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Por exemplo: A bandeira do Brasil com suas cores que representam nossa natureza, o
ouro, as estrelas que representam os estados da federação. A bandeira dos EUA com
suas listras que representam as 13 colônias fundadoras e as 50 estrelas representando os
50 estados modernos.
Cada time de futebol com seu símbolo é facilmente identificado, cada movimento com
sua identificação, nas eleições tivemos a turma que fazia uma “arminha” com as mãos e
a outra turma que fazia o ‘L”. Todos esses símbolos representando algo que remete a
um ou outro grupo.
A cruz não foi o símbolo cristão desde o início, durante os primeiros anos de sua
existência, a fé cristã era perseguida no império romano, e usar o símbolo da cruz
facilitaria para que os perseguidores da igreja identificassem os cristãos. Por isso, nas
catacumbas de Roma onde a igreja inicialmente se reunia para fugir da perseguição, os
símbolos utilizados eram por muitas vezes uma pomba ou um peixe (que forma o
acrônimo – Iesus Christos Theou Huios Soter – Jesus Cristo Filho de Deus Salvador).
Mas com o passar do tempo esses símbolos foram sendo substituídos por uma simples
cruz. A fé cristã possui um centro, uma razão de ser e existir, um núcleo para o seu
sistema de crença. Nas palavras de Paulo - Porque nada me propus saber entre vós,
senão a Jesus Cristo, e este crucificado. 1Cor. 2.2.
Nenhum outro símbolo se mostraria mais adequado para identificar aqueles que creem
em Cristo. Pois o evangelho é a mensagem da Cruz. A cruz nos lembra que o próprio
Deus que se fez gente, morreu a nossa morte. A cruz que era nossa ele carregou. Nada
melhor para identificar nossas igrejas ou nossa fé. A fé do Cristo crucificado.
A igreja de corinto era uma igreja dividida. Havia o partido de Paulo, o de Pedro, o
Apolo e o de Cristo. Os crentes de Corinto estavam se vangloriando e se dividindo de
acordo com quem os tinha batizado. Paulo então os relembra que não é o batismo ou
quem os batizou que é importante. E sim se eles estão ou não em Cristo. Ao brigarem
por conta de qual deles tinha sido batizado pelo líder mais importante, eles estavam
esvaziando o verdadeiro significado do batismo e com isso esvaziando a mensagem da
cruz. Não importa se foram batizados por um ou por outro, e sim se eles creram de fato
e de verdade na pregação do evangelho.
Não foi a inteligência humana, a filosofia, a arte, a influência ou poder que mudaram o
mundo, e sim a pregação de que um carpinteiro divino morreu pendurado numa cruz
para redimir todo aquele que crê.
Esvaziar a cruz é desonrar a Deus. É pensar que somos melhores que Deus. É
acrescentar alguma coisa ao evangelho. É acreditar que apenas a cruz de Cristo não é
suficiente para nos salvar.
Divisões –
A crucificação não era apenas uma morte horrível, também uma morte vergonhosa. A
cruz era um sinal de fracasso e tropeço. Os romanos a tinham como a pior das
humilhações, a ponto de ser proibida como pena para os cidadãos romanos e a simples
menção da palavra “cruz” era tido como um palavrão e uma falta de educação. Para os
judeus ela era uma humilhação e o sinal do castigo divino.
A mensagem da cruz é então loucura para os que se perdem, para os judeus uma
humilhação e um castigo divino, para os romanos um sinal de fracasso e vergonha, para
os filósofos ela é desprovida de sentido. Para os inimigos da fé ela é ridícula.
Aqueles que não creem na mensagem da cruz estão à deriva em direção a uma firme
eternidade de miséria. Estão perecendo diariamente e, ainda, enquanto perecem,
apontam como loucura a única maneira pela qual tem de serem salvos. Homens tolos se
afogando e zombando do barco salva-vidas.
A mensagem da cruz para os que estão sendo salvos –
Para nós que estamos sendo salvos, o poder de Deus manifestado na cruz nos dá uma
nova vida. Mas não qualquer vida, vida Nele, vida com Ele, vida plena em Cristo.
Somos chamados da morte para a vida para sermos testemunhas do poder de Deus.
Não somos chamados pela nossa sabedoria, ou por nossa capacidade religiosa, não
somos chamados pela vontade humana. Somos chamados pela graça, daquele que faz
todas as coisas segundo o conselho da sua vontade.
O motivo por crermos na loucura da pregação do evangelho, não é por que escutamos
um sermão e aceitamos Jesus, ou porque viemos de uma família cristã e crescemos na
igreja, não é porque escutamos uma música e nos emocionamos, nenhum motivo terreno
pode ser colocado como razão da nossa fé. Cremos na palavra da cruz por que o próprio
Cristo nos persegue e nos alcança com seu amor invencível.
Note que Paulo diz que “estamos sendo salvos”. Não que precisemos de alguma
maneira alcançar a salvação, os crentes em cristo são salvos durante sua vida. É já, e
ainda não. Já fomos salvos por Cristo, estamos sendo salvos por Cristo, e seremos
salvos de maneira plena na eternidade quando estivermos face a face com o nosso
Redentor.
Para nós que estamos sendo salvos a sabedoria de Deus que é loucura para o mundo, se
apresenta como a mais maravilhosa graça, o maior dos presentes.
Conclusão –
Aquilo que para o mundo é sinal de fraqueza, vergonha e humilhação, para nós é o
poder de Deus. A cruz de Cristo, o centro da nossa fé, a razão pela qual temos nossos
pecados perdoados.
Creia no Evangelho. Cristo morreu! Nele temos paz com Deus, a obra da expiação está
completa! O céu brilha com provas de misericórdia. O inferno está tremendo, o céu
adorando. A palavra da Cruz chegou até nós!