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NORMATIVO TÉCNICO AERONÁUTICO

NTA 2 - Emenda 00
Registo de Aeronaves
Aprovação: Deliberação ANAC n.º xxxx, de 11 de 2021

Índice
SUBPARTE A: GENERALIDADES....................................................................................................................3
2.001 Aplicabilidade ............................................................................................................................................3
2.003 Definições .................................................................................................................................................3
2.005 Acrónimos e abreviaturas .........................................................................................................................4
2.006 Classificação das Aeronaves ....................................................................................................................4
SUBPARTE B: EXIGÊNCIAS DE REGISTO......................................................................................................5
2.007 Aplicabilidade ............................................................................................................................................5
2.010 Exigências de Registo das Aeronaves ......................................................................................................5
2.011 Registo de Aeronaves ...............................................................................................................................5
2.013 Elegibilidade para o registo .......................................................................................................................5
2.015 Solicitação.................................................................................................................................................5
2.017 Data de Efectividade do Registo ...............................................................................................................6
2.020 Certificado de Registo ...............................................................................................................................6
2.023 Validade do Registo ..................................................................................................................................6
SUBPARTE C: MARCAS DE NACIONALIDADE E REGISTO..........................................................................6
2.027 Aplicabilidade ............................................................................................................................................6
2.030 Generalidades ...........................................................................................................................................6
2.033 Exibição das Marcas: Generalidades ........................................................................................................7
2.035 Medidas (Tamanho) das Marcas...............................................................................................................7
2.037 Casos Especiais para o Tamanho e Localização das Marcas ..................................................................8
2.040 Localização das Marcas em Aeronaves Mais Pesadas que o Ar ..............................................................8
2.043 Localização das Marcas em Aeronaves mais Leves que o Ar ..................................................................9
2.045 Venda da Aeronave: Remoção das Marcas ..............................................................................................9
2.047 Exigência de Placas de Identificação ........................................................................................................9
APÊNDICE 1 AO 2.006: CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES..................................................................... 11
Página Intencionalmente Deixada em Branco
SUBPARTE A: GENERALIDADES
2.001 Aplicabilidade
(a) O presente Normativo Técnico estabelece as exigências da República de Angola para o registo e
marcas das aeronaves civis.
(b) Este Normativo Técnico é aplicável aos proprietários, locadores, e operadores de aeronaves
registadas me Angola.
(c) Este Normativo Técnico não se aplica a:
(1) Balões Meteorológicos pilotados usados exclusivamente para propósitos meteorológicos; ou
(2) Balões livres não pilotados sem carga útil.
2.003 Definições
(a) Para efeitos do presente Normativo, aplicam-se as seguintes definições:
Nota — No Normativo Técnico Aeronáutico Número 1 estão definidos outros termos relacionados
com a aviação.
Aeronave. Qualquer máquina que pode obter sustentação na atmosfera a partir as reacções do ar,
exceptuando as reacções do ar na superfície terrestre.
Aeronave mais leve do que o ar. Qualquer aeronave sustentada em voo principalmente pela sua
levitação no ar.
Aeronave mais pesada do que o ar. Qualquer aeronave cuja sustentação em voo deriva
principalmente de forças aerodinâmicas.
Aeronave sem tripulação. Toda aeronave destinada a ser operada sem pilotos a bordo.
Aeronave remotamente pilotada (RPA). Aeronave pilotada a partir de uma estação remota de
pilotagem.
Aeronave a rotor. Aeronave motorizada mais pesada do que o ar suportada em voo pelas reacções
do ar sobre um ou mais rotores.
Agência operadora internacional. Agência do tipo contemplado no Artigo 77 da Convenção.
Anexo. Anexo à Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, que Angola aderiu em 11 de Março
de 1977. Geralmente referida como “Anexo da OACI.”
Autoridade. Autoridade Nacional da Aviação Civil da República de Angola.
Autoridade registradora de marca comum. Autoridade que mantém o registo não nacional ou, se
apropriado, a parte deste, no qual uma aeronave de uma agência operadora internacional está
registada.
Avião. Aeronave motorizada mais pesada que o ar, que obtém sustentação principalmente de
reacções aerodinâmicas em superfícies que se mantêm fixas em determinadas condições de voo.
Balão. Aeronave não motorizada mais leve do que o ar.
Dirigível. Aeronave motorizada mais leve do que o ar.
Estado de registo. Estado no qual é efectuado o registo de uma aeronave.
Giroplano. Aeronave mais pesada do que o ar suportada em voo pelas reacções do ar num ou mais
rotores que giram livremente em eixos substancialmente verticais.
Helicóptero. Aeronave mais pesada do que o ar suportada em voo pelas reacções do ar num ou
mais rotores motorizados que giram em eixos substancialmente verticais.

