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SERMÃO EM 1 CORÍNTIOS 11.

17-34
TEMA: A CEIA DO SENHOR, O SACRIFÍCIO SUPREMO

INTRODUÇÃO

1. A Ceia do Senhor, um dos temas mais polêmicos da História da


Igreja

A ceia do Senhor é o elo de ligação entre as duas vindas de Cristo.

Ela é o monumento da primeira e a promessa da segunda.

Poucos assuntos foram mais polêmicos do que a Ceia do Senhor.

Esse assunto dividiu opiniões, igrejas e até denominações.

Depois da Reforma do Século XVI cristalizaram-se quatro posições


diferentes de interpretação:

a. Transubstanciação – Os elementos da Ceia se transubstanciam em


corpo, sangue, nervos, ossos e divindade de Cristo.
b. Consubstanciação – Cristo está presente fisicamente em e sob os
elementos.
c. Memorial – A Ceia não passa de uma lembrança do que Cristo fez
na cruz.
d. Meio de Graça – A ceia é um instrumento de edificação espiritual
dado à igreja.
2. A Festa do Ágape, uma distorção que fez mal à igreja (1Co
11.17-22)

Na igreja primitiva, antes da celebração da Ceia havia uma refeição


onde todos os crentes participavam.

Eles traziam de casa a sua comida e faziam um “ajunta pratos”.

O objetivo desta festa era a manifestação do amor solidário e a


demonstração da comunhão fraternal.

Quem tinha mais ajudava quem tinha menos. Assim, os crentes mais
pobres podiam usufruir as benesses de uma mesa mais farta.

Esta prática, porém, perdeu seu propósito original, uma vez que os
crentes de Corinto perderam de vista a solidariedade e conseqüentemente a
comunhão fraternal. O resultado Paulo denuncia:

Em primeiro lugar, eles faziam acepção de pessoas (11.21,22).

Os ricos se afastavam dos pobres em grupinhos seletos e comiam e


se embebedavam enquanto os pobres nada tinham o que comer.

Assim, eles menosprezavam a igreja e humilhavam os pobres.

As ordenanças de Cristo nos tornam melhores e então ficamos


piores.

As ordenanças de Cristo derretem o nosso coração ou então, o


endurecem.

Em segundo lugar, eles tinham divisões dentro da igreja quando se


reuniam (11.18).
Possivelmente os quatro partidos da igreja (Paulo, Apolo, Cefas e
Cristo) podiam ser vistos na reunião da Ceia.

Em terceiro lugar, eles se reuniam para pior, pois pervertiam o


significado da Ceia do Senhor (11.17,20).

Ao reproduzirem uma caricatura da Ceia do Senhor e distorcerem


seu significado, eles se reuniam para pior e não para melhor.

Eles saíam da igreja mais culpados, mais longe de Deus e uns dos
outros. Eles pecaram contra os irmãos (11.22) e contra Cristo (11.27).

I. A MAIOR DEMONSTRAÇÃO DE AMOR É DADA DIANTE DA


MAIOR DEMONSTRAÇÃO DA MALDADE (11.23)

1. Enquanto Jesus demonstrava o seu maior amor, Judas


demonstrava a sua maior maldade

Enquanto o submundo da maldade se agitava nas caladas da noite,


movido por inveja e ganância; enquanto Judas traindo sua consciência e
seu chamado urgia com os inimigos de plantão um plano para entregar
Jesus por dinheiro, o Filho de Deus se preparava para dar à sua igreja a
maior demonstração de amor.

Judas tramava em como tirar a vida de Jesus, e Jesus planejava em


como dar sua vida pela igreja. Judas estava cheio de ganância e Jesus cheio
de compaixão. Judas busca lucro, Jesus o sacrifício.

2. Enquanto o inferno tramava a maior orquestração para matar


Jesus, ele planejava a maior forma de dar a sua própria vida
para a salvação do seu povo

Ó, se o inferno e os poderosos deste século soubessem que a morte


de Cristo seria sua derrota cabal jamais teriam crucificado o Senhor da
glória (1Co 2.8).

Cristo na cruz triunfou sobre os principados e potestades.

Na cruz ele esmagou a cabeça da serpente.


Na cruz ele deu o grito final do nosso êxodo, da nossa
independência. Na cruz ele nos comprou para Deus.

Sua morte nos trouxe vida. Seu tormento nos trouxe alívio. Seu
sangue nos trouxe redenção.

3. Enquanto a traição estava sendo costurada por um apóstolo e


pelos líderes religiosos, Jesus inaugura a Ceia, a maior
demonstração de amor

O amor de Jesus não se arrefeceu por saber que estava sendo traído.

