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REGIONAL CATALÃO
CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CATALÃO
2018
DAFNE LETÍCIA FLORÊNCIO
CATALÃO
2018.
DAFNE LETÍCIA FLORÊNCIO
BANCA EXAMINADORA
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Cibele Tunussi
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Aprovado em 23 / 02 / 2018
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, Jeová, por ter permitido que eu conseguisse
alcançar este objetivo e em dado força para ter conseguido persistir. Agradeço imensamente a
minha família que estiveram ao meu lado nessa jornada, minha mãe por ter sempre me
incentivada em todos os momentos principalmente nos mais difíceis. Ao meu pai pela
oportunidade que me concedeu e minha irmã, Agatha, que por já ter passada pela mesma
situação sempre me entendia.
Não poderia deixar de agradecer também ao Vitor, meu companheiro de turma, que
entrou junto comigo nessa jornada e acabou se tornando meu bem. Agradeço ao meu tio João
por todas as ligações e por muitas vezes ter me incentivado e claro minha amiga Marluce, que
nesses cinco anos cansou de ouvir minhas reclamações, mas sempre me dava os melhores
conselhos.
Também não estive sozinha nesse período tenho de agradeço imensamente aos amigos
que fiz: Nathany nós conhecemos no dia da matrícula e essa amizade se tornou cada vez mais
forte, e claro ao Victor Ataíde esteve sempre comigo, em todas as horas. E a todos os outros
que estiveram comigo ao longo dessa jornada, Junior, Paulo Henrique, Thayanne, Larissa,
Eric, Juliana.
A minha orientadora, Cibele, não poderia de deixar de agradecer imensamente, por ser
tão paciente, ter me ajudado em tudo, até em outras atividades que nem eram da sua
responsabilidade. E a todos os outros professores que de alguma forma contribuíram para
minha formação e crescimento nesse período.
Não poderia deixar de mencionar os colaboradores para construção desse trabalho que
inclui toda equipe do meu estágio, Talita Braga, Dalton, Murilo Filho, Kaike Albuquerque,
Ricardo Rezende, Écio Paixão, Pedro Meijon, Bruno Melanezi, Santiago, Michelle e tantos
outros que me ajudaram diretamente e indiretamente.
“Portanto se falta sabedoria a algum de vocês, que ele persista em pedi-la a Deus - pois ele
dá a todos generosamente sem censurar-, e ela lhe será dada”.
Tiago 1:5
RESUMO
The phosphate rock concentrate is largely applied in the livestock industry for fertilizer and
animal nutrition production. The mineral extractive industry is responsible for the production
of raw material, as Brazil is the sixth country placed among the world producers of phosphate
rock concentrate, having its production distributed mainly in the states of Goiás, Minas Gerais
and São Paulo. Among the phosphate minerals stands out the group of the apatite, and this
mineral is considered the main source of phosphate. The deposits formed by these ores
associated with weathering conditions have a complex mineralogy, containing impurities that
influence the processing and the quality of the final product. Thus, it is fundamental some
studies aimed at analysing the contaminants present in the phosphate rock concentrate with
the objective of promoting improvements in its process. The objective of the present work is
the mineralogical study of the final phosphate rock concentrate from the processing two plants
of the company CMOC International Brazil Ltda (Copebrás Mine Chapadão). For this study,
samples were collected at four distinct points in the plants, corresponding to the final
concentrate, for posterior chemical analysis by means of X-ray fluorescence and
mineralogical analysis by X-ray Diffraction and Scanning Electron Microscopy, allowing the
identification of the main contaminating mineral phases associated with processing.
