ATIVO 34 753 141 38 5 84 1055 40,73
PARADO 1 11 1 13 0,50
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,24
Caique ATIVO 7 119 13 5 3 17 164 6,33
PARADO 2 1 3 0,12
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,45
Canoa ATIVO 3 34 96 44 29 206 7,95
PARADO 2 4 1 7 0,27
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,22
Chalupa ATIVO 7 9 19 1 36 1,39
Lancha ATIVO 1 1 1 1 4 0,15
Não informou ATIVO 6 2 6 6 20 0,77
Total geral 55 1217 612 475 43 188 2590 100,00
126
Tabela 45 - Tonelagem de arqueação bruta (TAB) da frota pesqueira marinha do Estado do
Rio Grande do Sul, por tipo de embarcação e comprimento
Tonelagem Classes de Comprimento

bruta de <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira <= 10t 1 15 20 30 1 67 2,59
Nao Informado 1 9 7 10 2 29 1,12
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe <= 10t 1 6 7 0,27
10--|20t 6 1 7 0,27
>= 20t 16 16 0,62
Bateira <= 10t 1 46 8 7 62 2,40
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote <= 10t 3 66 89 94 1 1 254 9,84
10--|20t 1 1 0,04
>= 20t 1 1 2 0,08
Nao Informado 30 11 6 14 61 2,36
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine <= 10t 1 3 2 6 0,23
>= 20t 1 1 0,04
Bote sem cabine <= 10t 2 72 188 167 1 2 432 16,73
10--|20t 1 1 0,04
Nao Informado 32 17 40 22 111 4,30
Caíco <= 10t 20 409 99 35 1 4 568 22,00
10--|20t 1 3 4 0,15
>= 20t 1 1 2 4 0,15
Nao Informado 14 353 37 3 4 81 492 19,05
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique <= 10t 5 79 8 4 3 99 3,83
Nao Informado 2 42 5 1 18 68 2,63
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Canoa <= 10t 2 27 79 37 2 147 5,69
10--|20t 1 1 0,04
Nao Informado 1 9 21 7 27 65 2,52
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa <= 10t 3 6 14 23 0,89
>= 20t 1 1 0,04
Lancha <= 10t 1 1 1 3 0,12
Não informou <= 10t 4 2 5 11 0,43
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
127
Tabela 46 - Sistemas de propulsão utilizados pela frota pesqueira marinha do Estado do
Tipo de embarcação Propulsão TOTAL %
<=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira Motor 1 13 27 40 1 1 83 3,21
Remo 1 11 1 13 0,50
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe Motor 2 31 1 34 1,32
Bateira Motor 3 7 7 1 18 0,70
Remo 2 49 1 1 53 2,05
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote Motor 1 79 97 102 1 12 292 11,31
Remo 2 17 4 2 25 0,97
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine Motor 2 2 1 1 6 0,23
Remo 2 1 3 0,12
Bote sem cabine Motor 2 70 194 207 1 22 496 19,21
Remo 34 10 1 45 1,74
Caíco Motor 4 108 108 37 21 278 10,77
Remo 29 639 31 1 5 61 766 29,67
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique Motor 1 6 11 5 3 26 1,01
Remo 6 114 2 18 140 5,42
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Canoa Motor 1 23 86 40 23 173 6,70
Remo 2 13 14 5 4 38 1,47
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa Motor 6 7 19 1 33 1,28
Remo 1 2 3 0,12
Lancha Motor 1 1 2 0,08
Remo 1 1 2 0,08
Não informou Motor 2 6 8 0,31
Remo 6 4 10 0,39
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
128
Tabela 47 - Material do casco da frota pesqueira marinha do Estado do Rio Grande do Sul,
Material do Classes de Comprimento

