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(Albert Einstein)
AGRADECIMENTOS
Keywords:
Core XY Kinematics. Cost and Benefit. Robot football. 3D printing. Robotics
kits.
Lista de siglas
Figura 5 –– Fatiamento. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 19
Figura 7 –– Delta. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 22
Figura 14 –– Motores. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 29
Figura 15 –– BLTouch-3D. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 30
Figura 19 –– Hotend. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 34
Figura 25 –– TCM2209. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 42
Figura 30 –– Ferragens. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 49
Tabela 5 Eletrônicos. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 47
1 INTRODUÇÃO · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 12
1.1 Objetivos · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 13
1.1.1 Objetivo Geral · · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · 13
1.2 Objetivos Específicos · · ·
· · · · · · · · · · · · · · · · · · · 14
1.3 Organização da Monografia · · · · · · · · · · · · · · · · · · 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA · · · · · · · · · · · · · 15
2.1 Histórico · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 15
2.2 Conceitos de Impressão · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 17
2.2.1 Construção de um Modelo 3D · · · · · · · · · · · · · · · · · · 18
2.2.2 Malhas 3D · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 18
2.2.3 Fatiamento · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 19
2.3 Firmware · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 21
2.4 Cinemática das Impressoras 3D · · · · · · · · · · · · · · · · · 21
2.4.1 Delta · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 21
2.4.2 Cartesiana CoreXY · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 22
2.4.3 Cartesiana com Plano no Cabeçote XZ · · · · · · · · · · · · · · 24
2.5 Futebol de Robôs · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 25
3 METODOLOGIA · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 28
3.1 Movimentação · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 28
3.1.1 Motores · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 28
3.1.2 Sensores · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 29
3.2 Alimentação · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 32
3.2.1 Fonte · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 32
3.3 Aquecimento · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 33
3.3.1 Hotend · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 33
3.3.2 Funcionamento do Hotend · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 35
3.3.3 Mesa Aquecida · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 35
3.3.4 Base Magnética Flexível · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 37
3.4 Unidade de Controle · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 37
3.4.1 Placa Mãe · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 38
3.4.2 Drivers · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 40
3.4.3 Display · · · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 42
3.4.4 Módulo Wi-Fi · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 43
3.5 Estrutura · · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 44
3.6 Montagem · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 46
3.7 Configuração do Firmware · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 51
3.8 Configurações dos Motores de Passo · · · · · · · · · · · · · · · 57
3.9 Testes de Calibragem · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 59
3.10 Futebol de Robôs · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 61
3.10.1 Modelo Construído · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 62
3.11 Custo de Produção · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 62
3.12 Comparativo Entre Impressoras Mais Populares no Mercado · · · 63
4 RESULTADOS · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 65
4.0.1 Construção da Impressora 3D · · · · · · · · · · · · · · · · · · 65
4.0.2 Testes de Impressão · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 67
4.0.3 Estrutura Física Robô Futebolista - VSSS · · · · · · · · · · · · · 68
5 CONCLUSÃO · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 70
5.1 Considerações finais · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 70
5.2 Trabalhos Futuros · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 71
6 ANEXO · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 72
6.1 Código · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 72
6.2 Outras Peças construídas · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 72
REFERÊNCIAS · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 78
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
de robôs. Este projeto busca integrar materiais de baixo custo e tecnologias acessíveis,
visando atender às necessidades de entusiastas, pesquisadores e educadores que buscam
uma solução de impressão 3D adaptável e confiável para prototipagem e produção de
peças personalizadas no campo da robótica.
Neste capítulo, são apresentados os seguintes tópicos: (i) Histórico, (ii) Con-
ceito de Impressão 3D, (iii) Construção de um modelo 3D – Futebol de Robôs, (iv)
Malhas 3D, (v) Fatiadores, (vi) Firmware, (vii) Cinemática das impressoras tipo Core
XY. Tratando-se de conceitos, de fundamental importância, a fim de uma compreensão
teórica e confiável, a partir da revisão bibliográfica, presentes neste trabalho.