Figura 1-Principais produtores de rocha fosfática, com valores de produção anual em milhões
de toneladas. ............................................................................................................................. 15
Figura 2- Localização da Província Ígnea do Alto Paranaíba (Adaptado) ............................... 20
Figura 3- Mapa geológico da Província Ígnea do Alto Paranaíba, mostrando os complexos
alcalinos carbonatíticos (Adaptado). ........................................................................................ 21
Figura 4- Distribuição das áreas mineralizadas no complexo de Catalão I. Os números
indicam o limite dos pits da Copebrás (1), Fosfértil (2 e 3) e Niobrás (4 e 5). ........................ 24
Figura 5- Diagrama ternário para as rochas do complexo de Catalão I. (Adaptado). .............. 25
Figura 6- Perfil de Intemperismo de Catalão I ......................................................................... 25
Figura 7- Perfil de intemperismo global com as médias dos dados químicos. ......................... 26
Figura 8- Representação Fluorescência de Raio X (Adaptado). .............................................. 27
Figura 9- Diagrama das transições e suas respectivas denominações. ..................................... 28
Figura 10- Espectrômetro de Raio X ........................................................................................ 29
Figura 11- Difração de Raio X ( Lei de Bragg). ...................................................................... 30
Figura 12- Desenho esquemático Difratômetro ....................................................................... 31
Figura 13- Exemplo Difratograma para as análises de Difração de Raio X............................. 31
Figura 14- Componentes Microscópio Eletrônico de Varredura.............................................. 32
Figura 15- Região de ionização gerada na interação do feixe de elétrons com a superfície do
material. .................................................................................................................................... 33
Figura 16- Fluxograma do processamento nas Usinas ............................................................. 36
Figura 17- Pontos de Coleta de amostras ................................................................................. 36
Figura 18- Quarteador de Polpa ............................................................................................... 37
Figura 19- (a) Peneirador Vibratório; (b) Moinho pulverizador. ............................................. 38
Figura 20- Difratômetor Bruker D............................................................................................ 40
Figura 21- Espectrômetro WDS Bruker S8 Tiger .................................................................... 40
Figura 22- Microscópio Eletrônico de Varredura JEOL JSM-IT300 ....................................... 41
Figura 23- Curva granulométrica do material da Usina 47. ..................................................... 42
Figura 24 - Curva granulométrica do material da Usina 76. .................................................... 43
Figura 25- Teor de óxidos no Underflow da Bateria 104 e do Flotado do Recleaner Fino da
usina 47: (a) e (b) Teor de P2O5, CaO,Fe2O3 e SiO2,; (c) e (d) Teor de BaO, Nb2O5, Al2O3 e
MgO. ......................................................................................................................................... 46
Figura 26-Teor de óxidos no Underflow da Bateria 104 e do flotado do Recleaner Fino da
Usina 76: (a) e (b) Teor de P2O5, CaO ,Fe2O3 e SiO2; (c) e (d) Teor de BaO, Nb2O5, Al2O3 e
MgO. ......................................................................................................................................... 48
Figura 27- Mapa composicional da amostra Underflow Bateria 104 da Usina 47: (a)Site 1; (b)
Site 2. ........................................................................................................................................ 53
Figura 28- Mapa composicional da amostra Flotado Recleaner Fino - Usina 47: (a) Site 1; (b)
Site 2. ........................................................................................................................................ 54
Figura 29- Mapa composicional da amostra Underflow Bateria 104 - Usina 76: (a) Site 1; (b)
Site 2. ........................................................................................................................................ 55
Figura 30- Mapa composicional da amostra Flotado Recleaner(finos) - Usina 76: (a) Site; (b)
Site 2. ........................................................................................................................................ 56
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 15
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 17
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 18
5 METODOLOGIA ............................................................................................................. 35
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 58
15
1 INTRODUÇÃO
Figura 1-Principais produtores de rocha fosfática, com valores de produção anual em milhões de toneladas.
Devido sua ocorrência sob a única forma estável, como íon ortofosfato (PO4)-3, o
fósforo não é encontrado livre na natureza e sim associado a outros elementos químicos , o
que requer uma liberação prévia antes de ser encaminhado para a plantas de produção de
fertilizantes (DNPM, 2009).
A apatita corresponde ao mineral de fosfato passível de ser aproveitado para a
produção de fertilizantes, tendo que os principais depósitos brasileiros de apatita estão
associados aos complexos alcalinos carbonatíticos, associados ao processo de alteração
intempérica, como é o caso dos depósitos de Catalão (LENHARO,1994; KAHN, 1999),
objeto de estudo deste trabalho.
16
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Gibson et al. (1995) denominou de Província Ígnea do Alto Paraíba as rochas alcalinas
situadas na região do triângulo mineiro que ocupam o noroeste de Minas Gerais e sudoeste do
Estado de Goiás, formadas pelo agrupamento de rochas kamafugíticas, kimberlíticas e
carbonatíticas tendo a ocorrência na forma de plugs, diatremas, diques, pipes, complexos
plutônicos, derrames de lavas e depósitos piroclásticos.
