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Revisão da NORMA REGULAMENTADORA Nº 11 – TRANSPORTE,

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS


Em cumprimento ao trâmite de revisão de normas regulamentadoras
estabelecido pela Portaria MTP nº 672, de 8 de novembro de 2021, a revisão
da NORMA REGULAMENTADORA Nº 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO
E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS foi precedida de Análise de Impacto
Regulatório - AIR, divulgada no link Análise de Impacto Regulatório da NR11.
Em paralelo à elaboração da AIR, os representantes do governo construíram
proposta de texto técnico para revisão da NORMA REGULAMENTADORA Nº
11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS,
que ora se disponibiliza para consulta pública.
As sugestões recebidas serão analisadas pela Secretaria de Inspeção Trabalho
que elaborará a proposta de texto a ser encaminhada a grupo de trabalho
tripartite, formado por representantes do governo, de trabalhadores e
empregadores, para discussão e aprovação. Ao final, o grupo tripartite
encaminhará a proposta de texto final a ser discutida no âmbito da Comissão
Tripartite Paritária Permanente - CTPP.

CONTEÚDO

2
11.1 Objetivo

19
11.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer os
requisitos e as medidas de prevenção para garantir as condições de segurança
e saúde dos trabalhadores em todas as atividades de transporte,
movimentação e armazenagem de materiais e na utilização de máquinas e
equipamentos destes processos.

3
11.2 Campo de Aplicação
4
11
11.2.1 Esta norma aplica-se a todas as atividades de trabalho onde ocorrem
transporte, movimentação e armazenagem de materiais e onde são utilizados
máquinas e equipamentos para estes processos.
5
34
11.2.2 As máquinas e equipamentos abrangidos por esta norma são
ascensores, elevadores de carga, elevadores de maca, guindastes, monta-
carga, pontes rolantes, pórticos, semipórticos, talhas elétricas, paleteiras
elétricas, empilhadeiras, guinchos, guindautos, transportadores de diferentes
tipos (transportadores contínuos, industriais e máquinas transportadoras) e
outras máquinas e equipamentos utilizados nestes processos.
6
6
11.2.3 O levantamento, o manuseio e o transporte individual de materiais
devem ser realizados em conformidade com os requisitos estabelecidos na NR
17.
7
5
11.2.4 Na utilização de máquinas e equipamentos aplicam-se os requisitos da
NR 12, no que não conflitar com esta norma.
8
0
11.3 Disposições Gerais
9
25
11.3.1 As máquinas e equipamentos utilizados no transporte, movimentação e
armazenagem de materiais, devem ser projetados e construídos de maneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e
conservados em perfeitas condições de trabalho.
10
8
11.3.2 As máquinas e equipamentos de transporte, movimentação e
armazenagem de materiais devem ser utilizados de acordo com as
recomendações do fabricante.
11
8
11.3.3 Em toda máquina e equipamento autopropelido deve ser indicado, em
lugar visível, no mínimo, as seguintes informações indeléveis:
12
0
a) razão social e CNPJ do fabricante ou importador;
13
0
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
14
0
c) número de série ou identificação e ano de fabricação;
15
3
d) peso da máquina ou equipamento.
16
10
11.3.4 O transporte de pessoas somente é permitido em máquinas e
equipamentos projetados para esta finalidade.
17
46
11.3.5 Os operadores de máquinas e equipamentos de transporte,
movimentação e armazenagem de materiais devem ser capacitados.
18
7
11.3.5.1 No caso de circulação em vias públicas, o operador de máquinas e
equipamentos autopropelidos deve possuir habilitação conforme legislação de
trânsito.
19
27
11.3.6 Os operadores de máquinas e equipamentos autopropelidos devem
portar, durante o horário de trabalho, cartão de operador com a identificação do
nome, fotografia e data de emissão, em lugar visível.
20
15
11.3.6.1 O cartão de operador terá a validade de 1 (um) ano, a partir do
respectivo exame médico, e para a revalidação, o operador deve passar por
novo exame médico, conforme a NR-7.
21
17
11.3.7 As máquinas e equipamentos utilizados no transporte, movimentação e
armazenagem de materiais devem conter dispositivos que controlem a emissão
de poluentes gasosos, fagulhas, chamas e a geração de ruídos.
22
4
11.3.8 Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de
máquinas e equipamentos de combustão interna, salvo se:
23
0
a) providos de dispositivos neutralizadores; e
24
3
b) as concentrações dos gases sejam monitoradas, de forma a atender as
disposições contidas na NR-9 (avaliação e controle das exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos).
25
6
11.3.9 A operação de carregamento e descarregamento de caminhões deve
ser compatível com o tipo de carroceria utilizada, devendo ser observadas
condições de segurança durante toda a operação
26
4
11.3.9.1 Quando o trabalho em veículos de carga for realizado sobre a
carroceria, esta deve ser construída de material resistente, não podendo
apresentar aberturas não projetadas e devendo o assoalho ter condições
seguras de uso.
27
6
11.3.9.2 Nos trabalhos realizados sobre os veículos durante a carga e
descarga de material devem ser previstas medidas para prevenir a queda de
pessoas ou objetos.
28
19
11.3.10 As áreas de circulação de pessoas na área interna do estabelecimento
devem ser demarcadas, sinalizadas e isoladas.
29
7
11.3.11 As atividades de transporte, movimentação e armazenagem de
materiais devem possuir procedimentos de trabalho e segurança em
conformidade com os requisitos do item 12.14 da NR 12.
30
1
11.3.11.1 Os procedimentos previstos no item 11.3.11 devem estar em
conformidade com o inventário de riscos e o plano de ação do PGR.
31
8
11.3.11.2 Os procedimentos previstos no item 11.3.11 devem ser anexados ao
PGR.
32
3
11.3.12 O empregador deve manter à disposição da Inspeção do Trabalho
relação atualizada das máquinas e equipamentos de transporte, movimentação
e armazenagem de materiais contendo as informações previstas no item
11.3.3.
33
3
11.3.13 Toda documentação prevista nesta norma deve ser registrada e
mantida em meio físico ou digital.
34
2
11.4 Operações de transporte e movimentação
35
14
11.4.1 Antes de iniciar qualquer operação de transporte e movimentação, as
máquinas e equipamentos devem ser inspecionados pelo seu operador
36
14
11.4.1.1 A inspeção deve ser realizada por meio de lista de verificação definida
pelo responsável técnico considerando as recomendações do fabricante ou
fornecedor.
37
2
11.4.1.2 No caso de constatação de anormalidade que afete a segurança, a
operação não deve ser iniciada, devendo ser comunicada ao superior
hierárquico.
38
3
11.4.1.3 A organização deve adotar as medidas corretivas necessárias antes
de iniciar a operação.
39
5
11.4.2 Durante o transporte e movimentação, as áreas de carga ou descarga
devem:
40
10
a) ser isoladas e sinalizadas de acordo com as normas técnicas oficiais;
41
2
b) ser permitido somente o acesso ao pessoal autorizado na operação;
42
7
c) ser proibida a permanência de pessoas na área de movimentação da carga.
43
12
11.4.3 Nas atividades de transporte e movimentação, o içamento deve estar
lingado na vertical do engate da máquina e equipamento de guindar,
observando-se:
44
2
a) o impedimento da queda ou deslizamento parcial ou total da carga;
45
9
b) que nas cargas de grande comprimento como tubos, perfis metálicos,
tubulões, tábuas e outros, sejam usadas no mínimo duas lingas/estropos ou
através de uma balança com dois ramais;
46
10
c) que o ângulo formado pelos ramais das lingas/estropos não exceda a cento
e vinte graus, salvo em caso de projeto realizado por profissional legalmente
habilitado; e
47
10
d) que as lingas/estropos, estrados, paletes, redes e outros acessórios tenham
marcada sua capacidade de carga de forma visível e indelével.
48
6
11.4.4 O transporte e a movimentação suspensa de materiais deve ser
orientada por sinaleiro amarrador capacitado.
49
6
11.4.4.1 A utilização de sinaleiro amarrador poderá ser dispensada desde que
atendidos conjuntamente os seguintes critérios:
50
2
a) isolamento da área de operação, por meio de barreira física;
51
1
b) máquina e equipamento concebido para permitir visão completa pelo
operador dos locais onde as cargas serão transportadas e movimentadas; e
52
1
c) a análise de risco verifique que a ausência do sinaleiro amarrador não
acarreta riscos adicionais.
53
0
11.4.5 O sinaleiro amarrador deve ser facilmente identificável no conjunto das
demais pessoas na área de operação pelo uso de coletes ou vestimentas de
cor diferenciada.
54
4
11.4.5.1 Nas operações noturnas o sinaleiro amarrador deve usar luvas e
colete, ambos com aplicações de material refletivo.
55
3
11.4.6 O sinaleiro amarrador deve posicionar-se de modo que possa visualizar
toda a área de operação e ser visto pelo operador da máquina e equipamento.
56
10
11.4.7 A comunicação do sinaleiro amarrador com o operador da máquina e
equipamento deve ser realizada por meio de código de sinais.
57
6
11.4.7.1 Nas situações que dificultem a utilização do código de sinais a
comunicação deve ser realizada por meio de rádio.
58
9
11.4.8 O operador das máquinas e equipamentos deve atender às indicações
do sinaleiro amarrador.
59
2
11.4.8.1 O operador de máquina e equipamento deve atender à sinalização de
parada de emergência indicada por outros trabalhadores.
60
3
11.4.9 É proibida a movimentação de materiais com máquinas e equipamentos
de guindar nos seguintes casos:
61
2
a) iluminação deficiente;
62
3
b) condições climáticas adversas ou outras condições desfavoráveis que
exponham os trabalhadores a riscos; e
63
1
c) inobservância das limitações da máquina e equipamento, conforme manual
do fabricante ou fornecedor.
64
6
11.4.10 Além das limitações estabelecidas no item 11.4.9, o operador da
máquina e equipamento de guindar deve cumprir o disposto na Tabela 1 para
efetuar a movimentação de materiais.
65
12
Tabela 1 - Condições para operação da máquina e equipamento de guindar em
função da velocidade do vento.
Condições para operação da máquina e
Velocidade do Vento equipamento de guindar
- Permitida as operações de movimentação,
0 a 38 km/hora observando-se as características dos materiais
- Acionamento de alarme sonoro a partir de 39 km/h;
- Permitidas apenas as operações assistidas, com
39 a 61 km/h observação contínua das condições climáticas.
Acima de 61 km/h - Todas as operações devem ser interrompidas.
66
7
11.4.11 Para transporte e movimentação de materiais com máquina e
equipamento de guindar, deve-se:
67
1
a) proibir ferramentas ou qualquer objeto solto sobre a carga;
68
1
b) garantir que a carga esteja estabilizada, amarrada e distribuída
uniformemente nos ramais da lingada;
69
4
c) certificar-se de que o peso seja compatível com a capacidade da máquina ou
equipamento;
70
6
d) garantir que o gancho da máquina ou equipamento de guindar esteja
perpendicular à peça a ser içada, verificando a posição do centro de gravidade
da carga;
71
2
e) utilizar cabo guia ou haste rígida, quando aplicável, confeccionados com
material não condutor de eletricidade, para posicionar a carga;
72
7
f) assegurar que os dispositivos e acessórios de movimentação de carga
tenham identificação de carga máxima, de forma indelével e de fácil
visualização;
73
3
g) utilizar somente ganchos dos moitões com trava de segurança;
74
5
h) garantir que os cilindros de gases somente sejam transportados na posição
vertical e dentro de dispositivos apropriados;
75
2
i) assegurar que bombonas e tambores, quando movimentados em conjunto,
estejam
76
2
contidos em dispositivos adequados ao transporte;
77
1
j) proibir que sejam jogados e arrastados os acessórios de movimentação de
cargas;
78
10
k) impedir que as cintas e cabos de aço entrem em contato direto com as
arestas das peças durante o transporte;
79
7
l) proibir a movimentação simultânea de cargas com a mesma máquina ou
equipamento;
80
2
m) proibir a interrupção da movimentação que mantenha a carga suspensa,
exceto em
81
2
situação emergencial;
82
2
n) manter os controles na posição neutra, freios aplicados, travamento
acionado e
83
1
desenergizado, ao interromper ou concluir a operação.
84
17
11.4.12 Deve ser elaborado e implementado plano de carga para as atividades
de transporte e movimentação de materiais com máquinas e equipamentos de
guindar, elaborado por profissional legalmente habilitado e anexado no PGR.
85
16
11.4.13 O plano de carga para movimentação suspensa de material deve ser
elaborado para cada máquina e equipamento de guindar e conter as seguintes
informações:
86
3
a) endereço do local onde a máquina e equipamento estiver instalado e a
duração prevista para sua utilização;
87
3
b) razão social, endereço e CNPJ do fabricante, importador, locador ou
proprietário da máquina e equipamento e do responsável pela montagem,
desmontagem e serviços de manutenção;
88
3
c) tipo, modelo, ano de fabricação, capacidade, dimensões e demais dados
técnicos;
89
5
d) croquis ou planta baixa, mostrando a área coberta pela operacionalização da
máquina e equipamento, de todas possíveis interferências dentro e fora dos
limites do estabelecimento, e os principais locais de carregamento e
descarregamento de materiais;
90
4
e) indicação das medidas previstas para isolamento das áreas sob cargas
suspensas e das áreas adjacentes que eventualmente possam estar sob risco
de queda de materiais;
91
7
f) especificação de todos os dispositivos e acessórios auxiliares de içamento
que devem ser utilizados em cada operação, tais como ganchos, lingas, calços,
contenedores especiais, balancins, manilhas, roldanas auxiliares e quaisquer
outros necessários;
92
5
g) detalhamento dos procedimentos especiais que se façam necessários com
relação à movimentação de peças complexas e/ou de grande porte, quanto à
preparação da área de operações, velocidades e percursos previstos na
movimentação da carga, sequenciamento de etapas necessárias, utilização
conjunta de mais de um equipamento de guindar, ensaios e/ou treinamentos
preliminares e qualquer outra situação singular de alto risco;
93
1
h) lista de verificação dos dispositivos auxiliares de movimentação de material,
emitida pelo fabricante ou profissional legalmente habilitado;
94
2
i) medidas preventivas complementares quando no mesmo local houver outra
máquina e equipamento de guindar com risco de interferência entre seus
movimentos.
95
11
11.4.13.1 Para as operações com guindauto o plano de carga fica dispensado
de aplicar as alíneas ?a?, ?d? e ?g? do item 11.4.14.
96
4
11.4.13.2 O plano de carga previsto no item 11.4.14 deve estar disponível no
local de operação da máquina e equipamento de guindar.
97
3
11.4.14 Na operação de pontes rolantes, pórticos e semipórticos com o
operador em solo, devem ser atendidos os seguintes requisitos:
98
1
a) a carga deve ser transportada o mais próximo possível do solo;
99
1
b) o operador não deve movimentar-se de costas e nem se posicionar em
frente ou entre cargas, devendo manter-se na diagonal;
100
5
c) o piso de trabalho deve ser mantido desobstruído, limpo e nivelado;
101
3
d) o piso de trabalho deve ser antiderrapante.
102
5
11.5 Transportadores Contínuos de Correia
103
1
11.5.1 No projeto, instalação, montagem, operação e manutenção de
transportadores contínuos de correia, devem ser observados as exigências
desta norma e as especificações técnicas das normas oficiais vigentes e suas
alterações.
104
1
11.5.2 O dimensionamento e a construção de transportadores contínuos de
correia devem considerar o tensionamento do sistema, de forma a garantir uma
tensão adequada à segurança da operação, conforme especificado em projeto.
