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Especificações
a)Grupo Motopropulsor
b)Principais Dimensões
c)Pesos
d) Combustível e Óleo
e)Trem de Pouso
-Retrátil
Trem do nariz 31 Lbs de pressão
Principal 50 Lbs de pressão
f)Bagagem
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LIMITAÇÕES
I – Introdução
Nesta seção são apresentadas as limitações
operacionais, marcações nos instrumentos, código de cores e
inscrições técnicas básicas, que são necessárias para
garantir a segurança de operação da aeronave e de seus
sistemas.
II – Limitações de Velocidades
- Velocidade Nunca Exceder (VNE) 217 MPH
- Velocidade Máx. Estr. de Cruz. (VNO) 190 MPH
- Velocidade de Manobra (VA) 133 MPH c/1246 kg (2743lbs)
146 MPH c/1990 kg (4200bls)
a) Potência 200 HP
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b) Indicadores de Temperatura
- Arco Verde (faixa de operação normal) 75º F a 245º F
- Linha Vermelha (máxima) 245º F
VI – Limites de Peso
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IX – Limites de Combustível
- Capacidade Total 370 L (98 US Gal)
- Capacidade Não Utilizável 19 L (5 US Gal)
- Combustível Utilizável 351 L (93 US Gal)
- Consumo 85 litros/hora
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I – Descrição Geral
O Seneca PA-34-200 é um bimotor de asa baixa, semi-
monocoque, mono-plano, para até sete ocupantes de construção
metálica.
O flape está localizado no bordo de fuga das asas e é
operado manualmente. 10°/25°/40°.
A empenagem consiste de estabilizador horizontal,
estabi-profundor, estabilizador vertical, leme direcional e
da superfície de compensação do profundor e do leme
direcional.
A fuselagem consiste de três unidades básicas: a
seção do motor, a seção da cabine e o cone de cauda.
O trem de pouso é triciclo, retrátil e com
amortecedores tipo ar-óleo.
O sistema de freio é operado hidraulicamente e
controlado individualmente pelo instrutor ou pelo aluno,
pelo pressionamento da parte superior dos pedais. Duplas de
cilindros acionadores estão instalados nos pedais de cada
piloto.
Os motores são de tração direita e carter molhado,
com quatro cilindros opostos horizontalmente, refrigerado a
ar e equipado injeção de combustível. A assimetria de
potência é eliminada durante a decolagem e subida pelos
motores serem contra-rotativos, o motor esquerdo roda no
sentido horário e o motor direito no sentido anti-horário.
Os comandos de vôo são convencionais, consistindo de
manche, que opera os ailerons e o profundor, e de pedais que
operam o leme direcional. Os comandos de vôo são duplos, um
conjunto para o aluno e outro para o instrutor. Essa
aeronave os comandos são conjugados para diminuir a
necessidade do uso dos pedais durante as manobras.
Há provisões para instalação de microfone, head-fone,
de auto-falante e espaço no painel para rádios.
Ar quente para cabine e para degelo é obtido
diretamente de uma mufla instalada em torno dos tubos de
escapamento.
Através de uma entrada de ar localizada no bordo de
ataque próximo da raiz de ambas asas é levado ar refrigerado
ao cockpit.
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II – Sistema de Comando
A aeronave é equipada com comandos duplos, com
sistema de cabos entre os comandos, pedais, manches,
compensadores e as superfícies de controle da aeronave. No
profundor existe um compensador que é ajustado através de um
disco vertical no painel da aeronave.
Os ailerons têm ação diferencial e conjugado com o
leme, o que tende a eliminar movimentos laterais adversos de
nariz em manobras, em curvas, e reduz a quantidade de
coordenação exigida em curvas normais.
O flape é operado manualmente, através de uma
alavanca localizada no centro, e possui um indicador, onde
se pode observar a posição atual do flape. Esse indicador
tem marcações em 10, 25 e 40 graus.