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Marca comum. Marca atribuída pela Organização da Aviação Civil Internacional à autoridade
registradora da marca comum que regista aeronaves de agências operadoras internacionais em
bases diferentes das nacionais. (Todas as aeronaves de uma agência operadora internacional
registadas em bases diferentes das nacionais terão a mesma marca comum.)
Material à prova de fogo. Material capaz de resistir ao calor igual ou melhor que o aço quando as
dimensões em ambos os casos forem apropriados para o propósito específico.
Ornitóptero. Aeronave mais pesada do que o ar suportada em voo principalmente pelas reacções
do ar sobre planos dotados de movimento alado.
Planador. Aeronave não motorizada mais pesada que o ar, que obtém sustentação em voo
principalmente de reacções aerodinâmicas em superfícies que se mantêm fixas sob determinadas
condições de voo.
Sistema de aeronaves sem tripulação. Toda aeronave sem tripulação e os seus componentes
associados.
2.005 Acrónimos e abreviaturas
(a) Os seguintes acrónimos são utilizados no presente Normativo Técnico:
ICAO — Organização da Aviação Civil Internacional
RPA — Aeronave Remotamente Pilotada
UA — Aeronave sem tripulação
2.006 Classificação das Aeronaves
(a) A classificação das aeronaves usada neste Normativo Técnico deve obedecer às normas do
Apêndice 1 ao 2006 deste Normativo Técnico.
(b) Toda a aeronave cuja finalidade for a operação sem pilotos a bordo deve ser adicionalmente
considerada como não tripulada.
(c) Os balões livres não tripulados e as RPA estão incluídas nas aeronaves não tripuladas.

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SUBPARTE B: EXIGÊNCIAS DE REGISTO
2.007 Aplicabilidade
Esta Subparte estabelece as exigências para a solicitação e emissão de um Certificado de Registo em
Angola.
2.010 Exigências de Registo das Aeronaves
Nenhuma pessoa deve operar uma aeronave civil que seja elegível ao registo ao abrigo das leis de Angola,
a menos que:
(1) Tal aeronave tenha sido registada pelo seu proprietário ou operador ao abrigo das disposições das
leis de Angola;
(2) A Autoridade tenha emitido para tal aeronave o competente Certificado de Registo que deve ser
transportado a bordo da respectiva aeronave em todas as operações; e
(3) As exigências de elegibilidade da Secção 2.013 deste Normativo Técnico continuem a ser
cumpridas.
2.011 Registo de Aeronaves
(a) A Autoridade mantém um registo actualizado contendo, para cada aeronave registada em Angola, a
informação incluída no Certificado de Registo e qualquer outra informação exigida pela Autoridade.
(b) Angola é o Estado de Registo de todas as aeronaves inseridas no seu registo activo.
(c) A Autoridade mantém um registo separado de balões livres não tripulados que contém a data, hora e
local de lançamento, tipo do balão e o nome do operador.
(d) Sempre que solicitada, a Autoridade poderá fornecer a outro Estado Contratante da ICAO,
informações sobre o registo e/ou titularidade de quaisquer aeronaves registadas em Angola.
2.013 Elegibilidade para o registo
(a) Uma aeronave será elegível para o registo em Angola se esta for propriedade de:
(1) Um cidadão nacional;
(2) Um cidadão de outro Estado legalmente autorizado a estabelecer residência permanente em
Angola;
(3) Uma empresa legalmente organizada e exercendo actividades sob as leis de Angola; ou
(4) Uma entidade governamental de Angola ou ente político nacional.
(b) Nenhuma aeronave será elegível para o Certificado de Registo Angolano se estiver inserida no
registo activo sob as leis de outro Estado.
2.015 Solicitação
(a) Toda pessoa que pretender registar aeronaves em Angola deve submeter à Autoridade angolana,
uma solicitação para o registo da aeronave, na forma e maneira estabelecida pela Autoridade
Nacional. Cada solicitação deve:
(1) Comprovar a cidadania ou autorização de residência;
(2) Mostrar provas que identifiquem a propriedade;
(3) Ser assinada a tinta ou assinatura electrónica aceitável pela Autoridade; e
(4) Certificar o cumprimento da Secção 2.013 deste Normativo Técnico.