105
1
11.5.3 Os dispositivos de parada de emergência devem trabalhar tracionadas
de modo a cessarem automaticamente as funções perigosas da máquina e
equipamento em caso de ruptura ou afrouxamento dos cabos.
106
1
11.5.4 Os transportadores contínuos de correia devem possuir dispositivos que
interrompam seu funcionamento quando forem atingidos os limites de
segurança, conforme especificado em projeto, que deve contemplar, no
mínimo, as seguintes condições:
107
0
a) ruptura da correia;
108
0
b) escorregamento anormal da correia em relação aos tambores;
109
0
c) desalinhamento anormal da correia; e
110
0
d) sobrecarga.
111
10
11.5.5 A partida dos transportadores contínuos de correia só será permitida
decorridos vinte segundos após sinal audível com acionamento automático ou
outro sistema de comunicação com acionamento automático que indique o
início de sua movimentação.
112
1
11.5.6 Os transportadores contínuos de correia que, em função da natureza da
operação, não possam suportar a estrutura de passarelas, devem ter essa
condição atestada por profissional legalmente habilitado e devem possuir
sistema e procedimento alternativo de segurança para inspeção e manutenção.
113
2
11.5.7 As partes móveis dos transportadores contínuos de correia devem ser
mantidas lubrificadas e limpas para evitar a ocorrência de superaquecimento e
acúmulo de poeiras.
114
1
11.5.8 Onde houver risco de queda ou lançamento de materiais de forma não
controlada os transportadores contínuos de correia elevados devem ser
dotados de dispositivos de proteção.
115
2
11.5.9 Os trabalhos de limpeza e manutenção das correias transportadoras só
podem ser realizados com o equipamento parado e bloqueado, exceto quando
a limpeza for através de jato d?água ou outro sistema, devendo neste caso
possuir mecanismo que impeça contato acidental do trabalhador com as partes
móveis.
116
3
11.5.10 Os transportadores contínuos de correia móveis (dalas) para carga e
descarga devem possuir proteção para os seus movimentos perigosos nos
pontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento.
117
0
11.6 Armazenagem de materiais
118
1
11.6.1 Os armazéns devem ser projetados, construídos e mantidos, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que realizem operações em
seus interiores, por profissional legalmente habilitado e de acordo com as
normas técnicas oficiais vigentes.
119
1
11.6.2 No processo mecanizado de empilhamento de sacos ou big bags deve
ser utilizado correias transportadoras móveis (dalas), empilhadeiras ou outros
tipos de máquinas e equipamentos projetados para esta finalidade.
120
10
11.6.3 As pilhas de materiais, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada
ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais, das
embalagens e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e
inclinação das pilhas, definidas estas condições por profissional legalmente
habilitado.
121
2
11.6.4 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de
carga calculada para o piso.
122
2
11.6.5 O piso do armazém deve ser constituído de material não escorregadio,
sem aspereza e mantido em perfeito estado de conservação.
123
1
11.6.6 O material armazenado deve ser disposto de forma a:
124
0
não obstruir portas, equipamentos contra incêndio e saídas de emergências; e
125
0
não dificultar o trânsito e a iluminação do ambiente.
126
3
11.6.7 O material empilhado deve ficar afastado das estruturas laterais do
armazém a uma distância de pelo menos 0,50 m (cinquenta centímetros).
127
2
11.6.8 Tubos, bobinas ou outros materiais sujeitos à movimentação involuntária
devem ser calçadas e peadas na pilha imediatamente após a sua deposição no
local de armazenagem.
128
3
11.6.9 Os carros manuais de quatro rodas para transporte de materiais devem
possuir manopla e travas em pelo menos duas rodas.
129
1
11.6.10 Todo armazém que tenha local onde uma atmosfera explosiva de gás,
vapor, névoa e/ou poeira combustível esteja presente, ou possa estar presente,
deve possuir:
130
1
a) identificação das áreas classificadas;
131
0
b) materiais e equipamentos certificados de acordo com a classificação da
área, inclusive componentes elétricos e iluminação;
132
0
c) medidas para o controle dos riscos de explosões e incêndios;
133
0
d) procedimentos de trabalho e segurança para liberação de serviços a quente
e para transporte, manuseio e armazenamento dos dispositivos utilizados neste
processo; e
134
1
e) procedimentos para a entrada e permanência de pessoas.
135
3
11.6.11 Os sistemas verticalizados de armazenagem devem ser projetados,
construídos e mantidos, de forma a suportar as cargas armazenadas, por
profissional legalmente habilitado e de acordo com as normas técnicas oficiais
vigentes.
136
0
11.6.11.1 Nos sistemas verticalizados de armazenagem devem ser instalados
protetores das colunas e protetores laterais para evitar que impactos de
máquinas e equipamentos comprometam a estrutura.
137
2
11.6.11.2 Os sistemas verticalizados de armazenagem, devem conter
informações que indique:
138
0
capacidade de carga;
139
2
razão social e CNPJ do fabricante, quando aplicável;
140
1
data de fabricação ou instalação;
141
1
profissional legalmente habilitado pelo projeto, construção ou instalação.
142
2
11.6.11.2.1 As informações referentes ao item 11.6.11.2 devem ser em língua
portuguesa, visíveis, indeléveis e distribuídas nos níveis do sistema
verticalizado de armazenagem de acordo com as orientações do fabricante ou
de profissional legalmente habilitado.
143
0
11.6.12 Os materiais armazenados nos sistemas verticalizados de
armazenagem devem ser posicionados de maneira uniforme de modo a evitar
a concentração de forças.
144
2
11.6.13 Deve ser realizada inspeção pós-montagem nas estruturas dos
sistemas verticalizados de armazenagem, por meio de lista de verificação,
contendo as seguintes informações:
145
0
a) dimensões gerais da unidade de carga que não devem ser maiores ou
incompatíveis com a estrutura de armazenagem;
146
0
b) o corredor de operação da máquina ou equipamento de movimentação deve
ser maior ou igual ao determinado pelo fabricante ou profissional legalmente
habilitado;
147
0
c) o palete utilizado deve estar em boas condições de uso e a carga unitizada
não deve estar solta ou com excessos não considerados em projeto;
148
0
d) o peso da unidade de carga não deve ser maior que o peso considerado no
projeto.
149
2
11.6.14 Devem ser realizadas inspeções após o primeiro carregamento total
das estruturas dos sistemas verticalizados de armazenagem, por meio de lista
de verificação, contendo as seguintes informações:
150
0
a) falta de prumo das estruturas;
151
0
b) deformações superiores ao previsto em projeto;
152
0
c) recalques diferenciais de piso que resultem em desníveis superiores ao
previsto em projeto.
153
2
11.6.15 Devem ser feitas inspeções periódicas nas estruturas dos sistemas
verticalizados de armazenagem, conforme as normas técnicas oficiais vigentes.
154
3
11.6.15.1 A frequências das inspeções devem ser feitas conforme informações
do fabricante ou do profissional legalmente habilitado.
155
1
11.6.16 As irregularidades detectadas nas inspeções devem estar registradas
na lista de verificação e comunicadas ao responsável pela organização.
156
1
11.6.16.1 A organização deve adotar as medidas corretivas para manter a
estabilidade do sistema verticalizado de armazenagem.
157
2
11.6.17 Na ocorrência de impactos acidentais nas estruturas dos sistemas
verticalizados de armazenagem devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
158
0
a) comunicar imediatamente aos superiores hierárquicos;
159
0
b) realizar avaliação de danos estruturais;
160
0
c) providenciar o alívio de cargas; e
161
0
d) providenciar os reparos necessários.
162
3
11.6.18 A organização deve realizar manutenções preventivas e corretivas nas
estruturas dos sistemas verticalizados de armazenagem.
163
2
11.6.18.1 As manutenções devem ser registradas e conter os seguintes dados:
164
0
a) intervenções realizadas;
165
0
b) data da realização de cada intervenção;
166
0
c) serviço realizado;
167
1
d) peças reparadas ou substituídas;
168
0
e) condições de segurança do equipamento;
169
1
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
170
0
g) nome do responsável pela execução das intervenções.
171
4
11.6.18.2 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores
envolvidos na manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes ? CIPA, e ao Serviço de Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho ? SESMT.
172
2
11.6.18.3 As manutenções preventivas de itens que influenciem na segurança
devem possuir cronograma de execução.
173
1
11.6.19 Os sistemas verticalizados de armazenagem automatizados ou com
utilização de robôs deverão ser dotados de proteções e sistemas de segurança
conforme a NR-12.
174
4
11.6.20 As vias de circulação e movimentação de máquinas, equipamentos e
pessoas em sistemas verticalizados de armazenagem, devem:
175
0
a) ser dimensionadas para a circulação segura;
176
1
b) permanecer limpas e desobstruídas;
177
1
c) estar isentas de imperfeições e depressões
178
2
d) ser demarcadas e sinalizadas para trânsito de máquinas e equipamentos em
conformidade com as normas técnicas oficiais;
179
8
e) ser dotadas de espelhos nos cruzamentos;
180
1
f) possuir iluminação em conformidade com as normas técnicas oficiais;
181
2
g) possuir áreas específicas, demarcadas e sinalizadas para a circulação de
pedestres;
182
1
11.6.21 Os sistemas verticalizados de armazenagem devem possuir meios de
acesso de trabalhadores, conforme a NR-35, quando necessário para a
realização de atividades.
183
3
11.6.22 Os sistemas verticalizados de armazenagem construídos e instalados
antes da entrada em vigência desta norma estão dispensados do cumprimento
do item 11.6.13, devendo realizar um teste de carga documentado realizado
por profissional legalmente habilitado atendendo o conteúdo do item 11.6.14.
184
0
11.6.23 As docas de carga e descarga de materiais devem ser projetadas,
construídas e mantidas de maneira que ofereçam condições de resistência e
segurança para a sua utilização.
185
0
11.6.24 Não é permitida a permanência e a circulação de pessoas não
autorizadas nas áreas das docas de carga e descarga de materiais.
186
1
11.6.25 As docas de carga e descarga de materiais devem possuir sinalização
de segurança para orientação dos trabalhadores quanto aos perigos, as
medidas de segurança e restrições.
187
4
11.6.26 As docas de carga e descarga de materiais devem possuir portas de
acesso que permaneçam fechadas quando não houver atividades de carga e
descarga ou quando os veículos não estiverem devidamente posicionados.
188
1
11.6.27 As docas de carga e descarga de materiais devem possuir plataformas
com niveladores de modo a eliminar ressaltos e espaçamentos que possam
provocar acidentes com pessoas e máquinas e equipamentos de transporte.
189
0
11.6.28 Os veículos de carga e descarga de materiais devem ser sempre
posicionados, de modo a alcançar as plataformas para evitar a existência de
espaço vazio entre ambos.
190
2
11.6.29 As docas de carga e descarga de materiais devem ser dotadas de
dispositivos que impeçam o deslocamento involuntário dos veículos durante as
atividades de carga e descarga de materiais.
191
0
11.6.30 As docas de carga e descarga de materiais devem ser dotadas de
retentores de reboque para evitar possíveis tombamentos, quando este estiver
desacoplado do veículo.
192
0
11.6.31 As docas de carga e descarga com plataformas com niveladores
devem ser dotadas de sistema de proteção coletiva para impedir a queda de
pessoas, materiais, máquinas e equipamentos.
193
0
11.6.31.1 Os sistemas de proteção coletiva para as docas de cargas e
descarga com plataformas com niveladores devem ser projetados por
profissional legalmente habilitado.
194
1
11.6.32 As docas de carga e descarga de materiais devem possuir de forma
visível e indelével a capacidade de carga para as quais foram projetadas.
195
1
11.7 Máquinas e Equipamentos de transporte e de guindar
196
2
11.7.1 As máquinas e equipamentos estacionárias instaladas devem respeitar
os requisitos necessários fornecidos pelos fabricantes ou, na falta desses, o
projeto elaborado por profissional legalmente habilitado quanto à fundação,
fixação, estabilidade, amortecimento e nivelamento.
197
3
11.7.2 Todos os transportadores contínuos de materiais devem ser
periodicamente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem
deficiências, devem ser imediatamente substituídas.
198
0
11.7.3 Os transportadores contínuos de materiais localizados em áreas
classificadas devem possuir:
199
1
sistema de monitoramento de temperatura nos pontos que possam gerar calor,
projetado por profissional legalmente habilitado;
200
0
plano de limpeza permanente das poeiras depositadas sobre a sua superfície.
201
0
11.7.3.1 O sistema de monitoramento de temperatura dos transportadores
contínuos de materiais em áreas classificadas deve estar intertravado com o
sistema de comando da máquina ou equipamento, para promover o
desligamento antes de atingido o limite de combustão de cada material em
movimentação.
202
4
11.7.4 As máquinas e equipamentos de transporte e guindar que trafeguem ou
estacionem nas áreas de trabalho devem possuir:
203
0
a) sinalização sonora e luminosa para as manobras de marcha-a-ré acoplado
ao sistema de câmbio;
204
2
b) sinal sonoro de advertência (buzina) localizado no volante;
205
4
c) retrovisores de ambos os lados ou câmeras retrovisoras; e
206
7
d) faróis, lanternas e setas indicativas.
207
6
11.7.4.1 As empilhadeiras além dos dispositivos citados no item 11.7.4 devem
possuir cintos de segurança e faróis anticolisão e antiatropelamento.
208
2
11.7.4.2 É obrigatória a utilização do cinto de segurança pelos trabalhadores na
operação de empilhadeiras.
209
1
11.7.4.3 Os dispositivos mencionados no item 11.7.4 e no subitem 11.7.4.1
devem ser mantidos em bom estado de conservação e funcionamento.
210
23
11.7.5 As empilhadeiras devem possuir cabine climatizada e oferecer proteção
contra queda e projeção de objetos e contra incidência de raios solares e
intempéries.
211
2
11.7.6 Na operação com máquina e equipamento autopropelido de transporte e
guindar, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança:
212
1
a) os operadores não podem se afastar da máquina e equipamento sob sua
responsabilidade quando em funcionamento;
213
1
b) nas paradas temporárias ou prolongadas, devem ser adotadas medidas com
o objetivo de eliminar riscos provenientes de funcionamento acidental;
214
1
c) quando o operador da máquina e equipamento tiver a visão dificultada por
obstáculos, deve ser exigida a presença de um sinaleiro amarrador para
orientar o operador;
215
1
d) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser
tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou
incêndios;
216
0
e) não deve ser operada em posição que comprometa sua estabilidade;
217
0
f) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-
se de que não haja ninguém sobre, debaixo ou perto das máquinas e
equipamentos, de modo a garantir que a movimentação destas não exponha
trabalhadores ou terceiros a acidentes;
218
2
g) assegurar que, antes da operação, esteja brecada e com suas rodas
travadas, implementando medidas adicionais no caso de pisos inclinados ou
irregulares.
219
6
11.7.7 Quando da utilização de máquina e equipamento de guindar, os
seguintes documentos devem estar disponíveis no local de operação:
220
2
a) comprovantes de capacitação e autorização do operador da máquina e
equipamento de guindar em operação no local;
221
2
c) comprovantes de capacitação do sinaleiro amarrador de cargas;
222
0
d) listas de verificação mencionadas nesta norma;
223
5
e) laudo de aterramento elétrico com medição ôhmica, quando aplicável,
conforme normas técnicas nacionais vigentes, elaborado por profissional
legalmente habilitado e atualizado periodicamente.
224
3
11.7.7.1 No caso de guindastes autopropelidos e guindauto não se aplica a
exigência da alínea ?e? do item 17.7.7.