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IV - Motor e Hélice
O Seneca PA-34-200 está equipado com dois motores
Lycoming, com potência de 200HP cada a 2700 RPM, o modelo
IO-360-C1E6 e LIO-360-C1E6 de 4 cilindros, carter molhado,
de cilindros horizontalmente opostos, refrigerados a ar. Os
cilindros não são diretamente opostos um ao outro, mas são
escalonados, permitindo então a separação entre o eixo de
manivelas de cada biela motora.
A potência do motor é controlada por duas manetes
pretas, localizada na parte central inferior do painel. As
manetes de ajuste de passo das hélices estão localizados ao
lado das de potência e de coloração azul. As manetes de
mistura, localizadas à direita das manetes de passo, são
vermelhas. Ao lado das manetes existe um controlador de
fricção, onde girando no sentido horário aumenta-se a
fricção e anti-horário diminui.
O sistema de lubrificação é do tipo carter molhado. A
bomba de óleo, localizada na caixa de acessórios, suga o
óleo localizado no carter. O óleo enviado pela bomba, passa
por um duto na caixa de acessórios, que manda o óleo para
uma conexão rosqueada na parte traseira da caixa de
acessórios, de onde o óleo é enviado para o radiador de
óleo, através de uma linha flexível. Óleo sob pressão, vindo
do radiador retorna a uma segunda conexão rosqueada na caixa
de acessórios, de onde através de uma passagem, o óleo é
conduzido para o filtro de óleo sob pressão. No caso de óleo
de uma obstrução, restringir a passagem do óleo para o
radiador, uma vávula-by-pass permite que o óleo vindo da
bomba vá diretamente ao filtro. O elemento de filtro,
localizado na caixa de acessórios, limpa o óleo de quaisquer
sólidos que tenham passado pela peneira filtrante de sucção
no cárter. Depois de filtrado, o óleo é enviado para uma
válvula de alívio, que regula a pressão do óleo, permitindo
que o excesso retorne ao carter. O óleo residual retorna por
gravidade ao carter, onde, depois de passar por uma peneira
filtrante, volta a circular pelo motor.
Uma vareta de óleo está localizada na parte superior
direita do motor. O motor não deve ser operado com menos de
6 US quarts.
A hélice usada é de passo variável, duas pás. Possui
75 pol.
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V – Sistema de Combustível
O sistema de combustível do Seneca possui dois
tanques de alumínio em cada asa de 24,5 galões (92,62
litros), que são interconectados dando uma capacidade de 98
galões totais (370 litros) sendo que 93 galões são usáveis
(351 litros). A aeronave consome 80 litros/hora.
Uma bomba mecânica supre combustível para os motores
sendo esta a bomba primária. Uma bomba elétrica, localizada
na parte traseira do motor pode ser usada como back-up em
caso de falha da bomba primária. Esta bomba deverá ser
ligada durante pousos e decolagens para assegurar pressão
suficiente caso a bomba mecânica falhe durante uma dessas
fases. Os interruptores de acionamento das bombas elétricas
estão localizados do lado esquerdo do piloto.
No caso de operação normal, cada motor opera um
sistema de combustível independente no qual cada motor
consome combustível da asa que está localizado. Porém há uma
seletora de Alimentação Cruzada(cross-feed valve) que faz
com que o motor consuma combustível da asa oposta tanto para
balancear o nível de combustível como para aumentar o
alcance mono-motor. Em caso mono-motor antes do pouso a
válvula de alimentação cruzada deverá ser posicionada para
que o motor bom consuma combustível do seu respectivo
tanque. As seletoras estão localizadas entre os assentos do
comandante e do co-piloto, tendo três posições:
OFF(delisgado), ON(ligado), CrossFeed(alimentação cruzada).
-Não utilize ambas as seletoras na posição CrossFeed.
-Não decole com a seletora na posição CrossFeed.
Para monitorar o combustível, o painel conta com um
indicador de pressão de combustível, um indicador de consumo
(fuel flow) e indicadores de quantidade de combustível.
O sistema possui 2 drenos em cada asa, 2 drenos para
alimentação cruzada que ficam localizados embaixo da barriga
do aviões próximos aos flaps do avião e mais 1 em cada motor
que ficam próximos ao bordo de ataque na parte interna da
nacele do motor. O sistema de ventilação dos tanques ficam
na tampa do tanque.