Ele não recuou no propósito de dar sua vida porque estava sendo
alvo da mais clamorosa injustiça e ingratidão.

Na mesma noite em que foi traído, demonstrou através de um


símbolo imortal seu amor mais profundo.

Na noite em que foi traído ergueu um momento que jamais poderá


ser destruído, o monumento do seu amor sacrificial.

II. O MAIOR SACRIFÍCIO É OFERECIDO NÃO POR


CONSTRANGIMENTO, MAS COM ALEGRIA (11.24)

1. Cristo foi para a cruz como um rei caminha para a coroação

A cruz de Cristo não foi um acidente, mas uma agenda.

Sua morte não foi uma trama de homens maus, mas um gesto de
amor incomparável do Pai e uma entrega voluntária do Filho.

Cristo não foi para a cruz porque Judas o traiu por ganância, porque
os sacerdotes o entregaram por inveja, porque Pilatos o condenou por
covardia.
Ele foi para a cruz porque o Pai o deu por amor. Ele foi para a cruz
porque a si mesmo se entregou por nós.

A cruz não foi sua derrota, mas a derrota do diabo e suas hostes.

A cruz não foi seu fracasso, mas o lugar onde resgatou com o seu
sangue a sua noiva.

2. Cristo vai para a cruz não com murmuração em seus lábios, mas com
ação de graças

Cristo não foi para a cruz por constrangimento. Ele não foi forçado
nem constrangido a assumir o nosso lugar.

Ele voluntariamente se entregou. Ele não foi um mártir que morreu


por uma causa.

Ele eternamente, pessoalmente, voluntariamente se deu, se entregou


por amor. Ninguém podia tirar sua vida, ele espontaneamente a deu.

O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo.

No Pacto da Redenção, no conselho da Trindade, o Filho se dispôs a


se encarnar, a descer da glória e dar sua vida em resgate da sua igreja.

Ele faz isso não com tristeza, mas com ação de graças.

3. Cristo vai para a cruz como uma entrega e também como um ato
voluntário

Há duas verdades solenes que são afirmadas neste verso 24:


Em primeiro lugar, o corpo de Cristo é dado à igreja pelo Pai. Jesus
disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. Cristo é o presente de Deus
à igreja e a igreja é o presente de Deus a Cristo. Deus deu Cristo à igreja e
deu a igreja a Cristo.

A Bíblia diz que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito (Jo 3.16). A Bíblia diz que Deus não poupou a seu próprio
Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32).

Em segundo lugar, o corpo de Cristo é oferecido por ele mesmo.


Jesus disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. Cristo foi à cruz não
só porque o Pai o deu, mas porque ele voluntariamente se entregou.

Não havia conflito entre a vontade do Pai e a sua. Ele e o Pai


estavam juntos nessa grande empreitada da nossa salvação.

III. A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO SUPREMO ESTÁ NÃO APENAS


NA SUA INFORMAÇÃO, MAS, SOBRETUDO, NA SUA
APROPRIAÇÃO (11.26)

1. Não é a informação do que Cristo fez por nós que nos salva

A fé salvadora não é apenas um assentimento intelectual. Não basta


saber que Deus existe, que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que ele é o
único que pode nos salvar. Esta fé não passa de conhecimento histórico. Ela
está apenas em nossa mente, mas jamais descerá ao nosso coração. Esta é
uma fé morta.

2. Não é a emoção que sentimos pelos padecimentos de Cristo na cruz


que nos salva

A fé salvadora não é apenas assentimento intelectual e emoção. Os


demônios crêem e tremem. Eles crêem também que Jesus é o Filho de
Deus. Eles crêem que Jesus tem todo o poder. Eles crêem nas penalidades
eternas. Mas embora tremam diante da autoridade de Jesus jamais
receberão a salvação.

3. Precisamos saber, sentir e também nos apropriarmos do sacrifício de


Cristo
Na Páscoa Judaica não foi o cordeiro morto que salvou o povo da
morte. Nem mesmo foi o sangue derramado do cordeiro que os livrou do
castigo. Mas, foi o sangue do cordeiro aspergido nas umbreiras das portas.
Quando o anjo do Senhor viu o sangue aplicado, passou por cima e os
poupou. Semelhantemente, não basta saber que Cristo morreu e que verteu
o seu sangue. É preciso apropriar-se do sacrifício de Cristo pela fé. É
preciso comer o pão e beber o cálice. Há algumas verdades importantes a
destacar aqui:
Em primeiro lugar, comer e beber não é um ato físico, mas
espiritual.

Não recebemos Cristo em nosso estômago, mas em nosso coração.