225
12
11.7.8 As máquinas e os equipamentos de guindar, de acordo com suas
especificidades, devem dispor dos seguintes itens de segurança:
226
0
a) limitador de carga máxima;
227
0
b) limitador de momento;
228
2
c) limitador de altura que permita a frenagem do moitão na elevação de cargas;
229
1
d) dispositivo de monitoramento na descida, se definido na análise de risco;
230
0
e) alarme sonoro com acionamento automático quando o limitador de carga ou
de momento estiver atuando;
231
1
f) alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e/ou
alerta;
232
1
g) trava de segurança no gancho do moitão;
233
0
h) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental dos cabos de
aço;
234
1
i) limitadores de curso para movimento de translação quando instalado sobre
trilhos.
235
9
11.7.9 As máquinas e equipamentos de transporte e guindar autopropelidos
devem possuir proteção dos escapamentos contra queimaduras.
236
2
11.7.10 Não deve ser permitida a movimentação de materiais acima dos limites
de segurança dos acessórios, das máquinas e dos equipamentos de guindar.
237
44
11.7.11 Quando a máquina e o equipamento de guindar possuir cabine de
comando, esta deve ser mantida em boas condições de uso e dispor de:
238
0
a) acesso seguro com sistema de proteção coletiva;
239
1
b) interior climatizado;
240
0
c) assento ergonômico;
241
0
d) proteção contra raios solares e intempéries;
242
0
e) proteção contra queda de materiais;
243
1
f) piso antiderrapante, limpo e isento de materiais;
244
0
g) tabela de cargas máximas em todas as condições de uso, escrita em língua
portuguesa, no seu interior e de fácil visualização pelo operador;
245
0
h) extintor de incêndio adequado ao risco;
246
3
i) dispositivos de controle legíveis, claramente identificados e de fácil alcance
para o operador.
247
3
11.7.11.1 ? Quando utilizado meio de acesso vertical para acessar a cabine,
deve existir Sistema de Proteção Individual contra Queda ? SPIQ.
248
5
11.7.12 O guindaste deve possuir cabine de comando para o operador.
249
2
11.7.13 Os guindastes, além das exigências previstas nos itens anteriores,
devem possuir:
250
0
a) limitador de momento máximo, impedindo a continuidade do movimento de
içamento e só permitindo a sua reversão;
251
2
b) anemômetro no interior da cabine com dispositivo automático que acione
alarme sonoro para alertar sobre a velocidade do vento;
252
0
c) indicadores de níveis longitudinal e transversal.
253
4
d) dispositivo de ?homem morto? que provoque a parada do movimento, em
casos de mal súbito do operador.
254
1
e) sistema de frenagem que possa ser acionado automaticamente em caso de
falta de energia ou de pressão.
255
1
11.7.13.1 Os guindastes devem possuir batentes que impeçam que suas
lanças possam atingir a posição vertical.
256
1
11.7.13.1.1 O batente da lança do guindaste deve possuir os seguintes
dispositivos:
257
0
a) dispositivo de intertravamento de fim de curso, com ruptura positiva, para
paralisar o tambor de içamento quando o ângulo da lança atingir inclinação pré-
determinada; e
258
0
b) dispositivo de amortecimento de modo a diminuir os impactos provenientes
da lança no batente.
259
3
11.7.14 Guindastes com lanças telescópicas devem possuir:
260
1
a) indicadores de comprimento das lanças;
261
0
b) dispositivos que impeçam o escape das lanças no fim de curso.
262
0
11.7.15 A utilização de JIB (lança auxiliar) nos guindastes deve ser precedida
de avaliação prévia realizada por profissional legalmente habilitado, conforme
as especificações dos fabricantes.
263
0
11.7.15.1 A avaliação prévia deve estar disponível no local de operação do
guindaste.
264
7
11.7.15.2 É proibida a utilização de JIB (lança auxiliar) para aumento do raio de
alcance da lança do guindaste.
265
3
11.7.16 Antes de iniciar cada jornada de trabalho, o operador do guindaste
deve inspecionar e registrar em lista de verificação as seguintes condições
operacionais e de segurança:
266
0
a) freios;
267
0
b) embreagens;
268
0
c) controles;
269
0
d) mecanismos da lança;
270
0
e) anemômetro;
271
0
f) mecanismo de deslocamento;
272
1
g) dispositivos de segurança de peso e curso;
273
0
h) níveis de lubrificantes, combustível e fluido refrigerante;
274
0
i) instrumentos de controle no painel;
275
0
j) sinais sonoro e luminoso;
276
0
k) eletroímã;
277
0
l) limpador de para-brisa;
278
0
m) vazamentos de fluidos e combustível; e
279
1
n) ruídos e vibrações anormais.
280
0
11.7.17 Os guindastes móveis sobre rodas também devem possuir:
281
0
a) indicador da inclinação da lança, legível e visível para o operador;
282
0
b) estabilizadores ou patolas para a transmissão dos esforços para o piso.
283
0
11.7.17.1 Os estabilizadores ou patolas devem possuir:
284
0
a) marcação ou sinalização visível para indicação da posição totalmente
estendida;
285
0
b) dispositivos de travamento automático ou contrapinos para impedir o seu
recolhimento indevido após estendidos.
286
0
11.7.17.1.1 Os estabilizadores ou patolas devem ser colocados sobre bases
dimensionadas para suportar e distribuir os esforços no piso.
287
2
11.7.17.1.2 ? As bases utilizadas para apoio dos estabilizadores ou patolas
devem:
288
1
a) apresentar condições seguras de uso;
289
2
b) ter suas peças devidamente travadas no caso da utilização de dormentes de
madeira, concreto ou metal como base de apoio.
290
2
11.7.18 Na atividade de içamento e movimentação de materiais com
guindastes móveis os pneus devem estar suspensos pelos estabilizadores ou
patolas para evitar a concentração de esforços nos pneus.
291
0
11.7.18.1 Os guindastes móveis projetados para trabalhar sem a utilização de
estabilizadores ou patolas estão desobrigados do atendimento do item 11.7.18.
292
5
11.7.19 É obrigatório o estudo da resistência do piso do local, por profissional
legalmente habilitado, onde o guindaste será operado.
293
3
11.7.19.1 A organização contratante deve garantir o estudo da resistência do
piso do local onde o guindaste será operado.
294
0
11.7.20 Nos locais onde o guindaste será operado deve ser verificada a
existência de redes subterrâneas de água potável, água pluvial, esgoto e
eletricidade.
295
4
11.7.21 É proibida a operação de guindaste na proximidade e sobre taludes.
296
11
11.7.22 É proibida a operação de guindaste próximo às redes de energia
elétrica.
297
2
11.7.23 O guindaste deve ser dotado dos seguintes dispositivos que impeçam
o impacto do moitão de carga na ponta da lança:
298
0
a) batentes;
299
1
b) absorvedores de energia;
300
3
c) dispositivo de intertravamento de fim de curso, com ruptura positiva.
301
1
11.7.24 A área de operação do guindaste deve ser isolada e sinalizada,
impedindo o acesso de pessoas não autorizadas.
302
2
11.7.25 Durante a atividade de montagem e desmontagem de guindastes
devem ser adotadas medidas de segurança conforme orientações do fabricante
ou de profissional legalmente habilitado.
303
6
11.7.26 As máquinas e equipamentos de guindar devem ser posicionados de
maneira a não interferir com as áreas destinadas ao tráfego de veículos e
pedestres.
304
1
11.7.27 Nas proximidades das torres de rádio e TV deve ser verificado o
acúmulo de eletricidade estática no guindaste, por profissional legalmente
habilitado, procedendo o seu descarregamento no piso.
305
0
11.7.28 Os controles remotos utilizados para o comando de máquina e
equipamento de guindar devem conter a identificação correspondente da
máquina e do equipamento que está sendo utilizado e possuir indicação, em
língua portuguesa, dos comandos de operação.
306
2
11.7.28.1 Quando utilizados controle remoto para a operação das pontes
rolantes, pórticos e semipórticos devem ser adotados dispositivos de parada de
emergência independentes localizados em locais visíveis, de fácil acesso e que
possam ser acionados por quaisquer trabalhadores, por meio dos quais
possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.
307
2
11.7.29 A guarda dos controles remotos deve ser feita em locais específicos
para cada controle de modo a evitar a troca quando de sua utilização.
308
2
11.7.30 Na utilização de controle remoto deve ser elaborado e utilizado
procedimento de trabalho e segurança específico.
309
2
11.7.31 As máquinas e equipamentos comandados por controles remotos
devem possuir proteção contra interferências eletromagnéticas acidentais.
310
2
11.7.32 As máquinas e equipamentos comandados por controle remoto devem
possuir dispositivo de proteção que garanta a paralização de sua
movimentação em caso de perda de sinal.
311
1
11.7.33 Na operação de máquinas e equipamento de guindar com o operador
em solo, os dispositivos de operação interligados por cabos elétricos devem:
312
2
ser projetados e construídos de modo que não ofereçam riscos de choques
elétricos aos operadores;
313
0
ser mantidos em boas condições de uso, de forma a evitar curtos-circuitos;
314
1
ser dotados de cabo de aço auxiliar, evitando esforços e danos nos dispositivos
de operação;
315
1
possuir sistemas de bloqueio que impeçam o acionamento por pessoa não
autorizada;
316
1
manter o movimento somente com os botões de operação acionados
(dispositivos de ação continuada);
317
1
ser dotados de dispositivo de parada de emergência.
318
1
11.7.34 São proibidos durante a operação das máquinas e equipamentos de
guindar:
319
1
a) colocação de placas de publicidade na estrutura da máquina ou
equipamento, salvo quando especificado pelo fabricante ou por profissional
legalmente habilitado;
320
1
b) movimentação de cargas com peso desconhecido;
321
2
c) movimentação em ações de arraste ou com o içamento inclinado em relação
à vertical;
322
0
d) içamento de carga que não esteja totalmente desprendida da sua superfície
de apoio e livre de qualquer interferência que ofereça resistência ao movimento
pretendido;
323
6
e) utilização de cordas de fibras naturais ou sintéticas como elementos de
içamento de cargas, salvo cabos de fibra sintética previstos nas normas
técnicas nacionais vigentes;
324
1
f) transporte de pessoas, salvo nas condições em operação de resgate e
salvamento, sob supervisão de profissional legalmente habilitado, ou quando
em conformidade com o item 4 do Anexo XII da NR-12;
325
0
g) trabalho em condições climáticas adversas ou qualquer outra condição
meteorológica que possa afetar a segurança dos trabalhadores.
326
1
11.7.35 Os barramentos elétricos das pontes rolantes, pórticos e semipórticos
devem ser protegidos contra impactos e contatos acidentais.
327
0
11.7.36 Dotar a ponte rolante, pórtico e semipórtico de sistema de frenagem no
carro talha (trole) e no conjunto principal, sendo proibida a parada por meio de
reversão do giro do motor.
328
3
11.7.37 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos devem possuir limitador de
altura do moitão associado a dispositivo de intertravamento, com ruptura
positiva e duplo canal, monitorada por interface de segurança, que permita a
frenagem segura para o moitão de carga.
329
2
11.7.38 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos, inclusive os seus carros
talha, devem possuir:
330
4
a) sinais sonoros e luminosos acionados durante seus deslocamentos;
331
2
b) batentes de fim de curso que impeçam o escape ou descarrilhamento dos
trilhos;
332
0
c) absorvedores ou amortecedores de impactos;
333
0
d) dispositivos de intertravamento com ruptura positiva e duplo canal, em cada
extremidade dos trilhos de movimentação, monitorados por interface de
segurança.
334
1
11.7.38.1 Os dispositivos de intertravamento citados na alínea ?d? do item
11.7.38, devem estar instalados antes dos batentes, em distâncias que
possibilitem as paradas seguras.
335
1
11.7.39 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos que se movimentam sobre
o mesmo trilho devem ser dotadas de:
336
0
amortecedores de impactos;
337
1
sensores de segurança de aproximação, monitorados por interface de
segurança, que provoquem a paralização segura, evitando impactos.
338
4
11.7.40 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos devem possuir meios de
acessos seguros para as suas áreas de operação e manutenção.
339
1
11.7.40.1 Nas pontes rolantes, pórticos e semipórticos que não permitam a
adoção de passarelas, por questões de estabilidade estrutural, deve ser
utilizada plataformas elevatórias móvel de trabalho ? PEMT.
340
3
11.7.41 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos devem possuir dispositivo
de parada de emergência.
341
1
11.7.41.1 Os dispositivos de parada de emergência, quando acionados, devem
ocasionar a parada segura das pontes rolantes, pórticos e semipórticos.
342
0
11.7.42 As pontes rolantes, pórticos e semipórticos devem ser aterradas
eletricamente.
343
3
11.7.43 Os elevadores de materiais, os monta cargas e os elevadores de
maca devem ser projetados, construídos e mantidos em conformidade com as
normas técnicas nacionais vigentes.
344
0
11.7.43.1 É proibido o transporte de pessoas no interior dos elevadores de
materiais e dos monta cargas.
345
0
11.7.43.2 Os elevadores de maca devem possuir botão em cada pavimento a
fim de garantir comunicação única com o painel interno de controle.
346
1
11.7.43.3 Os elevadores de materiais e os monta cargas devem possuir botão
em cada pavimento a fim de garantir comunicação única.
347
1
11.7.44 As portas de pavimento dos elevadores de materiais, dos monta cargas
e dos elevadores de maca devem ser dotadas de dispositivo de
intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface de
segurança, de modo a impedir as suas aberturas quando as cabines não
estiverem no nível do pavimento.
348
1
11.7.44.1 As portas automáticas dos elevadores de materiais e dos elevadores
de maca devem possuir:
349
1
a) fechamento por meio de botão com ação continuada;
350
0
b) dispositivo de segurança que interrompam sua movimentação ao tocar em
qualquer obstáculo.
351
1
11.7.45 Elevador de materiais e elevadores de maca devem dispor, no
mínimo, dos seguintes itens de segurança:
352
0
a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de dispositivo
de
353
0
intertravamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface de
segurança que impeça a movimentação da cabine quando:
354
0
I. a porta da cabine, inclusive o alçapão, não estiver devidamente fechada;
355
0
II. a porta do pavimento de qualquer um dos pavimentos estiver aberta.
356
0
b) dispositivo de intertravamento com duplo canal e ruptura positiva,
monitorado por interface de segurança, ou outro sistema com a mesma
categoria de segurança que impeça que a cabine ultrapasse a última parada
superior ou inferior;
357
0
c) dispositivo mecânico que impeça que a cabine se desprenda acidentalmente
da torre do elevador, quando aplicável;
358
0
d) sistema de frenagem automática, a ser acionado em situações que possam
gerar a queda livre da cabine;
359
0
e) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a carga
ultrapassar a
360
0
capacidade permitida.
361
1
11.7.46 Os monta cargas devem atender somente o previsto nas alíneas ?b?
e ?e? do item 11.7.45.
362
1
11.7.47 Os cilindros hidráulicos de elevação das máquinas e equipamentos
devem ser dotados de sistemas de segurança a fim de evitar quedas em caso
de perda de pressão no sistema hidráulico.
363
1
11.7.47.1 Os sistemas de segurança devem ser montados diretamente no
corpo do cilindro ou, na sua impossibilidade, deve ser utilizada tubulação rígida,
soldada ou flangeada entre o cilindro e a válvula.
364
1
11.7.48 As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir
indicação da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo
fabricante.
365
5
11.7.49 A manutenção das máquinas e equipamentos autopropelidos deve ser
executada por profissionais qualificados, sob a responsabilidade de profissional
legalmente habilitado, e formalmente autorizados pela organização.