2.1 Histórico
Em 1987, Carl Deckard patenteou a Sinterização Seletiva por Laser (SLS). Se-
gundo (SRIVATSAN; SUDARSHAN, 2015), este método emprega um laser de alta
potência para fusionar as partículas de um material suscetível à pulverização (vidro, po-
límeros, cerâmica, etc.). Um laser é, então, utilizado para criar cada camada desejada
até que a forma do objeto seja obtida. O material não utilizado pode ser adequadamente
purificado e reaproveitado em processos subsequentes. Esta abordagem tornou-se reco-
nhecida por sua capacidade de fabricar peças mais complexas e duráveis.
Em 1989, Scott Crump, protocolou a patente da Modelagem por Fusão e De-
posição (FDM), que extrai material rígido na forma de um filamento, derretendo para
adquirir a forma desejada (GEBHARDT; HÖTTER, 2016). Esta técnica tornou-se am-
plamente adotada devido à acessibilidade dos materiais, ausência da necessidade de
agentes químicos e à simplicidade no pós-processamento ou tempo de cura (SRIVAT-
SAN; SUDARSHAN, 2015).
De acordo com (GEBHARDT; HÖTTER, 2016), esse método utiliza uma su-
perfície plana e horizontal, também conhecida como mesa de impressão, para depositar
o filamento de material termoplástico fundido, que se resfria rapidamente e solidifica. A
primeira camada é desenhada por meio do movimento do bico extrusor sobre a mesa de
extrusão, variando conforme o modelo da impressora. Segundo ANTONELLI (2019),
uma vez que a primeira camada é delineada, a cabeça de impressão se afasta da mesa
em relação ao eixo Z, dando início ao processo de impressão da segunda camada. Esse
17
2.2.2 Malhas 3D
importante observar que quanto maior o tamanho do arquivo STL, maior será o tempo
necessário para processá-lo (BAIÃO, 2012).
2.2.3 Fatiamento
Figura 5 –– Fatiamento.
2.3 Firmware
2.4.1 Delta
Sua configuração básica consiste em uma mesa estacionária e três braços ar-
ticulados dispostos de maneira equidistante, conectando os fusos ao cabeçote. Para
atingir diferentes pontos dentro de sua área de impressão, os fusos giram, movendo os
braços para cima ou para baixo, mantendo o cabeçote sempre paralelo à superfície de
impressão (FINOTTI, 2008). Devido a essa combinação de rotação dos fusos, tem-se
uma impressão em uma área circular, motivo esse pelo formato de sua mesa aquecida,
como mostrado na Figura 7.
Figura 7 –– Delta.
Equações do movimento
Um jogo de futebol de robôs envolve uma arena, dois times com três ou cinco
robôs cada, um técnico e um computador responsável por criar estratégias para cada
jogador. Uma câmera posicionada acima do campo, captura as imagens usadas pelo
técnico para desenvolver novas estratégias para o time (FERREIRA et al., 2023).
Atualmente a RoboCup é a competição internacional mais importante do se-
guimento, ocorrendo anualmente desde 1997 em diversos países, inclusive no Brasil.
Ela é considerada a fase internacional das olimpíadas de robótica brasileiras e abrange
uma variedade de modalidades, incluindo competições de futebol de robôs (MENEZES;
MOTA; SOUSA, 2019). Os competidores devem passar por fases nacionais ou formas
26
de ingresso determinadas por cada país, como a Competição Latina Americana de Ro-
bótica/Competição Brasileira de Robótica (LARC/CBR) e a Olimpíada Brasileira de
Robótica (OBR), para se qualificarem para a RoboCup (ROBOCUP, 2019).
Essa competição é dividida em cinco categorias:
• Humanóide (Humanoid): Utiliza robôs autônomos com corpos humanóides
para imitar movimentos como andar, correr e chutar a bola, enquanto percebem
visualmente o ambiente.
• Plataforma Padrão (Standard Platform League): Todos os times usam o mesmo
robô, NAO, desenvolvido pela SoftBank Robotics, que joga de forma autônoma e
deve se comunicar com os companheiros.
• Tamanho Médio (Middle-Size-League): Robôs de tamanho considerável jogam
com uma bola de futebol real, seguindo as especificações da FIFA.
• Tamanho Pequeno (Small-Size-League): Utiliza um sistema de câmeras acima
do campo para rastrear e monitorar elementos do jogo, com controle dos robôs
feito através de comunicação sem fio.