Em segundo lugar, ninguém pode substituir você nessa apropriação.
Nem seu pai nem sua mãe. Nem seu marido nem sua mulher. Nem seu filho
nem sua filha. Você precisa pessoalmente apropriar-se de Cristo. A não ser
que você esteja debaixo do sangue não haverá esperança de salvação para
você.
Em terceiro lugar, a salvação não é uma questão de mérito, mas de
apropriação do que Cristo fez em seu favor. Quando o anjo passou matando
os primogênitos no Egito, a única coisa que podia livrar da morte era o
sangue do cordeiro. Assim, também, só o sangue do Cordeiro apropriado
pela fé pode salvar você. Seus méritos, suas obras, sua religião não podem
lhe dar segurança.

IV. O SACRIFÍCIO SUPREMO É O GRANDE MARCO DO


CRISTIANISMO QUE DEVE SER RELEMBRADO (11.24-26)

1. O sacrifício de Cristo é o ponto culminante da sua obra redentora

Cristo ergue um monumento não para falar de sua vida, dos seus
gloriosos ensinos, nem mesmo de seus extraordinários milagres, mas para
falar de sua morte. Foi na cruz que ele esmagou a cabeça da serpente. Foi
na cruz que ele desbaratou o inferno. Foi na cruz que ele expôs os
principados e potestades ao desprezo e triunfou sobre eles. Foi na cruz que
ele nos remiu. Foi na cruz que ele fez a paz com o seu sangue. Foi na cruz
que ele nos justificou. A cruz é o trono onde conquistou e comprou a sua
noiva amada.

2. A cruz é a mensagem central que deve ser proclamada (11.26)

Toda vez que a igreja se reúne ao redor da Mesa do Senhor ela está
proclamando a mensagem da cruz. Toda as vezes que tomamos a Ceia do
Senhor estamos anunciando de forma dramatizada a morte do Senhor. A
cruz de Cristo é o tema central do Cristianismo. Paulo diz para a igreja de
Corinto: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este
crucificado” (1Co 2.2). Abandonar a mensagem da cruz é abandonar o
evangelho. Uma igreja não pode ser considerada evangélica a menos que
tenha no centro da sua agenda a pregação da cruz de Cristo.

3. A cruz é a mensagem que deve ser proclamada até a volta de Jesus


(11.26)

A mensagem da cruz não é sazonal, não é apenas para um tempo


específico. Ela deve ocupar a agenda de pregação da igreja em todo tempo.
Ela é sempre atual, sempre oportuna, sempre necessária. Não há outra
mensagem. Não há outro evangelho. A cruz deve estar no púlpito, nas
classes de Escola Dominical, nas Universidades, nas ruas em todos os
lugares até Jesus voltar.
A celebração da Ceia do Senhor não é temporária, mas é um
sacramento que deve ser praticado pela igreja perpetuamente, até a volta de
Jesus.

V. A CELEBRAÇÃO DO SACRIFÍCIO SUPREMO EXIGE


ALGUMAS ATITUDES DE SEUS PARTICIPANTES (11.24,26-32)

1. Devemos olhar para trás (11.26)

Ao assentarmo-nos ao redor da mesa do Senhor devemos voltar os


nossos olhos para o Calvário.

Devemos relembrar o quanto o nosso Salvador sofreu. Como ele foi


humilhado. Como ele foi cuspido. Como ele foi surrado.

Como eles lhe arrancaram a barba. Como eles arrancaram sua carne
com açoites crudelíssimos. Como ele espancado sem piedade.

Como ele foi afrontado e escarnecido com uma coroa de espinhos.


Como ele foi condenado depois de ter sido considerado inocente pelo
próprio governador.

Como ele carregou o peso lenho, a maldita cruz pelas ruas apinhadas
de gente. Como ele sofreu a zombaria da multidão e açoite dos soldados.
Como suas mãos foram rasgadas. Como seus pés foram cravados na cruz.
Como ele passou a vergonha da cruz. A tortura da sede. As câimbras
dolorosas a atormentar-lhe.

Ao assentar-nos ao redor da mesa do Senhor devemos relembrar-nos


quão grande foi o amor de Jesus por nós.

Ele deixou a glória, esvaziou-se, fez-se servo e se humilhou até à


morte e morte de cruz.

Ao assentar-nos ao redor da mesa do Senhor devemos relembrar-nos


quão abominável é o nosso pecado aos olhos de Deus, a ponto de ele fazer
o maior de todos os sacrifícios para nos livrar do pecado.

Ao assentar-nos ao redor da mesa do Senhor devemos relembrar-nos


quão preciosos somos para Deus a ponto de ele nos amar e dar o seu
próprio Filho para salvar.

2. Devemos olhar para frente (11.26b)

Quando reunimos para celebrar a Ceia o fazemos como o povo da


esperança.