366
8
11.7.50 As prestadoras de serviços técnicos de manutenção de máquinas e
equipamentos autopropelidos devem ser registradas no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia - CREA.
367
3
11.7.51 Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou
equipamentos autopropelidos que apresentem riscos deve ser reconstituído
pela organização ou pessoas por ele designada, sob a responsabilidade de
profissional qualificado ou legalmente habilitado.
368
1
11.7.51.1 Em caso de manuais reconstituídos, estes devem conter as
informações
previstas nas alíneas ?b?, ?e?, ?g?, ?i?, ?j?, ?k?, ?m?, ?n? e ?o? do subitem
12.13.4 da NR 12, bem como diagramas de sistemas de segurança.
369
2
11.7.51.2 No caso de máquinas e equipamentos autopropelidos cujos
fabricantes não estão mais em atividade, a alínea ?j? do subitem 12.13.4 da
NR 12 poderá ser substituída pelo procedimento previsto no subitem 11.3.11
desta norma, contemplados os limites da máquina ou equipamento.
370
0
11.8 Operações com contêineres
371
0
11.8.1 Na operação de movimentação de contêiner com utilização de quadro
posicionador, a máquina ou equipamento deve possuir:
372
0
a) travas de acoplamento acionadas de maneira automática ou
semiautomática;
373
0
b) dispositivo visual com indicador da situação de travamento; e
374
0
c) dispositivo de segurança que garanta o travamento dos quatro cantos.
375
0
11.8.2 No caso de contêineres fora de padrão, avariados ou em condições que
impeçam a utilização de quadro posicionador, será permitida a operação de
movimentação por outros métodos seguros, sob a supervisão direta do
responsável pela operação.
376
0
11.8.3 Quando houver em um mesmo contêiner cargas perigosas e produtos
inócuos, prevalecem as medidas de prevenção relacionadas à carga perigosa.
377
1
11.8.4 Os trabalhadores devem utilizar hastes guia ou cabos para posicionar o
contêiner, nas operações de descarregamento sobre veículos.
378
4
11.8.5 Nas operações com contêiners, devem ser adotadas as seguintes
medidas de segurança:
379
0
a) movimentá-los somente após o trabalhador haver descido do mesmo;
380
0
b) instruir o trabalhador quanto às posturas ergonômicas e seguras nas
operações de fixação e movimentação de contêiner;
381
0
c) obedecer a sinalização e rotulagem dos contêineres quanto aos riscos
inerentes a sua movimentação;
382
0
d) instruir trabalhador sobre o significado das sinalizações e das rotulagens de
risco de contêineres, bem como dos cuidados e medidas de prevenção a
serem observados; e
383
1
e) mitigar o risco de queda de cargas quando da abertura de contêineres.
384
1
11.8.6 No armazenamento de contêineres vazios nos pátios, devem ser
adotadas medidas para prevenir o tombamento da pilha de contêineres.
385
0
11.8.7 No transporte de contêineres, deve ser verificada a fixação nos quatro
cantos da carreta.
386
1
11.9 Operações em Armazéns e Silos com granéis secos
387
0
11.9.1 Quando houver risco de queda ou deslizamento volumoso durante a
carga ou descarga de granéis secos, nenhum trabalhador deve permanecer no
interior do armazém, silos e outros recintos similares.
388
1
11.9.2 Para transitar até a área de desenlonamento, os veículos e vagões
transportando granéis secos devem estar cobertos.
389
0
11.9.3 As áreas externas dos armazéns e silos onde houver o trânsito de
pessoas devem possuir sinalização horizontal em seu piso demarcando a área
de segurança.
390
0
11.9.4 Toda plataforma para descarga de granéis secos deve apresentar de
forma legível sua capacidade máxima de carga e seu peso bruto.
391
0
11.9.5 A plataforma móvel para descarga de granéis secos deve possuir
conjunto de travas para as rodas e chassi dos caminhões.
392
11
11.9.6 A plataforma para descarga de granéis, a moega e o elevador de
caneca que seja operada localmente pelo trabalhador devem dispor de cabine
fechada que atenda aos seguintes requisitos:
393
0
a) possuir visibilidade da operação;
394
0
b) interior climatizado;
395
0
c) assento ergonômico;
396
0
d) quando localizadas em piso superior, possuir escadas dotadas de corrimão e
guarda-corpo;
397
0
e) instalações elétricas em bom estado, devidamente aterradas e adequadas
para área classificada;
398
0
f) extintor de incêndio adequado ao risco; e
399
0
g) proteção contra raios solares e intempéries.
400
2
11.9.6.1 A plataforma para descarga de granéis, a moega e o elevador de
caneca operados de modo remoto ficam dispensados do disposto no subitem
11.9.6 desde que o operador não esteja exposto a aerodispersóides.
401
2
11.9.7 As máquinas e equipamentos de transporte estacionários, localizados
em áreas classificadas, devem possuir sistemas de monitoramento de
temperatura em pontos que possam gerar calor.
402
1
11.9.7.1 Os pontos de geração de calor para implementação dos sistemas de
monitoramento de temperatura devem ser definidos por profissional legalmente
habilitado.
403
1
11.9.7.2 O sistema de monitoramento de temperatura deve estar intertravado
com o sistema de comando da máquina ou equipamento para promover o
desligamento antes de atingido o limite de combustão de cada material em
movimentação.
404
0
11.9.8 Os armazéns e silos metálicos devem ser aterrados eletricamente por
meio de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.
405
0
11.9.9 Operações em Armazéns com granéis secos
406
1
11.9.9.1 Os armazéns utilizados para granéis secos devem ser projetados,
construídos e mantidos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que realizem operações em seus interiores, sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado e de acordo com as
normas técnicas nacionais vigentes.
407
0
11.9.9.2 Armazéns que contenham graneis secos que possam provocar a
redução da concentração de oxigênio ou a emanação de gases tóxicos, devem
ser liberados para operação somente após autorização de profissional
legalmente habilitado.
408
6
11.9.9.3 As máquinas e equipamentos autopropelidos utilizados no interior de
armazéns com a presença de aerodispersóides devem ser dotados de cabine
resistente e fechada, com ar-condicionado provido de filtro contra poeira no
sistema de captação de ar, a fim de proteger o operador.
409
0
11.9.9.4 As operações com máquinas e equipamentos autopropelidos que
possam gerar aerodispersóides devem prever medidas de controle para
eliminar ou reduzir sua geração, devendo observar:
410
0
a) as caraterísticas físicas e químicas dos materiais;
411
0
b) a conservação das máquinas e equipamentos.
412
1
11.9.9.5 Os armazéns onde houver o trânsito de pessoas devem dispor de
sinalização horizontal em seu piso, demarcando a área de segurança, e
sinalização vertical que indique outros riscos existentes no local.
413
1
11.9.10 Operações em Silos com granéis secos
414
0
11.9.10.1 Os silos devem ser projetados, montados e mantidos sob a
responsabilidade de profissional legalmente habilitado, de acordo com as
cargas e esforços prescritos pelo fabricante, em solo com carga compatível
com as cargas de trabalho, e utilizados para armazenar apenas produtos para
os quais foram dimensionados.
415
0
11.9.10.2 Todo silo que tenha local onde uma atmosfera explosiva esteja
presente, ou possa estar presente, deve possuir:
416
0
a) identificação da área classificada;
417
0
b) materiais e equipamentos certificados de acordo com a classificação da
área, inclusive componentes elétricos e iluminação, seja fixa ou portátil;
418
0
c) plano de limpeza permanente das poeiras orgânicas depositadas sobre a
superfície das máquinas e equipamentos;
419
0
d) medidas para o controle dos riscos de explosões e incêndios.
420
0
11.9.10.3 Os silos devem ser submetidos a manutenções preventivas e
corretivas em conformidade com o manual de operação e manutenção do
fabricante.
421
1
11.9.10.3.1 As manutenções dos silos devem ser registradas, por equipamento,
em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
422
0
a) intervenções realizadas;
423
0
b) data da realização de cada intervenção;
424
0
c) serviço realizado;
425
0
d) peças reparadas ou substituídas;
426
0
e) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
427
0
f) nome do responsável pela execução das intervenções.
428
0
11.9.10.4 Os serviços de montagem, desmontagem e instalação de silos e
estruturas interligadas devem ser realizados pelo fabricante ou por empresa
recomendada ou autorizada pelo fabricante.
429
0
11.9.10.5 Os silos devem possuir revestimento interno, elevadores e sistemas
de alimentação que impeçam o acúmulo de grãos, poeiras e a formação de
barreiras, bem como dispositivos que controlem os riscos de combustão
espontânea.
430
3
11.9.10.6 O acesso à parte superior dos silos verticais deve:
431
6
a) ser feito por meio de escada com degraus, tipo caracol ou similar, com
plataformas de descanso e chegada, incorporadas à estrutura do silo, e
construída de material resistente a intempéries e corrosão;
432
0
b) quando houver risco de queda, possuir escada inclinada com degraus no
trecho do telhado e plataforma no colar central do silo;
433
0
c) as escadas devem ter largura entre 0,60 m (sessenta centímetros) e 0,80 m
(oitenta centímetros);
434
0
d) as escadas devem ter espaçamento entre os degraus entre 0,20 m (vinte
centímetros) e 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
435
0
e) plataforma de descanso com largura útil mínima de 0,60 m (sessenta
centímetros);
436
0
f) possuir guarda-corpo, com travessão superior entre 1,10 m (um metro e dez
centímetros) e 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário
com altura de 0,70 m (setenta centímetros) e rodapé com altura de 0,20 m
(vinte centímetros), instalado nas escadas, plataformas e parte externa superior
do silo.
437
1
11.9.10.7 O acesso à parte superior dos silos horizontais deve:
438
0
a) ser feito por meio de escada com degraus, com plataformas de descanso e
chegada, incorporadas à estrutura interna e externa do silo, e construída de
material resistente a intempéries e corrosão;
439
0
b) a escada deve ter largura entre 0,60 m (sessenta centímetros) e 0,80 m
(oitenta centímetros);
440
0
c) a escada deve ter espaçamento entre os degraus entre 0,20 m (vinte
centímetros) e 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
441
0
d) degraus com profundidade mínima de 0,20 m (vinte centímetros);
442
0
e) plataforma de descanso com largura útil mínima de 0,60 m (sessenta
centímetros);
443
0
d) possuir guarda-corpo, com travessão superior entre 1,10 m (um metro e dez
centímetros) e 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário
com altura de 0,70 m (setenta centímetros) e rodapé com altura de 0,20 m
(vinte centímetros), instalado nas escadas e plataformas.
444
0
11.9.10.7.1 Os silos horizontais devem possuir, no acesso ao seu interior,
plataforma com proteção coletiva contra queda de altura para utilização pelo
vigia.
445
1
11.9.10.7.2 Na inviabilidade técnica, comprovada por laudo de profissional
legalmente habilitado, de instalação de escada com degraus, pode ser adotada
a escada fixa vertical, com as seguintes características:
446
0
a) largura entre 0,40 m (quarenta centímetros) e 0,60 m (sessenta
centímetros);
447
0
b) espaçamento entre os degraus entre 0,20 m (vinte centímetros) e 0,30 m
(trinta centímetros);
448
0
c) plataformas de descanso a cada 6,00 m (seis metros) para as escadas com
altura superior a 10,00 m (dez metros) e na chegada;
449
0
e) plataforma de descanso com largura útil mínima de 0,60 m (sessenta
centímetros);
450
0
c) sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ) em toda a sua
extensão;
451
0
d) possuir guarda-corpo, com travessão superior entre 1,10 m (um metro e dez
centímetros) e 1,20 m (um metro e vinte centímetros), travessão intermediário
com altura de 0,70 m (setenta centímetros) e rodapé com altura de 0,20 m
(vinte centímetros), instalado nas plataformas.
452
0
11.9.10.8 O acesso ao interior dos silos somente pode ocorrer:
453
0
a) quando extremamente necessário, desde que não esteja em operação;
454
0
b) com a presença de, no mínimo, 2 (dois) trabalhadores, devendo um deles
permanecer no exterior;
455
0
c) com a utilização de Sistema de Proteção Coletiva contra Queda - SPCQ ou
Sistema de Proteção Individual contra Queda - SPIQ, ancorado na estrutura do
silo, permitindo o resgate do trabalhador em situações de emergências; e
456
0
d) após a avaliação dos riscos de engolfamento, afogamento, soterramento e
sufocamento, bem com adoção de medidas para controlar esses riscos.
457
0
11.9.10.9 Os serviços de manutenção por processos de soldagem, operações
de corte ou que gerem eletricidade estática devem ser precedidos de uma
permissão especial, em que sejam analisados os riscos e os controles
necessários.
458
0
11.9.10.10 Nos silos hermeticamente fechados, só deve ser permitida a
entrada de trabalhadores após a renovação do ar ou com proteção respiratória
adequada.
459
0
11.9.10.11 Os procedimentos de carga, descarga e manutenção de silos
devem ser executados conforme os manuais de operação e manutenção
fornecidos pelo fabricante, os quais devem ser mantidos no estabelecimento à
disposição dos trabalhadores.
460
8
11.9.10.12 Nos intervalos de operação dos silos, a organização deve adotar
medidas de prevenção para minimizar a inalação de poeiras pelos
trabalhadores e o risco de incêndio e explosões gerado por poeiras.
461
0
11.9.10.13 Os silos tipo ?bag? ou ?bolsa? e ?trincheira? devem ser montados,
mantidos e desmontados conforme recomendações do fabricante e/ou de
profissional legalmente habilitado.
462
2
11.10 Locais frigorificados
463
0
11.10.1 Nos locais frigorificados é proibido o uso de máquinas e equipamentos
movidos a combustão interna, salvo se:
464
0
a) providos de dispositivos neutralizadores; e
465
0
b) as concentrações dos gases sejam monitoradas, de forma a atender as
disposições contidas na NR- 09 - avaliação e controle das exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
466
0
11.10.2 A realização de atividades em locais frigorificados, para trabalhadores
utilizando Equipamento de Proteção Individual - EPI e vestimentas adequadas
ao risco, deve obedecer ao regime de tempo de trabalho com tempo de
recuperação térmica fora do ambiente frio previsto na Tabela II.
467
1
TABELA II
468
2
REGIME DE TEMPO DE TRABALHO COM TEMPO DE RECUPERAÇÃO
TÉRMICA FORA DO AMBIENTE FRIO
Regime de tempo de trabalho com tempo de
Faixa de recuperação fora do ambiente frio, para trabalhadores
Temperatura de utilizando Equipamento de Proteção Individual - EPI e
Bulbo Seco (C) vestimentas adequadas para exposição ao frio
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40
+15,0 a -17,9 * minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos
+12,0 a -17,9 ** alternados com 20 minutos de repouso e recuperação
+10,0 a -17,9 *** térmica fora do ambiente de trabalho.
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas
alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para
-18,0 a -33,9 recuperação térmica fora do ambiente frio.
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora,
sendo dois períodos de 30 minutos com separação
mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do
-34,0 a -56,9 ambiente frio.
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos
sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente
-57,0 a -73,0 fora do ambiente frio.
Não é permitida a exposição ao ambiente frio, seja qual
Abaixo de -73,0 for a vestimenta utilizada.
469
0
(*) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática quente, de
acordo com o mapa oficial do IBGE.
470
0
(**) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática sub-quente,
de acordo com o mapa oficial do IBGE.
471
0
(***) faixa de temperatura válida para trabalhos em zona climática
mesotérmica, de acordo com o mapa oficial do IBGE.