• Simulação (Simulation 2D/Simulation 3D): Foca no desenvolvimento de inteli-
gência artificial e estratégias de time, ocorrendo inteiramente em um campo vir-
tual através de simulações por computador.
Existe também, a categoria IEEE Very Small Size Soccer, atualmente dispu-
tada em diversas competições no âmbito nacional, sendo a principal delas a LARC (La-
tin America Robotics Competition), que é a etapa latino-americana da Robocup (FER-
REIRA et al., 2023). A categoria VSSS, representa uma modalidade de futebol robó-
tico, em que cada equipe é composta por três robôs desempenhando funções específicas
de ataque, defesa e goleiro. Esses robôs operam de maneira autônoma, estabelecendo
comunicação exclusivamente com a unidade de processamento responsável pela coor-
denação do time, sem qualquer interação com seres humanos durante a partida (RO-
DRIGUES et al., 2014). A equipe UFRBots, da Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia (UFRB), disputou essa competição no ano de 2023 nas categorias VSSS e
Simulação 2D.
O campo de jogo possui dimensões de 1,50 metros por 1,20 metros, com mar-
cações semelhantes às de um campo de futebol convencional. Acima do campo, uma
câmera posicionada a 2 metros de altura permite capturar em tempo real toda a mo-
vimentação dos jogadores e da bola. As equipes e cada jogador são identificados por
etiquetas coloridas, enquanto a bola segue um padrão laranja, semelhante ao utilizado
em partidas de golfe em ambientes com neve. Essa identificação é realizada por meio
de um sistema de visão computacional, o qual possui duas câmeras posicionadas acima
27
do campo, sendo que cada câmera serve a uma equipe, um computador processa as
imagens, efetuando cálculos de navegação e posicionamento para cada jogador e equipe
com base nas informações obtidas (SIRLAB, 2016).
Os robôs estão sujeitos a restrições de dimensão, não podendo ultrapassar um
cubo de 7,5 cm x 7,5 cm x 7,5 cm. Até o momento, não há uma limitação de peso
estabelecida para esta categoria. A partida é dividida em dois tempos de 5 minutos, com
um intervalo de 10 minutos. Em casos de emergência durante o jogo, cada equipe tem
o direito de solicitar um tempo técnico, pausando o jogo por 2 minutos. Durante esse
período, são permitidas manutenções e/ou, se necessário, a substituição de jogadores.
O formato do jogo segue as regras do futebol tradicional, incluindo faltas, penalidades
e gols, sendo que o time com o maior número de gols é declarado vencedor (SIRLAB,
2016).
Cada equipe escolhe sua melhor estratégia de hardware, software, estrutura
mecânica, visão computacional, contanto que cumpra os critérios de dimensões dos
robôs. As escolhas dessas configurações, são responsáveis por diferenciar os times,
gerando vantagens e desvantagens a depender de cada situação. Por exemplo, alguns
robôs utilizam Arduínos, outros ESP32, o controle a distância pode ser feito por rádio
controlado, Wi-Fi, Bluetooth (FERREIRA et al., 2023). No que diz respeito ao software,
cada equipe escolhe sua linguagem de programação, lógica, entre outros aspectos (RO-
DRIGUES et al., 2014). Na Figura 13, é ilustrado de forma genérica o funcionamento
geral do sistemaa .
a https://autobotz.eng.ufmg.br/soccer.php
3 METODOLOGIA
3.1 Movimentação
3.1.1 Motores
Figura 14 –– Motores.
3.1.2 Sensores
Figura 15 –– BLTouch-3D.
Entretanto, muitos usuários fazem esse upgrade, trocando sua placa controladora e adi-
cionando esse sensor de fim de filamento, ilustrado na Figura 16.
Os sensores de fim de curso, como mostra a Figura 17, são interruptores que
sinalizam a posição física dos eixos da impressora 3D (WENDLING, 2010). Eles são
usados para determinar os limites de movimento do cabeçote de impressão e da pla-
taforma de impressão. Quando o cabeçote ou a plataforma atingem o limite de mo-
vimento, o sensor é ativado, enviando um sinal para a impressora 3D interromper o
movimento naquela direção específica. Isso evita danos à impressora e garante que ela
opere dentro dos limites de suas capacidades.