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(b) O depósito prévio das taxas legalmente estabelecidas para o processamento da solicitação pela
Autoridade.
(c) O Certificado de Registo será emitido pela Autoridade após o solicitante cumprir com todas as
exigências para o registo.
2.017 Data de Efectividade do Registo
(a) Toda a aeronave será registada na data em que a Autoridade determinar que a solicitação cumpre
com as exigências deste Normativo Técnico.
(b) A data de efectividade do registo é indicada por uma data inserida pela Autoridade na solicitação de
registo da aeronave e incluída como a data de emissão do Certificado de Registo.
2.020 Certificado de Registo
(a) O formato e texto do Certificado de Registo devem replicar o modelo de certificado da figura 1 da
Secção 8 do Anexo 7 da ICAO e deve possuir o tamanho determinado pela Autoridade.
(b) O Certificado de Registo será emitido em português e inglês.
2.023 Validade do Registo
O Certificado de Registo emitido ao abrigo deste Normativo Técnico manter-se-á válido a menos que
quaisquer das exigências de elegibilidade estabelecidas na Secção 2.013 deste Normativo Técnico ou a
informação nele inserida tenham sido alteradas.
SUBPARTE C: MARCAS DE NACIONALIDADE E REGISTO
2.027 Aplicabilidade
Esta subparte estabelece as exigências para a Identificação e marcação das aeronaves civis registadas em
Angola.
2.030 Generalidades
(a) Nenhuma pessoa deve operar qualquer aeronave civil registada em Angola a menos que tal
aeronave exiba as marcas de nacionalidade e registo em conformidade com as exigências da
Subparte C deste Normativo Técnico. O número e tipo de caracteres usados para identificar a
nacionalidade Angolana da aeronave devem cumprir com as normas estabelecidas no Anexo 7 da
ICAO.
(1) A marca comum ou de nacionalidade deve consistir de um grupo de caracteres.
(2) A marca comum ou de nacionalidade deve precede a marca de registo.
(3) Sempre que o primeiro carater da marca de registo for uma letra, deverá ser precedido de um
hífen.
(4) A marca de nacionalidade deve ser seleccionada de uma série de símbolos nacionais incluídos
no indicativo de chamada radiotelefónica atribuído a Angola enquanto Estado de Registo pela
União Internacional de Telecomunicações. A Marca de Nacionalidade deve ser notificada à ICAO.
(5) A marca comum deve ser seleccionada de uma série de símbolos incluídos nos indicativos de
chamada radiotelefónicos alocados à ICAO pela União Internacional das Telecomunicações.

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(6) As marcas de registo devem consistir de letras, números, ou uma combinação de letras e
números, e devem ser as atribuídas para Angola enquanto Estado de Registo ou Autoridade
registadora da marca comum.
(c) A menos que seja de outra forma autorizado pela Autoridade, nenhuma pessoa deve colocar em
qualquer aeronave, desenhos, marcas ou símbolos que modifiquem ou confundam as marcas de
nacionalidade e de registo.
(d) Sempre que forem utilizadas letras para a marca de registo, não devem ser utilizadas combinações
que possam confundir-se com as combinações de cinco letras utilizadas na Parte II do Código
Internacional de Sinais, incluindo:
(1) As combinações de três letras iniciando pela letra Q usadas no código dos Q; ou
(2) O sinal SOS de perigos; ou
(3) Outros sinais similares de urgência, tais como XXX, PAN, e TTT.
(e) As marcas comuns ou de nacionalidade devem ser:
(1) Pintadas na aeronave ou afixadas por outros meios que assegurem um grau similar de
permanência;
(2) Legíveis;
(3) Sem ornamentação; e
(4) De uma cor que claramente contrasta com o fundo.
(f) O proprietário e o operador devem assegurar que as marcas se mantenham limpas e visíveis a todo
tempo.
2.033 Exibição das Marcas: Generalidades
(a) Cada proprietário deve exibir na sua aeronave as marcas que consistem de:
(1) Caracteres romanos maiúsculos de imprensa, sem ornamentos, indicando o Estado de Registo;
e
(2) Números em numeração árabe sem ornamentos.
(b) Se, devido a configuração da aeronave, não for possível marcar a aeronave de acordo com este
Normativo Técnico, o proprietário pode solicitar à Autoridade um procedimento diferente.
(c) A Autoridade não deverá aprovar casos especiais em que o tamanho das medidas não permitam a
pronta identificação da aeronave.
(d) As aeronaves registadas na República de Angola devem exibir as marcas de nacionalidade “D2”.
2.035 Medidas (Tamanho) das Marcas
(a) Todo operador de aeronaves deve exibir as marcas na aeronave em observância às exigências de
tamanho desta Secção.
(b) Altura. Os caracteres das marcas devem possuir altura igual a, em:
(1) Aeronaves mais pesadas do que o ar:
(i) Pelo menos 50 centímetros de altura se exibidas nas asas, e
(ii) Pelo menos 30 centímetros se exibidas na fuselagem (ou estrutura equivalente) e superfícies
verticais da cauda.
(2) Aeronaves mais leves do que o ar excepto balões livres não tripulados pelo menos 50
centímetros de altura.