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VI – Instrumentos
a) Finalidade
A instrumentação no Seneca PA-34-200 é instalada de
modo a dar, real e rapidamente, indicações de altitude,
desempenho e condições da aeronave.
b) Organização da Cabine
O painel de instrumentos é projetado para acomodar
todos os instrumentos de vôo por instrumentos e todos
aqueles de motor, normalmente necessários. O horizonte
artificial e o giro direcional são operados por vácuo
gerador por uma bomba de vácuo instalada no motor, enquanto
que o indicador de curva é operado eletricamente.
Há uma separação natural entre o grupo de
instrumentos de vôo e o grupo de instrumentos do motor,
colocando-se o primeiro grupo na parte superior do painel de
instrumentos e o grupo do motor no sub-painel central.
Os rádios e corta-circuitos estão localizados do lado
direito do painel de instrumentos o microfone fica
localizado no console.
Os assentos dianteiros são reclináveis, ajustáveis
para frente e para trás, para cima e para baixo, para o
conforto dos pilotos e para facilitar a entrada e saída da
cabine.
c) Sistema de Vácuo
O sistema de vácuo, acionado pelo motor, provém a
sucção necessária para operar um horizonte artificial e o
giro direcional. O sistema consiste em uma bomba de vácuo
montada em cada motor, uma válvula de alívio de vácuo e um
filtro de ar no lado de trás da parede de fogo.
d) Indicador de Sucção
O indicador de sucção está instalado no lado esquerdo do
painel de instrumentos e indica a quantidade de vácuo criado
pela bomba de vácuo. O mostrador é calibrado em polegadas de
mercúrio. A sucção desejada varia de 4.5 a 5.4 polegadas de
mercúrio.
e) Giro Direcional
O giro direcional de um instrumento de vôo,
constituído de um giroscópio, acionado a ar, estabilizado
verticalmente. O giroscópio é acionado em alta velocidade
através do abaixamento da pressão na parte interna da
carcaça e simultaneamente permitindo que o ar sob pressão
atmosférica externa entre no instrumento, empurrando o
êmbulo do giroscópio. Devido à inércia giroscópica, o eixo
do giroscópio continua a apontar em uma mesma direção mesmo
que o avião seja inclinado para a direita ou para a
esquerda. Este movimento relativo entre o giroscópio e a
carcaça do instrumento aparece no mostrador de instrumento
que é similar a uma “Rosa dos Ventos”. O mostrador, quando
ajustado para coincidir com indicação da bússola magnética,
passa a dar indicações reais e corretas de rumos, sem erros
devido a curvas. Todavia, o giro direcional não tem sensor
de rumo e ao ser ajustado de acordo com a bússola magnética,
só é acurado para a proa para a qual for ajustado. A bússola
magnética por sua vez é sujeita a erros devido a campos
magnéticos, instrumentos elétricos etc. Se o giro for
ajustado no rumo 270º, por exemplo, e a aeronave for girada
para uma outra proa, pode aparecer uma grande diferença
entre a indicação do giro e a da bússola devido a precessão
giroscópica. O giro só pode ser checado na proa na qual
inicialmente for ajustado. Também devido à fricção interna,
imperfeições no eixo, turbulência do ar e fluxo de ar, o
giro deve ser reajustado no mínimo a cada quinze minutos
para uma operação.
f) Horizonte Artificial
O horizonte artificial é essencialmente um giroscópio
acionado a ar, girando em um plano horizontal e operado pelo
mesmo princípio do giro direcional. Devido a inércia
giroscópica, o eixo de rotação continua a apontar em direção
g) Climb (Variômetro)
O climb mede a razão de mudança na pressão estática
quando o avião sobe ou desce. Através de um ponteiro e de um
mostrador, este instrumento indica a razão de subida ou
descida do avião em pés/minuto. Mas, devido ao retardo nas
reações do instrumento, o avião estará subindo ou descendo
antes que o instrumento comece a sentir e dar indicações em
um sentido, de subida, ou descida, até um pouco após o avião
ter assumido uma atitude de vôo nivelado.