Fonte: Fabricante.
3.2 Alimentação
3.2.1 Fonte
3.3 Aquecimento
3.3.1 Hotend
Figura 19 –– Hotend.
Para este trabalho foi utilizada uma mesa de 300mm x 300mm, que é consi-
derada uma tamanho grande. O modelo da mesa utilizado foi o mesmo da impressora
Anet A8 Plus. Seguindo critérios de custo benefício, tem-se uma uma mesa grande, com
uma boa estabilidade de temperatura e velocidade de aquecimento somado a um preço
acessível. Na Figura 21, é ilustrada a mesa utilizada na construção da impressora.
A maioria das impressoras construídas por makers, entusiastas, ate mesmo al-
gumas empresas especializadas na área de impressão 3D, utilizam o arduino mega, ou
ao menos, o mesmo microcontrolador ATmega 2560 como controlador de sua placa mãe.
Obtendo ótimos resultados com suas impressões. A exemplo disso, temos impressoras
da Creality, como a CR-10, Prusa i3, GTMax, como a Core A1V2, Core H5 e entre ou-
39
3.4.2 Drivers
Figura 25 –– TCM2209.
Fonte: Fabricante.
3.4.3 Display
Fonte: Fabricante.
Fonte: Fabricante.
2020). Ele permite que a impressora 3D seja controlada e monitorada remotamente por
meio de uma rede sem fio Figura 28.
Fonte: Fabricante.
3.5 Estrutura
• Sistema CoreXY: A configuração CoreXY usa duas correias cruzadas para contro-
lar os movimentos do eixo X e Y. Isso resulta em movimentos mais precisos e uma
cabeça de impressão mais leve, o que pode melhorar a qualidade de impressão e
permitir velocidades mais altas de impressão.
• Modularidade: A estrutura é projetada com componentes modulares, como os
perfis de alumínio, que facilitam a montagem, desmontagem e manutenção. Isso
também permite ajustes e upgrades mais fáceis.
• Rigidez: Os perfis de alumínio e a configuração geral da HyperCube são plane-
jados para oferecer uma estrutura sólida e estável, reduzindo a vibração e melho-
rando a precisão durante a impressão.
• Adaptabilidade e Personalização: A natureza modular da HyperCube permite
que os usuários adaptem a impressora às suas necessidades específicas. Isso inclui
ajustes no tamanho, melhoria de componentes e inclusão de recursos adicionais.
• Código Fonte Aberto: Assim como muitos outros projetos de impressoras 3D de
código aberto, a HyperCube é um projeto compartilhado, o que significa que as
instruções de montagem, listas de peças e designs estão disponíveis para que os
entusiastas possam construir sua própria versão.
46
3.6 Montagem
Tabela 5 –– Eletrônicos.
Figura 30 –– Ferragens.
Com a estrutura cúbica montada, possibilita a instalação das demais peças, tais
como as peças impressas, componentes eletrônicos, entre outros. Essas impressoras
do tipo HyperCube, originalmente foram projetadas para um volume de impressão de
200mm x 200mm x 210. No presente trabalho, foi readaptado para um volume de
impressão de 300mm x 300mm x 410mm. Como mostra a Figura 33, nota-se que a
impressora ganha forma ao adicionar os demais componentes ao cubo.
A seguir, nas Figuras 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 são ilustradas as
configurações realizadas no Marlin:
360
NP = × NMP (3.1)
αP
58
• NP = Número de Passos.
• αP = Ângulo de Passo.
• NMP = Número de Micro Passos.
Logo, para os motores do eixo Z darem uma volta completa, se faz necessário
que seus eixos deem 3.200 passos. Já os demais motores do eixo X, eixo Y e extrusora
precisam de 12.800 passos para darem uma volta completa. Os motores ligados ao eixo
Z estão diretamente conectados a um fuso trapezoidal de 8 mm de diâmetro e passo de
2 mm. De acordo com essa configuração, para movimentar o conjunto de componentes
presos a esse eixo por um milímetro, é necessário que o motor execute 1600 passos. A
equação 3.2 abaixo oferece o cálculo dessa relação.
P NMP × PVM
= (3.2)
mm PF
• P = Passos.
• mm = Milímetros.