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(3) Para os balões livres não tripulados a altura deve ser determinada pela Autoridade, tendo em
conta o tamanho da carga útil para a qual a placa de identificação é afixada.
(c) Largura. A largura de cada caracter (excepto a letra “l” e o número “1”) e o cumprimento dos hífens
devem ser dois terços da altura do caractere. Para a letra “I” e o número “1” a largura deve ser um
sexto da altura.
(d) Os carateres e hífens devem ser formados por linhas sólidas e devem possuir uma cor claramente
contrastante com o fundo.
(e) Espessura. A espessura das linhas deve ser um sexto da altura do carater.
(f) Espaçamento. Cada carater deve ser separado do que imediatamente o antecede ou sucede, por um
espaço não inferior a um quarto da largura do caracter. Para este propósito, os hífens devem ser
considerados como caracteres.
(g) Uniformidade. As marcas exigidas pela Secção 2.035 desta regulamentação para aeronaves mais
pesadas do que o ar devem possuir a mesma altura, largura, espessura e espaçamento em ambos
os lados da aeronave.
2.037 Casos Especiais para o Tamanho e Localização das Marcas
(a) Se uma aeronave não possuir partes correspondentes às mencionadas na Secção 2.035 ou as
superfícies forem demasiado pequenas para acomodar as marcas nele descritas, as medidas das
marcas devem ser determinadas pela Autoridade tendo em conta a necessidade da aeronave ser
prontamente identificada.
(b) Se nenhuma superfície for suficientemente grande para acomodar o tamanho regulamentar das
marcas, a Autoridade pode aprovar marcas com o maior tamanho possível para exibição na maior
das duas superfícies.
(c) Se, devido à configuração da aeronave, não for possível marcá-la em conformidade com as
exigências deste Normativo Técnico, o proprietário deve solicitar à Autoridade um procedimento
diferente.
2.040 Localização das Marcas em Aeronaves Mais Pesadas que o Ar
(a) ASAS. Nas aeronaves mais pesadas que o ar, as marcas devem ser exibidas uma vez na parte inferior
da estrutura da asa. Elas devem estar:
(1) Localizadas na parte esquerda da superfície inferior da estrutura da asa a menos que se
estendam ao longo de toda a superfície inferior da estrutura da asa.
(2) Se possível, localizadas de forma equidistante dos bordos dianteiros e traseiros das asas.
(3) Localizadas com o topo das letras e números virados para o bordo dianteiro da asa.
(b) FUSELAGEM (OU ESTRUTURA EQUIVALENTE) E SUPERFÍCIES VERTICAIS DA CAUDA. Nas
aeronaves mais pesadas do que o ar, cada operador de aeronaves de asa fixa deve igualmente exibir
as marcas em ambos os lados da fuselagem (ou estrutura equivalente) ou nas metades superiores das
superfícies verticais da cauda como se segue:
(1) Se exibidas na fuselagem (ou estrutura equivalente), horizontalmente em ambos os lados da
fuselagem entre o bordo de fuga da asa e o bordo de ataque do estabilizador horizontal.
(2) Se exibidas nas superfícies verticais da cauda, horizontalmente em ambas as superfícies da única
superfície vertical da cauda ou nos lados exteriores das superfícies externas de várias caudas
verticais.