h) Altímetro
O Altímetro indica a altitude pressão, em pés, acima
do nível do mar. O indicador tem três ponteiros e um
mostrador graduado. O ponteiro maior indica centenas de pés,
o ponteiro médio indica milhares de pés e o ponteiro menor
indica dezena de milhares de pés. Uma janela de pressão
barométrica está localizada do lado direito do mostrador e é
ajustada pelo botão localizado no canto inferior esquerdo do
instrumento. O Altímetro consiste de um diafragma totalmente
fechado conectado através do sistema de pressão estática, e
à medida que a pressão atmosférica estática diminui, com a
subida do avião, o diafragma se expande provocando o
movimento dos ponteiros através de ligações mecânicas.
i) Velocímetro
O velocímetro indica a velocidade da aeronave
passando através do ar. A indicação do velocímetro é uma
indicação de diferencial entre as pressões dinâmica e
estática, sentidas pelo tubo de pitot e pelo sistema de
pressão estática respectivamente. À medida que a aeronave
aumenta a velocidade, a pressão de ar do pitot aumenta,
provocando a expansão do diafragma e move o ponteiro do
instrumento para indicar a velocidade do momento. O
mostrador do instrumento é calibrado em knots, e possui
faixas pintadas indicando as limites de operação da aeronave
com segurança.
j) Tacômetro
O tacômetro é ligado ao motor por um cabo flexível. Está
localizado na parte inferior no centro do painel. O
instrumento é calibrado em marcações de 100 RPM e indica a
rotação da hélice e do motor. Marcas no instrumento indicam
a faixa de operação normal (arco verde), que varia de 200 a
2200 RPM e 2400 a rotação máxima (linha vermelha), 2700 RPM.
o) Liquidômetro
Uma unidade transmissora está instalada em cada
tanque de combustível. Essa unidade contém uma resistência
progressiva de um braço móvel. O braço é posicionado por uma
bóia no tanque de combustível, e este posicionamento é
transmitido eletricamente ao instrumento no painel do avião
para mostrar a quantidade de combustível existente no
tanque. Um tanque vazio é indicado por uma linha vermelha
com a letra “E”. O mostrador não se torna confiável em
glissadas ou atitudes anormais.
p) Amperímetro
O amperímetro indica a corrente, em ampéres, do
alternador para a bateria ou da bateria para o sistema
elétrico do avião. Quando o motor está ligado e o master
switch está em “ON” o amperímetro indica a razão de carga
aplicada a bateria. Se o alternador não estiver funcionando,
o amperímetro indicará a razão de consumo da bateria.
a) Sobrecarga
b) Sistema de luzes
IX – Equipamento de Rádio
a) Finalidade
O PA-34-200 está equipado com rádios KING KX175BE
NAV/COMM.
O rádio VHF supre a necessidade de comunicação em
radiofonia inerente ao vôo. Acoplado com o radio existe um
receptor VOR.
b) Funcionamento
- Transceptor VHF
O equipamento inclui um VHF de 720 canais de
comunicação e um VHF de 200 canais de navegação, e ambos
podem ser usados simultaneamente. O de comunicação recebe e
transmite sinais entre 118.000 e 135.975 MHz em intervalos
de 25 Khz. O de navegação recebe sinais do VOR e do
localizador em intervalos de 50Khz. Os circuitos necessários
para interpretar os sinais de navegação estão localizados no
CDI. As freqüências de ambos equipamentos são mostradas em
displays incandescentes na parte da frente do rádio.
O rádio VHF possui um botão VOL, para ligar ou
desligar o aparelho, que tem também a função de ajustar o
volume.
Para ligar o rádio gire o botão “liga-desliga”, VOL,
no sentido horário a partir da posição “OFF”. Ao ser
energizado, a janela da freqüência mostrara a freqüência
armazenada na memória permanente, quando o equipamento foi
desligado anteriormente.
Depois de ligar, gire o botao do squelch para obter o
nível desejado de áudio. Gire o botao do squelch novamente
ate que o ruido cesse.
CUIDADO:
O rádio deve não deve estar ligado durante a partida do
motor. Isto é apenas uma simples precaução que ajuda a
proteger o circuito e prorroga a vida de operação do
equipamento.