• PVM = Passos por Volta do Motor.
• NMP = Número de Micro Passos.
• PF = Pitch do Fuso.
P NMP × PVM
= (3.3)
mm PC × DP
• P = Passos.
• mm = Milímetros.
• PVM = Passos por Volta do Motor.
• NMP = Número de Micro Passos.
• PC = Pitch da Correia.
• DP = Dentes da Polia.
A extrusora dessa impressora utiliza uma engrenagem de 11,5 mm. Com base
59
nessa configuração, a Equação 3.4 a seguir possibilita calcular que, para a extrusora
movimentar 1 mm de filamento, o motor precisa realizar 354 passos:
P NMP × PVM
= (3.4)
mm DE × π
• P = Passos.
• mm = Milímetros.
• PVM = Passos por Volta do Motor.
• NMP = Número de Micro Passos.
• DE = Diâmetro da Engrenagem.
• π ≈ 3,1415.
o mesmo, sendo utilizado pela UFRBots na competição. Vale ressaltar que os robôs
seguem um padrão no qual se estabelece um limite máximo de volume de 75 mm³.
flexibilidade não apenas proporciona um controle maior sobre o design, mas também
possibilita a utilização de materiais mais acessíveis, contribuindo para uma redução
adicional nos custos operacionais.
A seguir, na Tabela 7 apresenta-se uma relação detalhada das peças adquiridas
para a montagem da impressora 3D.
Vale ressaltar que o modelo cartesiano Core XZ (Ender 3 e Prusa I3), tendem
a ser mais baratas, devido a sua estrutura mais simples. Entretanto, não é o que se ob-
serva com a Prusa I3, mas explica o menor preço da Ender 3 entre todas as demais
impressoras. Uma consideração importante recai sobre a GTMAX Core H5, que em-
prega um Arduino Mega, equipado com um microcontrolador de 8 bits, para a execução
das operações de leitura do Gcode e movimentação. Adicionalmente, a integração com
um Raspberry Pi 3 B+ que amplia as capacidades da impressora, proporcionando uma
interface gráfica através de uma tela de touchscreen. Este Raspberry também desempe-
nha funções interessantes, como suporte para câmera e um sistema web que possibilita
o controle remoto da impressora.
Diferente do teste realizado na Figura 50, este novo teste ilustrado na Figura
51, incorpora as letras X, Y e Z ao cubo, as quais simbolizam as dimensões e posições
da mesa. Dessa maneira, verifica-se se a impressora está realmente materializando as
dimensões conforme especificadas no software fatiador. Apesar de ostentar uma esté-
tica mais artística, o barco desempenha um papel crucial nos ajustes das impressoras.
Ele permite a avaliação da extrusão em pontes, dos limites de áreas sem suporte, da
aderência da primeira camada, das retrações e da quantidade necessária de perímetros,
de forma a deixar a peça sólida e sem aspectos de transparência.
• Fechamento da Impressora.
Revestir completamente a impressora com acrílico, facilitando a impressão de
materiais como ABS, diminuir a emissão de ruídos sonoros indesejados e aumen-
tar a proteção contra acessos não autorizados (PETS, crianças).
6 ANEXO
6.1 Código
REFERÊNCIAS
BESKO, M.; BILYK, C.; SIEBEN, P. G. Aspectos técnicos e nocivos dos principais
filamentos usados em impressão 3d. Gestão Tecnologia e Inovação, v. 1, n. 3, p. 9–18,
2017.
FERREIRA, R. H. X. et al. Initial development of ieee very small size soccer robots:
Electromechanics, computer vision system and navigation strategy. The Journal of
Engineering and Exact Sciences, v. 9, n. 10, p. 18148–18148, 2023.
FINOTTI, G. Cálculo explícito dos torques dos atuadores de um robô paralelo plano
empregando o método de Kane. Tese (Doutorado) — Universidade de São Paulo, 2008.
HERAS, E. S. et al. Filament advance detection sensor for fused deposition modelling
3d printers. Sensors, MDPI, v. 18, n. 5, p. 1495, 2018.
THIERAUF, C. Networking 3d printers with printfarmer. In: IEEE. 2018 IEEE MIT
Undergraduate Research Technology Conference (URTC). [S.l.], 2018. p. 1–4.