Nossa história não caminha dando voltas cíclicas.

Nossa história não está sem rumo. Nossa história não está esmagada
debaixo do rolo compressor do determinismo.

Nossa história é teleológica, ela caminha para um fim glorioso. Ela


caminha para o triunfo final de Cristo na sua gloriosa volta.

Jesus vai voltar, eis o brado desta Mesa.


Sua vinda é certa. Sua vinda será breve. Sua vinda será física,
visível, audível, poderosa, gloriosa, e vitoriosa.

Ele virá para nos levar para a Casa do Pai. Ele virá para nos fazer
assentar em tronos.

Ele virá para nos dar um corpo de glória e para estarmos com ele
eternamente e reinarmos com ele para sempre. O melhor está pela frente. O
que Deus preparou para nós é uma herança gloriosa, imarcescível, e eterna.

3. Devemos olhar para dentro (11.27-32)

Não podemos assentar-nos à mesa do Senhor sem critério, sem auto-


análise, sem investigação do nosso coração.

Devemos examinar a nós mesmos e não os outros. Devemos ser


juizes de nós mesmos e não juízes dos outros.

Devemos rastrear a nossa alma e não tirar a pulsação da alma alheia.


Algumas verdades precisam ser aqui analisadas:

Em primeiro lugar, a ceia é um banquete para quem tem vida em


Cristo. Os mortos não se alimentam. Aqueles que ainda não receberam a
vida eterna em Cristo não devem participar desse banquete. Somente
aqueles que foram libertos pelo sangue do Cordeiro devem se alimentar do
Cordeiro.
Em segundo lugar, a ceia é um banquete para quem tem fome
espiritual. Só os famintos espirituais devem se alimentar de Cristo. Aqueles
que têm fome de pecar comerão e beberão para juízo.
Em terceiro lugar, a ceia é um banque que exige discernimento.
Paulo diz: “Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe
juízo para si” (11.29). Que corpo é esse: Primeiro, o corpo de Cristo
traspassado na cruz. Se não compreendemos o sacrifício que Cristo fez na
cruz por nós, estaremos desqualificados para participar da Ceia. Segundo, o
corpo místico de Cristo, que é a igreja. Somos um só pão (1Co 10.17), um
só corpo, uma só família.
Em quarto lugar, a ceia é um banquete que exige preparo (11.27). O
apóstolo Paulo diz: “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do
Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor”. Quem é
digno? Somente aqueles que se consideram indignos e põem a sua
confiança naquele que é digno. Calvino dizia que dignos são aqueles que
têm consciência da sua indignidade. São aqueles que reconhecem sua
indignidade e confiam no Senhor.
Em quinto lugar, a ceia é um banquete que exige exame pessoal
(11.28). Paulo diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo”. O exame é
pessoal. Somos exortados é examinar-nos a nós mesmos e não os outros.
Somos chamados a sermos juízes de nós mesmos e não juízes dos outros.
Em sexto lugar, a ceia é um banquete que deve nos afastar do
pecado em vez do pecado nos afastar da ceia (11.28). Paulo prossegue:
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do
cálice”. A ênfase de Paulo é examinar e comer e não examinar e fugir.
Devemos abandonar o pecado por causa da ceia e não a ceia por causa do
pecado.
Em sétimo lugar, a ceia é um banquete perigoso para quem vive
despercebidamente no pecado (11.29-32). Aqueles que estavam
participando da ceia indignamente, estavam atraindo juízo sobre si,
doenças, fraqueza e até morte. Se eles se julgassem a si mesmos não seriam
condenados. Porque estavam sendo complacentes consigo, em vez de
disciplina receberam juízo e condenação.

4. Devemos olhar ao redor (11.33,34)

A igreja é uma família. Pobres e ricos, grandes e pequenos, líderes e


liderados são iguais em Cristo. Na igreja não deve existir acepção de
pessoas. Todos devem estar juntos. Todos devem ter comunhão uns com os
outros. Deve existir perdão, aceitação, comunhão. O que quebra a
comunhão é o pecado. O que enfraquece a igreja é o pecado. O que traz
doença para a igreja é o pecado. O que cansa a igreja é o pecado. A atitude
dos crentes de Corinto na celebração da Ceia de não esperar uns pelos
outros e de desprezarem uns aos outros estava em aberto contraste com a
atitude sacrificial de Cristo ao instituir a Ceia.

5. Devemos olhar para cima (11.24)

A ceia do Senhor é um tempo de dar graças. Dar graças por Jesus.


Dar graças pela salvação. Dar graças pela igreja. Dar graças pela
comunhão. Dar graças pela vida eterna. Dar graças pela certeza do céu. Dar
graças pela vitória sobre o pecado.

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