- Transponder (SSR)
O equipamento transponder possui um botão liga-
desliga com as seguintes funções (posições):
OFF – desligado
STBY – em standby, ou em aquecimento.
ON – ligado, para indicação de rota.
ALT – ligado, para indicação de rota e altitude.
TEST – para teste
- ADF
X – Painel da Aeronave
MANUSEIO E CUIDADOS
II – Estaqueamento da Aeronave
A Aeronave é estaqueada para assegurar sua
imobilidade, proteção e segurança sobre várias condições de
tempo atmosférico. Os seguintes procedimentos instruem o
correto estaqueamento da aeronave.
CUIDADO:
Usar laço, não usar nós cegos.
NOTA:
Seguranças adicionais para fortes ventos incluem amarrações
com cordas a partir dos garfos do trem de pouso, e amarração
no leme direcional.
IV – Estacionamento
Quando estacionar a aeronave, esteja seguro que ela
está protegida contra condições atmosféricas adversas e não
apresenta perigo a outras aeronaves. Quando estacionar a
aeronave por qualquer período ou pernoite é recomendável que
ela esteja preparada conforme o item “estaqueamento da
aeronave”.
NOTA:
Devem ser tomados cuidados ao acionar o freio de
estacionamento. Estando os freios superaquecidos ou durante
tempo frio, podem acumular umidade ou congelar os freios.
V – Reboque da Aeronave
É proibida a retirada e hangaragem de aeronaves pelos
alunos sem o acompanhamento de funcionário da AEROCON.
Quando for último vôo, deverá sempre o avião ser trancado,
retiradas as chaves e calçado devidamente, e no caso de
permanecer fora do hangar, passadas as amarras.
CUIDADO:
Quando rebocando a aeronave com equipamento motorizado não
gire o trem de pouso de nariz em qualquer direção além do
raio limite de sua direção, pois isto pode resultar em danos
ao trem e ao seu mecanismo. Não reboque a aeronaves com as
travas de comando instaladas.
CUIDADO:
Desligar o MASTER antes de conectar ou de desconectar a
fonte externa.
VII – Limpeza
Consultar o Manual de Serviço para obter instruções
de limpeza do compartimento do motor, trem de pouso,
superfícies externas, pára-brisa e janelas, painel,
assentos, carpetes e interior em geral.
X – Principais Dimensões
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
I-PROCEDIMENTO DE EMBANDEIRAMENTO
O embandeiramento da hélice pode ser feito somente
enquanto a rotação estiver acima de 800RPM. A perda da força
centrífuga devido a diminuição da RPM ativa um trava que
evita o embandeiramento da hélice toda vez que o motor
estiver parado em solo. A performance mono-motor diminui
quando a hélice do motor inoperante não estiver
embandeirada.
VI-POUSO MONOMOTOR
-Embandeirar motor inoperante.
-Não baixe o trem de pouso e os flaps até ter certeza que
chegará à pista.
Durante a aproximação, mantenha certa altitude e
velocidade adicional.
IX-PANES ELÉTRICAS
1)Ambas as luzes “overvoltage” acesas:
a)Desligue todas cargas elétricas menos o master switch.
b)Desligue ambos os alternadores para apagar as luzes de
aviso.
AVISO
A bússola pode apresentar até 10º de erro com os dois
alternadores desligados.
XI-FOGO NO MOTOR
c)Propeller – Feather
d)Mixture – Cut off
e)Heater – OFF
f)Defroster – OFF
g)If terrain permits land immediately
XII-DISPARO DE HÉLICE
A perda da carga de ar na hélice pode causar o
aumento da rotação, devido a o aumento abrupto de potência
ou aumento da velocidade, nessas condições não será possível
embandeirar a hélice e os seguintes passos devem ser
seguidos:
a)Reduza a potência.
b)Diminua a velocidade para a de melhor razão de subida.
c)Reduza o passo da hélice.
d)Acelere lentamente o motor até o governador voltar a
atuar.
e)Ajuste a potência e o passo conforme o necessário.
f)Pouse assim que possível.