A província é proveniente do magmatismo alcalino, cujo soerguimento iniciou-se no
Eocretáceo intensificou-se durante o Neocretáceo, os quais estão situados nas rochas
neopraterozóicas da Faixa de Dobramentos de Brasília, borda da Bacia do Paraná, que possui
estrutura alonga com direção preferencial NW-SE (BROD et al., 2004)
A origem do magma dessa província segundo Gibson et al (1995), ocorre pela
remobilização do manto litosférico subcontinental com o calor da pluma de Trindade. Esse
aquecimento promoveu fusões parciais do manto e magmatismo de idades próximas como as
províncias alcalinas de Poxoréu (MT), Goiás e Alto Paranaíba (Figura 2) (RIBEIRO, 2008).
É um distrito mineral brasileiro de suma importância, principalmente devido aos
depósitos econômicos de nióbio e fosfato, assim como também aqueles ainda não explotados
de vermiculita, titânio, terras raras associadas aos complexos carbonatiticos (BROD et al.,
2004; RIBEIRO, 2008).
20
Figura 3- Mapa geológico da Província Ígnea do Alto Paranaíba, mostrando os complexos alcalinos
carbonatíticos (Adaptado).
Salitre I com área de 35 km2 com formato oval distorcido agrupado ao Salitre II, que consiste
em um pequeno plug com área de apenas 2,5 km2, de acordo com estudos a composição
geológica da intrusão incluem biotita e olivina piroxenito enquanto em Salitre I é encontrado
dunitos, lamprófiros (GIBSON et al.,1995; RIBEIRO, 2008; GRASSO,2001). Ainda há um
pequeno corpo sem expressão topográfica que intrude ao sul de Salitre I o qual foi designado
com Salitre III constituído por carbonatitos, foscorito e piroxenitos (BARBOSA, et. al. 1970;
GIBSON, et al., 1995; BROD, et. al 2004). A Tabela 2 apresenta o resumo dos complexos
carbonatíticos da Província Ígnea Alto Paranaíba.
Fonte: BROD (1993); SONOKI & GARDA (1988); GIBSON (1995); HERNÁNDEZ (2003) ; BROD, et. al.
(2004); RIBEIRO (2008).
Figura 4- Distribuição das áreas mineralizadas no complexo de Catalão I. Os números indicam o limite dos pits
da Copebrás (1), Fosfértil (2 e 3) e Niobrás (4 e 5).
Da base para o topo tem-se que a rocha fresca muda gradualmente para níveis de rocha
alterada em saprolito isalterítico e saprolito aloterítico, sendo recoberto por um capeamento
do solo. As modificações progressivas também são acompanhadas por mudança de cor do
material que passa de tons cinzas esverdeados gradativamente para amarelo e avermelhado,
presente na cobertura (OLIVEIRA & IMBERNON, 1998; BROD, 2005).
De acordo com definições de OLIVEIRA & IMBERNON (1998), os depósitos
econômicos de apatita estão presentes no horizonte isalteríco o qual é caracterizado por baixo
teor de MgO e SiO2, e teor elevado de P2O5 e CaO, sendo os minerias predominantes apatita,
goetita e quartzo. Ribeiro (2008) em seu estudo unificou o manto intempérico do complexo de
Catalão I com os dados geoquímicos , possibilitando a representação dos elementos quimicos
no manto intemperizado em função da profundidade, Figura 7.
A presente sessão tem como objetivo apresentar os métodos analíticos utilizados para
as análises das amostras do concentrado de apatita da empresa CMOC International Brasil
Ltda, tornando a realização do presente trabalho possível.
Fonte: FISCHER
28
De acordo com Dutra & Gomes (1984) e Nagata et. al., (2001), as vantagens
relacionadas a essa técnica são: simplicidade, rapidez, alta exatidão, boa reprodutividade,
ampla capacidade de detecção, baixo limite de sensibilidade, versatilidade. Também apresenta
destaque devido seu baixo custo operacional, facilidade no preparo da amostra a ser utilizadas
e por ser não destrutiva (SANTOS, et. al., 2013).