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(3) Se nas áreas descritas no parágrafo (2) desta sub-secção estiverem montados nos afixadores do
motor ou outros assessórios que sejam parte integrante da aeronave, o operador pode colocar as
marcas sobre tais afixadores ou assessórios.
(c) Todo operador de aeronaves rotoras deve igualmente exibir as marcas horizontalmente em ambas as
superfícies da cabina, fuselagem, longarina ou cauda, de forma que a aeronave rotora possa ser
prontamente identificada.
(d) Em casos especiais onde uma aeronave mais pesada que o ar não possui partes que correspondam
às descritas nos parágrafos (a) e (b) desta Secção, a localização das marcas pode ser a que permitir a
pronta identificação da aeronave.
2.043 Localização das Marcas em Aeronaves mais Leves que o Ar
(a) Dirigíveis. Nos dirigíveis, o operador deve colocar as marcas de forma a serem exibidas:
(1) No casco, onde as marcas possam ser localizadas ao longitudinalmente em ambos os lados do
casco, na sua superfície superior sobre a linha de simetria; ou
(2) Tanto nas superfícies horizontal e vertical do estabilizador:
(i) Para o estabilizador horizontal, as marcas devem estar localizadas na metade direita da
superfície superior e na metade esquerda da superfície inferior, com o topo das letras e
números virados para o bordo de ataque; e
(ii) Para o estabilizador vertical, as marcas devem estar localizadas em cada lado da metade
inferior do estabilizador, com as letras e números colocados horizontalmente.
(b) Balões esféricos (que não sejam balões livres não dirigidos). O operador deve aplicar as marcas para
exibi-las em dois pontos diametralmente opostos entre si e localizados próximo da linha máxima de
circunferência horizontal do balão.
(c) Balões não esféricos (que não sejam balões livres não dirigidos). O operador deve aplicar as marcas
para exibi-las em cada lado, localizadas próximo da secção diametral máxima do balão imediatamente
acima tanto da zona da armação ou os pontos de ligação dos cabos de suspensão do cesto.
(d) Aeronaves mais leves que o ar (que não sejam balões livres não dirigidos). O operador deve aplicar
lateralmente as marcas para serem visíveis de ambos os lados e desde o solo.
(e) Balões livres não tripulados. O operador deve aplicar as marcas para aparecerem na placa de
identificação.
2.045 Venda da Aeronave: Remoção das Marcas
(a) Sempre que uma aeronave registada em Angola for vendida, o detentor do certificado de registo
deve, antes da entrega da mesma ao comprador, remover todas as marcas de nacionalidade e de
registo de Angola, a menos que o comprador seja um cidadão angolano ou outra entidade legal
conforme descrito na Secção 2.013 do presente Normativo Técnico.
2.047 Exigência de Placas de Identificação
(a) O operador deve assegurar que seja afixada uma placa de Identificação a cada aeronave registada
ao abrigo das leis de Angola:
(1) Inscrita com o tipo, modelo e número de série da aeronave;
(2) Feita de metal à prova de fogo ou outro material à prova de fogo com propriedades físicas
adequadas; e

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(3) Afixada seguramente à aeronave numa posição proeminente, próximo da entrada principal,
ou
(i) No caso de balões livres não tripulados, afixada compiscuosamente no exterior da
carga útil; e
(ii) No caso de aeronaves remotamente pilotadas (RPA), afixadas seguramente numa
posição proeminente próximo da entrada ou compartimento principal ou afixada
compiscuosamente no exterior da aeronave se não existir uma entrada ou
compartimento principal.

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APÊNDICE 1 AO 2.006: CLASSIFICAÇÃO DAS AERONAVES
(a) As aeronaves devem ser classificadas como se segue:

1. Geralmente designado por “balão-papagaio.”


2. Somente para efeitos de completar a descrição.
3. Inclui aeronaves equipadas com trens de aterragem do tipo esqui (substituir “esqui” por
“terrestre”).
4. “Flutuante” ou “bote” podem ser usados conforme apropriado.

NTA 2 Emenda 00 Data da aprovação: 01 de 11 de 2021. 11/11

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