PROCEDIMENTOS NORMAIS
CHECKLIST – ON BOARD
Checar se o checklis está na aeronave.
INSTRUMENTS – CHECK
Checar o estado geral de todos os instrumentos.
LIGHTS – OFF
Desligar todas as luzes da aeronave.
RADIOS – OFF
Desligar todos os rádios de comunicação e navegação.
THROTTLE – IDE
Verificar se as manetes de potência (cor preta) estão
reduzidas.
MASTER SWITCH – ON
Ligar o master switch.
ASA DIREITA:
FLAP – CHECK
Checar toda a superfície do flap quanto a amassados ou
rachaduras, checar também todos os parafusos e sua fixação.
AILERON – CHECK
Checar toda a superfície do aileron quanto a amassados ou
rachaduras, checar também todos os parafusos sua fixação e
movimentar a superfície para checar a correspondência dos
comandos.
STRUT – CHECK
Checar a estrutura de suporte do trem de pouso e sua
fixação.
MOTOR DIREITO:
NARIZ:
WINDSHEILD – CLEAN
Verificar se o para brisa está limpo e sem rachaduras.
SURFACES – CHECK
Checar as superfícies do nariz quanto a rachaduras ou
amassados.
STRUT – CHECK
Verificar a estrutura do trem de pouso do nariz quanto a
fixação dos parafusos amassados ou rachaduras.
MOTOR ESQUERDO:
STRUT – CHECK
Checar a estrutura de suporte do trem de pouso e sua
fixação.
ASA ESQUERDA:
AILERON – CHECK
Checar toda a superfície do aileron quanto a amassados ou
rachaduras, checar também todos os parafusos sua fixação e
movimentar a superfície para checar a correspondência dos
comandos.
FLAP – CHECK
Checar toda a superfície do flap quanto a amassados ou
rachaduras, checar também todos os parafusos e sua fixação.
FUSELAGEM ESQUERDA:
SURFACES – CHECK
Checar a fuselagem quanto a amassados, rachaduras ou outros
danos.
ANTENAS – CHECK
Checar a fixação e estado geral das antenas.
EMPENAGEM:
SURFACES – CHECK
Checar o estado geral da empenagem.
LIGHTS – CHECK
Checar as luzes da empenagem.
FUSELAGEM DIREITA:
SURFACES – CHECK
Checar a fuselagem quanto a amassados, rachaduras ou outros
danos.
ANTENAS – CHECK
Checar a fixação e estado geral das antenas.
INSPEÇÂO FINAL:
CHOCKS – REMOVED
Verificar se os calços foram removidos.
MASTER SHITCH – ON
Ligar o máster switch.
RADIOS – ON
Ligar os rádios e ajustar na freqüência do órgão de
controle.
CLEARENCE – REQUEST
Efetuar a chamada inicial ao órgão de controle e solicitar
instruções conforme o preenchido no plano de voo.
RADIOS – OFF
Desligar os rádios.
ALTIMETER – SET
Ajustar o altímetro de acordo com o QNH passado pelo
controle.
ACIONAMENTO DO MOTOR:
MIXTURE – AS REQUIRED
Colocar a mistura rica no primeiro acionamento do dia, nos
demais casos em pobre “idle cut off”.
MAGNETOS – ON
Ligar todos os magnetos.
ALTERNATOR – ON
Ligar os alternadores.
BEACON – ON
Ligar a luz anti colisão.
IGNITION – START
Acionar o “starter” e enriquecer a mistura conforme o motor
aciona. Limitar o uso do starter a um período de 30
segundos, se o motor não acionar aguardar alguns minutos
antes de tentar novamente.
TROTTLE – 1100RPM
Ajustar a potência para 1100RPM
APÓS ACIONAMENTO:
RADIOS – ON
Ligar os rádios.
TRANSPONDER – STANDBY
Ligar o transponder no modo standby.
CHEQUE DE TAXI:
ANTES DA DECOLAGEM:
FUEL SELECTOR – ON
Checar se a seletora de combustível está na posição ligada.
MIXTURE – RICH
Enriquecer a mistura.