casco <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira Aluminio 1 2 3 0,12
Fibra 3 3 0,12
Madeira 1 17 27 40 1 1 87 3,37
Outros 2 2 0,08
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe Aco 2 2 0,08
Madeira 2 28 1 31 1,20
Outros 1 1 0,04
Bateira Madeira 1 53 8 7 1 70 2,71
Madeira c/ Fibra 1 1 1 3 0,12
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote Fibra 3 1 4 0,15
Madeira 3 93 101 102 1 13 313 12,12
Outros 1 1 0,04
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine Madeira 2 3 2 1 1 9 0,35
Bote sem cabine Aluminio 1 1 0,04
Fibra 8 8 0,31
Madeira 1 92 205 208 1 20 527 20,41
Madeira c/ Fibra 1 1 0,04
Outros 3 2 5 0,19
Caíco Aco 1 1 0,04
Aluminio 1 1 0,04
Fibra 2 1 1 4 0,15
Madeira 31 751 136 38 5 79 1040 40,28
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique Fibra 1 1 0,04
Madeira 7 121 13 4 3 17 165 6,39
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Fibra 1 4 2 7 0,27
Madeira 2 35 93 44 24 198 7,67
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa Madeira 7 9 19 1 36 1,39
Lancha Madeira 1 1 1 1 4 0,15
Não informou Madeira 6 2 6 4 18 0,70
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
129
Tabela 48 - Distribuição da frota quanto ao tipo de cais da frota pesqueira marinha do Estado do
Local de Classes de Comprimento

atracação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira Cais Proprio 1 6 7 0,27
Cais Publico 1 3 4 0,15
Na Praia 11 6 11 28 1,08
Nenhum 2 7 3 6 1 1 20 0,77
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe Cais Proprio 11 11 0,43
Na Praia 1 4 5 0,19
Nenhum 1 1 0,04
Bateira Cais Proprio 1 1 0,04
Na Praia 2 18 3 3 26 1,01
Nenhum 34 3 1 1 39 1,51
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote Cais Proprio 1 1 0,04
Cais Publico 1 1 2 0,08
Na Praia 1 57 60 30 14 162 6,27
Nenhum 2 37 38 69 1 1 148 5,73
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine Cais Terceiros 1 1 2 0,08
Na Praia 1 2 1 4 0,15
Nenhum 1 1 1 3 0,12
Bote sem cabine Cais Proprio 1 3 11 1 16 0,62
Cais Publico 1 19 37 24 1 82 3,18
Na Praia 1 62 118 104 1 9 295 11,43
Nenhum 20 35 23 8 86 3,33
Caíco Cais Proprio 1 43 13 1 14 72 2,79
Cais Publico 3 96 22 5 4 130 5,03
Cais Terceiros 6 27 12 1 8 54 2,09
Na Praia 13 361 35 4 4 43 460 17,82
Nenhum 12 237 59 27 1 16 352 13,63
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique Cais Proprio 1 1 2 0,08
Na Praia 6 68 7 4 3 14 102 3,95
Nenhum 1 46 4 1 3 55 2,13
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Canoa Cais Proprio 9 44 3 16 72 2,79
Cais Publico 2 9 3 1 15 0,58
Na Praia 1 17 23 22 5 68 2,63
Nenhum 6 15 16 6 43 1,67
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa Cais Publico 1 1 0,04
Na Praia 5 1 7 13 0,50
Nenhum 2 6 8 16 0,62
Lancha Nenhum 1 1 1 1 4 0,15
Não informou Cais Terceiros 1 1 0,04
Na Praia 2 1 3 6 0,23
Nenhum 3 2 5 2 12 0,46
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
130
do Estado do Rio Grande do Sul
Sistema de Classes de Comprimento

conservação <=4 m 4--|6 m 6--|8 m 8--|12 m > 12 m N. Infor.
Baleeira In natura 1 15 18 14 1 49 1,90
Gêlo 1 9 8 26 1 1 46 1,78
Baleeira Total 2 24 27 40 1 2 96 3,72
Barco de Emalhe In natura 2 2 1 5 0,19
Gêlo 29 1 30 1,16
Bateira In natura 1 11 4 5 21 0,81
Gêlo 1 42 5 2 2 52 2,01
Bateira Total 2 53 9 7 2 73 2,83
Bote In natura 2 36 30 55 6 129 5,00
Gêlo 1 60 71 47 1 9 189 7,32
Bote Total 3 96 101 102 1 15 318 12,32
Bote com Cabine In natura 1 2 3 0,12
Gêlo 1 3 1 1 6 0,23
Bote sem cabine In natura 1 48 102 69 16 236 9,14
Gêlo 1 56 103 136 1 8 305 11,81
Caíco In natura 21 537 116 36 3 52 765 29,63
Gêlo 14 226 23 2 2 31 298 11,54
Frigorífico 1 2 2 5 0,19
Caíco Total 35 764 141 38 5 85 1068 41,36
Caique In natura 6 85 4 1 11 107 4,14
Gêlo 1 36 9 4 3 6 59 2,29
Caique Total 7 121 13 5 3 18 167 6,47
Canoa In natura 1 23 64 32 21 141 5,46
Gêlo 2 13 29 13 6 63 2,44
Canoa Total 3 36 100 45 29 213 8,25
Chalupa In natura 2 1 7 10 0,39
Gêlo 5 8 12 1 26 1,01
Lancha In natura 1 1 0,04
Gêlo 1 1 1 3 0,12
Não informou In natura 4 1 4 2 11 0,43
Gêlo 2 1 2 3 8 0,31
Total geral 55 1214 610 475 43 185 2582 100,00
131
132
FORMULÁRIOS
133
134
135