Dentre as técnicas analíticas ocupa atualmente um lugar de destaque, sendo bastante
utilizada em aplicações industriais, principalmente em análises exploratórias geológicas,
arqueológicas, biológicas e para controle da qualidade do produto em empresas que requerem
rotina analítica, sendo o caso das industrias minerais (OLIVEIRA, 2001; SANTOS, et.al.,
2013).
Apesar das características favoráveis a aplicação dessa técnica, é susceptível a
interferências, como é o caso do efeito matriz que tem como causa a intensificação do sinal da
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emissão por parte de outros elementos que compõe a matriz, que podem absorver
parcialmente o Raio X caraterístico, ou interferência física da matriz resultante da falta de
homogeneidade da amostra, principalmente no que se refere a distribuição granulométrica,
responsável por dificultar que a irradiação ocorra de forma regular. (NAGATA, et. al., 2001).
De forma resumida pode ser dito que a FRX possui três fases principais: excitação dos
elementos que compõe a amostra, espalhamento dos Raios-X característicos gerados e
detecção dos raios-X (SANTOS, et. al., 2013).
As análises qualitativas na FRX estão relacionadas a identificação das linhas
espectrais de forma a definir os elementos associadas a cada uma dela, Figura 10. Já a análise
quantitativa requer que cada intensidade raio x seja quantificada e comparada com a padrão
de mesma configuração elementar.
Figura 10- Espectrômetro de Raio X
interação seja construtiva é necessário que algumas condições da Lei de Bragg (Equação I),
sejam atendidas (SENA, 2008).
𝑛𝜆 = 2𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 (I)
o tipo de amostra, vários tipos de sinais são gerados (Figura 15), os quais incluem elétrons
secundários (ES), elétrons retroespalhados (EB), raio X e catodoluminescência (SANTOS,
2010).
Figura 15- Região de ionização gerada na interação do feixe de elétrons com a superfície do material.
5 METODOLOGIA
O material analisado foi coletado nas usinas de beneficiamento da unidade, nos pontos
sinalizados em vermelho, Figura 17. Foram coletadas 4 alíquotas em um intervalo de
aproximadamente 1 hora espaçados a cada 15 minutos, o material foi coletado com auxílio de
um amostrador com volume aproximado de 1 litro.
Amostras Nomeclatura
1 Underflow bateria 104 - 47
A amostra, ainda em forma de polpa, foi quarteada por um divisor rotativo de polpa,
Figura 18. O processo de quarteamento está relacionado a redução da amostra coletada sem
descaracterizar a mesma.
Em seguida o material foi enviado ao laboratório físico da unidade onde foi desaguado
em filtro de pressão, transferido para bandeja para secagem em estufa. Após o material ser
seco foi separado em três alíquotas, sendo uma utilizada para análise interna da empresa,
outra enviada para o laboratório CRTI e um material para arquivo.
(a) (b)
Com a amostra já pulverizada foi realizada a fabricação das pastilhas, para análise
química do material por intermédio da técnica de fluorescência de raio X com o equipamento
AXIOS MAX modelo TY5001. Para confecção das pastilhas pesa-se 0,5 gramas do material e
3,0 gramas de tetraborato de lítio, esses são homogeneizados e transferidos para um cadinho,
adiciona-se 3 gotas da solução de Iodeto de Potássio 50%. A mistura é levada para máquina
de fusão a gás da marca VULCAN.
As quatro amostras foram enviadas para o laboratório CRTI- Centro Regional para o
desenvolvimento Tecnológico e Inovação, localizado em Goiânia (GO) no Parque
Tecnológico Samambaia (UFG), um centro multi-institucional passiva de realizar diversos
estudos analíticos, voltados para atender demandas de universidades, centros de pesquisa e
empresas.
O material foi enviado ao laboratório externo a fim de realizar maior detalhamento da
mineralogia nas amostras, para isso foram feitas análises de Difração de Raio - X,
Fluorescência de Raios – X e Microscopia Eletrônica de Varredura.
6 RESULTADOS E DISCUSÕES
Este capítulo irá apresentar os resultados obtidos nas análises granulométrica, química e
mineralógica do concentrado final de apatita de duas usinas de beneficiamento e as discussões
dos resultados com foco principal nos contaminantes.
Essas últimas, ainda apresentam teores de SiO2, TiO2 e BaO mais altos quando
comparados com o concentrado da usina 47.