472
0
11.10.3 As câmaras frias devem possuir dispositivo que possibilite abertura das
portas pelo interior sem muito esforço, e alarme ou outro sistema de
comunicação, que possa ser acionado pelo interior, em caso de emergência.
473
0
11.10.3.1 As câmaras frias dotadas de portas com rodízio devem ser
submetidas a manutenções preventivas de modo a evitar o travamento que
impeça a sua abertura pelo lado interno.
474
0
11.10.3.2 As portas das câmaras frias devem ter as suas dobradiças
submetidas a manutenção preventivas de modo a evitar o travamento que
impeça a sua abertura pelo lado interno.
475
0
11.10.4 As câmaras frias cuja temperatura for igual ou inferior a -18º C devem
possuir indicação do tempo máximo de permanência no local.
476
0
11.10.5 Nas atividades com exposição ao frio devem ser fornecidas meias
limpas e higienizadas diariamente.
477
0
11.10.6 As luvas utilizadas para trabalhos em câmaras frias devem ser:
478
0
a) compatíveis com a natureza das tarefas, com as condições ambientais e o
tamanho das mãos dos trabalhadores;
479
0
b) substituídas, quando necessário, a fim de evitar o comprometimento de sua
eficácia.
480
1
11.10.7 A organização deve fornecer vestimentas de trabalho, gratuitamente,
de maneira que:
481
0
a) os trabalhadores possam dispor de mais de uma peça de vestimenta, para
utilizar de maneira sobreposta, a seu critério, e em função da atividade e da
temperatura do local, atendendo às características higiênico sanitárias legais e
ao conforto térmico;
482
0
b) as extremidades sejam compatíveis com a atividade e o local de trabalho;
483
0
c) sejam substituídas quando necessário, a fim de evitar o comprometimento
de sua eficácia.
484
3
11.11 Operações com cargas perigosas
485
0
11.11.1 As cargas perigosas classificam-se de acordo com tabela de
classificação contida no Anexo III desta norma.
486
1
11.11.2 Nos locais de armazenagem deve haver sinalização contendo a
identificação das classes e tipos dos produtos perigosos armazenados, em
pontos estratégicos e visíveis.
487
13
11.11.3 Apenas devem ser operadas ou armazenadas cargas perigosas que
possuam ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) em
língua portuguesa.
488
1
11.11.4 É proibido o uso de máquinas e equipamentos de combustão interna e
elétrica em locais de movimentação e armazenagem de cargas inflamáveis ou
explosivas, salvo se as máquinas e equipamentos forem projetadas para a
utilização em áreas classificadas.
489
0
11.11.5 As operações e o armazenamento de cargas perigosas devem estar
sob supervisão de profissional capacitado e sob responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.
490
1
11.11.6 Os trabalhadores devem ser capacitados para operar e armazenar
cargas perigosas.
491
0
11.11.7 Antes do início da movimentação de cargas perigosas os locais de
armazenagem devem ser previamente limpos e descontaminados por
trabalhadores capacitados.
492
2
11.11.8 Somente devem ser movimentadas e armazenadas as cargas
perigosas que estiverem embaladas, sinalizadas e rotuladas.
493
5
11.11.9 As cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados especiais
considerando suas características, sendo observadas, dentre outras, as
providências para adoção das medidas constantes das FISPQ, inclusive
aquelas cujas embalagens estejam avariadas ou que estejam armazenadas
próximas a cargas nessas condições.
494
7
11.11.10 Movimentação de cargas perigosas com embalagens avariadas
devem ser autorizadas mediante sistema de permissão de trabalho e conforme
sua FISPQ.
495
0
11.11.11 Deve ser realizada inspeção, no mínimo diária, das cargas perigosas
armazenadas, pelo trabalhador capacitado para operação e movimentação.
496
3
11.11.11.1 A inspeção deve ser registrada em lista de verificação elaborada
pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão das
operações e armazenamento
497
1
11.11.12 Nas movimentações com gases inflamáveis - Classe 2.1 e líquidos
inflamáveis e combustíveis - Classe 3, além das disposições da NR 20, devem
ser observados os seguintes requisitos:
498
0
a) prevenção contra impactos e quedas dos recipientes;
499
1
b) instalação de sinalização proibindo o uso de fontes de ignição, incluindo os
avisos: não fume e não use lâmpadas desprotegidas; em toda a área de
movimentação ou próximo a máquinas e equipamentos.
500
1
11.11.13 Nas movimentações com sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à
combustão espontânea, que em contato com a água emitem gases inflamáveis
- Classe 4, devem ser:
501
0
a) adotadas medidas preventivas para controle dos riscos;
502
0
b) adotadas medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo a
proibição de fumar e o controle de fonte de ignição e de calor;
503
0
c) adotadas medidas que impeçam o contato da água com substâncias das
subclasses 4.2 - substâncias sujeitas a combustão espontânea e 4.3 -
substâncias perigosas em contato com a água;
504
0
d) adotadas medidas que evitem a fricção e impactos com a carga.
505
1
11.11.14 Nas movimentações com substâncias oxidantes e peróxidos
orgânicos - Classe 5, devem ser:
506
0
a) adotadas medidas preventivas para controle dos riscos;
507
0
b) adotadas medidas que impossibilitem o contato das substâncias dessa
classe com os materiais ácidos, óxidos metálicos e aminas;
508
0
c) monitorada e controlada a temperatura externa, até seu limite máximo, dos
tanques que contenham peróxidos orgânicos; e
509
0
d) adotadas medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo
especialmente a proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e
de calor.
510
1
11.11.15 Nas movimentações com substâncias tóxicas e infectantes - Classe 6,
deve-se:
511
0
a) restringir o acesso à área operacional e circunvizinhas somente ao pessoal
envolvido nas movimentações; e
512
0
b) disponibilizar, no local das operações, material absorvente para conter
derramamentos.
513
2
11.11.16 Nas movimentações com materiais radioativos - Classe 7:
514
0
a) possuir documentação determinada pela Autoridade Nacional de Segurança
Nuclear - ANSN.
515
0
b) devem ser obedecidas as normas de segregação desses materiais, com as
distâncias de afastamento aplicáveis, conforme o Anexo IV desta NR;
516
2
d) em caso de acidente/incidente com ou sem danos aos embalados, a pessoa
responsável deverá solicitar a presença do Supervisor de Proteção Radiológica
- SPR - designado pelo expedidor ou destinatário da carga para decidir os
procedimentos a serem adotados.
517
1
11.11.17 É assegurado ao pessoal envolvido nas movimentações com
materiais radioativos o total acesso aos dados e resultados da eventual
monitoração e do consequente controle da exposição.
518
2
11.11.18 Nas movimentações com substâncias corrosivas - Classe 8, deve-se:
519
0
a) adotar medidas de controle que impeçam o contato de substâncias dessa
classe com a água ou com temperatura elevada;
520
0
b) utilizar medidas de prevenção contra incêndio e explosões, incluindo a
proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor; e
521
1
c) disponibilizar, no local das operações, material absorvente para contenção
de derramamentos.
522
1
11.11.19 O projeto de armazenamento de cargas perigosas, deve possuir:
523
0
a) planta geral de localização;
524
0
b) descrição das áreas de armazenamento;
525
1
c) características e informações de segurança, saúde e do ambiente de
trabalho relativas às cargas armazenadas, constantes nas FISPQ;
526
0
d) especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios presentes
nas áreas de armazenagem, em termos de segurança e saúde no trabalho
estabelecidos pela análise de riscos;
527
0
e) identificação das áreas classificadas nas áreas de armazenagem, para efeito
de especificação dos equipamentos e instalações elétricas; e
528
0
f) medidas de segurança identificadas na análise de riscos do projeto.
529
0
11.11.20 Todos os locais de armazenamento de cargas perigosas devem
possuir sinalização de segurança.
530
3
11.11.21 O armazenamento de cargas perigosas em contêineres deve
obedecer a tabela de tipo de segregação prevista no Anexo IV desta NR e as
restrições presentes na FISPQ.
531
3
11.11.22 Caso as cargas não estejam armazenadas em contêineres, devem
ser observadas as recomendações de armazenagem disponíveis na FISPQ e
na literatura técnica, mediante análise de risco, não sendo permitido um
distanciamento inferior ao das cargas mantidas em contêineres.
532
0
11.11.23 Caso as cargas perigosas apresentem mais de uma classe de risco
devem ser observados os critérios mais rigorosos de segregação.
533
3
11.11.24 As cargas perigosas que necessitam de refrigeração por questões de
segurança devem ter instalações elétricas conforme FISPQ, monitoramento de
temperatura e fonte de energia elétrica alternativa
534
0
11.11.25 Quando as substâncias tóxicas forem armazenadas em recintos
fechados, estes locais devem dispor de ventilação forçada para fins de medida
de controle e emergência.
535
3
11.11.26 As substâncias da subclasse 6.2 (substâncias infectantes) só poderão
ser manuseadas em caráter excepcional mediante sistema de permissão de
trabalho e após a adoção das medidas de prevenção e das precauções da
respectiva FISPQ.
536
1
11.11.27 A organização responsável pela instalação deve elaborar
procedimento específico para a movimentação de substâncias perigosas, como
ácidos, gases inflamáveis e tóxicos, explosivos, solventes e outras.
537
2
11.11.28 Os produtos químicos armazenados devem ser distribuídos e
separados em função da sua natureza, sendo as substâncias incompatíveis
devidamente segregadas.
538
1
11.11.29 Os cilindros de gases devem ser:
539
0
a) estocados com as válvulas fechadas e protegidas por capacete rosqueado;
540
0
b) fixados na posição vertical;
541
0
c) segregados por tipo de produto;
542
0
d) separados os cheios dos recipientes vazios ou parcialmente utilizados; e
543
0
e) sinalizados.
544
1
11.11.29.1 Os cilindros de gases e os recipientes de substâncias perigosas
considerados vazios devem ser armazenados de acordo com os requisitos do
item 11.11.29.
545
1
11.11.30 As válvulas, tubulações, mangotes e acessórios empregados nos
cilindros contendo gases devem ser de material resistente à pressão, impacto e
corrosão e compatível com o fluido.
546
2
11.11.31 A organização responsável pela instalação deve manter disponível
aos trabalhadores e seus representantes a relação atualizada das substâncias
perigosas e as suas respectivas FISPQ.
547
2
11.12 Plano de Atendimento a Emergências ? PAE
548
2
11.12.1 O Plano de Atendimento a Emergências ? PAE deve atender o previsto
na NR-1 e o estabelecido nesta norma.
549
4
11.12.2 Toda organização deve elaborar, implementar e manter atualizado um
Plano de Atendimento a Emergências que inclua, no mínimo, os seguintes
requisitos e cenários:
550
0
a) identificação de seus riscos maiores;
551
1
b) normas de procedimentos para operações das equipes de emergência em
caso de:
552
0
I. incêndios;
553
0
III. explosões;
554
0
IV. desabamentos;
555
0
V. soterramento;
556
0
VI. engolfamento;
557
0
VII. acidentes com máquinas e equipamentos;
558
0
VIII. outras situações de emergência em função das características dos
produtos e dos insumos utilizados;
559
0
c) localização de equipamentos e materiais necessários para as operações de
emergência e prestação de primeiros socorros;
560
0
d) simulação periódica de situações de salvamento com a mobilização do
contingente da organização diretamente afetado pelo evento;
561
0
e) definição de local equipado para prestação de primeiros socorros;
562
0
f) definição de sistema de comunicação e sinalização de emergência,
abrangendo o ambiente interno e externo.
563
1
11.12.3 O PAE deve ser elaborado considerando as características e a
complexidade da instalação e conter:
564
0
a) nome e função do(s) responsável(eis) técnico(s) pela elaboração e revisão
do plano;
565
0
b) nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e
implementação do plano;
566
0
c) designação dos integrantes da equipe de emergência, responsáveis pela
execução de cada ação e seus respectivos substitutos;
567
0
h) procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas;
568
0
i) procedimentos para orientação de visitantes e demais trabalhadores que não
participem da equipe de emergência quanto aos riscos existentes e como
proceder em situações de emergência; e
569
0
j) cronograma, metodologia e registros de realização de exercícios simulados,
que deve ser realizado no mínimo um por ano.
570
0
11.12.3.1 O PAE deve estabelecer critérios para avaliação dos resultados dos
exercícios simulados.
571
3
11.12.4 A organização proporcionará treinamento semestral específico à
equipe de emergência, com aulas teóricas e exercícios práticos.
572
1
11.12.5 A participação do trabalhador nas equipes de emergências é
voluntária, salvo nos casos em que a natureza da função assim o determine.
573
0
11.13 Capacitação e Treinamento
574
3
11.13.1 A capacitação dos trabalhadores nas atividades de transporte,
movimentação e armazenagem de materiais, além do disposto na NR 1, será
feita de acordo com o disposto nesta norma.
575
4
11.13.2 A carga horária, a periodicidade e o conteúdo teórico e prático das
capacitações devem obedecer ao Anexo V desta norma.
576
2
11.13.3 As capacitações devem ser realizadas em local que ofereça condições
de conforto e higiene.
577
1
11.13.4 A capacitação deve possuir avaliação de modo a aferir o conhecimento
adquirido pelo trabalhador.
578
2
11.13.5 A capacitação deve:
579
0
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;
580
1
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;
581
7
c) ser ministrada por trabalhadores capacitados ou profissionais qualificados
para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se
responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária,
qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.
582
1
11.13.5.1 A capacitação deve incluir:
583
3
a) estágio profissional supervisionado, conforme previsto no Anexo V desta
norma;
584
0
b) habilitação para operação de máquinas e equipamentos autopropelidos,
quando aplicável.
585
14
11.13.6 Os conteúdos práticos e os estágios supervisionados das capacitações
previstas nesta norma devem ser realizados de forma presencial.
586
1
11.13.7 Os operadores das máquinas e equipamentos utilizados em sistemas
verticalizados de armazenagem devem ser capacitados levando em
consideração as características das atividades realizadas nestes sistemas,
além do previsto no Anexo V desta norma.
587
4
11.13.8 Os operadores de máquinas e equipamentos deverão ser submetidos a
treinamento periódico anual, com conteúdo programático definido pelo
profissional legalmente habilitado.
588
6
11.13.9 A escolaridade mínima exigida para a capacitação dos operadores de
máquinas e equipamentos corresponde ao ensino fundamental completo.
589
2
11.13.10 Até a data da vigência desta norma, será considerado capacitado o
trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS ou no registro de empregado de pelo
menos dois anos de experiência na atividade específica.
590
3
11.13.10.1 Os trabalhadores que se enquadrarem no item 11.13.10 devem
obrigatoriamente passarem por reciclagem de 16 (dezesseis) horas, de acordo
com o conteúdo programático estabelecido por profissional legalmente
habilitado.
591
2
11.13.11 A função do trabalhador que opera máquinas e equipamentos de
transporte e de guindar deve ser anotada no sistema de registro de empregado
e em sua CTPS.
592
0
11.14 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore,
Granito e outras rochas
593
0
11.14.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore,
granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Anexo I desta norma.
594
3
ANEXO I - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE
CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS
595
0
Objetivo
596
0
1.1 Este Anexo objetiva definir princípios fundamentais e medidas de proteção
para preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelecer
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
atividades de beneficiamento, transformação, movimentação, transporte e
armazenamento de chapas de mármore, granito e outras rochas, sem prejuízo
da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras ? NR
aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978 e suas alterações,
nas normas técnicas vigentes e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais aplicáveis.