THROTTLE – 1500RPM
Acelerar o motor até 1500RPM.
THROTTLE – 2000RPM
Acelerar para 2000RPM.
PROPELLER – CHECK
Reduzir lentamente o passo da hélice até observar uma queda
de 200RPM, após voltar para o passo máximo.
ALTERNATOR – CHECK
Desligar um dos alternadores e observar queda no amperímetro
do mesmo e aumento de carga no outro, repetir o processo com
o outro alternador.
SUCCION – 4,5-5,5
Checar se ambas bombas de vácuo estão funcionando e se a
indicação está entre 4,5 e 5,5Hg.
THROTTLE – IDLE
Checar a marcha lenta do motor, entre 500 e 800RPM.
THROTTLE – 1100RPM
Acelerar para 1100RPM
LANDING LIGHT – ON
Ligar o farol de pouso.
FUEL PUMP – ON
Ligar as bombas elétricas de combustível.
TRANSPONDER – ALT
Checar o código e ligar o transponder no modo ALT.
DOORS/WINDOWS – CLOSE
Checar se a porta e a janela de mau tempo estão fechadas.
LANDING GEAR – UP
Frear as rodas e então recolher o trem de pouso.
FLAPS – UP
Recolher os flaps para 0º.
ACCELERATE – 120MPH
Após livrar os obstáculos, acelerar para 120MPH para melhor
visibilidade, performance de subida em rota e melhor
resfriamento do motor.
CHEQUE DE CRUZEIRO:
THROTTLE – SET
Ajustar para a potência de cruzeiro 20pol/Hg.
MIXTURE – LEAN
Ajustar a mistura.
CHEQUE DE DESCIDA:
ALTIMETER – SET
Ajustar o altímetro quando passar pelo nível de transição.
MIXTURE – SET
Ajustar a mistura com o decréscimo da altitude.
THROTTLE – SET
Ajustar a potência conforme o necessário.
LANDING LIGHTS – ON
Ligar os faróis de pouso.
FUEL PUMP – ON
Ligar as bombas elétricas de combustível.
THROTTLE – SET
Ajustar a potência conforme o necessário para o pouso.
FLAPS – SET
Ajustar os flaps conforme o desejado. Checar sempre a
velocidade antes de aplicar o flap.
PROPELLER – FORWARD
Colocar o passo da hélice em máximo.
FLAPS – UP
Recolher os flaps para 0º.
THROTTLE – 1100RPM
Ajustar a potência para 1100RPM.
RADIOS – OFF
Desligar todos os rádios.
BEACON – OFF
Desligar a luz anti colisão.
MAGNETOS – OFF
Desligar todos os magnetos.
ALTERNATOR – OFF
Desligar os dois alternadores.
III MANOBRAS
ROLAGEM OU TAXI:
DECOLAGEM CURTA
VOO NIVELADO:
DESCIDA:
OUTRAS MANOBRAS
PANE MONOMOTOR:
Check de reacionamento:
-Seletoras de combustível em ON;
-Manetes do motor inoperante à frente;
-Magnetos checados (desligar e religar);
-Fuel Pump motor inoperante em ON por 2 segundos;
-Alternadores em ON;
-Starter motor inoperante (assim que a hélice começar
a girar e for possível, pode-se iniciar uma leve descida
para ganhar velocidade e ajudar o starter com efeito
catavento);
-Caso motor reacione configurar para condição de voo
presente e pousar em aeródromo mais próximo monitorando
funcionamento dos motores.
VCM Demo
Descida em emergência
Descrição da manobra:
-Escolher uma referência;
-Executar check de área;
-Retirar potência para 13 pol no Manifold;
-Aguardar 140MPH para baixar trem de pouso:
-Trem de pouso baixado e travado, reduzir motores
para Idle;
-Manter 120MPH na descida;
-Executar curvas de grande inclinação 30º para cada
lado da referência afim de ajudar a perda de altitude.
Para recuperar:
-Estabilizar a aeronave 200' antes da altitude
desejada;
-Recolher trem de pouso;
-Aplicar potência como necessário para manter o voo
nivelado;
-Compensar a aeronave.