AMOSTRAS
Óxido 1-Underflow 2-Flotado do 3-Underflow 4- Flotado do
Analisado bateria 104 - recleaner bateria 104 – recleaner
(%m) 47 finos - 47 76 finos - 76
SiO2 3,14 1,77 4,56 3,22
TiO2 0,37 0,22 0,48 0,32
Al2O3 0,6 0,61 0,75 1,33
Fe2O3 3,02 2,69 3,81 4,02
MnO 0,11 0,11 0,13 0,19
MgO 0,41 0,36 0,50 0,54
CaO 48,47 49,83 46,48 45,72
Na2O 0,2 0,17 0,18 0,17
K2O 0,04 0,04 0,05 0,05
P2O5 36,12 37,02 34,62 34,26
SO3 0,16 0,12 0,18 0,22
BaO 0,50 0,32 0,70 1,17
Nb2O5 0,15 0,09 0,18 0,14
LOI 2,04 1,93 2,33 3,21
Soma 95,33 95,28 94,95 94,56
Fonte: CRTI (2017)
(d) verifica-se que com redução da faixa granulométrica o teor do demais contaminantes
tendem a reduzir, a partir de 44 µm o valor de fósforo reduz enquanto os demais óxidos
aumentam.
Ainda em (c) é possível notar o comportamento semelhante entre o MgO e Nb2O5, de
tal forma que as curvas apresentadas nos gráficos se sobrepõem, apresentado a mesma
tendência nos apresentados em (d).
Ao analisar ambas as amostras, é possível identificar um comportamento semelhante
na variação dos óxidos em função da granulometria, teores mais altos de contaminantes são
identificados no material mais fino. Na amostra 1 os teores dos contaminantes são mais
elevados comparado aos da amostra 2 nas diferentes faixas granulométricas.
46
Figura 25- Teor de óxidos no Underflow da Bateria 104 e do Flotado do Recleaner Fino da usina 47: (a) e (b) Teor de P 2O5, CaO,Fe2O3 e SiO2,; (c) e (d) Teor de BaO, Nb2O5,
Al2O3 e MgO.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 26-Teor de óxidos no Underflow da Bateria 104 e do flotado do Recleaner Fino da Usina 76: (a) e (b) Teor de P2O5, CaO ,Fe2O3 e SiO2; (c) e (d) Teor de BaO, Nb2O5,
Al2O3 e MgO.
(a) (b)
(c) (d)
Quadro 2- Proporção modal das fases minerais cristalinas das amostras 1 da Usina 47.
Quadro 3- Proporção modal das fases minerais cristalinas das amostras 2 da Usina 47
Quadro 4- Proporção modal das fases minerais cristalinas da amostra 3 da Usina 76.
Quadro 5- Proporção modal das fases minerais cristalinas da amostra 4 da Usina 76.
Figura 27- Mapa composicional da amostra Underflow Bateria 104 da Usina 47: (a)Site 1; (b) Site 2.
Figura 28- Mapa composicional da amostra Flotado Recleaner Fino - Usina 47: (a) Site 1; (b) Site 2.
Figura 29- Mapa composicional da amostra Underflow Bateria 104 - Usina 76: (a) Site 1; (b) Site 2.
Figura 30- Mapa composicional da amostra Flotado Recleaner(finos) - Usina 76: (a) Site; (b) Site 2.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DUARTE L.D.A C., JUCHEM P.L., PULZ M.G., BRUM T.M.M., CHODUR N.,
LICCARDO A., FISCHER A.C., ACAUAN R.B. Aplicações de microscopia
60
OLIVEIRA, I.W.B., SACHS, L.L.B., SILVA, V.A., BATISTA, I.H., 2004. Folha
SE.23-Belo Horizonte. In: C. Schobbenhaus, J.H. Gonçalves, J.O.S. Santos, M.B.
62
Abram, R. Leão Neto, G.M.M. Matos, R.M. Vidotti, M.A.B. Ramos, J.D.A. Jesus
(Editors). Carta geológica do Brasil ao millionésimo: Sistema de Informações
Geográficas – SIG e 46 folhas na escala 1: 1.000.000. Brasília: CPRM. 41 CD-ROM
Pack. OLIVEIRA, E. A. Confiabilidade Metrológica na Determinação de Espécies
Químicas em Materiais Siderúrgicos por Espectrometria de Fluorescência de Raios-X.
Dissertação (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2011.