597
0
Campo de Aplicação
598
4
Os requisitos deste Anexo aplicam-se no comércio e na indústria de
beneficiamento, transformação, movimentação, transporte e armazenamento
de chapas de mármore, granito e outras rochas.
599
0
Princípios Gerais
600
2
3.1 As máquinas e equipamentos devem ser calculados e construídos de
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança,
conservados em perfeitas condições de trabalho.
601
2
3.2 Em toda máquina e equipamento deve ser indicado, em lugar visível, a sua
identificação, carga máxima de trabalho permitida, nome e CNPJ do fabricante
e responsável técnico.
602
0
3.2.1 As informações indicadas no subitem 3.2 e demais pertinentes devem ser
registradas em conformidade com o item 11.3.13 da NR 11.
603
0
3.2.1.1 Carros porta-blocos e fueiros podem ser identificados somente com
número próprio e carga máxima de trabalho permitida.
604
0
3.3 O fabricante da máquina ou equipamento deve fornecer manual de
instrução, atendendo aos requisitos estabelecidos na NR-12, objetivando a
correta operação e manutenção, além de subsidiar a capacitação do operador.
605
1
3.4 A empresa deve manter registro, em meio físico ou eletrônico, de inspeção
periódica, de inspeção rotineira e de manutenção das máquinas, equipamentos
e elementos de sustentação utilizados na movimentação, armazenagem e
transporte de chapas de rochas ornamentais.
606
1
3.4.1 Após a inspeção periódica da máquina, equipamento e elementos de
sustentação, deve ser emitido ?Relatório de Inspeção?, com periodicidade
anual, elaborado por profissional legalmente habilitado, que passa a fazer parte
da documentação da máquina ou equipamento.
607
1
3.4.2 As inspeções rotineiras e as manutenções devem ser realizadas por
profissional capacitado ou qualificado.
608
3
3.4.3 A organização deve manter no estabelecimento nota fiscal da máquina ou
equipamento adquirido ou, no caso de fabricação própria, os projetos, laudos,
cálculos e as especificações técnicas.
609
0
3.5 As áreas de movimentação de chapas devem propiciar condições para a
realização do trabalho com segurança.
610
4
3.5.1 A circulação de pessoas nas áreas de movimentação de chapas deve ser
interrompida durante a realização desta atividade.
611
0
4. Requisitos técnicos para máquinas e equipamentos utilizados para
movimentação, armazenagem e transporte de chapas de rochas ornamentais
612
0
4.1 Fueiros ou ?L?
613
1
4.1.1 As proteções laterais (?L? ou Fueiros) devem possuir sistema de trava
que impeça a sua saída acidental dos encaixes do carro porta-bloco.
614
0
4.1.1.1 O carro porta-bloco deve possuir no mínimo duas guias para evitar o
deslocamento lateral do ?L?.
615
1
4.1.2 Deve-se instalar a proteção lateral (?L? ou Fueiro) no carro porta-bloco
previamente à retirada do sistema de sustentação da máquina ou equipamento
de elevação das frações de bloco (?enteras?).
616
0
4.1.2.1 A retirada das proteções laterais (?L? ou Fueiros) somente poderá ser
realizada dentro do alojamento do tear.
617
0
4.1.3 Os blocos serrados, ainda sobre o carro porta-bloco e dentro do
alojamento do tear, devem possuir ou receber, no mínimo, três proteções
laterais (?L? ou Fueiros) de cada lado, para impedir a queda das chapas.
618
0
4.1.4 As proteções laterais (?L? ou Fueiros) devem ser mantidas até a retirada
de todas as chapas.
619
0
4.2 Carro porta-blocos e carro transportador
620
0
4.2.1 O carro porta-blocos e o carro transportador devem dispor de proteção
das partes que ofereçam risco, com atenção especial aos cabos de aço,
ganchos, roldanas, rodas do carro, polias, correias, engrenagens,
acoplamentos e partes elétricas.
621
0
4.2.2 Nenhum trabalho pode ser executado com trabalhadores entre as
chapas.
622
0
4.2.3 É proibida a retirada de chapas de um único lado do carro porta-blocos,
com objetivo de manter a sua estabilidade.
623
0
4.2.4 A operação do carro transportador e do carro porta-bloco deve ser
realizada por, no mínimo, dois trabalhadores capacitados, conforme o item 7
deste Anexo.
624
0
4.3 Pátio de estocagem
625
0
4.3.1 Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem
de chapas, devem ser observados os seguintes critérios:
626
2
a) o piso deve ser pavimentado, não ser escorregadio, não ter saliências, ser
nivelado e com resistência suficiente para suportar as cargas usuais;
627
2
b) a área de armazenagem de chapas deve ser protegida contra intempéries.
628
0
4.4 Cavaletes
629
1
4.4.1 Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material
resistente e impermeável, de forma a garantir perfeitas condições de
estabilidade e de posicionamento, observando-se os seguintes requisitos:
630
2
a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura
mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,5 m);
631
2
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima
de vinte e cinco centímetros (0,25 m);
632
1
c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite
resistência aos esforços das cargas usuais e ajustados ou soldados em sua
base, garantindo a estabilidade;
633
0
d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento,
sendo que as peças das extremidades devem possuir maior resistência;
634
0
e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo
oitenta centímetros (0,80 m) entre os extremos e as laterais dos cavaletes;
635
0
f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser
de no mínimo cinquenta centímetros (0,50 m);
636
0
g) a área principal de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no
mínimo um metro e vinte centímetros de largura (1,20 m);
637
0
h) os cavaletes devem ser mantidos em perfeitas condições de uso: pintados,
sem corrosão e sem danos à sua estrutura;
638
0
i) é proibido o uso de prolongadores a fim de ampliar a capacidade de
armazenamento dos cavaletes em formato triangular;
639
1
j) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser
realizadas obrigatoriamente com pelo menos um trabalhador em cada
extremidade da chapa;
640
2
k) cada par de cavaletes deve possuir sistema de travamento ou amarração
entre si a fim de garantir a estabilidade do equipamento.
641
0
4.5 Movimentação de chapas com uso de ventosas
642
1
4.5.1 Na movimentação de chapas com o uso de ventosas, devem ser
observados os seguintes requisitos mínimos:
643
1
a) a válvula direcional das ventosas deve ter acesso e localização facilitadas ao
operador, respeitando-se a postura e a segurança do operador;
644
0
b) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a
contenção da mangueira, evitando seu ricocheteamento em caso de
desprendimento acidental;
645
0
c) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de
saída e de entrada e afastadas das vias de circulação;
646
0
d) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata
substituição em caso de desgaste, defeitos ou descolamento;
647
0
e) procedimentos de segurança a serem adotados para garantir a
movimentação segura de chapas em caso de falta de energia elétrica.
648
0
4.5.2 As ventosas com vácuo gerado por equipamento elétrico devem possuir
alarme sonoro e visual que indique pressão fora dos limites de segurança
estabelecidos.
649
1
4.6 Movimentação de chapas com uso de cabos de aço, vigas de suspensão,
cintas, correntes, garras, ovador de contêineres e outras máquinas e
equipamentos.
650
3
4.6.1 Na movimentação de chapas com a utilização de vigas de suspensão,
garras, ovador de contêineres e outras máquinas e equipamentos de
movimentação, devem ser observadas a capacidade de sustentação destes
meios de içar e a capacidade de carga da máquina ou equipamento de
elevação, atendendo às especificações técnicas e recomendações do
fabricante.
651
4
4.6.1.1 Os cabos de aço, cintas, correntes e outros acessórios devem estar
devidamente dimensionados, de acordo com as características das cargas a
serem movimentadas.
652
0
4.6.2 A organização deve manter no estabelecimento à disposição da Inspeção
do Trabalho as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço, correntes, cintas e
outros acessórios, com os respectivos certificados.
653
1
4.6.3 A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada
pegando-se uma chapa por vez.
654
1
4.6.4 As chapas movimentadas com uso de carro de transferência devem
possuir amarração com cintas ou material de resistência equivalente.
655
0
5. Condições ambientais, máquinas e equipamentos para movimentação de
chapas fracionadas de rochas ornamentais em marmorarias.
656
0
5.1 Os pisos dos locais de trabalho onde houver movimentação de chapas de
rochas ornamentais fracionadas devem ser projetados e construídos de acordo
com parâmetros técnicos, com o objetivo de suportar as cargas usuais e
oferecer segurança na movimentação.
657
2
5.1.1 Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob
qualquer condição, de forma a não provocar trepidação nas máquinas e
equipamentos de movimentação de chapas fracionadas.
658
0
5.1.1.1 A inclinação longitudinal do piso deve ser de, no máximo, 5% (cinco por
cento).
659
0
5.1.1.1.1 As inclinações superiores a 5% (cinco por cento) são consideradas
rampas e devem ser calculadas de acordo com a seguinte equação:
660
0
h x 100
661
0
i = -----------------
662
0
c
663
0
onde:
664
0
i = inclinação, em porcentagem;
665
0
h = altura do desnível;
666
0
c = comprimento da projeção horizontal.
667
0
5.1.1.1.1.1 Independente do comprimento da rampa e sem prejuízo do teor do
item 5.1.1.1.1, a inclinação máxima permitida é de 12,50 % (doze inteiros e
cinquenta centésimos por cento).
668
0
5.2 A largura das vias onde houver movimentação de chapas fracionadas de
rochas ornamentais deve ser de, no mínimo, um metro e vinte centímetros
(1,20 m).
669
0
5.3 As máquinas ou equipamentos para movimentação de chapas fracionadas
de rochas ornamentais deve possuir no mínimo três rodas, resistência,
estabilidade e facilidade de mobilidade, identificação de capacidade máxima de
carga e ser compatível com as cargas.
670
0
5.3.1 As cargas de chapas fracionadas devem estar devidamente amarradas à
estrutura da máquina ou equipamento.
671
0
6. Carga e descarga de chapas de rochas ornamentais
672
3
6.1 A organização deve destinar área específica de carga e descarga de
chapas, com sinalização horizontal e vertical.
673
0
6.1.1 O espaço destinado à carga e descarga de materiais e o acesso ao
veículo de carga devem oferecer condições para que a operação se realize
com segurança.
674
0
6.1.1.1 As movimentações de cargas devem seguir instruções definidas em
procedimentos específicos para cada tipo de carga, objetivando a segurança
da operação para pessoas e materiais.
675
2
6.2 A área de operação onde houver utilização de pistola pneumática portátil
deve ser delimitada e sinalizada, proibindo-se a presença de pessoas não
envolvidas na atividade nesta área.
676
0
6.3 A atividade de empacotamento de chapas deve ser realizada com uso de
cavaletes que propiciem boa postura e segurança aos trabalhadores.
677
0
6.4 O interior de contêineres deve possuir iluminação natural ou artificial, nos
termos definidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO.
678
0
6.5 Os trabalhos no interior de contêineres devem ser realizados com
máquinas ou equipamentos e meios de acesso seguros e adequados à
natureza das atividades.
679
2
6.6 É proibida a permanência de trabalhadores no interior de contêineres
durante a entrada da carga.
680
1
6.7 A retirada da amarração da carga no contêiner só poderá ser realizada
após a estabilização e fixação primária da carga.
681
0
7. Capacitação para movimentação, armazenagem e transporte de chapas de
rochas ornamentais
682
3
7.1 A movimentação, transporte e armazenagem de chapas de rochas
ornamentais somente podem ser realizadas por trabalhador capacitado e
autorizado pelo empregador.
683
0
7.2 A capacitação deve ocorrer após a admissão do trabalhador, dentro dos
horários normais de trabalho e ser custeada integralmente pela organização.
684
0
7.2.1 As instruções visando à informação e à capacitação do trabalhador
devem ser elaboradas em linguagem compreensível e adotando-se
metodologias, técnicas e materiais que facilitem o aprendizado.
685
1
7.3 A capacitação para movimentação, transporte e armazenagem de chapas
de rochas ornamentais deve atender ao conteúdo programático e carga horária
conforme item 7.6.
686
12
7.3.1 As aulas teóricas devem ser limitadas a quarenta participantes por turma.
687
0
7.3.2 As aulas práticas devem ser limitadas a oito participantes para cada
instrutor.
688
12
7.3.2.1 O certificado somente será concedido ao participante que cumprir a
carga horária total dos módulos e demonstrar habilidade na operação das
máquinas e equipamentos.
689
2
7.3.3 O certificado deve conter o nome do trabalhador, conteúdo programático,
carga horária diária e total, data, local, nome e formação profissional do(s)
instrutor(es), nome e assinatura do responsável técnico ou do responsável pela
organização técnica do curso.
690
0
7.3.3.1 O certificado deve ser fornecido ao trabalhador, mediante recibo,
arquivando-se uma cópia na organização.
691
14
7.3.4 Os participantes da capacitação devem receber material didático
impresso.
692
0
7.4 Deve ser realizada nova capacitação a cada três anos, com carga horária
mínima de 12 (doze) horas, sendo 08 (oito) horas com conteúdo do Módulo I e
04 (quatro) horas do Módulo II, referidos no item 7.6 deste Anexo.
693
1
7.5 Deve ser realizada nova capacitação, com carga horária e conteúdo
programático que atendam às necessidades que a motivou, nas situações
previstas abaixo:
694
0
a) troca de função;
695
0
b) troca de métodos e organização do trabalho;
696
0
c) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a
seis meses;
697
0
d) modificações significativas nas instalações, operação de máquinas,
equipamentos ou processos diferentes dos que o trabalhador está habituado a
operar.
698
1
7.6 Programas de capacitação
699
2
Módulo I - SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO
700
4
Carga horária: 16 horas
701
0
Objetivo: Preservar a saúde e a integridade física do trabalhador, informar
sobre os riscos ambientais e desenvolver cultura prevencionista.
702
0
Conteúdo programático mínimo:
703
0
1. Conceito de acidentes de trabalho: prevencionista e legal;
704
0
2. Tipos de acidente;
705
0
3. Comunicação de Acidente de Trabalho ? CAT;
706
0
4. Causas de acidentes de trabalho;
707
0
5. Consequências dos acidentes de trabalho;
708
0
6. Acidentes com movimentação, transporte e armazenagem de chapas de
rochas ornamentais: análise de causas e medidas preventivas;
709
0
7. Riscos físicos, químicos, biológicos e fatores ergonômicos;
710
0
8. Riscos de acidentes;
711
0
9. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
712
0
10. Medidas de proteção coletiva;
713
0
11. Medidas técnicas e administrativas;
714
0
12. Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
715
0
13. Inspeção de Segurança.
716
1
Módulo II - ESTUDO DO CONTEÚDO DO ANEXO I DA NR-11
717
4
Carga horária: 4 horas
718
0
Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos ao participante para assimilar o
conteúdo da legislação de segurança do setor de rochas ornamentais.
719
0
Conteúdo programático mínimo:
720
0
1. Carro Porta-Blocos;
721
0
2. Fueiros ou ?L?;
722
0
3. Carro Transportador;
723
0
4. Cavalete Triangular;
724
0
5. Cavalete Vertical ou Palito;
725
0
6. Ventosa: operação e procedimentos de segurança;
726
1
7. Cinta;
727
0
8. Viga de suspensão;
728
0
9. Garra (Pinça);
729
1
10. Cabo de aço;
730
1
11. Correntes;
731
0
12. Ovador de Contêiner;
732
0
13. Máquinas e equipamentos de movimentação de chapas fracionadas;
733
0
14. Inspeção nas máquinas, equipamentos e acessórios;
734
0
15. Registros de inspeção de segurança nas máquinas, equipamentos e
acessórios.
735
0
8. Disposições gerais
736
3
8.1 Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear,
devem ser tomadas providências para impedir que o quadro inferior porta-
lâminas do tear caia sobre os trabalhadores.