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A seleção dos entrevistadores foi direcionada, principalmente, a membros das

♦ Apresentação do projeto e seus objetivos.

Cada entrevistador ficou responsável por uma área de trabalho, compatível

Foram os seguintes os modelos de formulários utilizados, que constam em anexo:

Formulário 1 – Caracterização dos Locais de Desembarque

Formulário 2 - Caracterização das Pescarias

Formulário 3 - Informações sobre as espécies

Formulário 4 - Cadastramento das Embarcações

3.1 ESPÍRITO SANTO

Figura 1 – Municípios do Estado do Espírito Santo, com destaque para os principais

A pesca artesanal no Estado do Espírito Santo conta com 72 pontos de

A maioria dos municípios litorâneos possui estaleiro para construção, reforma e

O acesso às localidades pesqueiras do litoral sul é facilitado pela proximidade

As localidades do sul do estado apresentam, no geral, uma infra-estrutura de

Na maior parte dos 72 locais de desembarques a infra-estrutura de

A grande maioria da produção pesqueira capixaba é comercializada na forma

Peixe (%) Camarão (%)

Algumas empresas, principalmente de Vitória, Guaraparí, Anchieta e

O número estimado de pescadores em atividade na pesca marítima do

Quanto ao número oficial de pescadores colonizados e/ou com registro na

Foram cadastradas no censo 1523 embarcações para todo o estado,

O Censo demonstrou grande diversidade da frota pesqueira, variando desde

Com relação à propulsão, a maior parcela da frota é motorizada (73,8%),

O trabalho de pesquisa sobre a frota pesqueira de Itaipava, mostrou que a

A frota é relativamente bem equipada, contando com rádio-transmissores e

3.1.3.2. Município de Vila Velha

Os barcos a remo têm, em média, 3,0 ms de comprimento, são em número de

A frota motorizada, em número de 107, tem o comprimento variando entre 5,0

3.1.3.3. Município de Piúma

A frota cadastrada foi de 162 embarcações, com apenas um caíco a remo,

A frota sem convés conta com apenas 2 barcos cadastrados e o comprimento

3.1.3.4. Município: Linhares

A frota cadastrada é de 142 embarcações, das quais 42 motorizadas, com e

A frota com convés é composta por 12 embarcações, de 7,0 a 10,0 m de

3.1.3.5. Município de São Mateus

A frota cadastrada é de 77 embarcações, das quais 8 são motorizadas e 69

As embarcações sem convés, em número de 3, possuem comprimento superior

A frota com convés, incluídas as baleeiras, é composta por 08 embarcações de

3.1.3.6. Município de Conceição da Barra

A frota cadastrada é de 80 embarcações, das quais 79 são motorizadas, com e

As embarcações motorizadas sem convés, possuem comprimentos entre 6,0 e

A frota com convés é composta por 24 embarcações, de 7,0 a 10,0 m de

Os espinhéis long-line possuem entre 20 e 32 milhas náuticas ( 37 a 60 km) de

Quanto às redes, predominam as de emalhe-de-superfície (fixa e à deriva),

Quantos às espécies mais importantes para o setor pesqueiro, merecem

Alguns municípios apresentam características próprias que os distinguem dos

Do ponto de vista do volume de desembarque de pescado, os principais portos