737
2
8.2 São proibidos o armazenamento e a disposição de chapas em paredes,
colunas, estruturas metálicas ou outros locais que não sejam os cavaletes
especificados neste Anexo.
738
0
8.3 A máquina de corte de fio diamantado, o monofio e o multifio devem ter as
respectivas áreas de corte e percurso do fio diamantado isoladas e sinalizadas.
739
0
8.4 As bancadas de trabalho, sobre as quais são depositadas chapas, inteiras
ou fracionadas, devem possuir resistência e estabilidade para suportar as
cargas manuseadas.
740
6
GLOSSÁRIO
741
0
Armazenamento: Constitui-se em um conjunto de funções de recepção,
descarga, carregamento, arrumação, conservação, etc., realizadas em espaço
destinado para o fluxo e armazenagem de chapas de rochas ornamentais, com
o objetivo de controle e proteção dos materiais.
742
4
Beneficiamento: Constitui-se em processo de desdobramento do bloco até o
produto final, podendo passar pelas seguintes etapas: serragem,
desplacamento, levigamento (primeiro polimento), secagem, resinagem,
polimento e recorte.
743
0
Cabos de Suspensão: Cabo de aço destinado à elevação (içamento) de
materiais e equipamentos.
744
0
Carro porta-bloco: Equipamento utilizado para transportar e suportar os blocos
e enteras nas operações de corte das rochas nos teares.
745
0
Carro transportador: Equipamento utilizado para movimentar o carro porta-
bloco.
746
0
Cavalete triangular: Estrutura metálica em formato triangular com uma base de
apoio, usada para armazenagem de chapas de rochas ornamentais.
747
0
Cavalete vertical: Estrutura metálica com divisórias dispostas verticalmente
(palitos), fixadas sobre bases metálicas, usada para armazenamento de
chapas de rochas ornamentais.
748
4
Chapas de rochas ornamentais: Produto da serragem ou desplacamento de
rochas, com medidas variáveis.
749
1
Chapas fracionadas: Chapas de rochas ornamentais com dimensões variadas
e altura máxima de um metro.
750
3
Cinta: Acessório utilizado para amarração e movimentação de cargas, nos
termos definidos na norma ABNT NBR 15637.
751
0
Empacotamento de chapas: Atividade de embalar (emadeirando e/ou
plastificando) um conjunto de chapas de rochas ornamentais.
752
3
Entera: Fração de bloco de rocha ornamental, passível de ser serrado,
normalmente acomodado em espaço existente no carro porta-blocos, junto ao
bloco principal que será serrado.
753
1
Equipamento de elevação de carga: Todo equipamento que faça o trabalho de
levantar, movimentar e abaixar cargas, incluindo seus acessórios (destinados a
fixar a carga a ser transportada, ligando-a ao equipamento).
754
0
Equipamento ovador de contêiner: Equipamento sustentado por ponte rolante,
utilizado para carga e descarga de pacotes de chapas de rochas ornamentais
em contêineres. Possui a forma de um C, sendo a parte superior presa à
755
0
ponte rolante, e a inferior, que entra no contêiner, sustenta o pacote a ser
ovado.
756
0
Equipamento para movimentação de chapas de rochas ornamentais
fracionadas: Equipamento destinado à movimentação de cargas, constituído
por uma estrutura, com no mínimo, três rodas.
757
4
Fueiro: Peça metálica em formato de L ou I, fixada ou encaixada no carro
porta-bloco, que tem por finalidade garantir a estabilidade das chapas.
758
0
Indústria de beneficiamento e comércio de rochas ornamentais: Empresas
cujas atividades econômicas se enquadram nos CNAE 2391-5/01, 2391-5/02,
2391-5/03, 4679-6/02.
759
0
Máquina de corte de fio diamantado: Máquina de corte de rocha ornamental
que utiliza um fio diamantado. O processo de corte ocorre pela ação abrasiva
dos anéis ou pérolas com grãos de diamante dispostos ao longo do fio.
760
2
Monofio: Máquina de corte de rocha ornamental que utiliza um fio diamantado.
O processo de corte ocorre pela ação abrasiva dos anéis ou pérolas com grãos
de diamante dispostos ao longo do fio.
761
0
Multifio: Máquina de corte de rocha ornamental que utiliza vários fios
diamantados proporcionando o desdobramento do bloco em chapas. O
processo de corte ocorre pela ação abrasiva dos anéis ou pérolas com grãos
de diamante dispostos ao longo dos fios.
762
0
Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio e
sustentação das chapas de rochas ornamentais.
763
0
Piso Resistente: Piso capaz de resistir sem deformação ou ruptura aos
esforços submetidos.
764
0
Procedimento: Sequência de operações a serem desenvolvidas para realização
de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos,
medidas de segurança e circunstâncias que possibilitem sua realização.
765
0
Profissional capacitado: Trabalhador que recebeu capacitação sob orientação e
responsabilidade de um profissional habilitado.
766
0
Profissional habilitado: Profissional com atribuições legais para a atividade a
ser desempenhada e que assume a responsabilidade técnica, tendo registro no
conselho profissional de classe.
767
0
Profissional qualificado: Aquele que comprovar conclusão de curso específico
na área, reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
768
0
Sinalização: Procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e
advertir.
769
0
Tear: Equipamento constituído por quatro colunas que suportam o quadro
porta-lâminas. O processo de corte se dá pela ação da fricção do conjunto de
lâminas com elementos abrasivos, fazendo um movimento de vai e vem
serrando a rocha de cima para baixo.
770
0
Ventosa (transportador pneumático): Equipamento a vácuo usado na
movimentação de chapas de rochas ornamentais.
771
1
Anexo II ? Cabos, Cintas, Correntes e Acessórios
772
0
Objetivo
773
1
Este Anexo objetiva definir princípios fundamentais, medidas de proteção e
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes na utilização de cabos,
cintas, correntes e acessórios, sem prejuízo da observância do disposto nas
normas técnicas oficiais vigentes e, na ausência ou omissão destas, nas
normas internacionais.
774
0
Campo de Aplicação
775
0
2.1 As medidas previstas neste Anexo aplicam-se na utilização de cabos,
cintas, correntes e acessórios em todas as atividades de trabalho onde
ocorrem transporte, movimentação e armazenagem de materiais e onde são
utilizados máquinas e equipamentos para estes processos
776
2
3. Princípios Gerais
777
5
3.1 Os cabos de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão ou tração
e seus acessórios devem ser projetados, especificados, instalados, utilizados e
mantidos conforme as instruções dos fabricantes e as normas técnicas
nacionais vigentes.
778
6
3.2 A organização deve manter no estabelecimento à disposição da
fiscalização as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço, cintas, correntes,
cintas e outros meios de suspensão ou tração e seus acessórios, com os
respectivos certificados de capacidade de carga.
779
4
3.3 A organização deve registrar, em meio físico ou eletrônico, sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado, os seguintes dados
relativos aos cabos, cintas, correntes e outros meios de suspensão ou tração e
seus acessórios:
780
0
a) composição e natureza;
781
0
b) características mecânicas;
782
0
c) nome e endereço do fornecedor e fabricante;
783
0
d) tipo de ensaios e inspeções recomendadas pelo fabricante;
784
0
e) tipo e resultado das inspeções realizadas;
785
0
f) data de instalação e de reparos ou substituições;
786
0
g) natureza e consequências dos eventuais acidentes;
787
0
h) capacidade de carga conduzida; e
788
0
i) datas das inspeções com nomes e assinaturas dos inspetores.
789
1
3.3.1 Os registros citados no item 3.3 devem ser mantidos por 02 (dois) anos à
disposição da inspeção do trabalho.
790
3
3.4 Os cabos de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão ou tração
e seus acessórios devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam
seu deslizamento e desgaste.
791
1
3.5 Os cabos de aço, cinta, correntes e outros meios de suspensão ou tração e
seus acessórios devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem
submetidos.
792
1
3.6 É vedada a utilização de cabo de fibras naturais ou sintéticas para as
atividades de movimentação e içamento de materiais por meio de máquinas e
equipamentos de guindar, exceto quando utilizados como cabo guia.
793
6
3.7 Os cabos de aço, cinta, correntes e outros meios de suspensão ou tração e
seus acessórios utilizados para içamento e movimentação de materiais devem
atender os seguintes requisitos:
794
1
a) permitir a sua rastreabilidade através da identificação do fabricante, limites
de carga, data e local de fabricação;
795
0
b) ser adequados à natureza da carga a ser transportada, em conformidade
com o seu peso, o seu tipo e a sua geometria;
796
1
c) ser preparados e amarrados por sinaleiro amarrador;
797
2
d) ser inspecionados antes de sua utilização por sinaleiro amarrador;
798
2
e) ser descartados automaticamente quando encontrado defeitos decorrentes
da inspeção prévia;
799
0
f) ser armazenados de modo a evitar danos que comprometam sua resistência.
800
6
3.7.1 O resultado da inspeção deve ser registrado em lista de verificação,
elaborada por profissional legalmente habilitado.
801
1
3.7.2 Nova inspeção deve ser realizada sempre que houver a inclusão ou
substituição de cabos de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão
ou tração e seus acessórios.
802
7
3.7.3 Quando danificados e reprovados na inspeção, os cabos, cintas,
correntes e outros meios de suspensão ou tração e seus acessórios devem ser
armazenados em recipientes adequados até a sua inutilização e o seu descarte
definitivo.
803
5
3.8 Os cabos, cintas, correntes e outros meios de suspensão ou tração e seus
acessórios devem possuir indicação visíveis e indeléveis da sua capacidade e
do prazo de validade.
804
2
3.9 Os ganchos de içar devem dispor de travas de segurança sem defeitos e
em condições de manterem presos as cargas ou os acessórios utilizados nos
içamentos.
805
3
3.10 No içamento e movimentação de cargas onde haja contato de cabos,
cintas, correntes e outros meios de suspensão ou tração e seus
acessórios com quinas ou arestas vivas deve ser utilizado dispositivo quebra
quina.
806
0
3.11 Na movimentação de materiais com o uso de ventosas, devem ser
observados os seguintes requisitos mínimos:
807
0
a) a válvula direcional das ventosas deve ter acesso e localização facilitados ao
operador, respeitando-se a postura e a segurança do operador;
808
1
b) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a
contenção da mangueira, evitando seu ricocheteamento em caso de
desprendimento acidental;
809
0
c) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de
saída e de entrada e afastadas das vias de circulação;
810
0
d) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata
substituição em caso de desgaste, defeitos ou descolamento;
811
0
e) procedimentos de segurança a serem adotados para garantir a
movimentação segura em caso de falta de energia elétrica.
812
1
3.12 O sistema gerador de vácuo deve:
813
0
a) ser dotado de válvula de bloqueio que mantenha o nível de vácuo para que a
carga não se desprenda das ventosas em caso de falha do sistema;
814
0
b) possuir alarme sonoro e visual que indique pressão fora dos limites de
segurança estabelecidos.
815
1
3.13 Na utilização de eletroímãs para o içamento e movimentação de materiais
deve ser garantida que a falta de energia elétrica não provoque o
desprendimento da carga.
816
4
ANEXO III - CARGAS PERIGOSAS
817
5

CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
Substâncias ou produtos que apresentam perigo de explosão em
1.1 massa.
Substâncias ou produtos que apresentam perigo de projeção,
1.2 mas não apresentam perigo de explosão em massa.
Substâncias e produtos que apresentam perigo de incêndio e
perigo de produção de pequenos efeitos de onda de choque ou
projeção ou ambos os efeitos, mas que não apresentam um
1.3 perigo de explosão em massa.
1.4 Substâncias e produtos que não apresentam perigo considerável.
Substâncias e produtos muito insensíveis e produtos, mas que
1.5 apresentam perigo de explosão em massa.
Substâncias e produtos extremamente insensíveis que não
1.6 apresentam perigo de explosão em massa.
CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQUEFEITOS OU DISSOLVIDOS
SOB PRESSÃO
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
2.1 Gases inflamáveis.
2.2 Gases não inflamáveis e não tóxico.
2.3 Gases tóxicos
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLÁMAVEIS
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor =
60ºC (sessenta graus Celsius).
Líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta
graus Celsius), quando armazenados e transferidos aquecidos a
temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto de fulgor, se
equiparam aos líquidos inflamáveis.
CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS SUJEITAS À
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA, SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A
ÁGUA EMITEM GASES INFLAMÁVEIS.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a auto-ignicao, solidos
4.1 exploxivos dessensibilizadas e substâncias polimerizadas
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
Substâncias que, em contato com a água, emitem gases
4.3 inflamáveis.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
5.1 Substâncias oxidantes
5.2 Peróxidos orgânicos
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS OU INFECTANTES.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
6.1 Substâncias tóxicas
6.2 Substâncias infectantes
CLASSE 7 - MATERIAL RADIOATIVO
CLASSE 8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS PERIGOSOS DIVERSOS

818
4
ANEXO V - SEGREGAÇÃO DE CARGAS PERIGOSAS
819
1
TABELA I - TIPO DE SEGREGAÇÃO

CLASSE 1. 1. 1 2 2 2 3 4 4 4 5 5 6 6 7 8 9
1, 3, . . . . . . . . . . .
1.
2,
1. 1.
5 6 4 1 2 3 1 2 3 1 2 1 2
Explosivos
1.1, 1.2, 1.5 * * * * * * ** * * * * * * ***
Explosivos
1.3, 1.6 * * * * * * ** * * * * * * ***
Explosivos
1.4 * * * * * * ** * * * * * * ***
Gases inflamáveis
2.1 * * * x x x 21 2 x 2 2 x 4 21x
Gases não tóxicos,
não inflamáveis
2.2 * * * x x x 1 x 1 x x 1 x 2 1 x x
Gases venenosos
2.3 * * * x x x 2 x 2 x x 2 x 2 1 x x
Líquidos inflamáveis
3 * * * 2 1 2 X x 2 1 2 2 x 3 2 x x
Sólidos inflamáveis
4.1 * * * 1 x x X x 1 x 1 2 x 3 2 1 x
Substâncias
sujeitas à combustão
espontânea
4.2 * * * 2 1 2 2 1 x 1 2 2 1 3 2 1 x
Substâncias que são
perigosas
quando
molhadas 4.
3 * * * x x x 1 x 1 x 2 2 x 2 2 1 x
Substâncias oxidantes
5.1 * * * 2 x x 2 1 2 2 x 2 1 3 1 2 x
Peróxidos orgânicos
5.2 * * * 2 1 2 2 2 2 2 2 x 1 3 2 2 x
Venenos
6.1 * * * x x x X x 1 x 1 1 x 1 x x x
Substâncias infecciosas
6.2 * * * 4 2 2 3 3 3 2 3 3 1 x 3 3 x
Materiais radiativos
7 * * * 2 1 1 2 2 2 2 1 2 x 3 x 2 x
Corrosivos
8 * * * 1 x x X 1 1 1 2 2 x 3 2 x x
Misturas de substâncias e
artigos perigosos
9 * * * x x x X x x x x x x x x x x

820
0
Números e símbolos relativos aos termos mencionados neste anexo:
821
0
1 - Longe de
822
0
2 - Separado de
823
0
3 - Separado por um compartimento completo
824
0
4 - Separado longitudinalmente por um compartimento completo
825
2
x - a segregação, caso haja, é indicada na FISPQ.
826
0
* - Não se aplica o presente anexo
827
0
TABELA II - DISTÂNCIA DE SEGREGAÇÃO

TIPO DE SENTIDO DA SEGREGAÇÃO


SEGREGAÇÃO LONGITUDINAL TRANSVERSAL VERTICAL
Permitido um
Tipo 1 Não há restrições Não há restrições remonte
Um espaço para Um espaço para
contêiner ou contêiner contêiner ou Proibido o
Tipo 2 neutro contêiner neutro remonte
Um espaço para Dois espaços para
contêiner ou contêiner contêineres ou dois Proibido o
Tipo 3 neutro contêineres neutros remonte
À distância de pelo A distância de pelo Proibido o
Tipo 4 menos 24 metros menos 24 metros remonte
Não há nenhuma recomendação geral. Consultar a ficha
Tipo x correspondente em cada produto

828
0
OBSERVAÇÕES:
829
0
1) As tabelas estão baseadas nos Anexos da NR 29.
830
0
2) Um ?espaço para contêineres? significa uma distância de pelo menos 6m
(seis metros) no sentido longitudinal e pelo menos 2,4m (dois metros e
quarenta centímetros) no sentido transversal do armazenamento.
831
0
3) Contêiner neutro significa cofre com carga compatível com o da mercadoria
perigosa (por exemplo: contêiner com carga geral - não alimento).
832
4
ANEXO V - CAPACITAÇÃO: CARGA HORÁRIA E CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
833
0
1. Carga horária
834
2
A carga horária das capacitações dos trabalhadores das atividades de
transporte, movimentação e armazenagem de materiais devem seguir o
disposto no Quadro 1 deste Anexo.
835
48
Quadro 1
Treinamento periódico
(carga
horária/conteúdo
Treinamento Inicial programático)
Capacitação (carga horária)
a critério do
Operador de 40 horas teóricas profissional legalmente
Guindaste 80 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de Ponte 40 horas teóricas profissional legalmente
Rolante 40 horas práticas habilitado
a critério do
20 horas teóricas profissional legalmente
Operador de Pórtico 20 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de 20 horas teóricas profissional legalmente
Semipórtico 20 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de Talha 04 horas teóricas profissional legalmente
Elétrica 02 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de 10 horas teóricas profissional legalmente
Guindauto 20 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de 10 horas teóricas profissional legalmente
Empilhadeira 20 horas práticas habilitado
a critério do
Operador de Paleteira 12 horas teóricas profissional legalmente
Elétrica 12 horas práticas habilitado
Sinaleiro Amarrador de 08 horas teóricas a critério de
profissional legalmente
cargas 08 horas práticas habilitado
Operação e
armazenagem de
cargas perigosas e
para descontaminação a critério de
dos locais de 10 horas teóricas profissional legalmente
armazenagem 10 horas práticas habilitado
836
2
1.2 No caso de guindastes, além do treinamento teórico e prático, o operador
deve passar por um estágio supervisionado de pelo menos 90 (noventa) dias.
837
4
No caso de ponte rolante, pórtico e semipórtico, além do treinamento teórico e
prático, o operador deve passar por um estágio supervisionado de pelo menos
30 (trinta) dias.
838
4
No caso de guindauto, além do treinamento teórico e prático, o operador deve
passar por estágio supervisionado de pelo menos 30 (trinta) dias.
839
3
No caso de empilhadeiras, além do treinamento teórico e prático, o operador
deve passar por um estágio supervisionado de pelo menos 30 (trinta) dias.
840
5
2. Conteúdo programático
841
1
a) para o operador de ponte rolante, pórtico e semipórtico:
842
0
riscos e segurança em trabalhos com ponte rolante, pórtico e semipórtico;
843
0
análise preliminar de riscos;
844
0
identificação de condições inseguras;
845
0
operação e inspeção diária do equipamento
846
0
medidas de proteção coletiva e equipamento de proteção individual;
847
4
primeiros socorros;
848
1
risco e segurança em trabalhos com eletricidade;
849
0
noções de prevenção e combate a incêndio;
850
0
sinalização;
851
0
tipos de equipamentos: pontes rolantes, pórticos e semipórticos;
852
0
componentes básicos: estrutura, carro principal, alimentação elétrica, motores,
acoplamentos, rodas e eixos.
853
0
princípios de funcionamento e limitações: freios, motores, acionamentos,
comandos, dispositivos de segurança;
854
0
operação e movimentação de materiais;
855
0
estocagem de materiais;
856
0
condições de utilização de cabos de aço;
857
0
operação com cabos de aço;
858
0
lubrificação dos cabos de aço
859
1
acessórios: manilhas, olhais, ganchos, elos de sustentação, lingas, cintas e
outros;
860
0
equipamento auxiliar de manuseio: eletroímãs, tenazes, barra de cargas,
quadros posicionadores, gancho C, caçambas e outros;
861
3
eletricidade básica: lei de ohm, conceitos básicos de circuito de corrente
contínua e alternada, medidas elétricas, conceitos básicos de aterramento
elétrico;
862
0
unidades de medidas: ângulo, volume, área, peso, massa, velocidade e outras;
863
0
lubrificação básica;
864
0
centro de gravidade;
865
2
normas de segurança vigentes
866
0
sinalização manual (código de sinais) e por comunicação via rádio;
867
3
b) para o operador de guindauto:
868
0
I - operação e inspeção diária do equipamento;
869
0
II - atuação dos dispositivos de segurança;
870
0
III - isolamento de áreas sob cargas suspensas;
871
0
IV - amarração de cargas;
872
0
V - identificação visual de danos em polias, ganchos, cabos de aço e cintas
sintéticas e outros;
873
0
VI - prevenção de acidentes;
874
0
VII - cuidados com redes elétricas próximas;
875
0
VIII - leitura e interpretação de plano de içamento;
876
0
IX - condições que afetam a capacidade de carga da máquina, em especial
quanto ao
877
0
nivelamento, características da superfície sob a máquina, carga dinâmica e
vento;
878
0
X - normas de segurança vigentes.
879
0
XI - sinalização manual (código de sinais) e por comunicação via rádio;
880
1
c) para o operador de guindaste:
881
0
I) conceitos básicos na movimentação de cargas;
882
0
II) tipos de máquinas e equipamentos de guindar;
883
0
III) componentes e acessórios utilizados na movimentação e suas respectivas
aplicações;
884
0
IV) operação e inspeção diária do equipamento e dos acessórios;
885
0
V) tabela de capacidade de cargas da máquina e equipamento e seus
acessórios e ângulos de içamento;
886
1
VI) movimentação crítica de cargas (materiais perigosos, peças de grande
porte, tubos, perfis, chapas, eixos, etc.);
887
0
VII) comunicação durante a movimentação de cargas: sinaleiro amarrador,
sinalização manual (código de sinais) e comunicação por rádio;
888
0
VIII) incidentes e acidentes durante a movimentação;
889
0
IX) procedimentos para a segurança na movimentação de cargas;
890
0
X) dispositivos de proteção e segurança existentes;
891
0
XI) situações especiais e de risco, tais como condições climáticas e operações
simultâneas, entre outras;
892
0
XII) isolamento de áreas sob cargas suspensas;
893
1
XIII) amarração de cargas;
894
0
XIV) cuidados com redes elétricas próximas;
895
0
XV) fundamentos da NR-35 que tratam de trabalho em altura;
896
0
XVI) normas de segurança vigentes.
897
0
XVII) leitura e interpretação de plano de içamento;
898
0
XVIII) condições que afetam a capacidade de carga da máquina, em especial
quanto ao
899
0
nivelamento, características da superfície sob a máquina, carga dinâmica e
vento.
900
0
d) para o sinaleiro amarrador de cargas:
901
0
I) sinalização manual (código de sinais) e por comunicação via rádio;
902
0
II) isolamentos seguros de áreas sob cargas suspensas;
903
0
III) tabela de capacidade de cargas da máquina e equipamento e seus
acessórios e ângulos de içamento;
904
0
IV) amarração de cargas;
905
0
V) conhecimento para inspeções visuais das condições de uso e conformidade
de ganchos, cabos de aço, cintas sintéticas e de todos os outros elementos e
acessórios utilizados no içamento de materiais;
906
0
VI) movimentação crítica de cargas (materiais perigosos, peças de grande
porte, tubos, perfis, chapas, eixos, etc.);
907
0
VII) incidentes e acidentes durante a movimentação;
908
0
VIII) procedimentos para a segurança na movimentação de cargas;
909
0
IX) cuidados com redes elétricas próximas;
910
0
X) normas de segurança vigentes.
911
2
e) para o operador de empilhadeira:
912
1
noções sobre legislação de trânsito;
913
0
noções sobre acidentes e doenças;
914
0
sinalização de segurança no estabelecimento;
915
0
tipos de empilhadeiras;
916
0
componentes da empilhadeira;
917
0
inspeção diária do equipamento e suas proteções;
918
0
inspeção das cargas a serem transportadas;
919
0
capacidade de transporte da empilhadeira;
920
0
pontos de equilíbrio do equipamento e da carga;
921
0
limites na utilização da empilhadeira;
922
2
riscos associados à empilhadeira.
923
0
medidas de proteção coletiva e equipamento de proteção individual;
924
0
técnicas seguras de manobras;
925
0
técnicas seguras para o transporte de cargas;
926
0
tipos de cargas transportadas;
927
0
sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante
operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
928
0
procedimentos em emergências;
929
1
normas de segurança vigentes.
930
0
e) para operador de talha elétrica e paleteira elétrica: o conteúdo programático
descrito no Anexo II da NR-12.
931
1
f) Operação e armazenagem de cargas perigosas e para descontaminação dos
locais de armazenagem.
932
0
classes e seus perigos;
933
0
inspeção diária das cargas perigosas;
934
0
medidas de proteção coletiva e equipamento de proteção individual;
935
0
II) marcação, rotulagem e sinalização;
936
0
III) procedimentos de resposta a emergências;
937
0
IV) noções de primeiros socorros;
938
0
V) procedimentos de movimentação segura;
939
0
VI) requisitos de segurança para carga, trânsito e descarga;
940
0
VII) procedimentos de descontaminação; e
941
0
VIII) normas de segurança vigentes.
942
1
Glossário
943
0
Acessórios utilizados no içamento e movimentação de materiais: são
classificados como polias, estropo ou laço de cabo de aço, eslinga, linga,
cintas, manilhas, olhais, ganchos, sapatilha, elo de sustentação, grampos,
bastão balizador, equipamento para elevação de carga, dispositivos quebra
quina, entre outros.
944
0
Anemômetro: dispositivo que indica a velocidade do vento.
945
0
Área classificada: área potencialmente explosiva ou com probabilidade de
ocorrência desta, ocasionada pela presença de mistura de ar com materiais
inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, exigindo
precauções especiais para instalação, manutenção, inspeção e utilização de
máquinas e equipamentos, instrumentos e acessórios empregados em
instalações elétricas.
946
0
Armazém: São unidades armazenadoras cujo piso é plano e não há
compartimentos. Geralmente, são construídos em alvenaria, estruturas
metálicas ou mistas.
947
1
Big bag: consiste em um tipo de recipiente grande, cúbico e flexível fabricado
de um tecido em polipropileno utilizado para armazenamento e transporte de
materiais.
948
0
Câmera retrovisora: dispositivo composto por câmeras e monitor que se
destina a proporcionar uma visibilidade clara para a retaguarda e para os lados
no tráfego de máquina ou equipamento.
949
0
Carga unitizada: consiste na agregação de volumes fracionados em uma única
unidade de carga em um dispositivo de transporte.
950
0
Dala: consiste numa esteira elevatória móvel utilizada para transporte de
cargas.
951
0
Desenlonamento: atividade de retirada da lona de caminhões ou vagões
carregados com materiais.
952
0
Dispositivo de amortecimento: dispositivo utilizado para a absorção de
impactos nas máquinas e equipamentos.
953
0
Dispositivo de homem morto: dispositivo de segurança integrado em máquinas
ou equipamentos que a desligue em caso de mal súbito do operador.
954
0
Dispositivo para impedir o deslocamento involuntário de veículos: são
dispositivos utilizados para realizar o travamento das rodas dos veículos, tais
como travas rodas, braçadeira de bloqueio, retentores e outros.
955
0
Estabilizador ou patola: dispositivo para o atracamento e estabilização de
guindastes e guindauto sobre pontos fixos.
956
0
Gancho C: consiste num tipo de acessório utilizado para içamento de bobinas
de aço.
957
0
Indicador de níveis: dispositivo que indica se a máquina ou equipamento está
nivelada, podendo ser eletrônico ou analógico.
958
0
JIB: lança auxiliar acoplada à extremidade da lança principal.
959
0
Limitador de altura: dispositivo que impede a movimentação de içamento da
carga quando a altura de segurança for atingida.
960
0
Limitador de carga máxima: dispositivo que impede a movimentação da
máquina e equipamento quando a capacidade máxima de carga for atingida.
961
0
Limitador de momento: sistema de segurança que atua quando alcançado o
limite do momento de carga, impedindo os movimentos que aumentem o
momento de carga.
962
1
Lingada: consiste na porção de cargas ou amarrado de materiais que a
linga/estropo levanta de cada vez por meio de máquinas e equipamento de
guindar.
963
0
Lista de verificação: documento com os itens a serem verificados nas
inspeções, comumente conhecida como ?checklist?.
964
0
Moitão: dispositivo mecânico utilizado nas máquinas e equipamentos de
guindar para a movimentação da carga.
965
0
Operação assistida: consiste no acompanhamento da realização da atividade
por um responsável técnico.
966
1
Peada: fixação da carga para evitar seu deslocamento, com possíveis avarias e
riscos em razão dos movimentos.
967
0
Plataforma para descarga de granéis secos (tombador): equipamento utilizado
para elevação de veículos para o descarregamento de granéis secos.
968
0
Profissional legalmente habilitado: profissional previamente qualificado, com
atribuições legais para a atividade a ser desempenhada, que assume a
responsabilidade técnica, possuindo registro no conselho de classe
competente.
969
0
Profissional qualificado: aquele que tenha comprovada a conclusão de curso
específico para sua atividade, em instituição reconhecida pelo sistema oficial
de ensino nacional.
970
1
Responsável técnico: profissional legalmente habilitado ou profissional
qualificado.
971
0
Retentores de reboque de carga: dispositivo utilizado para evitar o
tombamento do reboque de carga quando este estiver sendo carregado ou
descarregado em docas, desacoplado do veículo.
972
0
Silo bag ou bolsa: consiste em um espaço de armazenamento constituído de
um tubo flexível de polietileno, desenvolvido como um sistema alternativo de
armazenagem.
973
0
Silo trincheira: consiste num espaço de armazenamento construído no solo em
forma de trincheira.
974
0
Silos: são unidades armazenadoras caracterizadas por compartimentos
estanques ou herméticos, ou ainda semi-herméticos. São classificados em silos
elevados de concreto, silos metálicos horizontais, silos horizontais ou armazéns
graneleiros, silos bag ou bolsa e silo trincheira.
975
2
Sinaleiro amarrador de cargas: trabalhador capacitado responsável pelas
atividades de amarração, sinalização e orientação de movimentação das
cargas ou materiais a serem içados, realizando a comunicação com o operador
das máquinas e equipamentos de guindar para à manobra segura da carga.
976
0
Sistema verticalizado de armazenagem: consiste nas prateleiras, estantes,
cantiléver, porta paletes, estrutura de contenção de sacaria e big bags, porta
big bags e outros utilizados em armazenagem de materiais.
977
0
Trabalhador autorizado: trabalhadores capacitados, profissionais qualificados
ou legalmente habilitados que são autorizados formalmente pela organização
para a realização de determinadas atividades de trabalho.
978
1
Trabalhador capacitado: aquele que tenha recebido capacitação sob a
orientação e responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

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